Seca e calor poderão provocar “quebra de produção assinalável” no Douro

  • Lusa
  • 11 Julho 2022

“Já não se considera que a produção atinja o intervalo mínimo das 262 mil pipas de vinho”, antevê a diretora-geral da ADVID.

A seca e as temperaturas muito quentes poderão provocar uma “quebra de produção assinalável” de vinho nesta vindima na Região Demarcada do Douro, adiantou esta segunda-feira a Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID).

O ano de 2022 é de incertezas para a mais antiga região demarcada e regulamentada do mundo – o Douro – devido às condições que se fazem sentir, como a falta de água, que provoca stress hídrico na videira, e o calor intenso. “O que nós verificamos foi que as temperaturas muito elevadas levaram ao desavinho, a secura a uma menor expansão da parede vegetativa (folhas) e a bagos mais pequenos”, explicou Rosa Amador, diretora-geral da ADVID, com sede em Vila Real, perspetivando uma “quebra de produção assinalável” neste território.

O desavinho é um acidente fisiológico em que não ocorre a transformação das flores em fruto. A associação divulgou esta segunda a previsão de produção para a vindima de 2022, que se situa num intervalo entre as 262 mil e as 287 mil pipas de vinho. No entanto, a responsável advertiu que, neste momento, “já não se considera que a produção atinja o intervalo mínimo das 262 mil pipas de vinho”.

“É muito difícil fazer a previsão de qual é a quebra”, admitiu Rosa Amador. No ano passado, a produção declarada de vinho no Douro atingiu as 264 mil pipas. A responsável explicou que as previsões da ADVID são baseadas no método de pólen recolhido na fase de floração da videira, entre maio e junho, nas três sub-regiões do Douro: Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior e, por isso, não têm em consideração os fatores pós-florais, que podem alterar o potencial de colheita.

“Este ano a nascença foi muito boa. O potencial produtivo era muito bom”, apontou. O inverno e a primavera já foram secos, no entanto, entre junho e julho as condições ficaram ainda mais adversas e, segundo a responsável, as previsões indicam que esta será uma semana de “condições de escaldão” (em que o bago fica queimado)”.

Em contrapartida este é um ano sem problemas a nível de doenças e pragas na vinha. Segundo Rosa Amador, 2017 foi um ano com “previsões muito idênticas” a 2022 e em que a produção de vinho foi de 232 mil pipas e a previsão, no intervalo mínimo, era de 255 mil pipas.

Não sabemos se a quebra este ano não pode ainda ser maior tendo em conta o que ainda falta (até à vindima). A maturação está, agora, a iniciar-se e o bago já está mais pequeno e nalgumas situações, ainda pontuais, mas já estamos a verificar paragens de crescimento, na maturação, por causa da temperatura”, referiu. E acrescentou que, “mesmo nas situações regadas (…) as condições são bastante adversas”

A videira, com temperaturas elevadas, adapta-se. Adaptou-se com o desavinho, manda cachos fora, adaptou-se com a parede vegetativa mais reduzida e adaptou-se com os bagos mais pequeninos, ela vai-se adaptando. O problema é que a produção vai diminuindo”, apontou. As maiores dificuldades poder-se-ão sentir no Douro Superior e nas zonas mais baixas do Cima Corgo.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), mais de um quarto do território do continente estava no final de junho em seca extrema (28,4%), verificando-se um aumento em particular na região Sul e em alguns locais do interior Norte e Centro.

As previsões de vindima são um dos parâmetros avaliados pelo conselho interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) para definir o benefício, ou seja, a quantidade de mosto que cada produtor pode transformar em vinho do Porto. O interprofissional deverá fixar o benefício ainda este mês. Para a vindima de 2021, o benefício foi de 104 mil pipas (550 litros cada).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Prestadores de cuidados de saúde querem “revisão urgente” das convenções com o SNS

  • Lusa
  • 11 Julho 2022

"Os preços dos diferentes atos são fixados pelo Ministério da Saúde e, na maioria das convenções, há 20 anos que não são objeto de qualquer atualização positiva”, indica FNPCS.

