Relatório S&P: impacto climático vai atingir ativos

  • ECO Seguros
  • 19 Setembro 2022

Mais de 90% das maiores empresas globais terão pelo menos um ativo exposto aos impactos físicos das alterações climáticas até 2050, apura S&P Global Ratings.

Segundo o relatório da S&P Global Ratings, não for possível controlar as emissões prejudiciais ao clima, 98% das empresas de grande escala – classificadas no índice S&P Global 1200 – poderão estar expostas a riscos maiores até 2090.

O conjunto de dados S&P mede o risco físico do clima para os assets.

Se o objetivo do Acordo Climático de Paris, de limitar o aquecimento global a menos de 2 graus Celsius, for alcançado, a quota das grandes empresas com ativos de alto risco físico poderia ser reduzida para 39%.

“Os investidores e as empresas procuram análises avançadas para responder aos impactos financeiros das alterações climáticas. Essencial para isto, é a capacidade de quantificar o impacto financeiro das alterações climáticas a nível de ativos, para permitir um planeamento significativo da mitigação e adaptação”, disse James McMahon, Diretor Executivo do The Climate Service, parte da S&P Global, em declarações.

Ao recorrer a modelo climáticos que simulam a física, química e biologia da atmosfera, terras e oceanos, a S&P disse ser capaz de avaliar o risco para mais de 20 mil empresas e mais de 870 mil localizações de ativos, pontuando cada uma numa escala de 0 a 100.

Até 2050, prevê-se que cada empresa terá, pelo menos, um ativo com uma pontuação superior a 75, o que é considerado um risco significativamente elevado resultante de impactos climáticos como calor extremo, frio extremo, incêndios florestais, stress hídrico, seca, inundações costeiras, inundações fluviais e ciclones tropicais.

“Depois de pontuar um ativo para exposição ao risco físico, a S&P é então capaz de calcular o impacto financeiro, permitindo às empresas adaptar a sua exposição”, disse o Diretor.

Em termos simples, este conjunto de dados permite às empresas e aos investidores compreenderem os riscos climáticos – e, principalmente, o que poderiam custar”, esclareceu McMahon.

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Howden Iberia atinge 60 milhões em comissões. Portugal cresceu 60%

  • ECO Seguros
  • 19 Setembro 2022

Salvador Marín, CEO da Howden Iberia, anunciou que a corretora prevê alcançar os 100 milhões nos 3 próximos anos.

A Howden Iberia anunciou, em comunicado, que encerrou o ano com 60 milhões de euros em comissões e observou um crescimento orgânico de 25%.

José Manuel González, CEO do Howden Broking Group.

Mas o objetivo da Howden Iberia é encerrar 2025 com 100 milhões de euros em comissões. “Sei que é um desafio muito ambicioso, mas estou tranquilo porque temos uma equipa extraordinária, que desenvolveu um trabalho árduo, e mostrou a sua qualidade e valor nos últimos anos, tão complicados para todos”, disse o CEO da secção Iberia, Salvador Marín.

O responsável justificou o aumento da faturação da empresa com, entre outros fatores, a aquisições da Artai, Assiteca e Compensa. “Mas também existiu um crescimento orgânico”, acrescentou.

O plano estratégico da Howden Iberia passa por uma expansão territorial e das especialidades. Em particular, um crescimento dos setores de cybersegurança, global credit, M&A, human capital & benefits, D&O ou professional liability, entre outros.

O modelo da Howden Iberia é uma “referência” dentro do grupo, segundo José Manuel González, CEO da Howden Broking Group.

O líder acrescentou que “o crescimento da Howden Iberia está perfeitamente alinhado com o plano estratégico do grupo a nível global, que inclui nos seus objetivos o reforço da presença da Howden na Europa”.

González fez ainda referência às principais aquisições do Grupo na Europa nos últimos meses: Scagliarini, Tower S.P.A, Nordest ou Assiteca em Itália; Globalis na Alemanha; Broker Center Zurichsee e Bachmann & Partners na Suíça; a Aneco na Noruega; a CRF em França e a CBH na Estónia.

