Euribor desce a três e seis meses para novos mínimos desde dezembro de 2022 e abril passado

  • Lusa
  • 16 Maio 2025

Com as alterações desta sexta-feira, a taxa a três meses, que baixou para 2,101%, ficou abaixo da taxa a seis (2,156%) e a 12 meses (2,142%).

A Euribor desceu esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses em relação a quinta-feira, nos dois prazos mais curtos para mínimos desde dezembro de 2022 e 23 de abril passado, respetivamente.

Com as alterações, a taxa a três meses, que baixou para 2,101%, ficou abaixo da taxa a seis (2,156%) e a 12 meses (2,142%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou esta sexta-feira, ao ser fixada em 2,156%, menos 0,005 pontos e um novo mínimo desde 23 de abril. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a março indicam que a Euribor a seis meses representava 37,65% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,39% e 25,67%, respetivamente.

  • No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor baixou, ao ser fixada em 2,142%, menos 0,019 pontos do que na quinta-feira.
  • Também a Euribor a três meses, que está abaixo de 2,5% desde 14 de março passado, recuou esta sexta-feira, para 2,101%, menos 0,026 pontos e um novo mínimo desde 20 de dezembro de 2022.

Em abril, as médias mensais da Euribor caíram fortemente nos três prazos, mais intensamente do que nos meses anteriores e no prazo mais longo (12 meses).

A média da Euribor a três, a seis e a 12 meses em abril desceu 0,193 pontos para 2,249% a três meses, 0,183 pontos para 2,202% a seis meses e 0,255 pontos para 2,143% a 12 meses.

Em 17 de abril, na última reunião de política monetária, o Banco Central Europeu (BCE) desceu a taxa diretora em um quarto de ponto para 2,25%.

A descida, antecipada pelos mercados, foi a sétima desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 05 e 06 de junho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Exportações da UE para os EUA disparam quase 60% em março

Excedente comercial do bloco europeu atingiu um novo recorde, com os EUA a continuarem a ser o principal destino das exportações, que dispararam num mês que ficou marcado pelo anúncio das tarifas.

As exportações da União Europeia para os Estados Unidos dispararam cerca de 60% em março, um mês que ficou marcado pelo anúncio de tarifas sobre vários países e setores por parte da administração republicana. O forte crescimento das vendas para os EUA, que é o principal mercado de exportação do bloco, impulsionou um novo recorde da balança comercial de bens da UE.

Os anúncios de novas taxas aduaneiras aceleraram as vendas aos EUA, com os clientes a anteciparem a entrada em vigor destas tarifas. Segundo o Eurostat, as exportações para os EUA subiram 59,5% face ao período homólogo, para 71,4 mil milhões de euros. Este valor representa 28,2% das exportações de 254,8 mil milhões de euros da UE, em março.

Os EUA são o principal destino das vendas fora do bloco europeu, tendo absorvido mais de 20% das exportações no ano passado. No entanto, a política comercial mais agressiva adotada por Donald Trump afetou os fluxos de vendas, sobretudo num momento em que havia ainda muito incerteza sobre o real impacto das medidas. À data, Trump ainda não tinha anunciado quais seriam as tarifas a aplicar sobre os bens que chegavam da União Europeia, mas já tinha deixado claro que iria avançar com taxas sobre as importações europeias.

Em termos mensais, as exportações para os EUA também cresceram. Aumentaram 38,5% face aos 51,9 mil milhões de euros exportados para terras de Tio Sam em fevereiro.

Na lista dos principais compradores da UE, em março, segue-se o Reino Unido, com exportações no valor de 30,8 mil milhões, e a Suíça com 20,9 mil milhões de euros.

Já a China foi o principal fornecedor da União Europeia. Dos 219,5 mil milhões de euros registados em importações pelos 27, 48,6 mil milhões de euros tiveram como origem a China, enquanto os EUA exportaram 30,7 mil milhões de euros para a União Europeia.

Excedente volta a fixar novo recorde

A União Europeia continua a conseguir desequilibrar favoravelmente a balança das exportações e das importações, garantindo um excedente da balança comercial de bens recorde de 52,1 mil milhões de euros no primeiro trimestre do ano, o que compara com os 50,9 mil milhões registados nos primeiros três meses de 2024.

