Interesse nos debates para as legislativas caiu face a 2024

  • Lusa
  • 7 Maio 2025

Enquanto no ano passado houve quatro debates com uma audiência média superior a um milhão de telespetadores, em 2025 foram apenas dois os debates que ficaram acima dessa fasquia.

O interesse nos debates para as eleições de 18 de maio foi inferior ao registado no ano passado, quando também se realizaram legislativas, segundo uma análise da Universal McCann, agência de meios do grupo Mediabrands.

“Analisando de forma global e com os 30 debates já realizados, é possível observar uma diminuição do interesse dos portugueses nos debates face aos debates de 2024″, afirmou a agência, em comunicado, salientando que os líderes dos partidos são os mesmos de 2024.

Enquanto no ano passado houve quatro debates com uma audiência média superior a um milhão de telespetadores, em 2025 foram apenas dois os debates que ficaram acima dessa fasquia: o confronto entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, transmitido em simultâneo nos três canais (RTP1, SIC e TVI) e o frente a frente entre André Ventura e Luís Montenegro.

Os debates transmitidos em canal aberto “despertaram menos interesse face a 2024”, nota a agência, com uma audiência média de 883 mil telespetadores que compara com 948 mil telespetadores em 2024, e o mesmo se verificou junto dos canais de informação, que agregaram 114 mil telespetadores, contra 134 mil em 2024.

Por outro lado, o último debate, entre todos os partidos sem assento parlamentar, foi o debate menos visto em canal aberto, mas registou uma maior audiência média do que em 2024 (396 mil telespetadores vs. 366 mil telespetadores em 2024).

Na análise da Universal McCann foi também possível concluir que, excluindo o debate entre PS e AD, que teve transmissão em simultâneo no vários canais, “a SIC transmitiu os dois debates mais vistos”, o confronto entre Chega e AD e o frente a frente entre Pedro Nuno Santos e Mariana Mortágua.

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Rebeca Venâncio assume comunicação do Grupo Brisa

  • + M
  • 7 Maio 2025

Franco Caruso, até aqui diretor de sustentabilidade e comunicação do Grupo Brisa, passa a diretor de sustentabilidade e comunidades.

Vinda da Microsoft, onde estava desde 2021, Rebeca Venâncio assume agora a direção de comunicação e public affairs do Grupo Brisa. Vai liderar uma “equipa multidisciplinar focada na comunicação interna, externa e relações institucionais”.

“É com muito orgulho e enorme expectativa que assumo esta nova função, num Grupo com mais de 50 anos de história e um inquestionável legado em Portugal. Era um objetivo profissional integrar uma grande organização nacional já consolidada, mas em contínua expansão, que tivesse uma aposta clara na internacionalização e cuja atividade se centrasse também em pilares que contribuem para o desenvolvimento económico e social. O Grupo Brisa preenche todos esses requisitos e, como tal, não podia estar mais entusiasmada com este novo desafio”, diz Rebeca Venâncio, citada em comunicado.

Franco Caruso, até aqui diretor de sustentabilidade e comunicação do Grupo Brisa, assume funções como diretor de sustentabilidade e comunidades, “no âmbito do reforço do compromisso da empresa com a sustentabilidade (ESG), um vetor estratégico para o desenvolvimento e crescimento das áreas de negócio do Grupo”, adianta-se em nota de imprensa.

Na Microsoft, Rebeca Venâncio era responsável por toda a comunicação externa, interna e corporativa da subsidiária em Portugal, sendo que já antes, entre 2016 e 2019, integrara a equipa da Microsoft Portugal como PR, marketing & events manager.

Entre 2019 e 2021, liderou as áreas de comunicação e relações institucionais da Revolut em Portugal, onde contribuiu para o posicionamento e consolidação da fintech no mercado nacional. Licenciada em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, iniciou-se profissionalmente no jornalismo, passando por meios como a SIC, TVI ou o Diário Económico.

Segundo refere a Brisa, a entrada de Rebeca Venâncio “reforça a presença de mulheres em cargos de liderança” no grupo, sendo que nos últimos quatro anos, o número de mulheres em cargos de primeira linha “quase triplicou”, passando de 13% em 2020 para 31% em 2025. Em cargos de liderança, o número de mulheres cresceu no mesmo período de 29% para 36%, enquanto nos órgãos sociais esta progressão foi de 14% para 27%, refere ainda a empresa.

