Consórcio Agrispace deverá ser assinado ainda este mês. Agricultores vão ter acesso a dados em tempo real

Os dados recolhidos passam a ser disponibilizados de forma aberta e podem ser partilhados por agricultores e Administração Pública.

O Governo quer assinar ainda este mês o contrato e regulamento interno do consórcio Agrispace, que dará acesso generalizado a dados que poderão ajudar os agricultores a gerir a sua atividade, anunciou o ministro da Agricultura no Fórum sobre Agricultura Sustentável, organizado pelo ECO esta terça-feira em Santarém.

Este consórcio é formado por diversas entidades: Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), o Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral do Ministério da Agricultura e Alimentação (GPP), o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), a Agência Espacial Portuguesa – Portugal Space, Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Agência Nacional de Inovação (ANI), entre outras. Teve a autorização de constituição em março e insere-se na parceria europeia “Agriculture of Data”.

Os dados recolhidos passam a ser disponibilizados de forma aberta e podem ser partilhados por agricultores e Administração Pública, permitindo “antecipar o futuro” e permitindo “a agricultura de precisão seja mais eficiente”. “Os agricultores devem poder aceder aos satélites europeus como o Copernicus e saber que no dia seguinte não precisam regar porque vai chover, ou identificar doenças que não são visíveis a olho nu”, explicou José Manuel Fernandes.

Em causa está o desenvolvimento de um Data Space para a agricultura portuguesa que “facilite a partilha, o processamento e a análise de dados das explorações agrícolas e de outros dados públicos abertos, cuja complementaridade fará surgir novas oportunidades de monitorização e otimização do uso dos recursos naturais e contribuirá para alcançar os objetivos do Green Deal e da Política Agrícola Comum (PAC)”, pode ler-se no despacho de autorização de constituição do consórcio assinado pelo anterior Governo.

A nível nacional, a estratégia para a digitalização da agricultura definida no PEPAC Portugal tem na transformação dos dados em informação de apoio à decisão um dos seus objetivos principais. O novo ministro da Agricultura pretende que o consórcio use o Horizonte Europa, o programa de investigação europeu, como fonte de financiamento de modo a disponibilizar os dados até em temos real para os agricultores, explicou José Manuel Fernandes ao ECO.

Numa sala cheia de agricultores, José Manuel Fernandes reiterou o compromisso de publicar em breve a portaria que “facilitará a vida a mais de 100 mil agricultores”, através da simplificação das regras da PAC, libertando-os de “sanções e cortes ao nível da condicionalidade e aliviando as condições que existam”. A simplificação é um dos grandes objetivos que temos”, frisou o responsável.

O ministro da Agricultura disse ainda ao ECO, à margem do evento, que o objetivo agora é executar os 660 milhões de euros do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR2020) que ainda falta executar, “reprogramar até junho o PEPAC e acelerara ao máximo para que nem um cêntimo se perca”. “Está tudo atrasado”, frisou.

“Vamos introduzir regras de simplificação para depois pudermos acelerar. E, a 30 de junho vamos entregar a reprogramação do PEPAC”, calendarizou o ministro, sem se comprometer com uma data para quando poderão ser lançados novos avisos de apoio ao investimento agrícola.

Questionada pelo ECO sobre a possibilidade de impor um limite à quantidade de painéis solares implementados em solos aráveis, à semelhança do que acontece em Itália e está a ser estudado em Espanha – o ministro da Agricultura recusou dar detalhes. “Não vou dar detalhes de uma legislação que vai requerer a participação de vários organismos”, disse. E concluiu dando a garantia de que “a lei de alteração dos solos rústicos ajudará a agricultura em Portugal”.

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Montenegro faz declaração ao país às 20:00 após Conselho de Ministros

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

Ao contrário do que foi inicialmente anunciado pela Presidência do Conselho de Ministros, não haverá conferência de imprensa no final da reunião do Governo, mas uma declaração ao país.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, faz esta terça-feira uma declaração ao país às 20:00, na residência oficial em São Bento, após o Conselho de Ministros, disse à Lusa fonte do gabinete do chefe do Governo.