Em março, o excedente comercial subiu para 35,3 mil milhões de euros, acima dos 22,3 mil milhões registados no mesmo mês de 2024. A sustentar este crescimento estiveram as exportações (254,8 mil milhões de euros), que aumentaram 15,2% face ao período homólogo, ao passo que as importações, de 219,5 mil milhões, subiram a um menor ritmo: 10,4%.

O grupo dos produtos químicos e afins registou um saldo positivo de 41,6 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 20 mil milhões em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Em sentido oposto, os produtos industriais, alimentos e bebidas e matérias-primas apresentaram uma descida dos seus excedentes de 4,4 mil milhões, 2,1 mil milhões e 0,7 mil milhões, respetivamente, refere o Eurostat.

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S&P: Novobanco pode protagonizar maior IPO na banca europeia em mais de dez anos

Agência de rating lembra percurso de sucesso do Novobanco: "De um dos bancos falidos mais conhecidos da Europa transformou-se num banco mais rentável e eficiente que a maioria dos pares europeus".

Se o Novobanco decidir avançar para a bolsa, poderá protagonizar a maior oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de um banco europeu em pelo menos dez anos, de acordo com a agência de notação financeira Standard & Poor’s.

O maior IPO de um banco na Europa foi concretizado pelo neerlandês ABN Amro, em 2015, no valor de 3,84 mil milhões de euros. Desde então, todas as entradas em bolsa de bancos europeus tiveram valores abaixo.

O Novobanco pode assim trazer um novo capítulo na banca europeia. O banco português está a trabalhar no IPO há vários meses – em fevereiro a Lone Star, que detém uma participação de 75%, deu o mandato à administração para avançar nesse caminho. O CEO Mark Bourke tem insistido na ideia de ter um “banco independente” e adiantou recentemente que essa operação poderá acontecer no final de junho ou em setembro, mediante as condições do mercado.

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O banco português poderá estar avaliado entre 5,5 mil milhões e sete mil milhões de euros, de acordo com a corretora espanhola JB Capital. Ou seja, “se for para a bolsa, o IPO do Novobanco poder ser o maior de um banco europeu em anos”, lembra a S&P numa nota publicada esta quinta-feira.

Os analistas da agência de rating americana lembram que a Lone Star dispõe de outras opções para a venda do banco, nomeadamente a transação com um concorrente direto.

A Bloomberg adiantou na semana passada que o fundo de private equity estava em conversações com o Caixabank, o dono espanhol do BPI. O ECO já tinha avançado em abril com o interesse do grupor francês BPCE, que detém o Natixis. E a Caixa Geral de Depósitos (CGD) também referiu publicamente que estava a analisar o Novobanco.

A S&P faz ainda um resumo do percurso do Novobanco nos últimos dez anos, desde a resolução aplicada ao BES em 2014: “De um dos bancos falidos mais conhecidos da Europa transformou-se num banco mais rentável, eficiente e bem capitalizada do que a maioria dos outros grandes bancos europeus”.

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Salário médio dos trabalhadores portugueses sobe para 1.525 euros no primeiro trimestre

Nos primeiros três meses do ano, a remuneração bruta mensal média por trabalhado aumentou 5,3%, em termos homólogos, para 1.525 euros.

O salário bruto médio dos trabalhadores portugueses foi de 1.525 euros, no primeiro trimestre deste ano. De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), tal representa um aumento homólogo de 5,3%, desacelerando face à subida registada no fim de 2024.

“A remuneração bruta total mensal média por trabalhador (por posto de trabalho) aumentou 5,3%, para 1.525 euros, no trimestre terminado em março de 2025, em relação ao mesmo período de 2024″, informa o gabinete de estatísticas, num destaque publicado esta manhã.

No último trimestre de 2024, a remuneração média tinha subido 6,4%, o que significa que o arranque de 2025 foi sinónimo de uma desaceleração.

Ora, a remuneração total inclui, importa explicar, não só o salário base, mas também, nomeadamente, o subsídio de refeição, as horas extraordinárias.

É composta portanto, duas componentes. A componente base que, como o nome indica, abrange apenas o vencimento base. E a componente regular, que soma ao salário base outras componentes remuneratórias regulares, nomeadamente subsídios de alimentação.