A seguradora conta 24 escritórios em Espanha e Portugal. As regiões registaram, este ano, um crescimento orgânico superior a 60%.

Com os seus parceiros alinhados na Howden One, e com uma proposta assente em soluções de Specialty, a Howden opera em mais de 90 territórios, intermediando mais de 30 mil milhões de prémios de seguro.

 

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Oliver Bäte, chefe da Allianz: “Nenhuma insurtech revolucionou a indústria, mas aprendemos muito”

  • ECO Seguros
  • 19 Setembro 2022

O chefe da Allianz, Oliver Bäte, em conferência de imprensa no Handelsblatt Summer Camp, em Munique, esclareceu acusações recentes de que estaria a digitalizar demasiado a seguradora da Bavária.

Em conferência de imprensa no Handelsblatt Summer Camp, Oliver Bäte, chefe da Allianz, explicou que “a satisfação de clientes e funcionários aumentou, e a relação de custos caiu. A digitalização funcionou para nós”.

O CEO da Allianz, Oliver Bäte, defendeu a sua posição na Allianz.

Durante dois dias, houve discussões sobre o futuro da economia, os desafios do presente e as novas tecnologias.

O editor-chefe do Handelsblatt, Sebastian Matthes, esteve à conversa com o responsável da Allianz, que falou sobre a altura em que assumiu o cargo, em 2015, e da influência das novas tecnologias no negócio. “Nós éramos de classe mundial em produtos, mas medíocres em termos de satisfação do cliente”, partilhou.

Os modelos de negócios digitais são bem-sucedidos, disse Oliver Bäte, devido aos custos e retornos escaláveis, e porque os clientes estão satisfeitos com as soluções digitais. A Allianz, portanto, conectou as metas financeiras à satisfação dos clientes.

Quando questionado sobre as inovações que a digitalização trouxe, explicou que “nenhuma start-up revolucionou o negócio, mas não devemos subestimar a sua influência”.

O CEO demonstrou-se particularmente orgulhoso do grupo que lidera, especialmente da Allianz X, e não apenas financeiramente. “Estamos a construir uma arquitetura de sinistros integrada, e, sem a Allianz X, isso não teria sido possível”, declarou.

O modelo de negócios da subsidiária é tão bem-sucedido que agora está aberto a clientes terceirizados.

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Universalis inaugura 11º espaço

  • ECO Seguros
  • 19 Setembro 2022

Enquadrada na estratégia de expansão delineada para o corrente ano, a corretora Universalis já conta mais de uma dezena de escritórios em Portugal.

A corretora Universalis, que conta já com cinco décadas de experiência, abriu o seu 11º espaço em Portugal, na localidade de Anadia.

Em comunicado, José Rodrigues, Diretor Geral da Universalis, declarou que “a abertura da loja é um marco importante na estratégia de expansão em curso, quer pelo potencial da região, quer pela qualidade técnica da equipa que conseguimos reunir para dar corpo a este projeto”.

Anadia foi a localidade escolhida para o novo espaço.

O líder explicou que “sendo a Universalis uma corretora de proximidade, o nosso ADN inclui a proximidade com os nossos clientes, particulares e empresariais”.

Como noticiado pelo ECOseguros em Abril, a Universalis já considera integrado o Grupo Júlio Leite e consolidou a Domingues, mediadoras que adquiriu em 2021 e que desenvolve quatro áreas de negócios: seguros de empresas e particulares, seguros de crédito, partners com alargamento da rede de parceiros e a academia de formação.

A corretora continua a apostar nos Ramos Não-Vida, que representam quase todo o volume de receitas.

Os setores automóvel, acidentes de trabalho, patrimoniais e saúde pesam 85% da carteira em valor, mas os seguros de crédito – atualmente a contar 8% do negócio – são aposta da corretora, que ambiciona alcançar o Top 3 nacional, tendo crescido 18%, apesar de um decréscimo geral do ramo de 6,8% a nível nacional.

