Centeno diz que Europa faz “grande sacrifício” no combate à inflação

  • Lusa
  • 26 Abril 2024

O governador do Banco de Portugal enalteceu que a Europa está a enfrentar "um grande sacrifício no combate à inflação", fazendo um esforço maior que noutras jurisdições para atingir a meta dos 2%.

O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, enalteceu hoje que a Europa está a enfrentar “um grande sacrifício no combate à inflação”, fazendo um esforço maior que noutras jurisdições para atingir a meta dos 2%.

“A Europa está a enfrentar um grande sacrifício no combate à inflação. Não é esse o caso noutras jurisdições, e temos de ser muito claros a esse respeito para que as nossas partes interessadas — que são aqueles a quem dirigimos as nossas políticas — nos compreendam”, afirmou Mário Centeno na conferência “Desafios da transmissão da política monetária num mundo em mudança (“ChaMP”)”, que se realiza em Frankfurt, na Alemanha.

Para o governador do banco central português, é importante que os decisores políticos não percam a credibilidade das pessoas neste processo. Na sua intervenção, Centeno admitiu que, antes da crise inflacionista, o Conselho do BCE chegou a rever a sua política monetária para aproximar a inflação dos 2% e que esteve disposto a “tolerar temporariamente uma inflação acima dos 2%”.

“A única coisa de que não estávamos conscientes era do facto de que nos estaríamos a aproximar dos 2% por cima e não por baixo, porque era aí que estávamos presos antes de todo este processo inflacionista”, afirmou o governador, remetendo para um período de oito anos com inflação muito baixa.

“Este foi um longo processo de inflação a subir. Demorou cerca de um ano desde que tivemos a inflação a ultrapassar os 2%, até atingir o seu pico, em outubro de 2022”, disse Centeno, que considerou que foi um período “bastante doloroso” devido à sequência de choques na energia ou nas cadeias de abastecimento.

Quanto à atuação na zona duro, o governador português apontou que o BCE tem feito a sua parte. “O BCE fez a sua parte. Acho que devemos estar satisfeitos com o que temos feito até agora, mas não estávamos sozinhos, e os canais de transmissão da política monetária funcionam na zona euro porque o sistema económico ajudou muito e porque as nossas políticas fiscais foram muito mais contidas que noutras jurisdições”, apontou.

Nesse sentido, Mário Centeno destacou o impacto do mercado de trabalho na Europa. “Penso, sinceramente, que a Europa está hoje a viver de um dividendo proveniente do mercado de trabalho, pela forma como se ajustou ao longo destes anos e de todas estas crises. A realidade atual é que a zona euro não está a crescer, há um ano e meio que o investimento está estagnado”, lamentou.

O antigo ministro das Finanças português remeteu ainda para as previsões do BCE para o rácio entre crédito e PIB, que deverá atingir “os níveis mais baixos de que há registo na área do euro” e que a tendência não deverá alterar-se mesmo com a aproximação da inflação à meta dos 2%.

A inflação da zona euro abrandou duas décimas em março para 2,4%, enquanto a inflação subjacente – que exclui a energia e os alimentos por serem mais voláteis – também caiu duas décimas para 2,9%, de acordo com dados do gabinete de estatísticas da UE, Eurostat.

Em julho de 2022, o BCE iniciou o ciclo de subidas das taxas de juro com o objetivo de controlar a inflação. Mais de um ano depois, em outubro de 2023, fez a primeira pausa nesse rápido ciclo de subidas, mas logo avisou que um corte nos juros ainda ia demorar devido aos riscos inflacionistas.

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Administração da SATA defende cancelamento da privatização da Azores Airlines

Parecer do conselho de administração da SATA recomenda não prosseguir com o actual concurso de privatização da Azores Airlines. Palavra final cabe ao Governo Regional.

O conselho de administração da SATA defende que o processo de privatização da Azores Airlines, que faz as ligações internacionais e ao continente, seja anulado, avança a Antena 1 Açores e confirmou o ECO. O parecer já foi entregue ao Governo regional, a quem cabe tomar a decisão final.

O concurso público internacional para a privatização de entre 51% e 85% da Azores Airlines terminou com apenas um candidato viável, a Newtour/MS Aviation. A proposta do consórcio recebeu uma notação de 46,69 pontos em 100 do júri, uma avaliação de “suficiente”, tendo em conta que a nota positiva começa em 25.

