Wall Street abre em baixa após discurso de Powell

Investidores digerem o discurso de Jerome Powell que garantiu que o banco central está "fortemente comprometido" em controlar a inflação, abrindo a porta a novos aumentos das taxas de juro. 

Após os ganhos sólidos da última sessão, os principais índices norte-americanos abriram a sessão desta quinta-feira em baixa, depois de o presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos ter garantido que o banco central está “fortemente comprometido” em controlar a inflação, abrindo a porta a novos aumentos das taxas de juro.

O S&P 500 recua 0,71%, para 3.951,58 pontos, enquanto o industrial Dow Jones perde 0,61%, para 31.387,59 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq desvaloriza 0,90%, para 11.685,27 pontos, depois de ter brilhado na sessão anterior, ao somar cerca de 2%.

Este desempenho acontece pouco depois de o presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos ter discursado na 40.ª conferência monetária anual do Cato Institute, em Washington, onde garantiu que o banco central está “fortemente comprometido” em controlar a inflação, abrindo a porta a novos aumentos das taxas de juro. Os analistas apontam que há 80% de possibilidade de o banco central norte-americano voltar a subir as taxas de juro em 75 pontos base na reunião deste mês.

Além disso, surge no dia em que o Banco Central Europeu subiu as taxas de juro na Zona Euro em 75 pontos base. A presidente, Christine Lagarde, admitiu que vem aí mais inflação.

“Há um jogo de forças entre a necessidade de conter a inflação, mas, ao mesmo tempo, a economia está a desacelerar”, sinaliza Willem Sels, CIO global de private banking e gestão de património do HSBC, citado pela Reuters.

Os investidores estão ainda a digerir os dados relativos ao mercado laboral, que atingiram mínimos de três meses. Na semana terminada a 3 de setembro, houve uma quebra de seis mil pedidos de desemprego, com o valor atual a situar-se nos 222 mil pedidos, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho dos EUA. Este balanço supera as expectativas dos analistas consultados pela Reuters, que apontavam para 240 mil pedidos.

Entre as cotadas que se destacam nesta sessão está a GameStop, que sobe 4,20%, para 25,11 dólares, depois de ter apresentado um prejuízo trimestral menor do que o esperado pelos analistas. Em contrapartida, a American Eagle Outfitters tomba 12,68%, para 10,12 dólares, depois de ter registado lucros abaixo do esperado.

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Juros do BCE afundam bolsas, mas bancos valorizam. BCP sobe mais de 4%

Cotadas do setor da banca beneficiam da decisão do BCE, que atirou para o vermelho as restantes ações. Em Lisboa, BCP destaca-se ao subir mais de 4%.

Após o anúncio de uma subida de juros de 75 pontos base pelo Banco Central Europeu (BCE), a maior deste século, as bolsas europeias afundaram. Apesar de já ser antecipado, este sinal claro de uma posição mais agressiva por parte do banco central assustou os investidores. Em contrapartida, as ações dos bancos estão a avançar, com o BCP a ganhar mais de 4%.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, cai 0,72%, enquanto o francês CAC-40 perde 0,85% e o espanhol IBEX-35 cede 0,79%. Já o britânico FTSE 100 recua 0,53% e o alemão DAX desvaloriza 1,35%. Em Portugal, o PSI cai 0,40%.

“O aumento da taxa de juros de hoje, o maior na história da área da moeda única, ocorre apesar da recessão que se aproxima e é uma prova da enormidade do desafio inflacionário enfrentado pelo banco central”, nota Seema Shah, da Principal Global Investors, citada pela Reuters.

Em contraciclo com estas quedas está o setor da banca, beneficiando da decisão do BCE. O índice europeu que segue as cotadas do setor sobe 1,8%, com o Bankinter a avançar mais de 4%, o Sabadell a subir 3,3%, o Commerzbank a ganhar 2,7% e o UniCredit a somar 2,3%. O banco português do PSI não foge à tendência, ao valorizar 4,52% para os 0,1502 euros.

