O dia em direto nos mercados e na economia – 13 de maio

  • ECO
  • 13 Maio 2024

Ao longo desta segunda-feira, 13 de maio, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Episódio 1: Infraspeak, a startup do Porto com 750 clientes em 30 países

  • Conteúdo Patrocinado
  • 13 Maio 2024

“Be a source of good life” é o lema desta startup que conta já com 170 colaboradores.

Muitos carregam a experiência de empresas como a Booking, a Meta, a Trustpilot, ou a Goldman Sachs. É esta bagagem que transporta a Infraspeak para o crescimento.

Mas o que faz a Infraspeak? Pense em infraestruturas como hotéis, centros comerciais, escolas ou hospitais… Todos os dias, há manutenção a fazer: limpeza, organização de equipamentos, trabalho de segurança, reparação de danos, e muito mais. A Infraspeak é a plataforma que centraliza e automatiza todas as operações a executar nestas facilities. Poupam-se horas e horas de trabalho, reduzem-se custos e ajuda-se o ambiente.

Por detrás desta empresa estão dois nomes: Felipe Ávila da Costa e Luís Martins que em 2015 uniram esforços para criar uma solução que não existia no mercado.

Oito anos depois, a Infraspeak soma mais de 750 clientes em 30 países e é a plataforma de eleição para marcas como a Mota-Engil ATIV, Grupo Casais, Teleperformance, Primark, Sotécnica, Siemens, Nestlé, Vila Galé e Intercontinental Hotels.

Neste período, a empresa do Porto já recebeu 17,5 milhões de euros de financiamento de série A. Investimentos liderados por VCs nacionais e internacionais.

Curiosos? Fiquem a conhecer a Infraspeak com este episódio do Tech Refresh:

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Son Vell, Menorca Experimental, Torralbenc e Faustino Gran Relais & Chateaux, entre os melhores hotéis de Menorca

  • Servimedia
  • 13 Maio 2024

As Ilhas Baleares são um dos destinos preferidos do turismo internacional e Menorca tornou-se a ilha preferida do turista internacional de alto nível.

A ilha da calma atrai um visitante de elevado poder de compra que procura desfrutar da tranquilidade, dos seus produtos da horta para a mesa, das suas enseadas e da sua oferta cada vez mais vasta de alojamentos de luxo perfeitamente integrados no ambiente.

São cada vez mais numerosos os projetos hoteleiros de alto nível que oferecem um serviço exclusivo em alojamentos com poucos quartos que garantem privacidade e tranquilidade. Por isso, não é de estranhar que a publicação internacional Conde Nast Traveller tenha selecionado o que considera ser o melhor alojamento da ilha, incluindo casas de campo, villas com jardins luxuriantes, palácios reinventados e magníficas fincas.

Son Vell: Tendo sido submetido a uma restauração meticulosa, o Son Vell oferece 33 quartos e suites de luxo, tanto na casa principal do palácio como nos anexos, sob a forma de bungalows de um só piso com grandes terraços privados. Todos situados numa imponente propriedade de 200 hectares com oliveiras, a 20 minutos de Ciutadella e a 12 minutos a pé da própria propriedade da enseada de Son Vell. O hotel dispõe de duas piscinas, três bares e dois restaurantes, o Sa Clarisa, para refeições durante o dia, e o Vermell, que acaba de ser incluído no Guia Repsol e oferece uma experiência gastronómica requintada ao jantar. O hotel, o primeiro do projeto Vestige Collection da família, oferece aos hóspedes experiências de luxo descontraídas, como passeios a cavalo a partir da propriedade, passeios de barco, aulas de ioga, cinema ao ar livre e tratamentos de beleza.

Menorca Experimental: Situado numa propriedade do século XIX com 30 hectares de terreno, o Menorca Experimental foi concebido no espírito de uma casa de férias de um artista. O hotel tem 43 quartos, 9 dos quais têm as suas próprias piscinas para uma maior privacidade. A propriedade tem uma piscina, um spa, um pomar, vinhas e um miradouro de onde se podem realizar aulas de ioga. O hotel organiza vários retiros de ioga ao longo do ano. A sua oferta gastronómica é dirigida pelo chef Alex Larea e os hóspedes também podem desfrutar do seu bar com uma grande variedade de cocktails.

Cristine Bedfor Hostales Mahón: Este projeto de Cristina Lozano e Daniel Entrecanales, desenhado por Lorenzo Castillo, é um hotel boutique único na cidade de Mahón. Os seus 21 quartos são espaços cheios de luz, cor, detalhes e onde se pode desfrutar da paz e do sossego. O chef Pau Sintes é o responsável pela sua proposta gastronómica com produtos de qualidade e receitas simples. Dispõe de uma pequena piscina no pátio.

Torralbenc: Propriedade tradicional de Menorca de 74 hectares convertida em agroturismo de luxo e adega, composta por um conjunto de edifícios do século XIX e início do século XX, anteriormente dedicados à pecuária e à agricultura típicas da ilha. Os seus edifícios caiados de branco, com paredes de pedra seca e buganvílias caídas, albergam os quartos, decorados com pedra calcária, madeira e tecidos naturais, com varanda, terraço ou jardim privado. A sua piscina azul-turquesa e o seu restaurante também fazem as delícias dos seus hóspedes.

Alcaufar Vell: Com um charme aristocrático, o hotel, situado numa propriedade de 250 hectares com caminhos e percursos diferentes, dispõe de 22 quartos e suites distribuídos entre a casa senhorial e as antigas vacarias. A sua cozinha com produtos locais e sazonais é servida durante todo o dia.

