Santa Maria da Feira testa bicicletas e trotinetas elétricas em setembro

  • Lusa
  • 24 Agosto 2022

Santa Maria da Feira arranca, em setembro, com projeto-piloto de utilização pública de bicicletas e trotinetas elétricas. A ideia é tornar este sistema de mobilidade uma alternativa ao automóvel.

O município de Santa Maria da Feira vai iniciar em setembro um projeto-piloto de utilização pública de bicicletas e trotinetas elétricas, entre o centro histórico dessa cidade do distrito de Aveiro e as zonas industriais mais próximas.

Segundo revelou a autarquia à Lusa, a medida resulta de um acordo com a empresa estoniana Bolt e a experiência vai abranger uma área de três quilómetros quadrados, pelos quais estarão distribuídos 39 pontos de recolha dos veículos.

O presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, admite que durante vários anos teve “muitas dúvidas” quanto à implementação de bicicletas tradicionais no concelho devido à orografia do território, “que é muito acidentado”. Contudo, agora afirma: “Já experimentei as trotinetas elétricas e fiquei absolutamente convencido. Sendo movidas a eletricidade, deixam de representar um problema nas subidas e descidas acentuadas que temos no concelho”.

A distribuição dos pontos de recolha desses veículos procurará privilegiar, numa primeira fase, as áreas em que o recurso a viaturas elétricas pode trazer mais benefícios económicos aos seus utilizadores, ajudando a afirmar esse sistema de mobilidade como “uma alternativa real ao automóvel”.

O circuito definido pela autarquia passará, por isso, em escolas como a secundária local e a EB 2,3, em equipamentos culturais como o Castelo da Feira, o Cineteatro António Lamoso e o Imaginarius Centro de Criação, além de pontos de grande afluência de público como a Câmara Municipal, a urbanização dos Passionistas e as zonas industriais do Roligo, da Silveirinha e da Corujeira.

O sistema a implementar vai envolver um número estimado de 500 bicicletas e trotinetas, que serão acionadas com recurso a uma aplicação, que vai identificar sempre o condutor, para ativar um seguro de responsabilidade civil, contabilizar o tempo de uso do veículo e processar o devido pagamento.

Se a trotineta ou bicicleta não for estacionada num dos pontos de recolha autorizados, a ‘app’ também continuará a cobrar a sua utilização, até que o veículo seja entregue no local devido. Situações reincidentes de mau estacionamento podem, aliás, impedir o condutor de voltar a usar as viaturas.

Emídio Sousa realçou que este sistema tem ainda três outras vantagens: permite reservas prévias, para garantia de que há uma bicicleta ou trotineta disponível em determinada hora e local; “obriga o utilizador a realizar um teste de destreza e reação antes de o deixar conduzir o veículo no período noturno”, o que foi programado para inibir a condução em caso de intoxicação por álcool ou drogas; e apresenta também um mecanismo que, integrado nesses velocípedes, deteta a presença do chamado “pendura”, para impedir a utilização da viatura por mais do que uma pessoa em simultâneo.

Os veículos terão uma autonomia média de “30 a 40 minutos” e, quando as respetivas baterias estiverem vazias, serão recolhidos por técnicos da empresa para carregamento em instalações próprias.

Todas as utilizações terão monitorização para avaliação posterior da viabilidade e pertinência do sistema, o que passará pela análise de aspetos como as zonas de maior procura, os horários de maior utilização e a adequação do circuito de pontos de recolha.

O público terá oportunidade de testar gratuitamente as primeiras trotinetas e bicicletas, a 17 de setembro, na nova ecovia junto à mata das Guimbras e às piscinas municipais da Feira, no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade.

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Governo alemão já aprovou medidas para poupar energia a curto e médio prazo

  • Lusa
  • 24 Agosto 2022

As medidas vão permitir a redução do consumo de gás em até cerca de 2% e uma poupança de cerca de 10,8 mil milhões de euros nos próximos dois anos.