BCP sobe mais de 4%

O banco beneficia também da decisão do Tribunal Europeu, que impediu juízes polacos de alterar cláusulas de créditos em francos suíços. Decisão surge depois de contratos de crédito à habitação em francos suíços celebrados na Polónia terem levado os encargos dos clientes a disparar e sido considerados abusivos pelos tribunais do país, traduzindo-se em perdas elevadas para os bancos, entre eles o Bank Millennium, que pertence ao BCP.

É de sinalizar também que o efeito negativo nas bolsas (excetuando a banca) foi para além da Europa, com os futuros das ações norte-americanas a recuar. Wall Street, cujo desempenho já tem sido pressionado pela posição mais agressiva da Reserva Federal norte-americana, prepara-se para mais subidas de juros no futuro, após o aumento do BCE.

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CIM Médio Tejo concessiona por oito anos serviço de transportes de passageiros por 36,5 milhões de euros

  • ECO e Lusa
  • 8 Setembro 2022

CIM Médio Tejo assina contrato de concessão com a Rodoviária do Tejo para serviço público de transporte de passageiros, no valor de 36,5 milhões de euros.

“Esta concessão, que vai durar oito anos e representa um contrato de 36,5 milhões de euros para um potencial de exploração estimado de 68 milhões de euros, tem prevista uma rede superior a 300 linhas e 145 autocarros”, afirmou, esta quinta-feira, Miguel Pombeiro, secretário executivo da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Médio Tejo, a propósito da assinatura do contrato de concessão com a Rodoviária do Tejo para o serviço público de transporte de passageiros.

O objetivo dos 13 municípios que integram a CIM é “assegurar um sistema de transportes públicos adequado às necessidades de transporte das populações”, incluindo o serviço de transporte público regular de passageiros de âmbito municipal, intermunicipal e inter-regional, e o serviço de transporte público urbano nas cidades de Abrantes e Tomar. Assim como alguns serviços de transporte escolar especializado, fornecimento de passes para alunos do ensino pré-escolar, básico e secundário, e prestação de serviços de transporte ocasional de passageiros em autocarro, disse à Lusa Miguel Pombeiro.

A CIM, que tem sede em Tomar e engloba 11 municípios do distrito de Santarém e dois do de Castelo Branco, prevê que sejam percorridos “mais de quatro milhões de quilómetros por ano”, no âmbito da concessão, sendo esta “rede complementada por serviços flexíveis, de transporte a pedido, que já estão em operação no território e que não são abrangidos no processo de concessão”.

Os preços atuais dos bilhetes únicos e dos passes vão manter os mesmos valores para 2023.

Miguel Pombeiro

Secretário executivo da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo

Atualmente, notou Miguel Pombeiro, “os serviços de transporte público existentes decorrem de antigas concessões atribuídas pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes”. A CIM assume, assim, a titularidade desta competência na sua área de abrangência e a capacidade de influenciar a oferta de serviços, procurando responder às necessidades de mobilidade no território.

Por outro lado, assegurou o responsável, “os preços atuais dos bilhetes únicos e dos passes vão manter os mesmos valores para 2023”. A CIM Médio Tejo mantém também a subsidiação de 40% do valor dos passes mensais dos serviços rodoviários e ferroviários, no âmbito do PART – Programa de Apoio à Redução Tarifária.

A assinatura deste contrato de concessão, realizada na Sertã, no distrito de Castelo Branco, representa o “culminar da segunda fase deste processo”, uma vez que, no primeiro concurso publicado em Diário da República, a 24 de dezembro de 2020, “não existiram propostas admitidas ao procedimento”, pelo que foi extinto.

Para esta segunda fase, a CIM do Médio Tejo alterou algumas especificações do concurso público – entre as quais os “horários dos transportes, de modo a rentabilizar os recursos humanos e a frota afeta ao transporte público”. Também mudou “alguns serviços escolares especializados para serviço público de transportes, ampliando a oferta de transporte público disponível para a população em geral”. E alargou o “prazo contratual para oito anos de modo a favorecer a rentabilização dos investimentos necessários por parte de potenciais concorrentes do concurso”.

