“A criatividade é o princípio de qualquer processo de inovação”, diz André Coelho, curador do Nexxt Leiria

Qualquer negócio "vive de criatividade ou não sobrevive", mas para André Coelho as regiões "afirmadas" nas suas riquezas culturais podem também atrair "valor, negócios cooperativos e reconhecimento".

A criatividade não é só o principal driver, mas sim o princípio de qualquer processo de inovação. Como que uma necessidade básica da pirâmide de Maslow no que concerne às razões de sobrevivência. É a partir da criatividade que nasce qualquer processo que acrescente valor, que se cultivam e produzem ideias inovadoras que fazem os negócios viver ‘com saúde’ anos a fio“, entende André Coelho, fundador da CO+K e curador do Nexxt Leiria, evento que arrancou esta segunda-feira.

Estendendo-se até domingo, a segunda edição do Nexxt Leiria visa juntar empreendedores e especialistas de diversas áreas para contribuir para um universo empresarial mais dinâmico e criativo. O evento quer ser “uma chamada geral à ação, celebração da imaginação e do engenho, da criatividade e do talento, uma plataforma aberta, pronta para criar um futuro mais inovador para Leiria”.

“O que tentamos fazer aqui é desafiar a comunidade – as marcas, empresas e as pessoas (principalmente as pessoas) – para que pensem além do presente. Que projetem essa inovação para o futuro. Não é um exercício fácil, mas é um exercício criativo“, diz André Coelho ao +M.

No entendimento de André Coelho, atualmente, qualquer negócio “vive de criatividade ou não sobrevive”, sendo que o ecossistema de Leiria não é alheio a essa realidade. Esta região, enquanto “polo económico importantíssimo e onde todos os dias nascem novos projetos”, detém aos dias de hoje “uma relevância preponderante no tecido empresarial português”, sendo que dois dos principais dinamizadores desta “cultura de inovação” na região são o município e a Startup Leiria “que agregam toda a comunidade com iniciativas permanentes desta natura”.

Mas a cultura, a música e a arte têm um importante papel a desempenhar não só em Leiria mas em qualquer região. Desde logo porque “pessoas enriquecidas culturalmente conseguem evoluir a sua base criativa e crescer na forma como olham para os seus negócios e para as suas oportunidades“, mas também porque “afirmadas as riquezas culturais de cada região, as mesmas podem atrair valor, negócios cooperativos e reconhecimento“.

Com o conceito “Creativity for Tomorrow“, o Nexxt Leiria 2024 é “um evento nacional que encarna essa filosofia, reunindo mentes brilhantes, visionários e líderes de pensamento para explorar ideias e ajudar a moldar o futuro”, refere ainda o fundador da CO+K, acrescentando que se pretende “inspirar os participantes a pensar de forma criativa, a abraçar a mudança e a procurar soluções inovadoras para os desafios atuais”.

O propósito do evento é “apenas desbloquear esta conversa entre os vários tecidos empresariais dando palco a projetos únicos, promovendo conhecimento e partilha que se traduzem em novas abordagens de negócios e novas formas de ver o futuro mas também de criar em conjunto”, acrescenta.

Já os vários touch points – conversas, networking e entretenimento – espalhados pela cidade de Leiria durante uma semana, têm como objetivo “potenciar um contacto mais próximo entre os participantes do NEXXT, mas também entre todo o ecossistema e a própria cidade“, acrescenta.

Com expectativas “muito boas”, André Coelho destaca a novidade de o evento contar com masterclasses e workshops — que não existiam na primeira edição — e que “promovem o dito ‘mão na massa’, para que se passe da conversa à ação”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Há uma concentração excessiva em Lisboa” da imprensa e audiovisual, diz Pedro Duarte

  • Lusa
  • 18 Novembro 2024

O ministro dos Assuntos Parlamentares diz que o executivo está "a apostar muito na imprensa regional e local" no âmbito do Plano de Ação para a Comunicação Social apresentado no início de outubro.

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, considerou esta segunda-feira que “há, de facto, uma concentração excessiva em Lisboa” da imprensa e indústria audiovisual, após uma visita ao Centro de Produção do Norte da RTP, em Gaia.

