Portway anuncia acordo para atualizações salariais

  • Lusa
  • 22 Fevereiro 2024

A empresa anunciou ainda que foi estabelecido um novo Acordo de Empresa, que revoga o de 2020.

A Portway e os quatro sindicatos SITAVA, SINDAV, SIMAMEVIP e STHA chegaram esta quinta-feira a acordo para atualizações salariais e estabeleceram um novo Acordo de Empresa, segundo a empresa de handling (assistência nos aeroportos).

Em comunicado, a Portway anuncia que a empresa e as quatro estruturas sindicais representativas dos trabalhadores – Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Aeroportos e Aviação (SINDAV), Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) e Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pescas (SIMAMEVIP) – fecharam um acordo para atualizações salariais, sem referir os valores em causa.

Foi ainda estabelecido um novo Acordo de Empresa (2024), que revoga o de 2020. A Portway destacou “a boa cooperação entre representantes dos trabalhadores e da empresa”, o que, diz, “possibilitou a assinatura” do acordo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pagamento de agroambientais e adicional de ecorregimes avança sexta-feira

  • Lusa
  • 22 Fevereiro 2024

Para esta sexta-feira está também agendado o pagamento de um adicional aos ecorregimes agricultura biológica e produção integrada de, respetivamente, 15% e 10%.

Os agricultores vão receber esta sexta-feira o pagamento de quatro medidas agroambientais e um adicional aos ecorregimes agricultura biológica e produção integrada, segundo o calendário do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP).

Em causa estão as medidas agroambientais, que se inserem na Política Agrícola Comum (PAC), culturas permanentes e paisagens tradicionais, planos zonais agroambientais, mosaico agroflorestal e conservação do solo-sementeira direta, enrelvamento de culturas permanentes e pastagens biodiversas.

Para esta sexta-feira está também agendado o pagamento de um adicional aos ecorregimes agricultura biológica e produção integrada de, respetivamente, 15% e 10%. O IFAP esclareceu ainda que o restante valor adicional (20% e 15%, respetivamente) será processado “a partir do mês de março, juntamente com o pagamento dos restantes ecorregimes e a candidatura à ajuda complementar nacional”.

Já no dia 27 vai ser liquidada a medida uso eficiente da água para os beneficiários “cuja informação de controlo tenha sido objeto de carregamento pelo respetivo Organismo de Certificação até ao dia 19 de fevereiro”.

Em 14 de fevereiro, o Ministério da Agricultura disse à Lusa ter concluído as conversações com a Comissão Europeia, adiantando que o pagamento dos ecorregimes aos agricultores vai ocorrer a partir deste mês.

“O Ministério da Agricultura e Alimentação já concluiu as conversações com a Comissão Europeia, tendo alcançado um resultado positivo, o qual vai permitir efetuar os pagamentos dos ecorregimes [Agricultura Biológica e Produção Integrada] aos agricultores já a partir deste mês”, lê-se numa nota enviada, na altura, à Lusa.

Os agricultores europeus têm vindo a sair à rua nas últimas semanas, com protestos que já levaram o Fundo Monetário Internacional (FMI) a alertar para uma possível subida dos preços, caso estes prossigam.

Em Portugal, os agricultores reclamam a flexibilização da PAC – Política Agrícola Comum, condições justas de trabalho e de concorrência, direito à alimentação adequada e a valorização da atividade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Proteção Civil alerta para possibilidade de inundações e queda de árvores

  • Lusa
  • 22 Fevereiro 2024

Em especial no Norte e Centro, podem ocorrer nos próximos dias trovoada e queda de neve acima dos 800 a 1.000 metros de altitude, com maior acumulação a partir dos 1.000 metros.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou esta quinta-feira para a possibilidade de inundações, quedas de árvores e acidentes rodoviários devido às previsões de chuva, neve, vento e agitação marítima para os próximos dias.

O aviso à população da ANEPC tem por base a previsão do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) de períodos de chuva, em especial no Norte e Centro, podendo ocorrer trovoada e queda de neve acima dos 800 a 1.000 metros de altitude, com maior acumulação a partir dos 1.000 metros. Está igualmente previsto vento até 35 quilómetros por hora, com rajadas até 85 km/hora, nas terras altas.

