PS adverte que forças de segurança não podem permitir que sejam instrumentalizadas

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2024

"As forças de segurança não têm direito à greve e, portanto, são manifestamente ilegais todas as formas encapotadas que se encontram para se eximir ao exercício das funções", diz deputada socialista.

O PS advertiu esta quarta-feira que as forças de segurança não podem permitir que sejam instrumentalizadas e não têm direito à greve, e defendeu que o aumento do subsídio de risco para a PJ estava previsto na lei.

Estas posições foram transmitidas pela deputada socialista Joana Sá Pereira no período de declarações políticas da reunião da Comissão Permanente da Assembleia da República, num discurso em que deixou uma série de perguntas a propósito da contestação pública da PSP e GNR.

De que serve ameaçar e condicionar, num momento histórico em que não se pode decidir, aquilo que se pretende que seja decidido? A cerca de um mês das eleições legislativas com um parlamento dissolvido e um Governo em gestão? A quem serve a disseminação de uma imagem de desordem social e caos nas ruas neste exato momento?”, perguntou. A deputada do PS manifestou-se certa “de que a larguíssima maioria dos agentes da PSP e dos militares da GNR o que quer é defender os seus direitos, mas com respeito pela lei”.

Por isso, lhes deixamos aqui o apelo para que não se deixem instrumentalizar”, declarou a deputada do PS eleita por Aveiro. Joana Sá Pereira apontou que os agentes da PSP e os militares da GNR devem defender os seus direitos “no tempo certo e com respeito pela Constituição e pela lei – a mesma Constituição e a mesma lei que defendem todos os dias no exercício das suas nobres missões”.

“A estratégia de instrumentalização das forças de segurança é conhecida e o guião foi seguido à linha nos Estados Unidos e no Brasil, como alguém recordava: Criar e semear o caos para a seguir exigir a ordem. Servem-se destes profissionais para aproveitamento político e para impor um outro modelo de país, que semeia o medo e cultiva o uso da força para apaziguamento social”, advertiu.

Para a deputada socialista, não se pode permitir que “as agendas de alguns ponham em causa o brio e o profissionalismo de tantos”. Depois, neste contexto, vincou: “As forças de segurança não têm direito à greve e, portanto, são manifestamente ilegais todas as formas encapotadas que se encontram para se eximir ao exercício das funções”.

“Uma coisa é o direito legítimo à manifestação, outra coisa são os comportamentos que atentam contra valores constitucionais e contra deveres essenciais das forças da segurança. Em democracia há linhas que não podem ser nunca ultrapassadas. E qualquer democrata se deve sobressaltar quando alguns atentam contra a realização da democracia”, completou.

Antes, Joana Sá Pereira referiu-se a medidas tomadas pelos executivos de António Costa em relação às forças de segurança e aludiu ao aumento do subsídio de risco para os inspetores da PJ causou a contestação entre os agentes da PSP e os militares da GNR.

“Há 23 anos que a lei impunha a definição e regulamentação em diploma próprio da graduação do suplemento de risco para os inspetores da PJ. A carreira de investigação criminal da PJ é de elevado grau de complexidade funcional, com requisitos de acesso específicos e exigentes. A PJ tem competência reservada para a investigação da criminalidade mais grave e complexa, de acordo com a lei de organização da investigação criminal”, justificou.

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Plataforma acusa ministro de condicionar averiguação da IGAI sobre baixas dos polícias

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2024

Porta-voz da plataforma que junta sindicatos e associações da PSP e GNR defende que a postura de ministro foi "um bocado inquisitorial" e que só veio irritar ainda mais as forças de segurança.

O porta-voz da plataforma que junta sindicatos e associações da PSP e GNR acusou esta quarta-feira o ministro da Administração Interna de condicionar o inquérito aberto pela Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) sobre as baixas médicas dos polícias.

Em declarações à Lusa, Bruno Pereira defendeu que a postura de José Luís Carneiro foi “um bocado inquisitorial” e que só veio irritar ainda mais os elementos das forças de segurança, que já há quase um mês estão em protesto por melhores condições salariais e a equiparação ao suplemento de missão atribuído no final do ano passado à Polícia Judiciária (PJ).

