Fundação PortAventura reforça o seu projeto social, PortAventura Dreams Village, investindo 2,5 milhões de euros para poder acolher mais de 400 famílias por ano

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  • 16 Maio 2024

A Fundação PortAventura inaugurou a ampliação do PortAventura Dreams Village, cujo principal objetivo é promover o valor do lazer e dos momentos de convívio familiar para crianças com doenças graves.

Graças a um investimento de 2,5 milhões de euros, que contou com a colaboração da Transgourmet e da Fundação “la Caixa”, o complexo foi alargado de seis para dez moradias, o que permitirá acolher mais de 400 famílias por ano.

A iniciativa conta com a participação do Hospital Universitário Vall d’Hebron, do Hospital Materno-Infantil Sant Joan de Déu de Barcelona e do Hospital Infantil Universitário Niño Jesús de Madrid. As comissões médicas dos hospitais selecionam e acompanham as famílias que passam uma semana na Aldeia dos Sonhos, juntamente com outras crianças e famílias com a mesma patologia, uma experiência única para todas elas.

Durante a inauguração, Ramon Marsal, presidente da Fundação PortAventura, afirmou que “estamos muito orgulhosos de apresentar a expansão do PortAventura Dreams Village. Desde a sua criação, em 2019, contribuímos para a recuperação de mil crianças e suas famílias, e com as quatro novas casas que estamos a apresentar vamos acolher mais centenas de famílias. A expansão era uma prioridade absoluta, e estamos muito felizes por a ver concretizada”.

O evento contou com a presença de famílias que já passaram pela Aldeia dos Sonhos e outras que estão a viver a sua primeira experiência. Uma das famílias que beneficiou do projeto em 2023 partilhou o seu testemunho e experiência, destacando o impacto positivo da sua estadia “uma vez que permite esquecer a doença durante uma semana e, ao mesmo tempo, lembra-nos que podemos estar bem”. Por sua vez, a Dra. Annabella García Morán, psicóloga clínica do Hospital Vall d’Hebron, responsável pela coordenação e contacto com as famílias e investigadora do grupo de psiquiatria, saúde mental e dependências do VHIR, salientou durante o evento que “o nosso objetivo é fazer com que o Dreams contribua significativamente para a sua recuperação, utilizando o lazer como uma poderosa ferramenta terapêutica”.

O PortAventura Dreams Village tem 8.850m2, com dez moradias de 135m2 cada, sem barreiras arquitetónicas e com áreas lúdicas, um Cruyff Court e salas polivalentes. O projeto destina-se a crianças e adolescentes entre os 4 e os 17 anos, que partilham com as suas famílias uma semana de estadia gratuita no resort. A visita inclui o acesso aos três parques do PortAventura World, bem como atividades recreativas e terapêuticas conduzidas pelos voluntários da Fundação, uma parte essencial deste projeto.

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Grupo Gallo envolve a comunidade celíaca no desenvolvimento da estratégia de inovação das suas variedades sem glúten

  • Servimedia
  • 16 Maio 2024

Quase uma década após a criação da primeira receita de massa sem glúten, a colaboração com a FACE está "no centro" da estratégia de inovação da empresa para o desenvolvimento de produtos sem glúten.

Passaram quase 10 anos desde que o Grupo Gallo começou a produzir as suas primeiras variedades de massas sem glúten. Nessa altura, a empresa já contava com a participação da Federação Espanhola de Associações de Celíacos de Espanha (FACE), que aprovou a fórmula original com que a marca produziu as suas massas, naquela que seria a primeira fábrica em Espanha especializada em produtos “sem glúten”.

O Grupo Gallo disse na quinta-feira que, desde então, tem trabalhado “com os olhos postos no futuro” para aumentar a sua variedade de produtos sem glúten e continuar a responder aos pedidos da comunidade celíaca, para além das massas. “Este trabalho contínuo tornou-se agora um dos eixos estratégicos da empresa, proporcionando uma abordagem transversal a toda a inovação Gluten Free, para além da icónica embalagem azul – massas vegetais e caldos naturais – para a criação de produtos que garantam uma alimentação adequada e saudável, o único tratamento que existe para a doença celíaca”, indicou.

Por ocasião do Dia Internacional dos Celíacos, o Grupo Gallo afirmou a sua “consolidação como uma marca que contribuiu com valor para o mercado sem glúten, respondendo às necessidades dos consumidores”. “A estratégia do Grupo Gallo esteve alinhada desde o início com as exigências da Federação Espanhola de Associações de Celíacos de ter produtos sem glúten seguros, de qualidade e variados, para seguir o seu tratamento em condições dietéticas óptimas”, disse Montse Santafé, responsável pelo segmento Pasta Salud do Grupo Gallo.

Segundo ela, os produtos sem glúten do Grupo Gallo são elaborados sob controlos rigorosos que permitem a sua certificação no âmbito do Sistema Europeu de Licenciamento (SLE) ou “Espiga Barrada”, um símbolo reconhecido internacionalmente pela confiança que transmite aos consumidores e atribuído pela própria FACE.

Com uma prevalência que se multiplicou nos últimos 25 anos, estima-se que a doença celíaca afete atualmente cerca de 1,5% da população espanhola e que a sua incidência esteja a aumentar a um ritmo de 15%. Apesar da crescente capacidade de diagnóstico, três em cada quatro celíacos desconhecem que sofrem da doença.

