Bolsa Luís Patrão lançada no turismo com dotação de 500 mil euros

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

A iniciativa inclui “5 bolsas no valor de 40 mil euros" para formação profissional especializada em escolas no estrangeiro” e “5 bolsas no valor de 60 mil euros" em apoio em cursos de pós-graduação.

A Bolsa Luís Patrão, homenagem ao primeiro presidente do Turismo de Portugal, foi esta segunda-feira lançada com uma dotação de 500 mil euros, para apoiar estudantes e líderes no setor, de acordo com um comunicado divulgado pelo Ministério da Economia e do Mar.

A bolsa foi lançada na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, durante uma cerimónia de homenagem póstuma a Luis Patrão, “para apoiar jovens estudantes e líderes para o Turismo, visando promover a criação de uma rede de jovens profissionais e de líderes no turismo, com percursos formativos de excelência e de elevado potencial e talento”.

A Bolsa Luís Patrão terá uma dotação anual de 500 mil euros, distribuída por 10 bolsas”, indicou a tutela, destacando que incluirá “5 bolsas no valor de 40 mil euros cada, num total de 200 mil euros, destinadas a formação profissional especializada em escolas no estrangeiro” e “5 bolsas no valor de 60 mil euros cada, num total de 300 mil euros, alocadas ao apoio em cursos de pós-graduação, mestrado, MBA e formação avançada, em escolas de referência internacional”.

O regulamento encontra-se disponível no site do Turismo de Portugal, para posterior apresentação de candidaturas.

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Ministério do Trabalho “atento” e “preocupado” com Global Media Group

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

"Foi com apreensão e preocupação que acompanhei as últimas notícias", disse o secretário de Estado do Trabalho, sobre o anúncio da demissão de 150 a 200 trabalhadores do grupo.

O secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, mostrou-se “atento” e “preocupado” com a situação no Global Media Group (GMG), num encontro com o Sindicato dos Jornalistas (SJ), segundo o comunicado divulgado esta segunda-feira pela estrutura sindical.

O governante, disse o SJ, expressou “apreensão e preocupação” com a situação no GMG, que detém o Jornal de Notícias, TSF, O Jogo e o Diário de Notícia, garantindo que “vai estar atento ao grupo e que quer ser informado do que for acontecendo”.

“Quis dar um sinal de que estou atento”, disse Miguel Fontes, durante um encontro com SJ, no Ministério do Trabalho da Solidariedade e Segurança Social. “Foi com apreensão e preocupação que acompanhei as últimas notícias”, disse o secretário de Estado do Trabalho, citado pela estrutura sindical.

Segundo o SJ, Miguel Fontes “mostrou grande interesse e conhecimento sobre a situação no GMG” e deu conta das “possibilidades de acompanhamento por parte do Ministério do Trabalho” do “processo de rescisões por acordo que a empresa anunciou na quarta-feira, primeiro dos dois dias de greve no grupo”.

De acordo com o SJ, o governante “pediu ‘para ser informado’ de desenvolvimentos futuros no grupo e mostrou surpresa com os recentes acontecimentos, desde a intenção de despedir 150 pessoas à comunicação formal de rescisões amigáveis com 200 trabalhadores, num universo de 500”. “As notícias iniciais sobre o grupo vinham em sentido contrário, de investimento com o objetivo de reforçar”, disse.

O SJ alertou, por sua vez, o secretário de Estado para “o perigo que pode representar a entrada de fundos de investimento no capital de empresas de media, como aconteceu no jornal ‘A Bola’, que despediu 2/3 dos trabalhadores, e agora no GMG, que pretende dispensar mais de 1/3 da capacidade de trabalho”.

“Não é apenas uma questão laboral, porque mexe com questões cívicas”, comentou o secretário de Estado, segundo o SJ. O sindicato alertou ainda o secretário de Estado para “o incumprimento generalizado do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) da imprensa, em vigor desde agosto”.