No primeiro trimestre, a componente base aumentou, em termos homólogos, 5,1% para 1.270 euros, enquanto a componente regular subiu 5,4% face há um ano, chegando a 1.356 euros. Em ambos os casos, verificou-se um abrandamento em comparação com os aumentos que tinham sido registados no final de 2024, como mostra o gráfico abaixo.

Destes reforços (na remuneração total, base e regular), uma parte foi, além disso, “absorvida” pelo aumento dos preços. Daí que o INE avance que, em termos reais, a remuneração bruta total mensal média aumentou 2,9% e as suas componentes regular e base aumentaram 3,1% e 2,8%.

“Em relação ao trimestre terminado em dezembro de 2024, assistiu-se a uma desaceleração dos preços (de 2,6% para 2,3%) e a uma desaceleração das remunerações reais (de 3,4% para 2,8% no caso das remunerações base, por exemplo)”, observa o gabinete de estatísticas.

Por outro lado, no que diz respeito às diferenças entre setores, há a notar que foram as atividades de “agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca” a registar o maior acréscimo da remuneração total média (7,9% para 970 euros). Esse foi, ainda assim, o setor com o ordenado médio mais baixo.

Já o setor com o vencimento mais expressivo foi o da “eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio”, mas, neste caso, o primeiro trimestre de 2025 ficou marcado por um recuo homólogo de 6,1%, para 3.066 euros.

Quanto às variações em função da dimensão dos empregadores, realça-se que, enquanto nas empresas de um a quatro trabalhadores o aumento do salário médio foi de 6,5%, naquelas com 250 a 499 trabalhadores o reforço foi de 3,9%. Ainda assim, as primeiras continuaram a pagar pior do que as segunda: 1.066 euros de salário médio contra 1.463 euros de salário médio.

Já quanto à diferença entre o público e o privado, os dados mostram que os salários aumentaram mais no Estado (6,3% contra 5,1%), no primeiro trimestre. O salário médio no setor público fixou-se, assim, em 2.021 euros, enquanto no privado foi de 1.431 euros mensais brutos.

“As diferenças nos níveis remuneratórios médios entre o setor das Administrações Públicas e o setor privado refletem, entre outras, diferenças no tipo de trabalho realizado, na composição etária (com impacto na acumulação de capital humano e de experiência profissional) e nas qualificações dos trabalhadores que os integram”, ressalva o INE.

(Notícia atualizada às 11h52)

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Lince Capital compra 35% de empresa de passeios de barco no Algarve

A entrada da sociedade portuguesa no capital da AlgarExperience foi realizada através do fundo Lince Growth Fund I. O plano é alargar o negócio da operadora turística a mais marinas.

Algar de Benagil


A sociedade portuguesa Lince Capital adquiriu uma participação de 35% na empresa algarvia AlgarExperience – Enjoy the Sea, que organiza passeios turísticos de barco na região sul do país
. O investimento foi realizado através do fundo Lince Growth Fund I, mas o valor não foi revelado pelos novos acionistas da operadora turística marítima.

A entrada da gestora de capital de risco na estrutura acionista da AlgarExperience visa dar gás ao plano de expansão para outras marinas do Algarve e para outros mercados. Atualmente, a AlgarExperience trabalha nas marinas de Albufeira e de Vilamoura e prepara-se para alargar a sua presença à Marina de Lagos.

A operação permitirá consolidar a marca em novos mercados e elevar o posicionamento de Portugal como destino de excelência no turismo náutico”, informa a Lince Capital, liderada por Vasco Pereira Coutinho. Segundo a gestora de venture capital, esta operação significa uma “aposta em ativos nacionais com forte potencial de crescimento e impacto positivo no território”.

O fundador e CEO da AlgarExperience, Pedro Bacalhau, mantém-se como acionista maioritário. “Estamos muito entusiasmados com esta nova etapa da nossa trajetória. A entrada da Lince Capital reforça a nossa confiança no potencial do setor marítimo-turístico e dá um impulso decisivo ao nosso plano de expansão, contribuindo para posicionar Portugal como destino de excelência no turismo náutico”, disse Pedro Bacalhau.

Acreditamos no potencial do setor marítimo-turístico nacional e identificámos na AlgarExperience uma equipa sólida, com uma visão estratégica clara e alinhada com os valores da Lince Capital. Este investimento é um passo natural na nossa missão de apoiar empresas que combinam inovação, sustentabilidade e crescimento responsável”, comentou Lourenço Mayer, responsável de Growth Funds (Fundos de Crescimento) da Lince Capital.