O Conselho de Ministros vai reunir-se a partir das 15:30 e, segundo vários órgãos de comunicação social, servirá para aprovar a localização do futuro aeroporto de Lisboa.

No entanto, ao contrário do que foi inicialmente anunciado pela Presidência do Conselho de Ministros, não haverá conferência de imprensa no final da reunião do Governo, mas uma declaração ao país de Luís Montenegro, pelas 20:00.

A Comissão Técnica Independente publicou no dia 11 de março o relatório final da avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto, mantendo a recomendação de uma solução única em Alcochete ou Vendas Novas, mas apontou que Humberto Delgado + Santarém “pode ser uma solução” transitória.

Nesta solução, a comissão refere Santarém como “aeroporto complementar ao AHD (Humberto Delgado), mas com um número de movimentos limitado, não permitindo satisfazer a capacidade aeroportuária necessária no longo prazo”, mas “teria a vantagem de permitir ultrapassar no curto prazo as condicionantes criadas pelo contrato de concessão, tendo ainda como vantagem um financiamento privado”.

O PSD decidiu constituir um grupo de trabalho interno para analisar a localização do novo aeroporto de Lisboa, depois de ter acordado com o PS a constituição de uma CTI para fazer a avaliação ambiental estratégica. O presidente social-democrata, Luís Montenegro, garantiu, antes de ser eleito primeiro-ministro, que a decisão seria tomada “nos primeiros dias” de Governo.

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Turismo de Cascais mostra-se em feira de viagens de Frankfurt

Turismo de Cascais está a promover o concelho em feira de viagens de Frankfurt com novo site.

Stand do Turismo de Cascais na IMEX, em Frankfurt (Alemanha)14 maio, 2024

O Turismo de Cascais está a apresentar a plataforma Awe&Some na feira IMEX – destinada a organizadores de eventos e viagens de negócios –, que decorre até quinta-feira, em Frankfurt, na Alemanha, com forte aposta na marca Cascais. “Este novo produto 100% digital apresenta a oferta da região como um todo, dividida por hubs, e permite encontrar e reservar facilmente serviços, espaços & more (experiências)”, descreve a entidade portuguesa em comunicado.

O website permite aceder “ao melhor que Cascais tem para oferecer”, desde hotéis, restaurantes, serviços, além de uma panóplia de experiências. Esta plataforma visa facilitar as reservas, e atrair eventos de média e grande dimensão no segmento Meetings Industry.

O município de Cascais está presente nesta feira, num stand imersivo próprio, ao lado do espaço de Portugal. “Quem o visitar será convidado a entrar num cubo gigante decorado com um QR Code, onde assiste a um filme 3D que apresenta Cascais e o conceito do site“, descreve o Turismo de Cascais na mesma nota.

“A plataforma Awe&Some quer elevar o que já é extraordinário em Cascais. Quer criar a sensação de Awe. E ainda acrescentar o Some!”, conclui.

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Nova produção televisiva portuguesa apresenta-se em Espanha no mercado Conecta

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

No programa de coproduções para séries de ficção figuram “Águas Passadas”, pela Caracol Studios, “A Célula Adormecida”, pela produtora SPi, e “Novas Narrativas de Caça”, da produtora Galo Bravo.

Quatro projetos audiovisuais portugueses, entre os quais os policiais “Águas Passadas” e “A Célula Adormecida”, e um projeto brasileiro sobre Gisberta Salce vão ser apresentados em junho no mercado Conecta, em Toledo, Espanha.

O Conecta Fiction & Entertainment é um mercado internacional dedicado à indústria audiovisual, que acontece desde 2017 em Espanha, e que põe em contacto profissionais de mais de 50 países na apresentação de projetos (pitching), debates e palestras.

A organização tinha já anunciado que este ano Portugal e Brasil seriam os países em foco, com várias produtoras, empresas de audiovisual e entidades convidadas, e revelou esta terça-feira quais os projetos internacionais escolhidos para as sessões de pitching.

