Fidelidade muda administração em Angola

  • ECO Seguros
  • 13 Agosto 2024

A seguradora tem novos administradores em Angola, há entradas e saídas, António Noronha será presidente e Luis Alves CEO.

A Fidelidade Angola tem nova estrutura orgânica do seu Conselho de Administração da Fidelidade Angola, que marca o início de um novo ciclo após a saída de Armando Jorge Mota para a SanlamAllianz.

Luis Alves, já membro do conselho de administração, será o novo CEO da companhia em Angola.

António Noronha, já administrador do grupo global, foi nomeado presidente do Conselho de Administração, Luis Alves, será o presidente da Comissão Executiva, Jessica von Haff, foi nomeada Administradora Executiva, Elizabeth da Graça Isidoro, Administradora não Executiva, e Manuel Brandão é novo Administrador Independente, não Executivo.

Mantêm-se em funções os Administradores Henrique de Sousa e André Cardoso.

Com esta mudança José Alvarez Quintero cessou funções como Presidente do Conselho de Administração e Jaime de Freitas e Luís Marques deixam os cargos de vogais do Conselho de Administração.

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Armando Jorge Mota é o novo CEO da Sanlam Angola

  • ECO Seguros
  • 13 Agosto 2024

Após 13 anos na Fidelidade Angola, o gestor passa para a futura SanlamAllianz ficando responsável por um dos 27 países em que a joint venture alemã e sul africana vai operar.

O português Armando Jorge Mota, até agora CEO da Fidelidade Angola, entrou esta semana em funções como CEO da Sanlam Seguros Angola. Vai substituir Margaret Dawes, que acumulava os cargos de presidente do Conselho de Administração e CEO da seguradora.

Amando Jorge Mota muda para a SanlamAllianz após quase 30 anos de grupo Fidelidade, 13 dos quais em Angola.

Armando Jorge Mota, tem mais de 28 anos na área dos seguros, primeiro na Fidelidade Mundial, tendo em 2011, já em Luanda, fundado a Universal Seguros que seis anos mais tarde se tornou a Mundial Angola. É licenciado em Gestão de Empresas e mestre em Gestão Empresarial pela Universidade Autónoma de Lisboa.

Desafios conhecidos pela frente

O novo cargo tem dois desafios conhecidos, começando pelo início do processo de fusão da seguradora e da Allianz em África. Angola vai ser um dos 27 países do continente em que a marca será rapidamente SanlamAllianz.

Num mercado liderado pela estatal ENSA, com cerca de 30% do mercado, seguida pela Nossa Seguros, do grupo do banco BAI, com cerca de 14% e pela Fidelidade Angola com 12%, a Sanlam é a quarta maior com cerca de 11% de quota de mercado, distante da Mundial Seguros, pertencente ao banco estatal BPC com cerca de 6%.

Nesta altura a Sanlam oferece produtos Vida e Não Vida, distribui a clientes empresas, particulares e profissionais através de 8 agências, 24 pontos de venda, e uma rede de agentes exclusivos credenciados localizados em todo o país.

Com o equivalente em kwanzas a 36 milhões de prémios de euros emitidos em 2023, a Sanlam Angola, enfrentou ainda pagamentos do grande sinistro de 2014, quando ardeu totalmente a grande loja da rede de hipermercados Shoprite no bairro do Palanca em Luanda, levando a uma indemnização de 100 milhões de dólares.

Nessa altura, a hoje Sanlam era Saham e teve capitais marroquinos entre 2013 e 2018. A área seguradora do grupo Saham foi depois adquirida pela Sanlam cuja base e maioria de capital é sul-africano.

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Antas da Cunha Ecija firma acordo de parceria com escritório angolano

A DC Lawyers é a nova parceira da Antas da Cunha Ecija. O protocolo assinado prevê a "partilha de clientela, a assistência jurídica, troca de informações e intercâmbio de profissionais".

A sociedade de advogados Antas da Cunha Ecija estabeleceu um acordo de parceria com a sociedade de advogados angolana DC Lawyers. O protocolo assinado prevê a “partilha de clientela, a assistência jurídica em áreas que sejam valências de ambas, troca de informações e intercâmbio de profissionais”.