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Programa Ageas INsure Open Innovation convida empresas internacionais

  • ECO Seguros
  • 19 Setembro 2022

O Ageas INsure está agora na sua segunda edição e orientado para a próxima vaga de insurtechs internacionais. O prazo para as candidaturas ao projeto Open Innovation é 30 de setembro.

O programa Ageas INsure, uma colaboração entre o H-FARM Innovation e o Grupo Ageas Portugal, está no seu segundo ano. A iniciativa pretende juntar startups internacionais, impulsionar a inovação e contribuir para a evolução dos negócios.

O programa visa desenvolver e validar soluções inovadoras que possam aumentar a proteção das pessoas, melhorar a sua qualidade de vida e as customer experiences.

O programa quer conectar startups de todo o mundo ao Grupo Ageas Portugal, a fim de testar e validar as suas soluções com um Proof of Concept (POC) pago. O programa oferece possibilidades concretas de integrar soluções na cadeia de valor da Ageas.

Para a edição de 2022, o programa está especificamente à procura de soluções em algumas áreas selecionadas. No setor Utilização Inteligente de Dados procuram-se soluções orientadas por dados que permitam uma análise avançada de data para enriquecer bases, segmentar audiências e criar uma experiência mais personalizada do cliente, tornando ao mesmo tempo mais eficiente a deteção de fraudes e a gestão de reclamações.

Sob o more Saúde para Todos selecionam-se ferramentas que promovam a saúde e bem-estar individual e coletivo, a prevenção e gestão de doenças, que melhorem a segurança no trabalho e alarguem a cobertura de seguros a novos segmentos, tais como expatriados, estudantes e trabalhadores.

O tema Novos Problemas, Novas Soluções pretende encontrar soluções para enfrentar novas mudanças tecnológicas, sociais e ambientais e novos riscos relacionados, que podem incluir tecnologias verdes.

As cinco startups selecionadas terão acesso a uma contribuição financeira para o desenvolvimento do POC, até 20 mil euros por startup.

As oportunidades concretas para os POCs sucedidos passa pela ampliação e integração na cadeia de valor da Ageas.

É disponibilizado o apoio de mentores da H-FARM Innovation durante toda a duração do programa Open Innovation – aproximadamente 6 meses.

O Grupo Ageas Portugal é uma filial do Grupo Ageas, um grupo internacional de seguros com sede em Bruxelas e presente em 14 países da Europa e da Ásia. O Grupo Ageas tem mais de 190 anos de experiência no fornecimento de soluções de seguros de vida e não vida a milhões de clientes privados e empresas.

Mais informações e inscrições – até 30 de setembro – no website do programa.

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ALP discute Seguro de Rendas

  • ECO Seguros
  • 19 Setembro 2022

A Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), em parceria com a Hispania Underwriting e com o Grupo Mutua de Proprietários expôs riscos e soluções de quem arrenda.

A Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), em parceria com a Hispania Underwriting e com o Grupo Mutua de Proprietários realizou, nesta segunda-feira, uma conferência em formato híbrido, subordinada ao tema “Seguro de Rendas: a solução para o risco de incumprimento?”.

A Associação Lisbonense de Proprietários (ALP) é uma associação focada em representar e servir os proprietários de prédios urbanos portugueses.

A associação alertou que “o arrendamento é, em Portugal, uma atividade económica que apresenta um elevado risco de incumprimento contratual. Esta é uma situação que se tem perpetuado impunemente ao longo das décadas, com as perdas a serem suportadas exclusivamente pelos proprietários de imóveis”.

De acordo com o relatório da 5a edição do Barómetro ALP, que recolheu respostas de mais de duas centenas de proprietários durante a primeira quinzena de julho, um em cada quatro proprietários tem rendas em atraso. Destes, 20% acumula perdas de mais de 6 meses.