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Fed mantém taxas de juro inalteradas e Powell diz que “não tem pressa”

Imune, por enquanto, à pressão de Donald Trump, o banco central dos EUA manteve o custo do dólar no intervalo 4,25%-4,50%. Alertou, contudo, que a incerteza sobre a economia aumentou "ainda mais".

A Reserva Federal norte-americana (Fed) manteve inalteradas as taxas de juro pela terceira reunião seguida, anunciou o banco central liderado por Jerome Powell, esta quarta-feira, alertando contudo que a incerteza sobre as perspetivas económicas aumentou ainda mais.

A decisão dos membros do Federal Open Market Committee (FOMC, comité de política monetária) de manter as Federal Funds Rates no intervalo entre 4,25% e 4,50% era amplamente esperada pelos analistas e prolonga uma pausa iniciada em janeiro, após cortes num total de 100 pontos base (pb) na reta final de 2024.

“Embora as oscilações nas exportações líquidas tenham afetado os dados, os indicadores recentes sugerem que a atividade económica continuou a expandir-se a um ritmo sólido”, afirmou o FOMC, em comunicado. “A taxa de desemprego estabilizou num nível baixo nos últimos meses, e as condições do mercado de trabalho permanecem sólidas”, sublinhou, adiantando que a inflação “mantém-se algo elevada”.

Após a reunião de março, o FOMC alertara que a incerteza quanto às perspetivas económicas aumentara, mas esta quarta-feira avisou que “aumentou ainda mais”. A decisão desta quarta-feira foi unânime, informou a Fed.

Investidores apostam em corte em julho

Numa reação imediata ao anúncio da Fed, os investidores mantiveram as apostas de que o banco central deverá esperar até julho para reduzir as taxas de juro.

Os contratos de futuros ligados à taxa diretora reduziram as perdas anteriores após o anúncio, e colocam agora a probabilidade de um corte de um quarto de ponto nas taxas em junho a um nível ligeiramente superior ao anterior de 30%, contra cerca de 27% anteriormente. Uma redução da taxa até julho, com base nos preços dos futuros, tem uma probabilidade de cerca de 75%.

Na conferência de imprensa após o anúncio, Powell manteve, no entanto, uma postura cautelosa.

Alertou que os inquéritos às famílias e às empresas revelam um declínio acentuado do sentimento e uma elevada incerteza quanto às perspetivas económicas, refletindo em grande medida as preocupações com a política comercial, mas sublinhou que, entretanto, todas estas políticas estão ainda a evoluir e os seus efeitos na economia permanecem altamente incertos.

“À medida que as condições económicas evoluem, continuaremos a determinar a orientação adequada da política monetária com base nos dados que nos chegam, nas perspetivas e no equilíbrio dos riscos”, referiu.

Os efeitos sobre a inflação poderão ser de curta duração, refletindo uma alteração pontual do nível de preços, referiu o presidente da Fed. “É igualmente possível que os efeitos inflacionistas sejam mais persistentes e evitar esse resultado dependerá da dimensão dos efeitos das tarifas, do tempo necessário para que se repercutam plenamente nos preços e, em última análise, da manutenção das expectativas de inflação a longo prazo”.

“Esperar e ver”

O mote do FOMC neste momento é, portanto, de cautela. “Estamos bem posicionados para esperar por uma maior clareza antes de considerar quaisquer ajustes na nossa orientação de política [monetária], pensamos que estamos numa boa posição para esperar e ver e não achamos que precisamos de ter pressa”, referiu.

Powell recordou que a administração [Trump] está a entrar em negociações com muitos países sobre tarifas. “A cada semana e a cada mês que passa, saberemos mais sobre o destino das tarifas e saberemos quais serão os efeitos quando começarmos a ver as coisas acontecerem”.

Não posso dizer quanto tempo vai demorar [um corte nas taxas de juro] mas, para já, parece-me que é uma decisão bastante clara para nós esperar, ver e observar, reiterou.

(Notícia atualizada às 20h18)

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Instituto Piaget e academia de voo querem criar cluster aeronáutico em Viseu

  • Lusa
  • 7 Maio 2025

Será feito “um investimento de um milhão de euros em dois simuladores de voo (de Boeing 737 e FNPT-II)”, segundo o presidente do campus de Viseu do Instituto Piaget.

A criação de um cluster aeronáutico em Viseu é o objetivo da International Flight Academy (IFA), do Instituto Piaget e da Câmara Municipal, que pretendem atrair mais alunos internacionais a esta cidade do interior do país.