Com uma área geográfica de 3.344 quilómetros quadrados, a CIM Médio Tejo integra os concelhos de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas, e Vila Nova da Barquinha — do distrito de Santarém — e Sertã e Vila de Rei — do distrito de Castelo Branco –, com um total de 228.744 habitantes, segundo os resultados preliminares do Censos 2021.

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Lagarde aponta para mais subidas dos juros: “Estamos longe da taxa que levará a inflação para os 2%”

Presidente do BCE admite que inflação poderá subir mais nos próximos meses. Economia vai registar "abrandamento significativo".

A presidente do Banco Central Europeu deixou claro que vêm aí várias subidas nos juros. Mesmo depois do incremento de 75 pontos base desta quinta-feira, as taxas estão longe do necessário para trazer a inflação para o objetivo do banco central, avisou.

Acreditamos que estamos longe da taxa que, esperamos, levará a inflação a regressar ao objetivo de médio prazo de 2%”, afirmou Christine Lagarde na conferência de imprensa que se seguiu à reunião de política monetária desta quinta-feira.

“Estando tão longe da taxa que nos permitirá levar a inflação para os 2%, os nossos aumentos têm de ser atempados e de uma magnitude que nos leva para mais perto e mais depressa para aquela meta. À medida que nos aproximarmos dela os aumentos serão mais pequenos”, acrescentou.

Questionada sobre qual poderá ser a “taxa terminal”, equivalente ao topo do ciclo de subida dos juros, a presidente do BCE não quis dar um número. “Estamos a concentrar a subida no início do ciclo [frontloading] e vamos continuar a subir as taxas reunião a reunião, com base nos dados“.

A presidente do banco central deixou, no entanto, um horizonte temporal: “Serão provavelmente mais de duas reuniões, incluindo esta. Mas provavelmente serão também menos do que cinco. Deixo-vos a vocês para decidir se serão três, quatro ou cinco”, disse aos jornalistas.

Christine Lagarde afirmou também que a inflação poderá subir mais nos próximos meses e que a economia vai registar “abrandamento significativo”, mas não fala em recessão.

“Os preços a disparar nos bens alimentares, pressões da procura em alguns setores devido à reabertura da economia e constrangimentos nas cadeias de abastecimento ainda estão a puxar a inflação para cima. As pressões sobre os preços continuam a crescer e a estender-se a toda a economia e a inflação pode subir mais no curto prazo”, afirmou Christine Lagarde.

É ainda um fenómeno predominantemente provocado pela oferta. Eu não posso reduzir o preço da energia, eu não posso convencer o grande player deste mundo a reduzir os preços do gás, não posso restruturar o mercado de eletricidade.

Christine Lagarde

Presidente do BCE

A responsável reconheceu que o BCE tem dificuldade em baixar a inflação tendo em conta a natureza que ela assume no atual contexto. “É ainda um fenómeno predominantemente provocado pela oferta. Eu não posso reduzir o preço da energia, eu não posso convencer o grande player deste mundo a reduzir os preços do gás, não posso restruturar o mercado de eletricidade. Fico muito satisfeita ao ver que a Comissão Europeia está a considerar medidas para este efeito”,

“Se a causa é predominantemente da oferta e dos preços da energia que continuam a disparar, isso é um trabalho para outros. Nós vamos fazer o nosso”, garantiu.

Christine Lagarde deixou ainda um recado aos governos. “As medidas de apoio fiscal para amortecer o impacto dos preços mais altos da energia devem ser temporárias e direcionadas às famílias e empresas mais vulneráveis, para limitar o risco de alimentar pressões inflacionárias, aumentar a eficiência dos gastos públicos e preservar a sustentabilidade da dívida”.

Recessão de 0,9% em 2023 no cenário pessimista

A presidente do BCE sublinhou ainda que “os dados mais recentes apontam para um abrandamento significativo da economia da Zona Euro, com a economia a estagnar mais para o fim do ano e no primeiro trimestre de 2023″. Este é o cenário base, mas o pessimista admite uma contração de 0,9% no próximo ano, assinalou. Este assume a rutura total no fornecimento de gás russo, racionamentos de energia e nenhuma compensação de outras fontes.