Mas, o Barómetro de julho da ALP revela que “mais de metade dos senhorios com arrendatários incumpridores não vão avançar para os tribunais ou instruir despejos”.

Os seguros de arrendamento representam uma solução para minorar o risco do arrendamento em Portugal, e evitar as perdas de rendimentos dos senhorios“, defende a organização da conferência.

Os dados do último Barómetro da ALP revelam que uma fatia de um terço dos proprietários consideram “os prémios dos seguros de renda muito dispendiosos”. Mas um quinto dos inquiridos está “a equacionar essa possibilidade”.

A ALP apresenta-se como uma associação nacional que defende os direitos dos proprietários, oferecendo um conjunto de serviços especializados, como gestão de imóveis, de condomínios, arrendamento a estudantes e seguros.

A organização recusa um “travão” à atualização anual das rendas em 2023 imputável à pressão inflacionária que o país atravessa.

Em comunicado, a ALP disse que “considera que uma análise cabal às estatísticas oficiais demonstra que é falso que os valores da inflação se estejam a refletir nos preços do arrendamento em Portugal, apesar do assombroso aumento dos custos de construção de habitação, tanto nos materiais como na mão-de-obra”.

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Hotelaria e Restauração pedem medidas urgentes para o setor

  • Lusa
  • 19 Setembro 2022

O aumento dos custos do gás e da eletricidade “está atualmente a colocar em risco a sustentabilidade de muitos negócios e dos seus postos de trabalho”, avisa a Ahresp.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (Ahresp) alertou esta segunda-feira o Governo para a implementação de medidas “urgentes” para o setor, lembrando que há empresas que “ainda não conseguiram recuperar as suas tesourarias” devido à pandemia. Em comunicado, a Ahresp adianta que o aumento dos custos do gás e da eletricidade “está atualmente a colocar em risco a sustentabilidade de muitos negócios e dos seus postos de trabalho”.

“A AHRESP espera que Governo implemente, com urgência, medidas também orientadas para o Alojamento, Restauração e Bebidas”, indica. “Apesar da elevada procura que estas atividades têm vindo a registar na tradicional época alta de Verão, a realidade é que as empresas do Alojamento e da Restauração e Bebidas ainda não conseguiram recuperar as suas tesourarias, depauperadas por dois anos de pandemia, situação muito agravada pela atual conjuntura inflacionista”, acrescenta.

A associação recorda que “os aumentos excessivos nos custos de produção, na energia e nas matérias-primas (sobretudo alimentares), bem como a evolução das taxas de juro reduzem drasticamente as margens das empresas, ao ponto de colocar em risco a sua sustentabilidade e a manutenção dos seus postos de trabalho, antevendo-se que este cenário se agrave já a partir do próximo mês de outubro”.

“O plano extraordinário de apoio às empresas apresentado recentemente pelo Governo embora com algumas medidas positivas não pode deixar, também, de ser orientado para estas atividades, que como se reconhece têm um peso e um papel fundamental na recuperação que se quer para a nossa economia, sendo por isso necessárias medidas urgentes e robustas para apoiar as tesourarias das empresas”, sublinha.

A AHRESP alerta ainda que “continuidade desta conjuntura inflacionista e a subida das taxas de juro seguramente irão também comprometer o poder de compra dos consumidores, com impacto direto, e imediato, nas receitas destas empresas”.

“A AHRESP acredita que o Governo reconhece a vital importância do Canal HORECA para a recuperação da economia portuguesa, com a correspondente e necessária aplicação de medidas específicas para as nossas empresas, nomeadamente ao nível da redução da carga fiscal, pois só desta forma será possível garantir a continuidade dos negócios e dos seus postos de trabalho”, sustenta.

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Bolsas dos EUA dão a volta e fecham em terreno positivo

Depois da abertura em baixa, índices norte-americanos terminaram a primeira sessão a subir. Investidores estão à espera da decisão da Reserva Federal, na quarta-feira.