A Federação Nacional dos Prestadores de Cuidados de Saúde (FNPCS) exigiu esta segunda-feira a “revisão urgente” dos preços das convenções com o Serviço Nacional de Saúde, alegando que os valores da maioria desses atos não aumentam há 20 anos. “Os preços dos diferentes atos são fixados pelo Ministério da Saúde e, na maioria das convenções, há 20 anos que não são objeto de qualquer atualização positiva”, adiantou a federação das empresas prestadoras de cuidados de saúde em comunicado.

A FNPCS defendeu a criação de um processo de formação e atualização de preços de referência por um organismo público independente, como a Entidade Reguladora da Saúde, e com a participação de todos os interessados, de forma a determinar os valores adequados a cada momento e para cada área.

“Até lá, a atualização dos preços das convenções com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) é uma inevitabilidade a que o Governo terá que atender com toda a urgência, sob pena de colocar em crise toda a rede assistencial”, alertou a federação, ao adiantar que o setor produz cerca de 350 mil atos diariamente e dá resposta a mais de 60 mil requisições médicas por dia, ao nível dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica.

A federação salientou ainda que estas unidades de saúde têm suportado, nos últimos dois anos, “importantes custos acrescidos decorrentes” da pandemia da covid-19, ao mesmo tempo que os custos com pessoal “têm crescido exponencialmente”, com o impacto decorrente da requalificação de carreiras dos profissionais de saúde e da passagem para um horário de 35 horas na função pública.

“A escalada dos custos com a energia e com a guerra na Ucrânia veio tornar a situação ainda mais dramática”, considerou também a FNPCS, ao sublinhar que, no final do ano, “será a vez do aumento das rendas”.

A FNPCS integra a Associação Nacional de Unidades de Diagnóstico por Imagem, a Associação Nacional de Cardiologistas, a Associação Nacional de Centros de Diálise, a Associação Nacional dos Laboratórios Clínicos, a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada e a Associação Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Equipa da UAveiro constrói satélites para alimentar estação lunar com energia solar

  • Lusa
  • 11 Julho 2022

Uma equipa da Universidade de Aveiro vai construir satélites para alimentar estação lunar com energia solar. Os investigadores já estão a construir o primeiro protótipo.

Investigadores da Universidade de Aveiro (UA) vão construir um conjunto de satélites que, uma vez colocados em órbita na Lua, visam “captar a energia solar e transferi-la para uma estação lunar de modo a alimentar todo o respetivo funcionamento”, anuncia a instituição de ensino superior em comunicado, adiantando que o projeto é apoiado pela Agência Espacial Europeia (ESA).

Neste momento, os investigadores do Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática (DETI), do Departamento de Física (DFis), do Instituto de Telecomunicações, do Instituto de Engenharia Eletrónica e Telemática de Aveiro (IEETA) e do Instituto de Materiais de Aveiro (CICECO) estão já a construir o primeiro protótipo.

Citado no comunicado, o diretor do DETI, Nuno Borges de Carvalho, esclarece que o objetivo é “energizar a futura estação habitável a ser construída na face da Lua“.

Os investigadores vão, assim, construir uma “constelação modular de satélites” que orbitará a Lua, passando diretamente por cima da base lunar.

Os planos preveem que, sob luz solar direta, os painéis solares acoplados aos satélites permitam gerar eletricidade “com maior eficiência do que os simples painéis solares usados hoje na Terra”.

O investigador acrescenta ainda que “a energia será armazenada em baterias até o satélite estar mais próximo da estação lunar. Nesse ponto, a energia será irradiada para a estação lunar através de antenas e focalizada por lentes para reduzir as perdas por transbordamento”. Segundo o responsável, será possível “fornecer energia para estações lunares, mesmo durante a longa noite lunar”.

Nuno Borges de Carvalho salienta ainda que a captação de energia solar no espaço é “muito mais eficaz do que na Terra“.

“A nossa atmosfera filtra uma enorme quantidade de comprimentos de onda, o que não permite receber a energia na plenitude”, nota, lembrando que na Lua, por não haver atmosfera, não se coloca esse problema.

Os investigadores ambicionam ainda que os mesmos satélites possam vir, um dia, a enviar energia não só para a estação lunar, mas para o planeta Terra.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Aliança entre LaLiga e Banco Santander termina nesta época

  • Servimedia
  • 11 Julho 2022

O Banco Santander vai deixar de ser o principal patrocinador da liga espanhola no final da temporada 2022/2023, mas continuará ligado à LaLiga.