A empresa salientou que “a Pastas Gallo foi a primeira marca em Espanha a ajudar a democratizar a compra de produtos sem glúten, evitando a procura de produtos em estabelecimentos especializados, e com preços acessíveis. Com uma quota de 38% e um crescimento de 2,3% no último ano, o Grupo Gallo consolida a sua liderança no mercado sem glúten. Este segmento foi, de facto, um dos poucos que resistiu ao avanço das marcas próprias devido à inflação dos preços e no qual os consumidores continuam a apostar em produtos de qualidade que respondam adequadamente às suas necessidades, tanto em termos de segurança alimentar como de qualidade organoléptica”.

Para garantir estes parâmetros, o Grupo Gallo trabalha com o coletivo de celíacos em sessões de degustação de produtos que lhes permitem propor inovações sem glúten, ao mesmo tempo que introduzem as melhorias necessárias na fórmula existente. Para Montse Santafé, “com esta linha de trabalho, o Grupo Gallo consolida a sua aliança com os celíacos e amplia o seu trabalho em benefício do grupo com propostas para melhorar a sua qualidade de vida”.

Por esta razão, e por ocasião do Dia Internacional dos Celíacos, o Grupo Gallo assinou um acordo de colaboração com a influenciadora Paula Monreal (@paufeel), que irá descrever a sua experiência de adaptação da sua dieta desde que foi diagnosticada há 8 anos, propondo receitas com produtos sem glúten Gallo. A primeira receita estará disponível a 16 de maio na sua conta do Instagram: https://www.instagram.com/paufeel/?hl=es

 

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Amazon celebra o regresso do Prime Day em julho, organizando uma nova edição de “Las Fiestas Prime Day” a 28 de junho em Medinaceli (Soria)

  • Servimedia
  • 16 Maio 2024

Com esta iniciativa, a Amazon pretende gerar antecipação para o Prime Day, o evento de ofertas exclusivas para clientes Prime, que celebrará a sua décima edição no próximo mês de julho.

As popularmente conhecidas “festas da aldeia” são uma parte essencial da cultura espanhola. É o que dizem 8 em cada 10 pessoas, que gostam destas festas porque as consideram um conceito próprio do nosso país com uma essência única, segundo um inquérito realizado pela Amazon. É por isso que, pelo segundo ano consecutivo, e em linha com o seu compromisso de contribuir para o desenvolvimento económico e social das zonas rurais, a Amazon volta a celebrar “Las Fiestas Prime Day 2024”, inspiradas nas festas tradicionais das aldeias, no dia 28 de junho em Medinaceli.

Este evento é uma antecipação do Prime Day, o evento de ofertas que terá lugar em julho e durante o qual os clientes Prime de todo o mundo poderão obter grandes poupanças numa grande seleção de produtos de marcas de topo e de pequenas empresas.

A popular povoação de Medinaceli, com 680 habitantes, conserva o encanto da vila medieval que foi em tempos e é a localidade que acolherá este ano o “Las Fiestas Prime Day 2024”, com o qual a Amazon pretende demonstrar o seu apoio às comunidades rurais e menos povoadas de Espanha. Assim, no dia 28 de junho, residentes, visitantes e todos os que desejarem, podem vir à cidade de Soria para participar e desfrutar de um programa completo de atividades, que vão desde o discurso de boas-vindas ou um mercado de pulgas de pequenas empresas que vendem na Amazon.es até uma refeição popular com a Amazon Fresh. Mas o ponto alto da celebração terá lugar às 18h00, quando se tentará obter o título GUINNESS WORLD RECORDS™ para a maior charanga. Todas as charangas que queiram fazer parte desta tentativa de obter o título GUINNESS WORLD RECORDS™ podem fazê-lo escrevendo para ‘[email protected]’ antes de 1 de junho de 2024.

Estamos muito satisfeitos com o facto de a segunda edição das “Las Fiestas Prime Day” se realizar em Medinaceli para dar a conhecer o Prime Day, o nosso evento de ofertas exclusivas para clientes Prime que regressa no próximo mês de julho. Na Amazon, estamos empenhados em oferecer o melhor serviço aos nossos clientes, independentemente do local onde vivam e, por esta razão, damos grande valor ao contacto com as zonas rurais. De facto, a rede logística da Amazon permite-nos chegar a 100% dos códigos postais de Espanha e a mais de 90% em 2 dias”, afirma Ana Costi, responsável da Amazon Prime para a Europa.

Um dos elementos incontornáveis que não pode faltar nas festas das aldeias são as charangas, os famosos grupos de música popular que tocam os seus instrumentos nas ruas; e isso é demonstrado pelos resultados do inquérito sobre a relação dos espanhóis com as festas das aldeias realizado pela Amazon, que indica que mais de metade dos inquiridos diz gostar das charangas.

De acordo com 62% dos inquiridos, as charangas animam o ambiente festivo e, para mais de 20%, unem pessoas de diferentes idades através das canções que todos conhecemos. De facto, para 4 em cada 10 inquiridos, as canções que nunca passam de moda, como Paquito el Chocolatero, Trator Amarillo ou La Amapola, são essenciais nas festas das aldeias e entre as charangas.

Por isso, Amazon destacou que quer homenagear este conceito musical tão nosso e tão presente nas festas das aldeias em grande estilo, tentando ganhar o título de maior charanga do GUINNESS WORLD RECORDS.

