Super Bock Group dá prémio de mil euros a 1.200 trabalhadores

Grupo Super Bock deu um prémio de mil euros em dezembro a 1.200 trabalhadores, num investimento de 1,2 milhões de euros. Objetivo? Reconhecer a dedicação e ajudar perante momento desafiante.

Num ano “desafiante” para as famílias portuguesas, o Super Bock Group decidiu dar um prémio extraordinário de mil euros aos 1.200 trabalhadores que integram o seu negócio das bebidas. Em causa está um investimento de 1,2 milhões de euros.

“O Super Bock Group distribuiu este mês um prémio extraordinário de mil euros a cada um dos 1.200 colaboradores que fazem parte do negócio das bebidas do Grupo. Trata-se de uma medida que reconhece a dedicação de cada colaborador, num ano que continuou desafiante para a empresa e para as famílias, considerando o contexto económico e social que o país atravessa, com impactos diretos nas condições de vida e no poder de compra”, anunciou a empresa, numa nota enviada às redações esta tarde.

Ao longo de 2023, o Super Bock Group garante que prosseguiu a sua política de responsabilidade social – na qual se insere este prémio extraordinário –, com “práticas que promovem a saúde e bem-estar” dos trabalhadores, no contexto organizacional.

“O Super Bock Group, enquanto empresa portuguesa e pela posição que ocupa no mercado e na economia nacional, reconhece que as pessoas são o motor da sociedade“, salienta esta empresa.

Conforme o ECO escreveu ainda esta manhã, este tipo de prémios também são sujeitos a impostos. Sendo considerado remuneração de trabalho, devem constar do recibo de vencimento e pagar IRS, tal como o salário regular. Assim, os referidos mil euros são um valor bruto, que deve ainda ser sujeito a descontos antes de chegar à carteira dos 1.200 trabalhadores.

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Trabalhadores de centros de comando ferroviário em greve a 2 e 4 de janeiro

  • Lusa
  • 29 Dezembro 2023

A paralisação, que deverá continuar no dia 10 de janeiro caso não se iniciem negociações, está relacionada com as condições de trabalho e vencimentos da profissão, que considera exigente e complexa.

Os trabalhadores de operação, comando, controlo, informação, gestão de circulação e conservação ferroviária estarão em greve na Infraestruturas de Portugal (IP) a 2 e 4 de janeiro, dias em que se poderão ocorrer perturbações na circulação de comboios.

Em declarações à Lusa, Adriano Filipe, presidente da Aprofer – Associação Sindical dos Profissionais do Comando e Controlo Ferroviário, explicou que a paralisação, que deverá continuar no dia 10 de janeiro caso não se iniciem negociações, está relacionada com as condições de trabalho e vencimentos da profissão, que considera exigente e complexa.

“Os motivos desta greve são os mesmos” da paralisação que tinha sido convocada para setembro de 2022, lembrou, indicando que a IP se tinha comprometido, nessa altura, a negociar um acordo, mas que isso não aconteceu, apesar de terem remetido um documento ao grupo. “Teoricamente, desde maio até setembro, seria o tempo de negociar”, disse, salientando que isso “nunca aconteceu”.

O acordo seria fechar as negociações e compromisso de paz social até 31 de dezembro de 2023, mas face ao incumprimento por parte da IP, resolvemos decretar greve a partir do início de janeiro e será uma greve que, até que haja um acordo ou uma mudança de posição, irá continuar”, destacou. Estes trabalhadores, distribuídos essencialmente por centros de comando operacionais (CCO), que controlam todo a operação ferroviária a nível nacional, exigem a regularização da sua profissão.

“Há 17 anos que novos postos de trabalho carecem de uma regularização do funcionamento e, portanto, nós trabalhamos nos moldes ainda da antiga CP”, indicou, salientando que o trabalho é “num posto altamente tecnológico, que concentra a circulação e manutenção toda do país inteiro”.