Fundada em 2006, a AlgarExperience – Enjoy the Sea tem uma frota de sete embarcações principais e cinco de apoio para operar uma dezena de atividades, entre os quais visitas às grutas de Benagil (na fotografia) ou passeios para avistar os golfinhos, segundo o portal Visit Portugal. A sociedade que explora a AlgarExperience (nome comercial) é Várzeamar – Actividades Marítimo-Turísticas S.A., sendo que os últimos dados disponíveis (2023) apontam para vendas na ordem dos 5,34 milhões de euros.

A assessoria desta operação esteve a cargo da sociedade de advogados Uría Menéndez e da consultora PwC.

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Estado emprega 760 mil funcionários públicos, um novo máximo histórico

O número de trabalhadores aumentou 1,3% no primeiro trimestre face ao período homólogo do ano passado sobretudo à boleia do aumento das contratações nas autarquias, de professores e enfermeiros.

O Estado emprega quase 760 mil funcionários públicos, um novo máximo histórico. No primeiro trimestre, o número de trabalhadores subiu 1,3% face ao período homólogo do ano passado e 0,7% na variação em cadeia para 758.889, segundo a síntese estatística da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), publicada esta sexta-feira. Esta evolução contraria a regra de uma entrada por cada saída, que tinha sido assumida pelo Governo em outubro, no relatório do Orçamento do Estado para 2025. A publicação do relatório estava prevista para quinta-feira, mas os serviços só o disponibilizaram agora no site, em dia de greve da Função Pública.

O crescimento do número de funcionários públicos deveu-se sobretudo ao aumento das contratações de técnicos superiores e assistentes técnicos para as câmaras municipais, de professores, enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutica.

“No primeiro trimestre de 2025, o emprego no setor das administrações públicas situou-se em 758.889 postos de trabalho, o que representou um aumento de 1,3%”, isto é, mais “9.852 postos de trabalho, em termos homólogos”, lê-se no relatório da DGAEP. Na variação em cadeia, isto é, face ao último trimestre do ano passado, registou-se um crescimento mais moderado nas contratações, de 0,7%, o que representa mais 5.337 postos de trabalho. Já em comparação com 31 de dezembro de 2011, início da série estatística, verificou-se uma subida de 4,3%, o que corresponde a mais 31.188 postos de trabalho.

Em termos homólogos, a variação de 1,3% teve origem principalmente na administração central, onde se registou um aumento de 1,2% de postos de trabalho, o que significa mais 6.521 funcionários públicos, e na administração local, onde as contratações subiram 3,4%, o que corresponde a mais 4.569 postos de trabalho.

“Na administração central, o aumento face ao período homólogo teve origem fundamentalmente nas áreas governativas da Educação, Ciência e Inovação e da Saúde”, de acordo com a síntese estatística. Em concreto, registou-se um “crescimento do número de educadores de infância e de docentes do ensino básico e secundário”, com um aumento de 926 postos de trabalho, e de assistentes operacionais, com mais 832 contratações. O relatório da DGAEP sublinha que “nestas carreiras o aumento resultou sobretudo da celebração de contratos por tempo indeterminado”. O número de docentes do ensino superior também aumentou. Há agora mais 768 professores universitários, mas, neste caso, os contratos são sobretudo a termo.

Na saúde, a DGAEP mostra um aumento de 2.599 funcionários públicos, essencialmente nas carreiras de enfermeiro, onde se verificou um crescimento de 1.005 postos de trabalho, de técnico de diagnóstico e terapêutica, com mais 594 trabalhadores, e de assistente técnico, com a integração de mais 430 funcionários, sobretudo nas entidades do setor Empresarial do Estado, isto é, hospitais EPE.

“Na administração local, o aumento homólogo teve origem, em grande medida, nas câmaras municipais”, destaca a síntese estatística. Foram contratados mais 3.714 trabalhadores, no primeiro trimestre, dos quais 1.999 técnicos superiores e 831 assistentes técnicos.

Já em relação ao trimestre anterior, registou-se um aumento de 5.337 postos de trabalho, o que significa uma variação de 0,7%, “em resultado, principalmente, do acréscimo na administração central, com mais 4.272 postos de trabalho e na administração local, com mais 1.175 funcionários públicos.