O júri, liderado pelo economista Augusto Mateus, alertou na altura para a falta de “força financeira” do consórcio para garantir a execução do caderno de encargos e a sustentabilidade da companhia aérea.

As principais estruturas sindicais também se opuseram à venda da transportadora do grupo SATA à Newtour/MS Aviation. O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), que representa o pessoal de terra, considerou que a Newtour/MS Aviation “não apresenta as mínimas condições para garantir a continuidade da operação da companhia”, enquanto o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), que representa os tripulantes de cabine, pediu o lançamento de um novo concurso.

Também o presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), Tiago Faria Lopes, apelou a que a administração da SATA dê um parecer negativo à privatização da Azores Airlines ao consórcio da Newtour/MS Aviation, considerando que tem “lacunas reputacionais”.

Os empresários açorianos também manifestaram reservas em relação ao processo. A Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada também apelou ao Governo Regional e à Azores Airlines para “ponderarem cuidadosamente” e retirarem conclusões sobre a avaliação do júri ao consórcio candidato.

A estes vozes junta-se agora o parecer negativo do conselho de administração da SATA, dando pouca margem ao Governo Regional dos Açores para prosseguir com a privatização.

Teresa Gonçalves, CEO da SATA.

A decisão surge a poucos dias de a CEO, Teresa Gonçalves, deixar o cargo, após ter apresentado a demissão. Ao que o ECO apurou, o Governo Regional está ainda a avaliar várias opções para substituir a presidente executiva e o administrador financeiro, que também vai deixar a companhia no final do mês.

O grupo Newtour é dono das agências de viagens Bestravel e Picos de Aventura, do operador Soltrópico e outras marcas ligadas ao turismo. Em junho, comprou a companhia de aviação austríaca MS Aviation, em conjunto com a angolana Bestfly. O consórcio ofereceu 6,6 euros para adquirir 76% da Azores Airlines, num valor total de 5,02 milhões de euros.

A privatização da maioria do capital da Azores Airlines é uma das exigências do plano de reestruturação acordado com a Comissão Europeia em junho de 2022, no âmbito da ajuda estatal de 453,25 milhões de euros. A venda terá de ser concretizada até ao final de 2025.

(Notícia atualizada às 14h55)

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Porto recebe maior congresso internacional de investigação em enfermagem

Evento organizado pela Escola Superior de Enfermagem do Porto (ESEP), que tem atualmente cerca de 1.700 estudantes, visa “promover articulação entre investigadores da academia e da prática clínica".

Os avanços e desafios no campo da inteligência artificial aplicada à enfermagem, com destaque para a importância da transformação digital na promoção de cuidados de saúde eficazes e centrados nas pessoas, são alguns dos temas em debate no Congresso Internacional de Investigação em Enfermagem, agendado para os dias 6 e 7 de maio, no Porto.

Numa iniciativa da Escola Superior de Enfermagem do Porto (ESEP), em parceria com o CINTESIS@RISE, este congresso “representa uma oportunidade para estimular o diálogo e catalisar colaborações que impulsionem a enfermagem para o futuro, onde a inteligência artificial e a inovação desempenham papéis centrais na construção de um sistema de saúde mais eficiente, acessível e centrado nas pessoas”, resume a organização, em comunicado.

Este evento visa “promover a articulação entre os investigadores da academia e da prática clínica, através da partilha de novas práticas pedagógicas e da discussão sobre resultados de investigação e novas metodologias de ensino/aprendizagem”, resume Carlos Sequeira, coordenador da Unidade de Investigação da ESEP e responsável pela Comissão Científica do congresso.

Entre os oradores convidados constam Henriques Martins, consultor em saúde digital para a OMS, Filomena Cardoso, membro da direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS), e Paulo Alves, diretor da Escola de Enfermagem da Universidade Católica do Porto.

Congresso visa promover a articulação entre os investigadores da academia e da prática clínica, através da partilha de novas práticas pedagógicas e da discussão sobre resultados de investigação e novas metodologias de ensino/aprendizagem.