Esta quarta-feira foi assinado em Viseu um protocolo que, segundo o presidente do campus de Viseu do Instituto Piaget, Paulo Alves, vai abrir “uma série de possibilidades de colaboração”, ficando todas as instalações da instituição acessíveis à formação da IFA. “Estamos também já a consolidar relações que nos permitam em conjunto, e o processo está já bastante adiantado, avançar o quanto antes com o ensino graduado. O que queremos rapidamente para Viseu é uma licenciatura em Ciências Aeronáuticas”, frisou.

Segundo o responsável, há já “um conjunto de parceiros e de concretizações que apoiam este sonho: o aeródromo de Viseu, o município, a IFA e o Piaget”. Foi também assinado um contrato entre a IFA e o Piaget que colocará ao serviço da academia um piso de um edifício da instituição de ensino superior.

“Desejamos que, já a partir de outubro, possa concentrar-se naquele edifício toda a atividade da formação de pilotos, dos cursos da IFA e também dos cursos do Piaget” relacionados com aeronáutica, acrescentou. O diretor executivo da IFA, José Madeira, frisou que o objetivo é tornar esta academia “uma das maiores da Europa”.

“Com este protocolo e os investimentos que iremos fazer, teremos capacidade [formativa] nos dois aviões mais utilizados a nível mundial, que são o A320 (que a IFA tem em Cascais) e o [Boeing] 737”, sublinhou.

José Madeira explicou que, em Viseu, será feito “um investimento de um milhão de euros em dois simuladores de voo (de Boeing 737 e FNPT-II)”, e outro de “centenas de milhares de euros para a reconversão do espaço de 800 metros quadrados” que a IFA passará a ter no campus do Instituto Piaget.

Serão ainda investidos cerca de 600 mil euros “para a internacionalização da IFA, em marketing para atrair alunos estrangeiros para Portugal”, acrescentou. Segundo o diretor executivo da IFA, Portugal tem “condições excecionais para a prática do voo”, ao permitir ter “250 ou mais dias de voo” por ano, o que lhe dá uma vantagem competitiva em relação a outros países.

O protocolo hoje celebrado com o Piaget permitirá apoiar a criação da licenciatura em Ciências Aeronáuticas e de novos cursos de Piloto e de Técnico de Manutenção de Aeronaves. Com este protocolo, será possível aos alunos do curso de pilotagem da IFA frequentarem a licenciatura em Ciências Aeronáuticas e aos alunos do Piaget do curso de Mecânicos de Aeronaves frequentarem os cursos da IFA.

Aproveitando a presença do vice-presidente da Câmara de Viseu, João Paulo Gouveia, Paulo Alves pediu que seja resolvido o problema da falta de alojamento para os alunos do Piaget, cujo campus se situa em Galifonge, Lordosa, a mais de dez quilómetros do centro da cidade.

“Pode acontecer que no próximo ano venhamos a ter já problemas sérios em relação à nossa capacidade de resposta”, avisou, acrescentando que a residência do Piaget não é suficiente para todos os alunos. O problema deverá ser resolvido em conjunto pelo Piaget, IFA, câmara e junta de freguesia, acrescentou.

Paulo Alves pediu ainda que sejam feitos esforços para a criação de um nó de acesso à autoestrada A24 naquela zona do concelho. João Paulo Gouveia garantiu que o executivo camarário está empenhado em “equilibrar todo o concelho a norte” e em demonstrar ao Governo a necessidade de criação do nó da A24.

Estamos a voar muito alto hoje e queremos consolidar este voo. Por tudo aquilo que vimos e sentimos no terreno, estamos num voo de longo curso, em alta altitude, temos de nos saber manter estáveis”, frisou. Atualmente, e mesmo ainda antes da constituição do ‘cluster’ aeronáutico, alunos de 18 diferentes nacionalidades já frequentam os cursos de pilotagem proporcionados pela IFA em Viseu.

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Agência espanhola theGarage chega a Portugal

  • + M
  • 7 Maio 2025

A expansão para Portugal, com a abertura de uma sede em Lisboa, acontece no ano em que a agência espanhola celebra o seu décimo aniversário. Andreia Pereira lidera.

A theGarage, uma agência independente fundada em 2015 em Espanha, estabelece-se em Portugal. Já a colaborar com clientes locais, a agência reforça agora a operação no país com a abertura da nova sede, em Lisboa.

A chegada a Portugal representa um passo muito importante para nós e, ao mesmo tempo, a realização de um pequeno sonho, pois sempre fez parte dos nossos planos poder prestar serviços de forma direta no país. Iniciamos esta nova etapa com muito orgulho e com um grande sentido de responsabilidade”, diz Mário Jiménez, fundador e CEO da theGarage, citado em comunicado.