As bolsas dos Estados Unidos contrariaram as perdas do início da sessão e fecharam o dia em terreno positivo. A 48 horas de nova decisão da Reserva Federal norte-americana (Fed) sobre as taxas de juro, os investidores estão na expectativa sobre uma subida da taxa diretora de 75 ou mesmo de 100 pontos base.

No final da sessão, o índice tecnológico Nasdaq somou 0,76% (11.535,18 pontos), a praça industrial Dow Jones acrescentou 0,65% (31.022,72 pontos) e o índice S&P 500 ganhou 0,70% (3.900,00 pontos).

Está tudo à espera do que vai acontecer na quarta-feira e no que virá das mãos da Fed”, assinala Josh Markman, sócio da Bel Air Investment Advisors, citado pela Reuters. Além do anúncio da decisão sobre os juros, a Fed também vai divulgar novas projeções económicas.

“A Fed vai continuar a lavrar o terreno sozinha, pelo que vamos ter um aumento de 75 pontos base na quarta. Mas há uma parte interessante a seguir, relativamente a mais subidas nos próximos meses ou se haverá uma pausa”, acrescenta o mesmo analista.

Também nesta segunda-feira, os juros das obrigações da dívida a 10 anos dos Estados Unidos negociaram no patamar mais alto desde abril de 2011, tocando nos 3,518%. Na maturidade a dois anos, a yield registada foi de 3,961%, nível mais elevado desde novembro de 2007.

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MAI diz que criminalidade está a diminuir, mas intensidade da violência é maior

  • Lusa
  • 19 Setembro 2022

Dace a 2019 "temos indicadores mais baixos, quer da criminalidade geral, quer violenta", diz ministro, destacando que “a intensidade da violência tem tido manifestações que requerem mais atenção".

O ministro da Administração Interna disse esta segunda-feira que a criminalidade está a diminuir este ano face a 2019, período antes da pandemia de covid-19 marcado por confinamentos, mas “a intensidade da violência tem tido manifestações que requerem atenção”.

Devemos comparar os valores da criminalidade com 2019, porque 2020 e 2021 foram anos de pandemia, e comparando com os valores de 2019 temos indicadores mais baixos, quer da criminalidade geral, quer violenta, mas como é evidente devemos estar sempre atentos a todas as manifestações de indisciplina e de agressividade”, disse aos jornalistas José Luís Carneiro.

O ministro avançou que a criminalidade está a diminuir, mas “a intensidade da violência tem tido manifestações que requerem mais atenção”. Nesse sentido, referiu que o Governou criou a Comissão de Análise Integrada da Delinquência Juvenil e da Criminalidade e a Polícia de Segurança Pública está a desenvolver, por iniciativa própria, um conjunto de intervenções, nomeadamente operações especiais nos locais de maior movimento durante a noite.

O ministro falava aos jornalistas no final da cerimónia de tomada de posse dos dois novos superintendentes chefes, cinco novos superintendentes e quatro intendentes da Polícia de Segurança Pública. Entre as novas promoções está Paula Peneda, atual comandante do Comando Metropolitano do Porto da PSP, que ao chegar a superintendente chefe passa a ser a primeira mulher a alcançar a categoria mais elevada da Polícia.

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Maioria dos portugueses não se exercitam nem praticam desporto

  • Lusa
  • 19 Setembro 2022

73% dos portugueses dizem nunca se exercitar ou praticar desporto, com mais 5% a fazê-lo apenas “raramente”. Com "alguma regularidade” é a resposta de 18% dos portugueses inquiridos.

A maioria dos portugueses nunca se exercita ou pratica desporto, indica o Eurobarómetro do Desporto e Atividade Física publicado esta segunda pela Comissão Europeia, com 73% dos inquiridos no país a reconhecer esta falta de atividade.