As ondas poderão atingir os 12 metros de altura, a norte do Cabo Raso. A ANEPC alerta que é expectável piso rodoviário escorregadio, devido à acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água, bem como queda de neve em áreas e altitudes “onde habitualmente não se verifica”. Em comunicado, a Autoridade alertou igualmente para possíveis inundações “nos locais historicamente mais vulneráveis” e em zonas urbanas.

Entre as medidas preventivas, a ANEPC recomenda uma maior atenção aos grupos mais vulneráveis: crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem-abrigo. Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima são outras recomendações.

Câmara do Porto prolonga corte da Avenida D. Carlos I até domingo

A Câmara do Porto prolongou até domingo o período em que a circulação automóvel e pedonal na Avenida de Dom Carlos I estará interrompida devido à forte agitação marítima e vai vedar os acessos às praias. Numa atualização publicada na sua página oficial, a autarquia esclarece que, “por precaução e para salvaguarda da segurança de pessoas e bens, a circulação automóvel e pedonal na Avenida de Dom Carlos I, na zona da barra do Douro, irá manter-se interrompida até ao próximo domingo”.

A circulação naquela zona encontra-se interrompida desde as 20:00 de quarta-feira e, num primeiro momento, a autarquia anunciou que iria manter-se cortada pelo menos até sábado, dia em que reavaliaria a situação. Além do corte da via, a câmara irá também implementar “impedimentos da circulação pedonal, à cota baixa, nos acessos às praias na Avenida do Brasil e Avenida de Montevideu”, lê-se na atualização.

O município admite também que “poderá vir a ser necessária a implementação de mais condicionamentos de trânsito – Avenida do Brasil, Avenida de Montevideu e rua Coronel Raúl Peres – a decidir mediante o possível agravamento das condições durante as preia-mares”.

Esta possibilidade de condicionamentos adicionais – mediante avaliação permanente no local – está devidamente agilizada e comunicada à Polícia Municipal e Departamento Municipal de Mobilidade, via Divisão Municipal de Sinalização de Trânsito, acrescenta o município. “O trânsito será restabelecido logo que as condições do mar o permitam, sendo efetuada uma reavaliação da situação durante o dia 25”, conclui.

A Proteção Civil Municipal recomenda por isso à população que respeite os perímetros de segurança estabelecidos junto da orla costeira e acesso aos molhes e praias, nomeadamente nas avenidas D. Carlos I, Brasil e Montevideu. Os serviços municipais apelam a que a população tenha especial cuidado ao circular junto da orla costeira e zonas ribeirinhas, e que não pratique atividades relacionadas com o mar, como pesca desportiva, desportos náuticos ou passeios à beira-mar.

Evitar estacionar veículos junto da costa e em zonas mais vulneráveis a galgamentos costeiros é outra das recomendações, assim como a especial atenção dos avisos emitidos pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sabseg Group compra mais uma corretora em Espanha

  • ECO Seguros
  • 22 Fevereiro 2024

O grupo ibérico que une os acionistas da portuguesa Sabseg e a firma de private equity Miura Partners, avançou para a aquisição da corretora madrilena Arrenta, especializada em seguros imobiliários.

O Sabseg Group realizou a aquisição da Arrenta, uma corretora dirigida por Javier Íscar que agora se torna sócio do grupo. A empresa adquirida tem crescido a uma taxa anual de 30% atingindo 11 milhões de euros em prémios no ano passado e conta com mais de 30 mil apólices em carteira e de uma rede de 500 colaboradores, a maioria deles agentes imobiliários.

O Sabseg Group é um investimento da Miura Partners, uma firma de private equity, com co-investimento e re-investimento da administração da Sabseg Seguros, a corretora portuguesa liderada por Miguel Machado. A holding portuguesa Sabseg SA, que controla 100% do capital da Sabseg Seguros, detém 40% do capital da espanhola Sabseg Group e ofereceu o seu nome ao novo conglomerado, quando a ele se juntou no ano passado.

