SPS nomeia Diogo Mandim como Chief Operating Officer

A SPS Advogados cria nova função e nomeia Diogo Mandim para de Chief Operating Officer, função que irá acumular com a de Diretor de Tecnologia e Inovação.

A SPS Advogados cria nova função e nomeia Diogo Mandim para de Chief Operating Officer, função que irá acumular com a de Diretor de Tecnologia e Inovação.

“A SPS Advogados visa a integração da estratégia tecnológica da sociedade nas operações das áreas de suporte, com a responsabilidade de coordenação, interligação e eficiência entre as quatro principais áreas de Gestão da Sociedade: Financeira, Tecnologia e Inovação, Recursos Humanos e Marketing e Comunicação, promovendo ganhos de eficiência e maior interligação entre os sócios e as diferentes áreas de gestão”, segundo comunicado do escritório.

Licenciado em Engenharia Informática, iniciou o seu percurso profissional na Sonae, onde integrou equipas ligadas aos departamentos de Recursos Humanos, com uma forte componente de apoio à gestão. Ainda na Sonae, integrou também equipas de gestão de projetos.

Posteriormente passou por empresas de consultoria – Agap2 e a Proef IT, onde trabalhou diretamente em projetos de gestão de processos e recuperação de crédito.

Em 2019 integrou a SPS como Diretor de Tecnologia e Inovação, sendo responsável por desenhar e implementar uma arquitetura tecnológica na sociedade.

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“Resposta coordenada de todo o setor elétrico foi exemplar”, reage líder da EDP

  • Lusa
  • 29 Abril 2025

Miguel Stilwell d’Andrade considera que apagão “veio sublinhar a importância vital da segurança e da resiliência no abastecimento elétrico”.

O presidente executivo da EDP, Miguel Stilwell d’Andrade, considerou esta terça-feira que a resposta coordenada de todo o elétrico ao apagão de segunda-feira foi exemplar e que o evento sem precedentes mostrou a importância vital da segurança no abastecimento.

Num contexto tão exigente, a resposta coordenada de todo o setor elétrico — desde os operadores de rede aos produtores e distribuidores — revelou-se exemplar, permitindo restabelecer o fornecimento de energia de forma rápida e segura, sempre em estreita articulação com as autoridades competentes”, defendeu o líder da EDP, em declarações enviadas à Lusa.

O responsável apontou também que a falha no sistema de energia ibérico tratou-se de um evento sem precedentes que “veio sublinhar a importância vital da segurança e da resiliência no abastecimento elétrico”.

Stilwell d’Andrade destacou o “empenho incansável das equipas técnicas e operacionais” da EDP em Portugal e Espanha, que tanto nas centrais elétricas, como nas redes de distribuição e no atendimento aos clientes “atuaram com extrema competência, dedicação e sentido de missão”.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11h30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do “apagão”.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu na manhã desta terça-feira que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

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Crédito à habitação dispara 5,4% e atinge ritmo mais forte desde 2008

Os empréstimos para a compra de casa sobem 5,4% em março ao ritmo mais elevado dos últimos 16 anos e batem novos recordes de quase uma década.

O mercado do crédito à habitação em Portugal está a atravessar um momento histórico. Em março, os empréstimos para compra de casa cresceram 5,4% face ao mesmo mês de 2024, registando “a maior taxa de variação anual desde setembro de 2008”, segundo os dados mais recentes do Banco de Portugal, publicados esta terça-feira.

A instituição liderada por Mário Centeno revela que “o stock de empréstimos para habitação aumentou 908 milhões de euros relativamente a fevereiro, totalizando 104,4 mil milhões de euros no final de março”. Trata-se do montante acumulado mais elevado desde maio de 2014.

“No final de março, havia 1,96 milhões de devedores de crédito à habitação, mais 2476 devedores do que no mês anterior”, destaca ainda o Banco de Portugal.

Este resultado reflete não só o apetite das famílias pela compra de casa, particularmente dos jovens, mas também uma dinâmica de mercado marcada pela pressão da procura, pela escassez de oferta e pelo regresso de alguma confiança dos consumidores no setor imobiliário.

Apesar dos custos de financiamento ainda elevados, a expectativa de descida das taxas de juro e a perceção de que os preços das casas continuarão a subir têm impulsionado a concessão de crédito. O crescimento de 5,4% dos empréstimos à habitação em março não é um fenómeno isolado. Desde o início de 2024 que o stock de crédito à habitação tem vindo a aumentar de forma consistente.