Segundos os dados expostos no quinto relatório dedicado ao tema, 73% dos portugueses dizem nunca se exercitar ou praticar desporto, com mais 5% a fazê-lo apenas “raramente”, mais do que os que o fazem “regularmente”, 4%. “Com alguma regularidade” é a resposta de 18% dos portugueses inquiridos.

Os dados são particularmente graves no país, que tem a mais alta taxa dos países europeus abrangidos pelo estudo, seguido pela Grécia (68%) e pela Polónia (65%). No outro extremo estão os finlandeses, com 71% dos entrevistados naquele país a admitir fazer exercício ou praticar desporto pelo menos uma vez por semana, mas também o Luxemburgo (63%) e os Países Baixos (60%).

Este é o primeiro Eurobarómetro dedicado ao Desporto e Atividade Física publicado desde 2017, data da última edição, com 49% dos europeus inquiridos a revelarem que mantêm algum tipo de atividade física ou desportiva. De resto, como dados globais, a pesquisa mostra que 38% dos europeus se exercitam pelo menos uma vez por semana, 17% fazem-no menos frequentemente, e até 45% não o fazem de todo.

As taxas mais elevadas de atividade estão nos mais jovens, entre os 15 e os 24 anos, com mais de metade dos europeus nesta faixa etária, 54%, a fazê-lo com “alguma regularidade”, baixando para 42% entre os 25 e os 39 anos e para 32% entre os 40 e os 54. A partir dos 55 anos, só 21% afirma exercitar-se com alguma regularidade.

O Eurobarómetro olhou ainda para o impacto da pandemia de covid-19, que em Portugal manteve 41% dos inquiridos fisicamente ativos mas com menos frequência, outro valor acima da média europeia, de 34%. Só 22% se mantiveram “tão fisicamente ativos como antes”, 19% pararam a atividade desportiva que mantinham e 7% aumentaram a prática.

Entre os motivos elencados pelos inquiridos para a falta de uma prática de atividade física mais regular, a falta de tempo, de motivação ou de interesse por desporto são os mais comuns. Em sentido inverso, a melhoria da saúde, o aumento da condição física e a sensação de relaxamento são os principais motivadores indicados, com cerca de um terço dos entrevistados a afirmar que prefere exercitar-se em casa.

Lançado no âmbito da Semana Europeia do Desporto, o Eurobarómetro mostra “que é importante, vital, continuar e aumentar os esforços para promover a atividade física, estilos de vida saudáveis e valores universais, da igualdade de género à inclusão social, através do desporto”, reforçou a Comissária Europeia para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, Mariya Gabriel.

“Ao trabalharmos com os Estados-membros e parceiros da família desportiva europeia, de clubes a atletas e treinadores, e particularmente com jovens, no Ano Europeu da Juventude, vamos, uma vez mais, usar esta semana para encorajar todos os europeus a exercitarem-se”, defendeu.

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Terramoto de magnitude 7.6 atinge costa do México

  • Lusa
  • 19 Setembro 2022

Os alarmes de terramoto soaram menos de uma hora após terem soado num simulacro em todo o país.

Um terramoto de magnitude 7.6 na escala de Richter sacudiu esta segunda-feira a costa do Pacífico central no México, anunciaram as autoridades locais.

Não houve relatos imediatos de danos do terramoto que ocorreu às 13:05 (19:05 em Lisboa), de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, que indicou, inicialmente, uma magnitude de 7.5.

O epicentro foi localizado 37 quilómetros a sudeste de Aquila, perto da fronteira entre os estados de Colima e Michoacan, e a uma profundidade de 15,1 quilómetros.

Os alarmes de terramoto soaram menos de uma hora após terem soado num simulacro em todo o país, que marca os grandes tremores de terra que aconteceram na mesma data, em 1985 e 2017.