Há, de facto, uma concentração excessiva em Lisboa, na capital, naquilo que são a produção de conteúdos e, em geral, daquilo que é o trabalho feito, jornalístico e não só, em termos de comunicação social“, disse Pedro Duarte, após uma visita ao Centro de Produção do Norte da RTP, em Vila Nova de Gaia (distrito do Porto).

O governante afirmou que o executivo está “a apostar muito na imprensa regional e local” no âmbito do Plano de Ação para a Comunicação Social apresentado no início de outubro.

Afirmando que o Centro de Produção do Norte assegura 40% de toda a programação informativa televisiva da RTP, o ministro frisou que a estação pública de rádio e televisão dá “corpo a todo o território nacional” e “voz a todos os portugueses, independentemente do local onde estejam”.

Questionado acerca das questões levantadas pela Subcomissão de Trabalhadores do Norte da RTP quanto ao fim da publicidade na estação pública, Pedro Duarte disse ter tomado nota “com muito cuidado”.

“Temos de ouvir todas as pessoas e perceber as suas angústias, incertezas e dúvidas. Estamos disponíveis para esclarecer”, frisou, dizendo que se iria reunir esta segunda-feira com a Subcomissão.

Segundo o ministro, a proposta de “cortar publicidade na RTP1 tem um objetivo construtivo de dar mais força e mais relevância à RTP, e não o contrário”.

“Bem sei que houve algumas interpretações, umas de forma natural e legítima, e outras talvez com uma intenção um bocadinho mais política, que também faz parte da nossa democracia, tentaram deturpar um pouco do que é a realidade”, considerou.

Segundo o governante, o que está em causa não é “cortar nenhum investimento na RTP”, mas sim “aumentar de forma muito significativa” a aposta na estação pública de rádio e televisão.

“Queremos que a RTP dê um salto do ponto de vista tecnológico e do ponto de vista de ir ao encontro do que é a realidade, hoje em dia, do público que quer atingir”, vincou, frisando que a questão não está na RTP, hoje em dia, “estar a fazer as coisas erradas”, mas porque “tudo à volta mudou”.

Segundo Pedro Duarte, em causa está um aumento de capital da RTP em mais de 14 milhões do Governo e um empréstimo bancário de 40 milhões de euros “que vai ajudar a um conjunto de investimentos”, como os em curso no Centro de Produção do Norte e também em Lisboa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Xiaomi ultrapassa as 100 mil entregas do carro elétrico SU7 e aumenta meta anual

  • Lusa
  • 18 Novembro 2024

Tecnológica chinesa Xiaomi atingiu antes do previsto o objetivo fixado para o final de 2024 e estabeleceu como nova meta para este ano a venda de 130.000 unidades.

A tecnológica chinesa Xiaomi entregou mais de 100.000 veículos do seu modelo elétrico SU7, atingindo assim antes do previsto o objetivo fixado para o final de 2024, informou esta segunda-feira o presidente executivo da empresa, Lei Jun.

Lei Jun, que disponibilizou os dados na sua conta na rede social Weibo, semelhante à X (que está bloqueada na China), estabeleceu como nova meta para este ano a venda de 130.000 unidades.

O SU7, que marcou a entrada da Xiaomi no setor automóvel, foi apresentado em março passado com um preço inicial de 215.900 yuan (27.400 euros) e registou 50.000 reservas nos primeiros 27 minutos.

O veículo da Xiaomi, uma multinacional chinesa conhecida até agora pelos seus telemóveis, é alimentado pelos chamados motores elétricos “super power”, um V6 ou V8, dependendo do modelo.

O presidente executivo da Xiaomi afirmou, após a apresentação do SU7, que a Xiaomi se iria concentrar a “100%” no mercado nacional nos próximos três anos, embora representantes da empresa tenham dito, em agosto último, que a empresa está a ponderar o momento certo para exportar os seus veículos elétricos para o mercado europeu.