O dinamismo do crédito à habitação acompanha o dinamismo dos restantes créditos. Segundo o Banco de Portugal, “o montante de empréstimos ao consumo e outros fins aumentou 218 milhões de euros relativamente a fevereiro, para 30,8 mil milhões de euros”, que se traduz num crescimento homólogo de 7,1%, superando o do mês anterior.

A finalidade de consumo apresentou uma taxa de variação anual de 7,3% (7% em fevereiro) e os empréstimos para outros fins voltaram a registar o maior crescimento anual desde julho de 2008 (6,6%)”, destaca ainda o Banco de Portugal em comunicado.

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Portugal acolhe acelerador internacional para promover envelhecimento saudável

Portugal é um dos seis países que vai acolher o acelerador da London School of Economics. Quer apoiar até 20 startups a desenvolver soluções que promovam o envelhecimento saudável.

Portugal é um dos seis países que vai acolher o Long Life Venture Builder, o novo programa da London School of Economics (LSE) para acelerar startups a nova geração de startups focadas no envelhecimento saudável. As candidaturas arrancam em agosto.

“Os três grandes desafios que enfrentamos enquanto sociedade são: alterações climáticas, democracia e demografia (longevidade). Por isso, decidimos optar para já por um dos três”, diz Inês Sequeira, head of global partnerships do Long Life Venture Builder, ao ECO.

Esta iniciativa, “a primeira do género”, agrega um conjunto de várias instituições académicas, laboratórios de inovação, investidores de impacto, como a Stanford University Transformative Times, a Ashoka Foundation, a Zumba! e, em Portugal, a Católica Lisbon School of Business & Economics.

“Trabalho com a LSE e quando começamos a criar o projeto não me fez sentido que Portugal não estivesse incluído. Além de que, até 2050, Portugal é um dos três países com população mais envelhecida do mundo”, justifica Inês Sequeira, quando questionada sobre o envolvimento de Portugal no projeto.

Uma aposta no envelhecimento saudável tem impactos na economia. O FMI estima que o envelhecimento saudável adicione cerca de 0,4 pontos percentuais (p.p.) ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), em média, entre 2025 e 2050, segundo o World Economic Outlook, conhecido em abril.

No que consiste o programa

Focado em saúde mental, saúde cognitiva, cuidados de saúde proporcionados através da tecnologia e infraestrutura intergeracional, o Long Life Venture Builder arranca em seis países — além de Portugal, Brasil, Reino Unido, Espanha, Filipinas e Estados Unidos — com o objetivo de apoiar 10 a 20 projetos de elevado potencial por ano.

As startups participantes no programa terão acesso a mentoria de especialistas globais em saúde, IA, design e inovação social, bem como apoio prático, através de reuniões presenciais, workshops e dias de demonstração, assim como apoio financeiro.

“Parte substancial [do programa] é financiado pela Global School of Sustainability da LSE e pretendemos arranjar empresas corporate que sejam sponsors em cada país”, adianta Inês Sequeira, sem adiantar um montante global.

Com um duração de nove meses, o Long Life Venture Builder está organizado em duas fases, a primeira, com duração de seis meses, é um Laboratório de Pesquisa de Longevidade (com mapeamento global, explorando tendências, tecnologias e perceções sobre o futuro do envelhecimento); a segunda, o acelerador, com duração de três meses, apoiando as startups em fase inicial com financiamento, mentoria, apoio para protótipos e acesso direto a investidores e parceiros de saúde.

As candidaturas arrancam em agosto. “O projeto é gerido globalmente pela LSE mas pretende-se que cada universidade parceira (em cada geografia) possa ter liberdade para criar ecossistema”, diz Inês Sequeira.

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Depósitos a prazo sobem 5,9%, mas a tendência é de abrandamento há cinco meses

As famílias continuam a aplicar as suas poupanças em depósitos a prazo, mas o crescimento dessa adesão abranda pelo quinto mês seguido com os juros a serem cada vez menos atrativos.

Os portugueses continuam a apostar nos depósitos a prazo para aplicarem as suas poupanças, mas o ritmo de crescimento destas aplicações voltou a desacelerar em março, prolongando uma tendência que já dura há cinco meses.