O GMG vai negociar “com caráter de urgência” rescisões com 150 a 200 trabalhadores e avançar com uma reestruturação para evitar “a mais do que previsível falência do grupo”, anunciou no dia 06 de dezembro, num comunicado interno.

De acordo com o comunicado, a que a agência Lusa teve acesso, os acordos de rescisão serão negociados “num universo entre 150 e 200 trabalhadores nas diversas áreas e marcas” do grupo, sendo o objetivo “evitar um processo de despedimento coletivo” que, segundo a Comissão Executiva, “apenas será opção em último caso”.

“Face aos constrangimentos financeiros criados pela anulação do negócio da Lusa”, a administração do GMG avança ainda que “o pagamento do subsídio de Natal referente ao ano de 2023 só poderá ser efetuado através de duodécimos, acrescido nos vencimentos de janeiro a dezembro do próximo ano”.

O GMG atribuiu o fracasso da venda das suas participações na agência Lusa a um “processo de permanente interferência política”, garantindo que a operação financeira “estava totalmente fechada”, com o “acordo expresso” do PSD.

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Paulo Macedo aponta para “descida das taxas de juro mais cedo”

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

Desemprego baixo e medidas têm travado aumento do malparado, diz o CEO da Caixa.

O presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, considerou esta segunda-feira que, apesar do preço das casas, o conjunto de reestruturações efetuado, conjugado com baixas taxas de desemprego tem travado o crédito malparado.

Tem-se conseguido um conjunto de medidas, designadamente um conjunto vasto de restruturações que tem feito – conjugado com o elevado preço das casas e com taxas de desemprego baixas – que, basicamente, não tem havido aumento de malparado” nem junto das empresas nem dos particulares, referiu Paulo Macedo.

O gestor falava em mais um “Encontros Fora da Caixa” que decorreu em Lisboa, e que teve por tema geral “perspetivar 2024”, e em que abordou a questão das taxas de juro e o impacto da sua subida junto das famílias e das empresas.

Paulo Macedo referiu-se ainda aos novos indicadores do mercado de futuros que levam a que as perspetivas apontem agora para uma baixa de taxas de juro mais cedo, ainda que acredite que não devem esperar-se descidas no primeiro trimestre. “As perspetivas são de uma descida das taxas de juro mais cedo”, referiu notando que uma das preocupações das famílias e empresas é, além do nível absoluto atual das taxas, o período durante o qual os juros vão continuar altos.

Num painel que se seguiu à apresentação de Paulo Macedo e referindo-se à questão dos juros, Pedro Brinca, economista e investigador associado da Nova SBE, salientou o desfasamento de tempo que existe entre a subida das taxas de juro e o seu impacto na economia real, que oscila entre os 12 e os 18 meses, notando que este timing sugere que “o grosso” dos impactos ainda estará para chegar.

O economista e presidente do ISEG João Duque, outro dos convidados do mesmo painel, referiu, por seu lado, que junho poderá ser o “ponto de viragem” em relação às taxas de juro, ainda que acredite que o timing será sobretudo influenciado pelo impacto que a política monetária do Banco Central Europeu (BCE) possa ter nas grandes economias dos países do centro da Europa.

Orador convidado da “Conversas fora da Caixa”, o presidente da Comissão Executiva da Mota Engil, Carlos Mota Santos, referiu que a empresa regista neste momento um valor “histórico” da carteira de encomendas: 14 mil milhões de euros, que compara com os 12,6 mil milhões registados no final do ano passado. O volume de faturação, disse também, ascendeu aos quatro mil milhões de euros no terceiro trimestre.

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Seguradora Fidelidade Angola aumenta capital

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

A seguradora Fidelidade Angola aumentou o seu capital social em cumprimento com as exigências do regulador, mantendo inalteradas as participações sociais dos seus acionistas.

A seguradora Fidelidade Angola aumentou o seu capital social para 3,5 mil milhões de kwanzas (3,8 milhões de euros), em cumprimento com as exigências do regulador, mantendo inalteradas as participações sociais dos seus acionistas, foi anunciado.

