Auchan mostra a outra “metade” da história em campanha de Natal

  • + M
  • 5 Dezembro 2024

A campanha de Natal da Auchan parte de momentos de celebração à mesa para mostrar a "outra metade da história", partilhando o "carinho" que os colaboradores da Auchan colocam nos produtos.

Muitos dos momentos de celebração do Natal são proporcionados por uma parte “invisível”, através de um trabalho desenvolvido nos “bastidores”. É essa “outra metade da história” que a Auchan mostra na sua campanha de Natal deste ano.

“O Natal é uma época de grande intensidade nas nossas lojas. É também a altura perfeita para mostrar que, além de produtos de excelência, o que nos distingue é o empenho das pessoas que fazem a magia acontecer todos os dias. Elas e eles são a outra metade da história que quisemos partilhar com os portugueses este ano. E esta campanha é, assim, uma homenagem ao espírito do Natal e à entrega de todos os que fazem a Auchan acontecer”, diz Solange Farinha, diretora de marketing, cliente e digital da Auchan Retail Portugal, citada em comunicado.

A campanha dá assim “palco ao carinho e ao profissionalismo das pessoas que, diariamente, selecionam, aconselham e preparam os ingredientes que fazem o Natal ganhar sabor. Sejam os tradicionais bacalhau e bolo-rei, que são presença obrigatória, ou a inovadora coroa de carne para os mais aventureiros, as histórias não estariam completas sem os rostos e o prazer de quem garante qualidade e frescura em cada detalhe”, refere-se em nota de imprensa.

Partindo de momentos de celebração à mesa e após elogios ouve-se no spot: “Mas isso é só metade da história”. A partir daí, os espetadores são levados a conhecer colaboradores da Auchan que partilham “o processo e o carinho investidos em cada produto”.

Desenvolvida pela Bar Ogilvy – co-adjuvada pela The Brand Affair, 10 Digital e Burson – a campanha marca presença em televisão, rádio, digital, outdoors e plataformas online da marca. O planeamento de meios é da Essence MediaCom e a produção da Jungle Corner.

 

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Jornal Público abre plano de rescisões voluntárias

Foco no digital, reforço e adequação das competências e uma crescente colaboração interdisciplinar, fazem parte do processo de reestruturação do Público. A edição em papel é para manter.

O jornal Público abriu um programa de rescisões voluntárias. A medida faz parte da processo de restruturação que tem vindo a ser estudado pela empresa, sendo esta uma das medidas mais significativas, apurou o +M.

A informação foi confirmada por Cristina Soares, administradora do jornal. “Consciente dos desafios atuais e que o futuro continuará a colocar aos media e, em particular, ao setor jornalístico, o Público estabeleceu um plano que exige mudanças culturais e organizacionais, tais como a adaptação das formas de trabalho, o reforço e adequação das competências e uma crescente colaboração interdisciplinar, com um foco cada vez maior no universo digital”, diz ao +M.

Sem entrar em detalhes, e por escrito, Cristina Soares explica que “estas transformações são essenciais para que a empresa continue a responder às exigências de um setor em constante evolução e aos novos hábitos de consumo da informação pelos leitores, procurando garantir, dessa forma, a sua sustentabilidade e relevância a longo prazo no mercado”. “Foi neste âmbito que foi disponibilizado aos colaboradores um programa de cessação voluntária da relação contratual”, justifica. O número de trabalhadores a sair não terá sido definido.

Apesar do foco no universo digital, a edição em papel é para manter, confirma também Cristina Soares.

Este plano, como o +M avançou em setembro, desenhado na sequência de um estudo levado a cabo por uma equipa do Financial Times, que terá apresentado um relatório com recomendações sobre os caminhos a seguir pelo título da Sonaecom.

O Público, recorde-se, fechou 2023 com um resultado líquido negativo de 4,48 milhões de euros, mais do que duplicando o prejuízo em relação ao ano anterior. De acordo com o Portal da Transparência, da ERC, o título da Sonaecom obteve receitas de 16 milhões de euros, apresenta um capital próprio de 3,81 milhões e regista um passivo total de 7,75 milhões de euros.