“Em Medinaceli estamos muito entusiasmados por podermos acolher a segunda edição do ‘Las Fiestas Prime Day’ da Amazon. Para nós é uma verdadeira honra poder celebrar este evento, no qual temos a certeza de que tanto os residentes locais como os visitantes poderão desfrutar de um dia cheio de actividades, muita música e diversão. É também um privilégio que Medinaceli seja a cidade onde a Amazónia tentará alcançar o título GUINNESS WORLD RECORDS™ para a maior charanga”, diz Gregorio Miguel Santander, Presidente da Câmara Municipal de Medinaceli.

ALDEIAS

De acordo com os resultados do inquérito realizado pela Amazon, 7 em cada 10 pessoas em Espanha têm uma aldeia e 1 em cada 10 gostaria de ter uma. Mas, independentemente de terem ou não uma aldeia, quase 8 em cada 10 inquiridos dizem que vão às festas da aldeia durante o verão; há mesmo 40% que vão às festas da sua aldeia e às das aldeias vizinhas, e 14% que, embora não tenham uma aldeia, vão às festas das aldeias próximas do seu local de residência.

Além disso, 27% afirmam participar ativamente nas festas, quer como membro de uma peña, de um grupo de música local ou de uma charanga, de uma associação ou como parte da comissão organizadora das festas. As razões pelas quais as pessoas vão às festas da aldeia são variadas, com algumas a dizerem que o fazem para se encontrarem com amigos da aldeia (28%), outras pelo ambiente (23%), pela tradição familiar (20%) e para que a tradição e os costumes não se percam (14%).

A maioria afirma que as festas locais são positivas para as aldeias, uma vez que ajudam a promover o turismo rural (67%), dinamizam a economia da zona e geram emprego (54%) e dão a conhecer os diferentes costumes de cada região (40%).

DIA PRIME

“Este ano, os clientes Prime poderão descobrir algumas das melhores ofertas do verão no décimo evento anual de ofertas Prime Day em julho. Durante o evento do ano passado, os clientes Prime compraram mais de 375 milhões de artigos nas lojas da Amazon em todo o mundo, receberam-nos de forma rápida e gratuita e pouparam mais de 2,5 mil milhões de dólares em milhões de ofertas, o que fez deste o maior Prime Day da história da Amazon”, afirmou a empresa.

Acrescentam ainda que estão “a trabalhar para oferecer ainda mais ofertas durante o Prime Day deste ano, onde os clientes Prime poderão tirar partido de grandes poupanças e até comprar antecipadamente artigos para o regresso às aulas, evitando as filas e desfrutando da comodidade de um envio rápido e gratuito. Sabemos que os nossos clientes adoram poupar e é por isso que continuamos a esforçar-nos por oferecer as melhores ofertas em marcas novas e populares que só podem ser compradas na Amazon durante o evento de ofertas do Prime Day deste ano. Mais detalhes serão partilhados em breve.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 16 de maio

  • ECO
  • 16 Maio 2024

Ao longo desta quinta-feira, 16 de maio, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Santa Ana em Menorca e Miramar em Palma de Maiorca, escolhidas pelo “Financial Times” entre as melhores moradias para alugar no verão

  • Servimedia
  • 16 Maio 2024

O jornal britânico 'Financial Times' fez uma seleção de 5 moradias privadas exclusivas que estão disponíveis para aluguer de férias em destinos como Capri, Santorini, Ilhas Baleares ou Costa Rica.

Nesta pequena seleção de alojamentos exclusivos, destacam-se duas propriedades em Espanha, especificamente nas Ilhas Baleares, Santa Ana em Menorca e Miramar em Palma de Maiorca.

Ambos pertencem à Vestige Collection, uma empresa lançada há apenas um ano que possui um catálogo de propriedades e edifícios emblemáticos em Espanha, que são reabilitados e recuperados como hotéis ou moradias privadas. Não é de estranhar que o jornal britânico se tenha centrado em duas villas da marca, se tivermos em conta o trabalho que a Vestige faz para preservar o património histórico e cultural e dar uma nova vida a estas propriedades, colocando-as à disposição dos viajantes mais requintados.

No seu artigo, o Financial Times salienta que “Vestige é o tipo de ideia de hospitalidade que valorizamos: um pequeno portefólio familiar de hotéis boutique, propriedades privadas e moradias de férias que, à medida que cresce, marcará o estilo e o serviço de uma forma original e específica para cada local”.

Santa Ana, em Menorca, está agora a aceitar reservas e receberá os seus primeiros hóspedes nos próximos dias. Situada numa imponente propriedade de 210 hectares, fica a poucos minutos a pé das enseadas de Macarella e Macaralleta, duas das mais famosas e apreciadas da ilha. A propriedade, que pode acomodar 12 pessoas, tem três edifícios que albergam duas suites com terraço e jardim privado e 4 quartos com mais de 30 metros quadrados. A casa principal tem três grandes salas de estar, uma biblioteca para relaxar, cozinha aberta e sala de jantar. Com paredes de pedra de um metro de espessura e chão de terracota, os quartos estão decorados numa paleta de tons terra e naturais, combinando mobiliário antigo com mobiliário contemporâneo e obras de arte, também uma assinatura da empresa.

Mas se o interior já convida a passar uma estadia agradável, o exterior é ainda mais atrativo para desfrutar de umas férias idílicas em total privacidade. Uma impressionante piscina de 16×9 metros, com um grande terraço para banhos de sol e uma cozinha exterior com barbecue, fará as delícias dos hóspedes em longos e tranquilos dias ao sol de Menorca.