Em julho passado, Lei Jun disse que o plano da Xiaomi é entrar no mercado automóvel europeu até 2030 e tornar-se uma das cinco maiores marcas de veículos do mundo dentro de 15 a 20 anos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ministra da Saúde avança que Sérgio Janeiro será um dos candidatos à presidência do INEM

  • Lusa
  • 18 Novembro 2024

Ana Paula Martins já respondeu às críticas de Luís Marques Mendes de que a ministra da Saúde poderá estar "a prazo" e que Sérgio Janeiro "está completamente na corda bamba" no INEM.

A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, anunciou esta segunda-feira que Sérgio Janeiro, presidente interino do INEM, será um dos candidatos ao concurso que está a decorrer para presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica.

“O INEM tem neste momento, finalmente”, o concurso aberto, depois de “a CReSAP [Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública] ter aberto o concurso como lhe competia”, disse Ana Paula Martins aos jornalistas, em resposta a críticas do social-democrata Luís Marques Mendes, no jornal da SIC deste domingo, de que a ministra poderá estar “a prazo” e que Sérgio Janeiro “está completamente na corda bamba”.

A ministra salientou que “há de haver candidatos para o concurso e, com certeza” que Sérgio Janeiro, que está em regime de substituição desde julho, será um desses candidatos ao concurso para presidente do conselho diretivo do Instituto INEM, publicado na passada quinta-feira.

A ministra reiterou ainda que está a “fazer tudo” para, num “curtíssimo prazo”, dar as respostas necessárias para “devolver ao INEM a capacidade de resposta, capacidade assistencial”.

“Eu penso que o mais importante neste momento é que as pessoas lá em casa sintam que o INEM, de facto, não lhes vai falhar como tem falhado nos últimos anos e isso é o mais importante”, disse a governante, antes da cerimónia de assinatura de Protocolo de Cooperação entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a ULS de Santa Maria, para alargamento de Cuidados de Saúde (médico de família) e inauguração da nova ala do hospital.

Ana Paula Martins notou que se está “à beira do inverno” e começa a “aumentar muito o número de pessoas que se dirigem à urgência, mesmo sem precisar: sabemos que essa é uma realidade e nós precisamos muito de um INEM que dê resposta”.

“Durante estes últimos anos, além de muitas coisas que foram acontecendo ao INEM e que também lhes foram retirando capacidade de resposta, a própria dificuldade que nós temos na gestão das urgências tem sobrecarregado muito o INEM”, sustentou.

Por isso, o Ministério da Saúde está a trabalhar há uns meses na “organização da própria urgência, porque o INEM está a fazer muita coisa que não é a sua função”, declarou Ana Paula Martins.

Pressionada pelos jornalistas sobre as críticas que tem tido dos partidos da oposição que pedem a sua demissão, a governante disse que as perguntas manifestam “um interesse importante”, porque as pessoas em casa “estão preocupadas e querem ter a certeza que quando ligam para o 112, efetivamente, lhes respondem do outro lado e que lhes acodem”. “Essa é a minha missão e a minha função enquanto o senhor primeiro-ministro assim entender”, frisou.

O Ministério Público (MP) abriu sete inquéritos às mortes possivelmente relacionadas com falhas no socorro do INEM. Além dos inquéritos abertos pelo MP, as falhas no socorro por parte INEM, designadamente atrasos no atendimento de chamadas, motivaram igualmente a abertura de um inquérito pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS).

A demora na resposta às chamadas de emergência agravou-se durante a greve de uma semana às horas extraordinárias dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH), que no dia 04 de novembro coincidiu com a greve da função pública. A greve dos TEPH acabou por ser suspensa após a assinatura de um protocolo negocial entre o Governo e o sindicato do setor.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo muda presidente do instituto de gestão da dívida pública

Governo não vai reconduzir Miguel Martín para um novo mandato no IGCP. A agência de gestão da dívida pública vai ser liderada por Pedro Cabeços, gestor com experiência internacional de mercados.