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Guardas prisionais queixam-se de falta de segurança e querem nova Lei Orgânica

  • Lusa
  • 5 Dezembro 2024

Em 2023 registaram-se 36 agressões e 10 tentativas de evasão, sendo que em 2024 ocorreram, até final de novembro, 28 agressões e seis fugas consumadas.

O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional apelou esta quinta-feira para que seja aprovada a proposta de lei do Governo que agrava as sanções por agressão a agentes da autoridade, bem como a renovação da Lei Orgânica dos Serviços Prisionais.

O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) foi ouvido no parlamento, a seu pedido e a requerimento do grupo parlamentar do Chega, na Subcomissão para a Reinserção Social e Assuntos Prisionais, para dar conta da situação de insegurança que os guardas prisionais vivem no seu trabalho diário nas prisões e o crescente aumento das agressões a estes profissionais, que reivindicam passar a Órgão de Polícia Criminal.

O presidente do sindicato, Frederico Morais, lamentou que “na casa-mãe da Democracia nada tenha sido feito para resolver o problema da falta de segurança” dos guardas prisionais, deixando também uma critica ao anterior executivo, presidido por António Costa.

Frederico Morais, acompanhado pelo dirigente do sindicato João Contente, expôs aos deputados dos vários partidos o aumento das agressões a guardas prisionais nos últimos anos (algumas delas já referidas no Relatório Anual de Segurança Interna) explicando que em 2021 foram registadas 26 e 13 tentativas de evasão.

O ano de 2022 foi o mais grave dos últimos quatro, com 66 agressões registadas pelo sindicato, a uma média de duas por semana, e 13 tentativas de fuga. Em 2023 registaram-se 36 agressões e 10 tentativas de evasão, sendo que em 2024 ocorreram, até final de novembro, 28 agressões e seis fugas consumadas – cinco da cadeia de Vale de Judeus (Alcoentre), tendo dois dos evadidos sido já recapturados – e uma em Tires (Cascais) e duas tentativas de fuga no mês passado em Paços de Ferreira.

O dirigente sindical apontou que a degradação, insegurança e as más condições das cadeias relativamente aos presos, e que já foram motivo de multas a Portugal pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, afetam também diretamente os profissionais da Guarda Prisional e as suas condições de serviço.

“Existe uma total insegurança nas prisões e a reinserção social é uma falácia”, afirmou Frederico Morais, que defendeu uma separação das áreas na estrutura diretiva do sistema prisional (Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais), sendo esta uma solução já caducada.

O sindicalista sublinhou que existe “uma falta de investimento gritante” no sistema prisional e uma enorme falta de recursos humanos, que apesar de ter sido aberto um novo concurso não chegam para aliviar as saídas para a reforma, estimando que são necessários mais 1.500 profissionais para o setor.

Esta carência de pessoal, adiantou, leva a que estes profissionais sejam obrigados a um excesso de horas extraordinárias, com o consequente prejuízo para a saúde e sanidade mental, bem como para suas as famílias, funcionando os guardas prisionais “como reféns” de um sistema prisional carregado de problemas.

Frederico Morais disse ainda que enquanto a Guarda Prisional não for considerada uma força de segurança e tiver os mesmos direitos, o atual problema será difícil de resolver, reiterando o apelo a uma nova Lei Orgânica para o setor.

Ao defender a equiparação a órgão de Polícia Criminal, Frederico Morais destacou que os guardas fazem também investigação, reforçando que as investigações efetuadas pela guarda prisional já levaram este ano à apreensão de mais de 10 quilos de droga e mil telemóveis.

Para além da falta de segurança, Frederico Morais referiu as questões de salariais e de carreira, afirmando, contudo, que essas estão a ser negociadas com a tutela.