Segundo os dados mais recentes do Banco de Portugal, publicados esta terça-feira, “no final de março de 2025, o stock de depósitos de particulares nos bancos residentes totalizava 192,6 mil milhões de euros, menos 182 milhões de euros do que no final de fevereiro”.

Apesar deste ligeiro abrandamento em termos mensais, em termos homólogos, ou seja, face a março do ano passado, os depósitos de particulares apresentaram um crescimento de 5,9%. No entanto, como salienta o Banco de Portugal, “esta variação representa uma desaceleração face ao crescimento observado nos meses anteriores, sendo o quinto mês consecutivo em que se verifica uma redução do ritmo de crescimento anual”.

O abrandamento do crescimento dos depósitos reflete, em parte, a menor atratividade das taxas de juro oferecidas nos novos depósitos, que têm caído de forma sustentada, contabilizando em fevereiro uma taxa média de 1,83%, após 14 meses consecutivos de queda.

No plano empresarial, a tendência foi ligeiramente diferente. Depois de em fevereiro o stock de depósitos ter registado um crescimento mensal de 0,5%, em março, segundo dados do Banco de Portugal, “o stock de depósitos das empresas nos bancos residentes totalizava, no final de março, 69,5 mil milhões de euros, mais 811 milhões de euros do que no final de fevereiro de 2025”, que se traduziu num crescimento de cerca de 1,2%.

No entanto, em termos homólogos, os depósitos das empresas registou um abrandamento, com as aplicações das empresas junto dos bancos sob a forma de depósitos a prazo a crescer 8,1% em março face a um aumento de 8,8% registado em fevereiro.

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Avaliação bancária da habitação regista aumento histórico de 16,9%

O valor mediano de avaliação bancária na habitação voltou a bater um máximo histórico de 1.847 euros por metro quadrado. Alcançou o maior aumento homólogo desde, pelo menos, janeiro de 2011.

O mercado da habitação continua a mostrar sinais de vitalidade. Em março, o valor mediano de avaliação bancária na habitação foi 1.847 euros por metro quadrado (euros/m2), mais 37 euros que o observado no mês precedente e o 16.º mês consecutivo de subidas mensais.

Em março, a taxa de variação homóloga fixou-se em 16,9%, superando os 16% registados em fevereiro e consolidando-se como uma das maiores subidas dos últimos anos, segundo dados divulgados esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Segundo a série histórica do INE que recua a janeiro de 2011, nunca se assistiu a uma subida homóloga da avaliação bancária na habitação como em março deste ano, além de que desde setembro de 2015 que se assiste a uma subida da taxa homóloga.

Os dados do INE revelam ainda que o número de avaliações bancárias também registou uma evolução significativa em março, tendo-se realizado cerca de 36,6 mil avaliações, o que representa um aumento de 4,3% em relação a fevereiro e uma subida de 19,9% face ao mesmo mês do ano anterior.

Os apartamentos mantêm-se como a tipologia mais valorizada do mercado. Em março, o valor mediano da avaliação bancária dos apartamentos fixou-se em 2.071 euros/m², traduzindo um aumento homólogo de 17,7%. Já as moradias, com um valor mediano de 1.369 euros/m² registaram uma subida anual de 9,5%.

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Água, leite e conservas ‘voaram’ das prateleiras. Supermercados regressam à “normalidade”

Reposição dos stocks das lojas está a ser feito, com as lojas a reabrirem esta terça-feira com "normalidade" depois de o apagão ter provocado uma corrida aos supermercados e alguns encerramentos.

Depois de o apagão ter levado muitos portugueses aos supermercados para abastecer a despensa com água, leite ou conservas — com um número “residual” de lojas a fechar –, esta terça-feira as lojas estão estão “a abrir com normalidade”, garante ao ECO Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED).

“Logo que a energia voltou, a logística voltou a funcionar, a reposição normal noturna das lojas funcionou e, por isso, as lojas hoje estão a abrir dentro de uma relativa normalidade, sempre sem roturas. Podemos ter alguma dificuldade, mas neste momento estão a abrir com normalidade perante o acontecimento extraordinário que tivemos ontem”, assegura o responsável da associação que representa retalhistas como o Pingo Doce, Continente, Auchan, Lidl ou Mercadona.