A segunda moradia da Coleção Vestige que chamou a atenção do jornal britânico ainda não abriu as suas portas, embora a sua abertura esteja prevista para breve. Trata-se de Miramar, uma impressionante moradia de oito quartos que confina com a catedral de Palma de Maiorca. Apesar de ter um estilo mais urbano e de se situar em pleno centro histórico, o trabalho de restauro cuidadoso e a delicadeza do design de interiores da empresa estão garantidos.

A seleção do Financial Times é completada por outras villas impressionantes em diferentes partes do mundo. São elas Villa Aiano em Capri, Canaves Epitome em Santorini e Calla Lily na Costa Rica.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 16 Maio 2024

Dos salários às taxas de juro, passando pelo desemprego. O dia ficará marcado pela divulgação de alguns indicadores económicos relevantes.

Dos salários às taxas de juro, passando pelo desemprego. O dia ficará marcado pela divulgação de alguns indicadores económicos relevantes. Lá fora, Vladimir Putin faz a sua primeira visita oficial ao estrangeiro desde o início do novo mandato presidencial.

Salários e taxas de juro

A manhã desta quinta-feira começa com a divulgação de um par de indicadores: a remuneração bruta mensal média por trabalhador, referente ao primeiro trimestre, e a evolução das taxas de juro no crédito à habitação, relativamente ao mês de abril. No mês passado, assistiu-se a uma segunda descida consecutiva das taxas de juro, para 4,613%.

Como evolui o emprego na OCDE?

À semelhança do mês anterior, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) volta a dar nota da evolução do emprego dos Estados-membros da organização. Em março, a OCDE dava nota que o ano de 2023 fechou com níveis históricos de emprego e que a taxa de desemprego se manteve estável.

Putin visita a China

O presidente da Rússia Vladimir Putin vai viajar até à China para se encontrar com o homólogo Xi Jinping na sua primeira viagem ao estrangeiro desde o início do novo mandato presidencial.

Navigator apresenta resultados

A continuar o ciclo de divulgação de resultados, segue-se, esta quinta-feira, a Navigator com a apresentação das contas referentes ao primeiro trimestre. A papeleira fechou o ano de 2023 com uma queda de 30% nos lucros para 275 milhões de euros.

Emissão de obrigações da Vista Alegre

Esta quinta-feira decorrerá uma sessão especial de apresentação dos resultados da oferta pública de subscrição de obrigações da Vista Alegre. A gigante de cerâmica aumentou o valor da sua emissão de obrigações em 15 milhões de euros, para os 60 milhões de euros, e vai pagar uma taxa de juro fixa bruta de 5,3%.

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Nasce a primeira aplicação Web de Inteligência Artificial para a Educação centrada na incorporação da IA no ensino

  • Servimedia
  • 16 Maio 2024

IGNITE Copilot é uma aplicação web criada por professores e doutores em didática que constitui uma ferramenta de produtividade para poupar tempo aos professores nas suas tarefas habituais.

IGNITE Copilot, a inovadora aplicação web de Inteligência Artificial (IA) para escolas e professores, chega a Espanha com o objetivo de integrar a Inteligência Artificial na educação. Esta aplicação web, criada pela empresa especializada em atividades extracurriculares STEAM, IGNITE Serious Play, apresenta-se como a ferramenta de produtividade que lançará as bases para a transformação do ensino e a construção de um novo modelo educativo em Espanha.

Desenvolvido por professores e doutores em didática, o IGNITE Copilot desenvolve um conjunto de aplicações de IA para a Educação que forma professores do ensino básico e secundário para a utilização eficaz da IA na sala de aula, de acordo com a regulamentação educativa em vigor (LOMLOE) e as normas internacionais (UNESCO e OCDE).

Trata-se de uma ferramenta de produtividade que permite poupar tempo, gerando conteúdos educativos estruturados e de qualidade, adaptados às necessidades individuais dos alunos. Além disso, permite o desenvolvimento imediato de projetos educativos e facilita a formação em IA dos professores. Neste sentido, “o IGNITE Copilot torna-se um aliado estratégico para as escolas e institutos, transformando os métodos pedagógicos tradicionais e avançando para uma educação mais inovadora”, explica o fundador da empresa, Ignacio Aso.

Paralelamente, a aplicação Web fornece uma estratégia abrangente de IA para professores que melhora a eficiência e a produtividade da escola, reduz os custos editoriais e posiciona a escola como pioneira na utilização da IA com o “Selo Copilot”.

O Copilot IGNITE é um software como serviço, disponível para professores (modo PLUS) e escolas (modo ENTERPRISE) em toda a Espanha para o ano letivo 24/25. A partir desta segunda-feira, 20 de maio, num período experimental gratuito até ao próximo mês de setembro, oferecendo assim aos professores a possibilidade de trabalharem nos seus primeiros projetos com IA para o próximo ano letivo sem qualquer custo financeiro. Para tal, basta inscrever-se fornecendo um endereço de correio eletrónico em “https://ignitecopilot.ai/”.

Para o diretor-geral do IGNITE Serious Play, Jordi Carrasco, “a transformação educativa impulsionada pela IA está ao alcance de todas as escolas de Espanha” com este sítio Web de aplicações de Inteligência Artificial para a Educação que coloca à disposição dos professores “uma ferramenta que pode transformar o ensino na sala de aula através da geração de situações de aprendizagem que permitem personalizar a experiência educativa”.