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Governo aprova proposta para reforçar combate ao terrorismo online

  • Lusa
  • 5 Dezembro 2024

A proposta de lei reforça as multas, que no caso de grandes empresas podem atingir cinco milhões de euros. PJ fica responsável por analisar, bloquear e suprimir conteúdos.

O Governo aprovou esta quinta-feira uma proposta de lei que reforça o combate à difusão de conteúdos terroristas online, reforçando as multas, que no caso de grandes empresas podem atingir cinco milhões de euros.

A proposta, disse no final da reunião do Conselho de Ministros o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, atribui os poderes às autoridades públicas para combater esses fenómenos.

Assim, explicou, a PJ fica responsável por analisar, bloquear e suprimir conteúdos que sejam identificados como de cariz terrorista, e a ANACOM (Autoridade Nacional de Comunicações) por supervisionar essa fiscalização e aplicar as contraordenações.

O objetivo do diploma é o de “garantir o bom funcionamento do Mercado Único Digital numa sociedade aberta e democrática”, diz-se no comunicado divulgado sobre a reunião do Governo.

No comunicado precisa-se que a proposta de lei é de autorização legislativa, a submeter à Assembleia da República, “que adapta a legislação portuguesa às normas previstas no Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que trata do combate à difusão de conteúdos terroristas na internet”.

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Musk reúne-se com congressistas para discutir cortes no orçamento federal dos EUA

  • Lusa
  • 5 Dezembro 2024

Em cima da mesa está a eliminação de regulamentos e poupanças nos gastos da máquina do Estado. “Fazemos as coisas de forma diferente. Somos empresários, não políticos”, escreveram Musk e Ramaswamy.

O empresário Elon Musk, nomeado pelo Presidente eleito norte-americano, Donald Trump, para chefiar uma comissão para a “eficiência governamental”, reúne-se esta quinta-feira com congressistas em Washington para discutir as suas propostas de cortes orçamentais.

Na sequência da sua vitória nas eleições presidenciais de 5 de novembro, Donald Trump recompensou o dono das empresas SpaceX, X e Tesla pelo seu apoio durante a campanha, nomeando-o para chefiar um recém-criado órgão responsável pelo corte de gastos federais.

“No dia 05 de novembro, os eleitores deram a Donald Trump um mandato claro para uma mudança radical, e têm direito a isso”, escreveram Musk e o empresário Vivek Ramaswamy (que também ficará a gerir esta agência), num artigo do jornal Wall Street Journal, em meados de novembro. Esta quinta, Musk e Ramaswamy deslocaram-se a Washington com o objetivo declarado de convencer o Congresso dos méritos desta comissão.

Em cima da mesa destas reuniões estão temas como a eliminação de regulamentos e poupanças nos gastos da máquina do Estado. No artigo do Wall Street Journal, os dois empresários explicaram como o futuro Governo quer reduzir o pessoal e as despesas da função pública, mesmo que isso signifique contornar decisões do Congresso, que detém o poder orçamental. “Fazemos as coisas de forma diferente. Somos empresários, não políticos”, escreveram Musk e Ramaswamy.

Durante a campanha, Elon Musk garantiu que poderia reduzir as despesas públicas federais em cerca de dois mil milhões de euros, uma queda de 30% em relação ao total do ano orçamental de 2024. O homem mais rico do mundo prometeu reduzir significativamente o peso da burocracia, que considera ser uma “ameaça existencial” para os Estados Unidos.

Musk admite “reduções maciças de pessoal na burocracia federal”, garantindo que os funcionários públicos despedidos serão “apoiados na sua transição para o setor privado” ou beneficiarão de condições “decentes” de saída. Elon Musk sugere ainda o regresso ao princípio do teletrabalho, o que “levaria a uma bem-vinda onda de saídas voluntárias”, ou a deslocalização das agências federais para fora de Washington, o que as tornaria menos atrativas.