“É com grande entusiasmo que abraçamos esta oportunidade. Há muito que a possibilidade de termos um escritório correspondente em Angola, estava em cima da mesa. No entanto, só faria sentido avançarmos, se encontrássemos um parceiro com o qual nos identificássemos por inteiro”, sublinha em comunicado Fernando Antas da Cunha.

Para o managing partner da Antas da Cunha Ecija, a DC Lawyers é uma sociedade de advogados “jovem”, mas já com uma “reputação assinalável no mercado angolano”, que comunga dos valores, princípios e ambição do escritório. “Dada a crescente importância de Angola no contexto internacional, esta oportunidade surge na hora certa”, acrescenta.

A DC Lawyers foi fundada em 2017 pelo advogado Dário Camati Gaspar e centra a sua atividade, tanto no Direito Público, como no Direito Privado.

O managing partner da DC Lawyers considera que este acordo vai permitir criar “sinergias mutuamente benéficas” e “assegurar uma prestação de serviços mais ampla e alargada”. “Estamos totalmente alinhados com a Antas da Cunha Ecija e acreditamos que este acordo irá desempenhar um papel muito importante no crescimento sustentado da nossa prática e da nossa clientela”, refere.

“Estamos absolutamente convencidos de que esta aliança, que muito nos honra, será uma via privilegiada para a concretização da nossa presença em alguns dos mercados mais sofisticados e exigentes do mundo”, concluiu o Dário Camati Gaspar.

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Casos ligados ao BES somam vantagens económicas de 18 mil milhões de euros

Os números foram apresentados pelo Ministério Público: 18 mil milhões de euros é o valor contabilizado das vantagens criminais apuradas em seis dos setes processos derivados do universo GES/BES.

O Ministério Público revelou esta segunda-feira que as vantagens criminais apuradas em seis dos setes processos derivados do universo GES/BES rondam os 18 mil milhões de euros e 211 milhões de dólares americanos. O caso principal do BES é o que contabiliza a maior fatia e o mais recente que “deu à luz” a acusação é o que obteve menor vantagens para os arguidos, relacionado apenas com Ricardo Salgado e o primo Manuel Fernando Espírito Santo Silva.

“No conjunto desses processos foram acusadas, e nalguns processos já pronunciadas, várias dezenas de pessoas singulares e coletivas, algumas em mais do que um inquérito, tendo-lhes sido imputados mais de 630 crimes”, lê-se no comunicado publicado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

Os processos relacionados com o universo GES/BES abrangem crimes como associação criminosa, corrupção ativa e passiva no setor privado, corrupção ativa com prejuízo do comércio internacional, burla qualificada, manipulação de mercado, infidelidade, falsificação de documento e branqueamento de capitais.

1.ª acusação no valor de 11,8 mil milhões

No processo que culminou na primeira acusação e a principal, o Ministério Público contabilizou 11.885.319.555,55 euros (cerca de 11,8 mil milhões de euros). Esta acusação foi deduzida em julho de 2020 e colocou Ricardo Salgado e mais 24 pessoas, coletivas e singulares na lista de arguidos do primeiro caso do BES. Os 330 crimes vão desde a burla qualificada, manipulação de mercado, infidelidade, branqueamento de capitais, associação criminosa, falsificação de documento à corrupção ativa e passiva no setor privado.

Os cerca de 11,8 mil milhões de euros dizem respeito a dezenas de operações, umas com maior e outras com menor impacto na derrocada do império da família Espírito Santo, em muitos casos com prejuízo para pequenos investidores e aforradores. O Ministério Público inclui também nesta fatura os pagamentos feitos a Salgado, Manuel Fernando Espírito Santo e José Manuel Espírito Santo, além dos que foram feitos a outros 11 ex-administradores do GES e BES acusados. Segundo explica o Ministério Público, foram apresentados requerimentos para declaração de perda de bens arrestados e apreendidos.

2.ª acusação no valor de 12 milhões

Em dezembro de 2021, o Ministério Público acusou oito arguidos, entres eles o ex-presidente do BES Ricardo Salgado, por 39 crimes num outro processo associado ao universo Espírito Santo e o Banco do Brasil. Em causa estão os crimes de corrupção ativa com prejuízo do comércio internacional, corrupção passiva no setor privado, corrupção passiva no comércio internacional e branqueamento. Só não foram pronunciados por um crime de falsificação de documento que também constava da acusação.