Esta ferramenta de IA para professores permite-lhes poupar tempo nas suas tarefas habituais: conceber projetos, criar experiências didáticas e criar situações de aprendizagem. Tudo isto, em conformidade com os regulamentos estatais em matéria de educação e centrado nos atuais quadros de aprendizagem de competências, que integram indicadores como os ODS, a perspetiva de género ou o multilinguismo. A integração do IGNITE Copilot no processo de geração didática permite aos professores poupar 10 horas de tempo por semana”.

Os seus promotores salientam que se trata de uma ferramenta de IA para as escolas que se torna um aliado dos centros para transformar os métodos pedagógicos tradicionais e reinventar o processo educativo, em áreas fundamentais como a adoção de uma estratégia de inteligência artificial que envolve professores e alunos; a melhoria da eficiência e da produtividade, contribuindo paralelamente para a atualização do projeto educativo; e a poupança nos custos editoriais, graças ao acesso livre e flexível a todos os conteúdos didáticos em formato LOMLOE. O Copiloto IGNITE permite consolidar a base de conhecimento, actualizando o projeto educativo da escola.

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Critical Manufacturing abre as primeiras vagas para estágios remunerados em marketing

Critical Manufacturing abre as primeiras vagas para estágios remunerados em marketing. Os estudantes ou recém-licenciados em engenharia informática também podem concorrer. Recebem 500 euros mensais.

Pela primeira vez, a portuguesa Critical Manufacturing, com sede na Maia, tem vagas de estágios de verão remunerados (500 euros) para estudantes ou recém-licenciados em marketing que se somam a mais algumas destinadas a alunos de engenharia informática, num total de 16. As candidaturas à 11.ª edição decorrem até 31 de maio deste ano e os estágios “Summer Internships – Dive into Industry 4.0” arrancam em julho.

Para Liliana Macedo, People Operations Manager da empresa de desenvolvimento e comercialização de software de apoio à indústria, trata-se de uma “experiência bastante enriquecedora” tanto para os estudantes ou recém-licenciados como para a Critical Manufacturing. Os participantes têm a oportunidade de ter contacto direto com o mercado de trabalho e de adquirem algum know-how na área nesta tecnológica “de referência” no país.

“É muito importante dar-lhes a oportunidade de conhecerem um ambiente real de trabalho e esperamos que voltem para trabalhar connosco no final da licenciatura/mestrado”, refere Liliana Macedo. Cinco dos 20 estagiários no verão de 2023 ficaram a trabalhar na Critical Manufacturing, avança a responsável.

Os alunos que estagiaram em 2023 eram maioritariamente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) e da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP).

É muito importante dar-lhes a oportunidade de conhecerem um ambiente real de trabalho e esperamos que voltem para trabalhar connosco no final da licenciatura/mestrado.

Liliana Macedo

People Operations Manager da Critical Manufacturing

“Product Development”, “Deployment Services”, “Managed Services”, “Quality” e “Marketing” são as cinco aéreas onde os alunos têm à disposição os estágios remunerados com 500 euros, com a duração mínima de dois meses. Os projetos são depois apresentados a um júri interno.

O processo de recrutamento decorre durante três fases: a triagem curricular, o desafio de criação de um vídeo de apresentação do candidato e, por fim, um Open Day na empresa, onde os participantes escolhem o projeto que vão desenvolver durante o estágio.

Critical Manufacturing for Living Offices © André Henriques www.ahphoto.pt

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Mais de mil trabalhadores “ganham” competências digitais com formação da AIP

AIP promoveu 121 ações de formação na área digital para mais de mil trabalhadores de Lisboa e Vale do Tejo. Ao ECO, diz que essas competências são fundamentais para a competitividade.

Numa altura em que tanto se fala sobre como a tecnologia está a mudar o mercado de trabalho, mais de mil trabalhadores de empresas da região de Lisboa e Vale do Tejo estiveram a atualizar as suas competências digitais em mais de cem de ações de formação promovidas pela Associação Industrial Portuguesa (AIP). O marketing digital, as ferramentas de produtividade e a análise de dados foram alguns dos temas com maior procura por parte das empresas e dos trabalhadores, avançou ao ECO a AIP.

“Realizou-se ao longo das duas edições um total de 121 ações de formação pensadas para a promoção da literacia e a inclusão digital, bem como para uma utilização proficiente de nível profissional e avançado das tecnologias digitais. As mais de 2.000 horas de formação ministradas por profissionais da AIP contaram com a participação de um total de 1.189 formandos“, indica a associação.

Questionado sobre os temas concretos abordados nessas ações, Benvinda Catarino, diretora da área de formação da AIP, explica ao ECO que os temas mais populares foram, além do marketing digital (“com destaque para a gestão das redes sociais“), as vendas online, a criação de lojas, a otimização deste canal de vendas, as ferramentas de produtividade e a colaboração e análise de dados.

“A maioria dos formandos tem idades compreendidas entre os 25 e 44 anos, mas também temos representatividade do escalão entre os 45 e 55 anos (34%). Exercem, maioritariamente, funções técnicas e administrativas, tendo-se verificado no projeto uma boa adesão de executivos, que representaram 23% dos formandos”, descreve a mesma responsável.