Com aquisição da corretora Banasegur em 2021, da Ores & Bryan e da Brokers Consultores no ano seguinte, da Sabseg em 2023 e agora da Arrenta, o Sabseg Group indica mais 200 mil clientes, 500 milhões de euros em prémios, dois mil agentes e 44 escritórios.

Comentando esta aquisição, fonte da Sabseg Seguros, afirmou que “em Portugal e nos países de língua portuguesa, a equipa Sabseg liderada por Miguel Machado, como Presidente e CEO, vê nos novos parceiros um alinhamento perfeito com a visão e ambição de crescimento”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

+M

TVI e CNN em parceria com o IPESPE para elaborar as sondagens para as legislativas

  • + M
  • 22 Fevereiro 2024

No dia das eleições, a 10 de março, a sondagem à boca das urnas para a TVI e CNN Portugal é realizada pela Pitagórica.

A TVI e a CNN Portugal associam-se este ano ao Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Económicas (IPESPE) – representado em Portugal pela Duplimétrica – para a elaboração das sondagens relacionadas com as eleições legislativas de 10 de março.

A parceria com a instituição brasileira surge “na procura da melhor e mais rigorosa informação“, refere-se em nota de imprensa, onde se adianta que a direção técnica é assegurada por Amauri Teixeira.

“Ao longo dos últimos 38 anos o IPESPE desenvolveu milhares de pesquisas de opinião pública e mercado no segmento nacional e internacional”, refere-se na mesma nota, acrescentando-se que os estudos deste instituto “são assentes no trabalho de uma equipa multidisciplinar com mestres e doutorados em estatística, sociologia, antropologia, marketing, economia, comunicação e ciência política, sob a coordenação da diretora executiva Marcela Montenegro”.

“Ao longo da sua atuação o Instituto formou e treinou equipas operacionais para a realização de pesquisas quantitativas frente a frente, telefónicas, mobile, online e qualitativas, com focus groups e entrevistas em profundidade presenciais e online”, lê-se.

António Lavareda, doutorado em Ciência Política, mestre em Sociologia e presidente de honra da ABRAPEL (Associação Brasileira de Pesquisadores Eleitorais) é quem preside ao conselho científico do IPESPE. Lavareda é especialista em comportamento eleitoral e marketing político e participou, como coordenador ou consultor de estratégia, em mais de 90 campanhas eleitorais no Brasil.

No dia das eleições, a 10 de março, a sondagem à boca das urnas para a TVI e CNN Portugal é realizada pela Pitagórica.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Municípios abertos a uma tarifa mínima para a água

O preço da água deve subir? Os municípios alertam para diferentes realidades no território, mas mostram-se disponíveis à criação de uma tarifa mínima a nível nacional.

Numa altura em que, face à escassez de água, o Governo e regulador do setor defendem a subida dos preços cobrados pela água na região, os municípios não se opõem por completo a aumentos, mas alertam para as diferentes realidades que se vivem no país. Em paralelo, mostram-se disponíveis para a definição de tarifas mínimas comuns a todo o território.

“Estamos disponíveis, para evitar esta disparidade tarifária, a criar uma tarifa mínima nacional, que permita ajustamentos”, referiu Ricardo Leão, Presidente Câmara Municipal e Loures e vogal da direção da ANMP – Associação Nacional de Municípios Portugueses.

Este representante dos municípios falava no evento “O Futuro da Água”, que decorreu esta quinta-feira, em Lisboa. Participou do debate “Deve o preço da água subir?”, no qual as suas posições foram confrontadas com as do CEO da empresa privada de gestão de água Indaqua, Pedro Perdigão. Ambas as vozes se unem num ponto: o da necessidade de remodelar a rede de abastecimento. Mas dispersam na hora de apontar os “remendos” necessários. “Penso que [o aumento da tarifa] não deve ser a única via”, diz Ricardo Leão.

Aponta como opção completar o acesso a fundos comunitários, ao mesmo tempo que critica: “O PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] foi uma oportunidade perdida”. “O Governo tem de ser parceiro”, acredita, sugerindo a criação de linhas de financiamento próprias para o fim da remodelação das redes. “Não houve investimento e a culpa não foi dos municípios”, defende.