O que nós pedimos é uma diferença de remuneração em relação àquilo que se paga nas estações”, indicou, salientando que estes cerca de 300 trabalhadores têm “o mesmo escalão remuneratório dos trabalhadores das estações”. “Só que o trabalhador está numa estação tem uma responsabilidade muito local. Nós temos a uma responsabilidade nacional”, apontou, indicando que “o grau de concentração” é muito elevado, com os trabalhadores a terem de gerir manobras, circulação, acidentes, avarias, entre outras tarefas.

O presidente da Aprofer criticou ainda as condições em que vários trabalhadores foram deslocalizados das suas casas, por exemplo, para o CCO de Lisboa, sem nenhum apoio monetário. “Foi tudo à nossa conta, nem nos compensaram”, lamentou. “Tenho pessoas a trabalharem em Braço de Prata [Lisboa], quatro trabalhadores, por exemplo, que vieram da Beira Alta, todos eles com cerca de 60 anos, maior parte deles já são avós e vivem num apartamento pago à conta deles”, denunciou.

Contactada pela Lusa, a IP alertou que, no seguimento do aviso prévio de greve apresentado pela Aprofer, “para o período compreendido entre as 00:00 e as 24h00 do dia 02 de janeiro e o período compreendido entre as 00:00 e as 24:00 do dia 04 de janeiro” poderão “registar-se perturbações na circulação ferroviária”.

A greve conta com serviços mínimos, no entanto, indicando a IP que, nos termos definidos pelo Tribunal Arbitral, “garantirá a abertura de 25% do seu canal ferroviário para o serviço Urbanos – Lisboa e Porto e de 30% para as circulações de Longo Curso e Regionais no dia 02 de janeiro”. “No dia 4 de janeiro será assegurada a abertura de 30% do canal ferroviário para o serviço Urbanos – Lisboa e Porto e de 25% para as circulações de Longo Curso e Regionais”, adiantou.

 

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Hospital das Forças Armadas recebe doentes do SNS a partir de hoje

  • Lusa
  • 29 Dezembro 2023

O plano de contingência do SNS foi ativado, aumentando a oferta de cuidados num período de "grande afluência" aos serviços de internamento.

O Hospital das Forças Armadas vai receber a partir desta sexta-feira doentes dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde, no âmbito do Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas, anunciaram as respetivas direções.

De acordo com o plano de contingência do SNS, foi ativada esta dimensão de cooperação entre instituições e entidades públicas, civis e militares, potenciando os cuidados de saúde à população“, referem, em comunicado conjunto, o diretor do Hospital das Forças Armadas, Francisco Guerreiro, e o diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde, Fernando Araújo.

O Hospital das Forças Armadas (HFAR), embora não esteja integrado na rede de estabelecimentos e serviços do SNS, é um estabelecimento hospitalar militar do setor público.

No âmbito de um protocolo de cooperação, será ativada a prestação de cuidados de saúde aos utentes do SNS, aumentando a oferta de cuidados num período de “grande afluência” aos serviços de internamento.

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Martifer fecha contrato com o Estado para construir seis navios patrulha por 300 milhões

O primeiro-ministro António Costa adiantou que, com este contrato, o país dá um passo muito importante no reforço da capacidade das Forças Armadas para cumprirem as suas missões.

A Martifer assinou um contrato com o Estado para construir seis Navios Patrulha Oceânicos, pelo valor de cerca de 300 milhões de euros, avançou esta sexta-feira a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A Martifer “informa sobre adjudicação à sociedade WEST SEA – Estaleiros Navais, Unipessoal, Lda., participada detida a 100 % pelo Grupo Martifer, da Construção de seis Navios Patrulha Oceânicos para a Marinha Portuguesa, pelo preço global de 299.760.000- euros”, adianta o comunicado.