Casa Alberti: Situada no coração do centro histórico da cidade de Mahón, na ilha de Menorca, Can Albertí é uma encantadora e luxuosa residência construída pela família Albertí em 1740. Parte do património histórico e cultural da cidade, este lugar, que representa a arquitetura do Iluminismo de Mahón no período britânico, tem experimentado uma vida artística intensa sob o impulso de diferentes membros da família Albertí. O hotel boutique foi recentemente completamente remodelado e alberga agora 14 quartos que combinam um estilo Menorquino refinado e elegante com os confortos mais modernos.

Faustino Gran Relais & Chateaux: Situado em Ciutadella, este hotel rural ocupa um palácio mercantil do século XVI no centro histórico da cidade. Os seus 24 quartos são frescos e simples, com um pequeno spa e uma piscina de água salgada no jardim, além de esculturas do artista local Pedro Rodriguez. O seu restaurante Fuego, dirigido pelo chefe Matías Salvia, oferece cozinha local, vegetal e mista.

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Cardiologistas andaluzes apresentam um projeto para prevenir a doença vascular aterosclerótica, uma das principais causas de morte na região

  • Servimedia
  • 13 Maio 2024

A Sociedade Andaluza de Cardiologia, com a colaboração da Novartis e de um comité de peritos, desenvolveu o projeto “FARO: Prevenção secundária na doença vascular aterosclerótica (DAV) na Andaluzia”.

O projeto foi apresentado no âmbito do Congresso Andaluz de Doenças Cardiovasculares e que visa abordar uma prioridade de saúde na região.

As doenças cardiovasculares (DCV) lideram as estatísticas de hospitalização e mortalidade na Andaluzia. Especificamente, causaram 86 723 hospitalizações em 2021 e foram responsáveis por 22 088 mortes durante 2022, representando 28% de todas as mortes na comunidade autónoma.

A AVD é a principal causa de ataques cardíacos e derrames e é responsável por 85% das mortes por DCV em todo o mundo. Esta doença é causada pela acumulação de colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (c-LDL), que provoca a formação de placas no revestimento interno das artérias.

Com o projeto FARO, a Sociedade Andaluza de Cardiologia pretende proporcionar um quadro de ação que permita melhorar significativamente o tratamento e a gestão das doenças cardiovasculares na Andaluzia, reduzindo assim a incidência e a mortalidade e estabelecendo um modelo multidisciplinar que garanta a colaboração de todos os intervenientes no sistema de saúde.

Com o projeto FARO, a Sociedade Andaluza de Cardiologia pretende proporcionar um quadro de ação para impulsionar melhorias significativas no tratamento e gestão das AVD na Andaluzia, reduzindo assim tanto a incidência como a mortalidade e estabelecendo um modelo multidisciplinar que garanta a colaboração de todos os intervenientes no sistema de saúde.

A presidente da Sociedade Andaluza de Cardiologia e coordenadora do Projeto FARO, Dra. Dolores Mesa, sublinhou que o objetivo deste relatório é “sensibilizar para a importância da prevenção cardiovascular secundária e promover a implementação de intervenções eficazes a todos os níveis de cuidados de saúde na Andaluzia”.

“Com este documento, estamos a fornecer uma visão abrangente e atualizada das estratégias de Prevenção Secundária das DCV na Andaluzia. Graças à análise da situação atual, conseguimos identificar as necessidades não satisfeitas e propor medidas para as abordar”, acrescentou.

Estas estratégias incluem a coordenação interdisciplinar entre especialistas, a formação contínua, a necessidade de otimizar os tratamentos, uma abordagem unificada dos programas de reabilitação, o envolvimento dos doentes e a consideração da relação custo-eficácia em todas as fases da prevenção secundária da SVA.

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5 coisas que vão marcar o dia

O INE vai confirmar a inflação de abril. Já o ministro da Educação vai voltar a reunir com os sindicatos. Por fim, os preços dos combustíveis vão voltar a descer esta semana.

Esta segunda-feira, o INE vai confirmar a inflação de abril e revelar o Índice de Custo do Trabalho referente ao primeiro trimestre de 2024. Já o ministro da Educação vai voltar a reunir com as 12 estruturas sindicais do setor da Educação, tendo em vista à recuperação do tempo de serviço dos professores. A marcar o dia está ainda os dados sobre o consumo de energia do setor da indústria em 2022 e a descida do preço dos combustíveis.

INE confirma inflação de abril

O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirma esta segunda-feira a evolução do Índice de Preços no Consumidor em abril. No final do mês passado, a estimativa rápida do INE indicou que taxa de inflação em Portugal desacelerou ligeiramente em abril: passou de 2,3% em março para 2,2% em abril. Já o indicador de inflação subjacente, que excluí produtos alimentares não transformados e energéticos, terá registado uma variação de 2%, uma desaceleração de 0,5 décimas face a março.

Ministro da Educação reúne com sindicato dos professores

O ministro da Educação, Ciência e Inovação (MECI) volta a reunir-se esta segunda-feira com as 12 estruturas sindicais do setor da Educação, tendo em vista à recuperação do tempo de serviço dos professores. Em causa estão seis anos, seis meses e 23 dias, congelados desde o período da troika, e que o Executivo se propõe a devolver a um ritmo de 20% ao ano ao longo da legislatura, já a partir de 1 de setembro. Os sindicatos exigem uma recuperação mais rápida e uma antecipação da devolução da primeira tranche já para julho. Além disso, pedem que o “acelerador” de carreiras não seja revogado. Fernando Alexandre já se mostrou disponível para “fazer alguns ajustamentos” à proposta da tutela.