As lojas que foram encerradas – ainda estamos a fazer esse levantamento – são de pequena dimensão, em que os geradores ou não aguentaram ou teve de se tomar uma decisão entre manter a operação aberta ou manter a operação de frio, para evitar perdas ou desperdícios.

Gonçalo Lobo Xavier

Diretor-geral da APED

Na segunda-feira, a falha de eletricidade a nível nacional levou ao encerramento de algumas lojas. Na zona do Laranjeiro, na Margem Sul do Tejo, num raio de um quilómetro, em quatro lojas visitadas pelo ECO, duas estavam fechadas. Tal como, no Porto, o Pingo Doce da Constituição ou o Bom Dia de Vale Formoso. O número exato de lojas encerradas está ainda a ser apurado, mas Gonçalo Lobo Xavier garante que esses episódios foram “residuais”.

“As lojas que foram encerradas — ainda estamos a fazer esse levantamento — são de pequena dimensão, em que os geradores ou não aguentaram ou teve de se tomar uma decisão entre manter a operação aberta ou manter a operação de frio, para evitar perdas ou desperdícios”, explica o responsável.

“A grande maioria das lojas não encerrou”, assegura. “As infraestruturas estão preparadas e os geradores estão preparados, sobretudo nas lojas de formato grande, para garantir o normal funcionamento da loja, quer a operação, quer a cadeia de frio”, diz.

Prateleiras vazias com “consumo brusco e tão concentrado em alguns produtos”

“Claro que tivemos prateleiras vazias dado o consumo brusco e tão concentrado de alguns produtos, como sejam água, leite, enlatados”, descreve o responsável. “Agora, não tem a ver com rutura, tem a ver com a reposição. Mais uma vez, como na pandemia, não foi à velocidade que o consumo estava a ser efetuado”, reconhece Gonçalo Lobo Xavier.

Efetivamente, num dos dois quatro supermercados visitados pelo ECO que se mantiveram abertos ontem na zona do Laranjeiro, a corrida à loja levou a que desaparecessem das prateleiras produtos como água. Por volta das 17h40, as conservas estavam a chegar ao fim. Pão fresco? Nem se via uma carcaça. E, à semelhança do tempo da pandemia, a zona do papel higiénico também apresentava paletes vazias.

Ainda assim, o Aldi visitado mantinha-se operacional por causa do gerador. No Lidl, outra das lojas abertas nessa zona, dezenas de pessoas faziam fila para entrar. Já no Pingo Doce e na Auchan do Almada Fórum, a mensagem passada pelos seguranças era apenas uma: “está tudo fechado”.

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Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APEDHugo Amaral/ECO

No Continente, no dia do apagão “registou-se um pico de afluência às lojas, com um aumento significativo da procura por algumas categorias de produtos — água engarrafada, enlatados, pão industrial, carvão, pilhas e lanternas –, no entanto, a operação funcionou sem incidentes a registar”, garante fonte oficial da cadeia de retalho alimentar da MC ao ECO. “A larga maioria” das lojas manteve-se aberta e em funcionamento — “através da otimização da gestão de recursos e de sistemas de redundância, com interrupções pontuais para reabastecimento dos geradores”, assegura, sendo que “nas entregas ao domicílio, concretizaram-se 80% dos serviços, estando os restantes reagendados para as próximas 48 horas”.

“Hoje, verificou-se o regresso à normalidade. Todas as lojas Continente abriram dentro dos horários previstos e estão em pleno funcionamento, sobretudo focadas na reposição de stocks“, refere ainda a mesma fonte oficial do Continente.

O mesmo diz o Aldi. Esta terça-feira as lojas da cadeia estão a “funcionar normalmente”, estando o retalhista a “concentrar todos os esforços para restabelecer rapidamente o abastecimento nas unidades mais afetadas, garantindo que os clientes continuam a ter acesso aos produtos com a qualidade e o serviço habituais”, adianta fonte oficial da cadeia ao ECO.

Gonçalo Lobo Xavier garante que “depois da operação logística interna da loja para acomodar os produtos congelados nos armazéns”, muitas dessas lojas reabriram ao final da tarde. “Com um esforço extraordinário dos nossos colaboradores, tivemos a operação praticamente aberta para toda a gente, sem perdas e sem ruturas”, diz. “Neste momento, todas as operações estão abertas. Todas as lojas estão a abrir com normalidade”, reforça.