Num tweet publicado entretanto na rede social X, o primeiro-ministro António Costa congratulou-se com este contrato, adiantando que com a construção destes navios “o país dá um passo muito importante no sentido do reforço da capacidade das Forças Armadas para cumprirem as suas missões”.

A entrada em vigor do contrato celebrado entre o Estado Português e a Martifer fica agora dependente do Visto do Tribunal de Contas.

Ainda na semana passada, a empresa controlada pelos irmãos Martins informou que ganhou um contrato para construir um navio de luxo para uma empresa japonesa, no valor de 100 milhões de euros.

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Reino Unido anuncia entrega a Kiev de 200 mísseis antiaéreos

  • Lusa
  • 29 Dezembro 2023

O ministro britânico referiu que o Presidente russo, Vladimir Putin, está a “testar as defesas da Ucrânia e a determinação do Ocidente, na esperança de poder arrancar a vitória das garras da derrota”.

O Reino Unido vai entregar à Ucrânia cerca de 200 mísseis antiaéreos para que o país sob ataque russo reforce as suas defesas, anunciou esta sexta-feira o ministro britânico da Defesa, Grant Shapps.

Em comunicado publicado na rede social X (antigo Twitter), o ministro referiu que o Presidente russo, Vladimir Putin, está a “testar as defesas da Ucrânia e a determinação do Ocidente, na esperança de poder arrancar a vitória das garras da derrota”.

Mas [Putin] está errado. Agora é o momento para o mundo livre se unir e redobrarmos esforços para dar à Ucrânia o que precisa para vencer”, lê-se na declaração.

Segundo Shapps, o Reino Unido entregará a Kiev centenas de mísseis antiaéreos capazes de abater “drones e mísseis russos com uma precisão incrível”.

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Ampliação do terminal sul do aeroporto de Lisboa em apreciação ambiental

  • Lusa
  • 29 Dezembro 2023

A ampliação do terminal sul do aeroporto de Lisboa visa "acrescentar melhoria operacional, qualidade de serviço e desempenho ambiental" e encontra-se em apreciação ambiental pela APA.

A ANA disse esta sexta-feira à Lusa que já avançou com o projeto para ampliação do terminal sul do aeroporto de Lisboa, que se encontra em análise pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA). “A ANA reafirma o seu compromisso na realização dos projetos úteis ao bom funcionamento do Aeroporto de Lisboa, tendo já avançado com o projeto de ampliação do terminal sul e criação de nova placa de estacionamento”, afirmou a gestora aeroportuária da Vinci, em resposta escrita à Lusa.

De acordo com a empresa, este projeto visa “acrescentar melhoria operacional, qualidade de serviço e desempenho ambiental” e encontra-se em apreciação ambiental pela APA. Na quinta-feira, foi publicada em Diário da República uma resolução do Conselho de Ministros que dá à ANA quatro meses para apresentar projetos para o cumprimento das obrigações específicas de desenvolvimento no Aeroporto Humberto Delgado (AHD), em Lisboa, cujas obras têm de estar concluídas até 2027.

Segundo a ANA, esta resolução, que entrou esta sexta em vigor, “decorre de conversações com o Governo desde há uns anos sobre a priorização dos investimentos” naquela infraestrutura. Questionada pela Lusa, a gestora aeroportuária disse que “recebe positivamente o esclarecimento do concedente sobre essa priorização assim como, de forma mais abrangente, sua orientação para as soluções de curto prazo no atual aeroporto enquanto não se define a solução para a expansão da capacidade aeroportuária”.

Em 7 de dezembro, o Conselho de Ministros aprovou uma resolução que determina à ANA que execute investimentos no aeroporto Humberto Delgado, com vista a mitigar os constrangimentos operacionais e de conforto dos passageiros. Na ocasião, o secretário de Estado Adjunto e das Infraestruturas, Frederico Francisco, apontou que “o Governo não está a obrigar a ANA a fazer nada que ela não estivesse já obrigada a fazer, no entendimento do concedente [Estado] e do regulador [ANAC]”.