Os primeiros alvos destes cortes, de acordo com Elon Musk, poderão muito bem ser os subsídios à radiodifusão pública ou a organizações denominadas “progressistas”. Mas a comissão não deve atacar inicialmente programas de ajuda como a segurança social ou o seguro de saúde para os mais pobres e idosos, admitiu Ramaswamy na quarta-feira, durante uma entrevista.

Uma redução do orçamento da defesa, que atingiu mais de 800 mil milhões de dólares (cerca de 750 mil milhões de euros) em 2023, também não deve estar em cima da mesa de discussão, dado o apoio de democratas e republicanos a esta importante rubrica de despesas.

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Governo reprograma encargos com serviços aéreos em rotas entre Lisboa, Açores e Madeira

  • Lusa
  • 5 Dezembro 2024

O Governo pretende assim lançar o novo concurso público internacional, mantendo o valor máximo da despesa.

O Governo reprogramou os encargos com os serviços aéreos em várias rotas entre Lisboa, Açores e Madeira, até 2030, para lançar um novo concurso público internacional, foi anunciado esta quinta-feira.

O Conselho de Ministros aprovou uma resolução “que reprograma os encargos relativos à prestação de serviços aéreos regulares, em regime de concessão”, nas rotas Lisboa-Horta-Lisboa, Lisboa-Santa Maria-Lisboa, Lisboa-Pico-Lisboa, Funchal-Ponta Delgada-Funchal e Funchal-Terceira-Funchal para o período 2025-2030.

Com isto, o Governo pretende assim lançar o novo concurso público internacional, mantendo o valor máximo da despesa.

Segundo a mesma nota, tendo em conta que o anterior concurso público “ficou deserto”, o executivo ajusta as condições contratuais para estas rotas, de modo a assegurar a “exequibilidade e eficácia das referidas obrigações de serviço público”.

No final da reunião, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, disse que o executivo decidiu viabilizar a contratação e a existência destas ligações aéreas, reprogramando e alterando as regras.

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Seguro de saúde padrão: Companhias vão concorrer por preço e serviço

O seguro de saúde fixa coberturas e capitais e estimula as companhias a oferecer o melhor preço e serviço, permitindo aos segurados comparar o comparável.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) quer um seguro com condições mínimas comuns vendido pelas seguradoras, mas os preços desse seguro padrão deverá variar entre os prestadores.

Eduardo Farinha de Morais, Diretor do Departamento de Supervisão comportamental da ASF: “Não há nenhuma obrigação para as seguradoras em aplicarem um prémio igual neste produto”

Na sessão pública de apresentação do projeto de Circular relativo às condições padrão de seguro de Saúde, Eduardo Farinha Pereira, Diretor do Departamento de Supervisão comportamental da ASF, explicou que “não há nenhuma obrigação” para as seguradoras aplicarem um prémio igual neste produto.

“Não temos um enquadramento jurídico que permita à ASF impor, por exemplo, cláusulas uniformes ou apólices uniformes” quer a nível das condições contratuais quer quanto aos prémios de seguros de saúde, que são de cobertura facultativa.

Quando a empresa de seguros estabelece uma oferta, oferece um contrato e determina um prémio, fá-lo em função da sua própria experiência de sinistralidade e das características técnicas da sua carteira”. Por isso, “não existe um prémio fixado administrativamente, pela ASF”.

Caso o cliente transfira o seguro de saúde padrão para outra seguradora, “dificilmente o prémio será igual se passar de um produto com condições padrão para outro”, explicita Eduardo Farinha Pereira.

Quais são as características do seguro de saúde padrão?

As “Condições Padrão de Seguro de Saúde” incluem uma cobertura base de hospitalização, ambulatório e de medicina preventiva e uma cobertura complementar de doenças de cobertura alargada, de acordo com o projeto de Circular em consulta pública até 16 de dezembro de 2024.