O Conselho do BCE decidiu esta quinta-feira um aumento de 75 pontos base nas taxas diretoras, o maior na história da Zona Euro, depois de em julho ter realizado a primeira subida desde 2011, de 50 pontos base. A taxa de depósitos passou assim para 0,75%, a taxa de operações de refinanciamento para 1,25% e a da facilidade permanente de cedência de liquidez para 1,50%.

A decisão surge depois de a inflação homóloga no bloco ter galgado para um novo recorde de 9,1% em agosto. O BCE fez uma revisão significativa das previsões para a evolução do índice de preços, apontando agora uma taxa de inflação média de 8,1% em 2022, 5,5% em 2023 e 2,3% em 2024.

As estimativas para o crescimento económico foram também revistas, mas o banco central continua sem prever uma recessão no bloco da moeda única, ou contrário da grande maioria dos economistas. O BCE espera agora que a economia da Zona Euro cresça 3,1% este ano, 0,9% em 2023 e 1,9% em 2024.

(Notícia atualizada às 15h49)

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Promova Talks #3 com Andreia Milheiro, Plant Manager na Faurecia

  • Trabalho + CIP
  • 8 Setembro 2022

No terceiro episódio da 3.ª temporada do podcast Promova Talks, ouvimos o testemunho de Andreia Milheiro, Plant Manager na Faurecia.

No terceiro episódio da temporada II do “Promova Talks“, falámos com Andreia Milheiro, Plant Manager na Faurecia. Este podcast é o espaço de debate do Projeto Promova, que visa sensibilizar as empresas para o tema da igualdade de género. Este projeto é uma iniciativa da CIP – Confederação Empresarial de Portugal – e pretende alargar o acesso das mulheres a cargos de liderança nas empresas portuguesas.

Andreia Milheiro, Plant Manager na Faurecia, é a terceira convidada da 2.ª temporada do podcast “Promova Talks”

Neste testemunho, Andreia Milheiro explicou como conseguiu chegar a cargos de liderança, num setor tipicamente masculino, apenas dois anos depois de iniciar a sua carreira.

Ouça aqui o episódio:

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O Projeto Promova conta com o apoio da ANA Aeroportos, da EDP, da Randstad e da SONAE.

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Construtora já pediu revisão do preço nas obras de expansão do Metro do Porto

Custos da ligação entre Aliados e Boavista vão derrapar entre 20% a 30%. Governo garante que “acréscimo será compensado através de outros mecanismos, nomeadamente, no limite, do Orçamento do Estado".

O consórcio Ferrovial/ACA, que está a construir a nova linha que vai ligar os Aliados à Casa da Música (Boavista), já formalizou junto da Metro do Porto o pedido para renegociar o valor da empreitada, ao abrigo do mecanismo de revisão extraordinária de preços em obras públicas. A confirmação foi dada pelo presidente da empresa de transportes, Tiago Braga, no final de uma visita à empreitada da futura estação na Praça da Galiza.

Em vigor desde 21 de maio, este regime excecional vai vigorar até 31 de dezembro e permite a qualquer empreiteiro, fornecedor de bens ou fornecedor de serviços apresentar um pedido de revisão extraordinária de preços desde que um determinado material, tipo de mão-de-obra ou equipamento de apoio represente, ou venha a representar durante a execução, pelo menos 3% do preço contratual e a taxa de variação homóloga do custo seja igual ou superior a 20%.

Questionado sobre o acréscimo de preços, Tiago Braga começou por dizer que é “extemporâneo” definir um montante, mas acabou por perspetivar um intervalo entre 20% a 30%. Sublinhando que tem “o conforto da tutela, que garante que [podem] avançar com o projeto”. A futura Linha Rosa, que terá quatro novas estações — São Bento (II)/Praça da Liberdade, Hospital Santo António, Galiza e Casa da Música (II) — continua a ter como previsão o término das obras a 31 de dezembro de 2024 e a entrada em funcionamento no primeiro trimestre de 2025.