O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, decidiu mudar a liderança do IGCP, a agência de gestão da dívida pública, apurou o ECO junto de duas fontes que conhecem o processo. Assim, Miguel Martin termina o seu mandato no final deste ano e vai ser substituído por Pedro Cabeços, um gestor de mercados que trabalhou em bancos internacionais como o Morgan Stanley e, nos últimos sete anos e até ao final de 2023, no Royal Bank of Scotland.

Pedro Cabeços, licenciado em Economia no ISEG e com MSc em Risk Management no ICMA Centre da Universidade de Reading (Reino Unido), vai assim regressar a uma casa que conhece bem. Entre 2000 e 2004 foi trader da sala de mercados do IGCP. E tem experiência internacional de gestão de mercados. Depois de ter trabalhado na Société Generale, passou para o Morgan Stanley, responsável pela área de negócio de ‘flow’ de taxa de juro com responsabilidade pela Península Ibérica. Posteriormente, de 2016 até ao final do ano passado, Pedro Cabeços trabalho no Royal Bank of Scotland, com responsabilidade pelo negócio de ‘fixed income’, também no mercado ibérico.

Pedro Cabeços vai substituir assim Miguel Martín, que foi uma escolha surpreendente do anterior ministro Fernando Medina. Miguel Martin estava, à data, na concessionária de autoestradas Ascendi, e tinha sido administrador financeiro da Águas de Portugal entre 2016 e 2019, período em que coincidiu com o secretário de Estado socialista João Nuno Mendes quando era presidente daquela empresa pública.

Quando o ECO revelou em primeira mão a escolha do gestor, uma fonte do Governo de António Costa afirmou que Fernando Medina valorizou, na escolha do novo líder do IGCP, a experiência como administrador financeiro e em setores regulados, como a energia, a banca e água. Depois, como o ECO noticiou, a agência de gestão da dívida pública foi ativa na estratégia do Governo para levar a dívida pública para um valor inferior a 100% do PIB, nomeadamente com 17 leilões de obrigações ao longo de 2023.

Talvez antecipando a não recondução de Miguel Martín, Fernando Medina foi particularmente elogioso do trabalho do gestor quando anunciou os números da dívida pública. “Agradecer muito reconhecidamente ao presidente IGCP e nele a toda a equipa do IGCP pelo extraordinário trabalho que tem realizado em prol do nosso país na gestão da dívida pública que nos tem permitido a todos, ao longo dos anos, pagar menos juros, reduzir os encargos e ter maior capacidade de aplicar os recursos a servir os portugueses”, disse o ministro das Finanças.

Ainda assim, Miguel Martín teve um período difícil à frente do IGCP. Foi quando o Governo decidiu mudar as regras de remuneração dos Certificados de Aforro, um produto de poupança vendido no retalho, para investidores particulares. Além da instabilidade e incerteza geradas num produto de poupança de longo prazo, o IGCP foi particularmente criticado pela UTAO. A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) concluiu que seria mais caro para o Estado financiar-se no mercado obrigacionista do que pedir emprestado aos aforradores individuais através dos Certificados de Aforro da série E, onde a taxa de juro era de 3,5%, sem prémios de permanência. Qual foi a resposta de Fernando Medina? “Não é dos momentos mais felizes dessa instituição [UTAO]”, disse o então ministro das Finanças.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cuatrecasas assessora Logicor em arrendamento de armazém de logística à multinacional Kaleido

A equipa Cuatrecasas envolvida na operação foi composta pelos advogados da área de Imobiliário e Urbanismo Sofia Gomes da Costa e Fernando Costal Carinhas.

A Cuatrecasas assessorou a Logicor na negociação do arrendamento pela multinacional de origem espanhola Kaleido, Ideas & Logistics de um armazém de logística. O imóvel possui cerca de 7.700 metros quadrados e está localizado no Ermida Logistic Park, em Santo Tirso, um dos parques de logística com maior projeção na área do Grande Porto.

“Como se tornou prática instituída na negociação dos arrendamentos de ativos geridos pela Logicor, estas negociações tiveram especial preocupação com as matérias relacionadas com ESG e condições contratuais que estimulem e assegurem uma utilização e gestão criteriosas, rigorosas e eficientes com vista ao cumprimento de metas e políticas internas nas matérias de ambiente e sustentabilidade”, refere o escritório em comunicado.