O Conselho de Ministros alemão aprovou esta quarta-feira dois decretos para a poupança de energia a médio e longo prazo que incluem, entre outras medidas, a redução da iluminação de monumentos e publicidade ou do aquecimento de certos espaços públicos. De acordo com o Ministério da Economia, a implementação destas medidas de poupança de energia permitirá a redução do consumo de gás em até cerca de 2% e uma poupança de cerca de 10,8 mil milhões de euros nos próximos dois anos.

As medidas a curto prazo para assegurar o aprovisionamento energético vão entrar em vigor em 1 de setembro e por seis meses e, de acordo com o ministro da Economia e do Clima, Robert Habeck, tem particular ênfase no setor público. O pacote de medidas inclui uma proibição da iluminação de edifícios e monumentos entre as 22:00 e as 06:00, bem como instalações publicitárias iluminadas – à exceção da iluminação de segurança e de emergência.

Em edifícios públicos não residenciais, as divisões que não sejam regularmente frequentadas vão deixar de ser aquecidas, enquanto a temperatura mínima passará de 20 graus para 19 graus nos espaços de trabalho. Os espaços comerciais aquecidos estarão proibidos de manter as portas permanentemente abertas. Já nos edifícios e jardins privados, passa a ser proibido aquecer piscinas interiores ou exteriores.

As medidas a médio prazo, destinadas a aumentar a eficiência energética em edifícios e empresas públicas e privadas, deverão entrar em vigor em 1 de outubro por um período de dois anos. Ao contrário das medidas a curto prazo, que foram aprovadas em Conselho de Ministros, sem passarem pelo parlamento, as medidas a médio prazo têm de ser aprovadas pela câmara alta do parlamento alemão, o Bundesrat.

Habeck mencionou ainda medidas governamentais para a aproximação à independência do fornecimento de energia da Rússia e garantir a segurança do abastecimento, através, por exemplo, da construção de terminais de gás natural liquefeito. “Mas é também essencial poupar muito mais gás na administração pública, nas empresas, no maior número possível de lares” para que os decretos hoje adotados representem “um contributo importante”, acrescentou.

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Município de Tábua aposta em estudo para poupança de água e mitigação dos efeitos da seca

  • Lusa
  • 24 Agosto 2022

A Câmara Municipal de Tábua vai desenvolver um estudo para definir medidas de poupança de água e, assim, mitigar o impacto da seca na região.

O município de Tábua, no interior do distrito de Coimbra, anunciou, estar quarta-feira, a promoção de um estudo de medidas, a nível local, para poupar água em espaços públicos e mitigar os efeitos da seca.

Em nota de imprensa enviada à agência Lusa, a Câmara Municipal explicou que a decisão de avançar para um estudo que visa “a prevenção e antecipação de soluções” decorre dos efeitos “cada vez mais intensos das alterações climáticas, evidenciados pelos períodos de seca mais intensos e pela escassez de água que está a afetar cada vez mais todo o território nacional”.

Desta forma, justifica, “importa identificar formas de mitigar os impactos daí decorrentes, de forma a evitar que problemas futuros sejam agravados”. A ser desenvolvido em parceria com a empresa Águas do Planalto – concessionária do sistema público de abastecimento e distribuição de água dos municípios de Tábua (Coimbra) e de Carregal do Sal, Mortágua, Santa Comba Dão e Tondela (distrito de Viseu) – o estudo terá ainda a colaboração de “instituições detentoras de conhecimento e experiência” nesta área, que, no entanto, não são identificadas.

O trabalho de investigação versa sobre a implementação de medidas a nível local “que promovam a poupança de água nos espaços públicos, como jardins, piscinas, estádio municipal e outros equipamentos municipais”, bem como a monitorização “permanente” da rede de distribuição de águas, “identificando precocemente a existência de ruturas e anomalias, através da utilização de sistemas digitais e de tecnologia avançada”.

O estudo quer “reforçar as medidas já em prática”, cujos impactos foram “reconhecidos” num recente relatório da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), que identificou o concelho de Tábua “como um dos quatro municípios portugueses onde a taxa de água não faturada (decorrendo de desperdícios avultados de água) é das mais baixas a nível nacional”.