Para este crescimento do emprego em cadeia contribuíram essencialmente as contratações a termo de mais 1.389 médicos, que iniciaram o internato, de 1.108 técnicos superiores e de 820 educadores de infância e de professores dos ensinos básico e secundário. “Em sentido contrário, diminuiu o emprego nas Forças Armadas, que registaram menos 392 postos de trabalho, face a 31 de dezembro de 2024”, salienta o relatório.

Na administração local, o aumento face ao trimestre anterior ocorreu nos vários tipos de entidades, com destaque para as câmaras municipais, que vincularam mais 888 trabalhadores, maioritariamente na carreira de técnico superior, e para as juntas de freguesia, que contrataram 230 assistentes operacionais, sobretudo, “em ambos os casos, principalmente vínculos por tempo indeterminado”, de acordo com a síntese.

Salário médio bruto ultrapassa os 1.800 euros

Em janeiro de 2025, o valor da remuneração base média mensal dos trabalhadores a tempo completo no setor das administrações públicas situava-se em 1 808,2 euros, correspondendo a uma subida de 1,6%, face a outubro de 2024, e a uma variação homóloga de 4,9%.

“Este crescimento é resultado da conjugação de vários fatores, tais como: a entrada e saída de trabalhadores com diferentes níveis remuneratórios, medidas de valorização remuneratória aprovadas para os trabalhadores em funções públicas e a atualização do valor da retribuição mínima mensal para 870 euros e do valor da base remuneratória da Administração Pública para 878,41 euros”, explica a DGAEP.

Já o ganho médio mensal, que inclui subsídios e outras componentes remuneratórias não regulares, fixou-se em 2.165,9 euros, no início do ano, o que corresponde a um aumento de 1,1% em cadeia e de 6,3% face a janeiro do ano passado. “A variação homóloga reflete o aumento da remuneração base média mensal e das restantes componentes do ganho, como subsídios, suplementos regulares e pagamento por horas de trabalho suplementar”, de acordo com a síntese estatística.

O relatório assinala que, “durante o ano de 2024 foram aprovadas várias medidas legislativas e regulamentares destinadas à valorização dos trabalhadores, com impacto remuneratório em diversas carreiras, nomeadamente carreiras gerais, carreiras de regime especial de técnico superior especialista em orçamento e finanças públicas e de técnico superior especialista em estatística do INE, carreiras médica, de enfermagem e de técnico auxiliar de saúde, carreiras da Polícia Judiciária, militares das Forças Armadas e da GNR, polícias da PSP, oficiais de justiça, carreira de auditor do Tribunal de Contas e carreira de polícia municipal”.

(Notícia atualizada às 11h23)

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António Gameiro Marques vai deixar liderança do Gabinete Nacional de Segurança

O militar que 'expulsou' tecnologia chinesa das redes 5G completou 66 anos a 4 de maio, passando à reforma. O ECO sabe que irá abandonar a direção do Gabinete Nacional de Segurança no final deste mês.

António Gameiro Marques é diretor-geral do Gabinete Nacional de Segurança desde setembro de 2016Henrique Casinhas/ECO

O contra-almirante António Gameiro Marques vai deixar o cargo de diretor-geral do Gabinete Nacional de Segurança no final deste mês, sabe o ECO. O militar passou à situação de reforma no passado dia 4 de maio, data em que celebrou 66 anos de idade, de acordo com um despacho publicado esta sexta-feira no Diário da República.

Ao fim de quase nove anos, António Gameiro Marques, por inerência a Autoridade Nacional de Segurança, irá deixar a liderança do organismo que tem por missão garantir a segurança da informação classificada em Portugal. O Gabinete Nacional de Segurança engloba ainda o Centro Nacional de Cibersegurança e é também a autoridade credenciadora nacional.

Gameiro Marques foi quem, em maio de 2023, assinou a controversa deliberação da Comissão de Avaliação de Segurança que proibiu os operadores de telecomunicações de usarem equipamentos e serviços de certos fornecedores nas redes 5G. Essa decisão, do organismo que também preside, veio obrigar as empresas de telecomunicações, sobretudo a Meo, a abdicarem de tecnologia das marcas chinesas Huawei e ZTE, uma medida que a Huawei está a contestar na Justiça.