O seguro proposto pela ASF exclui doenças preexistentes na data de início de contrato. Entre as outras exclusões mencionadas estão acidentes e doenças coberturas por seguros obrigatórios como acidentes de viação e no trabalho; prestações de serviços de saúde relacionados com a correção de regularização do peso ou de obesidade, exceto se forem incluídas no tratamento de doença maligna ou consequente de acidente ocorrido na vigência da apólice.

Não obstante, quando da primeira vez que o cliente subscreve este produto, a seguradora emite o certificado de preexistências. Se – tendo a venda sido concretizada – o cliente mudar de seguro, apresenta este certificado assegurando a continuidade da cobertura, “mediante o cumprimento de determinadas condições”.

Com as novas regras, o regulador visa promover a subscrição de contratos de seguro pelos indivíduos e agregados familiares que sejam adequados às suas necessidades de proteção.

Nesse sentido, a ASF quer que as “condições padrão” estimulem maior transparência das condições oferecidas pelos seguradores. Outro objetivo do regulador é que os consumidores tenham maior facilidade em comparar produtos disponíveis no mercado.

Para facilitar a comparação, a Circular estabelece que as empresas devem prestar os esclarecimentos necessários aos clientes para que compreendam as condições de seguro; têm que garantir que os tomadores de seguro sabem quando contratualizam coberturas adicionais; e devem indicar quando o produto cumpre os requisitos padrão e quando não é o caso, não deve fazer qualquer referência a estas.

Importa salientar que as seguradoras não são obrigadas a cumprir as regras da Circular, tratando-se de um “instrumento de soft law que visa orientar a conduta das entidades supervisionadas”.

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Alexandra da Torre Correia vai liderar estratégia comercial da CNP Iberia em Portugal

A responsável entrou na CNP Iberia aquando a sua presença mais forte em Portugal numa joint venture com o Barclays. Na segunda investida no país, a seguradora volta a apostar em Alexandra da Torre.

A CNP Iberia escolheu Alexandra da Torre Correia como Senior Business Manager, fundamental na definição da estratégia comercial da seguradora que pretende expandir o seu negócio em Portugal e na criação e desenvolvimento de alianças de distribuição no país onde nasceu.

Alexandra da Torre Correia, Senior Business Manager,Hugo Amaral/ECO

Torre Correia desempenhará funções de desenho, planeamento e execução do plano da empresa para a seguradora alcançar os seus objetivos de negócio na Península Ibérica.

Há mais de 15 anos no setor financeiro e segurador em Espanha e Portugal, está há 12 anos no Grupo CNP Assurances. Esta é a segunda vez que a CNP Iberia reforça a sua operação em Portugal e ambas com a presença de Alexandra da Torre. Segundo a própria, entrou na companhia quando estava estabelecido o acordo com a Barclays Bank e operava em Portugal através da joint venture CNP Barclays Vida Y Pensiones. O acordo terminou em 2015 e, cerca de nove anos a CNP depois reforça a sua estratégia em Portugal com a nomeação da primeira equipa numa perspetiva de longo prazo este ano – que conta, novamente, com Alexandra da Torre Correia.

Enfrentar este novo desafio é para mim, não só um reconhecimento da minha identidade hispano-portuguesa, mas também um reconhecimento da minha experiência no setor segurador em ambos os países.

Alexandra da Torre Correia como Senior Business Manager da CNP Iberia

Licenciada em Matemática pela Universidade de Coimbra e mestre em Estatística Aplicada pela Universidade de Alcalá de Henares em Madrid, Torre Correia tem um papel fundamental nas áreas de inovação e excelência operacional e “tem implementado projetos de otimização e robotização de processos na empresa, função que tem combinado com a coordenação do negócio e a gestão de contas dos parceiros de distribuição da CNP Iberia, principalmente no mercado português.”, assinala a companhia.

Esta nomeação acaba por reconhecer o percurso de Alexandra da Torre. Sobe na carreira profissional e, segundo a própria, reconhece a sua experiência nos dois países. “Tenho a sorte de ter nascido em Portugal e de ter desenvolvido grande parte da minha vida profissional e pessoal em Espanha, por isso, enfrentar este novo desafio é para mim, não só um reconhecimento da minha identidade hispano-portuguesa, mas também um reconhecimento da minha experiência no setor segurador em ambos os países”.