INE revela custos do trabalho

Também esta segunda-feira, o INE vai divulgar o Índice de Custo do Trabalho referente ao primeiro trimestre de 2024. No quarto trimestre de 2023, os custos despendidos pelos empregadores por cada hora trabalhada voltaram a acelerar. No ano passado, os custos do trabalho aumentaram 5,3%, em termos homólogos. Para essa evolução, contribuiu, nomeadamente, a subida de 5% dos custos salariais.

Quanta a energia consumiu o setor da indústria em 2022?

O Eurostat vai divulgar os dados de consumo de energia no setor da indústria em 2022. Em 2021, este setor foi o terceiro maior consumidor de energia final na União Europeia, representando 25,6% do consumo final. A indústria dependeu ainda significativamente dos combustíveis fósseis para dar resposta às suas necessidades energéticas. O gás natural, o petróleo e os produtos petrolíferos, os combustíveis fósseis sólidos representaram mais de metade (50,9%) do consumo final de energia na indústria em 2021.

Preços dos combustíveis voltam a descer

Os preços dos combustíveis vão voltar a descer esta semana. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá descer meio cêntimo, enquanto a redução na gasolina será de três cêntimos, disse ao ECO uma fonte do setor. Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,565 euros por litro de gasóleo simples e 1,756 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

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Há mais trabalhadores em regime híbrido entre teletrabalho e presencial

Número de trabalhadores que exercem funções em casa alguns dias por semana todas as semanas subiu 35% face há um ano. Em causa estão 267 mil pessoas. É a variante do regime híbrido mais popular.

O regime híbrido entre o trabalho remoto e o trabalho presencial continua a conquistar fãs em Portugal. Em apenas um ano, mais 68 mil trabalhadores passaram a dividir regularmente os seus dias de trabalho entre o escritório e a sua casa, havendo agora, no total, 364 mil portugueses nessa situação. O modelo predominante é aquele que garante que todas as semanas os trabalhadores ficam alguns dias a exercer as funções à distância.

Os dados foram divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística: das cerca de cinco milhões de pessoas empregadas, mais de um quinto trabalhou a partir de casa (sempre ou pontualmente), no primeiro trimestre de 2024.

Se compararmos com os últimos três meses de 2023, houve um aumento de 11%, isto é, mais 102 mil indivíduos passaram a trabalhar a partir de casa. Já face ao início de 2023, houve um aumento de 10%, isto é, mais 94 mil indivíduos passaram a trabalhar a partir de casa, de acordo com as contas do ECO.

Mas nem todos os que trabalham a partir de casa cumprem o mesmo modelo. Há quem o faça sempre e quem o faça regularmente.

No primeiro caso, o primeiro trimestre foi sinónimo de um recuo homólogo da adesão. Já no caso de quem exerce as suas funções à distância regularmente, registou-se um aumento considerável, o que significa que a explicar a subida do trabalho a partir de casa esteve, sobretudo, uma maior adesão ao regime híbrido.

Vamos aos números concretos. No total, 364 mil pessoas trabalharam regularmente à distância, mediante um sistema que concilia o trabalho presencial e em casa, mais 13% do que no último trimestre de 2023 e mais 23% do que no arranque desse ano.

Há diferentes modelos de trabalho híbrido. Qual o mais popular?

Fonte: INE

Dentro do regime híbrido, o mais popular é aquele que garante que os trabalhadores passam todas as semanas alguns dias em trabalho a partir de casa. No total, entre janeiro e março, 266,6 mil trabalhadores praticaram esse sistema.

Ora, no início de 2023 tinham estado menos de 200 mil pessoas nessa situação, o que significa que se registou agora um aumento de quase 35%. São quase mais 69 mil pessoas a trabalhar alguns dias por semana em casa do que há um ano.

Em contraste, o modelo que possibilita ao trabalhador ficar todos os dias de uma dada semana em casa, mas todos os dias da seguinte no escritório (num esquema rotativo) perdeu adesão. Menos de oito mil pessoas estiveram nesse modelo no primeiro trimestre, o que equivale a uma redução de 25% em cadeia e de 39,5% em termos homólogos.

Convém explicar que nem todas estas pessoas praticam teletrabalho quando trabalham em casa, isto é, recorrem a tecnologias de informação e comunicação. A maioria (96%) está nessa situação, permitem perceber os dados do INE, mas há alguns milhares que fogem à regra.

Empregadores não projetam mudanças

A preferência pelo regime híbrido entre o trabalho remoto e o trabalho presencial não é uma surpresa, tendo em conta que já vinha sendo sinalizada nos vários estudos realizados por empresas de recursos humanos.

A Hays, por exemplo, no seu guia para este ano indicava que 27% das empresas disponibilizam um regime híbrido com dois a três dias por semana no escritório, enquanto 11% apontam para quatro dias por semana no escritório, 4% para um dia por semana e 3% um a três dias por semana no escritório. Esse guia dava mesmo conta que já são menos de metade as empresas que têm um regime 100% presencial.