Segundo a seguradora, a operação foi efetuada através do aumento do valor nominal de cada ação de 7,8 milhões de kwanzas (8,6 mil euros) para 9,0 milhões de kwanzas (10 mil euros) à luz das exigências feitas pela Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG).

A ARSEG estabelece o ajuste do capital social das seguradoras com as características da Fidelidade Angola para um mínimo de 3,5 mil milhões de kwanzas.

A formalização da operação estava prevista e programada para a data concretizada, “com vista a dar antecipadamente cabal cumprimento ao definido na norma regulamentar, que permite que tal acontecesse até ao final de 2024”, refere a seguradora.

O CEO da Fidelidade Angola, Luís Alves, citado em comunicado, manifestou satisfação pelo aumento do capital social da empresa considerando que, “mais uma vez, a Fidelidade Angola concretiza este importante marco na vida da seguradora”.

Herdeira de um grupo segurador com mais de 200 anos de atividade em Portugal e num total de 13 países, a Fidelidade Angola constituiu-se em 2011, como Universal Seguros, abrindo a primeira agência em 2013, em Luanda.

A Fidelidade Angola, que adquiriu o nome atual em 2017, conta atualmente com mais de 30 pontos de venda nas províncias de Luanda, Benguela, Bié, Cabinda, Cuando-Cubango, Huambo, Huíla e Malanje.

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Maternidade Alfredo da Costa não está a receber grávidas via INEM

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

"As altas podem surgir a qualquer momento e nesse caso pode ganhar-se algum espaço e com isso volta a abrir o atendimento ao CODU, mas para já não há essa previsão", indica a maternidade.

A Maternidade Alfredo da Costa não está a receber grávidas encaminhadas pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes do INEM e não há previsão de quando o atendimento será reaberto, confirmou à Lusa fonte do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central.

Desde a manhã desta segunda-feira que a Maternidade Alfredo da Costa (MAC) está fechada ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), altura em que havia cinco mulheres em trabalho de parto, uma vaga para emergência e três mulheres à espera de alta.

As altas podem surgir a qualquer momento e nesse caso pode ganhar-se algum espaço e com isso volta a abrir o atendimento ao CODU, mas para já não há essa previsão”, disse a fonte do centro hospitalar, que, além da MAC, integra os hospitais de São José, Capuchos, D. Estefânia, Curry Cabral e Santa Marta.

A mesma fonte adiantou que a MAC está a ter “um acréscimo de 30% de partos” devido ao fecho de serviços de urgência de vários hospitais, tendo atendido no domingo na urgência 60 grávidas, mais 12 do que no mesmo dia de 2022, e no sábado atendeu 78, mais 17.

Este ano, até 3 de dezembro, a MAC já realizou 3.383 partos, mais 17,4% do que em 2022 (2.881), segundo dados do centro hospitalar, que precisa que o maior número foi registado em outubro, totalizando 362, mais 30,2% do que em 2022, seguido de novembro, com 343 (+32,4%), setembro, com 340 (+26,4%), agosto, com 336 (+24,4%) e julho, com 329 (+23,2%).

As limitações nos serviços de urgência também estão a ter impacto no Hospital São José, que viu aumentar a afluência no passado fim de semana. “Os fins de semana que por natureza são dias calmos neste caso foram dias complicados com maior número de casos e com maior gravidade”, disse a fonte do CHULC, observando que diariamente cerca de 40 doentes aguardam vaga para serem internados no hospital.

No feriado de 8 de dezembro, o Hospital São José recebeu nas urgências 770 doentes, mais 169 do que no mesmo dia de 2022, no sábado o número subiu para 793 (mais 79) e no domingo baixou ligeiramente para os 758 (mais 102). Diariamente, cerca de 40 doentes aguardam vaga para serem internados no Hospital São José.

Em relação ao Hospital de Santa Maria, fonte hospitalar adiantou à agência Lusa que atualmente há 180 doentes em circulação nas urgências, dos quais 120 são casos “complexos ou muito complexos”. “Temos 180 doentes em circulação na urgência, nas várias fases do processo – na triagem, na primeira observação, a aguardar exames, à espera de resultados, de diagnóstico, de internamento”, indicou.