O estudo pretende também identificar “ações de sensibilização da população para a necessidade de utilização racional da água ao nível doméstico e em outras atividades como a agricultura e as explorações pecuárias (…) que têm neste bem um recurso essencial para o seu desenvolvimento” e as espécies arbóreas “menos exigentes em necessidades de água para o seu crescimento” que poderão vir a ser plantadas.

Citado na nota, o presidente da Câmara Municipal de Tábua, Ricardo Cruz, considerou “fundamental” trabalhar “desde já” na problemática dos efeitos da seca e da falta de água, “antecipando a implementação de medidas que visem minimizar os problemas”.

Estes problemas, adiantou Ricardo Cruz, “não são apenas dos outros, mas estão presentes no dia-a-dia dos cidadãos, mesmo os residentes em territórios como Tábua, em que a água ainda vai correndo nas torneiras das suas casas”.

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Presidente francês alerta para o “fim da abundância”

  • Lusa
  • 24 Agosto 2022

Macron afirmou que França enfrenta sacrifícios numa nova era marcada pelas alterações climáticas e pela instabilidade causada pela invasão russa à Ucrânia e alertou para "o fim da abundância".

Presidente francês, Emmanuel Macron, alertou esta quarta-feira os franceses sobre “a grande mudança” no mundo que marca “o fim da abundância” e da “imprudência” durante um discurso aos seus ministros, em Paris.

É uma grande mudança que vivemos”, declarou o chefe de Estado francês, ao avaliar a recente “série de crises graves”, como a guerra na Ucrânia e a seca, antes da reunião do Conselho de Ministros.

“O momento em que vivemos parece estar estruturado por uma série de crises graves (…) e pode ser que alguns pensem que o nosso destino seja o de administrar perpetuamente crises ou emergências. Da minha parte, acredito que aquilo que estamos a passar trata-se de uma grande mudança ou uma grande reviravolta”, declarou Emmanuel Macron durante um discurso diante dos seus ministros.

Assim, perante esta situação, Macron assinalou que os franceses “podem reagir com grande ansiedade” e exortou os membros do governo que “digam coisas”, que “as nomeiem com grande clareza e sem catastrofismo”. “Espero que o governo respeite a palavra dada e os compromissos que assumimos com a nação”, acrescentou.

“O que espero poder fazer nas próximas semanas e meses é reafirmar uma unidade muito forte do governo, das forças da maioria” em torno de “um curso que nos permita consolidar a nossa soberania, a nossa independência francesa e a europeia”, declarou.

Perante “a ascensão de regimes não liberais” e “o fortalecimento de regimes autoritários”, o Presidente francês pediu aos seus ministros que sejam “sérios”, “credíveis” e não cedam à tentação da “demagogia”.

“É fácil prometer tudo e qualquer coisa, às vezes dizer tudo e qualquer coisa. Não vamos ceder a essas tentações, à demagogia. Estas florescem hoje em todas as democracias, num mundo complexo que causa medo. Pode sempre parecer atraente dizer o que as pessoas querem ouvir (…), mas primeiro é preciso raciocinar perguntando-se se é eficaz e útil”, acrescentou Macron.

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Ex-bicicletas da Uber voltam a Lisboa guiadas pela Lime

Mais de dois depois de ter comprado a Jump, a Lime relança bicicletas elétricas partilhadas do grupo Uber que chegaram a circular na capital entre o início de 2019 e meados de 2020.

As antigas bicicletas elétricas partilhadas da Uber estão de volta às ruas de Lisboa. A partir desta quarta-feira, a Lime disponibiliza 397 unidades que até meados de 2020 pertenceram à Jump, a marca de mobilidade partilhada que era detida pela Uber.

“Nos últimos anos assistimos a saltos massivos na utilização de bicicletas Lime nas cidades, incluindo as nossas bicicletas Jump, disponíveis em Lisboa de fevereiro de 2019 a maio de 2020, ajudando a alimentar um boom de bicicletas elétricas a nível mundial”, destaca a diretora-geral da Lime para Portugal e Espanha, Elena Menéndez.

As antigas bicicletas da Jump continuam a ser vermelhas mas agora têm algumas tonalidades de verde. Vão complementar as 3.500 trotinetas elétricas que a Lime disponibiliza na cidade de Lisboa e que também podem ser desbloqueadas através de uma aplicação móvel.