De Espanha, através de associados com operação nesse mercado, vinham sinais de que a resolução do problema que deixou o país às escuras podia estar por horas. “Fomo-nos apercebendo que a energia começou a ser retomada, em zonas onde estavam muitos operadores nossos parceiros, e que nos passaram a mensagem de que era uma questão de horas até as coisas retomarem a normalidade”, conta.

“Essa informação foi muito útil também para termos aqui um capital de esperança e de perceber que não seria um shutdown de dias, seria uma questão de horas”, remata o porta-voz da APED.

(notícia atualizada às 15h31 com comentário do Aldi)

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Apagão ‘derruba’ portal das Finanças e impede entrega de declarações de IRS

Site não está operacional desde segunda-feira devido à falha de luz que atingiu os "sistemas informáticos". Prazos a terminar para cumprimento de obrigações serão alargados, garante o Governo.

O portal das Finanças está em baixo desde esta segunda-feira, impedindo que os contribuintes submetam a declaração de IRS, cuja campanha está a decorrer está 30 de junho, devido ao apagão que atingiu “os sistemas informáticos da Autoridade Tributária” (AT), esclarece o Ministério da Finanças em resposta às questões colocadas pelo ECO.

O gabinete de Joaquim Miranda Sarmento garante que nenhum contribuinte será prejudicado, porque os prazos para cumprimento de obrigações tributárias que terminaram esta segunda-feira ou que findam esta terça-feira serão alargados até ao final de do dia desta quarta-feira (dia 30 de abril).

“A falha generalizada no abastecimento de energia elétrica, que afetou o território nacional durante o dia de ontem, prejudicou o funcionamento dos sistemas informáticos da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), não se tendo, contudo, verificado qualquer anomalia quanto à integridade da informação detida pela AT”, segundo fonte oficial do Ministério das Finanças.

A falha no portal das Finanças está a barrar o acesso a vários serviços tributários, designadamente a entrega da declaração Modelo 3 do IRS. Neste caso, o prazo só termina a 30 de junho. Mas há outras obrigações, cuja data limite poderá estar terminar, como o pagamento do Imposto Único de Circulação (IUC), cuja liquidação é efetuada até ao mês da matrícula da viatura. E estamos a um dia do final do mês de abril. Também várias repartições de Finanças espalhadas pelo país estão fechadas, avança a RTP3.

A tutela esclarece que “neste momento, decorrem ainda os trabalhos para repor, assim que possível, o portal das Finanças e os sistemas informáticos que suportam o atendimento ao público, por forma a garantir a segurança e a normalidade do funcionamento da AT”.

No entanto, assegura “os prazos de obrigações tributárias e de procedimento tributário que terminaram durante o dia de ontem ou terminem durante o dia de hoje poderão ser cumpridos até ao final do dia de amanhã, sem quaisquer acréscimos ou penalidades.”

 

 

Portal das Finanças em baixo

 

Entretanto, o site passou a transmitir a seguinte mensagem:

O apagão registou-se às 11h33 desta segunda-feira, 28 de abril, e deixou todo o país às escuras. A eletricidade foi totalmente reposta por volta das 23h do mesmo dia.

De acordo com o Governo, a energia elétrica já foi reposta aos 6,4 milhões de clientes do país, que está agora “ligado com normalidade” e, durante a noite, não se verificaram perturbações de segurança ou de proteção civil. “Neste momento, temos praticamente todos os serviços, incluindo o fornecimento de energia, restabelecidos”, disse à agência Lusa o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.

Quanto à causa do apagão “é algo que os especialistas ainda não conseguiram determinar, mas o farão”, salientou o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz. “Ainda não se sabem as origens”, acrescentou.

(Notícia atualizada com as explicações do Ministério das Finanças)

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Exportações disparam 7,8% no arranque do ano com trabalhos por encomenda

Comércio internacional ganhou ritmo entre janeiro e março, avança o INE. Exportações terão aumentado em 7,8%, enquanto as importações subiram 7,1%.

As exportações cresceram 7,8%, enquanto as importações subiram 7,1% no primeiro trimestre do ano, face ao mesmo período do ano passado, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira.