A mesma fonte disse ainda que no domingo foram assistidas 230 crianças na urgência pediátrica. “Foi um dos maiores números deste ano e um dos maiores dos últimos anos”, salientou. Sobre o que está a ser feito para contornar a sobrelotação, segundo a fonte, o hospital está a “tentar agilizar internamentos”, reconhecendo que “os tempos de espera não são os ideais, mas não são ainda muito dilatados”.

Cria uma grande pressão no serviço e forçosamente levará a tempos de espera que são indesejáveis”, acrescentou. Segundo a Direção Executiva do SNS, 33 serviços de urgência vão estar a funcionar com limitações esta semana e 50 unidades a funcionar em pleno (60%), dos 83 pontos em todo o país.

As especialidades com mais constrangimentos nas urgências são cirurgia geral, pediatria, ortopedia e ginecologia e obstetrícia, mas há quatro hospitais que apresentam, em alguns dias, limitações nas urgências da Via Verde AVC, nomeadamente Viana do Castelo, Guarda, Santarém e Garcia de Orta, em Almada.

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Montepio também vai corrigir valor das pensões

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

“O Montepio passou a adotar o entendimento que tem sido sufragado pelos tribunais, aplicando assim o princípio da proporcionalidade direta”, indicam os sindicatos.

O Montepio também vai corrigir o valor das pensões dos reformados bancários, depois de outros bancos o terem já feito, após contestação no setor, adiantaram os sindicatos bancários.

Num comunicado divulgado esta segunda-feira, o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) referiu que “o Montepio passou a adotar o entendimento que tem sido sufragado pelos tribunais, aplicando assim o princípio da proporcionalidade direta”. Assim, a instituição “irá proceder ao recálculo da pensão a deduzir, corrigindo os respetivos valores face aos acertos antes realizados”.

Também o Mais Sindicato, SBN – Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal e SBC – Sindicato dos Bancários do Centro adiantaram que o Montepio os informou de que “passava a aderir à tese dos sindicatos, reconhecendo na íntegra a ‘regra de 3 simples’ na distribuição da pensão de reforma a cargo da Segurança Social – ou seja, que todo o tempo de descontos, tenha sido por trabalho prestado fora ou dentro da banca, vale de igual forma”.

O Mais, o SBN e SBC esperam agora que “brevemente seja anunciado pelo Novobanco igual orientação, colocando definitivamente termo a um litígio interpretativo que muito tem prejudicado os bancários reformados”.

Os sindicatos representaram os seus associados em centenas de ações nos tribunais contra Santander, Novo Banco, BPI e Montepio por considerarem que há cálculos errados em reformas da Segurança Social, no caso de reformados que descontaram para este regime fora e dentro do setor bancário. Para os sindicatos, a forma como alguns bancos calculam a pensão significa um corte na pensão.

 

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Nadine Accaoui vai ser a nova presidente e CEO da COSEC

  • ECO Seguros
  • 11 Dezembro 2023

Já era administradora não executiva, mas agora passa a nº1 da seguradora de crédito que passou totalmente para a Allianz Trade. O ex-CEO Vassili Christidis sai de Portugal mas mantém-se no grupo.

Nadine Accaoui, atual CFO da Allianz Trade para a região MMEA (zona mediterrânica, médio-oriente e África) e Itália, foi nomeada Presidente do Conselho de Administração da COSEC e Presidente da Comissão Executiva (CEO), com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2024. Em Lisboa, substitui Vassili Christidis, que irá seguir uma nova oportunidade no Grupo Allianz. A sua nomeação está sujeita à autorização final da ASF, a Autoridade de Supervisão Portuguesa.

A seguradora de crédito do grupo alemão espera de Nadine Accaoui que o seu “profissionalismo e profundo conhecimento do negócio de irão acelerar facilmente a integração da Cosec na Allianz Trade”.