A LaLiga e o Banco Santander anunciaram de comum acordo o fim do atual contrato de patrocínio que o banco tem tido com o concurso desde a época 2016/2017, noticia a Servimedia.

A mudança, que entrará em vigor na época 2023/2024, deve-se à decisão conjunta de ambas as entidades de explorarem novas formas de colaboração, tanto em conjunto como com terceiros. A este respeito, a LaLiga vai anunciar nas próximas semanas as novas características que irão afetar a concorrência a partir da época 2023/24.

Nestas seis temporadas de aliança, tem havido uma estreita colaboração entre a LaLiga e o Banco Santander, com um nível muito elevado de compreensão e relacionamento que lhes tem permitido promover projetos conjuntos como as Promessas LaLiga (futebol sub-12) ou o principal patrocínio da competição LaLiga.

Um dos projetos mais emblemáticos desta colaboração é LaLiga Genuine Santander. Tanto que o Banco Santander, que tem sido um dos principais impulsionadores desta iniciativa que começou na temporada 2017-18, e a LaLiga estão a trabalhar em conjunto num modelo para continuar a patrocinar esta competição que fez com que a LaLiga, juntamente com a sua Fundação, seja a primeira liga de futebol profissional do mundo a ter uma competição para futebolistas com deficiência intelectual.

Vale, ainda, destacar iniciativas como a LaLiga Global Network, que permitiu à LaLiga, em colaboração com o Banco Santander e Universia, dar o passo definitivo na sua internacionalização com a criação da rede de delegados da LaLiga Global Network, que conta hoje com um total de 44 profissionais presentes em 41 mercados internacionais.

A educação tem sido outro dos pilares da relação entre LaLiga e o Banco Santander, que se associou com LaLiga ProPlayer para promover a educação universitária e a criação de bolsas de estudo desportivas nos EUA para jogadores de categorias inferiores, bem como a criação em 2021 do programa de formação para futebolistas profissionais ativos.

Assim, o Programa Global Players da LaLiga Business School foi o primeiro do seu género entre as principais ligas europeias, com a presença de 30 jogadores na sua primeira edição.

“Estamos gratos pela confiança depositada na LaLiga ao longo dos anos e estamos convencidos de que continuaremos a colaborar em futuros projetos com o Banco Santander para o crescimento e promoção de ambas as marcas“, disse Javier Tebas, presidente da LaLiga.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Moção de censura contra Governo francês chumbada

  • Lusa
  • 11 Julho 2022

A moção de censura obteve 146 votos a favor. Para ser aprovada necessitaria de 289 votos.

A moção de censura apresentada pela esquerda contra o Governo francês foi esta segunda-feira chumbada na Assembleia Nacional, recebendo 146 votos a favor.

Para ter sido aprovada, a moção precisaria de 289 votos favoráveis.

A moção foi apoiada apenas pelos grupos da coligação de esquerda NUPES (A França Insubmissa, socialistas e ecologistas), mas não por todos os membros, que são 151.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CA Seguros reforça digital

  • ECO Seguros
  • 11 Julho 2022

Os clientes da CA Seguros dispõem agora de um portal próprio. A solução é da DXspark e os segurados passam a ter acesso direto a produtos e serviços.

Os clientes da CA Seguros passaram a ter acesso a um novo portal que lhes permite gerir os seus seguros de forma mais digital, sendo possível, por esta via, simular e subscrever novos seguros, aceder a informação e documentação de apólices, solicitar assistência, participar sinistros, alterar dados pessoais, aceder a cartões digitais ou subscrever seguros online, sem papel e sem assinatura.

A nova solução, desenvolvida pela DXspark, a área da agap2IT especializada em Digital Experience, dispensa o cliente de aceder ao website do banco Caixa Agrícola ou deslocar-se a um balcão. Com o novo portal, os clientes, sejam particulares sejam empresariais, passam a ter acesso direto a produtos e serviços da CA Seguros, podendo aceder à sua informação e procurar suporte.

A App CA Seguros, disponibiliza ao cliente, através de dispositivo móvel ou computador, várias funcionalidades e serviços, como o acesso a apólices e documentos, simular/emitir apólices e o pedido de assistência e participação de sinistros.