A saída de Gameiro Marques deverá acontecer só no final deste mês, facto que está relacionado com a realização de eleições no próximo dia 18 de maio e também com o ‘apagão’ energético que ocorreu na Península Ibérica no dia 28 de abril, apurou o ECO.

Há um ano, o contra-almirante foi distinguido por Mário Campolargo quando este cessou a função de secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa. Num louvor publicado no Diário da República, o anterior membro do último Governo do PS enalteceu a “forma excecionalmente competente, empenhada e dedicada como tem exercido o cargo”.

O contra-almirante evidenciou ainda, “em permanência, relevantes qualidades pessoais e profissionais, com forte sentido de serviço público, espírito de missão, total disponibilidade e inquestionável lealdade, sempre ao serviço da instituição que dirige e, consequentemente, de Portugal”, segundo o louvor datado de 16 de maio de 2024.

(Notícia atualizada às 11h24)

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Pano da campanha eleitoral cai com “golos” da AD e “amigos e vizinhos” do PS

  • ECO
  • 16 Maio 2025

Candidatos esgrimem os últimos argumentos para convencer o eleitorado a ir às urnas no domingo. André Ventura aparece de surpresa na arruada do Chega em Lisboa. Acompanhe aqui o dia da campanha.

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Sondagens dão vitória à AD. Marcelo disposto a adiar nomeação do próximo primeiro-ministro

  • Joana Abrantes Gomes
  • 16 Maio 2025

Inquérito da Universidade Católica dá AD com oito pontos de vantagem sobre o PS. Distância recua para 6,7 pontos na sondagem diária da Pitagórica.

A mais recente sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (Cesop) da Universidade Católica para o Público, a RTP e a Antena 1, cujo trabalho de campo foi realizado entre 6 e 13 de maio, mostra a Aliança Democrática (AD) com 34% das intenções de voto e a aproximar-se, juntamente com a Iniciativa Liberal (IL), do patamar da maioria absoluta, visto que os liberais recolhem 7% das intenções de voto.

Já o PS surge com 26%, aumentando a distância para a coligação PSD/CDS, e o Chega (19%), embora estabilizado na terceira posição, pode não reforçar a representação parlamentar. À esquerda, o Livre (5%) ocupa o quinto lugar, seguindo-se a CDU (coligação entre PCP e PEV), com 3%, e o Bloco de Esquerda (BE), com 2%. O PAN recolhe 1% das intenções de voto. A percentagem de indecisos é de 12%.

No caso da sondagem diária da Pitagórica para o Jornal de Notícias, a TSF, a TVI e a CNN Portugal, a coligação PSD/CDS (31,9%) subiu ligeiramente, enquanto os socialistas (25,2%) perderam fôlego, alargando novamente a distância entre si para 6,7 pontos percentuais, num cenário com distribuição dos 18,6% de indecisos. Desfaz-se, assim, o cenário de empate técnico.

Na verdade, o PS surge mais próximo do terceiro lugar, ocupado pelo Chega, do que da AD. Nesta penúltima sondagem, o partido de André Ventura atinge a percentagem mais alta desde o início da tracking poll, 19,1%, o que lhe garantiria mais do que os 50 deputados conquistados nas legislativas anteriores.

Já a Iniciativa Liberal (IL) reúne 5,6% das intenções de voto, o que representa uma queda de 1,4 pontos percentuais face à sondagem anterior, o maior recuo entre todos os partidos. À esquerda, o Livre reforça a liderança, alcançando 5,5% das intenções de voto, seguindo-se a CDU (3,3%) e o Bloco de Esquerda (2,6%). O PAN sobe ligeiramente de 1,1% para 1,4%.

Segundo avança o Expresso esta sexta-feira, o Presidente da República está a antecipar um processo pós-eleitoral longo, em que não terá pressa para nomear o novo primeiro-ministro, preferindo dar tempo para que se façam todas as negociações necessárias, ao contrário do que tem sido habitual.

A única exigência de Marcelo para dar posse a um novo Executivo será, assim, saber que este consegue passar no Parlamento, onde o programa de Governo tem de ser discutido e só será votado se algum partido apresentar um projeto para a sua rejeição ou aprovação.