O governante lembrou ainda que, por forma a dar à ANA condições para executar os investimentos com o mínimo de perturbações possível, está prevista a desafetação de uso militar do aeródromo de Figo Maduro, anexo ao aeroporto de Lisboa, mas condicionada ao início de um investimento no ‘Pier Sul’.

Na resolução refere-se que, desde o início do contrato com o Estado, a ANA “mais do que duplicou o volume de negócio e quase quadruplicou o EBITDA [lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização]”, porém, “o volume acumulado de investimentos, ao invés de acompanhar a evolução da procura e da rentabilidade da concessão, está 18,9% abaixo do previsto pela VINCI na privatização”.

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Bolsa teve o terceiro melhor ano da década. Quem ganhou e perdeu no PSI em 2023?

Mota-Engil mais do que triplicou de valor em 2023 e Nos caiu mais de 10%. Bolsa portuguesa somou mais de 10% e acompanhou valorizações das maiores cotadas europeias.

Inflação a descer, juros a subir, economia a travar, duas guerras e um ano que promete não deixar boas lembranças, exceto para os investidores. De Lisboa a Frankfurt, os ganhos bolsistas foram expressivos em 2023. Com ganhos acima de 10%, o PSI teve o seu terceiro melhor ano desde 2014. Mas, como em todas as histórias, há vencidos e vencedores.

O PSI acumulou um ganho de 11,78%, fechando nos 6.396,48 pontos. É o terceiro ano em que fecha com “contas positivas”. E é o terceiro melhor ano da última década, apenas superado pelos desempenhos registados em 2021 (13,7%) e em 2017 (15,2%).

A bolsa de Lisboa conseguiu acompanhar o andamento do índice de referência europeu, o Stoxx 600: as 600 principais empresas do Velho Continente (que viu o contingente português ser reforçado com o BCP) tiveram um ganho de quase 13%. Tal como o PSI, também foi o terceiro melhor ano desde 2014 para o Stoxx 600.

Em relação a outros importantes índices europeus, o desempenho do PSI ficou aquém: por exemplo, o espanhol IBEX-35 e o alemão DAX verificaram ganhos de 20% e o francês CAC-40 somou quase 17% ao longo do ano. A diferença é que estas três praças vinham de perdas em 2022, que foram agora recuperadas.

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Mota-Engil triplica de valor

Em Lisboa, a estrela do ano foi a Mota-Engil, com o título a ser impulsionado pelos bons resultados da construtora que deverá ter fechado o ano com uma faturação acima dos cinco mil milhões de euros. As ações dispararam 238,5%. É o mesmo que dizer que mais do que triplicaram nos últimos 12 meses. Cada título vale agora 3,96 euros, quando há um ano valia 1,17 euros.

O BCP, que chegou a duplicar de valor à boleia das taxas de juro, acabou por acumular um ganho de 87,43%, tendo claudicado já na parte final do ano perante a perspetiva de que os bancos centrais vão começar a baixar as taxas no próximo ano – o que significará menos lucros para os bancos. O banco liderado por Miguel Maya vale agora 4,14 mil milhões de euros na bolsa.

Das 16 cotadas do PSI, 11 tiveram registos positivos em 2023, destacando-se ainda a Ibersol (+21,0%), a Jerónimo Martins (+14,2%) e os CTT (13,3%), também com ganhos acima dos 10%.

Algumas escaparam às perdas já na reta final do ano, como a Greenvolt, cuja valorização anual de 4,9% só se tornou possível graças ao anúncio de uma oferta pública de aquisição (OPA) do fundo KKR já na segunda metade do mês de dezembro. Os americanos oferecem 8,30 euros por cada ação da Greenvolt.