Quanto ao ano em curso, os empregadores ouvidos pela Hays garantiram na sua maioria (88%) que 2024 não deverá ser marcado por mudanças no modelo de trabalho, ou seja, o regime híbrido, nos moldes referidos, veio mesmo para ficar, o que parece ser também fundamental para atrair e retenção talento. “Os profissionais estão a mostrar resistência em aceitar novas propostas que contemplem modelos de trabalho 100% presenciais. Nos casos em que não é possível optar por um modelo híbrido (o mais consensual), o caminho parece ser procurar novos desafios profissionais“, destacava a Hays.

De lembrar também as palavras da ex-ministra do Trabalho Helena André, que, numa entrevista recente ao ECO, dizia que não é apologista do teletrabalho a 100%, preferindo um regime híbrido. “Somos animais sociais e não podemos fazer com que uma nova forma de organização do trabalho contribua ainda mais para aquilo que é um dos problemas das nossas sociedades, que é o isolamento das pessoas”, sublinhou a ex-governante.

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Finanças e Presidência partilham tutela da Função Pública

A lei orgânica do Governo estabelece que a Administração Pública passa a estar sob a alçada de dois ministérios. Negociações salariais e de carreiras serão lideradas por Joaquim Miranda Sarmento.

Pela primeira vez, a Administração Pública terá uma tutela partilhada entre as Finanças e Presidência, segundo a lei orgânica do Governo de Luís Montenegro, publicada esta sexta-feira em Diário da República. As negociações salariais e de carreiras com os sindicatos serão coordenadas pelo ministério de Joaquim Miranda Sarmento. Já a gestão dos serviços centrais do Estado, como a comissão de recrutamento, ou a qualificação do emprego público ficam sob a alçada de António Leitão Amaro.

“Não há memória de uma tutela mista ou partilhada, pelo menos formal”, indica ao ECO o coordenador da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (Frente Comum), Sebastião Santana. O secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins (FESAP), José Abraão, teme “alguma desarticulação ou entropia”.

Mas Maria Helena Rodrigues, presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), olha com naturalidade para esta partilha de responsabilidades, assinalando que, “mesmo quando a Função Pública estava exclusivamente no Ministério da Presidência ou no Ministério da Administração Pública, havia sempre um representante do gabinete do ministro das Finanças presente nas reuniões com os sindicatos”.

Joaquim Miranda Sarmento, presidente do Conselho Estratégico Nacional e Coordenador das Finanças Públicas do PSD, em entrevista ao ECO - 10JAN22
Joaquim Miranda Sarmento, ministro das FinançasHugo Amaral/ECO

Tradicionalmente, a Administração Pública está sob a coordenação das Finanças, mas os dois últimos Governos de António Costa mudaram a tutela, primeiro, para o Ministério da Administração Pública, liderado por Alexandra Leitão, e depois para o Ministério da Presidência, com Mariana Vieira da Silva aos comandos.

A nova lei orgânica do atual Executivo introduziu assim uma inovação na gestão partilhada desta área. “O Ministério das Finanças é o departamento governamental que tem por missão formular, conduzir, executar e avaliar a política financeira do Estado, promovendo a gestão racional dos recursos públicos, o aumento da eficiência e a equidade na sua obtenção e gestão, bem como políticas para a Administração Pública e o emprego público“, segundo o documento.

Assim, será sob a tutela das Finanças que serão negociadas e aprovadas propostas para aumentos salariais, progressões e revisão ou criação de carreiras dos funcionários públicos. Não é por acaso que este ministério tem uma secretaria de Estado da Administração Pública, liderada por Marisa Garrido.

Sob a sua dependência está a “Direção-Geral da Administração e do Emprego Público, em coordenação com o ministro da Presidência, relativamente à organização, funcionamento e gestão dos serviços públicos e das estruturas, organismos e unidades da administração central e à qualificação, valorização e avaliação dos respetivos recursos humanos”. A ADSE – Instituto de Proteção e Assistência na Doença mantém-se, tal como nos Governos anteriores, no Ministério das Finanças.

António Leitão Amaro, Vice-Presidente do PSD, em entrevista ao ECO - 11ABR23
António Leitão Amaro, ministro da PresidênciaHugo Amaral/ECO

No que diz respeito às competências de António Leitão Amaro, o novo regime de organização e funcionamento do Governo determina que “o ministro da Presidência conduz e avalia políticas da Administração Pública, designadamente em matéria de organização e do funcionamento dos serviços públicos, de alterações nos processos e procedimentos administrativos e na qualificação do emprego público, em coordenação com o ministro de Estado e das Finanças“.

“O ministro da Presidência exerce o poder de direção sobre o Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública (PlanAPP), em coordenação com o Ministro Adjunto e da Coesão Territorial no que respeita aos instrumentos relativos aos fundos europeus e ao planeamento regional e local”, segundo o diploma.

Leitão Amaro, que foi secretário de Estado da Administração Local, no Governo de Passos Coelho, tutela ainda o Instituto Nacional de Estatística (INE), o Instituto Nacional de Administração (INA), em coordenação com o ministro de Estado e das Finanças, e a Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP).

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Aguardar pelo TdC para saber valor dos imóveis da Santa Casa “teria consequências graves”, diz responsável financeira

Ao ECO, Teresa do Passo contesta a posição defendida pela ex-vice-provedora sobre a reavaliação dos imóveis da Santa Casa, indicando que a matéria foi "longamente, estudada, debatida e fundamentada".