Carlos Sequeira

Coordenador da Unidade de Investigação da Escola Superior de Enfermagem do Porto (ESEP)

A ESEP tem atualmente cerca de 1.700 estudantes de licenciatura, pós-graduação e mestrado, assumindo-se como “uma das mais antigas e reconhecidas instituições de formação e investigação em enfermagem” do país. Distinguida pelo Ministério da Saúde com a Medalha Grau de Ouro por Serviços Distintos, assinala na mesma nota, diz ainda ser “a mais prestigiada” instituição portuguesa de Enfermagem no segmento Excelência do ranking científico internacional Scimago.

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⛽ Preços dos combustíveis descem dois cêntimos na próxima semana

Depois de mexidas em sentido contrário no início da semana, os preços deverão descer na segunda-feira. Tanto a gasolina como o gasóleo ficarão dois cêntimos mais baratos.

Se ainda não abasteceu o depósito, espere até segunda-feira. Fonte do setor indica ao ECO que tanto a gasolina simples 95 como o gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, ficarão dois cêntimos mais baratos já partir da próxima segunda-feira, 29 de abril, depois de no início desta semana os preços terem variado em sentidos contrários.

De acordo com os valores médios praticados nas bombas esta sexta-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), o gasóleo simples encontra-se a 1,606 euros por litro, enquanto a gasolina simples 95 está atualmente a 1,822. Feitas as contas, quando for abastecer, na próxima semana, deverá passar a pagar 1,586 euros por litro de gasóleo simples e 1,802 euros por litro de gasolina simples 95.

Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis. A redução de impostos determinada pelas medidas atualmente em vigor é de 25 cêntimos por litro de gasóleo e de 26 cêntimos por litro de gasolina.

No entanto, recorde-se: os preços podem ainda sofrer alterações tendo em conta o fecho das cotações do petróleo brent à sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. É ainda de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

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Preço do cobre sobe para mais de 10.000 dólares por tonelada, um máximo desde 2022

  • Lusa
  • 26 Abril 2024

O preço do cobre, um dos metais essenciais para a transição energética, ultrapassou hoje o nível de 10.000 dólares por tonelada no mercado londrino, um máximo em dois anos.

O preço do cobre, um dos metais essenciais para a transição energética, ultrapassou esta sexta-feira o nível de 10.000 dólares por tonelada no mercado londrino, um máximo em dois anos.

A valorização, que se regista desde o início do ano, coincide com a oferta que a empresa mineira australiana BHP Billiton, uma das maiores do mundo, apresentou para comprar a sua concorrente britânica Anglo American.

A oferta foi rejeitada pela Anglo American, com o argumento de que o seu preço subestima o valor da empresa.

Analistas do Banca March, citados pela Efe, afirmam que a procura crescente de cobre é uma das razões que levaram a BHP a apresentar a oferta, uma vez que a Anglo American possui minas em países como o Chile, a África do Sul, o Brasil e a Austrália.

Na sua opinião, se o negócio se concretizar, a compra “daria à BHP acesso a mais cobre, um dos metais mais procurados na transição para as energias limpas“.

Num relatório recente, a Plenisfer Investments, que faz parte do ecossistema de investimento da Generali Investments, salienta que o investimento em ativos reais deve centrar-se em “matérias-primas essenciais para a transição energética, como o cobre ou o urânio”.

A Plenisfer Investments sublinha que estas matérias-primas se caracterizam por uma “oferta limitada e uma procura crescente”.

A transição energética implica o aumento do peso da eletricidade na economia e, consequentemente, a expansão das redes de transporte.

O cobre desempenhará um papel importante neste processo porque é um dos melhores condutores de eletricidade.

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Protocolo para iniciar negociações entre médicos e Governo assinado em maio

  • Lusa e ECO
  • 26 Abril 2024

Sindicato Independente dos Médicos defende que protocolo deve "ser transparente e trazer tranquilidade” para os profissionais, para que saibam com o que podem contar nos próximos anos.

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) anunciou esta sexta-feira que o protocolo para iniciar as negociações com o Governo será assinado em maio, esperando que ainda este ano se concretize um calendário de melhoria das condições de trabalho dos médicos.

