Programa ADCE Creative Express em Lisboa para inspirar criativos

  • + M
  • 18 Setembro 2024

O bootcamp terá lugar no LACS Conde D’Óbidos, em Lisboa, e conta com a participação de 22 jovens criativos de 16 países europeus, selecionados pelas suas associações locais, todas elas parte da rede.

Durante dois dias, em Lisboa, a criatividade vai estar no centro da discussão de diretores de arte, redatores e designers europeus. Trata-se da 12ª edição do ADCE Creative Express, programa destinado a fornecer formação profissional e promoção a jovens criativos europeus e que vai decorrer em Lisboa, com a co-organização do Clube da Criatividade de Portugal.

Cesária Martins (fundadora e diretora criativa da graficalismo), Charlotte Bufler (CCO da the Wunderwaffe), Gijs van den Berg (diretor criativo e partner da KesselsKramer), Hannes Böker (reative brand strategist da Red Bull), João Madeira (co-CEO e CCO da Fuel Lisboa), Judite Mota (CCO da VML) e Miguel Durão (creative Partner da Stream and Though Guy) são os mentores desta edição, que aborda as práticas de greenwashing nas indústrias do design e da comunicação.

A representar Portugal, a convite do CCP e ADCE, estão Beatriz Pinto (art director da Uzina) e Carolina Cunha (copywriter da Uzina), dupla responsável pela última campanha do ADCE Agency Exchange), Marta Costa Leite (art director e designer da Nossa) e Rafael Gomes (copywriter da Bar Ogilvy), dupla vencedora do Brief Aberto Zippy 2024.

O bootcamp terá lugar no LACS Conde D’Óbidos em Lisboa, e conta com a participação de 22 jovens criativos de 16 países europeus, selecionados pelas suas associações locais, todas elas parte da rede ADCE. Cada participante tem pelo menos dois anos de experiência profissional.

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Azeite Gallo homenageia a portugalidade em edição especial

  • + M
  • 18 Setembro 2024

Azulejos Portugueses, Lisboa, Fado e Ícones de Portugal são os temas escolhidos pela marca para ilustrar a coleção, que se destina também aos turistas que visitam o país.

A Gallo está a lançar no mercado nacional uma edição especial de azeite virgem extra que pretende ser uma homenagem à portugalidade. Azulejos Portugueses, Lisboa, Fado e Ícones de Portugal são os temas escolhidos pela marca para ilustrar a coleção, que se destina também aos que visitam o país.

“Alma Portuguesa é mais do que uma coleção de azeite. É o berço da marca Gallo, que aqui nasceu e partiu para o mundo. É uma celebração do espírito português, um hino à nossa história e cultura, e um convite para viver Portugal em cada sabor. Assim, Gallo transporta a portugalidade aos quatro cantos do mundo, partilhando a tradição gastronómica e o caráter único que define a nossa identidade”, diz a marca, que apresentou esta quarta-feira esta iniciativa.

A Alma Portuguesa está presente no Brasil, com quatro edições de 400 ml: Fado, Azulejo Português e Sardinhas. Está ainda presente na Polónia, com uma coleção igual à Alma Portuguesa, agora lançada em Portugal, adianta a Gallo ao +M.

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Assembleia Geral da ONU pede fim da ocupação israelita. Portugal vota a favor

  • Lusa
  • 18 Setembro 2024

O texto "exige" que Israel "ponha imediatamente fim à sua presença ilícita" nos territórios palestinianos e que isso seja feito "o mais tardar 12 meses após a aprovação desta resolução".

A Assembleia Geral (AG) da ONU apelou esta quarta-feira ao fim da ocupação israelita dos territórios palestinianos ocupados dentro de “12 meses”, numa resolução não vinculativa que Portugal votou a favor e já criticada por Israel como “tendenciosa e cínica”.