Nos é a ovelha negra

Por seu lado, a Nos teve o pior desempenho anual em Lisboa, com as ações da operadora a acumularem uma perda de 12,4%. Isto num final de ano bastante agitado para o setor das telecomunicações e cujos desenvolvimentos irão prosseguir em 2024, designadamente com a venda da Altice Portugal (dona da Meo) pelo francês Patrick Drahi e a luta de poder entre o Governo espanhol e os sauditas na espanhola Telefónica.

O setor da energia também saiu a perder. A EDP Renováveis caiu quase 9% e arrastou a casa-mãe EDP para perdas acumuladas de 2%. A REN, que gere a rede elétrica em Portugal, cedeu 7,7%.

A Sonae também fechou o ano abaixo do preço de 2022, caindo quase 3%.

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EDP conclui venda de portefólio eólico de 260 MW no Brasil

A companhia liderada por Miguel Stilwell concluiu uma nova operação de rotação de ativos, desta vez parques eólicos no Brasil, com uma empresa pública da Noruega.

A EDP Renováveis deu por concluída a venda de um portefólio de projetos eólicos no Brasil (MW) à norueguesa Statkraft por 300 milhões de euros.

De acordo com a nota divulgada esta sexta-feira pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o portefólio inclui dois projetos eólicos em operação com 260 MW localizados no Rio Grande do Norte, “por um enterprise value estimado de 1,57 mil milhões de reais”, cerca de 300 milhões de euros.

Os dois parques encontram-se em operação desde 2022 e permitem à EDP dar mais um passo na estratégia de rotação de ativos anunciado em março deste ano.

“Com a conclusão desta transação, a EDP assegura cerca de 1,6 mil milhões de euros de encaixes com operações desta tipologia, as quais se encontram incluídas no programa de rotação de ativos de 7 mil milhões de euros para 2023-2026, anunciado no Capital Markets Day da EDP em março de 2023″, informa o comunicado.

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Vítor Murta garante salários regularizados no Boavista até ao final do dia

  • Lusa
  • 29 Dezembro 2023

"O Boavista assume a verdade: temos dois meses em falta, mas penso que isso não matará ninguém”, disse o presidente do clube, Vítor Murta.

Os salários em atraso no Boavista vão ficar “completamente regularizados” até ao final do dia, afirmou esta sexta-feira o presidente do clube, cujo incumprimento tinha sido revelado recentemente pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).

O Boavista assumiu a existência de dois meses em atraso e essa circunstância fez com não fizéssemos o cumprimento salarial num momento mais oportuno. Só que o Boavista, ao contrário de outros clubes, não coloca os seus atletas a assinarem documentos para provar que tem os salários em dia. O Boavista assume a verdade: temos dois meses em falta, mas penso que isso não matará ninguém”, atirou Vítor Murta, durante a conferência de imprensa de apresentação de Ricardo Paiva como novo treinador principal da equipa.

Em 20 de dezembro, a LPFP tinha comunicado que o Boavista, da I Liga, e o Leixões e o Länk Vilaverdense, ambos do escalão secundário, não tinham cumprido a obrigação de mostrar até dia 15 a inexistência de dívidas salariais em setembro, outubro e novembro. As três sociedades têm agora um prazo adicional de 15 dias para regularizar essa situação junto de futebolistas e treinadores, sob pena de, segundo o Regulamento Disciplinar da LPFP, receberem uma subtração de dois a cinco pontos nas provas em que competem.

O Rio Ave assumiu publicamente há pouco tempo que tinha dois salários em falta, mas não houve as parangonas que se viram nos jornais sobre o Boavista. Eu percebo que a dimensão do Boavista é outra e se fale mais de nós, mas ninguém está morto aqui nem precisa de ser reanimado. Estamos bem vivos. Os salários ficarão totalmente resolvidos hoje no caso dos atletas e parcialmente quanto aos funcionários”, detalhou Vítor Murta.