No final da primeira reunião com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, no Ministério da Saúde, em Lisboa, o secretário-geral do SIM, Nuno Rodrigues, adiantou que solicitou à tutela que o protocolo negocial esteja concluído até ao final do ano.

“Esta foi uma primeira reunião de apresentação da ministra da Saúde e conseguimos pelo menos que realmente fosse concretizada desde já a marcação para o próximo mês se formalizar o protocolo negocial“, que deve traduzir-se “em expectativas, deve ser transparente e deve trazer tranquilidade” aos médicos, para que saibam com o que podem contar nos próximos anos.

Na reunião, o SIM entregou o seu caderno reivindicativo e propostas para “o aumento da acessibilidade dos portugueses à saúde, tanto nos cuidados de saúde primários como nos hospitais”, e para que o setor privado e social possa também ajudar no SNS.

Questionado sobre a posição da ministra relativamente à proposta do SIM para um aumento salarial de 15% para completar os 15% acordados com o anterior Governo, o dirigente sindical afirmou que a governante disse “o que tem dito publicamente”: “Vão avaliar a capacidade financeira do Estado de dar resposta a esta questão e nós já tínhamos dito também que aceitávamos que fosse algo faseado no tempo“.

Nuno Rodrigues, do Sindicato Independente dos Médicos (SIM)Lusa

Ainda questionado se sentiu abertura por parte da ministra para as reivindicações, afirmou que sim. “Com certeza, a ministra da Saúde nunca se pôs, aliás, em toda a reunião a foi uma pessoa de diálogo e com vontade de resolver os problemas”.

Sobre a possibilidade de avançar para a greve caso as exigências não sejam atendidas, Nuno Rodrigues afirmou que não estão a pensar nisso “para já”.

“Tendo ontem [quinta-feira] sido o 25 de Abril, felizmente temos essa liberdade de poder contestar e de poder endurecer as formas de luta, mas não estamos a pensar nisso, para já. O Sindicato Independente dos Médicos é um sindicato credível, sério, um sindicato que já assinou 38 acordos com os mais diversos governos, com entidades privadas e do setor social, e, portanto, nós negociaremos sempre até a 25.ª hora para poder assegurar um bom acordo”, sustentou.

Quanto a uma negociação conjunta com a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), disse que não foi um tema abordado na reunião, mas afirmou que o SIM não tem “qualquer problema em negociar em conjunto” ou em separado.

Antes de entrar para a reunião, Nuno Rodrigues disse que ia levar para a mesa da negociação a exigência de “garantir que o acordo intercalar que foi conseguido com o anterior governo seja agora concretizado por este novo Governo”, porque mais de 50% dos médicos estão na primeira categoria da carreira.

Temos médicos que nunca foram avaliados no seu desempenho e, portanto, há um conjunto de questões que, independentemente de quem está a governar, estão pendentes e, portanto, a nossa expectativa é que agora junto deste novo Ministério da Saúde e da nova ministra se consiga atingir pontos em comum para que consigamos tornar o SNS mais competitivo e mais eficiente”, frisou.

“Portanto, é essencial que este tema seja retomado e que as negociações cheguem a bom porto”, concluiu no novo líder do SIM.

FNAM elogia atitude “mais séria” do novo Governo

A presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Joana Bordalo e Sá, mostrou-se satisfeita após a primeira reunião com a nova ministra da Saúde, apontando uma atitude “mais séria e de compromisso” em comparação com o anterior executivo.

Houve aqui uma postura mais séria e de compromisso, diferente relativamente à equipa ministerial anterior, onde nos foi apresentada uma convocatória, com uma ordem de trabalhos, e ficou o compromisso de que as formalidades e a correção na mesa negocial em termos de negociação coletiva se vai cumprir”, elogiou a responsável, em declarações transmitidas pela CNN Portugal.

Questionada sobre a abertura da nova ministra da tutela para um aumento salarial de 30%, Joana Bordalo e Sá afirmou que houve abertura para, pelo menos, ouvirem as propostas da FNAM, dizendo esperar que, “daqui a um mês e um dia”, Governo e sindicatos do setor possam firmar um protocolo negocial “que satisfaça ambas as partes” e, acima de tudo, que garanta mais médicos ao Serviço Nacional de Saúde”.