Para o diretor executivo da DXsPark, Ricardo Amado, “a solução implementada tem como objetivo fazer a seguradora chegar a mais clientes, sejam particulares que não estão familiarizados com App móveis ou, de futuro, empresas. Além disso, este portal permite desenvolver funcionalidades complexas do ponto de vista de UX que não são aconselháveis em ambiente mobile”.

O grupo Crédito Agrícola detém duas seguradoras, a CA Seguros, participada em 97,37% pela holding do grupo para a área seguradora, a CA Seguros e Pensões, SGPS, que detém 98,57% da CA Vida. A CA Seguros e Pensões é controlada a 79,85% pela Crédito Agrícola SGPS.

As duas seguradoras do grupo realizaram, no último ano, vendas superiores a 286 milhões de euros, mais 5% que no exercício anterior. O braço bancassurance do CA subiu ao 10º lugar no ranking das maiores empresas que operam na indústria.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Banca portuguesa tem ainda elevada exposição a títulos da dívida pública, mas situação parece controlável, diz DBRS

  • Lusa
  • 11 Julho 2022

"Os grandes bancos portugueses têm exposições significativas a dívidas soberanas em cerca de 56.000 milhões de euros, incluindo títulos de dívida e empréstimos", indica a agência de rating.

Os bancos portugueses “ainda têm um nível elevado” de exposição a títulos de dívida pública, mas “por enquanto a situação parece controlável”, considera um relatório da DBRS Morningstar divulgado esta segunda.

Os bancos portugueses ainda mantêm uma exposição significativa a títulos cotados no mercado. O aumento dos spreads das dívidas soberanas teve um impacto no valor justo das reservas e nos rácios de capital de alguns bancos portugueses no primeiro trimestre de 2022, embora o impacto, por enquanto, pareça controlável”, afirmou Nicola De Caro, vice-presidente sénior da equipa das Instituições Financeiras Globais da DBRS Morningstar, citado no relatório.

No relatório Portuguese Banks: An Analysis of Sovereign and Other Debt Exposures, a DBRS Morningstar refere que o aumento acentuado da inflação e o ‘aperto’ da política monetária pelo Banco Central Europeu (BCE) e por outros bancos centrais tem provocado um aumento dos juros das dívidas soberanas europeias”, mais notório em alguns países europeus, mas que os spreads diminuíram desde o anúncio do BCE em 15 de junho.

“Os grandes bancos portugueses têm exposições significativas a dívidas soberanas em cerca de 56.000 milhões de euros, incluindo títulos de dívida e empréstimos, ou 18% do total dos ativos no final de 2021″, indica a DBRS, precisando que “as exposições internas representam 41% da exposição total, ou 7,7% dos ativos totais, enquanto a exposição restante é composta por dívidas soberanas espanhola, italiana, polaca e irlandesa”.

A DBRS afirma que “desde 2018 os bancos portugueses têm efetuado alterações da designação contabilística de alguns títulos de dívida, o que levou a uma redução significativa das exposições contabilizadas ao justo valor, enquanto os títulos de dívida contabilizados ao custo amortizado aumentaram significativamente, resultando num menor impacto nos rácios de P&L [‘profit and loss’] e capital”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Procura por transportes públicos cresce 95% no primeiro semestre do ano

Número de passageiros nas empresas de transportes públicas cresce 95% no primeiro semestre do ano, em termos homólogos, mas mantém-se no patamar dos 76% face aos níveis de procura registados em 2019.

O número de passageiros nas empresas de transportes públicas, tuteladas pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática, verificou um crescimento homólogo de 95% no primeiro semestre do ano, segundo nota enviada esta segunda-feira pelo gabinete do Ministério tutelado por Duarte Cordeiro.

“Em termos agregados e face ao período homólogo de 2021, no Metropolitano de Lisboa, no Metro do Porto e na Soflusa/Transtejo a procura aumentou 95%”, pode ler-se em comunicado. No entanto, apesar do aumento do número de passageiros, a procura por estes transportes públicos, até junho de 2022, ainda se encontra no patamar dos 76% da procura verificada no período pré-pandemia de 2019.

No período entre janeiro e junho de 2022 ficou também registada uma tendência para a recuperação do uso da “maioria destes meios de transporte”, pode ler-se em nota, sendo que o comunicado aponta ainda para o impacto das férias escolares nos meses de abril e junho.