Para usar a bicicleta, não há taxa de desbloqueio e são pagos 15 cêntimos por minuto. Além da assistência elétrica, da caixa de velocidade e do cesto, há um cadeado para prender a bicicleta se for necessário.

A empresa diz que os veículos são limpos sempre que entram no armazém e que “recebem uma inspeção e serviço completo de 65 pontos por mecânico com formação e certificação Lime para desgaste, danos por utilização e manutenção da bateria, pelo menos de sete em sete dias”.

Quando a Lime fechou oficialmente a compra das operações de mobilidade partilhada da Uber, as bicicletas e trotinetas da Jump foram retiradas das ruas e ficaram guardadas, escreveu na altura o Jornal Económico. Nos Estados Unidos, as bicicletas partilhadas foram destruídas, o que gerou críticas por motivos ambientais.

Os trabalhadores da Jump ficaram de fora da transição para a Lime, acrescentou o Dinheiro Vivo.

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STAL exige aumento dos salários para responder à perda “brutal” do poder de compra

  • Lusa
  • 24 Agosto 2022

“Há uma perda do poder de compra brutal”, diz o sindicato, indicando que o aumento do salário mínimo para 850 euros na Administração local é uma questão prioritária.

O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) exigiu esta quarta-feira o aumento dos salários, inclusive do salário mínimo para 850 euros, para responder à situação de perda “brutal” do poder de compra durante este ano. “Os trabalhadores não prescindem de exigir o aumento dos salários, que reponha a perda de poder de compra, que foi brutal durante este ano”, afirmou o presidente do STAL, José Correia, em declarações à agência Lusa.

O dirigente sindical falava no âmbito de um convívio de celebração do 47.º aniversário do STAL, que juntou cerca de 130 pessoas no Jardim de Santos, em Lisboa, vindas de todo o país, inclusive das 22 direções regionais do sindicato, incluindo das regiões autónomas da Madeira e dos Açores.

“É um momento de confraternização que temos aqui, mas também de preparação para a luta”, disse o presidente do STAL, indicando que o aumento do salário mínimo para 850 euros é uma questão prioritária entre as reivindicações dos trabalhadores da administração local, uma vez que aproximadamente 20% dos cerca de 130 mil trabalhadores da administração local e regional em todo o país, incluindo o setor empresarial local, auferem o salário mínimo.

O sindicato enviou ao Governo “uma carta aberta contra o empobrecimento”, que está também a ser entregue nos órgãos municipais, referiu José Correia, adiantando que o executivo nacional (PS), em negociações que encerrou em junho com o STAL, afirmou que “não irá rever a questão de um aumento extraordinário de salários este ano”, apesar de a taxa de inflação em julho ter atingindo os 9,4% e da atualização salarial ter sido de 0,9% este ano.

“Há uma perda do poder de compra brutal”, reforçou o dirigente sindical, referindo que essa preocupação será incluída na proposta reivindicativa para 2023, no âmbito do Orçamento do Estado, em que “o Governo vai ter que negociar com os sindicatos”. Além da reposição do poder de compra perdido este ano, com “um aumento dos salários imediato”, o STAL defende a revogação do SIADAP – Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública e a correção da Tabela Remuneratória Única.

“Iremos discutir com os trabalhadores, a partir do início de setembro, a sua mobilização para exigir isto, que levará, com certeza, à aprovação de formas de luta que, neste momento, obviamente, não consigo antecipar, mas que vamos discutir com os trabalhadores o prosseguimento e a intensificação da luta, provavelmente no mês de outubro”, declarou José Correia.

Questionado sobre a disponibilidade do Governo para avançar com o salário mínimo, com efeitos a partir de janeiro de 2023, o presidente do STAL respondeu que compete ao sindicato “lutar” para que tal se concretize, realçando que essa é uma “velha máxima” que tem permitido conquistas ao longo dos seus 47 anos de existência.

“Após vários anos, continuamos sem que o Governo dê resposta a um conjunto de reivindicações que são justas, que são urgentes, que são necessárias, que são possíveis e que nós reclamamos, particularmente a perda de poder de compra, mas a questão que tem a ver com as carreiras e com a dignificação do estatuto de trabalhador da administração local”, frisou o dirigente sindical.