“Anuncia a abertura do inquérito, mas assume preliminarmente que há responsabilidade e que há aqui fraude”, denunciou o também presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP), continuando: “Não me parece claramente que isso respeite princípios de distanciamento e respeito por aquilo que é o trabalho da IGAI, a quem cabe avaliar a possível existência de situações de fraude. Portanto, no limite, parece-me quase estar já a condicionar o trabalho – que se presume e espera isento – por parte da IGAI”.

Aconselhando o ministro da Administração Interna a “ter algum cuidado naquilo que diz”, Bruno Pereira salientou que as declarações de José Luís Carneiro vieram alimentar aqueles a quem apontou “como tendo comportamentos antidemocráticos e de insubordinação”, numa alusão à posição do presidente do Sinapol, Armando Ferreira, que alertou para o risco de poderem estar em causa as eleições legislativas de 10 de março.

“O que devia fazer era dizer ‘Aparentemente houve aqui uma anormalidade. Vamos averiguar e por isso é que eu mandei instaurar um processo de inquérito, tendo em vista perceber se há aqui situações que sejam de fraude e, portanto, mereçam uma censura disciplinar’… Mas não, ele não disse só isso. Ele diz e assume que ela existiu. Aliás, todo o discurso bastante virulento mostra bem que já assumiu que há aqui responsabilidade e boicote”, explicou.

Sobre a informação avançada pelo jornal Público de que a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) iria também averiguar os médicos que estavam a passar baixas aos polícias, o presidente do SNOP assegurou apoiar “toda e qualquer averiguação legítima por parte daqueles que sejam entidades administrativas a quem caiba averiguar, regular e perseguir situações de fraude ou de violação de deveres funcionais”.

O Ministério da Administração Interna anunciou no passado sábado a abertura de um inquérito urgente aos acontecimentos relacionados com o jogo de futebol Famalicão-Sporting, que não se realizou. A PSP adiantou então que, “antes do início do policiamento ao evento, um número não habitual de polícias informaram que se encontravam doentes, comunicando baixa médica”.

Nas últimas semanas, elementos da PSP e GNR têm protagonizado vários protestos para exigir um suplemento idêntico ao atribuído à PJ. A contestação começou há mais de quatro semanas, na sequência da iniciativa do agente Pedro Costa, que depois se alargou a todo o país.

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Letónia anuncia reintrodução do serviço militar obrigatório

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2024

O objetivo é enviar à Rússia uma mensagem clara que "as defesas europeias estão completamente à altura da tarefa".

A Letónia reintroduziu o serviço militar obrigatório para dissuadir a Rússia de uma hipotética invasão da Europa, anunciou esta quarta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros letão, Arturs Krisjanis Karins. “Precisamos estar preparados para que os generais russos e as classes políticas russas vejam claramente que vir contra a Europa é impossível”, disse Karins numa entrevista ao jornal britânico The Telegraph.

Karins salientou que o objetivo é enviar à Rússia uma mensagem clara que “as defesas europeias estão completamente à altura da tarefa”, que uma vitória não seria possível “sem perdas tremendas” ou que “nenhum ganho seria viável”. O político letão reconheceu que embora neste momento não haja “nenhuma ameaça militar direta” contra um país da NATO, estão a preparar-se para essa possibilidade.

“Só por ser difícil de imaginar não significa que [os russos] não possam tentar”, argumentou. Karins destacou que mesmo que a Ucrânia vença a guerra, “a Rússia continua a ser uma ameaça” e se Moscovo conseguir ter sucesso no território ucraniano, poderá mais tarde estabelecer outros objetivos.

“É mais barato e muito mais inteligente apoiar a Ucrânia e, ao mesmo tempo, reforçar as nossas próprias defesas”, afirmou o ministro letão. O serviço militar vai abranger homens entre os 18 e os 27 anos, que terão de cumprir um ano de serviço militar, mesmo que vivam no estrangeiro. “É para aumentar o tamanho da nossa reserva ativa e preparada”, explicou.

O plano inclui sanções monetárias e até penas de prisão para quem recusar esse ano de treino militar, embora estejam contempladas algumas exceções, como por razões médicas ou familiares, ou para os cidadãos com dupla nacionalidade que já tenham prestado serviço militar no estrangeiro. A Letónia aboliu o recrutamento em 2006, dois anos depois de aderir à NATO. Agora, o objetivo é ter uma força pronta para o combate com 61 mil soldados.

Desde o início da invasão da Ucrânia, os países bálticos têm alertado para os alegados riscos a que estão expostos. Há um mês, anunciaram um plano comum para erguer “instalações defensivas” ao longo das fronteiras com a Rússia e a Bielorrússia, a fim de evitar um “conflito militar” na região.