O documento destaca que o Ministério do Ambiente e da Ação Climática mobilizou, na direção dos transportes públicos, 662 milhões de euros entre 2019 e 2021, nomeadamente através do Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos (PART), do Programa de Apoio à Densificação e Reforço da Oferta de Transporte Público (PROTransP), bem como “dotações extra”, destinadas a manter a oferta durante o período pandémico.

O gabinete sob tutela de Duarte Cordeiro sublinha ainda que o programa PROTransP foi reforçado em 20 milhões de euros. Por outro lado, na Lei do Orçamento de Estado, ficaram também “inscritos” 138,6 milhões de euros para o PART, podendo a este valor somarem-se mais 100 milhões de euros, esclarece a nota. Este financiamento tem como objetivo assegurar os níveis de oferta nos transportes públicos abrangidos pelo PART, em função de um impacto “mais adverso” da Covid-19 sobre o sistema de mobilidade.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Joaquim Miranda Sarmento é candidato único a líder parlamentar do PSD e mantém 4 ‘vices’ de Mota Pinto

  • Lusa
  • 11 Julho 2022

O economista Miranda Sarmento vai propor dez vice-presidentes (mais três do que os sete do ainda líder parlamentar Paulo Mota Pinto), mas pretende aumentar a lista de ‘vices’ para 12.

O candidato único a líder parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, mantém na sua lista quatro vice-presidentes da anterior direção da bancada, incluindo Ricardo Baptista Leite, e propõe entre os novos o ex-secretário-geral adjunto Hugo Carneiro.

De acordo com a lista entregue esta segunda para a direção da bancada – e que irá a votos na próxima quarta-feira, entre as 15:00 e as 18:00 –, o economista Miranda Sarmento vai propor, num primeiro momento, dez vice-presidentes (mais três do que os sete do ainda líder parlamentar Paulo Mota Pinto), mas pretende aumentar a lista de ‘vices’ para 12, depois de rever o regulamento interno da bancada.

Os nomes propostos para as dez vice-presidências são Ricardo Baptista Leite, João Moura, Paula Cardoso, Paulo Rios de Oliveira, Catarina Rocha Ferreira, Clara Marques Mendes, Joaquim Pinto Moreira, Andreia Neto, Hugo Oliveira e Hugo Carneiro.

No entanto, de acordo com uma nota à imprensa enviada pelo PSD, “será imediatamente, após a eleição, proposto em reunião do Grupo Parlamentar, a alteração ao regulamento” interno da bancada, para que o número máximo de ‘vices’ possa passar a 12, como vigorava antes de 2020. “Nessa medida, serão apresentados os colegas Alexandre Poço e Luís Gomes para preenchimento desses dois lugares”, refere a nota.

Entre os dez vice-presidentes agora propostos transitam da anterior direção da bancada, Ricardo Baptista Leite – que não declarou apoio público a qualquer candidato nas últimas diretas e surge como o primeiro nome na lista –, Catarina Rocha Ferreira, apoiante de Rui Rio desde a primeira hora, Paulo Rios de Oliveira, que esteve com Rui Rio desde 2018 e apoiou Montenegro na recente campanha interna, e Paula Cardoso, também apoiante de Montenegro.

Entre os seis novos presidentes, está Hugo Carneiro, ex-secretário-geral adjunto do PSD com o pelouro das contas do partido nos últimos quatro anos, o líder da distrital de Santarém, João Moura, o líder da distrital de Leiria, Hugo Oliveira, o ex-presidente da Câmara de Espinho, Joaquim Pinto Moreira, e as deputadas Andreia Neto e Clara Marques Mendes.

Deixam de ser vice-presidentes da bancada André Coelho Lima, que acumulou esta função com a vice-presidência do partido, Hugo Carvalho, que foi cabeça de lista por Viseu nas últimas legislativas, e Fátima Ramos, deputada por Coimbra. Foram indicadas para secretárias da direção as deputadas Emília Cerqueira e Sónia Ramos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Generali divulga inquérito sobre ações sustentáveis das PME europeias

  • ECO Seguros
  • 11 Julho 2022

O grupo Generali antecipou resultados de um inquérito à adoção de planos de ação ESG e anunciou a segunda edição do SME EnterPRIZE, em que participarão empresas portuguesas.