A equipa Cuatrecasas foi composta pelos advogados da área de Imobiliário e Urbanismo Sofia Gomes da Costa e Fernando Costal Carinhas, ambos com vasta experiência na assessoria jurídica de transações relativas a ativos de logística.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Líder da Iniciativa Liberal pede demissão do presidente do INEM e de secretária de Estado

  • Lusa
  • 18 Novembro 2024

Rui Rocha diz que não sabe o que Sérgio Dias Janeiro e Cristina Vaz Tomé "ainda estão a fazer" nos cargos -- respetivamente, presidente do INEM e secretária de Estado da Gestão da Saúde.

O líder da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, afirmou esta segunda-feira não saber o que é que o presidente do INEM e a secretária de Estado da Gestão da Saúde “ainda estão a fazer” nos cargos.

Em Braga, à margem de um debate na Escola de Medicina da Universidade do Minho, Rui Rocha acrescentou que a ministra da Saúde é neste momento “um ponto de interrogação”, porque estão em curso investigações, auditorias e inquéritos que “ditarão a sorte” de Ana Paula Martins.

“Não percebemos o que é que ainda está a fazer o diretor de INEM em funções e o que é que está a fazer a secretária de Estado da Gestão da Saúde”, afirmou.

Rui Rocha disse que a secretária de Estado “foi desautorizada pela ministra”, quando lhe retirou a tutela do INEM, e que o presidente do INEM deve também sair porque “houve negligência, pelo menos, grave” na gestão dos acontecimentos dos últimos dias.

“Os dados são suficientes para percebermos que não podem continuar em funções. É, aliás, incompreensível como é que estamos nesta situação já praticamente há duas semanas e tudo aquilo que acontece da parte do primeiro-ministro é fugir à resposta e às explicações. Parece-nos que a cada dia que passa piora a situação, creio que era preciso dar um sinal de reorganização das equipas, começando pela secretária de Estado e pelo diretor do INEM”, referiu.

Em relação à ministra, defendeu que é preciso esperar. “É um ponto de interrogação. Queremos mais dados, queremos conhecer os resultados dos inquéritos”, adiantou.

Quanto à alegada intenção de privatização do INEM, Rui Rocha disse que “é um fantasma que a esquerda está a criar, mas que não faz nenhum sentido”. “Não há nenhuma necessidade”, defendeu.

Para o líder da IL, a “primeira coisa a fazer” é acabar com a “má prática de sugar recursos” do INEM para outras áreas e que o instituto tenha “os recursos a que tem direito e possa sobre isso construir a sua estrutura”.

“Depois, é preciso, de facto, termos pessoas competentes. É preciso termos pessoas que estão nas funções não por cartão partidário, não por proximidade ideológica, mas porque são pessoas profissionalmente competentes. Isso é verdade para o INEM e é verdade para a administração pública no seu conjunto”, rematou.

O Ministério Público (MP) abriu sete inquéritos às mortes possivelmente relacionadas com falhas no socorro do INEM. Além disso, as falhas no socorro por parte INEM, designadamente atrasos no atendimento de chamadas, motivaram igualmente a abertura de um inquérito pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS).

A demora na resposta às chamadas de emergência agravou-se durante a greve de uma semana às horas extraordinárias dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH), que no dia 4 de novembro coincidiu com a greve da função pública.

A greve dos TEPH acabou por ser suspensa após a assinatura de um protocolo negocial entre o Governo e o sindicato do setor.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ministro considera “inaudito” propor manutenção da publicidade na RTP no Orçamento do Estado

  • Lusa
  • 18 Novembro 2024

Pedro Duarte diz que os partidos são livres de assumirem as suas posições sobre o tema, mas que é "inaudito" que o façam em sede de Orçamento do Estado, uma vez que a medida não "mexe em nada" de OE.

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, considerou “inaudito” que a oposição proponha, em sede da discussão orçamental na especialidade, a manutenção da publicidade na RTP, mas desdramatizou a possibilidade desta medida do Governo ser revertida.