A Letónia planeia aumentar os gastos com a defesa para 03%, para fazer face não só aos envios de armas para a Ucrânia, mas também aos seus acordos comerciais com os Estados Unidos e a Alemanha.

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Ryanair anuncia 14 novas rotas e exige ao Governo abertura do aeroporto do Montijo

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2024

"As taxas altas do monopólio da ANA estão a forçar companhias aéreas como a Ryanair a reduzir voos regionais de/para Portugal”, disse Michael O’Leary.

O CEO da Ryanair, Michael O’Leary, anunciou esta quarta-feira 14 novas rotas para o verão e exigiu que o Governo “abra imediatamente” o aeroporto do Montijo “para acabar com o monopólio das taxas altas da ANA em Lisboa para sempre”.

Estamos encantados em anunciar a maior programação para o verão de 2024 em Portugal, onde continuamos a crescer e abrimos 14 novas rotas”, afirmou, mas “infelizmente […] as taxas altas do monopólio da ANA estão a forçar companhias aéreas como a Ryanair a reduzir voos regionais de/para Portugal”, afirmou o responsável, criticando a subida das taxas.

“Exigimos que o Governo português abra imediatamente o aeroporto do Montijo para acabar com o monopólio de taxas altas da ANA em Lisboa para sempre”, lê-se no comunicado divulgado na conferência de imprensa, a decorrer em Lisboa. Durante a conferência de imprensa, Michael O’Leary repetiu por várias vezes: “Abram Montijo”.

“Não precisamos de mais estudos”, insistiu mais que uma vez o presidente executivo (CEO) da companhia aérea, considerando que o “Montijo tem capacidade” para responder às necessidades do setor. Além disso, disponibilizar o aeroporto do Montijo vai aumentar a concorrência sobre o de Lisboa, o que terá implicações nas taxas aplicadas pela ANA, defendeu.

“Alcochete não é solução”, disse, esperando que o novo Governo que resultar das eleições de 10 março resolva a situação. Michael O’Leary considerou também ser “inaceitável” que a reguladora ANAC – Autoridade Nacional de Aviação Civil tenha concordado com o aumento das taxas da ANA de até 17%, acima da inflação.

Recordou que a Ryanair foi “forçada” a fechar a base em Ponta Delgada, Madeira e a reduzir uma das suas duas aeronaves na Madeira, uma perda de investimento de 100 milhões de dólares devido às taxas aplicadas. Questionado sobre se pretende reabrir a base de Ponta Delgada, o CEO da Ryanair respondeu com um contundente “não”, explicando que não pretende perder dinheiro.

Quanto a se vai manter apenas uma aeronave na Madeira, deixou o cenário em aberto que até “pode ser zero”. Sobre a programação da operadora aérea para o verão deste ano, esta inclui 14 novas rotas – Alicante, Estocolmo, Belfast, Budapeste, Cracóvia, Norwich, Marraquexe, Roma, Ibiza, Madrid, Pisa, Poznan e Tânger.

Trata-se de um total de 170 rotas. As 28 aeronaves baseadas em Portugal resultam de um investimento de 3.000 milhões de dólares, suportando 11.00 empregos, incluindo 1.000 postos de pilotos, tripulação de cabine e engenheiros, segundo dados da operadora.

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ASF lança “O Tratado de Seguros” e “Contributos para a História dos Seguros em Portugal”

  • ECO Seguros
  • 7 Fevereiro 2024

O supervisor lança esta quinta-feira os livros "Tratado de Seguros", de Pedro de Santarém e "Contributos para a História do Seguro em Portugal”. Saiba aqui como ver a apresentação em direto.

Duas obras académicas editadas pela a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) são apresentados esta quinta-feira, 8 de fevereiro. Uma primeira que aborda a história dos seguros em Portugal e a segunda sobre a obra “Tratado de Seguros”, publicado em 1488, da autoria de Pedro de Santarém.

“Contributos para a História dos Seguros” é da autoria de Francisco Rodrigues Rocha que também coordenou o “Tratado de Seguros”.

A publicação destas obras representa “um contributo da ASF para a promoção do conhecimento sobre a atividade seguradora e o seu contexto histórico, bem como para a divulgação de uma obra de elevado valor histórico, que integra o património cultural imaterial nacional e europeu”, afirma comunicado do supervisor setor de seguros e fundos de pensões.