Em setembro, Boavista e Länk Vilaverdense já tinham necessitado de um período extra para demonstrarem a inexistência de dívidas nos meses de maio, junho, julho e agosto. Os atrasos salariais no clube portuense levaram ao cancelamento dos treinos em 30 de setembro e 01 de outubro, após as exigências feitas pelos profissionais do departamento médico e pelos funcionários do Estádio do Bessa, que já teriam três meses por liquidar. Vítor Murta mostrou-se disponível para negociar jogadores do Boavista na reabertura da janela de transferências, em janeiro de 2024, numa altura em que a SAD tem de saldar dívidas para desbloquear o impedimento de inscrição de novos atletas ditado pela FIFA.

“Eventual saída de Pedro Malheiro para o Benfica? Muito se tem falado sobre ele e acho que, por vezes, não é bom falarmos demasiado sobre as coisas, até porque isso afeta a cabeça dos atletas e dos colegas. Todos aqueles que fazem parte do plantel do Boavista estão no mercado. Se surgirem propostas boas para o clube e para o atleta, estamos na disposição de negociar, tal como estamos a fazer com o Malheiro e com outros”, admitiu.

A estreia de Ricardo Paiva como treinador principal está marcada para sábado, às 15:30, no Estádio Cidade de Barcelos, com a deslocação dos ‘axadrezados’, que ocupam o 12.º posto, com 16 pontos, ao Gil Vicente, 17.º e penúltimo colocado, com 12, em encontro da 15.ª jornada do campeonato, com arbitragem de Luís Godinho, da associação de Évora.

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Novas obrigações da Mota já foram admitidas à negociação

A construtora da família Mota concluiu no passado dia 11 de dezembro a emissão de 50 milhões de euros numa nova linha de obrigações com maturidade em 2028.

As obrigações emitidas pela Mota-Engil este mês, com maturidade em 2028, já estão admitidas à negociação no mercado regulamentado do Luxemburgo, informou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“As obrigações escriturais e nominativas, representativas do empréstimo obrigacionista ‘Obrigações Ligadas a Sustentabilidade Mota-Engil 2023-2028′ (‘Obrigações Mota-Engil 2028’), emitidas pela MOTA-ENGIL a 11 de dezembro de 2023, já se encontram admitidas à negociação no mercado regulamentado da Luxembourg Stock Exchange“, adianta o documento enviado ao regulador.

A Mota-Engil levantou 50 milhões de euros com a emissão de uma nova linha de obrigações que vence em 2028, realizada no passado dia 11 de dezembro e que incluía a possibilidade dos investidores trocarem títulos com maturidade próxima pelas novas obrigações.

No mesmo comunicado, a empresa adianta ainda que, na sequência da troca de obrigações de linhas que venciam em 2024 e 2026, a empresa vai amortizar e cancelar obrigações que venciam no próximo ano no montante de 7.346.000 euros, passando a linha a ter um montante total de 79.653.750 euros. Já as Obrigações Mota-Engil 2026 passam a ter um total de 113.882.500 euros, depois de terem sido amortizados 18.117.000 euros.

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Excedente orçamental sobe para 6,4 mil milhões à boleia do IRS e emprego

Saldo orçamental de novembro aumenta 172 milhões de euros face a outubro e 4.306 milhões de euros face ao mesmo mês de 2022. Pagamento do apoio à renda já ultrapassou os 245 milhões de euros.

O excedente orçamental voltou a subir em novembro para 6.387 milhões de euros sobretudo à boleia da receita fiscal com IRS, que subiu 14,7%, e das contribuições sociais que aumentaram 10,7%.

“As Administrações Públicas registaram, na ótica da contabilidade pública, um saldo orçamental ajustado de 6.387 milhões de euros até novembro (+172 milhões de euros face a outubro e +4.306 milhões de euros face ao mesmo mês de 2022)”, de acordo com o comunicado do Ministério das Finanças divulgado esta sexta-feira.