O texto da resolução, aprovado com 124 votos a favor, 14 votos contra e 43 abstenções, segue o parecer do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) de julho, que a pedido da Assembleia Geral analisou a ocupação dos territórios palestinianos desde 1967 e considerou que “a continuação da presença” israelita nos mesmos “é ilegal” e que Israel tem “obrigação de pôr fim a isso […] o mais rápido possível”.

O texto “exige” que Israel “ponha imediatamente fim à sua presença ilícita” nos territórios palestinianos e que isso seja feito “o mais tardar 12 meses após a aprovação desta resolução”. O primeiro rascunho do texto, o primeiro apresentado pela Palestina junto da AG da ONU, dava apenas seis meses.

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BCP fecha acordo com sindicato para aumentos de 3%

Aumentos serão processados com salários de outubro e terão retroativos a janeiro desde ano.

O BCP vai avançar com uma atualização de 3% da tabela salarial das pensões de reforma e de sobrevivência, uma proposta que mereceu o princípio de acordo do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB).

Adicionalmente, o banco vai avançar com um aumento de 5,88% do subsídio de almoço para 13,50 euros por dia e ainda com uma atualização de 3% das cláusulas com expressão pecuniária (como as diuturnidades), revela aquele sindicato em comunicado. A proposta de atualização terá efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2024 e será realizada no processamento do mês de outubro.

“Face a esta proposta e sem prejuízo da comunicação formal da mesma, o SNQTB transmitiu a sua aceitação de princípio, dado que os valores propostos se encontram enquadrados e em linha com o acordado no setor para 2024”, observa o sindicato liderado por Paulo Marcos.

O BCP tinha mais de 6.200 trabalhadores em Portugal em junho e fechou o primeiro semestre com lucros de 485 milhões de euros, subindo 14,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Tribunal dá razão à Uber e nega contrato a mais um estafeta

Tribunal do Trabalho de Lisboa deu razão à Uber e entende que não há qualquer indício de subordinação entre os estafetas e a plataforma. Juiz fala em "enchente de ações" infundada.

O Tribunal de Lisboa decidiu não reconhecer um contrato de trabalho entre a Uber Eats e um estafeta, argumentando, nomeadamente, que a plataforma não fixa a retribuição pelo trabalho efetuado, nem o supervisiona. Na sentença, a que o ECO teve acesso, o juiz vai mais longe e sublinha que nunca assistiu a uma enchente de colocação de ações a reboque da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) “tão infundada quanto esta“.

O Código do Trabalho foi alterado na primavera do ano passado, de modo a permitir que os estafetas possam ser reconhecidos como trabalhadores dependentes das plataformas, desde que haja indícios de subordinação.

Na lei, ficaram previstos seis sinais (como a fixação da retribuição e o poder disciplinar) que podem levar ao reconhecimento desses contratos, tendo a ACT avançado, entretanto, com base nesta legislação, com mais de 800 participações ao Ministério Público.

As ações estão agora em curso nos tribunais, e entre as decisões que já são conhecidas há, sim, sentenças que reconhecem contratos de trabalho (é o caso de Castelo Branco), mas também há várias que dão razão às plataformas (é o caso de Bragança).

A esse último grupo vem juntar-se agora uma nova sentença do Tribunal do Trabalho de Lisboa, que defende que “não é aceitável que quem trabalha quando quer, como quer, quanto quer e sem consequências possa ter uma realidade de contrato de trabalho“.

No que diz respeito à fixação da retribuição, o tribunal entende que não só a plataforma não o faz, como acontece o inverso: é o estafeta que define o limite mínimo a receber por cada entrega. “É, diga-se com esta simplicidade, o estafeta que escolhe quanto quer receber”, lê-se na sentença.

Já quanto ao poder de direção, o tribunal frisa, nomeadamente, que o estafeta “não tem qualquer indumentária, qualquer código ou conduta, e nem a sua mochila térmica tem de obedecer a algo que a relacione com a Uber“. Mais, é sublinhado que “nenhuma ordem ou indicação” é dada ao estafeta, senão as condições de adesão.