O Tratado de Seguros, de Pedro de Santarém, datado de 1488, constitui o primeiro tratamento monográfico sobre direito dos seguros e é “uma obra precursora do tratamento jurídico desta área de atividade, com relevo é recorrentemente sublinhado e qualidade reconhecida pela generalidade da comunidade científica”, refere a ASF.

A coordenação do trabalho ficou a cargo de Francisco Rodrigues Rocha, e inclui estudos levados a cabo pelo próprio coordenador e por Jorge Silva Santos, por Margarida Seixas e por Ana Fouto, professores da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e investigadores do Iuris – Instituto de Investigação Interdisciplinar.

A transcrição e tradução foram feitas com base num primeiro esboço de Ana Tarrío, revisto e completado por Francisco Rodrigues Rocha, Ricardo Ventura, Margarida Seixas, Jorge Silva Santos e Ana Fouto.

Na mesma sessão é também apresentado o Livro “Contributos para a História do Seguro em Portugal”, da autoria de Francisco Rodrigues Rocha, professor auxiliar convidado da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, que traça o quadro geral da História dos Seguros em Portugal e o seu contributo para o mundo.

A sessão será transmitida a partir das 11h de desta quinta-feira, 8 de janeiro, a partir do site da ASF .

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Via Navegável do Douro recebe mais de 1,2 milhões de turistas em 2023

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2024

"O ano de 2023 registou aumentos comparativamente a 2022 nas diferentes tipologias" de navegação.

A Via Navegável do Douro (VND) recebeu mais de 1,2 milhões de turistas em 2023, um aumento face aos 1,13 milhões registados em 2022, mas ainda abaixo dos 1,6 milhões registados em 2019, foi esta quarta-feira divulgado pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), que gere esta via.

“O ano de 2023 registou aumentos comparativamente a 2022 nas diferentes tipologias” de navegação. “Se no registado em navios hotel, com passageiros maioritariamente estrangeiros, o aumento foi de quase 20% num total próximo de 107.000 passageiros, nos designados cruzeiros de 1 dia — que efetuam operações nas eclusas de navegação — o aumento foi menor (mais de 3%), com um movimento de cerca de 170.000 passageiros”, detalha a APDL em comunicado.

Já quanto às escalas de navegação, “que se efetuaram numa mesma albufeira ou no estuário, o aumento foi de cerca de 11%, com um movimento de 958.438 passageiros”, refere a administração portuária liderada por João Neves.

A APDL refere que a atividade “já deixou de se centrar apenas no estuário e nas grandes áreas urbanas do Porto/Gaia”, perspetivando-se “dinâmicas muito interessantes” para territórios como Entre-os-Rios, Bitetos, Escamarão, Pala, Porto Antigo, Caldas de Arêgos, Régua, Folgosa, Foz do Távora, Ferrão, Sabrosa, Pinhão, São Xisto, Foz do Sabor, Pocinho e Barca D’Alva.

No total, registaram-se 25.000 escalas e respetivos movimentos, operações e serviços, valores “sempre associados a uma atividade ao longo da VND dos diferentes operadores marítimos turísticos do Douro”.

Por outro lado, “os dados de 2023 mostram que o Douro ainda não é visto como uma via privilegiada de transporte de mercadorias, tendo registado um decréscimo de 25% face a 2022, com um total de mais de 9.000 toneladas, com escalas de 10 navios com navegação flúvio-marítima, com destino ao Norte da Europa”, reconhece a APDL.

O rio Douro, que em território nacional desce de Barca de Alva (Figueira de Castelo Rodrigo, Guarda) até ao Porto, atrai turistas que optam por viajar em pequenas embarcações, em cruzeiros numa albufeira ou de dia ou ainda barcos-hotéis, e por programas que vão desde uma hora até uma semana.

O melhor ano para o turismo fluvial no Douro foi 2019, tendo sido ultrapassados os 1,6 milhões de passageiros dispersos pelas diferentes embarcações marítimo-turísticas. Os dois anos seguintes ficaram marcados por quebras significativas em resultado da pandemia da Covid-19.

Em 1990, com a inauguração dos 210 quilómetros da Via Navegável do Douro, abriu-se uma porta ao turismo que foi, depois, consolidada em 2001 com a classificação do Douro como Património Mundial da Unesco No dia 14 de dezembro o Alto Douro Vinhateiro assinalou 22 anos de património mundial.