A presidente da entidade reguladora da água, Vera Eiró, estava presente na plateia, e a convite da moderadora deu o seu contributo. “Em alturas de escassez, não há dúvida: é necessário dar um sinal através da valorização do bem que queremos poupar”, apontou, ressalvando que existe a necessidade de consolidar, em paralelo, os tarifários sociais.

Eiró classifica o Algarve como um “caso de estudo”, onde houve um consenso de que o aumento do preço era necessário para dar um sinal de escassez e para induzir comportamentos mais responsáveis. Mas esse consenso manteve-se apenas “por um momento”, até um município recuar e outros lhe seguirem. “Damos pareceres não vinculativos. Oxalá haja quem os siga”, concluiu.

Leão reconheceu que existem “alguns casos” de municípios que “exageram” na subsidiação das tarifas da água, mas outros “não poderiam fazer de outra forma”. No entanto, sublinhou que “o custo do quilómetro de rede é diferente” de lugar para lugar, dependendo do número de pessoas que serve, e portanto será importante, na sua ótica, olhar ao custo de exploração.

Em oposição, o CEO da Indaqua mostrou-se defensor do princípio do “utilizador pagador”, e entende que “existe necessidade e espaço para a subida das tarifas”, e que “a água deve ter preços diferentes de acordo com a região, porque tem custos diferentes”. Perdigão recorda ainda que os utilizadores acabam a pagar um preço mais elevado da água, mas como contribuintes. E traz um dado para a mesa: uma subida de 50% nos tarifários de rendimento médio mais baixo traduz-se num peso de 2% sobre o rendimento médio dessas famílias.

“As perdas conseguem reduzir-se rapidamente com gestão, com incentivos, com assegurar que as tarifas não pagam as perdas, sejam elas quais forem”, afirmou. Um remédio para as ineficiências, diz, é a concorrência.

Outro tema que separa os dois oradores é a agregação. Enquanto Leão indica que os municípios da zona de Lisboa equacionam uma gestão metropolitana, Perdigão queixa-se que “nos últimos anos houve uma fixação com a escala, como se a agregação de um conjunto de entidades ineficientes fizesse uma entidade eficiente”.

O representante dos municípios insiste ainda na educação ambiental, combate ao consumo fraudulento e transparência na fatura, que acredita que devia ser descomplicada e dar uma noção mais clara aos utilizadores de que quanto mais gastam, mais pagam.

Atualmente, cerca de três em cada dez litros de água são perdidos, em média, no país. No Algarve não só as perdas estão acima da média, como os preços estão abaixo da média, alertou o CEO da Indaqua.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CMVM poderá pedir informação adicional à Porto SAD sobre novo investidor

"A relevância, evolução e impacto na situação financeira" poderá implicar a necessidade de prestação de informação adicional, explicou a CMVM ao ECO sobre a entrada de um novo investidor.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) afirmou esta quinta-feira ao ECO que poderá pedir informação adicional à FC Porto SAD sobre a entrada de um novo investidor no grupo, mesmo que seja numa subsidiária e não na cotada.

“Apesar de a situação mencionada dizer respeito ao investimento numa subsidiária, e não na própria sociedade cotada – não se aplicando, por isso, o regime das participações qualificadas – a sua relevância, evolução e impacto na situação financeira do emitente poderá implicar a necessidade de prestação de informação adicional, o que é aferido dentro do normal exercício das funções de supervisão da CMVM”, explicou a reguladora do mercado de capitais.

Na apresentação de resultados, esta segunda-feira, a SAD revelou que acordou com “uma reputada empresa internacional, com reconhecida experiência na otimização das receitas comerciais relacionadas com grandes equipamentos desportivos, uma parceria que será consubstanciada na participação minoritária numa das empresas com os direitos comerciais do Grupo FC Porto e num investimento inicial com vista a modernizar o Estádio do Dragão, potenciando assim as receitas com ele relacionadas”.

Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC PortoRicardo Castelo/ECO

 

A SAD recusou, também na segunda-feira, revelar ao ECO a identidade dessa empresa internacional que irá entrar como acionista minoritária numa das empresas do grupo a troco de um investimento entre 60 e 70 milhões de euros.

O ECO confirmou com a SAD que não se trata da Legends, empresa global de experiências com a qual o FC Porto em novembro assinou um acordo para uma parceria estratégica de 15 anos, para transformar a experiência dos adeptos e na qual a Legends irá apoiar parcerias globais e “a experiência de comida e bebida no Estádio do Dragão”.

Esta quinta-feira, a CMVM explicou ainda que “acompanha a atividade das entidades emitentes sujeitas à sua supervisão, no sentido de garantir que informação sobre negócios relevantes que possam qualificar-se como informação privilegiada são atempadamente divulgados ao mercado e em respeito pelos requisitos de qualidade da informação”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bruxelas propõe aligeirar controlos e lança inquérito ao setor agrícola

  • Lusa
  • 22 Fevereiro 2024

A Comissão Europeia isenta ainda as pequenas explorações agrícolas, com menos de dez hectares, dos controlos relacionados com o cumprimento as normas de boas condições agrícolas e ambientais.

A Comissão Europeia propõe a simplificação de regras da Política Agrícola Comum (PAC), como as dos controlos agrícolas, e avança com um inquérito online para ouvir as queixas do setor, foi anunciado esta quinta-feira em Bruxelas.

Num documento divulgado esta quinta-feira, o executivo comunitário propõe, nomeadamente, a simplificação de regras da PAC, como alguns requisitos de condicionalidade que os agricultores da UE têm de cumprir, como as normas de boas condições agrícolas e ambientais (designadas pela sigla BCAA) e isentando as pequenas explorações agrícolas, com menos de dez hectares, dos controlos relacionados com o cumprimento destes requisitos.

Será ainda lançado um inquérito a todos os agricultores, a realizar entre março e maio, para ajudar a identificar as suas principais fontes de preocupação e a compreender as fontes de encargos administrativos e de complexidade decorrentes das regras da PAC e outras em matéria de alimentação e agricultura na UE, e a sua aplicação a nível nacional. Ainda no âmbito das medidas de curto prazo, Bruxelas propõe até meados de março, a redução das superfícies que antigos criadores de gado têm de reconverter em prados permanentes, entre outras medidas.

Estas propostas com um caráter mais imediato, somam-se às já previstas exceções às obrigações de pousio para, nomeadamente, cultivo de leguminosas, fixadoras de azoto. Outra medida prevista é a simplificação da metodologia para determinados controlos, para reduzir o número de visitas às explorações pelas administrações nacionais até 50%.

A Comissão avança ainda com a clarificação da utilização do conceito de força maior e circunstâncias excecionais, que permite a isenção de sanções aos agricultores que não possam cumprir todos os requisitos da PAC devido a acontecimentos excecionais e imprevisíveis fora do seu controlo (por exemplo, em casos de secas graves ou inundações).

Os ministros da Agricultura da UE vão debater na segunda-feira, em Bruxelas, a crise que afeta a agricultura europeia e as propostas hoje divulgadas, no dia em que está marcada mais uma manifestação do setor na cidade. Agricultores de diferentes países europeus, incluindo Portugal, têm realizado protestos nas últimas semanas, reclamando a flexibilização da PAC, condições justas de trabalho e de concorrência, direito à alimentação adequada e a valorização da atividade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

DN precisa de “plano de revitalização” e “não aceitará emagrecimento”

  • Lusa
  • 22 Fevereiro 2024

"Os trabalhadores do Diário de Notícias recusam ser sujeitos passivos do indispensável processo de revitalização futura do jornal", afirmam, garantindo que não aceitam um "emagrecimento".

Os trabalhadores do Diário de Notícias (DN) consideram “imperativo” que a nova administração saiba que “não aceitará emagrecimento” da redação, exigem a retoma das negociações com o Sindicato dos Jornalistas e pedem um plano de revitalização.

Estas são as conclusões do plenário de quinta-feira do título do grupo Global Media (GMG), a que a Lusa teve acesso.