(Notícia atualizada às 13h50 com declarações da presidente da FNAM)

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Espanhóis vendem negócio agrícola com quatro unidades de produção de frutos secos no Alentejo

Grupo Borges vende negócio agrícola ao fundo Natural Capital Fund. Inclui as operações em Portugal, concentradas na produção de amêndoa, nozes e pistácio na região do Alentejo.

A espanhola Borges Agricultural & Industrial Nuts (BAIN), divisão do Borges International Group dedicada à produção e venda de frutos secos e com produções no Alentejo, vendeu o negócio agrícola ao fundo Natural Capital Fund. O valor ronda os 70 a 80 milhões de euros, segundo a informação divulgada ao regulador do mercado espanhol (CNMV).

A alienação inclui as quatro unidades de produção de frutos secos que a BAIN tem na região do Alentejo. Segundo a informação divulgada pelo grupo, “a atividade agrícola [em Portugal] está concentrada, principalmente, na produção de amêndoas, nozes e pistácios“.

Além da venda do negócio em Portugal, os espanhóis vão ainda desfazer-se das unidades de produção de frutos secos em Espanha, na Andaluzia e na Estremadura.

Com esta operação, a BAIN pretende concentrar a sua atividade “nas áreas industrial e comercial, que são o negócio principal, assim como na procura de novas oportunidades de negócio para aumentar o valor para os seus acionistas, funcionários, consumidores, clientes e para a sociedade”. O negócio alienado representava apenas 7% dos produtos vendidos pela empresa.

O Natural Capital Fund é um fundo gerido pela Climate Asste Management, um veículo do HSBC AM e Pollination. Segundo a informação divulgada pela BAIN, os negócios vendidos serão geridos pelo grupo agrícola Bolschare, sócio de referência do fundo, que garante que ficará com todos os trabalhadores.

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Horta adjudica projeto para ampliar pista do aeroporto ao consórcio Consulgal/Indra

Município da Horta (Açores) adjudica o projeto de execução de ampliação da pista do Aeroporto da Horta ao consórcio Consulgal/Indra por quase 1,2 milhões de euros.

Aeroporto da Horta

A Câmara Municipal da Horta adjudicou por quase 1,2 milhões de euros a elaboração do projeto de execução de ampliação da pista do aeroporto local ao consórcio constituído pela Consulgal e pela Indra.

A adjudicação foi aprovada, por unanimidade, na última reunião extraordinária do executivo liderado por Carlos Ferreira. E com base no relatório final e na proposta de adjudicação apresentados pelo júri do procedimento, no âmbito do concurso público internacional lançado pelo município a 18 de dezembro de 2023. Foram a concurso sete propostas, de acordo com a autarquia desta ilha açoriana.

“Esta adjudicação representa mais um passo significativo com vista à ampliação efetiva da pista do aeroporto da Horta, que para além de ser uma aspiração antiga dos faialenses, é uma condição de desenvolvimento do Faial e um contributo para o desenvolvimento dos Açores”, afirma o autarca.

“Esta adjudicação representa mais um passo significativo com vista à ampliação efetiva da pista do aeroporto da Horta, que para além de ser uma aspiração antiga dos faialenses, é uma condição de desenvolvimento do Faial e um contributo para o desenvolvimento dos Açores.

Carlos Ferreira

Presidente da Câmara Municipal da Horta

Após a assinatura do contrato de prestação de serviços, o processo será remetido ao Tribunal de Contas. Só posteriormente arrancam os trabalhos de elaboração do projeto de ampliação da pista do aeroporto.

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Governo dos Açores limita quantidades permitidas para capturas do atum patudo

  • Lusa
  • 26 Abril 2024

Com esta restrição o Governo dos Açores quer aumentar o período de pesca do atum patudo, garantindo uma melhor qualidade em primeira venda e uma maior valorização do produto.

O Governo dos Açores restringiu, esta sexta-feira, as quantidades permitidas por embarcação para a captura do atum patudo, para “aumentar o período de pesca desta espécie”, segundo uma portaria publicada em Jornal Oficial.