Em causa estão linhas de crédito no Mercado Monetário Interbancário (MMI) e linhas de crédito no contexto do crédito documentário (cartas de crédito), tendo a factualidade envolvido ainda o ex-vice-presidente do Banco do Brasil e fornecedores da petrolífera venezuelana PDVSA. No total, foram apuradas pelo Ministério Público vantagens decorrentes da prática dos crimes indiciados no montante global de 12.242.964,83 euros (cerca de 12 milhões de euros).

3.ª acusação no valor de 5 mil milhões

O inquérito neste processo já existia antes da resolução do BES, mas ganhou um impulso com os factos apurados no caso principal. Assim, a terceira acusação do universo GES/BES, relacionada com o processo BESA (Banco Espírito Santo Angola), saiu a julho de 2022. Entre os arguidos está novamente Salgado, o ex-banqueiro angolano Álvaro Sobrinho e os ex-administradores Amílcar Morais Pires, Rui Silveira e Hélder Bataglia, acusados pela prática de crimes de abuso de confiança agravado, de burla qualificada e de branqueamento agravado. O Ministério Público calculou uma vantagem auferida com a prática dos crimes de 5.048.178.856,09 euros (cerca de 5 mil milhões) e de 210.263.978,84 dólares americanos, que equivale a cerca de 192 milhões de euros.

Os factos deste processo dizem respeito à concessão de financiamento pelo BES ao BESA, em linhas de crédito de Mercado Monetário Interbancário (MMI) e em descoberto bancário e a desvio de fundos com essa proveniência, em benefício patrimonial de alguns dos arguidos, de estruturas societárias sob domínio dos mesmos e de terceiros. O Ministério Pública acredita ainda que três dos arguidos ocultaram aos demais administradores factos relacionados com o real estado degradado da carteira de crédito do BESA, em moldes que permitiram a continuidade dos financiamentos, através da aprovação de novas linhas de MMI e de descobertos bancários.

Álvaro Sobrinho e Ricardo Salgado

4.ª acusação no valor de 1,04 mil milhões

Também em julho de 2022, foi deduzida acusação contra quatro elementos do Conselho de Administração do BES e uma colaboradora deste banco, pela prática de crimes de manipulação de mercado e de burla qualificada. Foi também deduzida acusação contra uma sociedade pela prática de crime de burla qualificada. No total, foram imputados 11 crimes.

Os factos em investigação estão relacionados com a Oferta Pública de Subscrição de novas ações do BES, que se concretizou entre maio e junho de 2014. “Os investidores, em engano construído com base na informação divulgada sobre o BES, da responsabilidade dos arguidos, aplicaram as suas economias na compra de ações do BES, nesse aumento de capital, com base em cenários deturpados e que ocultavam dados relevantes sobre a realidade que se precipitaria sobre o valor do negócio do BES, penalizando-o”, lê-se no documento do DCIAP. No total, foram apuradas pelo Ministério Público vantagens decorrentes da prática dos crimes indiciados no montante global de 1.044.571.587,80 euros (cerca de 1,04 mil milhões de euros).

5.ª acusação no valor de 9,9 milhões

Em setembro de 2023, o Ministério Público acusou sete arguidos, entre eles Ricardo Salgado, por um total de 253 crimes, como de associação criminosa, corrupção ativa com prejuízo do comércio internacional corrupção passiva no setor privado, burla qualificada e branqueamento. Este processo envolve altos funcionários de empresas públicas venezuelanas, nomeadamente da petrolífera PDVSA. O Ministério Publico contabiliza vantagens no valor de 9.978.375,2 euros (cerca de 9,9 milhões de euros) e 1.230.954,27 dólares americanos (cerca de 1,12 mil milhões euros)

“No ano de 2017, no contexto dos ilícitos em investigação, foram identificados factos que, conexos com os demais, admitiam a prática de crimes de corrupção de agentes públicos internacionais, com prejuízo no comércio internacional, e respetivo branqueamento, com a utilização da sucursal do BES domiciliada na Madeira, com as entidades Espírito Santo geridas na Suíça, com o ES BANKERS DUBAI e com entidades domiciliadas na China, tendo em vista a obtenção de liquidez junto de entidades públicas estrangeiras, para eliminação de prejuízos de crimes patrimoniais antecedentes”, explica o DCIAP.