Futura Linha Rosa do Metro do Porto terá uma estação na Praça da Galiza. No início de outubro começa a ser construído o túnel em direção ao hospital de Santo António e, uma semana mais tarde, em direção à Casa da Música.António Larguesa 8 setembro, 2022

Ao seu lado, o secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Moreno Delgado, assegurou que o Governo vai “arranjar forma de financiar” este aumento “inevitável” dos custos. “Vamos ter de o acomodar, como todas as Câmaras e entidades públicas com obras em curso estão a fazer. É um aumento de preços significativo, expressivo. Terá de haver um esforço grande por parte do Estado para poder acrescentar as verbas necessárias para que o projeto não pare e estamos cá para isso”, garantiu.

Terá de haver um esforço grande por parte do Estado para poder acrescentar as verbas necessárias para que o projeto não pare e estamos cá para isso.

Jorge Moreno Delgado

Secretário de Estado da Mobilidade Urbana

Quais serão os instrumentos financeiros? “Do PRR não será por certo. Esse dinheiro está comprometido com projetos também aqui na Área Metropolitana do Porto, como o metrobus da Boavista e a linha para Gaia [Rubi, entre a Casa da Música e Santo Ovídio, que inclui uma nova ponte sobre o rio Douro]. O financiamento adicional que fizer falta para estas linhas [a Rosa e o prolongamento da linha Amarela até Vila d’Este] que estão a ser financiadas ainda pelo quadro financeiro europeu anterior PT2020 e pelo Fundo Ambiental, numa parte substancial, esse acréscimo de custos terá de ser compensado através de outros mecanismos, nomeadamente, no limite, do Orçamento do Estado”, respondeu o governante.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, verificou “com agrado que o Governo tem a compreensão de perceber que esta obra tem de continuar e não pode parar”, ao compensar o sobrecusto. “Todos sabemos que hoje há dificuldade para conseguir materiais. Temos lançado concursos públicos: alguns têm ficado desertos e outros vão ter acréscimo de custos, mas isso tem a ver com o momento que vivemos. Pior seria se não estivéssemos a fazer obras. O pior que nos podia acontecer era se não fossemos capazes de fazer obra”, conclui o autarca da cidade Invicta.

Foi a 12 de março de 2020, com o mundo a mergulhar na pandemia de Covid-19, que uma resolução do Conselho de Ministros de 12 de março de 2020 aprovou a construção dos troços Casa da Música – S. Bento [linha Rosa, no Porto] e a expansão da linha Amarela (Santo Ovídio – Vila d’Este, em Vila Nova de Gaia), que inclui a construção de um Parque de Material e Oficina (PMO) na margem sul do Douro, autorizando a empresa de transportes a realizar a respetiva despesa até ao montante global de 407,7 milhões de euros.

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Centenária Livraria Lello do Porto “refresca” imagem visual para se adaptar à atualidade

Centenária Livraria Lello, no Porto, tem uma nova identidade visual mais contemporânea e ousada. Mas que respeita a história e memória deste espaço cultural que atrai milhares de turistas à cidade.

“Sentimos necessidade de, em termos gráficos, a logomarca ser ajustada aos nossos dias e apresentar-se mais contemporânea e ousada, mas respeitando, contudo, os elementos históricos e memória dos 116 anos da Livraria Lello”. É desta forma que Aurora Pedro Pinto, a administradora deste espaço cultural da cidade, que atrai milhares de turistas, descreve a nova nova identidade visual, com assinatura do premiado Studio Eduardo Aires, apresentada publicamente esta quinta-feira.

“A logomarca não estava muito adequada a esta nova realidade de uma livraria viva, cheia de cor e ativa“, resume a administradora da Livraria Lello, descrevendo a nova imagem: “Temos um elemento inspirado no painel do teto da livraria que tem escrito dignidade no trabalho. E mantemos o ferreiro mais atual que permite uma melhor apresentação gráfica“. A administradora acrescenta ainda que, nesta nova imagem visual, desaparece a rosácea que, quando aplicada nalgumas situações, “acaba por perder os muitos pormenores” que tem.

Trazemos muitos turistas a esta parte da cidade, criando um triângulo bem-vindo com a universidade e a Torre dos Clérigos.