A vogal e responsável pelo pelouro financeiro da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) garante que os critérios utilizados para efeitos de reavaliação dos imóveis da instituição, que ditaram perdas de 57,9 milhões de euros, foram justificados e fundamentados “até à exaustão”. Ao ECO, Teresa do Passo defende ainda que esperar pela decisão do Tribunal de Contas (TdC), que está a avaliar a questão, “seria uma irresponsabilidade” e “teria consequências graves” para a Santa Casa.

Os auditores externos contratados pela atual administração da SCML, na sequência do pedido de auditoria às contas de 2021 e 2022 da anterior ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, “entenderam que os critérios de determinação do Justo Valor, utilizados pelos avaliadores e defendidos pela sra. vice-provedora, não respeitavam integralmente as normas aplicáveis”, afirma Teresa do Passo, em resposta por escrito a questões colocadas pelo ECO.

A vogal da Santa Casa e responsável pelo pelouro financeiro indica ainda que o anterior método, que era utilizado pelo menos desde 2014, “resultou numa enorme sobrevalorização do património imobiliário e, portanto, dos resultados apurados”.

Os critérios utilizados para efeitos de registo contabilístico das propriedades arrendadas foram, aliás, um dos motivos de “grande debate interno” da atual mesa da SCML, tendo existido “duas correntes diferentes”. Os auditores não gostaram de ser colocados em causa e chegaram a ameaçar não certificar as contas, sabe o ECO. As divergências levaram, inclusivamente, a ex-vice-provedora Ana Vitória Azevedo e responsável pelo pelouro do património a questionar o método utilizado e a pedir uma avaliação ao Tribunal de Contas, que poderá obrigar a um novo ajuste das contas.

Método foi estudado e debatido “até à exaustão”

A ex-vice-provedora, Ana Vitória Azevedo, em declarações ao ECO, reiterou as críticas que tinham feito na audição no Parlamento, adiantando que os revisores oficiais de contas “deitaram por terra as avaliações feitas por avaliadores independentes” e certificados pela CMVM, de forma “completamente administrativa e oficiosa”, o que “resultou numa subavaliação do património” da Santa Casa.

Já a vogal e responsável pelo pelouro financeiro da Santa Casa, Teresa do Passo, garante, ao ECO, que esta foi uma matéria “longamente, estudada, debatida e fundamentada com base na regulamentação nacional aplicável” e que os auditores da Santa Casa “justificaram e fundamentaram pedagogicamente, até à exaustão, por escrito e em múltiplas reuniões, os métodos que deveriam ser utilizados na determinação do Justo Valor dos imóveis“.

Neste contexto, e dado que “se trata de uma matéria, sobretudo, das áreas de competência dos auditores”, a metodologia “defendida pelos auditores mereceu o acordo da Direção Financeira, da signatária (administradora com a área financeira) e foi aprovada por todos os membros da mesa, incluindo a sra. vice-provedora”, acrescenta Teresa do Passo.

No entanto, a ata da reunião extraordinária da mesa da SCML, que ocorreu a 23 de novembro de 2023, tendo em vista aprovar o Plano de Atividades e Orçamento da instituição para 2024, contraria esta indicação. No documento a que o ECO teve acesso, está explicito que Ana Vitória Azevedo — que se demitiu no final de março, ainda antes da exoneração decidida pelo Governo, por divergências com a restante mesa da SCML –deu “luz verde” ao plano, com exceção das questões relativas aos critérios adotados na reavaliação dos imóveis, decorrente da revisão dos relatórios e contas de 2021 e 2022. Esta garantia já tinha sido dada pela própria ex-vice-provedora, ao ECO, ao referir que tinha deixado isso expresso numa declaração de voto, aquando da aprovação da revisão de contas.

Voltar ao método anterior é “probabilidade mínima”, diz Teresa do Passo

Esta divergência está agora nas mãos do Tribunal de Contas. Ao ECO fonte oficial da entidade liderada por José Tavares, diz apenas que “está inscrita no Programa de Fiscalização do Tribunal de Contas” para este ano “uma ação de controlo à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), a qual se encontra em curso, tendo natureza reservada até à aprovação do respetivo relatório de auditoria”.

A revisão originou uma redução “significativa” de 57,9 milhões de euros no valor dos imóveis arrendados, dos quais 13,4 milhões, em 2022, e 44,5 milhões, em 2021 (4,4 milhões desse ano e 40,1 de anos anteriores), segundo consta nos novos relatórios publicados.

Acho que teria sido prudente, em vez de fazer um alarme dizendo que houve uma sobrevalorização do património, e tendo em conta que havia esta divergência interpretativa, esperar para verificar qual era a interpretação correta.

Ana Vitória Azevedo

Ex-vice-provedora da Santa Casa

De acordo com o novo relatório, feito na sequência da auditoria pedida pelo anterior Executivo, o resultado líquido positivo de 10,9 milhões de euros da Santa Casa passou para um prejuízo de 12,4 milhões, enquanto os resultados de 2021 sofreram um ajustamento de 20,1 milhões para 39,8 milhões de prejuízos.

Caso o Tribunal de Contas venha a considerar que o anterior método de avaliação estava correto e não o usado pelos auditores, as contas poderão ter de ser novamente corrigidas. No limite, poderiam ser revertidas as perdas estimadas de 57,9 milhões em 2021 e 2022. A confirmar-se, os resultados líquidos da Santa Casa passariam a ser positivos.

Face à “divergência interpretativa” Ana Vitória Azevedo defendeu que “teria sido prudente” pela decisão do TdC, acusando ainda a restante administração de ter pintado um “quadro ainda pior” das contas da Santa Casa “do que aquele que eventualmente existirá”.