Com esta nomeação, a seguradora dá mais um passo na sua estratégia de expansão da CNP Iberia em Portugal, “que visa consolidar uma posição de liderança no seu core business – vida, acidentes e proteção de pagamentos, tanto na modalidade de seguro direto como de resseguro”. A companhia pretende atacar segmentos de nicho no mercado português, dando resposta a necessidades muito específicas, assinalou Luis Javier Sánchez, country manager de Portugal da CNP Iberia em entrevista ao Ecoseguros.

A CNP Iberia faz parte de um dos maiores grupos seguradores europeus, a francesa CNP Assurance. Com 170 anos de história, teve um resultado líquido de 1.550 milhões de euros em 2023 e conta com mais de 31 milhões de segurados em produtos de risco e proteção pessoal e 14 milhões de clientes em seguros de reforma.

Com duas sucursais em Espanha e com atividade em Livre Prestação de Serviços (LPS) em Portugal, a seguradora prepara reentrada em força no mercado português após ter retirado as suas operações diretas com a saída da Barclays de Portugal, com quem tinha a joint venture CNP Barclays Vida Y Pensiones até 2015.

Nesse sentido, está a construir, pela primeira vez, uma equipa numa perspetiva de longo prazo para Portugal. Ainda sem garantias quanto ao estabelecimento de uma subsidiária ou filial no país, Luis Javier Sánchez afirma que “em algum momento, será necessário considerar à medida que o negócio cresce, porque tal também aumenta a credibilidade”.

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Ex-diretora da Visão Mafalda Anjos questiona dívidas da Trust in News

  • + M
  • 5 Dezembro 2024

"Não confundamos a Visão (e outras boas marcas) com a péssima gestão de que foi vítima", afirma, apelando a que seja encontrada uma solução para a newsmagazine e outras marcas do grupo.

Mafalda Anjos, até há um ano diretora da Visão, questionou nas redes sociais as dívidas da Trust in News (TiN).

“O grupo, segundo as contas públicas entregues na ERC, deu sempre resultados líquidos positivos até 2022, e foi só em 2023 que registou pela primeira vez um prejuízo de 115 mil euros. Como é que, com estes resultados positivos, a empresa unipessoal de acionista Luís Delgado acumulou 32 milhões de euros de dívidas que a colocam à beira da falência é algo que, infelizmente, permanece inexplicável…“, escreveu a jornalista.

A comentadora da CNN Portugal, que esta quarta-feira esteve na manifestação organizada pelos trabalhadores da empresa, reforçou os motivos que levaram à sua demissão, há um ano. “Como tornei público, demiti-me da direção da Visão há 1 ano por estar desalinhada com a estratégia da administração. Um ano antes, já me havia demitido de publisher editorial pelas mesmas razões, depois de andar mais de dois anos a batalhar por medidas e uma reestruturação. Melhor dizendo, estava desalinhada com a falta de estratégia, imobilismo e incapacidade de reação da gestão perante as circunstâncias de mercado”.

“Não confundamos a Visão (e outras boas marcas) com a péssima gestão de que foi vítima”, afirma, apelando a que seja encontrada uma solução para a newsmagazine e outras marcas do grupo.

Os trabalhadores da Trust in News (TiN) concentraram-se esta quarta-feira em Lisboa, na Praça de Luís de Camões, para exigir o pagamento dos salários em atraso e em defesa dos postos de trabalho, do jornalismo e da democracia.

Envergando cartazes onde se podia ler “Os teclados não pararão”, “Manchetes de promessas, salários em atraso” ou “Para que a democracia não morra na escuridão”, várias dezenas de trabalhadores da TiN (dona da Visão, Exame, Jornal de Letras, entre outros títulos), manifestaram-se para apelarem a “toda a sociedade, aos leitores e anunciantes e também a potenciais investidores” para a situação do grupo, cuja insolvência foi decretada esta quarta-feira.