De acordo com a estimativa rápida do gabinete de estatística, “as transações de bens aumentam, assim, pelo terceiro trimestre consecutivo, acelerando face ao anterior, em que as variações homólogas foram de 3,9% nas exportações e 6,2% nas importações”.

Fonte: INE

No entanto, adverte o INE, “estas variações refletem, tal como aconteceu nos trimestres anteriores e em especial nas exportações, acréscimos nas transações de bens com vista a ou na sequência de trabalhos por encomenda, sem mudança de propriedade”.

Essa passagem por Portugal tem como objetivo dar valor acrescentado às mercadorias, a pedido dos clientes estrangeiros. Contudo, o país não adquire a propriedade desses produtos, já que não há a tradicional troca de compra e venda, mas sim a execução de um serviço.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Confiança dos consumidores desce em abril, mas clima económico aumenta após três meses em queda

  • Joana Abrantes Gomes
  • 29 Abril 2025

Indicador de clima económico tinha diminuído nos últimos três meses, mas em abril registou um aumento ligeiro com a subida da confiança na indústria transformadora.

O indicador de confiança dos consumidores diminuiu em março e abril, após ter aumentado nos primeiros dois meses do ano, atingindo o valor mais baixo desde março de 2024. Em sentido inverso, o indicador de clima económico aumentou ligeiramente, depois de três meses em queda, segundo os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Para a deterioração da confiança dos consumidores em abril “contribuíram negativamente todas as componentes do indicador, destacando-se as opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar”, indicam os “Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores”.

Além disso, o saldo das opiniões dos consumidores sobre a evolução passada dos preços aumentou significativamente em abril, de 42,7 para 52,6 pontos, após as diminuições observadas em fevereiro e março, enquanto o saldo das perspetivas relativas à evolução futura dos preços aumentou de forma expressiva nos últimos três meses — de 26,5 em janeiro para 49,6 em abril —, atingindo o máximo desde outubro de 2022.

Quanto ao indicador de clima económico, baseado em inquéritos às empresas, registou um aumento ligeiro de 2,1 para 2,2 pontos, após ter diminuído nos três meses anteriores, com a confiança a aumentar na indústria transformadora, a estabilizar no comércio e a cair na construção e obras públicas e nos serviços.

“Na indústria transformadora, as perspetivas de produção e as opiniões sobre a evolução da procura global contribuíram positivamente para a evolução do indicador de confiança. No comércio, as opiniões sobre o volume de vendas e as perspetivas sobre a atividade nos próximos três meses contribuíram positivamente, compensando o contributo negativo das apreciações sobre o volume de stocks“, indica o INE.

Já a queda do indicador de confiança da construção e obras públicas em março e abril, após ter aumentado nos cinco meses anteriores, reflete o contributo positivo das perspetivas de emprego, enquanto a diminuição do indicador nos serviços “resultou do contributo negativo das opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas e das apreciações sobre a atividade da empresa”.

(Notícia atualizada às 11h03)

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“Profissionais procuram mais do que um emprego: procuram um lugar onde possam evoluir, ser valorizados e crescer”

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  • 29 Abril 2025

Sofia Fernandes, Diretora de Pessoas e Talento do Grupo Lusíadas Saúde, partilha os desafios que o setor da saúde tem vindo a enfrentar no recrutamento e como o marketing pode ajudar.

Num setor como o da saúde, onde a escassez de talento é um desafio permanente, atrair e reter profissionais qualificados exige muito mais do que preencher vagas. Exige propósito, cultura, visão e, sobretudo, uma estratégia integrada que una Recursos Humanos e Marketing em torno de uma narrativa comum.

É precisamente isso que o Grupo Lusíadas Saúde tem vindo a construir com a parceria estabelecida com o Clan — uma colaboração que se tem revelado essencial não só para os processos de recrutamento, mas também para a consolidação do grupo como empregador de referência em Portugal.

Nesta entrevista, Sofia Fernandes, Diretora de Pessoas e Talento do Grupo Lusíadas Saúde, partilha os bastidores desta transformação, os desafios enfrentados e as estratégias que estão a moldar o futuro da saúde, dentro e fora das suas Unidades.

Como surgiu a parceria entre o Grupo Lusíadas Saúde e o Clan, e quais têm sido os principais objetivos desta colaboração?