No documento, o executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) estabelece que a captura está limitada, a cada 48 horas, a 18 toneladas no caso das embarcações de comprimento igual ou superior a 25 metros. Nas embarcações de tamanho igual ou superior a 20 metros e inferior a 25 metros a quantidade está limitada a 13 toneladas, um número que é reduzido para 10 toneladas caso se trate de embarcações de 14 a 20 metros de comprimento. Já as embarcações inferiores a 10 metros têm autorização para pescar até duas toneladas, enquanto os barcos de boca aberta podem capturar até uma tonelada.

“Considerando o histórico de descargas dos últimos cinco anos e tendo em conta que se pretende aumentar o período de pesca desta espécie, garantindo uma melhor qualidade do pescado em primeira venda e uma maior valorização do produto, afigura-se necessário ajustar estes limites de captura”, justifica o Governo Regional.

A Secretaria do Mar e Pescas, liderada por Mário Rui Pinho, realça que no âmbito das alterações “foram ouvidas as associações representativas do setor”, sendo que a Associação de Produtores de Atum e Similares dos Açores e a Cooperativa de Pesca Açoriana “manifestaram o interesse em alterar os limites máximos diários de captura”.

Na terça-feira, o PS/Açores disse estar “preocupado com o descontrolo do Governo Regional na gestão da quota de atum patudo e a quebra de rendimentos dos pescadores”.

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Portugal tem a oitava maior carga fiscal sobre o trabalho no espaço da OCDE

A carga fiscal média da OCDE, incluindo contribuições para a segurança social, para um trabalhador que ganha o salário médio era de 34,8% em 2023, quando em Portugal foi de 42,3%.

Portugal teve a oitava maior carga fiscal sobre o trabalho entre os países da OCDE em 2023, segundo um relatório divulgado esta quinta-feira. O indicador, que contempla os impostos sobre o rendimento e as contribuições para a segurança social dos trabalhadores e das empresas, retirando os benefícios, ficou acima dos 40% em Portugal.

A carga fiscal média na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) para um trabalhador que ganha o salário médio foi de 34,8% no ano passado. Olhando para os países membros da organização, o nível mais alto foi observado na Bélgica, com 53%, e o mais baixo na Colômbia (de 0%, já que tem em conta um agregado médio).

Fonte: OCDE

“A carga fiscal média para este tipo de agregado familiar aumentou 0,13 pontos percentuais face a 2022, marcando um aumento pelo segundo ano consecutivo”, conclui o relatório.

Em Portugal, a carga fiscal sobre um trabalhador com um salário médio (solteiro e sem filhos) foi de 42,3%, uma subida de 0,14 pontos percentuais.

A OCDE indica que este aumento da tributação do trabalho foi, na maioria dos países, “impulsionado, principalmente, pelos aumentos do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares”. “Embora os salários reais tenham diminuído em 18 países da OCDE, os salários nominais aumentaram em 37 dos 38 países da OCDE, uma vez que a inflação permaneceu acima dos níveis históricos”, nota o relatório.

Na ausência de indexação automática dos sistemas fiscais em muitos países da OCDE, a inflação elevada tende a aumentar as obrigações fiscais dos trabalhadores, empurrando-os para escalões fiscais mais elevados e corrói o valor dos benefícios fiscais e benefícios pecuniários que recebem”, salienta a organização.

Na OCDE, segundo membro do casal tem carga fiscal mais elevada. Em Portugal não

Neste relatório, a OCDE avalia também como é tributado o “segundo ganhador” num casal, ou seja, a segunda fonte de rendimento — que, em 75% dos casos, é uma mulher.

A análise conclui que “as segundas fontes de rendimento enfrentam taxas de imposto efetivas mais elevadas do que os trabalhadores solteiros quando assumem um trabalho com o mesmo nível salarial na maioria dos países da OCDE, embora a diferença tenha diminuído nos últimos anos”.

“Em média, na OCDE, um segundo trabalhador num casal sem filhos que trabalhe com 67% do salário médio enfrenta uma carga fiscal de 34%, contra 31% para um trabalhador solteiro que ganha 67% do salário médio”, nota a organização.

Este não é, no entanto, o caso em Portugal. Num casal com dois filhos em que o primeiro membro receba o salário médio e o segundo receba 67% da média, a carga fiscal em termos marginais é de 49,5%, igual a um trabalhador solteiro que receba o mesmo. Num casal com dois filhos em que recebem os dois o salário médio, o segundo membro tem uma carga de 51,1%, igual a um solteiro com esse ordenado.