Ricardo Salgado (E), ex-presidente do BESMANUEL DE ALMEIDA/LUSA

6.ª acusação no valor de 5,49 milhões

Por fim, o Ministério Público contabiliza 5.499.910,73 euros (cerca de 5,49 milhões) num processo em que a acusação viu a “luz do dia” no final do ano passado. Existem dois arguidos neste processo: o ex-presidente do BES Ricardo Salgado e o ex-administrador Manuel Fernando Espírito Santo Silva, acusados de crimes de fraude fiscal qualificada.

Os factos constantes da acusação reconduzem-se à auto-atribuição de honorários, através de entidades não residentes pertencentes ao Grupo Espírito Santo, mormente a Espírito Santo International, SA, ou seja, com recurso ao que foi comummente conhecido por saco azul do GES. A factualidade descrita na acusação atribui, à atuação dos arguidos, um prejuízo nos cofres do Estado português de quase 5,5 milhões de euros tendo o Ministério Público deduzido o correspondente pedido de indemnização civil.

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Exportações de frutas, legumes e flores crescem 13,4% e somam 1.180 milhões de euros até junho

  • Lusa
  • 13 Agosto 2024

Até junho, a União Europeia absorveu 81% das vendas de frutas, legumes e flores produzidos em Portugal, sendo os principais destinos Espanha, França, Países Baixos, Alemanha e Reino Unido.

As exportações portuguesas de frutas, legumes e flores cresceram 13,4% no primeiro semestre face ao mesmo período de 2023, atingindo os 1.180 milhões de euros, anunciou esta terça-feira a associação setorial.

Tendo por base os mais recentes dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a Portugal Fresh — Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal destaca o reforço até junho da “trajetória de crescimento das vendas da produção nacional nos mercados externos”.

Até junho, a União Europeia absorveu 81% das vendas de frutas, legumes e flores produzidos em Portugal, sendo os principais destinos Espanha (32%), França, Países Baixos, Alemanha e Reino Unido.

Estes cinco mercados concentraram cerca de 74% do valor das vendas, recebendo os produtos portugueses num espaço de três a 36 horas em transporte refrigerado, após saírem das centrais de embalamento das empresas exportadoras. Em volume registou-se no primeiro semestre uma subida homóloga de 4,2%, para um total de 763 milhões de quilos.

Citado no comunicado, o presidente da Portugal Fresh salienta que “este desempenho positivo é resultado do trabalho árduo e da inovação contínua das empresas portuguesas, que têm investido em tecnologia, sustentabilidade e eficiência para elevar os padrões de qualidade dos seus produtos“.

“Neste primeiro semestre exportámos para 121 países e é preciso procurar cada vez mais clientes que estejam disponíveis para valorizar os nossos produtos”, afirma Gonçalo Santos Andrade.

Para a totalidade do ano 2024, as expectativas são de crescimento nas exportações, mas a Portugal Fresh adverte que “o setor agrícola e alimentar continua a enfrentar uma conjuntura complexa no que toca à disponibilidade de recursos hídricos”.

“O setor tem investido continuamente na melhoria das suas infraestruturas e apostado em investigação e tecnologia de forma a gerir de forma criteriosa a água que tem disponível. Mas chegámos a um ponto em que é urgente um plano estratégico nacional para a gestão dos recursos hídricos, que modernize os perímetros de rega. Defendemos a criação de uma via verde para a construção de charcas e reservatórios de água e a construção de barragens para múltiplos fins”, sustenta o presidente da associação.

O Projeto Conjunto de Internacionalização que a Portugal Fresh tem em curso prevê, até 2025, a realização de missões empresariais e ações de prospeção em quatro novos mercados, a participação em seis feiras internacionais e várias iniciativas de promoção para acelerar a presença internacional do setor.