Este passo, que resulta da “habitual necessidade das marcas de contratar diferentes agências em Espanha e em Portugal para aplicar as suas estratégias”, permitirá à theGarage “continuar a expandir a atividade e oferecer um serviço cada vez mais completo às empresas com as quais colabora“, refere a agência em nota de imprensa.

Para liderar esta nova etapa, a theGarage aposta em Andreia Pereira, que “construiu a maior parte da carreira profissional em agências em Portugal, trabalhando clientes e marcas com especial foco nos setores de turismo, lifestyle,restauração, retalho e corporativo”.

Google, Sony, Mitsubishi Electric, Palladium Hotel Group, Häagen-Dazs, BlaBlaCar, Milanuncios, Zalando ou Bungie são alguns dos clientes com que a theGarage conta no seu portfólio.

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Grupo espanhol chega a acordo para comprar cadeia A Padaria Portuguesa

  • Lusa
  • 7 Maio 2025

O grupo espanhol tem cerca de 300 estabelecimentos e integra as marcas Rodilla, Hamburguesa Nostra, Vaca Nostra, Café de Indias e Jamaica. Valor do negócio não foi revelado.

O grupo de restauração espanhol Rodilla chegou a acordo para adquirir 100% da cadeia A Padaria Portuguesa, que tem 84 lojas e duas fábricas, foi anunciado esta quarta-feira em comunicado, sem avançar o valor do negócio. “O Grupo Rodilla irá implementar um plano de crescimento para a cadeia portuguesa, com o objetivo de reforçar o seu caráter português e impulsionar a sua expansão internacional”, refere a mesma nota.

Para o grupo espanhol, com cerca de 300 estabelecimentos e que integra as marcas Rodilla, Hamburguesa Nostra, Vaca Nostra, Café de Indias e Jamaica, esta é a primeira operação em Portugal e a segunda a nível internacional, após a sua entrada em Miami em 2019. A operação está sujeita à aprovação da Autoridade da Concorrência.

Após esse passo, o grupo “irá concentrar-se em assegurar um período de transição cuidado, mantendo o foco na gestão das equipas e nas operações diárias da empresa”, salienta o comunicado.

A cadeia de padarias e pastelarias A Padaria Portuguesa foi fundada há 15 anos por Nuno Carvalho e, atualmente, emprega cerca de 1.000 trabalhadores e conta com 84 lojas na Grande Lisboa e no Grande Porto e duas fábricas, em Lisboa e no Porto.

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Nasce o Círculo de advogados especialistas em direito administrativo

O Círculo dos Advogados de Administrativo tem na direção nomes de advogados como Paulo Pinheiro, Margarida Olazabal Cabral, Rui Medeiros, André Salgado de Matos e Débora Melo Fernandes.

O Círculo dos Advogados de Administrativo (CAA) é a nova plataforma de colaboração e partilha destinada aos advogados que exercem a sua atividade na área do Direito Administrativo. O projeto é um espaço de encontro e debate entre profissionais da área, com o objetivo de promover e contribuir ativamente para o sistema de Justiça. A direção do CAA é composta por Paulo Pinheiro, sócio da VdA, Margarida Olazabal Cabral, sócia da Morais Leitão, Rui Medeiros, sócio da Sérvulo e Professor Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade Católica, André Salgado de Matos, sócio da CS’Associados e Débora Melo Fernandes, sócia da Pérez-Llorca.

O CAA pretende afirmar-se como um fórum de interação, partilha de conhecimento e debate entre advogados especializados em Direito Administrativo, através de encontros regulares e iniciativas. A plataforma visa também fomentar um diálogo com os tribunais administrativos e outros intervenientes do Sistema de Justiça.

“A ideia de criar uma plataforma de agregação dos advogados da nossa área jurídica já andava no ar há algum tempo. Falávamos entre nós dessa ideia, que já tinha sido instituída, por exemplo, pelos advogados de contencioso ou de concorrência, mas faltava dar o passo de arranque do projeto, o que fizemos no final do ano passado, com a constituição formal do Círculo”, segundo explicou a direção, em resposta conjunta, à Advocatus.

O Círculo é atualmente composto por 65 advogados fundadores, provenientes de práticas individuais, sociedades de diferentes dimensões, escritórios full service e boutiques especializadas. A maioria dos membros exerce em Lisboa, mas há igualmente profissionais do Porto e Faro.