Estas ações foram dinamizadas no âmbito do programa Emprego+Digital do Instituto do Emprego e Formação Profissional, que tem como objetivo reforçar as competências digitais dos trabalhadores portugueses. Ao ECO, Benvinda Catarino sublinha que programas como este têm uma “importância determinante” para a requalificação dos trabalhadores e, à boleia, para a sua empregabilidade.

O reforço permanente das competências digitais deve ser encarado enquanto fator fundamental de competitividade, mas também de sustentabilidade económica e social do país“, defende a responsável, que refere que o estudo “Digital Decade Country Report 2023” mostrava que Portugal só conta com 2,5% de licenciados na área das tecnologias de informação, “muito abaixo da média europeia”.

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APA sustenta com preços da luz o ‘ok’ dado a megacentral após travão do MP

APA defende-se das acusações de "ilegalidade" em relação à licença que atribuiu a uma megacentral solar, invocando estudos desenvolvidos, o "interesse público" do projeto e eventual efeito nos preços.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) rejeita a impugnação, avançada em tribunal pelo Ministério Público, da Declaração de Impacto Ambiental que a APA emitiu em relação ao projeto de uma central solar no Alentejo, a qual seria a maior da Europa. A APA argumenta apontado os estudos desenvolvidos mas também o interesse público do projeto, que passa pelo provável impacto positivo na descida dos preços da eletricidade.

“O risco de perda de capacidade instalada de produção de energia elétrica é, face ao valor deste projeto de 1.143 MW/MVA, muito relevante”, considera a APA, na contestação face aos argumentos do Ministério Público, ao qual o ECO/Capital Verde teve acesso. Em paralelo, a perda do projeto “poderá reforçar a atual tendência crescente dos preços de energia elétrica, sendo conhecidos os impactes dos preços de energia elétrica na economia, enquanto elemento fundamental na formação de preços dos bens”, argumenta a agência.

Mais à frente na argumentação, a APA reforça que “são as energias renováveis, cujo custo de produção tem sido minorado ao longo dos últimos anos, que poderão influenciar, positivamente, os preços no sentido descendente dos mesmos”. Cita uma comunicação da Comissão Europeia, a qual indica que “a transição para as energias limpas constitui o melhor seguro contra choques de preços no futuro, devendo ser acelerada”.

Em resposta à alegação do Ministério Público de que a avaliação de impacto ambiental visa “um exame o mais objetivo e neutro da Administração Pública relativamente ao impacto ambiental, territorial e cultural de um projecto, e não a sua justificação a qualquer preço em função da magnitude ou dimensão económica”, a APA admite que a construção de infraestruturas “acarreta mudanças e causa impacto em diversos aspetos”, mas remata que “a vida em sociedade exige este sentido de prejuízo próprio (minimizado e/ou compensado) em nome de um bem maior, assim beneficiando todos da construção de
infraestruturas que visam servir a generalidade da população, sendo que, não raras vezes, estas têm mesmo que ficar “no nosso quintal” (“backyard”)”.

A “importância para o interesse público do projeto” está também relacionada, de acordo com a APA, com o cumprimento dos compromissos assumidos por Portugal no contexto das políticas europeias de combate às alterações climáticas. “Note-se que tanto o PNEC [Plano Nacional da Energia e Clima] 2030, como o RNC [Roteiro para a Neutralidade Carbónica] 2050 foram sujeitos a avaliação ambiental estratégica (AAE)”, vinca. A concretização do projeto configura um contributo aproximado de 3% para a percentagem de energia que, face aos valores de fevereiro de 2020, distanciavam Portugal dos objetivos para 2030, refere no mesmo documento.

“Consideramos que a DIA assegura a salvaguarda dos interesses ambientais, sociais e económicos associados à execução do projeto por via do cumprimento das condicionantes, das medidas de minimização e dos planos de monitorização ali definidos”, conclui a agência ambiental.

A APA defende-se ainda afirmando que a emissão da DIA resultou de um longo processo de avaliação, que teve em conta tanto uma “apreciação técnica” como o exposto em sede de “consulta pública”. Na sequência, foram impostas cinco condicionantes à concretização do projeto, identificados 22 elementos a apresentar pelos promotores, e apresentadas 100 medidas de minimização. A estas somam-se duas medidas de compensação, a defnição de três programas de monitorização e sete projetos que deverão ser desenvolvidos ou atualizados “em função do layout final do projeto”.

Não pode deixar de considerar-se que as determinações da DIA permitem minimizar, ainda que parcialmente, os impactes negativos significativos a muito significativos identificados“, aponta a agência.

O Ministério Público, tal como foi avançado pelo Público, considera que a APA não considerou devidamente “um alargado conjunto de instrumentos de gestão territorial e de regimes jurídicos de protecção de recursos naturais”. Tendo em conta os argumentos elencados ao longo das 65 páginas da contestação, a APA considera que “não se verifica qualquer violação dos instrumentos de gestão territorial” e “não se verifica qualquer ilegalidade, seja a nulidade, seja a anulabilidade“.

O Ministério Público interpôs uma ação através da qual requer a “ilegalidade do ato administrativo”, que se materializa na Declaração de Impacto Ambiental (DIA) relativa ao projeto da megacentral solar, “e a declaração da sua nulidade”.

Com uma área de implantação de cerca de mil hectares, no concelho de Santiago do Cacém, a central solar promovida pela Prosolia em parceria com a Iberdrola, implicará o abate de cerca de 1,5 milhões de árvores, sobretudo eucaliptos, tendo obtido a licença da APA em final de janeiro de 2023, concuindo um procedimento iniciado em 2020.