No programa de coproduções para séries de ficção figuram “Águas Passadas”, pela Caracol Studios, “A Célula Adormecida”, pela produtora SPi, e “Novas Narrativas de Caça”, da produtora Galo Bravo.

Águas Passadas” é um thriller a partir do romance policial homónimo de João Tordo, publicado em 2021 e protagonizado pela subinspetora da PSP Pilar Benamor, que terá de deslindar dois crimes ocorridos em Lisboa.

A Célula Adormecida”, que está em desenvolvimento e conta já com apoio do Instituto do Cinema e Audiovisual, é assinada por Nuno Nepomuceno e Miguel Simal, e tem produção da SPi.

“Quando Lisboa acorda com a notícia de um atentado terrorista, seguido da morte do primeiro-ministro, um professor e uma jornalista unem esforços para pôr fim a uma conspiração internacional que remete para os seus passados”, lê-se na sinopse.

Também na programação de coproduções figura o projeto da série televisiva “Novas narrativas de caça”, de Luís Almeida e Victor Lemos, composta por sete episódios com outras tantas histórias unidas pelo mesmo tema: “A busca de identidade e pertença de portugueses negros, afrodescendentes, que lutam para fazer parte de uma sociedade que muitas vezes os ignora e oprime”, refere a página oficial do projeto.

“Novas narrativas de caça” é uma iniciativa de Many Takes e Galo Bravo e entre os autores associados a cada episódio estão Luís Almeida, Cláudia Semedo, Gisela Casimiro e Diogo Carvalho.

No programa do Conecta dedicado a projetos de séries de música figura “Um lugar ao sol”, também produzido pela SPi, com argumento de Pedro Lopes, Catarina Bizarro, Manuel Mora Marques, Marina Preguiça Ribeiro e Marta Pais Lopes.

A série segue Beatriz, artista de 35 anos, à beira de desistir da carreira na música, sem concertos, com uma filha e com um álbum ignorado pelo público.

A todos estes projetos junta-se ainda, no programa dedicado a séries documentais de drama, a série brasileira “Gisberta – Vida e morte de uma mulher trans”, com argumento de Rodrigo Reboucas e produzido pela Volf Entertainment, do produtor e realizador português Leonel Vieira.

O projeto é sobre a morte da trans brasileira Gisberta Salce, assassinada em 2006, no Porto, por um grupo de adolescentes.

O Conecta Fiction & Entertainment decorrerá de 18 a 21 de junho em Toledo e entre as entidades convidadas estão o Instituto do Cinema e Audiovisual, a Portugal Film Commission, a Associação de Produtores Independentes de Televisão, as produtoras Coral, SPi, Caracol Studios, Ukbar Filmes, Nu Boyana FX, Arquipélago Filmes e os canais televisivos RTP e TVI.

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Produção de laranja no Algarve aumentou 4,5% nos primeiros seis meses da campanha

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

Quantidade de citrinos vendida pelos associados da AlgarOrange ultrapassou os 42 milhões de quilos nos primeiros seis meses da atual campanha.

A maior associação portuguesa de operadores de citrinos, a AlgarOrange, revelou esta segunda-feira que a quantidade de citrinos vendidos pelos seus associados aumentou 4,5%, para mais de 42 milhões de quilos, nos primeiros seis meses da atual campanha.

Em comunicado, a associação de agricultores que, na sua maioria produz laranjas, indica que nos primeiros seis meses da campanha agrícola de citrinos no Algarve (de setembro de 2023 a fevereiro de 2024), a quantidade de citrinos vendida pelos associados da AlgarOrange ultrapassou os 42 milhões de quilos.

Verificou-se, assim, um aumento global de 4,5%, em comparação com o mesmo período da campanha anterior, refere a AlgarOrange, sublinhando que as perspetivas levam os produtores a assegurar a capacidade para um abastecimento normal ao mercado nacional e internacional.

“A produção de laranja na região algarvia está a decorrer de acordo com as previsões iniciais, com um ligeiro aumento das variedades de inverno e com um aumento mais acentuado das variedades de primavera e verão, face à campanha anterior”, afirma a associação.