Este projeto tem o apoio do Portugal 2030 – Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, e prevê um investimento global de 1.561.663,52 euros, financiado em 48,8% pelo FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

Criada em dezembro de 2010, a Portugal Fresh tem 112 sócios que representam cerca de 5.000 agricultores, sendo a sua missão valorizar a origem “Portugal” e as características dos produtos nacionais, para além de promover as frutas, legumes e flores nos mercados interno e externo.

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Euribor desce a três, a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 13 Agosto 2024

A taxa a três meses, que recuou para 3,542%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,441%) e da taxa a 12 meses (3,180%).

A taxa Euribor desceu esta terça-feira a três, a seis e a 12 meses face a segunda-feira, mas manteve-se acima de 3% nos três prazos. Com as alterações desta terça-feira, a taxa a três meses, que recuou para 3,542%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,441%) e da taxa a 12 meses (3,180%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, baixou esta terça-feira para 3,441%, menos 0,004 pontos, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,7% e 25,7%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também recuou esta segunda-feira para 3,180%, menos 0,011 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu, ao ser fixada em 3,542%, menos 0,006 pontos, depois de ter subido para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente do BCE, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em julho voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,040 pontos para 3,685% a três meses (contra 3,725% em junho), 0,071 pontos para 3,644% a seis meses (contra 3,715%) e 0,124 pontos para 3,526% a 12 meses (contra 3,650%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Custos das empresas com salários aumentam 7,2% no segundo trimestre

Os custos salariais por trabalhador aumentaram 7,2% no segundo trimestre, uma aceleração face ao primeiro, enquanto os outros custos subiram 7,1%, segundo novos dados do INE.

Os custos das empresas com os salários dos seus trabalhadores aceleraram no segundo trimestre do ano. Os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que os custos salariais subiram 7,2% em termos homólogos. Também os outros custos — que incluem, nomeadamente, impostos e seguros de saúde — engordaram, entre abril e junho.

“Os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 7,2% (6,6% no trimestre anterior) e os outros custos do trabalho (também por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 7,1% (6,6% no trimestre anterior)”, indica o gabinete de estatísticas, no destaque publicado esta terça-feira de manhã.

No que diz respeito aos montantes despendidos com remunerações, o maior aumento foi registado na indústria (10%), enquanto o menor foi verificado na Administração Pública (4,7%).

Também quanto aos custos não salariais, o maior reforço foi contabilizado na indústria (9,9%) e o menos no Estado (4,5%).

Com estas variações dos custos salariais e dos outros custos, o índice de custo do trabalho cresceu 7,2%, em termos homólogos, acelerando face ao trimestre anterior.

“A evolução homóloga do ICT [Índice de Custo do Trabalho] resultou também da conjugação do acréscimo de 6,3% no custo médio por trabalhador e do decréscimo de 0,8% no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador”, explica o gabinete de estatísticas.

(Notícia atualizada às 11h56)

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Governo prolonga até março de 2025 subsídio de mobilidade das regiões autónomas

Governo prorrogou até 31 de março de 2025 o regime transitório do subsídio social de mobilidade para as regiões autónomas. A 15 setembro serão publicadas as conclusões do grupo de trabalho.

O Governo decidiu prolongar até 31 de março de 2025, o regime transitório para a atribuição do subsídio social de mobilidade — serviços aéreos e marítimos — entre o continente e a Região Autónoma da Madeira e entre esta e a Região Autónoma dos Açores.

O Subsídio Social de Mobilidade entrou em vigor em setembro de 2015 e permite aos residentes nos Açores deslocarem-se para o continente a uma tarifa aérea máxima de 134 euros, sendo que todo o valor acima desta meta é ressarcido a título de reembolso pelo Estado.

Na Madeira, os residentes pagam 86 euros nas ligações ida e volta para o território continental e 119 para os Açores, mas se o custo da passagem exceder os 400 euros — valor máximo elegível para apoio — caberá ao passageiro suportar o montante remanescente. No caso dos estudantes o preço do bilhete é de 65 euros tendo em conta o apoio do Estado.