O Tribunal do Trabalho rejeita ainda a existência de supervisão da prestação de atividade por parte da plataforma, nega que a Uber restrinja de algum modo a autonomia do estafeta – “a autonomia do estafeta é total” –, rejeita que a plataforma exerça poderes laborais sobre o prestador de atividade, e lembra que os equipamentos de trabalho são do próprio estafeta.

“De todos estes indícios mencionados não decorre a prova da existência de um contrato de trabalho, mas antes a convicção de existir uma prestação de serviços“, é defendido na sentença.

O juiz vai ainda mais longe e deixa uma “palavra final” sobre a alteração da própria lei e o que tem acontecido na sequência. “Ao longo de vários anos no Tribunal de trabalho assisti a algumas enchentes de colocação de ações a reboque do ACT. Nenhuma tão infundada quanto esta, pois nem o menor indício da existência de algum vínculo laboral existe nesta ação”, afirma.

O juiz alerta que o trabalhador que não o das plataformas está a sair “prejudicado pela demora no andamento da justiça” e os contribuintes por pagarem “com os seus impostos todos os custos inerentes a estas ações judiciais totalmente infundadas”.

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IAG pode ganhar até 600 milhões em sinergias com compra da TAP

A possibilidade de aquisição da companhia aérea portuguesa está a contribuir para a valorização das ações da dona da British Airways e Iberia.

A aquisição da TAP pode gerar sinergias de entre 250 e 600 milhões de euros para o grupo IAG, calcula o Sabadell numa nota de research divulgada esta semana. Depois de falhada a aquisição da totalidade do capital da Air Europa, a companhia portuguesa é agora o alvo preferencial da dona da British Airways ou Iberia. O preço deverá oscilar entre 1.000 e 2.500 milhões, estima o banco espanhol.

O Sabadell considera que a aquisição da TAP tem “sentido estratégico, sobretudo pelo posicionamento na América Latina (com uma quota de mercado de 7% e menor sobreposição do que no caso da Air Europa), porque aprofunda a concentração no setor e gera sinergias entre 250 e 600 milhões de euros, de acordo com as nossas estimativas”, diz o resumo da nota publicado no site The Corner.

“O sucesso da operação irá depender das condições financeiras de uma privatização de 100% da TAP, que acreditamos pode implicar um intervalo de preço entre 1.000 e 2.500 milhões de euros“, refere ainda a nota.

As ações da IAG têm estado em forte alta. Só no último mês galgaram 19,8%, um desempenho que a imprensa espanhola atribui à melhoria das avaliações, à proximidade do pagamento de um dividendo interino de 0,03 euros e… à possibilidade de a IAG vir a adquirir a TAP.

 

Um cenário incerto e ainda longínquo. Além de ser esperado que a dona da Iberia venha a ter a concorrência da Air France e Lufthansa, que já manifestaram interesse na companhia portuguesa, o Governo ainda não relançou a privatização, o que só acontecerá depois de entregue o Orçamento do Estado, como noticiou o ECO. Mesmo que venha a avançar ainda este ano, a venda demorará muitos meses a concretizar-se.

Agora a IAG estará mais bem posicionada para fazer frente a este processo, já que não se encontra envolvida em nenhuma operação de integração/reestuturação e porque, adicionalmente, acreditamos que podia obter a aprovação por parte da Comissão Europeia com menos remédios devido a menos sobreposições de rede”, diz a mesma nota de research citada pelo El Economista.

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Espanhola Petroprix abre em Águeda primeiro de 50 postos low-cost em Portugal

  • ECO
  • 18 Setembro 2024

Marca de combustíveis low-cost vai abrir 50 postos em Portugal nos próximos dois anos. Depois de Águeda, segue-se a Covilhã. Porto, Lisboa e o Algarve na mira.

A Petroprix inaugurou nesta quarta-feira, o primeiro posto de combustíveis em Portugal, na cidade de Águeda. A rede espanhola de postos de combustível de baixo custo pretende abrir em Portugal, até 2026, 50 postos, anunciou em comunicado. O primeiro posto surge com preços de 1,459 euros por litro de gasóleo e 1,599 euros por litros de gasolina. No primeiro abastecimento, os clientes têm direito a três litros gratuitos, e no seguinte terão 10% de desconto, explicou a empresa ao ECO/Local Online.