De acordo com o STAL, o poder de compra dos trabalhadores em Portugal “diminuiu, em média, 15,4% desde 2009”, afirmando que “são 13 anos consecutivos a perder poder de compra, o que é inaceitável”.

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Seguros continuam ativos na Serra da Estrela apesar do Estado de Calamidade

  • ECO Seguros
  • 24 Agosto 2022

Para os seguradores não há dúvidas que Lei de Bases da Proteção Civil expressa a obrigatoriedade das companhias assumirem a responsabilidade por danos decorrentes dos incêndios se contratualizados.

A declaração de Estado de Calamidade, a decretar pelo Governo na sequência dos recentes incêndios na Serra da Estrela, mantém em vigor os contratos de seguros estabelecidos por segurados com as companhias.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) afirmou a ECOseguros que “na perspetiva dos seguros, a declaração do estado de calamidade não terá qualquer influência nas coberturas dos contratos celebrados pelas seguradoras”.

A APS diz que esta determinação está absolutamente expressa no Artigo 61.º – Seguros, da Lei de Bases da Proteção Civil (Lei n.º 27/2006) em que fica estabelecido: “Consideram-se nulas, não produzindo quaisquer efeitos, as cláusulas apostas em contratos de seguro visando excluir a responsabilidade das seguradoras por efeito de declaração da situação de calamidade”.

Segundo a Lei de Bases da Proteção Civil, o processo começa com uma resolução do Conselho de Ministros que declara a situação de calamidade com referência específica à natureza do acontecimento que originou a sua declaração, o âmbito temporal e territorial, que serão os concelhos abrangidos pelos incêndios, os procedimentos de inventariação dos danos e prejuízos provocados e os critérios de concessão de apoios materiais e financeiros.

Assim, e segundo a ministra Mariana Vieira da Silva declarou, “durante os próximos 15 dias, os diferentes organismos do Estado, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, em parceria com os municípios, farão o levantamento de todos de todos os danos, prejuízos e situações que têm de ser corrigidas”, concluiu a governante.

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Franceses da Vivalto vão comprar Lusíadas Saúde e o grupo espanhol escolhido para PPP de Cascais

Franceses da Vivalto Santé estão a expandir o grupo, tendo em vista aquisições em Espanha e Portugal.

O grupo francês que quer comprar a Lusíadas Saúde, a Vivalto Santé, também andou a ver as “montras” espanholas, tendo avançado com a aquisição do grupo espanhol Ribera Salud. Estes espanhóis também já estiveram de olho em Portugal, sendo que este é o concorrente escolhido para a parceria público-privada (PPP) do Hospital de Cascais, segundo adiantou fonte oficial ao ECO esta quarta-feira.

A Vivalto Santé é a terceira maior empresa hospitalar privada de França, operando mais de 50 hospitais privados, e é controlada pela Vivalto Partners, uma empresa europeia de private equity dedicada ao setor de saúde.

O grupo Lusíadas atualmente é detido pela norte-americana United Healthcare, maior operadora de saúde privada nos EUA em termos de valor de mercado, que quer vender este braço do negócio. A United Health está também a tentar vender a brasileira Amil, mas tem encontrado alguns obstáculos, nomeadamente questões de concorrência.

Já a compra da Lusíadas ainda estará a ser fechada. A Lusíadas tem uma rede de 11 hospitais e clínicas no país, onde ainda se inclui uma PPP, no Hospital de Cascais.

O Governo lançou o concurso para uma nova PPP neste hospital, mas a Lusíadas acabou por desistir da corrida, reiterando que a proposta do Estado “não garante sustentabilidade financeira”. Entre os concorrentes ficaram apenas os espanhóis da Ribera Salud, precisamente os que foram comprados pelo mesmo grupo que vai comprar a Lusíadas, e que foram os escolhidos, segundo adiantou ao ECO fonte oficial dos Ministérios da Saúde e Finanças.

Questionados sobre os planos para o futuro no país, fonte oficial do grupo francês sinalizou ao ECO que “para já, o Grupo Vivalto Health não pretende comunicar detalhadamente as operações em curso em Portugal”.