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Campanha sensação da Ikea permite escalada ao top cinco das marcas mais recordadas

  • + M
  • 7 Fevereiro 2024

Na semana de lançamento da campanha que se tornou tema no país, a Ikea subiu 61 posições no ranking de recordação. Alcançou a quarta posição, o melhor lugar de sempre.

Desde que chegou ao mercado português, a Ikea conseguiu pela primeira vez um lugar no top cinco semanal de marcas mais recordadas. A marca de origem sueca conseguiu alcançar este marco graças à campanha que contemplou um outdoor que promovia uma estante “Boa para guardar livros. Ou 75.800€” – o montante em dinheiro apreendido ao chefe de gabinete de António Costa, Vítor Escária. A campanha começou por se tornar viral, dando origem depois a múltiplas reações, notícias e análise sobre os limites do humor e o assumir de riscos na publicidade.

Na semana de lançamento desta campanha, a Ikea subiu 61 posições face à semana anterior, alcançando o quarto lugar do ranking de marcas com maior recordação. Os dados são do estudo “Tracking Genérica”, da Marktest, que recolhe a recordação sobre marcas, independentemente da classe de produto e do meio de comunicação.

A Ikea conseguiu assim alcançar pela primeira vez o topo de um ranking de notoriedade e recordação que é ocupado de forma consistente pelas três principais operadoras de telecomunicações (Vodafone, Meo e Nos), por insígnias de distribuição alimentar como o Continente, Lidl e Pingo Doce, ou por marcas como a Worten ou a Nike.

A melhor posição que a marca já tinha conseguido ocupar neste ranking foi um 17.º lugar, sendo que em 2023 a Ikea ocupou o 47.º lugar no ranking global de marcas mais recordadas pelos portugueses, refere-se em comunicado.

A campanha que permitiu ao Ikea esta escalada no ranking de recordação de marcas foi assinada pela Uzina e foi aproveitada por muitas outras marcas que partilharam conteúdos em resposta à campanha, num verdadeiro exemplo de real-time marketing. O buzz criado à volta do anúncio foi até também aproveitado junto do quadrante político, com a Iniciativa Liberal (IL) a usar o tema nas suas publicações.

Embora a marca tenha assegurado que apenas queria “brincar com a atualidade, sem qualquer ambição política”, as opiniões dividiram-se entre as que consideraram a Ikea uma marca corajosa que brincou com um assunto tabu e as que julgaram que esta ultrapassou o limite e entrou na campanha eleitoral.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) acabou mesmo por receber queixas por parte de cidadãos contra a campanha lançada pela marca sueca, por considerarem que a mesma representava uma interferência no processo eleitoral. Após análise, a CNE considerou que a campanha “não se enquadra no entendimento do que é considerado propaganda política na forma comercial”, avançou o Público.

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PSP abre inquérito para apurar baixas médicas de 44 polícias do Corpo de Intervenção

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2024

O comandante da Unidade Especial de Polícia da PSP vai abrir um inquérito para apurar as baixas médicas de 44 polícias do Corpo de Intervenção e decidiu fazer alterações nos grupos operacionais.

O comandante da Unidade Especial de Polícia (UEP) da PSP vai abrir um inquérito para apurar as baixas médicas de 44 polícias do Corpo de Intervenção e decidiu fazer alterações nos grupos operacionais.

Num comunicado divulgado esta quarta-feira, a direção nacional da Polícia de Segurança Pública refere que 44 polícias pertencentes ao terceiro grupo operacional do Corpo de Intervenção (CI), integrado na UEP, apresentaram baixa médica no passado dia 4 de fevereiro.

A PSP avança que, tendo em conta “a situação inédita de 44 polícias de um grupo operacional terem apresentado baixa médica em simultâneo”, o comandante da UEP, Luís Carrilho, promoveu a abertura de processo de inquérito visando apurar as circunstâncias do ocorrido.

Segundo a polícia, o comandante daquela unidade da PSP decidiu também “extinguir o terceiro grupo operacional e distribuir estes polícias pelos restantes grupos operacionais do CI em Lisboa, reativando o sexto grupo operacional” para “manter a normal atividade operacional do Corpo de Intervenção”.

A PSP explica que o Corpo de Intervenção é constituído por cinco grupos operacionais em Lisboa, dois grupos operacionais no Porto e um grupo em Faro.