Na administração mantém-se Plácido Furnari com os pelouros de Sinistros, Risco e Informações e André Granado como responsável pelos Departamentos Comercial, de Marketing e Comunicação. Riccardo Noto, COO da Allianz Trade MMEA, torna-se o único administrador não executivo, uma vez que Nadine Accaoui ocupava até agora idêntica função na COSEC.

A recomposição da gestão de topo aconteceu após a recente saída de Bruno Filipe Rodrigues para CFO do Banco Português de Fomento, onde se junta a Celeste Hagatong, ex-presidente da seguradora de crédito e atual Chairman do BPF.

A nova presidente da COSEC é atuária e iniciou a sua carreira na Allianz como Diretora Atuariado do ramo Vida na Allianz SNA, Beirute, no Líbano, em 1998. em 2010 mudou-se para o Grupo Allianz Trade como Diretora Atuária do Grupo, com sede em Paris. Em 2016, tornou-se Chefe da Equipa Atuarial de Não Vida na Allianz SE, em Munique, na Alemanha. Foi então nomeada Diretora Financeira da Allianz Trade, para a região MMEA e Itália, cargo que ocupa desde novembro de 2018.

Luca Burrafato, Diretor da Região MMEA da Allianz Trade expressou gratidão a Vassili Christidis pelo seu profissionalismo e pelas suas extraordinárias contribuições para o Grupo ao longo dos anos, ressaltando que “o profissionalismo e profundo conhecimento do negócio de Nadine Accaoui irão acelerar facilmente a integração da Cosec na Allianz Trade”.

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EDP e Galp voltam a representar Portugal no índice global de sustentabilidade da Dow Jones

Energéticas voltaram a marcar presença no 'ranking' de sustentabilidade da Dow Jones, sendo as únicas portuguesas a integrar lista que avaliou os níveis de ESG de mais de 300 empresas a nível mundial.

A EDP e a Galp são as únicas empresas portuguesas que integram a edição deste ano do índice global e europeu de sustentabilidade Dow Jones (DJSI), dois rankings que avaliam anualmente o desempenho de centenas de empresas de diferentes indústrias com base em critérios critérios ambientais, sociais e de governação (ESG).

A elétrica liderada por Miguel Stilwell d’Andrade integra o ranking na categoria de Utilities16 anos consecutivos e, este ano, de acordo com a nota divulgada, a EDP obteve a pontuação máxima em quatro critérios: estratégia climática, gestão da inovação, oportunidades de mercado e ética empresarial.

Por sua vez, numa categoria composta por 12 energéticas a nível mundial, surge a Galp, fazendo deste o 12º ano consecutivo em que integra o ranking da DJSI a nível mundial e europeu.

Enquanto repetentes no ranking, tanto a EDP e a Galp escaparam ao conjunto de empresas que foram este ano excluídas do índice DJSI. De acordo com a nota divulgada, as farmacêuticas Novartis, AstraZeneca e Amgen foram removidas da lista, tendo sido substituídas pela tecnológica chinesa Tencent, a dona da Tabaqueira, Philip Morris International, e a empresa de software norte-americana ServiceNow In.

O DJSI é uma referência mundial na área da sustentabilidade e foi criado em 1999 como o primeiro benchmark do desempenho não-financeiro para empresas cotadas a nível global. Todos os anos, mais de 13 mil empresas de 62 setores de atividade são convidadas a participar na avaliação, mas apenas cerca de 3.500 das maiores empresas a nível mundial são elegíveis para inclusão em qualquer DJSI. Este ano, 321 empresas integraram o ranking mundial.

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Alteração aos estatutos da Ordem dos Enfermeiros vetada por Marcelo

Presidente considera que o diploma não salvaguarda "o interesse público", nem contribui "para o bom funcionamento das instituições", nomeadamente do SNS.

O Presidente da República vetou esta segunda-feira a alteração aos estatutos da Ordem dos Enfermeiros, considerando que o diploma “não assegura a desejável complementaridade funcional das profissões de saúde”, bem como “não parece salvaguardar o interesse público, nem contribuir para o bom funcionamento das instituições e, de forma particular, do Serviço Nacional de Saúde“, lê-se numa nota divulgada no site da Presidência.