Seria muito preocupante que eu temesse que a democracia funcionasse. Eu acho que os partidos são livres de tomar as suas posições e podem assumi-las. É um bocadinho inaudito, eu diria, que seja em sede de Orçamento do Estado, porque não estamos a mexer em nada de Orçamento do Estado com esta medida“, disse esta segunda-feira Pedro Duarte aos jornalistas no Centro de Produção do Norte da RTP, em Vila Nova de Gaia (Porto).

O ministro falava após uma visita às instalações da RTP e antes de uma reunião com a administração da RTP e órgãos representativos dos trabalhadores, tendo sido questionado sobre como reagiria caso a oposição aprovasse a manutenção da publicidade na RTP em sede de discussão na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2025.

Na sexta-feira, no âmbito das propostas de alteração ao OE2025 na especialidade, o PS propôs a manutenção da publicidade da RTP para assegurar a sustentabilidade do serviço público de rádio e televisão.

Também o PCP apresentou uma proposta nesse sentido, e o Chega e o BE já se manifestaram contra a quebra de receita na RTP.

Nós apresentámos um Plano de Ação para os media com 30 medidas, esta é uma delas. Eu prefiro, se calhar, saudar que nas outras 29 parece haver um consenso muito alargado, porque de facto não há contestação, mesmo dos partidos da oposição“, frisou o ministro Pedro Duarte.

Para o ministro, está “29 a 1” no saldo das propostas do Governo relativamente à comunicação social, considerando-o “um balanço muito positivo”.

“Acho que nós, com alguma pedagogia e com abertura ao diálogo e conversação, todos vamos chegar a uma melhor solução, porque eu quero acreditar que toda a gente quer o melhor para a RTP”, vincou.

Para o PS, segundo a líder parlamentar Alexandra Leitão, é fundamental haver um “serviço público de rádio e televisão devidamente financiado” porque esse “é necessário para o pluralismo dos meios de comunicação social”.

Já a 5 de novembro, o BE anunciou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 para impedir cortes nas receitas da RTP, enquanto o Chega propôs que a televisão pública tenha mais publicidade.

O líder parlamentar do BE, Fabian Figueiredo, afirmou esperar que o Governo ainda venha a recuar na ideia de retirar gradualmente a publicidade da RTP e anunciou, entre outras propostas, que o seu partido quer alterar o Orçamento do Estado para 2025 na especialidade para que “não se possa cortar nenhuma fonte de receita autónoma na RTP” até haver “um modelo de financiamento estável”.

Pelo Chega, a deputada Patrícia Carvalho criticou igualmente a ideia de retirar a publicidade da RTP e referiu que o seu partido tem um projeto em sentido contrário, “que visa aumentar até a quota de publicidade na RTP, para não sobrecarregar tanto os contribuintes”.

“Vindo a medida [do Governo] ao parlamento, votaremos contra e apresentaremos a nossa medida de aumento da quota de publicidade na RTP”, disse a deputada do Chega.

O Plano de Ação para a Comunicação Social, divulgado a 8 de outubro, contém 30 medidas, entre elas o fim da publicidade da RTP em 2027. De acordo com o plano do Governo para os media, os canais de televisão da RTP deverão gradualmente, durante os próximos três anos, eliminar a publicidade comercial das suas grelhas.

O custo estimado total é de 20 milhões de euros e o impacto da redução de receita na RTP será de cerca de 6,6 milhões de euros por ano, ao longo de três anos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

DBRS elogia banca portuguesa e vê rendibilidade a bater máximos este ano

A agência de rating referiu que o ritmo de crescimento e as margens deverão estabilizar à medida que as taxas de juros descem, mas sublinhou que "permanecerão em níveis estruturalmente elevados".

A rendibilidade dos bancos portugueses deverá atingir novos máximos em 2024, em mais um ano de forte crescimento dos lucros, indica esta segunda-feira a DBRS num relatório em que elogia ainda a qualidade dos ativos e os rácios de capital no setor.