De acordo com esta força de segurança, o Corpo de Intervenção é uma força de reserva à ordem do diretor nacional da PSP, especialmente preparada e destinada a ser utilizada em ações de manutenção e reposição da ordem pública e combate a situações de violência concertada, bem como na colaboração com os comandos territoriais em ações de patrulhamento.

Por isso, “os polícias que nesta subunidade prestam serviço têm especiais deveres, designadamente no que concerne à sua conduta, disponibilidade, prontidão, assiduidade, aprumo, zelo no exercício de funções e qualidade do trabalho desenvolvido”.

A PSP refere ainda que o diretor nacional, José Barros Correia, “mantém total confiança na UEP e em todas as subunidades”, mas “não permitirá qualquer ato que coloque em causa o normal funcionamento desta unidade, nem de qualquer outra da PSP, pelo que tomará todas as iniciativas e decisões que permitam a manutenção da ordem e paz públicas” do país.

Num comunicado divulgado anteriormente, o Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP/PSP) fala “em represálias motivadas por pressão política” e “de uma interferência política inaceitável”.

O SPP/PSP lembra que as baixas em causa são “por motivos clínicos devidamente verificados por médico competente”.

Segundo o SPP, os 44 polícias do Corpo de Intervenção que apresentaram baixa médica estavam destacados para o jogo do passado domingo da I Liga de futebol, entre o Benfica e o Gil Vicente, embora tal situação não tenha impedido a realização do desafio.

Como reação, o SPP/PSP anunciou a realização de uma concentração para quinta-feira às 08h00, junto ao portão do Corpo de Intervenção, na Ajuda, em Lisboa, e sublinhou que há até elementos disponíveis para passar a noite no local.

Nos últimos dias, vários polícias da PSP e militares da GNR apresentaram baixas, apesar de a plataforma que representa 11 sindicatos e associações destas forças de segurança não assumir que sejam uma forma de protesto.

Entretanto, o ministro da Administração Interna determinou a abertura de um inquérito urgente à Inspeção-Geral da Administração Interna sobre as generalizadas e súbitas baixas médicas apresentadas por polícias.

Os polícias da PSP e os militares da GNR reclamam o pagamento do suplemento de missão, à semelhança do que foi feito para a PJ.

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Tribunal da UE anula auxílio de Estado de 3,4 mil milhões dos Países Baixos à KLM

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2024

"Bruxelas cometeu um erro na definição dos beneficiários do auxílio de Estado concedido, ao dele excluir duas sociedades que fazem parte do grupo", a Air France-KLM e a Air France, diz o tribunal.

O Tribunal Geral da União Europeia voltou a anular, num acórdão desta quarta-feira, a aprovação do auxílio de Estado dos Países Baixos no valor de 3.400 milhões de euros a favor da KLM.

Num comunicado, o Tribunal Geral da UE, que foi chamado a pronunciar-se pela companhia aérea Ryanair, afirma que “entende que a Comissão cometeu um erro na definição dos beneficiários do auxílio de Estado concedido, ao dele excluir a holding Air France-KLM e a Air France, duas sociedades que fazem parte do grupo Air France-KLM“.

“Quando haja razões para recear os efeitos na concorrência de um cúmulo de auxílios de Estado dentro de um mesmo grupo, incumbe à Comissão examinar com especial atenção as relações entre as sociedades que pertencem a esse grupo”, precisa o Tribunal Geral no comunicado.

Depois de ter sido chamado a pronunciar-se pela Ryanair, o Tribunal examinou as relações de capital, orgânicas, funcionais e económicas entre as sociedades do grupo Air France-KLM, o quadro contratual com base no qual a medida em causa foi concedida, bem como o tipo de medida de auxílio concedido e o contexto em que se inseria, precisa o comunicado.

Baseando-se neste exame, o Tribunal Geral conclui que a holding Air France-KLM e a Air France podiam beneficiar, pelo menos indiretamente, da vantagem concedida pelo auxílio de Estado em causa.

Em 2020, a Comissão Europeia autorizou um auxílio de Estado neerlandês a favor da KLM, que consistia numa garantia de Estado para um empréstimo bancário e num empréstimo de Estado, afirma o comunicado, precisando que o orçamento total do auxílio ascendia a 3.400 milhões de euros e que a medida em causa tinha por objetivo fornecer temporariamente à KLM liquidez no contexto da pandemia da covid-19.