Os beneficiários compram a viagem, pagam o custo total do bilhete e posteriormente podem pedir o reembolso de parte do valor gasto. O subsídio abrange estudantes até aos 26 anos que vivem nos Açores ou na Madeira e estudam no continente ou noutra região autónoma; que vivem no continente e estudam numa região autónoma; residentes com domicílio fiscal nos Açores ou na Madeira; pessoas que vivem habitualmente noutras regiões e trabalham nos Açores ou na Madeira (residentes equiparados).

O decreto-lei publicado esta terça-feira em Diário da República começou a produzir efeito a 1 de agosto de 2024, data que em que o regime transitório deixou de vigorar.

Em maio de 2024, um despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e das infraestruturas e habitação criou um grupo de trabalho destinado ao estudo, análise e revisão do atual modelo do subsídio social de mobilidade destinado aos residentes nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, cujos trabalhos devem ficar concluídos até 15 de setembro de 2024, com a entrega ao Governo de um relatório final do qual conste as recomendações relativas ao modelo de subsídio social de mobilidade.

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Aeroportos nacionais batem recorde de passageiros no primeiro semestre

O número de passageiros que passou pelos aeroportos nacionais, no primeiro semestre de 2024, registou um crescimento de 5,2%. Lisboa movimentou 16,7 milhões de passageiros, mais de metade do total.

Os aeroportos portugueses receberam um número recorde mensal de passageiros nos primeiros seis meses do ano. Segundo os números divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o número de passageiros cresceu 5,2% face ao primeiro semestre de 2023. No total, passaram 32,9 milhões de passageiros pelos aeroportos nacionais entre janeiro e junho.

O número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais bateu máximos em todos os meses de 2024, superando os números registados nos mesmos meses de 2023.

No semestre, o Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos, tendo registado crescimentos no número de passageiros desembarcados (+2,5%) e embarcados (+2,9%) face ao mesmo período de 2023, indicam as estatísticas rápidas do transporte aéreo do INE, referentes ao final de junho. No sentido contrário, França registou decréscimos no número de passageiros desembarcados (-1,9%) e embarcados (-2,1%) e ocupou a 2ª posição.

Espanha, Alemanha e Itália ocuparam a 3ª, 4ª e 5ª posições, respetivamente, como principais países de origem e de destino.

O aeroporto de Lisboa movimentou mais de metade dos passageiros que passaram pelos aeroportos nacionais. Recebeu 16,7 milhões de passageiros — 50,8% do total — e registou um crescimento de 5,3% face a igual período de 2023.

O aeroporto do Porto concentrou 22,8% do total de passageiros movimentados (7,5 milhões), mais 5,8% que nos primeiros seis meses de 2023. O aeroporto de Faro registou um crescimento de 3,3% no movimento de passageiros, totalizando 4,3 milhões.

No que diz respeito ao movimento de carga e correio nos aeroportos nacionais, registou-se um crescimento de 13,2%, no primeiro semestre de 2024. O movimento de mercadorias no aeroporto de Lisboa representou 77,1% do total, atingindo 94,2 mil toneladas (+16,6% face ao mesmo período de 2023). No conjunto dos restantes aeroportos, o movimento de carga e correio aumentou 2,9%.

Em termos mensais, em junho movimentaram-se 6,7 milhões de passageiros e 20,3 mil toneladas de carga e correio nos aeroportos nacionais, o que corresponde a um crescimento de 5,6% e 13,4%, respetivamente, face a junho de 2023.

Passaram, em média, cerca de 113 mil passageiros pelos aeroportos nacionais, no mês de junho. Trata-se de um aumento de 5,5% face a junho de 2023, quando foram movimentados 107,0 mil passageiros.

(Notícia atualizada às 11h37)

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Salário médio aumenta mais de 6% no segundo trimestre e ultrapassa os 1.600 euros

Remuneração mensal média subiu mais de 6% em termos homólogos entre abril e junho, mas uma parte do aumento foi absorvida pela inflação. Resultado: o salário médio valorizou 3,6% em termos reais.

O salário médio dos trabalhadores portugueses voltou a subir. De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no segundo trimestre, a remuneração bruta mensal média por trabalhador aumentou 6,4%, face ao mesmo período do ano passado, ultrapassando a fasquia dos 1.600 euros. Em termos reais — isto é, descontando a inflação –, o reforço foi de 3,6%.