A empresa escolheu Portugal como o primeiro país para expandir internacionalmente o negócio dos postos de combustíveis. “Como país vizinho, acreditamos que é a escolha certa para este nosso primeiro passo de internacionalização” refere Jaime Vega de Seoane, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Petroprix.

O posto em Águeda vai estar aberto 24 horas, sete dias da semana, tem a capacidade para seis veículos em simultâneo e contém tanto gasóleo simples como gasolina 95. O próximo posto surgirá na Covilhã, junto ao hospital da cidade, com abertura prevista para o mês de outubro.

Em declarações à imprensa espanhola, o presidente da Petroprix, Manuel Santiago, afirmou que Lisboa, Porto e Algarve estão também nos planos da empresa.

 

 

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Novas explosões no Líbano. Depois dos pagers, os walkie-talkie

  • ECO e Lusa
  • 18 Setembro 2024

Explosões de walkie-talkies fazem três mortos no Líbano e surgem um dia depois de 12 pessoas terem morrido com a sabotagem de pagers.

Várias explosões de walkie-talkies mataram 14 pessoas e fizeram cerca de 450 feridos esta quarta-feira no Líbano. Uma das explosões ocorreu durante o funeral de vítimas do sabotagem do dia anterior, a pagers, que tinham como alvo membros do Hezbollah.

Os dispositivos walkie-talkies tinham sido comprados pelo Hezbollah há cinco meses, na mesma altura da compra dos pagers que explodiram no dia anterior, segundo informação avançada pela BBC News.

O ataque aos membros do grupo xiita libanês que aconteceram nesta terça-feira foram realizados através da explosão de pagers pertencentes aos membros do grupo libanês e mataram 12 pessoas e feriram cerca de 2.800. Estes pagers são cada mais obsoletos na troca de mensagens, mas permitem o anonimato nas informações trocadas e permitem a não divulgação da localização do utilizador da mensagem. Estes dispositivos podem funcionar como gatilho de bomba quando associados a um detonador.

A Defesa Civil Libanesa informou, em comunicado, que as suas equipas participaram na extinção de incêndios que deflagraram em dezenas de edifícios e veículos devido às detonações de “dispositivos sem fios e leitores de impressões digitais”. Só na província de Nabatieh, no sul do Líbano, foram registados incêndios em 60 casas e estabelecimentos, além de 15 carros e dezenas de motas.

O governo do Líbano e o grupo xiita libanês Hezbollah já reagiram e culpam Israel, nomeadamente os serviços secretos Mossad. A Associated Press e a Reuters também indicam a possibilidade do envolvimento de Israel nos ataques.

O governo israelita afirma estar a acompanhar a situação, mas não assume responsabilidades pelo sucedido. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reafirmou esta quarta-feira que Israel devolverá “os residentes do norte às suas casas”, nas suas primeiras declarações após as vagas de explosões de dispositivos eletrónicos no Líbano.

Já disse que devolveremos os residentes do norte [de Israel] em segurança às suas casas e é exatamente isso que faremos”, declarou Netanyahu numa breve mensagem de vídeo, referindo-se a milhares de habitantes que fugiram dos confrontos fronteiriços entre as forças israelitas e o Hezbollah, apoiado pelo Irão.

O Conselho de Segurança da ONU anunciou entretanto que irá reunir-se de urgência na sexta-feira para debater a série de detonações, de acordo com a presidência eslovena do organismo.

António Guterres acredita que “a lógica de explodir todos estes dispositivos é fazê-lo como um ataque preventivo antes de uma operação militar importante. Esta é a indicação que confirma que existe um grave risco de uma escalada dramática no Líbano”. O Secretário-Geral da ONU frisou ainda que é “importante que haja um controlo eficaz dos objetos civis para não os transformar em armas. Esta deveria ser uma regra para todos no mundo, que os governos deveriam ser capazes de aplicar”.