A agência de rating canadiana recordou, numa nota de comentário, que as principais métricas financeiras dos maiores bancos portugueses mantiveram-se fortes no terceiro trimestre de 2024 e que o resultado líquido total voltou a registar um aumento de dois dígitos nos nove meses 2024, devido ao crescimento duradouro da margem financeira, de taxas de juro ainda mais elevadas, e de uma redução constante das provisões e provisões e imparidades em comparação com o ano anterior.

“Na nossa opinião, a rendibilidade dos bancos portugueses voltará a atingir este ano novos máximos, e esperamos que as taxas de crescimento se estabilizem e que os resultados se estabilizem em níveis estruturalmente elevados nos próximos trimestres, à medida que as taxas de juro forem descendo gradualmente”, sublinhou.

Para a DBRS, apesar da subida das taxas de juro, a qualidade dos ativos dos bancos continua a ser sólida, devido à diminuição dos dos empréstimos não produtivos (NPL) e dos empréstimos de fase 2″.

“Além disso, os lucros saudáveis registados nos últimos anos e a geração interna de capital mantiveram os rácios de capital dos bancos fortes, estes desenvolvimentos sustentam a nossa perspetiva positiva sobre os perfis de crédito dos bancos”, adiantou.

A agência opinou que é provável que a margem financeira diminua gradualmente à medida que as margens de juro se comprimem, mas explicou que também espera que se mantenham em níveis mais elevados relativamente aos registados antes da subida das taxas de juro.

Uma vez que a carteira de empréstimos dos bancos portugueses já foi maioritariamente reavaliada, a DBRS espera que a evolução dos custos dos depósitos, taxas de juro e volumes de crédito “continuem a impulsionar o resultado líquido dos bancos durante o resto de 2024 e no próximo ano“.

Economia deu condições favoráveis

A DBRS lembrou que a economia portuguesa registou uma expansão de 2,5% no ano passado, um forte desempenho em relação à taxa de crescimento de 0,7% de toda a Zona Euro, salientando como crucial o mercado de trabalho estar em pleno emprego, o crescimento dos salários reais ser positivo e os balanços do setor privado “saudáveis”.

Estas condições favoráveis “limitaram o aumento dos ativos problemáticos quando o sistema foi confrontado com o aumento dos preços e das taxas de juro”, vincou.

A DBRS alertou que, contudo, prevê que as condições de financiamento “permaneçam, de momento, mais restritivas do que a tendência registada na última década“, e que este facto “poderá exercer alguma pressão financeira sobre as famílias e empresas portuguesas”.

No entanto, “a estabilidade da produção económica, o crescimento do emprego e o aumento dos volumes de crédito e maiores volumes de crédito deverão evitar uma deterioração significativa da qualidade dos ativos”, concluiu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Euribor a três meses subiu novamente acima de 3%

  • Lusa
  • 18 Novembro 2024

Em tendência contrária às taxas de seis e 12 meses, a Euribor de prazo mais curto voltou a aumentar, para um valor acima dos 3%.

A Euribor subiu esta segunda-feira a três meses para mais de 3% e desceu a seis e a 12 meses pela quarta sessão consecutiva para novos mínimos desde dezembro e outubro de 2022. Com estas alterações, a taxa a três meses, que avançou para 3,004%, continuou acima da taxa a seis meses (2,735%) e da taxa a 12 meses (2,432%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro de 2023, baixou para 2,735%, menos 0,013 pontos e um novo mínimo desde 30 de dezembro de 2022.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, baixou para 2,432%, menos 0,043 pontos do que na sexta-feira e um novo mínimo desde 5 de outubro de 2022.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses subiu, ao ser fixada em 3,004%, mais 0,006 pontos do que na sessão anterior e depois de ter descido para 2,998% na sexta-feira, um novo mínimo desde 28 de março de 2023.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a setembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,26% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representavam 33,37% e 25,46%, respetivamente.

A média da Euribor em outubro desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em setembro e com mais intensidade nos prazos mais curtos.

Em 17 de outubro, o Banco Central Europeu (BCE) cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar “no bom caminho” e a uma atividade económica pior do que o previsto.