Aurora Pedro Pinto

Administradora da Livraria Lello

A apresentação da nova imagem decorreu na Casa das Palavras, um novo edifício adquirido este ano pela administração para “desafogar o fluxo da Livraria Lello” e criar mais dinâmica com atividades culturais. Só estará aberta ao público, em data ainda a anunciar, depois de terminado o projeto de requalificação do edifício assinado pelo arquiteto Siza Vieira.

Para a administradora do espaço cultural, não resta qualquer dúvida de que a Livraria Lello acaba por ter um grande impacto económico na cidade. “Somos uma casa ativa e com impacto no país e no mundo, e temos grande reconhecimento fora de portas. Somos o ícone mais conhecido internacional”, sublinha Aurora Pedro Pinto, reiterando: “Trazemos muitos turistas a esta parte da cidade, criando um triângulo bem-vindo com a universidade e a Torre dos Clérigos“.

A livraria registou um aumento de 22% na afluência de visitantes, com incidência nos meses de abril, julho e agosto deste ano. Só nestas últimas semanas, registou a venda diária de 2.000 livros, avançou a administração. A procura é liderada pelos portugueses, a que se seguem os espanhóis, ingleses, alemães, polacos e americanos.

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BCE aumenta taxas de juro em 75 pontos. Revê em baixa crescimento em 2023

Subida dos juros diretores é a maior deste século. Taxa aplicável a refinanciamento fixada nos 1,25% e de depósito nos 0,75%. BCE reviu em alta estimativas de inflação para 8,1% em 2022 e 5,5% em 2023

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu aumentar as taxas de juro em 75 pontos base, segundo revela a decisão conhecida esta quinta-feira. Taxa de refinanciamento fixa-se nos 1,25% e de depósitos nos 0,75%. A última subida das taxas diretoras, em julho, foi de 50 pontos base, mas vários analistas esperavam já um aumento maior desta vez, para controlar a inflação na Zona Euro.

É a primeira vez desde 1999 que o BCE opta por um aumento de juros desta dimensão (75 pontos base, ou 0,75 pontos percentuais), embora seja prática corrente este ano em diversas autoridades monetárias. A subida anunciada em julho foi histórica, sendo a primeira vez que o banco central decidiu subir as taxas de juro em mais de uma década, acabando com os juros negativos na Zona Euro. Para a frente, o BCE já tinha sinalizado que ia continuar a subir as taxas de juro, mas era ainda incerto em quanto.

Com esta decisão, a partir de 14 de setembro, a taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento fixa-se em 1,25%, a taxa aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez aumenta para 1,50% e a taxa aplicável à facilidade permanente de depósito evolui de 0% para 0,75% (o nível mais alto desde outubro de 2011), anunciou o BCE.

“Este importante passo antecipa a transição do nível predominantemente acomodatício das taxas de política para níveis que irão assegurar o regresso atempado da inflação ao objetivo de médio prazo de 2% do BCE”, lê-se no comunicado do banco central.

A instituição liderada por Christine Lagarde sinaliza também que as subidas vão continuar: “Com base na sua avaliação atual, nas próximas reuniões o Conselho do BCE espera continuar a aumentar as taxas de juro para abrandar a procura e proteger contra o risco de uma tendência de subida persistente nas expectativas de inflação”.

O aperto do BCE vai diretamente ao bolso dos portugueses por via do aumento da prestação da habitação. Isto já que as mexidas nas taxas de juro diretoras BCE afeta a evolução das taxas de juro Euribor. Já em setembro, as prestações da casa subiram com a nova política do banco central.

Olhando para o futuro, a equipa do BCE reviu significativamente as projeções de inflação e agora estima que a inflação seja em média 8,1% em 2022, 5,5% em 2023 e 2,3% em 2024. É de recordar que a inflação na Zona Euro atingiu os 9,1% em agosto, segundo os dados provisórios.

As perspetivas para a economia também não são animadoras: “Após uma recuperação no primeiro semestre de 2022, dados recentes apontam para um abrandamento substancial do crescimento económico da área do euro, prevendo-se uma estagnação da economia no final do ano e no primeiro trimestre de 2023″, lê-se no comunicado.