“O Presidente está à vontade para nomear um Governo, tendo a certeza que o Governo não é rejeitado imediatamente. Não está à vontade para o nomear, não tendo essa certeza”, afirmou, há uma semana, deixando o aviso de que “a questão fundamental é ter a certeza de que o Governo que vai ser nomeado tem condições para arrancar o seu programa“.

Na quinta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que irá procurar “a solução de governabilidade melhor ou menos má” na sequência das legislativas de domingo, e que “verdadeiramente decisivo é o povo”, que irá “decidir o quadro” político.

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Centeno quer ter uma palavra a dizer na venda do Novobanco

  • ECO
  • 16 Maio 2025

O Fundo liderado por Luís Máximo dos Santos fará a sua análise com base nas avaliações que vier a obter, mas a decisão final passará antes pelo Conselho de Administração do Banco de Portugal.

A decisão do Fundo de Resolução sobre o destino da participação de 13,5% do Novobanco não tem “formalmente” de passar pelo Conselho de Administração do Banco de Portugal (BdP). Porém, irá passar porque a administração liderada por Mário Centeno quer ter uma palavra a dizer no processo, avança o Jornal Económico (acesso pago).

Segundo fontes conhecedoras do assunto, o Fundo liderado por Luís Máximo dos Santos fará a sua análise com base nas avaliações que vier a obter, mas a decisão final passará antes pelo Conselho de Administração do BdP e há a possibilidade real de o Fundo de Resolução decidir acompanhar uma Oferta Pública Inicial (IPO), caso venha a realizar-se.

Mário Centeno já tinha revelado que está a seguir a operação de perto e tem opinião sobre a mesma. Em entrevista à Reuters, disse que a oferta pública inicial (IPO) do Novobanco, “seria benéfica para o setor bancário português”. “Vejo isto (o IPO) como um bom resultado para o funcionamento e competitividade do setor bancário português”, disse o governador, acrescentando que “seria muito bom ver o quarto maior banco de Portugal a abrir o capital, porque apenas um banco no país, o Millennium BCP, está cotado”.

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Poupe na fatura de eletricidade com a Tarifa Tendência Plus

  • Conteúdo Patrocinado
  • 16 Maio 2025

Com a Tarifa Tendência Plus da Plenitude, o consumidor paga a sua eletricidade a um preço de mercado que agora está em queda. Pode aderir a esta tarifa apenas até ao dia 25 de maio.

Num cenário de queda dos preços da eletricidade no mercado grossista, a Plenitude apresenta a Tarifa Tendência Plus, uma solução inovadora e transparente para os consumidores. Com esta tarifa, paga-se apenas a eletricidade que se consome, ao preço real praticado no mercado, sem margens, apenas com uma pequena taxa de comercialização.

A grande vantagem é a flexibilidade. Como é uma tarifa indexada, o preço da eletricidade segue as flutuações do mercado. Quando os preços caem, a fatura também diminui. E caso os preços subam no futuro? Também há solução! A qualquer momento, o consumidor pode optar por mudar para a tarifa fixa da Plenitude, sem custos ou penalizações.

Vantagens principais da Tarifa Tendência Plus:

  • Preço transparente e ajustado ao mercado: Apenas se paga a eletricidade ao preço real do mercado, sem taxas inesperadas ou margens comerciais.
  • Sem fidelização: É possível mudar de tarifa a qualquer momento, sem custos de rescisão ou períodos de fidelização.
  • Serviços gratuitos durante os primeiros dois meses: O consumidor pode contratar e aproveitar os dois primeiros meses grátis para serviços de assistência técnica 24h, reparação de avarias elétricas e cobertura de eletrodomésticos, sem custos adicionais.
  • Energia 100% renovável: A Plenitude fornece eletricidade certificada como 100% renovável, sem custos extra para os clientes.

Uma vez que se trata de uma tarifa ao preço do mercado, a poupança é ainda mais significativa em momentos de queda do preço da eletricidade. E, tendo em conta que os preços estão em queda neste momento, esta é uma das melhores alturas para aderir a esta opção.

A adesão à Tarifa Tendência Plus é simples e rápida, mas só está disponível até ao dia 25 de maio. Os interessados devem aceder à página oficial da Tarifa Tendência Plus para simular a poupança, comparar tarifas e aderir em poucos minutos. Se preferirem, também podem ligar para o número gratuito 800 45 01 55 e obter mais informações.