“A remuneração bruta total mensal média por trabalhador (por posto de trabalho) aumentou 6,4% para 1.640 euros, no trimestre terminado em junho de 2024, em relação ao mesmo período de 2023″, revela o gabinete de estatísticas, no destaque publicado esta terça-feira de manhã.

No primeiro trimestre, o salário médio tinha aumentado 6,5%, o que significa que entre abril e junho houve um abrandamento ligeiro.

Além disso, uma parte significativa do aumento acabou por ser “absorvida” pela inflação. Assim, ainda que em termos totais o salário médio tenha subido mais de 6%, em termos reais o aumento foi de 3,6%. O INE explica que, em relação ao trimestre terminado em março de 2024, assistiu-se a uma aceleração dos preços (de 2,2% para 2,7%) e a uma desaceleração das remunerações reais.

Indústria extrativas lideram ganhos

Os salários dos trabalhadores portugueses estão a subir, mas os ganhos não são os mesmos em todos os setores. No segundo trimestre, enquanto nas indústrias extrativas houve um reforço de 13,6% e nas atividades de saúde humana e apoio social houve uma subida de 12,1%, nas atividades de eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio a subida não chegou a 1%.

Convém notar, contudo, que tradicionalmente esse é dos setores da economia portuguesa que paga melhor. Aliás, em junho de 2024, essa foi mesmo a atividade com a remuneração total média por trabalhador mais expressiva: 3.588 euros. Já do outro lado da tabela ficaram as atividades de agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca, com um salário médio de 976 euros.

Quanto à dimensão das empresas, os dados publicados pelo INE mostram que as empresas maiores não só são as que pagam melhor, como são também as que estão a conseguir fazer aumentos mais expressivos.

“Em junho de 2024, a remuneração total variou entre 1.039 euros nas empresas com um a quatro trabalhadores, e
2.044 Euros, nas empresas com 500 e mais trabalhadores“, nota o gabinete de estatísticas.

E acrescenta: “em relação ao período homólogo de 2023, a remuneração total aumentou em todos os escalões de dimensão da
empresa, tendo a maior variação ocorrido nas empresas com 500 e mais trabalhadores (7,3%) e a menor nas empresas com 50 a 99 trabalhadores (4,7%).”

(Notícia atualizada pela última vez às 12h18)

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BE pede audição de ministro das Infraestruturas no Parlamento sobre o plano de negócios da CP

  • Lusa
  • 13 Agosto 2024

Os deputados do Bloco de Esquerda contestam que a aposta na alta velocidade leve o Estado a abrir ao "negócio privado" outras linhas, como as praticadas pelos comboios Alfa e Intercidades.

O BE pediu esta terça-feira a audição no Parlamento do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, e do Conselho de Administração da CP — Comboios de Portugal para debater o plano de negócios daquela empresa ferroviária.

Num requerimento enviado ao presidente da comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas e Habitação, o deputado social-democrata Miguel Santos, os bloquistas contestam que a aposta na alta velocidade leve o Estado a abrir ao “negócio privado” outras linhas, como as praticadas pelos comboios Alfa e Intercidades.

Para o Bloco, “os comboios Alfa e Intercidades são, tendencialmente, aqueles cuja atividade tem um maior potencial de lucro”, apesar de a alta velocidade poder ser “um suporte positivo para compensar as redes regionais, nomeadamente no interior do país, bem como os custos das redes metropolitanas”.

No entanto, prossegue o BE, “se a CP ficar limitada na alta velocidade, isto significa que a empresa pública fica com a parte potencialmente deficitária do transporte ferroviário para abrir espaço para o negócio privado de outros operadores“.

“Esta decisão do Governo põe em causa a sustentabilidade futura de uma empresa estratégica para o país“, considera o partido liderado por Mariana Mortágua, justificando ainda o pedido de audição com declarações de Pinto Luz de que não é “saudável para o mercado o Estado investir tanto em comboios”.

O Bloco de Esquerda considera que a CP é “um elemento estratégico de uma política de transportes voltada para a modernização do país” e lembra o investimento previsto pela empresa na alta velocidade.