Acreditamos que o processo vai ser analisado com celeridade, não colocando em causa os tempos de implantação“, reagiu na altura a Prosolia, em declarações ao ECO/Capital Verde. A Iberdrola, detentora de 50% deste projeto, garante que a empresa “seguiu rigorosamente todos os processos definidos para o desenvolvimento do projeto”.

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Fábrica de pneus da Continental em Famalicão acelera produção sustentável

A fábrica de pneus da Continental em Lousado está a produzir um modelo de pneus com 65% de materiais renováveis. Objetivo é atingir a neutralidade carbónica até 2040.

Tem 65% de materiais renováveis, como fibras feitas à base de garrafas recicladas ou aço reciclado, e é produzido na fábrica da Continental em Portugal, situada em Lousado, em Vila Nova de Famalicão. Com uma produção anual de cerca de 19 milhões de pneus, a fábrica detida pela multinacional alemã está a produzir em exclusivo o UltraContact NXT, o pneu de série mais sustentável do mercado. A Continental estima atingir a neutralidade carbónica em 2040, mas Lousado já está a produzir pneus neutros em emissões de CO2.

Com cerca de 2.700 pessoas, a fábrica de Lousado é a única do grupo a produzir este pneu em que a maioria dos materiais são renováveis, reciclados e certificados com balanço de massa, conforme explicou Thomas Wanka, engenheiro sénior da Continental, numa visita à fábrica que a empresa alemã controla em Vila Nova de Famalicão na década de 90. O fabrico deste novo pneu é o primeiro passo para a empresa atingir a neutralidade carbónica em toda a sua linha de produção em 2040.

Nova caldeira permite produzir pneus sem emissões

Ainda que o grupo apenas antecipe alcançar a neutralidade carbónica em 2040, em Lousado já é possível, desde este ano, produzir pneus sem emissões de CO2. Segundo a informação divulgada pela companhia, isto apenas é possível devido à utilização de uma caldeira de geração de vapor que funciona totalmente com eletricidade, explicou a empresa em comunicado.

Ao contrário do que acontecia antes, em que o gás natural era a única fonte de energia para a geração de vapor – a grande fonte de energia usada no chamado processo de vulcanização, em que a energia térmica transforma borracha bruta em borracha flexível e elástica, dando ao pneu a sua forma – , a fábrica de Lousado utiliza agora energia solar produzida na fábrica e eletricidade renovável da rede.

A nova caldeira elétrica a vapor converte energia solar e outra eletricidade verde em vapor quase sem perdas. A água é bombeada da parte inferior da caldeira para o topo, onde é pulverizada nos elétrodos. A corrente elétrica flui através dos jatos de água e cria calor dentro da água até que ela evapore em vapor.

Todas as fábricas de pneus da Continental estão a trabalhar intensamente para tornar a produção cada vez mais sustentável e energeticamente eficiente. Cada um de nós tem de lidar com uma grande variedade de condições, tais como as condições meteorológicas ou a disponibilidade de fontes de energia renováveis”, explicou Pedro Carreira, presidente da Continental em Portugal, citado em comunicado.

A empresa prevê ainda continuar a reduzir o desperdício, reduzir em 20% o consumo de água e energia até 2030, assim como reduzir em 20% a geração de lixo por tonelada face a 2020 e deixar de usar carvão e combustível à base de petróleo na sua produção até 2025.

Em termos de consumo de energia — a indústria de pneus é intensiva no consumo de energia devido à necessidade de gerar vapor para moldar o pneu a elevadas temperaturas –, a fábrica de Lousado está a implementar medidas para reduzi-lo, por um lado, e, por outro, reforçar a utilização de energia renovável. Em 2021 colocou os primeiros painéis solares no edifício e o objetivo é que todos os edifícios do complexo estejam cobertos por painéis, permitindo que, dentro de alguns anos, 10% do consumo de energia seja renovável.

Fábrica da Continental Mabor em Lousado (Vila Nova de Famalicão)Ricardo Castelo/ECO

Camiões autónomos para ligar armazém à fábrica

Em funcionamento há mais de três décadas e com uma área coberta de 389.494 metros quadrados no final de 2023, após a mais recente expansão com a construção do novo mega armazém, a fábrica de pneus da Continental em Vila Nova de Famalicão, que ocupa hoje um espaço oito vezes superior ao que ocupava em 1990 (40.500 metros quadrados) é a maior do grupo no mundo, a companhia tem a andar um projeto para implementar um sistema de condução autónoma de camiões elétricos para ligar a fábrica ao seu novo armazém, que implicou um investimento de 60 milhões de euros, e que pode albergar até dois milhões de pneus.

Todos os dias, saem do complexo industrial de Lousado 90 camiões carregados de pneus. Entre o armazém e a fábrica de produção são feitas seis viagens por hora nos dois sentidos. A troca de camiões tradicionais por veículos autónomos elétricos permitirá, por um lado, automatizar este processo, e, por outro, reduzir a pegada ecológica, assim como reduzir o barulho para os vizinhos da fábrica, que funciona 24 horas por dia.

Portugal tem recebido novos investimentos todos os anos e continua a expandir a sua produção. Em 2017, a fábrica iniciou a produção de pneus agrícola e, em 2020, começou a fazer também pneus Off the Road (OTR), para maquinaria pesada.