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Central nuclear mais antiga da Europa vai fechar em 2033

  • Lusa
  • 5 Dezembro 2024

Os suíços aprovaram a eliminação progressiva da energia nuclear, que representa 29% do fornecimento de eletricidade do país, num referendo em 2017.

A central nuclear de Beznau, na Suíça, a mais antiga da Europa e uma das mais antigas do mundo, vai deixar de funcionar em 2033, anunciou esta quinta-feira o seu operador, mas a Greenpeace pede o seu encerramento imediato.

A central nuclear de Beznau está ligada à rede elétrica desde 1969 e assim permanecerá “até 2033”, declarou o grupo suíço Axpo, em comunicado, acrescentando que “a segurança foi a principal prioridade em todas as considerações”.

Os suíços aprovaram a eliminação progressiva da energia nuclear, que representa 29% do fornecimento de eletricidade do país, num referendo em 2017, votando a favor de uma lei que proíbe a construção de novas centrais elétricas. Esta lei resultou de um longo processo iniciado após o acidente nuclear de Fukushima, causado por um tsunami no Japão em março de 2011.

O reator nuclear Beznau 1, que entrou em funcionamento em 1969, deixará de funcionar em 2033, enquanto o Beznau 2, que está ligado à rede desde 1971, fechará um ano antes, em 2032, e as centrais “serão então desativadas e desmanteladas”, acrescentou a Axpo. A Axpo irá investir mais 350 milhões de francos suíços (376 milhões de euros) para garantir as operações até 2033.

Desde a sua entrada em funcionamento, o grupo investiu mais de 2,5 mil milhões de francos suíços (2,68 mil milhões de euros) na melhoria e modernização de Beznau. A associação ambientalista Greenpeace reagiu ao anúncio da Axpo num comunicado de imprensa, afirmando que “prolongar a vida de Beznau” era “uma experiência inútil e perigosa”.

“Beznau deve ser encerrada imediatamente”, afirmou Georg Klingler, especialista em clima e energia da Greenpeace Suíça. “O futuro está nas energias renováveis, que reduzem os riscos para a população, evitam a produção de montanhas de resíduos radioativos e reforçam a nossa independência”, afirmou o especialista.

A Suíça espera juntar-se ao clube muito restrito de países capazes de eliminar os seus resíduos nucleares em formações geológicas profundas. Um local no norte da Suíça, não muito longe da fronteira com a Alemanha, foi escolhido em 2022, mas ainda não recebeu o aval das autoridades.

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Taxas máximas de cartões de crédito para consumidores sobem em janeiro

  • Lusa
  • 5 Dezembro 2024

No primeiro trimestre de 2025, as taxas máximas dos cartões de crédito e linhas de crédito foram fixadas em 19,2%, mais 0,1 pontos percentuais.

As taxas máximas dos cartões de crédito e linhas de crédito foram fixadas em 19,2% para o primeiro trimestre de 2025, mais 0,1 pontos percentuais do que no trimestre atual, anunciou esta quinta-feira o Banco de Portugal (BdP).

A informação é relativa à taxa anual de encargos efetiva global (TAEG) e à taxa de juro anual nominal (TAN) e foi disponibilizada no portal do Cliente Bancário e diz respeito ao período entre janeiro e março, apresentando uma subida de 0,1 pontos percentuais face ao trimestre anterior. Em causa estão cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto, refere o banco central.

Já nos contratos de crédito para aquisição de automóveis novos a TAEG máxima desce de 6,8% para 6,4% no caso da locação financeira ou ALD e de 11,4% para 11,3% nos créditos com reserva de propriedade.

No caso dos veículos usados, a TAEG máxima sobe de 7,8% para 8,3% na locação financeira ou ALD, mas desce de 14,5% para 14,4% nas operações com reserva de propriedade e outros.