Os responsáveis de pequenas e médias empresas (PME) europeias que afirmam ter implementado um plano para conduzir a sua atividade de modo social e ambientalmente mais sustentável aumentaram, mas duplicou o número daqueles que não contam pôr em prática qualquer plano de sustentabilidade, esta uma das principais conclusões do inquérito realizado junto de 1.000 PME em toda a Europa, numa iniciativa conjunta da Generali e da Universidade Bocconi.

Cerca de 25% dos sócios e gestores de PME inquiridos disseram ter já colocado em marcha um plano de ação de responsabilidade ambiental, social e corporativa (ESG), quando há dois anos apenas 14% dos interrogados declararam estar a desenvolver um plano nesse sentido. Contudo, se há dois anos 20% dos entrevistados afirmaram não dispor de qualquer plano de sustentabilidade, agora foram 40% a responder nesse sentido.

Isto apesar dos resultados do inquérito indicarem que a implementação de uma estratégia de negócios ambiental e socialmente sustentada se traduz numa maior satisfação do cliente, em ganhos de reputação, mais eficiência e ainda maior participação no mercado.

Os resultados do inquérito apontam ainda para o fato das PME reclamarem o acesso a financiamento sustentável, incentivos públicos e uma maior promoção da procura de produtos e serviços sustentáveis.

Para Philippe Donnet, CEO do grupo Generali, “o inquérito mostra haver uma forte propensão para a adoção de boas práticas ambientais e sociais. Os setores segurador e financeiro podem apoiar esta tendência proporcionando melhor acesso ao financiamento dirigido a iniciativas sustentáveis, uma oportunidade para a Europa se aproximar ainda mais. As PME do continente são a chave para uma recuperação sustentável e esperamos prestar o nosso reconhecimento aos líderes na implementação de métodos de negócios sustentáveis ​​em outubro próximo. Eles serão um exemplo a seguir em toda a Europa”.

Os resultados completos do inquérito serão divulgados no decurso da segunda edição do SME EnterPRIZE, que terá lugar em outubro, e constarão de um ‘livro branco’ elaborado pela Universidade Bocconi, o qual fará o ponto de situação quanto aos progressos realizados pelas PME europeias na construção de negócios sustentáveis, enunciando os desafios que enfrentam e a potencial contribuição das áreas política e financeira para o seu desenvolvimento. Serão selecionadas PME nos nove países que participam no programa: Áustria, Croácia, República Checa, França, Alemanha, Hungria, Itália, Portugal e Espanha. Um painel independente de juízes que integram um comité científico selecionará os ‘Heróis da Sustentabilidade’, a serem anunciados numa cerimónia que decorrerá em Bruxelas no dia 26 de outubro.

Os ‘Heróis da Sustentabilidade’ são empreendedores que puseram em prática ideias notáveis para tornar as suas atividades empresariais mais sustentáveis, as quais podem inspirar colegas empreendedores e convertê-los em embaixadores da sustentabilidade. A iniciativa destaca as melhores práticas em três categorias: Bem-Estar, Meio Ambiente e Comunidade.

Na sua edição inaugural, no último ano, os Sustainability Heroes do Generali SME EnterPRIZE foram selecionados entre mais de 6.000 PME, incluindo um fabricante húngaro de óleos vegetais com uma política inovadora de desperdício zero, um eco hotel austríaco de baixo carbono, uma empresa italiana de agricultura orgânica com uma excecional abordagem ao bem-estar dos trabalhadores e uma empresa têxtil espanhola que apoia jovens em risco de exclusão social.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Entrevistas: As vantagens do Fórum Nacional de Seguros para as empresas

  • ECO Seguros
  • 11 Julho 2022

Protagonistas dos 30 stands presentes no Fórum Nacional de Seguros explicaram a importância deste evento para as suas empresas e para o setor. Veja aqui o último de três vídeos com as suas opiniões.

O Fórum Nacional de Seguros, que decorreu nos dias 5 e 6 de julho na Alfândega do Porto, foi uma aposta para todas as empresas que decidiram fazer parte do evento. Ao todo, estavam no recinto 30 stands ligados ao setor segurador em Portugal e estrangeiro e o ECOseguros foi perceber junto de cada um qual a importância que este evento traz às suas empresas.