Por outro lado, tendo em conta as estimativas de produção das variedades em colheita e por colher, os produtores associados da AlgarOrange preveem que a campanha de citrinos se irá “prolongar até finais de setembro, inícios de outubro” de 2024.

Estamos empenhados em tomar todas as medidas possíveis para combater os efeitos das mudanças climáticas através da tecnologia disponível e do investimento em inovação e desenvolvimento.

José Oliveira

Presidente da AlgarOrange

Segundo a AlgarOrange, cerca de 74% da área e 88% da produção de citrinos do país está localizada no Algarve e é aqui que são produzidas laranjas, clementinas, tangerinas e limões, entre outros produtos.

Estamos empenhados em tomar todas as medidas possíveis para combater os efeitos das mudanças climáticas através da tecnologia disponível e do investimento em inovação e desenvolvimento”, afirma José Oliveira, presidente da AlgarOrange, citado na nota.

O dirigente agrícola assegura, ainda, que entre 2009 e 2022, os agricultores algarvios conseguiram reduzir o consumo de água em 50% e são, neste momento, “os mais eficientes na gestão deste recurso”.

De acordo com a AlgarOrange, em 2023, as exportações portuguesas de citrinos ultrapassaram os 197 milhões de euros, mais 10,4 milhões do que no ano anterior.

Os produtores de citrinos receavam no final de 2023 que a situação de seca e a falta de água no Algarve pudesse significar uma redução importante das quantidades produzidas, mas as chuvas que ocorreram no primeiro trimestre de 2024 terão alterado esses receios iniciais.

Os associados da AlgarOrange representam cerca de 40% da produção de citrinos no Algarve e 30% da produção nacional.

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Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da fabricante de portas Cicomol

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

A gestora de capital de risco Oxy Capital comprou a Cicomol, que desenvolve a sua atividade na indústria e comércio de componentes para mobiliário.

A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou não se opor à compra da fabricante de portas Cicomol pela gestora de capital de risco Oxy Capital, anunciou esta terça-feira o regulador. Numa nota divulgada na sua página eletrónica, a AdC refere ter deliberado, na passada segunda-feira, adotar “uma decisão de não oposição na operação de concentração” das empresas em causa.

A AdC recebeu em 15 de abril uma notificação prévia da operação, que consiste “na aquisição, pela Oxy Capital – SGOIC, S.A. (“Oxy Capital”), do controlo sobre a Cicomol, S.A. (“Cicomol”)”.

Segundo o regulador, a Cicomol desenvolve a sua atividade na indústria e comércio de componentes para mobiliário, nomeadamente carpintaria e montagem, importação e exportação de produtos de madeira e seus derivados, tendo-se especializado na produção e comercialização de portas de interior.

Com sede em Ourém, a Cicomol é o resultado de uma parceria estratégica com diversas empresas do setor das madeiras e apresenta-se como uma “fabricante de portas de interior premium“. Já a OxyCapital é uma sociedade gestora de fundos de investimento, incluindo de fundos de private equity’.

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Presidente do Benfica ouvido no DCIAP em processo dos e-mails

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

O presidente do Benfica, Rui Costa, foi ouvido esta terça-feira no DCIAP, no âmbito do processo dos e-mails, que envolve oferta indevida de vantagem e fraude fiscal.

O presidente do Benfica, Rui Costa, foi ouvido esta terça-feira no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), anunciaram as águias em comunicado, no âmbito do processo dos e-mails, que envolve oferta indevida de vantagem e fraude fiscal.

Segundo um curto comunicado dos encarnados, Rui Costa “prestou declarações em representação do Benfica no chamado processo dos e-mails“. “Confirma-se que está em causa uma imputação de oferta indevida de vantagem e uma imputação de fraude fiscal”, pode ler-se na nota.

O Jornal de Notícias tinha avançado esta terça-feira que o dirigente lisboeta, assim como o antigo presidente Luís Filipe Vieira, o antigo diretor executivo Domingos Soares de Oliveira e ainda Paulo Gonçalves seriam ouvidos no DCIAP, tendo em vista as suspeitas já não de corrupção, mas de oferta indevida de vantagem e fraude fiscal.