Foi entendido pela mesa, e bem, que a questão levantada pela sra. vice-provedora, por falta de razões técnicas atendíveis, não justificava minimamente um adiamento sine die, o que, aliás, teria consequências graves para a SCML, uma vez que não se poderiam encerrar as contas de 2021, 2022 e 2023. Seria uma irresponsabilidade.

Teresa do Passo

Vogal e responsável pelo pelouro financeiro da Santa Casa

Mas, a mesa entendeu que a questão levantada pela ex-vice-provedora “por falta de razões técnicas atendíveis, não justificava minimamente um adiamento sine die, o que, aliás, teria consequências graves para a SCML”, riposta a vogal e responsável pelo pelouro financeiro, sinalizando que “as contas de 2021 e 2022, devidamente auditadas, foram aprovadas pela mesa (por unanimidade)” e que foram “homologadas pela tutela e enviadas para o Tribunal de Contas”. “Seria uma irresponsabilidade“, atira Teresa do Passo.

E se o tribunal vier a considerar que o anterior método é que é o válido? “Trata-se de uma hipótese com uma probabilidade de ocorrência mínima“, defende a vogal, sublinhando, no entanto, que se assim for, dever-se-á respeitar a orientação e proceder “às alterações necessárias”.

Contudo, lembra que as “alterações (para mais ou para menos) do Justo Valor dos imóveis, por não gerarem cash-flow, apenas determinam o valor do ativo e dos resultados, sem afetar a execução orçamental e de tesouraria, nem a situação ou a solvabilidade financeira” da instituição. Ou seja, mesmo que os resultados financeiros fiquem positivos, as dificuldades de pagamentos de salários e a fornecedores não desaparecem. “Pode até conduzir a erros de perceção da realidade da sua sustentabilidade económica e financeira, o que já poderá ter acontecido”, acrescenta.

Depois das audições do ex-provedor, Edmundo Martinho, e da ex-vice-provedora da Santa Casa, do ex-secretário da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, e dos ex-administradores da Santa Casa Global Ricardo Gonçalves e Francisco Pessoa e Costa, a ronda de audições “urgentes” a um conjunto de personalidades ligadas à atual e anterior gestão da Santa Casa continuam esta semana, nomeadamente com a provedora Ana Jorge, a anterior ministra da tutela, Ana Mendes Godinho, e a atual ministra, Maria do Rosário Ramalho, na sequência dos apresentados pelo PS, Chega e Iniciativa Liberal.

A audição da vogal e responsável pelo pelouro financeiro da Santa Casa não está prevista, mas, ao ECO, Teresa do Passo manifesta-se disponível para prestar declarações, caso os deputados venham a entender que os seus “esclarecimentos podem ter alguma utilidade”.

O Governo decidiu exonerar toda a mesa da SCML, incluindo a provedora Ana Jorge, acusando a administração de ser “incapaz de enfrentar os graves problemas financeiros e operacionais da instituição” e de “atuações gravemente negligentes”, que poderão comprometer a “curto prazo” a “fundamental tarefa de ação social que lhe compete”. Ainda assim, a provedora, que herdou uma instituição em graves dificuldades financeiras, cuja debilidade financeira coincidiu com os anos de pandemia e de um processo de internacionalização dos jogos sociais, vai-se manter em gestão corrente até ser nomeada nova equipa.

Posteriormente, numa carta enviada aos trabalhadores, Ana Jorge, que tinha assumido funções há cerca de um ano, denunciou a forma “rude e caluniosa” com que foi justificada a sua exoneração. O Governo ainda não anunciou o sucessor de Ana Jorge e da restante mesa. Mas, na semana passada, em entrevista à RTP, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social indicou que o Executivo procura um perfil “financeiro” e que a cor política não é critério de escolha.

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A Universidade Alfonso X el Sabio e a IBM assinam um acordo para promover as competências tecnológicas, a inovação e o empreendedorismo

  • Servimedia
  • 13 Maio 2024

O acordo permitirá aos estudantes da Faculdade de Ciências da Empresa e Tecnologia complementar a sua formação em competências tecnológicas e digitais com um dos líderes mundiais em tecnologias.

A Universidade Alfonso X el Sabio (UAX) e a IBM reforçaram a sua colaboração com a assinatura de um acordo destinado a promover a educação em competências tecnológicas e competências digitais, inovação e empreendedorismo, para o qual serão organizadas atividades, eventos e programas específicos.

A IBM, que foi uma das 50 empresas que colaboraram ativamente com a sua visão na definição da proposta de valor da pioneira Business & Tech Faculty da UAX, contribui assim para o modelo educativo desta universidade, apoiando os seus objetivos. Por seu lado, a Universidade Alfonso X El Sabio conecta as necessidades de talento da IBM com a sua formação, proporcionando aos estudantes experiências que melhoram a sua empregabilidade em empresas tecnológicas líderes.

Este acordo permitirá aos alunos e professores da UAX participar em programas educativos da IBM para contribuir para a sua formação em competências tecnológicas como a Inteligência Artificial, a Cloud, a Cibersegurança ou a Computação Quântica, um segmento que renderá 22.000 milhões de dólares em 2032 e no qual a empresa é líder. Tudo isto servirá para enriquecer a formação e gerar talentos a partir de qualificações com uma formação quântica, como a Licenciatura em Física.