“A encomenda de material circulante inclui 14 automotoras para serviços de alta velocidade. O objetivo da empresa pública é ter 14 novos comboios aptos a velocidades de 300 km/h. Estes comboios destinam-se a operar na linha Lisboa-Porto. Dentro do plano de negócios da CP está ainda a opção de compra de mais quatro comboios para quando estiver estabelecida a ligação de alta-velocidade a Vigo e mais quatro para ligação Lisboa-Madrid”, refere ainda o Bloco.

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Dez startups nacionais rumam até à Startup Summit no Brasil

Em 2024, o Business Abroad apoiou 120 startups portuguesas em 7 eventos tecnológicos internacionais. Desse total, 50 angariaram mais de 100 milhões em investimento, empregando mais de 600 pessoas.

Dez startups nacionais rumam até Florianópolis, no Brasil, para participar na Startup Summit, uma das principais conferências de empreendedorismo e inovação da América do Sul, que decorre entre os dias 14 e 16 de agosto.

“A presença destas startups na Startup Summit, o evento final do programa Business Abroad deste ano, representa uma excelente oportunidade para conhecerem e estabelecerem parcerias estratégicas num dos maiores e mais entusiasmantes mercados da América do Sul”, refere Pedro Sacramento, head of projects, operations & internationalision da Startup Portugal, citado em comunicado.

“A participação neste evento, com grande tradição e referência no ecossistema brasileiro de startups, acontece na sequência da assinatura de um Memorando de Entendimento em novembro de 2023, que visa aprofundar a colaboração, que já acontece desde 2018 entre as duas entidades, e que procura reforçar o apoio bilateral a startups portuguesas e brasileiras que procuram expandir as suas operações para uma e outra geografia”, destaca o responsável.

Este ano, a Startup Portugal apoiou 120 startups nacionais em sete eventos internacionais, entre as quais 50 através do programa Business Abroad. Esta meia centena de startups angariaram mais de 100 milhões de euros em investimento e empregam mais de 600 trabalhadores.

Desde o início do programa, o “Business Abroad”, programa de internacionalização da Startup Portugal, já apoiou mais de 320 startups em eventos tecnológicos internacionais.

Participantes Startup Summit

  • Deeploy.me – Uma plataforma dedicada ao recrutamento e outsourcing de designers de UX, com uma comunidade dinâmica que oferece oportunidades de emprego, mentoria e uma variedade de benefícios;
  • Doctor Vida – Desenvolveram um dispositivo controlado por telemóvel para testes genéticos rápidos em qualquer amostra biológica, incluindo humanos, aves e amostras ambientais;
  • Enline – Fornece monitorização e otimização do histórico em tempo real e prevista para todos os tipos de ativos relacionados com a eletricidade;
  • Follow up Global – Plataforma criada para ajudar cidadãos a trabalhar de forma legalizada num país estrangeiro;
  • Greenmetrics.ai – Utiliza uma solução que recorre a sensores inteligentes e análise avançada de dados para a adaptação às alterações climáticas;
  • Hoopers – Plataforma tecnológica global de basquetebol que conecta jogadores, fãs e marcas através da interseção de espaços físicos e digitais;
  • Infinite Foundry – Plataforma de meta verso industrial que combina gémeo digital 3D e sensores virtuais para rastrear e otimizar operações em tempo-real;
  • Mycareforce – Marketplace que conecta enfermeiros com turnos disponíveis em unidades de saúde;
  • USEFLOW – Plataforma gamificada de comunicação interna, treino, pesquisas e desenvolvimento com foco em colaboradores operacionais, sem acesso a computadores;
  • Star Mountain – Está a desenvolver uma solução SaaS (Software como Serviço) para a rastreabilidade de ponta a ponta das cadeias de produção de canábis, utilizando tecnologias de última geração, como blockchain e web 3.0.

Este ano, o programa Business Abroad marcou presença no 4YFN (Mobile World Congress), em Barcelona, na Web Summit Qatar, no Qatar, na Web Summit Rio, no Rio de Janeiro, no Viva Technology, em Paris, na South Summit, em Madrid, na Collision, em Toronto e encerra agora com a Startup Summit em Florianópolis.

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