Segundo aquele periódico, o Ministério Público suspeita de um plano dos ‘encarnados’ para controlar o futebol português, que ficou conhecido como o processo dos e-mails.

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Município de Viana do Castelo constrói centro de saúde por 2,7 milhões de euros

Executivo minhoto aprovou a adjudicação e minuta do contrato para a construção do Centro de Saúde de Alvarães no valor de quase 2,7 milhões de euros.

A Câmara Municipal de Viana do Castelo vai avançar com a construção do Centro de Saúde de Alvarães por quase 2,7 milhões de euros e com um prazo de execução de 540 dias. O município liderado por Luís Nobre diz que está a “tentar obter financiamento para a empreitada através de fundos comunitários”.

O executivo aprovou, por unanimidade, em reunião ordinária, a adjudicação e minuta do contrato para execução desta empreitada. O autarca minhoto já tinha anunciado que esta obra decorreria em três fases: arruamento principal, edifício e arranjos exteriores/ parque de estacionamento.

Atualmente, o serviço é prestado aos munícipes nas instalações provisórias da Extensão de Saúde de Alvarães, que implicou um investimento da autarquia de 120 mil euros por ano.

A construção da nova unidade de saúde de Alvarães está inscrita no Plano de Atividades e Orçamento de 2024 que tem uma dotação de mais 118 mil euros do que em 2023 para esta área. Além deste equipamento, o município prevê também a construção dos centros de saúde de Meadela, e de Carreço e Areosa.

O programa municipal inclui ainda a requalificação e ampliação do hospital distrital em articulação com a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), assim como a qualificação das instalações e dos equipamentos de saúde existentes neste concelho do Alto Minho.

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Metodologia do mercado de carbono em consulta pública no segundo semestre

Um portal informativo também estará disponível "muito em breve", indica a Agência Portuguesa do Ambiente.

O mercado voluntário de carbono português mantém-se em desenvolvimento. Um “revés” na plataforma de registo pode levar a um atraso na sua implementação, que fica adiada para o final do ano, mas a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) espera conseguir lançar no segundo semestre uma consulta pública em relação a uma metodologia de carbono, isto é, as condições em que irá operar um projeto específico, neste caso um projeto florestal.

Estas atualizações foram avançadas por Ana Teresa Perez, vogal do Conselho Diretivo da APA, na conferência com o tema “Mercado Voluntário de Carbono em Portugal”, organizada pela Abreu Advogados, esta terça-feira.

Estão de momento a ser desenvolvidas metodologias de carbono adequadas a duas tipologias de projeto, embora qualquer entidade possa submeter uma metodologia para ser aprovada. “Uma das metodologias já está numa fase muito adiantada”, indicou a representante da APA. De forma a consolidá-la, espera avançar com discussões bilaterais com algumas das partes envolvidas no mercado de carbono até ao final deste mês.

Ana Paula Rodrigues adianta que a metodologia que de momento está mais avançada foi desenvolvida no âmbito do setor da floresta, aquele que tem demonstrado maior interesse no mercado de carbono. Afirma que, tendo em conta a conjugação do objetivo de sequestro de carbono com o da promoção da biodiversidade, fez sentido apostar em criar a metodologia para um projeto de florestação. Outro benefício, reiterado durante a conferência, é a promoção da preservação da floresta, num país fustigado pelo problema dos incêndios.

Segundo a responsável da APA, entre os interessados, além de empresas que querem investir nestes projetos estão também empresas de consultoria, que se propõem como ajuda para desenvolver as metodologias.

À margem da conferência, tanto Ana Teresa Perez como Ana Paula Rodrigues, vice-presidente da ADENE, apontaram como data provável de lançamento da plataforma de registo o final deste ano ou início do próximo. Mas além da disponibilização da plataforma, para a sua operacionalização é necessária a publicação de legislação complementar, ressalva a ADENE.