Mesmo num casal sem filhos em que o segundo membro recebe 67% da média, a carga fiscal é 49,5%, novamente o mesmo que um solteiro que receba o mesmo.

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50 anos, 25 de Abril. 50 Ideias para o futuro. ECO magazine já nas bancas

  • ECO
  • 26 Abril 2024

O ECO é agora também uma edição mensal, premium, em papel, com a assinatura “A ECOnomia nas suas mãos” e o mesmo compromisso com os leitores. A quinta edição já está nas bancas.

  • Para comprar a 5.ª edição do ECO magazine clique aqui.

“A Democracia vai fazer 50 anos, não sabemos se vai chegar ao centenário.” O alerta é de Sebastião Bugalho, jornalista e comentador político. Aos 28 anos, o entrevistado nesta edição especial do ECO magazine, sobre o aniversário do 25 de Abril, olha para o futuro do país nos anos que se avizinham.

“Somos um país com medo do futuro. Os jovens têm medo do futuro, têm medo do emprego que não vão ter ou do salário que vão ter, têm medo da casa que não vão conseguir comprar ou do sítio onde vão ter que morar”, diz Sebastião Bugalho, na entrevista.

Uma reflexão sobre o futuro foi o que fizeram 50 empresários, gestores, empreendedores, dirigentes associativos e de organizações representativas de vários setores da economia e sociedade, convidados a apontar quais as prioridades que deve ser implementadas nas próximas cinco décadas em Portugal. O resultado pode ser lido em “25 de Abril, 50 anos. Ideias para o futuro”.

Na opinião, Gonçalo Saraiva Matias e Inês Renda (Fundação Francisco Manuel dos Santos) e Gabriela Figueiredo Dias (IESBA) juntam as suas vozes à reflexão sobre o impacto do 25 de Abril e as prioridades para o futuro de Portugal e Inês Lima (McDonald’s Portugal) fala sobre os desafios do sistema global de alimentação e como valorizar as pessoas e o mercado de trabalho.

Uma reportagem à fábrica da Airbus Atlantic, em Santo Tirso, onde vimos como se fazem peças para dois modelos de avião Airbus e ficamos a saber os planos da multinacional para o mercado nacional, e uma análise à filosofia de investimento de gurus como Warren Buffet (Portefólio Perfeito) são outros dos temas que pode encontrar nesta nova edição. Fomos ainda ouvir os fundos de investimento e startups para perceber se, com a torneira dos VC a apertar, os fundos estão a exigir mais garantias em troca de capital em Saber Fazer. E ‘descodificamos’ ainda as novas regras orçamentais pedidas por Bruxelas.

O ECO magazine traz também os contributos das diversas marcas que fazem parte do universo ECO. “Ampliar em vez de destruir. Como a IA vai mudar o trabalho” é o tema trazido pelo Trabalho by ECO; “Seguros Caução afirmam-se como alternativa a garantias bancárias” é escalpelizado pelo ECO Seguros; enquanto a Advocatus analisou a descida de Portugal no índice de corrupção e se isso reflete, ou não, um aumento da corrupção no país. O resultado pode ser lido em “Portugal está mais corrupto? Casos mediáticos influenciam perceção”.

“Portos agarram ‘oportunidade’ das eólicas no mar” é o tema desta edição que pode ler em Capital Verde enquanto no Fundos Europeus analisamos fraudes: “Graves ou Caricatas: fraudes e e irregularidades com verbas da UE”

No Local Online fomos ver como “Lisboa, Porto e Madeira atraem indústria cinematográfica mundial” e no +M as “Marcas e futebol feminino, uma relação mais do que financeira” é o tema que pode ler nesta edição.

E depois dos negócios, ficam as sugestões de business & leisure da Time Out, parceira editorial do ECO. E nesta edição voltamos à estrada com o Auto ECO onde, todos os meses, testamos algumas das propostas do mundo automóvel.