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acusou também Israel de alargar o conflito na Faixa de Gaza a toda a região, numa fase em que as forças de Telavive dirigem o foco das suas operações para o Líbano. Segundo um comunicado da presidência turca, Erdogan falou esta quarta-feira por telefone com o primeiro-ministro do Líbano, Nayib Mikati, a quem apresentou as suas condolências pelo sucedido nas últimas horas, referindo-se às vagas de explosões de dispositivos eletrónicos, que já provocaram cerca de 20 mortos e mais de três mil feridos.

“As tentativas de Israel de alargar os conflitos à região são extremamente perigosas”, declarou o Presidente turco, que indicou que “os esforços para travar a agressão israelita vão continuar”.

(notícia atualizada às 19h44 com mais reações)

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Autarca de Constância pede ajuda ao Governo para contactar Tupperware nos EUA

Governo contactado para intervir junto da casa mãe da Tupperware, na sequência da falência da companhia, proprietária de uma fábrica no município. Ao ECO, autarca assinala a tristeza que ali se vive.

Quem passa na A23 ou na EN3 na freguesia de Montalvo, em Constância, conhece há décadas a fábrica da Tupperware que ali opera. Com cerca de 200 funcionários, alguns dos quais membros da mesma família, a unidade portuguesa da gigante norte-americana poderá ser arrastada pela falência declarada nesta quarta-feira nos EUA. Sérgio Oliveira, presidente da Câmara Municipal de Constância, conta ao ECO/Local Online, que já estabeleceu contacto com a administração da fábrica portuguesa, tendo sido remetido para o departamento de comunicação. Entretanto, já pediu a intervenção do ministro da Economia, Pedro Reis, para que o Governo questione a Tupperware sobre o destino da fábrica de Montalvo.

Por seu lado, ao ECO/Local Online, o Ministério da Economia apenas refere que “o Governo está a acompanhar o desenvolvimento da situação da empresa nos EUA e não deixará de o fazer relativamente à situação da empresa em Portugal“.

“O que nos preocupa são os postos de trabalho e as famílias inteiras que ali trabalham”, afirma o autarca. “O concelho é pequeno, conheço famílias em que trabalham lá ambos os membros do casal, ou pai e filho, por exemplo. O sentimento das pessoas é de tristeza, há pessoas com 30, 40 anos ali, vivem na incerteza, não sabem se haverá continuação dos postos de trabalho”, explica.

O sentimento das pessoas é de tristeza, há pessoas com 30, 40 anos ali, vivem na incerteza, não sabem se haverá continuação dos postos de trabalho

Sérgio Oliveira

Presidente da Câmara Municipal de Constância

De acordo com os pedidos de falência apresentados ao tribunal de falências do Delaware, a Tupperware tem um passivo entre mil milhões e 10 mil milhões de dólares, enquanto os ativos valem entre 500 milhões e mil milhões de dólares. Porém, o grupo não divulga as contas desde 2022, ano em que reportou uma queda de 42% do volume de negócios face a 2017, para 1,3 mil milhões de dólares. Além disso, a empresa tem negociado com os credores sobre a forma de gerir as dívidas de mais de 700 milhões de dólares (cerca de 630 milhões de euros), que tem tido dificuldades em abater devido à subida das taxas de juro nos últimos anos.

Portugal é um dos mais de 100 países em que a Tupperware está presente. Em 2023, a fábrica em Montalvo, no concelho de Constância, contabilizava 220 trabalhadores efetivos. Para já, desconhecem-se os efeitos do processo de falência da marca nas fábricas da empresa em outros países.

Notícia atualizada às 10h45 de 19 de setembro com declarações do Ministério da Economia

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Presença ativa das marcas nas redes sociais traz credibilidade ao negócio, indica estudo

  • + M
  • 18 Setembro 2024

Mais de metade dos inquirido responde não comprar produtos "só porque foram anunciados por influencers", indica o estudo “Qual a interação dos consumidores com as marcas nas redes sociais?”.