Em paralelo, o portal informativo que está a ser desenvolvido pela ADENE deverá ser lançado “muito em breve”. “É através dele que vamos disponibilizar toda a informação ao mercado”, permitindo aos interessados que se manifestem e coloquem questões, explicou Ana Teresa Perez. Nesta sede, deverão estar disponíveis “Questões frequentemente colocadas”, e um documento com a informação base que uma proposta de metodologia deve contemplar.

Durante a respetiva apresentação, a vogal da APA sublinhou o intuito de o mercado incluir apenas projetos que garantam adicionalidade. Isto é, a redução e sequestro apenas ocorre porque este projeto é concretizado, não ocorrendo por outras circunstâncias. E insistiu na importância da monitorização, verificação, reporte e transparência.

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Ministro da Defesa confirma que visita de Zelensky a Portugal está a ser preparada

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

Nuno Melo não adiantou pormenores sobre a data ou o programa da visita do Presidente ucraniano, mas já se sabe que Zelensky se desloca a Espanha na sexta-feira.

O ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, confirmou esta terça-feira em Lisboa que a visita do Presidente da Ucrânia a Portugal “está a ser preparada”, sem adiantar mais pormenores sobre a data ou programa da deslocação.

A visita está a ser preparada com a reserva que é suposto ter e já se verá, a muito curto trecho, como tudo acontecerá“, disse aos jornalistas. Nuno Melo falava à margem da visita que realizou esta terça-feira à sede da Associação dos Deficientes das Forças Armadas, em Lisboa, onde inaugurou a exposição “Guerra Colonial – Uma História por Contar”.

A visita de Volodymyr Zelensky a Portugal foi avançada na segunda-feira pela SIC, que referiu que o chefe de Estado ucraniano também deverá deslocar-se a Espanha para assinar acordos bilaterais de segurança.

Fontes do governo espanhol disseram à agência Efe que Zelensky visitará o país “nos próximos dias” para assinar um acordo com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez.

Zelensky pede aos EUA mais sistemas de mísseis para defender Kharkiv

Também esta terça-feira, o Presidente ucraniano pediu aos Estados Unidos mais dois sistemas de mísseis “Patriot” para defender a cidade de Kharkiv, durante uma reunião em Kiev com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.

Zelensky disse a Blinken que a Ucrânia tem um enorme défice de sistemas antiaéreos. “Este é o nosso maior défice. Penso que este é o maior problema”, disse Zelensky, citado pela agência ucraniana Ukrinform.

A Rússia lançou na sexta-feira uma ofensiva junto a Kharkiv, a segunda cidade da Ucrânia, no nordeste do país, conseguindo assumir o controlo de cinco aldeias naquela região e na de Donetsk. De acordo com o Estado-Maior ucraniano, a Rússia está a obter “sucessos táticos” e três dezenas de aldeias têm estado sob fogo inimigo, o que obrigou a retirar cerca de 7.000 pessoas da região.

A operação suscitou o receio de um avanço russo contra um exército ucraniano sem recursos e já sob forte pressão nas frentes leste e sul. “As pessoas estão sob fogo. Estão preocupadas, estão a ser alvo de ataques russos”, insistiu Zelensky.

O líder ucraniano disse também ser fundamental para a Ucrânia que a ajuda militar aprovada há três semanas pelos Estados Unidos — um pacote de ajuda no valor de 61 mil milhões de dólares (56,5 mil milhões de euros, ao câmbio atual) — “chegue o mais rapidamente possível”.

Grande parte dessa ajuda, alguma da qual já chegou à Ucrânia, destina-se a repor a artilharia e os sistemas de defesa aérea, que se encontram muito esgotados. “A ajuda está a caminho e fará uma verdadeira diferença no campo de batalha”, prometeu Blinken no início do encontro com Zelensky, citado pela agência France Presse.

Blinken chegou a Kiev na madrugada desta terça-feira, numa visita não anunciada, para garantir o apoio dos Estados Unidos à Ucrânia, que luta para se defender dos ataques russos cada vez mais intensos.

“Sabemos que este é um momento difícil”, reconheceu Blinken, segundo a agência norte-americana Associated Press. O chefe da diplomacia dos Estados Unidos acrescentou que Washington fará tudo o que for possível para ajudar a Ucrânia a ultrapassar os desafios críticos que vai enfrentar nos próximos meses.