A redação “decidiu delegar nas delegadas sindicais, no Conselho de Redação [CR] e na direção do jornal (se assim o entender) a função de interlocutores junto da nova administração da GMG no sentido de ouvir e ser ouvida sobre o futuro do DN“, lê-se no comunicado.

Os trabalhadores do Diário de Notícias recusam ser sujeitos passivos do indispensável processo de revitalização futura do jornal” e isto “implica disponibilidade para considerar um papel interventivo nas decisões com impacto na redação, junto da administração”.

É referido que o reforço da redação do DN, que foi iniciado com a entrada em funções da atual direção, “não é algo que se possa considerar concluído”, mas “longe disso”. A atual redação “é ainda manifestamente insuficiente para as exigências de um jornal diário com a qualidade que se pretende que o DN tenha” e o título precisa de “um plano de revitalização com medidas a curto, média e longo prazo, que seja discutido entre todos, a todos os níveis, na redação – e apresentado depois à administração“.

O plano deverá ser construído “tendo um horizonte e, no mínimo, cinco anos“, lê-se no documento.

Apesar da redação entender os tempos de incerteza que a Global Media atravessa, defende que a “estabilidade, incluindo editorial, só será conseguida, com garantias de um futuro“, pelo que “por isso mesmo é imperativo que a nova administração saiba que a redação não aceitará emagrecimento” e “exigirá a retoma das negociações com o Sindicato de Jornalista para aplicação do Contrato Coletivo de Trabalho, que conferirá justiça salarial”, conclui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Parlamento alemão rejeita entrega de mísseis Taurus a Kiev

  • Lusa
  • 22 Fevereiro 2024

A iniciativa da moção, promovida pelos conservadores, obteve apenas 180 votos a favor e foi reprovada com 480 votos contra. Kiev solicitou formalmente o sistema Taurus alemão, em maio de 2023.

O Parlamento alemão rejeitou esta quinta-feira uma moção da oposição para entregar mísseis de cruzeiro Taurus à Ucrânia, depois de o chanceler, Olaf Scholz, ter recusado esta transferência alegando receios de uso contra território russo. A iniciativa da moção, promovida pelos conservadores, obteve apenas 180 votos a favor e foi reprovada com 480 votos contra.

O líder da União Democrata Cristã (CDU), Friedrich Merz, pediu aos parceiros da coligação que apoia o Governo para enfrentarem a posição de Scholz nesta questão e apoiarem a moção, argumentando que a iniciativa permitiria a entrega de sistemas de longo alcance, fundamentais para as aspirações de guerra de Kiev.

“A Ucrânia continua a não receber todo o material militar de que precisa urgentemente para se defender de forma eficaz da agressão russa”, defendeu Merz, que não conseguiu convencer os partidos que compõem a coligação tripartida que apoia Scholz. O Governo ucraniano solicitou formalmente o sistema Taurus alemão em maio de 2023.

Este tipo de míssil pode atingir alvos localizados a 500 quilómetros de distância com grande precisão, razão pela qual, em outubro passado, Scholz optou por rejeitar o seu envio para a Ucrânia, alegando que ele poderia vir a ser utilizado contra território russo, contribuindo para o aumento da tensão na Europa de Leste.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Diretor do Açoriano Oriental despedido com efeitos imediatos

O jornalista tinha assumido funções em janeiro, estava no período experimental e foi contratado pela anterior administração. A "situação financeira" terá sido o motivo alegado para o despedimento.

Rui Pedro Paiva, desde janeiro diretor do Açoriano Oriental e da TSF Açores, foi despedido esta quarta-feira com efeitos imediatos, confirmou o próprio ao +M. Quinta-feira, no cabeçalho do título da Global Media, já surge o nome de Paula Gouveia, como diretora interina.

A decisão foi comunicada ao jornalista por Pedro Gonçalves de Melo – acionista local com 10% do capital do jornal mais antigo do país e detido a 90% pelo Global Media Group –, que terá sido mandatado pela comissão executiva da Global Media para efetuar o despedimento.