A presença ativa das marcas nas redes sociais traz credibilidade ao negócio, consideram 74% dos inquiridos no estudo “Qual a interação dos consumidores com as marcas nas redes sociais?”, conduzido pelo Portal da Queixa no sentido de perceber as alterações que as redes sociais têm vindo a provocar na forma como os consumidores comunicam e interagem online.

De acordo com o estudo, 38% dos consumidores afirmam que os saldos e promoções são os conteúdos que mais captam a sua atenção nas redes e 84% dos inquiridos consideram que uma resposta rápida e personalizada impacta na satisfação do cliente.

Por outro lado, 79.2% dos inquiridos diz sentir-se influenciado pelas opiniões de outros consumidores nas redes sociais antes de uma tomada de decisão de compra e 77% consideram que uma boa reputação digital é essencial para gerar confiança antes da compra. Os sorteios nas redes sociais são recusados por 76% dos inquiridos, que afirmam não participar nestas iniciativas.

Em relação ao marketing de influência, 61% indicam não comprar produtos “só porque foram anunciados por influencers“, o que demonstra, prossegue o estudo, que “a confiança na marca depende de mais fatores, como feedbacks e experiências partilhadas”.

Destaque ainda para a importância do Regulamento dos Serviços Digitais, considerado por 80% dos inquiridos fundamental para criar um espaço digital mais seguro, enquanto 20% dos inquiridos responde não saber do que se trata.

O estudo “Qual a interação dos consumidores com as marcas nas redes sociais?” realizou-se através de um questionário online efetuado entre os dias 27 de agosto e 10 de setembro e abrangeu um universo de 3.105 inquiridos. A maioria das respostas (54,1%) foram dadas pelo género masculino e as faixas etárias com maior adesão foram entre os 45-54 anos de idade (27,7%) e entre os 55-64 anos (26,6%), seguindo-se os consumidores entre os 35-44 anos (10,8%).

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Grupo Highgate investe 1,3 milhões na renovação do hotel Palácio do Governador

  • Lusa
  • 18 Setembro 2024

Com um investimento de 1,3 milhão de euros, o Palácio do Governador – Lisbon Hotel & Spa passou “a integrar a Small Luxury Hotels of The World".

O grupo Highgate investiu 1,3 milhões de euros na renovação do Palácio do Governador – Lisbon Hotel & Spa, que foi inaugurado esta quarta-feira, no âmbito de um plano, em Portugal, de 51,5 milhões de euros, segundo um comunicado divulgado pela empresa.

Na nota, o presidente executivo da Highgate Portugal, Alexandre Solleiro, disse que “a renovação do Palácio do Governador insere-se no plano de investimentos, renovações e reposicionamento de várias unidades” do portefólio do grupo em Portugal, “no valor total de 51,5 milhões de euros”.

Na nota, a empresa disse que, com um investimento de 1,3 milhão de euros, o Palácio do Governador – Lisbon Hotel & Spa passou “a integrar a Small Luxury Hotels of The World (SLH), uma marca internacional que representa alguns dos hotéis boutique mais exclusivos e independentes do mundo”.

A unidade dispõe de “60 quartos e ‘suites’, ‘spa’ com piscina interior, piscina exterior, um restaurante e um bar”, indicou.

De acordo com a mesma nota, este “investimento total de 51,5 milhões de euros engloba a renovação do Palácio do Governador – Lisbon Hotel & Spa, do Sesimbra Oceanfront Hotel (concluída em maio), do NAU São Rafael Suites (terminada em maio), do NAU São Rafael Atlântico (futuro Kimpton Algarve com conclusão prevista para 2025) e das três unidades localizadas nos Salgados com data prevista de conclusão em 2025: NAU Salgados Palace, NAU Salgados Palm Village e NAU Salgados Dunas Suites”.