As atividades do CAA iniciaram-se no início de 2025, com a realização de dois encontros temáticos que marcaram o arranque dos trabalhos. Em janeiro, os membros reuniram-se para discutir o papel do Tribunal de Contas, enquanto em abril o foco foi a aplicação da Inteligência Artificial no Direito Administrativo.

Além destes encontros internos, o CAA prepara-se para lançar iniciativas com maior visibilidade pública. Para outubro de 2025, está agendada uma conferência sobre a eficiência da Justiça Administrativa, com o objetivo de analisar os principais desafios e apresentar propostas concretas. Estão ainda previstas outras ações, como a publicação de trabalhos jurídicos, a emissão de pareceres e tomadas de posição sobre matérias ou propostas legislativas em discussão, bem como a promoção de boas práticas profissionais no setor.

“A ideia é que o CAA seja, em primeiro lugar, um espaço de interação e conhecimento recíproco entre os advogados que atuam na área do Direito Administrativo, promovendo a partilha e a difusão de experiências e de conhecimento, sempre no contexto do exercício da advocacia especializada. Queremos debater entre nós tópicos jurídicos e temas relativos ao exercício profissional com que lidamos na nossa prática”, diz a mesma resposta. “Em segundo lugar, queremos que o CAA venha a ter um papel na promoção de uma interação construtiva com o Sistema de Justiça – e em particular, claro, com os tribunais administrativos. Faz falta a existência de um espaço de discussão conjunta dos temas da justiça administrativa por todos os que nela intervêm. O diálogo entre juízes, magistrados do Ministério Público e advogados pode contribuir decisivamente para a melhoria da qualidade do nosso Sistema de Justiça – há provas disso no sucesso que têm tido iniciativas similares promovidas no âmbito do contencioso cível e comercial, por exemplo”.

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PCP sugere imposto à banca por cada casa vazia na sua posse

  • Lusa
  • 7 Maio 2025

Paulo Raimundo critica as casas vazias "nas mãos dos fundos imobiliários" e diz que não tem dúvidas que se pagassem imposto "as casas baixariam logo o preço".

O secretário-geral do PCP sugeriu esta quarta-feira a criação de um imposto que aumentaria todos os dias para cada casa vazia na posse da banca e dos fundos imobiliários para estancar a especulação em torno da habitação.

“Se cada casa vazia que está nas mãos da banca, se cada casa vazia que está nas mãos dos fundos imobiliários começasse a pagar no primeiro dia um euro de imposto, no segundo dia dois euros de imposto, no terceiro dia três euros de imposto e por aí adiante, não tenho dúvida nenhuma de que as casas baixariam logo o preço”, afirmou Paulo Raimundo.

O líder comunista discursava numa sessão sobre habitação em Rio Tinto, Gondomar, promovida pela CDU (Coligação Democrática Unitária – PCP e Partido Ecologista “Os Verdes”). Na sua intervenção, Paulo Raimundo centrou-se na banca e no seu papel na especulação do mercado imobiliário, considerando que este é o setor imune a “todos os sacrifícios” que são pedidos.

“Ficam sempre fora de todos os esforços”, notou, acreditando que esse imposto estancaria “logo a especulação” e as casas que neste momento estão vazias seriam libertadas “para o povo, para quem delas precisa”. Paulo Raimundo reiterou a importância de mais Estado naquele setor e dedicar 1% do PIB para a construção de habitação pública, apesar de reconhecer que não há “soluções mágicas” para este problema, em que quase é preciso “uma caixa de ferramentas” para o resolver.

“A consequência de termos entregue o artigo 65 da nossa Constituição – o direito à habitação – ao chamado mercado está à vista. Isto não é nenhum mercado. Isto é uma cambada de abutres que nos sugam, sugam, sugam, para se continuarem a encher, a encher, a encher”, disse.

Perante uma plateia de militantes e simpatizantes, Paulo Raimundo sugeriu que se fizesse um exercício de tentar perceber o que significaria se outros setores fundamentais da sociedade tivessem uma presença tão diminuta (2%) do Estado, nomeadamente, a saúde, a educação ou a segurança social. “Cada um que pense o que é que seria do estado da saúde de cada um de nós se o Estado detivesse 2% da saúde e o setor privado 98%”, acrescentou.

Nesse sentido, acredita que as respostas para a habitação são “mais Estado, mais Estado, mais Estado”. No parque urbano de Rio Tinto, no distrito do Porto, o secretário-geral do PCP discursou com um cartaz do líder da Montenegro visível nas suas costas, implantado numa rotunda, que Paulo Raimundo não ignorou.