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Editorial

Os próximos 50 anos serão o que quisermos

“As grandes instituições não são só o Estado, as grandes instituições também são as universidades privadas, são as empresas. Porque são as instituições como um todo, não só as públicas, não só as político-administrativas, não são só aquelas que são estruturais do Estado, que carregam a memória do regime. Como não temos, ou temos poucas e deveríamos ter mais, empresas que se tenham feito instituições, como temos poucos empresários que se tornaram figuras institucionais, como temos poucas universidades não estatais que se transformaram nessas instituições, temos poucos veículos de memória.” A afirmação é de Sebastião Bugalho na entrevista que publicamos nesta edição especial do ECO magazine, sobre os 50 anos do 25 de Abril, os que passaram e os que se seguem.

As datas redondas, e esta por maioria de razão, servem para avaliações do que se fez, das oportunidades ganhas, e as perdidas, das expectativas que se formaram e que ficaram pelo caminho. Olha-se para o 25 de Abril, para os cinquenta anos, e haverá até um sentimento de que já se cumpriu mais do que hoje. Quando a atual geração não tem as mesmas perspetivas de mobilidade social e de prosperidade e bem-estar dos seus pais e avós, alguma coisa está por cumprir. Regredimos. Apesar das qualificações, dos milhares de milhões de fundos europeus, de uma carga fiscal historicamente elevada.

Faltam instituições, falta memória, e falta independência. Falta-nos isto como condição necessária, mas não suficiente, para projetar os próximos 50 anos. As instituições carregam memória e valores que permitem a afirmação de um país, das suas forças, e que garantem a proteção de decisões políticas que são determinadas pelo curto prazo, pelo ciclo eleitoral. Talvez isso explique o que se passou nas últimas duas décadas.

De cinquenta anos, trinta a cumprir Abril, 20 a falhar Abril. Temos Democracia, mas também temos dívida, temos mais jovens qualificados, mas também a emigração dos melhores, temos a moeda única, mas também uma riqueza por habitante a empobrecer comparativamente a outros, temos mais impostos, e piores serviços públicos.

Não é uma fatalidade, não há nenhuma característica intrínseca aos portugueses que nos condene a ‘falhar Abril’. Aliás, como sublinha Sebastião Bugalho nesta entrevista — um jovem de 28 anos a falar do 25 de Abril —, sabemos que estamos a celebrar 50 anos de Democracia, não sabemos se vamos celebrar o centenário. Será o que quisermos.

António Costa

Diretor

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Mudanças na administração da Global Media. Sai Rui Rodrigues, entra Mafalda Campos Forte

Cerca de dois meses após assumir funções, Rui Rodrigues deixa administração executiva da Global Media. Mafalda Campos Forte será a nova administradora com o pelouro comercial.

Há mudanças na administração executiva da Global Media. Rui Rodrigues, que assumiu funções em fevereiro, vai ser substituído por Mafalda Campos Forte, que entra em funções no início de maio. “O Global Media Group anuncia que aceitou o pedido de saída do administrador executivo Rui Rodrigues enviado a 1 de abril, data em que solicitou a sua substituição por motivos pessoais”, escreve o grupo dono do Diário de Notícias no comunicado ao qual o +M teve acesso.

No último ano responsável pela Estratégia & Negócios do grupo Media9, a nova administradora executiva do grupo trabalha na área dos media há dez anos. Em 2014 integrou a direção comercial do Observador, em 2016 assumiu a direção comercial do ECO, em 2018 ingressou pela primeira vez no Global Media Group como responsável comercial do Dinheiro Vivo, assumindo mais tarde as mesmas funções no Público.

A nova administração da Global Media, recorde-se, foi indicada a 19 de fevereiro e a comissão executiva no início de março. O órgão é presidido por Vítor Coutinho, que acumula os pelouros financeiro e recursos humanos, património, serviços gerais e Direção de Documentação e Informação. Diogo Queiroz de Andrade, administrador e vogal, assume os pelouros editorial, digital e inovação, DTSI — Direção de Tecnologias e Sistemas de Informação, Global Imagens e comunicação institucional.

Entretanto, a operação que envolve a compra do Jornal de Notícias (JN), O Jogo, JN História, Notícias Magazine, Evasões e Volta do Mundo, assim como a maioria do capital da Sociedade Notícias Direct, e a TSF, já deu entrada na Autoridade da Concorrência. Sendo uma operação na área dos media, a decisão da Concorrência é precedida de parecer prévio da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).

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