A parceria com o Clan surgiu da necessidade de tornar mais visível, atrativa e coerente a proposta de valor do Grupo Lusíadas Saúde enquanto empregador de referência na Saúde e em Portugal.

Num setor com forte escassez de talento, sabíamos que era essencial ir além da divulgação de vagas oportunidades. Queríamos construir uma marca empregadora com identidade, cultura e propósito bem definidos — e o Clan revelou-se um parceiro estratégico, capaz de conjugar conhecimento de saúde com uma visão moderna de recruitment marketing. O nosso objetivo comum é simples, mas ambicioso: atrair talento com quem partilhamos Valores.

Esta parceria tem sido fundamental em vários processos de recrutamento, incluindo a abertura de novas unidades. Como avalia esta colaboração e como ela tem contribuído para o sucesso dos vossos projetos de expansão?

A colaboração com o Clan tem sido essencial para operacionalizar o plano estratégico de crescimento do footprint da Lusíadas Saúde. Em contextos de abertura de novas Unidades, como Paços de Ferreira, Campera ou o reforço em Santa Maria da Feira, Porto, Lisboa ou Algarve, conseguimos ativar campanhas segmentadas, com mensagens relevantes para os perfis que queríamos atrair. Mais do que preencher vagas, trabalhámos a perceção da marca Lusíadas como empregador confiável, inovador e próximo. O resultado é visível: maior volume e qualidade de candidaturas, menor tempo de resposta, melhor experiência para os candidatos e maior afinidade com a nossa cultura.

De que forma os departamentos de marketing e recursos humanos trabalham em conjunto na definição e implementação das campanhas de recrutamento?

Marketing e Recursos Humanos trabalham lado a lado, desde a definição dos objetivos até à execução das campanhas. Esta colaboração permite-nos alinhar a proposta de valor com a identidade da marca, falar a linguagem dos candidatos e garantir consistência em todos os pontos de contacto. É um trabalho de cocriação: o RH traz o conhecimento sobre os perfis e necessidades; o marketing assegura a narrativa, os canais e o alcance. Esta parceria é o que nos permite atrair talento de forma mais estratégica, segmentada e autêntica.

Sofia Fernandes, Diretora de Pessoas e Talento do Grupo Lusíadas Saúde
O Grupo Lusíadas Saúde tem vindo a recrutar ativamente Enfermeiros para os Hospitais Lusíadas Lisboa e Lusíadas Amadora. Quais os principais desafios enfrentados neste processo de recrutamento e que estratégias têm sido implementadas para atrair e reter talento nesta área?

O recrutamento de Enfermeiros é um desafio transversal ao setor, marcado por uma escassez estrutural e uma forte concorrência. A nossa abordagem tem sido trabalhar o ciclo completo destes profissionais — desde o momento em que se ouve falar da Lusíadas até ao seu percurso de desenvolvimento interno. Investimos em campanhas com testemunhos reais, ações de captação local, valorização da diversidade, programas de integração eficazes e um ambiente de progressão profissional. Apostamos também numa escuta ativa permanente que nos permite ajustar as condições às expectativas dos profissionais.

Como funcionam as campanhas de recruitment marketing desenvolvidas em conjunto com o Clan? Quais têm sido os resultados mais relevantes?

Cada campanha parte de dados concretos: quem queremos atrair, em que geografia, com que motivações. A partir daí, criamos conteúdos que falem diretamente com esses públicos — desde vídeos e testemunhos reais a formatos mais imersivos em redes sociais. O Clan tem sido fundamental na transformação de objetivos de RH em mensagens de marketing eficazes. Como mencionei anteriormente, os resultados são claros: campanhas com maior alcance, candidaturas mais qualificadas e uma perceção crescente da Lusíadas enquanto marca empregadora de referência.

Num contexto de crescente escassez de algumas categorias de profissionais de saúde, que estratégias têm vindo a ser exploradas para tornar o Grupo Lusíadas Saúde mais atrativo para estes talentos?

Trabalhamos numa lógica de diferenciação e consistência. Por um lado, oferecemos oportunidades concretas de desenvolvimento, formação contínua, mobilidade interna e inclusão. Por outro, temos vindo a reforçar a comunicação da nossa Cultura, dos nossos Valores e do nosso propósito. Quando estes elementos estão bem articulados, conseguimos criar uma ligação emocional autêntica com potenciais candidatos — mesmo antes de uma vaga existir. Esta afinidade genuína tem sido um dos fatores mais relevantes para atrair e reter talento.