Numa carta com cinco pontos e dirigida ao presidente da Assembleia da República, o Chefe de Estado argumenta que apesar de não colocar “em causa” o “cumprimento das obrigações do Estado Português perante a União Europeia“, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o processo legislativo conduzido pelo Executivo foi marcado por “dificuldades” que foram ” assinaladas tanto por deputados nas respetivas declarações de voto, como pelas Ordens Profissionais consultadas”.

Neste contexto, e no que diz respeito particularmente aos enfermeiros Marcelo Rebelo de Sousa respalda-se na posição transmitida pela Ordem dos Enfermeiros para sublinhar que o diploma “não assegura a desejável complementaridade funcional das profissões de saúde, carecendo de fundamento a existência de atos reservados, devendo as práticas ser exercidas em complementaridade no superior interesse dos beneficiários dos cuidados, sem haver prestação de cuidados de uma forma compartimentada“, lê-se na carta divulgada.

Por outro lado, o Presidente da República considera que este estatuto “não parece salvaguardar o interesse público, nem contribuir para o bom funcionamento das instituições e, de forma particular, do Serviço Nacional Saúde”, conclui.

Para além deste diploma, Marcelo Rebelo de Sousa vetou ainda a proposta do Executivo para a alteração do estatuto da Ordem dos Advogados. Já na semana passada tinha “chumbado” alterações aos estatutos da Ordem dos Engenheiros e da Ordem dos Arquitetos, mas promulgou o decreto que altera os estatutos da Ordem dos Farmacêuticos.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h29)

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Ministro diz que proposta da COP28 desilude e pede mais ambição

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

 "O texto apresentado foi uma desilusão porque se por um lado reconhece a importância da ciência, do ponto de vista da mitigação não há correspondência em termos de ambição", considera Cordeiro.

O ministro do Ambiente e Ação Climática considerou que a proposta mais recente da presidência da COP28 para o balanço do Acordo de Paris foi uma desilusão e defendeu mais ambição em relação ao fim dos combustíveis fósseis.

“O texto apresentado foi uma desilusão porque se por um lado reconhece a importância da ciência, do ponto de vista da mitigação não há correspondência em termos de ambição para ir ao encontro do que é reconhecido como fundamental do ponto de vista dos objetivos”, afirmou Duarte Cordeiro poucas horas após ter sido divulgada a proposta de texto do ‘Global Stocktake’ (primeiro balanço que está a ser feito do Acordo de Paris) dos Emirados Árabes Unidos, que presidem à 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP28).

Recordando a redação anterior, que referia diferentes opções de formulação no que diz respeito ao tema dos combustíveis fósseis, Duarte Cordeiro admitiu que não previa “um recuo tão grande”.

Na nova redação, é mencionado o apelo à redução do consumo e da produção de combustíveis fósseis, mas o texto deixa de referir a palavra “saída” dos combustíveis fósseis, ainda que noutros pontos reflita algumas das preocupações da União Europeia.

Por exemplo, o rascunho mais recente refere a necessidade de manter os esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5 °C, e a redução das emissões de gases com efeito de estufa em 43% até 2030, mas inclui outros aspetos que não são congruentes com estes objetivos.

“Podemos até dizer que reconhecemos o problema, mas se depois não temos medidas que vão ao encontro do que se espera do ponto de vista das respostas, na realidade acabamos por não reconhecer a relevância daquilo que a ciência nos está a dizer”, lamentou o ministro.

Admitindo que será difícil chegar a um texto final que mereça consenso até ao final do dia de terça-feira, quando estava previsto terminar a COP28, o governante português defendeu mais ambição sobretudo no que diz respeito aos aspetos relacionados com a mitigação das alterações climáticas.

“Se não temos ambição, não vamos atingir os objetivos globais que precisamos de atingir”, disse, acrescendo que “a mitigação é, sem dúvida, o aspeto que tem de melhorar de forma mais evidente”.