No que respeita às taxas para o crédito pessoal, quando a finalidade é educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos, estas recuam de 9,3% para 9,0%, sendo que para outros créditos pessoais (sem finalidade específica, lar, consolidado e outras finalidades) sobem para 15,9%, contra 15,8%.

As taxas máximas para os diferentes tipos de crédito aos consumidores são determinadas e divulgadas trimestralmente pelo Banco de Portugal.

Segundo a legislação, as “taxas máximas correspondem às taxa anual de encargos efetiva global (TAEG) médias praticadas pelas instituições de crédito no trimestre anterior, nos diferentes tipos de contratos, acrescidas de um quarto”, sendo que “nenhuma pode ainda ultrapassar em 50% a TAEG média da totalidade dos contratos de crédito aos consumidores celebrados no trimestre anterior”, sublinhou o BdP.

O regime de taxas máximas prevê ainda que a TAEG máxima dos contratos de facilidade de descoberto com obrigação de reembolso no prazo de um mês e que a taxa anual nominal (TAN) máxima das ultrapassagens de crédito sejam iguais à TAEG máxima definida para os contratos de crédito sob a forma de facilidade de descoberto com prazo de reembolso superior a um mês.

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TAP admite subir preços para acomodar custo de combustíveis sustentáveis

CEO da TAP afirma que custo dos combustíveis sustentáveis é três a quatro vezes mais elevado. Tal como os concorrentes, a empresa admite aplicar uma nova taxa, mas só em voos internacionais.

A TAP vai refletir nos preços das passagens a incorporação de combustíveis sustentáveis, que começa a ser obrigatória a partir do próximo ano, afirmou o CEO, Luís Rodrigues.

A sustentabilidade é um tema “que temos que respeitar com toda a certeza, mas que tem custos que nós temos que gerir, nomeadamente o tema de produção de combustíveis alternativos, os famosos Sustainable Aviation Fuels (SAF)”, afirmou o presidente executivo da TAP.

Luís Rodrigues garantiu que “as companhias aéreas estão preparadas” e que “tecnicamente está provado” que estes combustíveis “são tão bons como outros quaisquer”. “Mas economicamente não estamos preparados, porque o custo que neste momento temos de enfrentar é 3 a 4 vezes mais alto que o custo do combustível normal”, sublinhou.

A TAP vai ter de refletir esse custo no preço das passagens, mas apenas nos voos internacionais. “Há uns meses atrás, já houve algumas companhias na Europa que anunciaram que iram ter que refletir isso nos presos. É difícil que não seja assim. A questão é sempre o montante. Já começamos a discutir fazê-lo nos preços que praticamos”, afirmou Luís Rodrigues.

“Temos claro para nós que os preços domésticos estarão sempre isentos disso. Não vamos cobrar por isso nas rotas entre Lisboa, Porto, Faro e ilhas”, garantiu o CEO.

Questionado sobre se o sobrecusto se traduziria numa sobretaxa adicional, Luís Rodrigues respondeu que “tipicamente é isso que acontece”.

A Lufthansa anunciou em junho que ia passar a cobrar um valor extra de entre 1 e 72 euros por bilhete para “cobrir parte dos custos adicionais crescentes devido aos requisitos ambientais regulatórios”.

O presidente executivo da TAP deixou críticas ao excesso de regulação decorrente das novas regras de sustentabilidade, que não se limita à utilização dos combustíveis sustentáveis.

“A parte de legislação que estivemos a analisar, e que estamos obrigados a fazer por imposição regulatória — e não estou a falar da ANAC, estou a falar do geral — obriga a medir 260 critérios. É impensável medir 260 critérios com a mesma estrutura que temos hoje. Portanto, a equipa não produtiva, porque todo esse trabalho é não produtivo, não vende mais nem reduz custos, é algo que estamos obrigados a fazer, porque senão corremos o risco de de ser multados significativamente”, afirmou Luís Rodrigues.

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