Já o grupo Ribera indica ao ECO que sempre acreditaram e continuam a acreditar na “colaboração público-privada para garantir a sustentabilidade a longo prazo do sistema. E a pandemia de Covid destacou mais do que nunca a necessidade de reunir todos os recursos, públicos e privados, para enfrentar os desafios globais da saúde”. Isto “não mudou, independentemente das mudanças que, como qualquer outra empresa, o grupo Ribera sofreu em todos esses anos”, reitera fonte oficial do grupo.

Os espanhóis da Ribera apontam ainda que continuam, “como sempre, à disposição dos governos que queiram apostar em alianças público-privadas e valorizar a experiência e o conhecimento da Ribera para colaborar”. “A nossa aspiração é continuar a ser um aliado estratégico dos governos e continuar a agregar valor à sociedade atual e futura com o nosso modelo de saúde responsável”, concluem.

A transação da Vivalto com a Centene, dona do grupo Ribera, que inclui também a venda da Torrejón Salud (Torrejón), uma PPP na Comunidade de Madrid que é operada pela Ribera Salud; e do Pro Diagnostics Group, uma subsidiária da Ribera Salud, proprietária de clínicas de radiologia e outros serviços na Eslováquia e na República Checa, ainda está sujeita a aprovações regulatórias na Espanha e na Eslováquia e ao cumprimento de outras condições habituais de fecho, como indica a Centene em comunicado. A operação deve ser concluída até o final do ano.

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PPP do Hospital de Cascais adjudicada a espanhóis da Ribera Salud

O Hospital de Cascais vai passar das mãos da Lusíadas Saúde para a Ribera Salud no final do ano. É a última PPP que se mantém na saúde, em gestão clínica.

A Parceria Público-Privada (PPP) do Hospital de Cascais, que estava a cargo da Lusíadas Saúde, vai passar para as mãos dos espanhóis da Ribera Salud. O grupo já constituiu empresa em Portugal, sendo que o contrato deve ser enviado ao Tribunal de Contas para fiscalização prévia na primeira quinzena de setembro.

“Concluída a análise e avaliação efetuada pelo júri do procedimento, os membros do Governo responsáveis pelas áreas das Finanças e da Saúde procederam, em maio deste ano, à adjudicação da proposta apresentada pela Ribera Salud”, adiantou fonte oficial do Ministério das Finanças e do Ministério da Saúde ao ECO, numa resposta conjunta.

As tutelas explicam que, “terminada a fase da adjudicação, está agora em curso a fase pós-adjudicatória, durante a qual cabe ao adjudicatário apresentar os documentos de habilitação, prestar caução, entregar as minutas de contratos que passam a constar dos anexos ao contrato, bem como constituir a sociedade que irá assumir o papel de entidade gestora do Hospital de Cascais”.

De acordo com o portal Citius, o grupo já constituiu uma sociedade em Portugal, apelidada de Galo Saúde – Parcerias Cascais, com um capital de 1,15 milhões de euros. A presidente do Conselho de Administração é Elisa Concepcion Tarazona Gines, que é acompanhada por dois vogais.

Segundo o documento, o objeto da empresa é “a gestão e a prestação de cuidados de saúde, promotores, preventivos ou terapêuticos, no âmbito do Serviço Nacional de Saúde, no estabelecimento hospitalar designado ‘Hospital de Cascais’; o financiamento, organização, manutenção e funcionamento do referido estabelecimento hospitalar, incluindo, sem limitar, a dotação, a instalação e a manutenção de equipamentos e sistemas médicos, bem como a realização de todos os investimentos necessários à prossecução das atividades aqui previstas; bem como a prestação dos serviços de apoio necessários à correta e ininterrupta prestação de cuidados de saúde”.

Quando forem cumpridos os vários trâmites legais, “segue-se a assinatura do contrato de gestão e o seu envio para o Tribunal de Contas”. “Estima-se que o envio do contrato de gestão para efeitos de fiscalização prévia do Tribunal de Contas ocorra durante a primeira quinzena de setembro, sendo este o último ato antes da produção de efeitos do contrato”, sinalizam as tutelas.