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Contas do Governo sobre pensões “são transparentes”, diz ministra

  • Lusa
  • 19 Setembro 2022

As contas enviadas ao parlamento sobre a atualização das pensões mostram que as opções do Governo "são sempre opções com base em responsabilidade e em prudência", disse Ana Mendes Godinho.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, disse esta segunda-feira que as contas sobre a atualização das pensões enviadas para o parlamento “são transparentes”, respondendo assim a críticas do BE que considerou os cálculos “uma aldrabice”.

Ana Mendes Godinho falava aos jornalistas, em Cascais, à margem de uma conferência onde participou durante a tarde, depois de a coordenadora do BE, Catarina Martins, ter afirmado que os cálculos sobre a atualização das pensões enviados para o parlamento “são uma profunda aldrabice”.

Apresentámos as contas que foram feitas pelo gabinete de estudos e planeamento do ministério […] e está à vista de todos que foi feito por um organismo público e as contas são transparentes“, disse a governante. Segundo acrescentou, as contas enviadas para o parlamento sobre a atualização das pensões “demonstram que as opções que o Governo tem tomado são sempre opções com base em responsabilidade e em prudência” para garantir “a confiança dos pensionistas atuais” mas também a sustentabilidade do sistema.

A projeção feita pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) teve em consideração uma atualização das pensões em 2023 “entre 7,10 e 8%”, o que “anteciparia os primeiros anos de défice do sistema de Segurança Social” em meia década e, por outro lado, retiraria 13 anos de vida ao sistema, referiu a ministra. Ana Mendes Godinho referiu que o BE também já tinha discordado antes das contas feitas pelo mesmo organismo sobre o impacto das propostas do partido na Segurança Social, no âmbito do OE2021. “Pelos vistos, o BE tradicionalmente não concorda com as contas feitas pelo gabinete de estudos”, rematou a governante.

Questionada também sobre como vai ser atualizado em 2023 o Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que define valores de várias prestações sociais, a ministra apenas indicou que “será decidido em função da evolução da situação”. Já sobre a atualização das pensões em 2024, Ana Mendes Godinho disse que o Governo preferiu “não tomar decisões precipitadas”, indicando que a situação está a ser avaliada “com base em informação sustentada” pela comissão para a diversificação das fontes de financiamento e sustentabilidade da Segurança Social.

A ministra falava em Cascais, depois de ter encerrado a cerimónia de apresentação do programa “Comunidades Inclusivas”, promovido pela GreenVolt, que visa apoiar 250 mil pessoas até 2030 a obterem energia limpa mais barata, através de uma parceria com entidades do setor social que poderão ter acesso a condições especiais para constituírem comunidades de energia. A coordenadora do BE considerou hoje que os cálculos das pensões que o Governo enviou ao parlamento “são uma profunda aldrabice”, pelo que o partido vai requerer a audição do Grupo de Estudos e Planeamento da Segurança Social.

“Acho absolutamente inaceitável que o Governo tenha dito que precisava de cortar na evolução das pensões sem nunca mostrar cálculos. E depois de o BE exigir esses cálculos, ter mandado um documento para a Assembleia da República que é ele, também, mais um truque, mais uma aldrabice”, acusou Catarina Martins, no Fundão, Castelo Branco.

Atribuição de apoio a reformados bancários “depende das situações”

A atribuição do apoio anunciado pelo Governo para os pensionistas “depende das situações” no caso dos reformados bancários, disse ainda a ministra do Trabalho, assegurando que quem integra o sistema previdencial da Segurança Social terá direito à medida.

“Depende das situações”, respondeu a ministra, acrescentando que “há muitas situações diferentes porque há pessoas que têm situações mistas, com reformas que resultam de fundos de pensões da banca e da Segurança Social, há outros que só têm de fundos de pensões”, disse a ministra.

Mas “todos os pensionistas que estão abrangidos pelo sistema previdencial da Segurança Social e também pela Caixa Geral de Aposentações são abrangidos pela medida”, realçou Ana Mendes Godinho, referindo que está agendada uma reunião para terça-feira com os sindicatos sobre esta matéria onde o assunto “ficará esclarecido”.

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