Eu vou pegar naquele slogan que está ali. Aquele senhor diz que Portugal não pode parar. Aquilo não está tudo mal, mas está ali um engano. Em vez de ser Portugal não pode parar tem de ser Portugal tem de parar de continuar a andar para trás na vida das pessoas. É o que falta naquele cartaz. Mas é claro que naquele cartaz não era possível escrever isso”, disse.

Na sessão, participaram, entre outros, o deputado Alfredo Maia, que é o número um pelo Porto, e João Ferreira, número dois pelo mesmo círculo, que Paulo Raimundo espera que possa vir a ser eleito (a CDU apenas conseguiu eleger um deputado em 2024 e em 2022 neste distrito).

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Lucro da dona do Pingo Doce dispara 31,4% para 127 milhões no primeiro trimestre

A empresa de retalho registou um volume de negócios de 8,4 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 3,8% face ao período homólogo.

A Jerónimo Martins fechou o primeiro trimestre de 2025 com um resultado líquido de 127 milhões de euros, um lucro que ficou 31,4% acima dos 97 milhões de euros reportados no arranque de 2024. As vendas, que foram penalizadas este ano pelo efeito de calendário, “já que o ano anterior, sendo bissexto, contou com mais um dia de vendas”, e pela Páscoa ser mais tarde, aumentaram 3,8% para 8,4 mil milhões de euros, revela a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A empresa refere que excluindo os outros ganhos de ganhos e perdas de natureza não recorrente, que no ano passado incluíram os 40 milhões da dotação inicial para a Fundação Jerónimo Martins, os resultados baixaram 6,1% face ao ano passado.

Já o EBITDA aumentou 3,8% para 528 milhões de euros, enquanto a margem EBITDA ficou em linha com o ano anterior, a cifrar-se em 6,3%.

“Ainda que o primeiro trimestre apenas permita uma leitura muito limitada das tendências nos mercados, os resultados do Grupo, nestes três meses e perante o comparativo muito exigente do ano anterior, são sólidos e confirmam a competitividade das propostas de valor e a estratégia, dos últimos anos, de reforçar os modelos de negócio das diferentes insígnias“, refere o CEO Pedro Soares dos Santos no comunicado.

Pedro Soares dos Santos destaca ainda que “o contexto em que nos encontramos a operar em 2025 não revelou, até ao momento, melhoria da visibilidade relativa à evolução da situação geopolítica e à tendência da dinâmica socioeconómica. Num clima de acentuada incerteza, os consumidores mostram-se prudentes e é muito difícil antecipar com um grau razoável de segurança os seus comportamentos futuros“, apontou.

O empresário refere que “neste ambiente de contenção, todas as nossas companhias trabalharam com disciplina para gerir a pressão sobre as margens que decorre da subida dos custos com pessoal na sequência do aumento dos salários mínimos em cada país, num momento em que a inflação nos cabazes permanece baixa”.

“Atentos ao desenvolvimento das dinâmicas de consumo e da concorrência, manteremos o foco no crescimento sustentável, defendendo as nossas bases de clientes, executando o nosso ambicioso plano de expansão, e respondendo aos desafios ambientais e sociais que enfrentamos num contexto particularmente volátil”, rematou Pedro Soares dos Santos.

Biedronka gera 70% das vendas

O mercado polaco continua a ser o motor das vendas do grupo, com a Biedronka a reportar um crescimento homólogo das receitas de 3,4% para 5,9 mil milhões de euros, ou seja, cerca de 70% do volume de negócios do grupo.

Apesar do aumento homólogo, em termos comparáveis, as vendas desceram 3,5% afetadas “pelo significativo efeito de calendário e pela exigente base de comparação que o 1T 24 constituía, dado o extraordinário crescimento de volumes que a Biedronka então entregou”. Já o EBITDA atingiu 461 milhões de euros, 3,9% acima do valor reportado no arranque de 2024.

Já a Hebe, que este ano abriu quatro lojas no mercado polaco e uma na República Checa, terminando o período com um total de 380 lojas na Polónia, quatro na República Checa e duas na Eslováquia, viu as vendas crescerem perto de 12% para 145 milhões de euros.

Em Portugal, o Pingo Doce “manteve a sua intensa atividade promocional e, apesar do impacto negativo de calendário, cresceu as vendas em 2,8% para 1,2 mil milhões de euros, com um LFL de 1,1% (excluindo combustível)”, indica o comunicado.