Os Ministérios asseguram também que “a continuidade da prestação dos serviços clínicos no Hospital de Cascais estará sempre garantida”.

Esta é a última PPP na Saúde, em gestão clínica. O contrato de gestão foi prorrogado até ao final deste ano, para dar tempo ao concurso, depois de hospitais como o de Braga, Vila Franca de Xira e Loures terem voltado à gestão pública.

Foi em maio de 2020 que o Governo deu a autorização para o lançamento de um concurso público internacional para esta PPP. No ano passado, o processo para a nova PPP em Cascais começou a avançar, mas a gestora, a Lusíadas Saúde, acabou por desistir de concorrer ao concurso porque a proposta do Estado “não garante sustentabilidade financeira”, argumentou a empresa na altura.

Na corrida mantiveram-se os espanhóis da Ribera Salud, que na altura consideraram que o modelo financeiro proposto pelo Estado português é “adequado”. “Estamos empenhados em modelos de colaboração público-privada, nos quais os Governos português e espanhol foram pioneiros”, sinalizou, na altura, ao ECO.

O Ribera Salud é um grupo hospitalar espanhol, sedeado em Valência, cuja atividade se centra precisamente em parcerias público-privadas e é detido pela Centene e pelo Banco Sabadell. Entretanto, o grupo está em processo de compra por parte da Vivalto Santé, o grupo francês que quer comprar a Lusíadas Saúde. A aquisição foi avançada pela própria Centene em comunicado.

A transação da Vivalto com a Centene, dona do grupo Ribera, que inclui também a venda da Torrejón Salud (Torrejón), uma PPP na Comunidade de Madrid que é operada pela Ribera Salud; e do Pro Diagnostics Group, uma subsidiária da Ribera Salud, proprietária de clínicas de radiologia e outros serviços na Eslováquia e na República Checa, ainda está sujeita a aprovações regulatórias na Espanha e na Eslováquia e ao cumprimento de outras condições habituais de fecho. A operação deve ser concluída até o final do ano.

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Dove troca dourado do logótipo por cinzento. Quer combater o preconceito com idade

Decisão da marca de beleza da Unilever surge depois de no Canadá uma pivot do canal de televisão CTV ter sido alegadamente despedida por não pintar o cabelo.

A Dove está a mudar nas redes sociais o dourado do seu logótipo para cinza para promover o combate ao preconceito com a idade e com o envelhecimento das mulheres. A decisão da marca de beleza da Unilever surge depois de no Canadá uma pivot do canal de televisão CTV, Lisa LaFlamme, ter sido alegadamente despedida por não pintar o cabelo.

“Mulheres com cabelos cinza estão a ser afastadas do trabalho. Por isso, a Dove está a ficar cinzenta. Juntos podemos ajudar as mulheres a envelhecer de forma bonita nos seus próprios termos”, anunciou a marca numa publicação no Instagram, incentivando as mulheres a mudar a fotografia do seu perfil para cinzento com o tag #KeepTheGrey.

A marca vai ainda a doar 100 mil dólares a uma ONG canadiana, Catalyst, que atua na criação de locais de trabalho mais inclusivos para as mulheres.

Conhecida pela sua mensagem de Beleza Real e, mais recentemente, pela campanha Reverse Selfie (um alerta para os perigos para a autoestima de jovens mulheres provocada pelo excessivo uso de filtros de imagem), a Dove usa agora o seu poder de marca para combater o preconceito com a idade.

A mensagem da Dove no Instagram – onde tem mais de 740 milhões de seguidores – surge pouco tempo depois de ter sido conhecido que a jornalista canadiana, Lisa LaFlamme, de 58 anos, e há muito a cara e editora do programa noticioso CTV National News, terá perdido o seu emprego por não pintar o cabelo.

LaFlamme ocupava essa função desde 2011 e estava ligada à estação de televisão há 35 anos, tendo ainda que cumprir com dois anos de contrato.