De salientar que as contas estão ajustadas do efeito da integração do Fundo de Pensões da Caixa Geral de Depósitos, caso contrário o saldo ainda seria substancialmente superior: 9.405 milhões de euros.

Em termos homólogos, “a variação reflete uma melhoria da receita efetiva de 10,4%, em termos ajustados, em grande parte fruto da resiliência do mercado de trabalho (+14,7% de IRS e +10,7% de contribuições sociais)”, justifica a tutela liderada por Fernando Medina.

O reforço do excedente orçamental deve-se sobretudo à arrecadação de impostos e de contribuições sociais. Até novembro, a receita fiscal aumentou 9,6% em termos homólogos, influenciada pelo crescimento dos impostos diretos (IRS e IRC) em 12,1% e indiretos, como o IVA ou IUC, em 7,4%. O gabinete do ministro das Finanças salienta ainda que “a receita contributiva continua a espelhar as boas dinâmicas verificadas no mercado de trabalho, aumentando 10,7% face ao mesmo período do ano anterior”.

Excluindo as medidas extraordinárias com a covid-19 e com a mitigação do impacto do choque geopolítico, a despesa efetiva cresceu 8%. Já a despesa primária, excluindo juros e outros efeitos extraordinários, aumentou 8,5% ou 6.796 milhões de euros em termos homólogos, de 79.970 milhões para 86.766 milhões de euros, destaca o comunicado do Ministério das Finanças.

O aumento dos gastos públicos até novembro face ao período homólogo continua a dever-se essencialmente ao pagamento de salários, aquisição de bens e serviços, investimento e prestações sociais.

Assim, as despesas com pessoal aumentaram 7,7%, refletindo as atualizações transversais remuneratórias dos trabalhadores das Administrações Públicas, o impacto do aumento do salário mínimo, de 705 para 760 euros, e o crescimento do subsídio de refeição, de 5,50 euros para 6 euros por dia. “Neste âmbito, destaca-se o contributo dos salários do SNS (+8,3%) e da PSP e GNR (+8,6%)”, sublinha o gabinete de Fernando Medina.

O custo com compra de bens e serviços “aumentou 6,4%, acelerando face ao mês anterior, destacando-se a evolução no Ensino Superior (+22,6%) e na Administração Local (+13,5%). Excluindo o efeito base de medidas covid-19 cresceu 12,7%”, de acordo com a mesma nota.

O investimento na Administração Central e Segurança Social “cresceu 11,3%, excluindo parcerias público-privadas (PPP), influenciada pelo efeito base da execução em 2022 da Universalização da Escola Digital, sem o qual o acréscimo seria de 26,3%”. “Para esta subida concorreu o aumento do investimento no Metro do Porto (+136,6%), na Ferrovia (+34,2%) e nas Instituições de Ensino Superior (+67,7%)“, segundo o comunicado das Finanças.

A despesa com prestações sociais cresceu 14,6% – excluindo pensões, medidas covid e extraordinárias de apoio às famílias e prestações de desemprego –, refletindo, em grande medida, a atualização do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que passou de 443,20 euros para 480,43 euros, e as valorizações remuneratórias.

Pagamento do apoio à renda já ultrapassou os 245 milhões de euros

O Ministério das Finanças destaca “o aumento da despesa com o subsídio familiar a crianças e jovens (+21,9%), a prestação social para a inclusão (+25,3%), o complemento solidário para idosos (+17,5%) e ainda o pagamento do apoio à renda, que até novembro, ultrapassou os 245 milhões de euros”, atingindo quase os 250 milhões de euros que o Governo estimava gastar com a medida.

O gabinete de Fernando Medina sublinha ainda que “a despesa com pensões aumentou 3,7% até novembro, encontrando-se influenciada pelo pagamento do complemento excecional a pensionistas em 2022”, isto é, pela meia pensão atribuída no ano passado que levou, em janeiro deste ano, a um corte para metade na atualização regular das reformas que deveria ter sido de 7,8%. Aliás, o comunicado do Ministério reconhece que se essa regra tivesse sido seguida, o aumento da despesa teria sido de 7,8%.