Além de deixar de referir a palavra “saída” dos combustíveis fósseis, no que se refere ao carvão, o texto apela para uma “rápida redução sem captura de carbono”, mas também para “limites às autorizações concedidas para novas centrais elétricas a carvão” sem captura de dióxido de carbono.

Um parágrafo do texto de 21 páginas cita também as tecnologias de “baixas emissões”, incluindo a nuclear, a captura de carbono e o hidrogénio de “baixo carbono”, “para aumentar os esforços de substituição dos combustíveis fósseis ininterruptos nos sistemas energéticos”.

*A Lusa viajou para a COP28 a convite da Fundação Oceano Azul*

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Marcelo veta proposta do Governo de mudanças no estatuto da Ordem dos Advogados

O PR critica, designadamente, "a redução do tempo de estágio, de 18 para 12 meses, quando, segundo a Ordem, em toda a União Europeia, só 3 Estados Membros em 27 possuem estágios tão curtos".

O Presidente da República, depois de ouvida a respetiva bastonária, decidiu devolver, sem promulgação, à Assembleia da República, o decreto que altera o Estatuto da Ordem dos Advogados.

Através da mensagem, em anexo, enviada à Assembleia da República, o Presidente da República sublinha, designadamente, “a redução do tempo de estágio, de 18 para 12 meses, quando, segundo a Ordem, em toda a União Europeia, só 3 Estados Membros em 27 possuem estágios com idêntica ou inferior duração”.

Também a possibilidade agora concedida a outros profissionais “não advogados de praticarem atos antes próprios dos Advogados “parece introduzir uma possibilidade de concorrência desleal, na medida em que estes profissionais não se encontram adstritos, designadamente, aos deveres disciplinares, a ter de pagar quotas para a Ordem e às obrigações de independência, de proibição de conflitos de interesses e de publicidade que impendem sobre os Advogados”.

Quanto à remuneração do estágio, “o disposto no Decreto afasta-se do que estabelece a lei n.º 12/2023, não se prevendo um mecanismo de cofinanciamento público, nos casos em que tal se justifique, o que, no limite, pode constituir, a não existir, uma barreira no acesso à profissão”

A 11 de novembro, a bastonária da Ordem dos Advogados, Fernanda de Almeida Pinheiro, voltou a pedir o veto a Marcelo Rebelo de Sousa o veto da Lei das Associações Públicas Profissionais (LAPP), aproveitando o contexto de crise política que atravessamos.

“A Ordem dos Advogados tem acompanhado com atenção a evolução da situação política nacional e não pode deixar de extrair consequências da mesma”, diz a líder dos cerca de 35 mil advogados, em comunicado.

Tomada de posse da nova bastonária da Ordem dos Advogados, Fernanda de Almeida Pinheiro - 09JAN23
Fernanda de Almeida Pinheiro, bastonária da Ordem dos AdvogadosHugo Amaral/ECO

“Como sempre expusemos, as alterações ao Estatuto da Ordem dos Advogados e à Lei dos Actos Próprios dos Advogados e Solicitadores foram levadas a cabo pelo Governo de modo apressado, precipitado, pouco transparente e sem a reflexão necessária que a importância e sensibilidade das matérias exigiam, colocando em perigo o Estado de Direito democrático e os direitos, liberdades e garantias dos/as cidadãos/ãs”. acrescenta o mesmo comunicado.

Colocando em causa a legitimidade deste Governo, à conta da mais recente dissolução da Assembleia da República a Ordem dos Advogados pede assim que o veto “daqueles diplomas (solução que sempre defendemos) torna-se, agora, por força destas circunstâncias, ainda mais premente e imperioso, como forma de defesa daqueles direitos”.

O que diz Marcelo para justificar o veto?