Pelo contrário, o Recheio viu as suas vendas caírem para 0,4% para 302 milhões de euros.

“O EBITDA da Distribuição Portugal cifrou-se em 78 milhões de euros, 0,7% abaixo do trimestre homólogo, tendo a respetiva margem atingido 5,2% (5,3% no 1T 24), pressionada pela subida dos custos com pessoal na sequência do aumento de 6,1% do salário mínimo nacional”, acrescenta a empresa.

No Colômbia, a Ara registou vendas de 775 milhões no ano, 9,1% acima do primeiro trimestre de 2024.

A empresa manteve as suas perspetivas para 2025 inalteradas, mostrando que está confiante que é capaz de alcançar os seus objetivos apesar do ambiente de grande instabilidade que se vive a nível global.

(Notícia atualizada às 18h14)

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António Costa não vai participar na campanha eleitoral por “dever de neutralidade”

O antigo primeiro-ministro explica que não irá "participar em quaisquer eventos da campanha eleitoral portuguesa" pelo "dever de neutralidade”.

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, não vai participar na campanha eleitoral do PS para as legislativas, justificando a decisão como um “dever de neutralidade”.

António Costa “estabeleceu como regra que, no respeito pelo seu dever de neutralidade em relação à vida política dos Estados-membros, não deveria participar em quaisquer atividades dos partidos políticos nacionais”, disse à Lusa fonte oficial do gabinete do político.

“Por esta razão, o presidente do Conselho Europeu não participou nem participará em quaisquer eventos da campanha eleitoral portuguesa”, explicou a mesma fonte.

Fonte oficial do gabinete do presidente do Conselho Europeu referiu ainda que, nos últimos meses, António Costa também “recusou vários convites para participar em eventos partidários em países como a Alemanha, Itália, Espanha e Portugal”.

O ano passado, António Costa começou o mandato de dois anos e meio à frente do Conselho Europeu, sendo o primeiro socialista e o primeiro português neste cargo.

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Formação “é um imperativo” para competitividade das empresas, mas burocracia pode travar aposta

Empresários e diretores de faculdades discutiram importância da formação para a competitividade das empresas na Conferência Anual do Trabalho. Avanços tecnológicos reforçam relevância dessa aposta.

  • A Conferência Anual do Trabalho foi organizada pelo Trabalho by ECO e abordou os salários, a lei do trabalho, o futuro da Segurança Social, a formação e as migrações. Ao longo desta semana, serão publicadas peças relativas a cada um destes cinco painéis, sendo que pode rever já os principais destaques aqui.

A formação contínua dos trabalhadores não é apenas uma obrigação prevista na lei do trabalho. É “um imperativo” para a competitividade das próprias empresas, sobretudo numa altura em que, por efeito dos avanços tecnológicos, o mundo dos negócios está em profunda transformação.

Ainda assim, a burocracia continua a ser um entrave à aposta em ações formativa. Esta reflexão foi deixada no painel “Formação e empresas de mãos dadas“, que juntou empresários e diretores de faculdades no palco da Conferência Anual do Trabalho.

Quinto painel da segunda edição da Conferência Anual do Trabalho debruçou-se sobre a importância da formação.Henrique Casinhas/ECO

As empresas procuram-nos, temos uma série de mestrados executivos e outros em acreditação”, avançou o diretor da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, Óscar Afonso, garantindo que a relação entre as empresas e a academia é cada vez maior.

Mas a burocracia pode ser um entrave, alertou o responsável. Isto quer no seio da universidade, quer do lado da agência que valida os cursos. “O gap temporal pela burocracia não é compatível com a realidade“, observou Óscar Afonso, no referido painel.

Já Filipe Santos, dean da Católica Lisbon School of Business and Economics, defendeu que “a formação contínua deveria ser entendida como a higiene e segurança no trabalho“, isto é, como uma matéria incontornável para a globalidade das empresas. “A formação é um imperativo não só legal, mas também em termos de competitividade das empresas“, sublinhou o responsável.

Do lado das empresas, também Ana Jacinto, secretária-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), salientou a importância da formação, tanto dos trabalhadores, como dos próprios empresários e líderes. “Temos de ter os empresários também preparados ou não valorizam a formação“, argumentou.

No painel da Conferência Anual do Trabalho, esclareceu, contudo, que há empresas que não conseguem cumprir as 40 horas de formação previstas na lei, porque não têm condições para o fazer (por exemplo, por terem laboração contínua ou equipas demasiado pequenas).