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Hoje nas notícias: Marcelo, legislativas e Banco de Portugal

  • ECO
  • 16 Maio 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Presidente da República está disposto a adiar a nomeação do novo primeiro-ministro por forma a dar tempo para que sejam feitas todas as negociações necessárias. A mais recente sondagem da Universidade Católica põe a Aliança Democrática com oito pontos de vantagem face ao PS. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.

Marcelo disposto a adiar nomeação do novo primeiro-ministro

O Presidente da República está a antecipar um processo pós-eleitoral longo, em que não terá pressa para nomear o novo primeiro-ministro, preferindo dar tempo para que se façam todas as negociações necessárias, ao contrário do que tem sido habitual. A única exigência de Marcelo para dar posse a um novo Executivo será, assim, saber que este consegue passar no Parlamento, onde o programa de Governo tem de ser discutido e só será votado se algum partido apresentar um projeto para a sua rejeição ou aprovação. Há uma semana, dissera que “o Presidente está à vontade para nomear um Governo, tendo a certeza que o Governo não é rejeitado imediatamente. Não está à vontade para o nomear, não tendo essa certeza”.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

AD com vantagem de oito pontos sobre o PS aproxima-se da maioria absoluta com a IL

A mais recente sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (Cesop) da Universidade Católica para o Público, a RTP e a Antena 1, cujo trabalho de campo foi realizado entre 6 e 13 de maio, mostra a Aliança Democrática (AD) com 34% das intenções de voto e a aproximar-se, juntamente com a Iniciativa Liberal (IL), do patamar da maioria absoluta, visto que os liberais recolhem 7% das intenções de voto. Já o PS surge com 26%, aumentando a distância para a coligação PSD/CDS, e o Chega (19%), embora estabilizado na terceira posição, pode não reforçar a representação parlamentar. À esquerda, o Livre (5%) ocupa o quinto lugar, seguindo-se a CDU (coligação entre PCP e PEV), com 3%, e o Bloco de Esquerda (BE), com 2%. O PAN recolhe 1% das intenções de voto. A percentagem de indecisos é de 12%.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

BdP quer ser ouvido antes da decisão do FdR de venda do Novobanco

A decisão do Fundo de Resolução sobre o destino da participação de 13,5% do Novobanco não tem “formalmente” de passar pelo Conselho de Administração do Banco de Portugal (BdP). Porém, irá passar porque a administração liderada por Mário Centeno quer ter uma palavra a dizer no processo. Segundo fontes conhecedoras do assunto, o Fundo liderado por Luís Máximo dos Santos fará a sua análise com base nas avaliações que vier a obter, mas a decisão final passará antes pelo Conselho de Administração do BdP e há a possibilidade real de o Fundo de Resolução decidir acompanhar uma Oferta Pública Inicial (IPO), caso venha a realizar-se.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Fisco não dá isenção automática de IRS a quem arrendou casas ao Estado

A isenção de IRS é um dos principais fatores para a adesão ao Programa Arrendar para Subarrendar, no qual privados arrendam imóveis ao Estado para que este os subarrende a preço acessível. Mas, na hora de tratar deste imposto, os proprietários estão a descobrir que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) trata aquele rendimento como tributável e não dá isenção automática. “O valor pago pelo IHRU aparece como não estando isento, o sistema englobou os rendimentos [as rendas mais o produto do trabalho] e o resultado é que tenho, por ter recebido o valor de um ano de rendas no ato de assinatura do contrato, mais de 3800 euros para pagar”, relata o proprietário de um T3 em Cascais que aderiu ao programa.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Ex-governador do Banco de Portugal autorizado a revelar ata de reunião secreta com Isabel dos Santos

O Tribunal da Relação de Lisboa autorizou Carlos Costa a revelar a ata da reunião secreta que teve com Isabel dos Santos, no dia 12 de abril de 2016, no âmbito do processo cível que o ex-primeiro-ministro António Costa interpôs contra o ex-governador do Banco de Portugal (BdP). Foi nessa reunião que o antigo governador do banco central comunicou à empresária angolana, então acionista do BPI e do Banco BIC (agora EuroBic), que tinha de sair da administração do BIC, por questões relacionadas com o branqueamento de capitais. A decisão do tribunal contraria, assim, a posição do BdP, que recusara libertar este e outros documentos devido ao sigilo bancário.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

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