Trata-se da quarta viagem de Blinken a Kiev desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. A invasão desencadeou uma guerra que destruiu parte do país e cujo balanço de vítimas se desconhece.

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Caixa de Previdência dos advogados alarga prazo de pagamento de dívidas para 15 anos

No total, os advogados e solicitadores devem 165 milhões à Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS), mais 15 milhões do que o valor em março do ano passado

A Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) alargou para 15 anos o prazo em que os beneficiários com dívidas possam pagar esses valores em atraso. O prazo até aqui era de 12 anos e meio. O mesmo foi avançado ao ECO/Advocatus pelo presidente, Victor Alves Coelho, que garante que a decisão “nada tem a ver com a posição da OA sobre o assunto, aliás, muito criticada pela classe”.

No total, os advogados e solicitadores devem 165 milhões à Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS), mais 15 milhões do que o valor em março do ano passado. Os valores reportam a final de março deste ano. Desta, uma parte é suscetível de prescrição, entre 60 e 70 milhões.

O pagamento coercivo de dívidas à CPAS vai começar a ser feita pela Segurança Social (SS) em junho. No mesmo mês do ano passado, estavam cerca de 150 milhões em dívida, relativos a contribuições mensais que um advogado ou solicitador tem de pagar para ter acesso aos benefícios. Esta taxa de incumprimento situa-se à volta dos 21% do total dos beneficiários, que são cerca de 37 mil. Por mês, um advogado tem de pagar um valor mínimo de quase 300 euros por mês para poder contar com o apoio do sistema assistencialista da CPAS.

Mas, antes de serem acionadas as execuções, os beneficiários com contribuições em dívida continuarão a poder regularizar voluntariamente a sua situação contributiva junto da CPAS, através dos meios atualmente existentes, designadamente a celebração de acordos de pagamento prestacionais, que até agora tinham o prazo máximo de 150 prestações e agora de 180, continuando, também, disponível uma Linha Especial de Crédito Pessoal em condições especiais, com os respetivos juros de mora.

“Tendo concluído que o prosseguimento da via de sustentabilidade do regime da CPAS e de melhoria dos apoios prestados não será afetado, a Direção deliberou alargar o prazo máximo dos acordos de pagamento em prestações mensais para 180 (15 anos), mantendo o valor mínimo de cada prestação em 25 euros“, segundo comunicado publicado no site da instituição.

“Importa reiterar que, após o envio das participações de dívida à Segurança Social, já não será possível a celebração de acordos de pagamento prestacionais com a CPAS, mas tão só com a própria Segurança Social, nos moldes aplicáveis àquela Instituição que, como é sabido, são menos favoráveis que os praticados pela CPAS. Por um incontestável princípio de igualdade de tratamento, todos os Beneficiários que tenham em curso um acordo de pagamento celebrado com base em 150 prestações mensais poderão, querendo, requerer, a partir do próximo mês de Junho, a reformulação desse plano para um novo plano, até 180 prestações mensais”, concluiu o mesmo comunicado.

Bastonária abre guerra à CPAS

Da parte do Conselho Geral da Ordem dos Advogados (OA), a bastonária Fernanda de Almeida Pinheiro “está disponível para apoiar, nas ações judiciais de cobrança de contribuições, todos os colegas que comprovadamente não tenham condições financeiras para pagar as contribuições que lhes são exigidas”. Explicando que “os colegas que, reunindo as condições acima descritas, pretendam beneficiar deste apoio, devem contactar a Ordem dos Advogados para mais pormenores”.

Assim, a Bastonária e o Conselho Geral “não se podem conformar que se avance para uma situação de cobrança coerciva sem se averiguar primeiro se os colegas têm ou não capacidade financeira para pagar as suas contribuições, não se acautelando uma solução alternativa e mais justa para aqueles que comprovadamente não possuam essa capacidade”.