Para além disso, alargará a formação noutras competências tecnológicas mais procuradas pelas empresas como Data Science, Cloud Computing ou Automação, um complemento exclusivo a outras licenciaturas da UAX como Engenharia Matemática, Engenharia Informática ou a Licenciatura em Inteligência Artificial e Computação. Paralelamente, profissionais e especialistas da IBM partilharão os seus conhecimentos e experiências com os alunos de todas as licenciaturas de Business & Tech.

A assinatura do acordo foi acompanhada de uma primeira atividade dirigida aos seus alunos, que consistiu numa masterclass ministrada no campus da UAX Madrid Chamberí, na Calle Arapiles, 13, intitulada “O que procuram as empresas na IA generativa”. A palestra foi dada por María Borbonés, Diretora de Engenharia de Clientes e Arquiteta de Soluções da IBM. Este encontro inaugura uma nova etapa na relação entre as duas instituições que ampliará significativamente os benefícios para a formação de estudantes e a geração de talentos com competências-chave em tecnologia e negócios.

Para José António Marcos, Vice-Reitor da Faculdade de Gestão e Tecnologia da UAX, “a assinatura deste novo acordo representa um marco no nosso compromisso de formar os nossos alunos para terem sucesso num mundo tecnológico em constante evolução. Ao colaborar com uma empresa líder em tecnologia como a IBM, podemos oferecer experiências de aprendizagem enriquecedoras que dotam os nossos alunos de competências e capacidades para aplicar a tecnologia de forma significativa e ética. Esta abordagem não só reforça a sua empregabilidade, como também os ajuda a encontrar o seu objetivo e a compreender como podem contribuir para causar um impacto positivo nas empresas e na sociedade”.

Nas palavras de Pilar Villacorta, Diretora do Setor Académico da IBM para Espanha, Portugal, Grécia e Israel, “hoje em dia, ninguém duvida que a transformação digital se tornou um elemento prioritário fundamental para o sucesso e a competitividade das organizações e um elemento crítico nas universidades e na educação. A Inteligência Artificial e os novos modelos de computação, para citar alguns, abrem oportunidades e desafios para as empresas, bem como uma série de novas oportunidades de emprego que os estudantes devem conhecer para estarem melhor preparados para o mundo do trabalho. O acordo que estamos a assinar hoje com a Universidade Alfonso X El Sabio é um passo natural no apoio à integração da transformação digital na esfera educativa, contribuindo para a educação e a empregabilidade”.

Este acordo de colaboração junta-se a outros que a UAX assinou recentemente com outras empresas e instituições, como a Avanade.

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Aumento 15% seguro habitação deverá afetar 320 mil americanos

  • ECO Seguros
  • 12 Maio 2024

Em Estados com maior risco de desastre climático, há seguradoras que continuam a oferecer prémios mais baratos, se os clientes tomarem ações preventivas para proteger a sua habitação.

Aceder a seguros para Habitação está a tornar-se cada vez mais difícil para milhões de americanos, principalmente aqueles que moram em zonas com maior risco de ocorrer um desastre natural. Segundo a CBS, seguradoras como a Allstate e a State Farm deixaram de renovar apólices na Califórnia e Florida devido ao aumento da frequência de desastres naturais, como inundações e tempestades.

As seguradoras justificam os aumentos pelo aumento da probabilidade de danos extremos provocados por tempestades, inundações e incêndios, o que mais caro segurar os residentes.

Por outro lado, as seguradoras que continuam a cobrir essas zonas optam por aumentar os prémios. Como é o caso da Travelers Insurance, que teve autorização pelos reguladores na semana passada de aumentar os prémios em 15% na Califórnia medida que irá impactar mais de 320 mil residentes, de acordo com documentos que a empresa apresentou aos reguladores, citados pela CBS. “Os ajustamentos aprovados às nossas taxas de seguro de habitação na Califórnia são um passo necessário para alinhar os preços com os riscos que os nossos clientes enfrentam”, disse a empresa à CBS MoneyWatch.

Importa salientar que há seguradoras que continuam a oferecer prémios mais baratos em Estados com maior risco de desastre climático, caso os clientes tomarem ações preventivas para proteger a sua habitação de desastres naturais.

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FMI em Angola para avaliar riscos da dívida

  • Lusa
  • 12 Maio 2024

Uma missão do FMI conclui esta semana uma visita de avaliação pós-financiamento a Angola para monitorizar a capacidade de reembolso da dívida e eventuais riscos que afetem este compromisso.

Uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) conclui esta semana uma visita de avaliação pós-financiamento a Angola para monitorizar a capacidade de reembolso da dívida e eventuais riscos que afetem este compromisso. Segundo um comunicado do Ministério das Finanças, a missão chefiada pelo Director Assistente do Departamento Africano, Amadou Sy, decorre de 7 a 17 de maio, no âmbito da vigilância económica de Avaliação Pós-Financiamento PFA (sigla inglesa para Post Financing Assessment).

Da agenda da delegação constam encontros com os ministros de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, das Finanças, Vera Daves de Sousa, do Planeamento, Vítor Hugo Guilherme, da Indústria e Comércio, Rui Miguêns, e ainda com o governador e o vice-governador do Banco Nacional de Angola (BNA) Manuel Tiago Dias e Pedro Silva, respetivamente.

Em cima da mesa vão estar temas como as perspetivas económicas e orçamentais, medidas de contingência, políticas monetária e cambial, previsões do setor petrolífero, perspetivas da dívida e políticas de diversificação da economia, entre outros.