Para além da abertura de novas Unidades, que iniciativas estão a ser desenvolvidas pelo grupo para promover o desenvolvimento e a formação contínua dos profissionais de saúde?

A formação contínua é uma prioridade estratégica para o grupo. Faz parte do nosso ADN. Através da Lusíadas Knowledge Center e da Universidade Corporativa que estamos a construir, queremos comprometer os Colaboradores com a sua própria aprendizagem e desenvolvimento, considerando a aprendizagem como um processo contínuo e evolutivo. Procuramos dar resposta à necessidade de proporcionar aos nossos colaboradores as ações de formação específicas e planos de desenvolvimento de qualidade de acordo com o perfil profissional e o talento individual. Estamos também a investir na disseminação do conhecimento interno através da criação de Bolsas de Formadores em temáticas específicas, que funcionam como “desmultiplicadores” das boas práticas que já temos e também um sinal de reconhecimento da expertise que têm nas suas áreas do saber. Investimos também em iniciativas de empregabilidade inclusiva, onde a formação é adaptada a diferentes perfis e contextos, e em percursos em transformação. Esta aposta é essencial para garantir equipas preparadas, motivadas e alinhadas com os atuais e futuros desafios da saúde.

A formação contínua tem vindo a ganhar destaque na área da saúde. Que papel tem desempenhado nas estratégias de retenção e desenvolvimento de profissionais dentro do Grupo? E qual a sua importância para o futuro do setor?

A formação contínua é uma alavanca para a retenção de talento, mas também para a diferenciação clínica. No Grupo Lusíadas Saúde, temos consciência de que os profissionais procuram mais do que um emprego: procuram um lugar onde possam evoluir, ser valorizados e crescer. Investir na sua formação é garantir que se sentem reconhecidos, atualizados e motivados. É também uma forma de garantir que continuamos a prestar cuidados de excelência num setor em constante evolução. É transmitir os Valores e Cultura da Lusíadas Saúde. Saber cuidar de quem cuida é, hoje, o melhor investimento para o futuro da saúde.

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Vodafone e Meo ainda com perturbações pontuais na rede em Portugal

Na sequência do apagão, as operadoras de telecomunicações avançaram com planos de contingência. Vodafone e Meo registam algumas perturbações na rede. NOS garante que serviços estão repostos.

Um dia depois do apagão que afetou também as redes de telecomunicações, Meo e Vodafone admitem ainda ter alguns focos de perturbação, mas prometem resolução ao longo do dia. NOS diz que rede está “totalmente operacional”.

“A Meo informa que os serviços estão repostos quase na totalidade, existindo apenas algumas situações pontuais que estão em fase de resolução durante o dia de hoje. Devido à rápida resposta com a ativação do Plano de Contingência e empenho de todas as equipas Meo, foi possível continuar a garantir os serviços críticos e normalizar as telecomunicações em todo o país, minimizando o impacto da crise energética nos nossos clientes”, informa fonte oficial da operadora ao ECO, num ponto de situação feito às 09h30.

“A Vodafone recuperou o seu serviço em todo o país, mantendo apenas pequenos focos de perturbação na rede, sendo esperada recuperação ao longo do dia”, adianta fonte oficial da operadora num ponto de situação feito esta manhã de terça-feira.

A reposição da rede começou logo na segunda-feira. “À medida que a rede elétrica for sendo reposta, nas diferentes zonas do país, a Vodafone restabelecerá de igual modo o seu serviço. A Vodafone aconselha os clientes a colocar o telemóvel em ‘modo de voo’ e retirar de seguida, para desta forma forçar uma atualização e novo registo na rede”, indicava na segunda-feira a empresa, num ponto de situação feito às 21h30 de segunda-feira.

A NOS garante que a rede está “totalmente operacional e a situação encontra-se estabilizada”. “As equipas da NOS trabalharam durante a noite para garantir as reconfigurações de rede necessárias ao funcionamento pleno dos serviços. A NOS continuará a monitorizar atentamente a estabilidade da rede e eventuais impactos residuais da falha de energia registada”, diz fonte oficial ao ECO, num ponto de situação às 09h45.

(notícia atualizada às 9h57 com ponto de situação da Meo e da NOS)

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