A “situação financeira do grupo” terá sido o motivo alegado, apurou o +M. Rui Pedro Paiva tinha sido uma escolha da anterior comissão executiva, liderada por José Paulo Fafe, e estava ainda no período experimental, tal como a maioria dos profissionais contratados pela administração que representava o World Opportunity Fund (WOF), fundo com o qual Marco Galinha chegou a acordo no final da última semana para reaver a sua participação na Páginas Civilizadas. Neste momento estarão a ser ultimados os pormenores do contrato que põe fim à presença do WOF na ainda dona do DN, da TSF e do Jornal de Notícias.

Anunciado em novembro para diretor do Açoriano Oriental, o até então correspondente do jornal Público nos Açores e jornalista da Lusa, acabou por assumir também a direção da TSF Açores, na sequência da saída de Paulo Simões, antigo diretor do jornal e nomeado para diretor da rádio, que integrou a lista do PSD para as eleições regionais.

“O mês de janeiro marcará um novo impulso na afirmação do Açoriano Oriental e da TSF Açores como incontornáveis marcas da região em matéria de informação”, afirmava em novembro a Global Media. Os dois títulos funcionam com uma equipa de 12 pessoas.

O jornal não está no perímetro dos títulos que vão passar para a esfera do grupo de empresários que tem sido representado por Diogo Freitas e que, desde segunda-feira, têm Domingos de Andrade como diretor-geral editorial.

Também na segunda-feira, recorde-se, foi nomeada pelos acionistas a nova administração do grupo com a qual, até ao momento, não foi possível falar sobre a situação nos Açores ou sobre os profissionais contratados pela anterior administração.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Santander procura startups de educação, empregabilidade e empreendedorismo

Os seis projetos vencedores ao desafio global Santander X recebem um total de 120 mil euros. Startups e scaleups de 11 países podem concorrer até 21 de março.

O Santander está à procura de startups e scaleups que ofereçam “soluções inovadoras nas áreas da educação, empregabilidade e empreendedorismo” em 11 países, entre os quais Portugal. Os seis projetos vencedores receberão um total de 120 mil euros. Candidaturas ao Santander X decorrem até 21 de março.

A iniciativa do banco espanhol, em conjunto com a Oxentia Foundation, tem como objetivo apoiar empresas que “trabalham para melhorar a vida das pessoas e encontrar respostas para desafios sociais, para os quais os avanços tecnológicos e as dinâmicas de trabalho tornam essencial o apoio à educação, à empregabilidade e ao empreendedorismo.”

Podem candidatar-se startups e scaleups de 11 países – além de Portugal, Alemanha, Argentina, Brasil, Chile, EUA, Espanha, México, Polónia, Reino Unido e Uruguai – das áreas da educação, empregabilidade e empreendedorismo.

“As soluções devem centrar-se em impulsionar o acesso à educação e à aprendizagem contínua – plataformas de desenvolvimento de competências, aprendizagem online ou realidade virtual para experiências educativas; ajudar a melhorar a empregabilidade e a identificação de talento – simuladores de realidade aumentada para entrevistas, plataformas de IA com ofertas de emprego personalizadas ou que identifiquem competências-chave que não se mostram em processos de seleção tradicionais”, descreve o Santander em comunicado.

O banco procura ainda soluções que visem “promover o empreendedorismo e a criação de novas empresas ou que acelerem o seu crescimento e transformação – programas de incubação para criar novas startups, acesso a recursos como crowdfunding/financiamento para escalar projetos ou plataformas com vantagens e benefícios para crescer e gerar comunidade, entre outros”, informa.

As candidaturas decorrem até 21 de março, sendo os vencedores conhecidos a 16 de maio. Os seis vencedores irão receber um total de 120 mil euros em prémios: 30 mil euros serão distribuídos pelas três startups vencedoras (cada uma recebe 10 mil euros) e 90.000 euros pelas três melhores scaleups (30 mil euros para cada uma).

Os vencedores terão “acesso à Santander X 100, a exclusiva comunidade global com as empresas mais destacadas do Santander X e poderão ligar-se à Fintech Station, a área de inovação aberta do Banco Santander”, informa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.