Tendo em conta fatores como os elevados preços da energia e a guerra na Ucrânia, bem como constrangimentos nas cadeias de distribuição, o BCE reviu em baixa as previsões económicas, perspetivando agora que a economia cresça 3,1% em 2022, 0,9% em 2023 e 1,9% em 2024.

A presidente do BCE explica a decisão em conferência de imprensa. Veja aqui:

(Notícia atualizada às 13h55)

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Portugal gastou 2,5 mil milhões com auxílios estatais devido à pandemia em 2020

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

Ao todo, entre 2010 e 2020, Portugal gastou 13,8 mil milhões de euros com ajudas estatais para apoiar a economia, adianta um painel de avaliação de 2021 sobre as medidas de auxílio estatal adotadas.

Portugal gastou, em 2020, um total de 2.558,6 milhões de euros com auxílios estatais para apoiar a economia devido à pandemia de Covid-19, o correspondente a 72,9% do total dos apoios públicos nesse ano, acima da média europeia.

Os dados constam de um painel de avaliação de 2021 sobre as medidas de auxílio estatal adotadas na União Europeia (UE) para fazer face aos impactos da pandemia, divulgado esta quinta-feira pela Comissão Europeia, no qual é indicado que “em 2020, as despesas relacionadas com a Covid-19 para Portugal ascenderam a 2.558,6 milhões de euros, ou seja, 72,9% do total das despesas em auxílios estatais”.

Esta percentagem compara com a das despesas em auxílios estatais relativos à Covid-19 ao nível da UE a 27, de 59,3%.

Além desta percentagem de 72,9% direcionados por Portugal para “remediar uma perturbação grave na economia”, destacam-se no país os apoios públicos para o desenvolvimento regional, equivalentes a 14,4% do total, bem como as ajudas para as pequenas e médias empresas e capital de risco (5,1%) e para a investigação e desenvolvimento (3,3%), num total de 94 medidas de ajudas estatais adotadas em 2020.

Segundo o relatório do executivo comunitário, em 2020, os Estados-membros (mais o Reino Unido, que ainda foi considerado para estes dados) concederam 384,33 mil milhões de euros ao abrigo de medidas de auxílio estatal, dos quais 227,97 mil milhões de euros visaram a pandemia, para apoiar as empresas gravemente afetadas.

A conclusão da Comissão Europeia é que tais números revelam “o papel crucial da política de auxílios estatais na preservação de um mercado único justo, ao mesmo tempo que permite aos Estados-membros apoiar empresas em tempos de crise acentuada e imprevista”.

Ao todo, entre 2010 e 2020, Portugal gastou 13,8 mil milhões de euros com ajudas estatais, adianta a instituição.

Em março de 2020, devido aos efeitos da pandemia na economia, a Comissão Europeia adotou um quadro temporário para facilitar ajudas estatais, iniciativa que veio alargar os apoios que os Estados-membros podem dar às suas economias, normalmente vedados pelas regras concorrenciais da UE, que se traduzem em empréstimos com garantias estatais, subvenções, entre outros.

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Grupo Casais quer apoiar projetos e negócios inovadores

O evento Meet & Greet Casais acontece a 17 de setembro em Guimarães e a 1 de outubro em Lisboa. Inscrições abertas.

Vem aí a terceira edição do Meet & Greet Casais, que terá lugar em Guimarães (Hotel B&B), já a 17 de setembro, e em Lisboa (Estádio da Luz), a 1 de outubro. O evento tem como objetivo identificar as melhores ideias, os melhores profissionais e empreendedores e alavancar os respetivos projetos e negócios através de investimento e de mentoria do Grupo Casais.

“Com esta iniciativa, o Grupo Casais procura inovação, tecnologias diferenciadoras, com uma preocupação muito especial com a sustentabilidade. O evento está aberto a ideias e/ou projetos nas mais diversas áreas do conhecimento e também a profissionais com carreiras inspiradoras”, lê-se em comunicado.

Em cada uma das sessões, durante uma manhã, a administração e os diretores do grupo do setor da construção vão estar disponíveis para ouvir ideias e projetos, para conhecer pessoas, para falar do futuro e de oportunidades de potenciar carreiras e negócios. “É uma oportunidade para encontrar investimento e mentoria para projetos e profissionais através de um parceiro de confiança.”