O Programa de Financiamento Ampliado (EFF) foi aprovado em 07 de dezembro de 2018, com um empréstimo de 3,7 mil milhões dólares (3,43 mil milhões de euros), montante que passou para 4,5 mil milhões de dólares (4,18 mil milhões de euros), na terceira avaliação, a pedido das autoridades angolanas, para apoiar as reformas macroeconómicas e mitigar o impacto da pandemia da covid-19.

Angola concluiu em dezembro de 2021 a sexta e última avaliação do Programa de financiamento Ampliado, Extended Fund Facility (EFF), que durou três anos e que teve um desembolso total de 4,5 mil milhões de dólares.

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Governo põe em causa venda de seguros pelos bancos

No programa Construir Portugal, o Executivo volta a colocar em causa a venda de seguros relacionados com o crédito à habitação através dos bancos que o concedem. Os mediadores de seguros agradecem.

O programa Construir Portugal, apresentado pelo Governo na passada sexta-feira, reabre a possibilidade de os mediadores de seguros disputarem um mercado de quase 900 milhões de euros – em prémios anuais relacionados com a habitação -, até agora solidamente nas mãos dos bancos.

No ponto 17, o plano governamental refere a possibilidade de “constituir um ou mais contratos de seguro através de um prestador que não seja o da preferência do mutuante” de forma a “promover uma saudável concorrência do mercado”. É o retomar de uma proposta do PSD por altura do Orçamento do Estado de 2024, reforçado na proposta eleitoral da Aliança Democrática (AD) e que o programa do Governo tinha deixado cair. Visava terminar com os privilégios concorrenciais dos bancos ao atribuírem benefícios acrescidos se os clientes de créditos à habitação optarem pelos seguros recomendados por esses bancos.

O presidente da APROSE, associação que junta os mediadores e corretores portugueses, tinha louvado a vontade política do PSD, entretanto chumbada no Parlamento. Segundo David Pereira, “o Partido Socialista, no uso da maioria absoluta, bloqueou uma proposta do PSD em claro benefício e proteção da banca em detrimento das famílias portuguesas, numa medida com um impacto anual positivo de mais de 300 milhões de euros, por ano, até ao fim da vida dos empréstimos”.

Embora legalmente exista liberdade de contratação dos seguros associados aos créditos à habitação, como os seguros de vida risco e os multirriscos habitação, o facto é que quem pede crédito é normalmente aconselhado a seguir a sugestão do banco que o concede a troco de uma redução do spread. Para o PSD, segundo expôs no final do ano passado, da escolha da seguradora “não pode resultar qualquer penalização para o consumidor, não podendo o mutuante exigir o cumprimento de qualquer condição adicional para manutenção das condições do mútuo, nem agravar essas condições, através de taxas, comissões, spread, ou qualquer outra forma”.

Já para o PS, afirmou o deputado Miguel Costa Matos na Congresso da APROSE, o problema está em que os bancos – ao reduzirem o spread aplicado ao empréstimo – não penalizam o devedor, apenas o beneficiam caso adquira outros produtos ou serviços bancários. Em resumo, é uma estratégia comercial própria de um ambiente concorrencial.

Para as seguradoras, vender seguros através dos bancos ou através de outros canais de distribuição – em que os agentes de seguros são a principal força – não faz grande diferença. As comissões por vendas que pagam aos agentes também pagam aos bancos.

para os mediadores de seguros, este tema é muito relevante. No caso dos seguros de Vida de puro risco – os que só indemnizam em caso de morte ou invalidez -, a receita de prémios foi 803 milhões de euros em 2023, dos quais 587 milhões (73%) foram vendidos através de bancos. Nos seguros multirriscos habitação, a venda através de bancos é menor, mas ainda assim significativa. Dos 711 milhões de prémios cobrados em 2023, 300 milhões (42%) foram emitidos por solicitação de bancos que atuam como agentes. Embora nem todo o montante esteja relacionado com habitação, no seu conjunto são perto de 900 milhões de euros por ano de seguros que podem vir a ser disputados aos bancos pelos mediadores.

Neste momento já muitos mediadores de seguros estão a apostar em propor aos clientes de crédito à habitação dos bancos mudarem os seus seguros, oferecendo condições melhores e assegurando um rápido retorno dos custos que a mudança poderá implicar. A maior agente de seguros – a April Portugal – apresenta-se mesmo como especializada em seguros de crédito à habitação, conseguiu comissões de 6,58 milhões de euros em comissões e coloca 84% do seus seguros na Axeria Prevoyance, uma seguradora com sede em França.

As maiores seguradoras neste tipo de seguro de vida têm, de facto, uma forte rede bancária como parceira, quase sempre em exclusividade, para além de outras menos relevantes. A Fidelidade tem a Caixa Geral de Depósitos, o Grupo Ageas o Millennium bcp, a Aegon Santander tem o banco com o mesmo nome, a Allianz tem o BPI, a Lusitania tem o Montepio, a CA Vida tem a rede do Crédito Agrícola, a Zurich o Abanca. De entre as maiores, só a Real Vida e a MetLife conseguem bom desempenho comercial sem uma parceria especial com bancos.

A Generali Tranquilidade acabou de entrar no capital do Banco CTT, para conseguir alguma primazia para desenvolver o seu canal de distribuição bancário. O Novobanco, tem a GamaLife como parceira no ramo Vida e a Mudum, do Crédit Agricole Assurances, nos ramos Não Vida.

A materialização desta vontade política não tem prazos definidos, por enquanto.

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