Relembrando que a bastonária e os membros deste Conselho Geral com assento no Conselho Geral da CPAS já propuseram à Direção da CPAS, “por diversas vezes”, que a fixação das contribuições seja realizada de acordo com o rendimento de cada um, “uma vez que tal solução não só seria mais justa e igualitária para os advogados, como inclusivamente seria mais benéfica para a própria CPAS. Contudo, a Direção permanece irredutível nesse ponto, dizendo que tal alteração não constava do seu programa eleitoral, pelo que não a fará durante o seu mandato, ainda que resulte evidente que tal solução era mais sustentável e justa para todos (contribuintes e instituição)”.

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Caso BES: Processo que envolve Ricardo Salgado em risco de paralisar

  • ADVOCATUS
  • 14 Maio 2024

O Tribunal da Relação de Lisboa revogou uma decisão do juiz de instrução que, em agosto de 2023, declarou como prescritos crimes de infidelidade imputados a dois ex-quadros do BES.

O Tribunal da Relação de Lisboa revogou uma decisão do juiz de instrução que, em agosto de 2023, declarou como prescritos crimes de infidelidade imputados a dois ex-quadros do BES. Assim, ou processo que implica Ricardo Salgado volta à fase de instrução para uma nova decisão ou o tribunal de julgamento separa os crimes imputados a Cláudia Faria e Pedro Costa, avança a revista Visão.

Em março, o Tribunal da Relação ordenou a reformulação do despacho de pronúncia que considerou estarem prescritos os crimes. Já a procuradora Sofia Gaspar considerou que o processo está perante um problema. O Ministério Público sugeriu ao coletivo de juízes que seja ordenada a separação processual apenas e exclusivamente na parte que respeita aos crimes de infidelidade imputados aos arguidos Pedro Costa e Cláudia Faria e que esta parte decorra num novo processo, refere a Visão.

No início de maio, o julgamento de Ricardo Salgado e restantes arguidos do caso do BES voltou a ser adiado para dia 10 de setembro, mas o início ainda é incerto. As razões prenderam-se com atrasos relativos à notificação de dois dos arguidos.

Foi a 31 de julho de 2023 que o juiz de instrução do processo BES/GES decidiu que Ricardo Salgado, ex-homem forte do BES, iria a julgamento. Uma decisão que surgiu nove anos depois da queda do banco que Salgado liderou durante décadas e que terá causado prejuízos superiores a 11,8 mil milhões de euros. Todos os arguidos vão a julgamentos nos exatos termos da acusação, à exceção de cinco. No caso são imputados 65 crimes ao ex-banqueiro, nomeadamente associação criminosa, corrupção ativa, falsificação de documento, burla qualificada, branqueamento, infidelidade e manipulação de mercado.

Este adiamento desta quinta-feira acontece no dia em que se soube que 42 crimes de falsificação de documento e de infidelidade imputados a Ricardo Salgado e a mais 12 arguidos do caso Universo Espírito Santo não vão ser punidos. Em causa a prescrição destes crimes – até janeiro de 2025, avançou o Observador.

Tal como os crimes relacionados com a alegada falsificação da contabilidade da holding Espírito Santo (ES) Services entre 2009 e 2014, facto que está na origem da derrocada do Grupo Espírito Santo (GES) e da resolução do Banco Espírito Santo (BES) decretada pelo Banco de Portugal em agosto de 2014, que deverão prescrever já entre outubro e dezembro deste ano.

Sendo esta uma das mais graves imputações que o Ministério Público (MP) faz a Ricardo Salgado na acusação. Em risco de prescrever estão ainda os crimes de infidelidade imputados a 10 dos 13 arguidos. Atos de gestão que, segundo o MP, prejudicaram patrimonialmente o BES em cerca de 933 milhões de euros. Neste último caso, a prescrição de um dos cinco crimes de infidelidade imputados a Ricardo Salgado e outros arguidos, como Amílcar Morais Pires (ex-CFO do BES), Isabel Almeida (ex-diretora financeira do BES) ou Francisco Machado da Cruz (ex-chefe de contabilidade do GES), deverá acontecer já no próximo mês de junho de 2024.

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