Recorde-se, no entanto, que a fórmula da subida das pensões foi, entretanto, reposta e os reformados receberam a partir de julho a outra metade do aumento a que tinham direito.

O custo das medidas associadas ao choque geopolítico ascendeu, até novembro, a 2.661 milhões de euros. Deste montante, 1.155 milhões de euros têm impacto no lado da despesa, de onde se destaca o apoio extraordinário às famílias mais vulneráveis, incluindo o apoio para crianças e jovens e o apoio a setores de produção agrícola. Do lado da receita sublinha-se um impacto de cerca de 1.507 milhões de euros, com destaque para medidas de redução de tributação sobre combustíveis e alimentos, de acordo com o comunicado do Ministério das Finanças.

(Notícia atualizada às 16h47)

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Desconto do IMI familiar aumenta em 2024 e chega a 240 municípios

  • Lusa
  • 29 Dezembro 2023

Os dados do Portal das Finanças indicam também que no próximo ano há 176 autarquias a aplicar a taxa mínima do IMI, ou seja, 0,3%.

Cerca de 240 municípios vão aplicar o desconto do IMI familiar, sendo que o valor desta dedução que vai ser aplicado em 2024 é mais elevado, chegando aos 140 euros para quem tem três ou mais dependentes.

De acordo com a informação disponível e que pode ser consultada no Portal das Finanças, foram 237 os municípios que comunicaram à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) a intenção de conceder às famílias com dependentes o desconto que permite reduzir a conta do IMI. De referir, contudo que não está disponível informação relativamente a 23 municípios.

A redução do IMI era até agora de 20, 40 e 70 euros consoante exista um, dois, três ou mais dependentes, respetivamente. Estes valores foram reforçados no âmbito da lei do Mais Habitação, que entrou em vigor em outubro, tendo passado para, pela mesma ordem de dependentes, 30, 70 e 140 euros. Estes novos valores serão aplicados em 2024, quando os proprietários forem chamados a pagar o IMI relativo a 2023.

O desconto é aplicado depois de calculado o IMI, ou seja, do valor que resulta da aplicação da taxa de imposto em vigor no concelho ao valor patrimonial tributário do imóvel. O IMI familiar foi aplicado pela primeira vez em 2016 (para o imposto relativo a 2015), sendo nessa altura atribuído um desconto percentual em função do número de dependentes. No ano seguinte, o modelo foi alterado e substituído por um montante fixo de desconto por dependente e sofre agora nova alteração.

De acordo com o código do IMI cabe aos municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, “fixar uma redução da taxa do imposto municipal sobre imóveis que vigorar no ano a que respeita o imposto, a aplicar ao prédio ou parte de prédio urbano destinado a habitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar, e que seja efetivamente afeto a tal fim, atendendo ao número de dependentes que, nos termos do Código do IRS, compõem o respetivo agregado familiar”.

Esta decisão tem de ser comunicada à AT até 31 de dezembro do ano a que respeita o imposto. Antes disso, até 15 de setembro, a AT envia aos municípios o número de agregados com um, dois e três ou mais dependentes que tenham, “na sua área territorial, domicílio fiscal em prédio ou parte de prédio destinado a habitação própria e permanente”. Os dados do Portal das Finanças indicam também que no próximo ano há 176 autarquias a aplicar a taxa mínima do IMI, ou seja, 0,3%.

De referir que dos 23 municípios para os quais a informação não está disponível, a maioria aplicou a taxa mínima em 2023, pelo que o número global irá superar os 176. Apesar de o grupo de municípios com taxa mínima ser relativamente estável face a 2023, também há novas entradas: é o caso do Entroncamento ou de Vila Viçosa, por exemplo, que reduziram as taxas para o patamar dos 0,3%.

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