A estratégia Visão 2030 da Continental tem sido um motor dos investimentos da empresa em Lousado, que totalizaram cerca de 150 milhões de euros nos últimos dois anos. Nos últimos três anos, o montante de investimentos ascende a 200 milhões.

Estes investimentos foram direcionados para aumentar a produção de pneus para automóveis de passageiros, expandir a produção de pneus de alto desempenho e aumentar a produção de pneus agrícolas.

Com mais de 2.700 empregados — grande parte dos 3.700 que a Continental tem em Portugal –, a fábrica de Lousado tem intensificado o investimento em novas máquinas e na maior automatização, colocando robôs a recolher e transportar pneus na fábrica. Depois do investimento num novo armazém, a fábrica tem já aprovados projetos para continuar a comprar novos equipamentos.

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Bancos centrais do euro acumulam perdas de 57 mil milhões

Subida das taxas de juro está a provocar perdas milionárias aos bancos centrais em todo o mundo. Banco de Portugal anuncia hoje perdas de mil milhões. Na Zona Euro, fatura ascende a 56 mil milhões.

O ministro das Finanças recebeu com surpresa os prejuízos operacionais de mais de mil milhões de euros que o Banco de Portugal se prepara para revelar apenas esta quinta-feira. Mas os resultados dos outros bancos centrais da Zona Euro também estão bem no vermelho por conta da subida das taxas de juro.

Mário Centeno vai anunciar esta manhã que o banco central que lidera teve de usar provisões de 1.045 milhões de euros para cobrir prejuízos resultantes do aperto monetário do Banco Central Europeu (BCE), com o objetivo de levar o resultado do exercício a zero, segundo adiantou o Jornal de Negócios.

Embora a notícia tenha surpreendido Joaquim Miranda Sarmento, as contas negativas do Banco de Portugal eram de alguma forma expectáveis. O próprio governador já tinha avisado há um ano que o Banco de Portugal ia “entrar numa fase de resultados negativos”, sinalizando que não vai haver dividendos nos próximos tempos.

Na altura, Centeno sublinhou que os resultados negativos não trazem “nenhuma perturbação para o Banco de Portugal, economia portuguesa, e de o banco prestar apoio ao sistema financeiro e preservar o interesse geral, que é reduzir a inflação”.

O banco central português conta com uma almofada de provisões de quase quatro mil milhões para enfrentar as perdas. Ou contava. Acabou de gastar mil milhões para fazer face às perdas registadas em 2023 e agora sobram outros três mil milhões. Centeno assegurou há um ano que as provisões que o Banco de Portugal tem “serão suficientes para a evolução expectável deste processo”.

O presidente do Banco de Portugal, Mário Centeno.JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

Euro perde 56 mil milhões

Centeno não está sozinho nestas dificuldades. Por conta da ação do BCE para combater a escalada da inflação, o próprio BCE e outros 12 dos 20 bancos centrais nacionais do Eurosistema que já apresentaram contas referentes à atividade do ano passado revelaram perdas acumuladas na ordem dos 56 mil milhões de euros, segundo dados compilados pelo ECO.

Como fez o Banco de Portugal, alguns bancos centrais “taparam” as perdas com recurso à almofada de provisões que construíram nos últimos anos, evitando resultados líquidos negativos.

Quem perdeu dinheiro?

Fonte: Bancos centrais

No BCE foram usadas provisões de 6,6 mil milhões de euros para tapar perdas, mas nem isso impediu que as contas fossem para o vermelho: os prejuízos ascenderam a 1,3 mil milhões de euros no ano passado.

Bundesbank (Alemanha) e Banque de France (França) foram ainda mais penalizados pelo aperto da política monetária do banco central liderado por Christine Lagarde: o banco central alemão teve de ir ao cofre buscar mais de 21 mil milhões de euros (em provisões e reservas) para “zerar” o resultado, enquanto o banco central francês usou provisões no valor de 12,4 mil milhões de euros com o mesmo objetivo.

Já os bancos centrais da Bélgica e dos Países Baixos encerraram as contas de 2023 com prejuízos acima dos três mil milhões de euros, com o banco belga (de capitais privados) a avisar que espera prejuízos de mais de seis mil milhões nos próximos cinco anos.

Christine Lagarde em conferência de imprensa do BCE
Christine Lagarde em conferência de imprensa do BCE

Ainda há bancos a lucrarem

A maioria destas perdas resulta do programa de estímulo do BCE da última década para estimular a inflação e o crescimento económico. O banco central da Zona Euro injetou liquidez nos bancos e esse excesso de 3,5 biliões de euros ainda circula no sistema.

A situação inverteu-se nos últimos anos. Com a subida das taxas de juro para enfrentar a inflação, o BCE está a pagar uma taxa de depósito de 4% quando essa liquidez é depositada de volta no banco central, enquanto os títulos de dívida pública rendem muito menos, situação que está a resultar em perdas milionárias para os bancos centrais.

O Morgan Stanley estima que o BCE e os bancos centrais nacionais do euro enfrentem perdas de 62,2 mil milhões de euros este ano, que deverão recuar para 12,3 mil milhões em 2025.

No meio de tantos prejuízos, ainda há bancos centrais com contas no verde: o Banco da Grécia registou um lucro de 98,7 milhões de euros e aproveitou para reforçar as provisões em mais de 70 milhões. O Banco da Lituânia lucrou 23,6 milhões. Já o Banco da Estónia teve lucro zero porque aumentou a almofada financeira em 87 milhões. O mesmo se passou com o Banco de Malta.

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