Para dar a conhecer as respostas à pergunta “Qual a importância do Fórum Nacional de Seguros para cada empresa presente no evento?”, o ECO reuniu as respostas de cada responsável em três vídeos. Abaixo pode já ver o primeiro, onde constam as opiniões dos responsáveis da Real Vida Seguros, da I2K Brokers, da SPS Advogados, da Mudum, da SABSEG, da Safe4All e da AIG Portugal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Com a ajuda do Toy e da WYcreative, a campanha de verão do Intermarché tem tudo para ser um sucesso

  • Conteúdo Patrocinado
  • 11 Julho 2022

Literalmente. Com criatividade da WYcreative, a marca recrutou o artista para ser o protagonista da sua campanha de verão, pegando no seu maior sucesso – a música “Coração Não Tem Idade".

“Para o verão, havia já uma intenção vincada da marca em trabalhar com o Toy na sua comunicação pois é uma figura cada vez mais transversal e consensual (também fruto do boom mediático que tem tido nos últimos tempos). Consegue portanto chegar a todos os públicos, algo que tem em comum com o Intermarché, que é uma marca que na génese pretende igualmente chegar a todos os públicos”, começa por referir Ernesto Cunha, Membro do Conselho de Administração do Intermarché.

Rui Simões, Diretor Criativo da WYcreative, explica que “utilizar o Toy sem utilizar uma música do Toy e capitalizar ao máximo a sua figura e o seu mediatismo, era quase um desperdício. Portanto decidimos que o melhor a fazer era adaptar a sua música mais conhecida, fazer um videoclip, e seguir a partir daí. Porque sendo o verão a época alta dos bailaricos, das festas e dos festivais, porque não refletir esse espírito também na campanha?”

O resultado é uma campanha que vai beber muito ao videoclip, que alimenta todas as restantes peças – televisão, rádio, digital e ponto de venda.

Segundo Rui Simões, “é, assumidamente, uma campanha mais pensada no prisma do entretenimento. Naturalmente, toda a parte comercial está lá encaixada. Dos produtos que vão aparecendo aos eixos estratégicos que são mencionados, o que tentámos fazer foi não deixar nada de fora, mas fazê-lo de forma mais leve e mantendo as pessoas entretidas”

Ernesto Cunha acrescenta que “nos últimos meses, a marca tem feito um trabalho de consolidação da sua estratégia de comunicação com resultados extremamente positivos e acreditamos que esta campanha nos vai ajudar a continuar no nosso crescimento. É muito diferente do que estamos habituados a fazer, e ainda bem, pois reflete o espírito da época mas também da marca, cada vez mais jovem e enérgica.”

A produção esteve a cargo da STILL, com realização de João Fanfas.

FICHA TÉCNICA

  • Título: Sucessos de Verão
  • Cliente: Intermarché
  • Agência: WYcreative
  • Diretor Criativo: Rui Simões
  • Supervisor Criativo: Tiago Varino
  • Copywriter: Rui Simões / Tiago Varino
  • Diretor de Arte: João Fontes
  • Designer: João Fontes / Vasco Padrão
  • Diretora de Contas: Luísa Horta
  • Executiva de Contas: Mariana Lameirinhas
  • Produtora: STILL
  • Produtor: José Neto
  • Produtor Executivo: João Silva
  • Realizador: João Fanfas
  • Diretor de Fotografia: Vítor Rebelo (Maninho)
  • Diretora de Produção: Margarida Saldanha
  • Chefe de Produção: Filipa Bento
  • Coordenadora de Produção: Teresa Saldanha
  • 1º Assistente de Realização: António Amaral
  • 2º Assistente de Realização: Nuno Casanovas
  • Focus Puller: Hugo Ramos
  • Diretor de Arte: Luís Monteiro
  • Guarda-Roupa: Isabel Quadros
  • Make-up e Cabelos: Alexandra Espinhal
  • Coordenadora de Pós-Produção: Mariana Moreira
  • Editor: Marco Miguel
  • Colorista: Paulo Inês
  • Pós-Produção de Imagem: Lightfilm
  • Pós-Produtora de Som: Skills
  • Sound Designer: Artur Santos

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.