No entanto, em 2021, o Tribunal Geral da UE anulou a decisão da Comissão 1 por falta de fundamentação no que respeita à determinação do beneficiário da medida em causa e decidiu suspender os efeitos da anulação até que a Comissão adotasse uma nova decisão.

Posteriormente, em 16 de julho de 2021, a Comissão adotou uma nova decisão, na qual considerou que o auxílio de Estado era compatível com o mercado interno e que a KLM e as suas filiais eram as únicas beneficiárias do auxílio, com exclusão das outras sociedades do grupo Air France-KLM.

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Bruxelas abre três processos contra Portugal por falhas na gestão de resíduos, natureza e água

Bruxelas acusou de Portugal de incumprimento na transposição da diretiva de resíduos, por falhas na conservação dos sítios Natura 2000 e por não rever os planos gestão das bacias hidrográficas.

A Comissão Europeia abriu três processos contra Portugal por falhas na transposição da diretiva de melhoria de gestão de resíduos, por incumprimento do acórdão sobre a conservação dos sítios Natura 2000 e por não ter concluído a revisão dos planos relativos à água.

De acordo com a nota divulgada esta quarta-feira, o executivo comunitário notificou Portugal e a Polónia a propósito da abertura de um procedimento de infração por não terem transposto corretamente a Diretiva-Quadro Resíduos. A nova diretiva estabelece objetivos vinculativos a todos os Estados-membros a nível da reciclagem e a preparação de resíduos urbanos para reutilização. Ademais, exige que os Estados-Membros melhorem os seus sistemas de gestão de resíduos e a eficiência da utilização de recursos.

Segundo a nota enviada por Bruxelas, os Estados-Membros tinham até 5 de julho de 2020 para transpor a nova diretiva, mas no caso de Portugal o processo não foi concluído “corretamente”.

Portugal não transpôs corretamente as disposições relativas ao estatuto de “fim de resíduos”, alguns aspetos dos requisitos para os regimes de responsabilidade alargada do produtor e a metodologia de medição dos níveis de resíduos alimentares”, explica o executivo de von der Leyen.

O Governo tem agora dois meses para responder à notificação e corrigir as falhas identificadas. Na ausência de uma resposta satisfatória, a Comissão pode decidir emitir um parecer fundamentado.

Além dos resíduos, a Comissão instaurou uma nova ação contra Portugal no Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) por incumprimento do acórdão sobre a conservação dos sítios Natura 2000.

Num acórdão de 5 de setembro de 2019, o Tribunal de Justiça decidiu que Portugal não tinha designado 61 sítios de importância comunitária (SIC) como zonas especiais de conservação (ZEC), conforme exigido pela Diretiva Habitats. Na sequência do acórdão do Tribunal, Portugal designou formalmente os 61 sítios em causa como ZEC mediante a adoção de um decreto específico. No entanto, esta designação não é suficiente para dar cumprimento ao acórdão, uma vez que Portugal também necessita de adotar objetivos e medidas de conservação para dar cumprimento ao acórdão.

Por ser a segunda ação instaurada no tribunal neste âmbito, esta poderá resultar na aplicação de sanções financeiras pelo tempo decorrido após a data do primeiro acórdão até se verificar a conformidade.

No que toca à revisão dos seus planos relativos à água, a Comissão Europeia abriu processos no TJUE contra Portugal, Bulgária, Irlanda , Espanha, Malta e a Eslováquia por não terem concluído a revisão dos seus planos de gestão das bacias hidrográficas, conforme exigido pela Diretiva-Quadro Água e os planos de gestão dos riscos de inundações.

“A Diretiva-Quadro Água centra-se na garantia de uma boa saúde qualitativa e quantitativa das massas de água europeias, como os rios e os lagos. Visa reduzir e eliminar a poluição, bem como garantir a disponibilidade de água suficiente para satisfazer simultaneamente as necessidades humanas e a vida selvagem”, recorda Bruxelas na nota divulgada.

Esta decisão acontece depois de os países terem sido alertados para tal, formalmente, no ano passado. E, apesar de alguns progressos, estes países continuam a não cumprir as obrigações que lhes incumbem por força das diretivas.

“A Comissão considera que os esforços das autoridades foram até à data insuficientes e, por conseguinte, decidiu intentar uma ação contra a Bulgária, a Irlanda, a Espanha, Malta, Portugal e a Eslováquia no Tribunal de Justiça da União Europeia”, informa a nota.