Temos de ir ao coração da empresa, perceber as particularidades e ajustar a formação.

Ana Jacinto

Secretária-geral da AHRESP

Temos de encontrar estratégias para aumentar a formação“, apelou a responsável, referindo-se, por exemplo, a formação em modo híbrido. “Temos de ir ao coração da empresa, perceber as particularidades e ajustar a formação”, enfatizou.

Por sua vez, o diretor-geral de talento do Super Bock Group, Pedro Ribeiro, assumiu que é necessário melhorar os números de formação em Portugal, que não são brilhantes. Em linha com Ana Jacinto, assinalou também a necessidade de aproveitar os diferentes formatos de formação e de mediar o impacto das mesmas.

Formar para a inteligência artificial

Pedro Ribeiro, diretor-geral de talento do Super Bock Group, participou na segunda edição da Conferência Anual do Trabalho.Henrique Casinhas/ECO

Num painel sobre a ligação entre as empresas e a formação, Pedro Ribeiro, do Super Bock Group, foi questionado sobre o impacto da inteligência artificial (IA) nesta dinâmica e reconheceu que, no caso da empresa que representa, esta temática já começou a ser pensada.

O que pode acontecer com a IA pode ter uma dimensão superior ao que vivemos há 25 anos. Estamos já a prepararmo-nos. Já temos vindo a identificar as funções que não vão ser necessárias, as funções que vão precisar de mais recursos e qual é o gap que temos na nossa estrutura”, afirmou. O diretor-geral de talento do Super Bock Group assegurou que já estão dar formações, mas reconheceu que podem não ser suficientes.

Sobre o mesmo assunto, Ana Jacinto, da AHRESP, lembrou que o nível de digitalização das empresas é muito baixo, havendo ainda um longo caminho a percorrer. “Há empresas, ainda hoje, que nem um email têm“, atirou.

Andamos todos preocupados, mas eu não estou. Desde que existe humanidade, sempre existiram revoluções, mas todas elas criaram mais necessidades da força de trabalho. Acredito que desta vez também vai ser assim.

Óscar Afonso

Diretor da FEP

Filipe Santos, da Católica Lisbon School of Business and Economics, não tardou a responder: “Há tecnologias que permitem um salto da rã“, isto é, que permitem saltar várias etapas. Por isso, recomendou: “A forma de pensar é, perante esta tecnologia, como posso utilizar, independentemente da fase em que estou“.

Já numa nota otimista, Óscar Afonso, da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, disse acreditar que, tendo em conta a história da humanidade, a inteligência artificial não vai diminuir os postos de trabalho, mas antes criar mais necessidades.

“Andamos todos preocupados, mas eu não estou. Desde que existe humanidade, sempre existiram revoluções, mas todas elas criaram mais necessidades da força de trabalho. Acredito que desta vez também vai ser assim“, declarou o diretor.

Recorde abaixo o painel na íntegra:

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PLMJ assessora Castellana Properties na compra do Forum Madeira

Do lado da PLMJ a operação foi liderada por Ricardo Reigada Pereira, que coordenou a parte imobiliária e a parte fiscal da transação, contando com o apoio de equipas de diversas áreas.

A PLMJ assessorou a Castellana Properties na aquisição do Forum Madeira à DWS, gestora alemã de ativos. Do lado da PLMJ a operação foi liderada por Ricardo Reigada Pereira, que coordenou a parte imobiliária e a parte fiscal da transação, contando com o apoio de equipas de diversas áreas:

  • Imobiliário e Turismo: Sérgio Teixeira, associado coordenador, Tamara Martins da Fonseca, associada sénior, Rita Neves Machado, associada, e Catarina Patrício Cruz, associada;
  • Urbanismo: Luís Moitinho de Almeida, sócio, e Bernardo Gomes Castro, associado sénior;
  • Europeu e Concorrência: Martim Valente, consultor sénior, e Julia Werberich, associada;
  • Bancário e Financeiro: Luís Miguel Vasconcelos, associado coordenador, André da Gama Loureiro, associado, e Teresa Proença Varão, associada.
  • Fiscal: Leonardo Scolari, consultor sénior.

O Forum Madeira, situado no Funchal, com uma área bruta locável (SBA) de 21.472 m2, atrai anualmente cerca de 5,4 milhões de visitantes. Com esta operação, a empresa espanhola faz a sua quinta aquisição em território nacional, reforçando assim a sua estratégia de diversificação geográfica e de expansão internacional.

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