Depois do encontro de 17 de outubro na Eslovénia, o BCE tem marcada para 12 de dezembro a última reunião de política monetária deste ano.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Juros do crédito da casa registam maior queda em 12 anos

Juros dos empréstimos à habitação estão a cair há nove meses, tendo registado em outubro o valor mais baixo em mais de um ano.

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação caiu para 4,277% em outubro, refletindo uma descida de 8,5 pontos base em comparação com o mês anterior. Foi a maior queda em 12 anos, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

É preciso recuar a novembro de 2022 para se observar uma queda mais acentuada — naquele mês a taxa de juro dos empréstimos da casa caiu 13 pontos base, numa altura em que Portugal acabara de iniciar um duro programa de ajustamento da troika.

Desta vez, a descida deve-se ao comportamento das taxas Euribor, que estão a aliviar em função das perspetivas para a política monetária do Banco Central Europeu (BCE), depois de um forte aperto por causa da elevada inflação. Os três principais indexantes já estão abaixo dos 3% e é expectável que continuem a cair ainda mais no próximo ano.

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação está em queda há nove meses. Segundo o INE, desde que atingiu o pico em janeiro, já se reduziu em 38 pontos base.

Para os contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro para os financiamentos da casa baixou 3,6 pontos base para 3,533% em outubro, acumulando uma descida de 84,7 pontos base desde que atingiu o máximo em outubro do ano passado (nos 4,38%).

Em outubro, a prestação média da casa fixou-se em 404 euros, o mesmo valor dos dois meses anteriores e 12 euros acima do registado em outubro de 2023. Destes 404 euros, 59% corresponderam à parcela de juros e os restantes 39% à amortização de capital.

Ainda de acordo com o INE, o capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 406 euros para 67.692 euros.

(Notícia atualizada às 11h28)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vice-presidente do BCE vê inflação a atingir meta de 2% no próximo ano

  • Lusa
  • 18 Novembro 2024

Luis de Guindos disse estar confiante de que a inflação continuará a trajetória descendente, lembrando que a política do banco central "é clara".

O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, disse esta segunda-feira que a direção da política monetária “é clara” e que continuará a trajetória de queda da inflação.

Durante o discurso proferido esta segunda-feira na conferência Euro Finance Week, que decorre até à próxima sexta-feira em Frankfurt (Alemanha), Guindos disse estar confiante de que a inflação atingirá o objetivo do BCE de 2% no próximo ano.

Neste contexto, a política monetária do banco central seguirá a trajetória descendente dos preços, com uma direção “clara”, depois de cortar as taxas de juro três vezes durante 2024, para colocar a principal taxa diretora em 3,25%.

Na sua opinião, o consumo será a força motriz da recuperação económica da zona euro, num contexto em que existem nuvens após o resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos, mas também razões para estar otimista.

Durante a sua intervenção, o economista espanhol referiu-se ao relatório de estabilidade financeira que o BCE vai publicar na próxima quarta-feira.

A este respeito, considerou que não é o momento de inverter os avanços regulamentares que foram tão difíceis de alcançar.

“Dado que as fontes de risco e as vulnerabilidades permanecem elevadas num contexto de elevada incerteza e fracas perspetivas de crescimento, a nossa dinâmica atual é propícia à manutenção da regulamentação, à preservação da resiliência e à prossecução das políticas macroprudenciais para as instituições não bancárias”, afirmou.

Vice-presidente do BCE, Luis de Guindos

O vice-presidente do BCE salientou que existem três vulnerabilidades principais no sistema financeiro europeu. Em primeiro lugar, os mercados continuam suscetíveis a ajustamentos súbitos e acentuados.

Ao mesmo tempo, os riscos soberanos aumentaram, uma vez que os níveis de endividamento permanecem elevados em muitos países, e o risco de crédito é uma preocupação para algumas empresas e famílias da zona euro, o que pode afetar a qualidade dos ativos bancários e não bancários.

Por conseguinte, apelou para a conclusão da União Bancária e para o reforço da resiliência do setor intermediário não bancário para salvaguardar a estabilidade do sistema.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.