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EDIA volta a aumentar o capital. Desta vez, em cinco milhões

Depois de 15 aumentos de capital nos últimos cinco anos e de um outro no início de janeiro, a EDIA avança para mais um, desta vez de 5 milhões.

A EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva, sociedade gestora da barragem do Alqueva, no Alentejo, avançou esta quarta-feira que foi aprovado um novo aumento de capital, de 5,3 milhões de euros. Esta operação junta-se a outro aumento, de 41 milhões, realizado no início deste ano, e aos 15 aumentos de capital, que somam 415 milhões de euros, entre 2018 e 2023.

O aumento dá-se através da emissão de 1.058.758 de ações nominativas, no valor de cinco euros cada, “a subscrever e a realizar pelo Estado, em numerário, para fazer face a serviço da dívida”, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O ano já se tinha iniciado com outro aumento de capital, de 41 milhões, também com o objetivo de “fazer face ao serviço de dívida”, nomeadamente para a concretização de um reembolso antecipado do empréstimo obrigacionista e pagamento de juros.

Na mesma data, 3 de fevereiro, a EDIA dava conta de ter feito dois pedidos de empréstimo ao Estado num valor que ultrapassa os 22 milhões de euros.

Mas a história não começa em 2024. No espaço de cinco anos, entre 2018 e 2023, a EDIA obteve 15 aumentos de capital, que perfazem um total de cerca de 414,9 milhões de euros.

Só em 2023, a empresa liderada por José Pedro Salema aprovou três aumentos de capital no valor de quase de 23 milhões de euros: o primeiro em fevereiro, no valor de cerca de 4,5 milhões de euros, e mais dois no mês de agosto, um no valor de 12,8 milhões de euros e outro de 5,65 milhões de euros.

No passado agosto, a EDIA esclareceu ao ECO/Capital Verde que estes montantes serviriam não só para cobrir as necessidades de financiamento da empresa inerentes ao serviço da dívida como também para “capacitar a empresa para os investimentos no âmbito do Programa Nacional de Regadios“.

Questionado pelo ECO/Capital Verde, aquando do último aumento de capital realizado em agosto, o ministério das Finanças não respondeu sobre futuros aumentos de capital, ou os seus valores, nem esclareceu a sua posição quanto à gestão financeira levada a cabo pela empresa.

O Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA), a infraestrutura explorada pela EDIA, conta com uma área de influência superior a 10.000 quilómetros quadrados, que usa para abastecer uma área de 130.000 hectares de regadio e cinco barragens, as quais, por sua vez, fornecem cerca de 200.000 habitantes. Além disto, a entidade é responsável por abastecimento industrial, pela produção de energia hidroelétrica e fotovoltaica, ao mesmo tempo que “potencia o desenvolvimento de turismo e da região”, explica a empresa.

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António Salvador homenageado com Prémio Carreira atribuído pela Apodemo

  • + M
  • 7 Fevereiro 2024

"António Salvador é um exemplo amplamente reconhecido de inestimável contributo para o desenvolvimento e reconhecimento dos Estudos de Mercado e Opinião em Portugal", justifica a associação.

António Salvador, presidente do conselho de administração do Grupo GfK Portugal, foi homenageado com a atribuição do Prémio Carreira por parte da APODEMO (Associação Portuguesa Empresas de Estudos Mercado e Opinião).

António Salvador é um exemplo amplamente reconhecido de inestimável contributo para o desenvolvimento e reconhecimento dos Estudos de Mercado e Opinião em Portugal“, justifica o presidente da direção da APODEMO, Carlos Mocho. Este prémio pretende “prestar homenagem e elogiar, de uma forma pública, uma personalidade que, ao longo dos anos, se tenha destacado nas diversas vertentes dos estudos de mercado e opinião”, refere a associação.

António Salvador iniciou a sua atividade profissional como responsável de trabalho de campo na empresa de estudos de mercado Contagem. Foi um dos sócios fundadores da empresa Consulmark e fundou a Intercampus em 1990, da qual é agora director geral.

Foi em 1997 que fundou a GfK Portugal, sendo ao dia de hoje presidente do conselho de administração das empresas do Grupo GfK em Portugal. Ao longo de mais de uma década fez parte das direções da APODEMO. É também coordenador da unidade curricular de Sondagens e Estudos de Mercado da licenciatura de Sociologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa desde 2009.

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