Em 2020, durante o confinamento, decidiu parar de pintar o cabelo e mantê-lo com a cor natural de cinza. Segundo o jornal canadiano, The Globe and Mail, o novo responsável da CTV News, Michael Melling, pouco depois de assumir funções questionou a decisão. (conteúdo em inglês, acesso não condicionado)

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Wall Street em baixa à espera dos comentários do presidente da Fed

Investidores estão à espera dos comentários do presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed) esta sexta-feira, que vai pronunciar-se sobre o rumo da política monetária.

Os principais índices de Nova Iorque estão a cotar no vermelho, com os investidores à espera dos comentários do presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed) esta sexta-feira, que vai pronunciar-se sobre o rumo da política monetária nos Estados Unidos.

O índice de referência financeiro, S&P 500, está a cair 0,01% para 4.128,21 pontos, acompanhado pelo industrial Dow Jones que recua 0,04% para 32.896,70 pontos. O tecnológico Nasdaq soma agora 0,03% para 12.384,58 pontos, mas abriu em terreno negativo.

Este desempenho de ganho contidos acontece numa altura em que os investidores aguardam pelas declarações de Jerome Powell, esta sexta-feira. O presidente da Fed vai marcar presença no simpósio económico de três dias em Jackson Hole, que arranca esta quinta-feira. Os investidores esperam que Powell reforce a meta do banco central de controlar a inflação.

“Os mercados financeiros continuarão em águas agitadas até ao discurso do presidente da Fed na sexta-feira”, diz Edward Moya, analista sénior da Oanda, citado pela CNBC. “Powell pode esforçar-se para convencer os mercados de que está confortável em apertar a política [monetária] e desencadear uma recessão. A economia está claramente a desacelerar, mas ainda é muito cedo para a Fed sinalizar que será menos agressiva“.

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Empresários da Região de Coimbra apelam ao “bom senso” do Governo

  • Lusa
  • 24 Agosto 2022

Conselho Empresarial da Região de Coimbra apela ao “bom senso” do Governo, recusando “medidas cegas” na redução dos consumos energéticos. E pede para ter em atenção "as diferentes realidades no país".

“Apela o Conselho Empresarial da Região de Coimbra (CERC) ao bom senso dos governantes, por forma a que não sejam aplicadas medidas cegas [na redução dos consumos energéticos] e que tenham em atenção períodos de habituação e de testes, e as diferentes realidades no nosso país”. O pedido ao Governo é divulgado, em comunicado, por este organismo liderado por Nuno Lopes que apresenta algumas medidas nesse sentido.

O CERC, que é constituído pelas 13 associações empresariais existentes nos 19 municípios da região de Coimbra, em representação de cerca de 15 mil empresas, frisou, num comunicado, que os seus contributos para a redução de consumos energéticos já foram apresentados “em privado junto de diversas entidades”.

A lista de medidas inclui a redução do horário de funcionamento dos centros comerciais e a redução da iluminação das montras das lojas de rua, “desde que seja assegurada a iluminação pública, preservando-se assim a segurança”.

O CERC defendeu ainda a simplificação e agilização do processo de instalação de painéis solares de autoconsumo, “tendo em conta o número de contribuinte e não o Código de Ponto de Entrega (CPE)”, a instalação destes equipamentos em condomínios, bem como a concessão de apoios “para particulares e empresas tornarem as suas casas e instalações mais eficientes em termos energéticos”.

A entidade liderada pelo também presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) quer ainda apoios para a instalação de postos de carregamento de viaturas elétricas nas instalações das empresas e junto a lojas e escritórios. Defende, por isso, a sensibilização do público em geral “para hábitos mais saudáveis e mais amigos do ambiente, que possam contribuir para a redução de consumos energéticos”.

A nível fiscal, o representante das associações empresariais da região de Coimbra defendeu a criação de incentivos à instalação de iluminação LED, aparelhos de ar condicionado mais eficientes e portas automáticas nos estabelecimentos comerciais, e a majoração de “todas as despesas associadas com migração de servidores próprios para soluções cloud mais eficientes energeticamente”.

Por outro lado, o CERC pretende que seja incentivado fiscalmente o teletrabalho “para todas as funções em que tal seja exequível, minimizando assim as deslocações e despesas energéticas associadas” assim como a compra de torneiras “com calibradores para se reduzir o consumo de águas em todas as utilizações”.

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