Além disso, é também uma oportunidade para alargar a rede de contactos a profissionais do setor das áreas de engenharia, recursos humanos, marketing, gestão e construção civil.

Inscrições aqui.

(notícia corrigida: a Norte o evento decorre em Guimarães e não em Braga)

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Benfica esgota lugares Corporate no Estádio da Luz. Nunca “tinham esgotado tão cedo” diz clube

  • ECO
  • 8 Setembro 2022

No total, o emblema encarnado vendeu um total de 2906 lugares de empresas, 1713 lugares de camarote (correspondendo a 126 camarotes) e 1193 executive seats.

O Benfica anunciou esta quinta-feira que esgotou a venda de todos os lugares Corporate no Estádio da Luz. De acordo com um comunicado publicado no site oficial do clube, esta meta “nunca tinha sido atingida tão cedo numa temporada”.

No total, o emblema encarnado vendeu um total de 2.906 lugares de empresas, 1.713 lugares de camarote (correspondendo a 126 camarotes) e 1.193 executive seats.

“A resposta do mercado empresarial – com mais de 470 empresas a aderirem – tem sido muito positiva, um claro sinal de que olham para a presença no Estádio do SL Benfica como uma ferramenta relacional, não apenas para com os seus clientes e parceiros, mas também como incentivo aos seus recursos humanos,” revelou Vasco Ribas, Head of Business to Business do Benfica, citado em comunicado.

“Naturalmente que atingirmos esta meta de forma tão preliminar deriva da qualidade do serviço prestado, mas também do bom momento desportivo da equipa de futebol, expresso num excelente arranque de época onde se inclui a presença na Liga dos Campeões”, acrescentou.

Esta informação surge após a Benfica SAD ter apresentado na quarta-feira resultados negativos de 35 milhões de euros no exercício de 2021/2022. Na temporada passada, a sociedade encarnada tinha reportado um prejuízo de 17,4 milhões.

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Volume de negócios na indústria aumenta 24,3% em julho

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

Volume de negócios na indústria cresce 24,3% à boleia do aumento dos preços, na ordem dos 24,8%. Energia dá o maior contributo para a variação do índice total.

O índice de volume de negócios na indústria registou em julho um crescimento homólogo de 24,3%, menos 7,3 pontos percentuais do que em junho, continuando a ser influenciado pelo “expressivo” aumento de preços na indústria, segundo o INE.

“O resultado global continuou fortemente influenciado pelo aumento dos preços na indústria, cuja variação se situou em 24,8% (25,6% em junho)”, explica o Instituto Nacional de Estatística (INE) em comunicado.

Excluindo o agrupamento de Energia, as vendas na indústria tiveram um aumento de 16,6% (24,4% em junho).

O índice de vendas para o mercado nacional cresceu 22,6% (27,3% em junho), contribuindo com 13,1 pontos percentuais (p.p.) (15,8 p.p. em junho) para a variação do índice total.

Já as vendas para o mercado externo cresceram 26,6% (37,6% no mês anterior), originando um contributo de 11,2 p.p. (15,8 p.p. em junho).

Por agrupamentos, a ‘energia’ deu o contributo mais expressivo para a variação do índice total, de 10,9 p.p., em resultado do crescimento de 54,9% (60,4% em junho).

Já os ‘bens intermédios’ e os ‘bens de consumo’ apresentaram aumentos de 18,5% e 16,2% (23,9% e 15,7% no mês precedente), tendo contribuído com 6,8 p.p. e 4,6 p.p., respetivamente.

Os ‘bens de investimento’, por sua vez, tiveram um aumento de 130%, após o aumento de 43,5% no mês precedente, contribuindo com 1,9 pontos percentuais.

Em termos mensais, o índice de volume de negócios na indústria aumentou 1,1% em julho deste ano, contra 0,6% no mês anterior.

Os aumentos homólogos do emprego, das remunerações e das horas trabalhadas fixaram-se em 2,9%, 6,8% e 1,7% em julho, contra as subidas de 2,9%, 6,6% e 2,6% no mês anterior, pela mesma ordem.

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