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Ministra da Justiça nomeia novo diretor da prisão Vale de Judeus ainda esta semana

A ministra da Justiça anunciou que entre esta quarta e quinta-feira vai assinar o despacho de nomeação do novo diretor do estabelecimento prisional de Vale de Judeus.

A ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, anunciou esta quinta-feira aos deputados que entre esta quarta e quinta-feira vai assinar o despacho de nomeação do novo diretor do estabelecimento prisional de Vale de Judeus.

“A pessoa está identificada, aguardamos apenas por alguns procedimentos administrativos”, referiu a titular da pasta da Justiça, que relembrou que a diretora-geral que se encontra em regime de substituição, desde o incidente, já reuniu com dirigentes dos vários órgãos prisionais e visitou a prisão de Vale de Judeus.

A ministra sublinhou que o estabelecimento prisional de Vale de Judeus não estava sem diretor há quatro meses, nem o diretor estava de baixa, explicando que o mesmo se tinha aposentado a 1 de julho. “O estabelecimento prisional não ficou sem diretor após a aposentação do anterior diretor. Assumiu funções o diretor adjunto, com plenos poderes”, garantiu.

“Não foi por falta de conhecimento ou formação que os guardas não acionaram o SIRESP. O funcionamento do SIRESP faz parte do curso de formação de guardas, além de ter havido formação quando foi instalado. O sistema SIRESP não foi acionado porque o protocolo indica que, naquele caso, o que deve ser feito é usar o SIRESP para as comunicações rádio e emitir o código de fuga“, acrescentou.

Rita Alarcão Júdice sublinhou que os “graves” acontecimentos de Vale de Judeus são motivo de “grande preocupação” e que vão muito para lá da “fuga em si mesma”. “Sabemos já que não foram fruto do acaso. Têm causas e algumas já estão identificadas”, referiu.

A ministra da Justiça voltou a frisar que já colocaram em marcha uma avaliação do sistema prisional e de reinserção, com a consequente adoção de medidas e reformas. “A primeira auditoria que decidimos pedir à Inspeção-Geral dos Serviços de Justiça vai incidir sobre todos os 49 Estabelecimentos Prisionais segundo uma ordem de prioridade, de acordo com a sua natureza e dimensão”, disse.

Considera ainda que é necessário avaliar o estado dos equipamentos de segurança, das infraestruturas físicas, dos sistemas de comunicação e dos protocolos de segurança de forma a tomar “melhores decisões” e “dar bom uso ao dinheiro dos contribuintes”. Este relatório vai estar concluído até 31 de dezembro de 2024.

“A segunda auditoria anunciada tem um âmbito diferente, mas não menos importante: é uma auditoria de gestão à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, incluindo os serviços centrais e os serviços prisionais, que vai avaliar as condições de funcionamento destes serviços”, explicou.

Atenta também às condições de vida nas prisões, Rita Alarcão Júdice, referiu que vai ser feito um levantamento “exaustivo” das necessidades em matéria de condições prisionais, tendo em conta os critérios do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. “As preocupações com a segurança, exigem rigor e celeridade na análise e implementação das medidas necessárias”, acrescentou.

Sob as possíveis de críticas de agir tardiamente, a titular da pasta da Justiça recorda que muito tem vindo a ser feito. “A 2 de julho, o Conselho de Ministros autorizou Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) a adquirir serviços de vigilância eletrónica para execução de decisões judiciais, até ao montante de 25 milhões de euros até 2029”, disse.

Outras da medidas já tomadas pelo Governo foi o aumento do “suplemento por serviço” dos guardas prisionais, as negociações para a revisão do modelo de avaliação de desempenho, a aprovação do recrutamento de 90 pessoas para a DGRSP, o fecho do acordo com os sindicatos representativos dos guardas e chefes sobre o novo modelo de avaliação de desempenho e o recrutamento de 225 guardas prisionais.

“Até ao final do mês vão ser entregues sete novas viaturas celulares distribuídas por cinco estabelecimentos prisionais e pelo Grupo de Intervenção e Segurança Prisional”, acrescentou.

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