  • “Sem prejuízo do cumprimento das obrigações do Estado Português perante a União Europeia, no quadro do Programa de Recuperação e Resiliência, as quais não são postas em causa, e tendo em conta as dificuldades inerentes ao processo legislativo que conduziu à aprovação do presente Decreto, assinaladas tanto por Deputados nas respetivas declarações de voto, como pelas Ordens Profissionais consultadas, importa considerar as questões concretas que, em relação ao Decreto em apreciação, justificam a sua devolução à Assembleia da República, sem promulgação”;
  • “Com efeito, no caso do Decreto n.º 107/XV, e tal como referiu a Ordem dos Advogados na sua posição publicamente expressa, estabelece-se um período máximo de 12 meses para o Estágio, tal como resulta do artigo 195.º. Este estágio revela-se, na opinião da Ordem dos Advogados, manifestamente insuficiente, tanto mais que, em toda a UE, só três Estados Membros possuem estágios com idêntica ou inferior duração. Teria sido possível ao legislador, tal como se previa na lei n.º 12/2023 de 28 de março, prever período mais longo, podendo ir até aos 18 meses, compatível com a formação exigida a um Advogado, em face do interesse público da sua profissão”;
  • “Também no que respeita à remuneração, o disposto no Decreto afasta-se do que estabelece a lei n.º 12/2023, sem que se preveja um mecanismo de cofinanciamento público o que, no limite, pode constituir uma barreira ao acesso à profissão“;
  • “Finalmente, a possibilidade agora concedida a outros profissionais não advogados de praticarem atos antes próprios dos Advogados parece introduzir uma possibilidade de concorrência desleal na medida em que estes profissionais não se encontram adstritos ao dever de pagar quotas e à limitações de publicidade que impendem sobre os Advogados”;

Em comunicado, a Ordem dos Advogados (OA) já reagiu, defendendo que ” sempre confiou na sensibilidade do Sr. Presidente da República para a necessidade do veto do Estatuto da Ordem dos Advogados, bem como da sua Lei dos Atos Próprios, e a sua efetivação é um sinal claro de que é necessário reavaliar o impacto que estas alterações têm nos direitos, liberdades e garantias dos/as cidadãos/ãs e empresas, conforme esta Ordem sempre afirmou”.

Este veto representa assim, “a criação da oportunidade que a Sra. Bastonária da Ordem dos Advogados e o seu Conselho Geral tanto proclamaram, de se introduzirem alterações que imprimam nestes diplomas a segurança jurídica que deve sempre existir num Estado de Direito Democrático. Este veto apresenta-se também como o corolário do trabalho executado pelo Conselho Geral da OA junto das instituições e junto da opinião pública, e confirma que o combate a estas alterações legislativas era o combate certo”.

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Sindicato aplaude suspensão da privatização da Azores Airlines. Defende novo concurso

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

O Governo Regional suspendeu a venda da Azores Airlines, devido à queda do Executivo. O sindicato dos pilotos concorda, mas defende o lançamento de um novo concurso para encontrar outros compradores.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) considerou hoje que a decisão do Governo Regional de suspender o processo de privatização da companhia Azores Airlines “é uma esperança”, mas continua a defender a abertura de um novo processo.

São dois sentimentos. Um com certo alívio, porque o Governo suspende o processo, mas temos outra preocupação: o júri não suspendeu o próprio concurso e isto deixamos aqui ainda alarmados com a possibilidade deste concurso continuar”, disse o presidente do SPAC, Tiago Faria Lopes, em declarações à agência Lusa.

Na semana passada, o Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) anunciou a decisão de suspender os processos públicos de alienação da Azores Airlines.

“A atual situação política na Região Autónoma dos Açores, com o Orçamento Regional inviabilizado pelos partidos da oposição, e a mais do que provável futura dissolução do parlamento regional, com convocação de eleições legislativas regionais antecipadas, impõe, no entendimento ético democrático do Governo Regional dos Açores, a adequada decisão de suspensão dos concursos de alienação para efeitos de privatização, de parte do Setor Público Empresarial Regional“, indicou a Presidência do Governo açoriano num comunicado, divulgado na ocasião.

Contactado pela Lusa, o Sindicato de Pilotos de Aviação Civil voltou a insistir na necessidade de abertura de um novo concurso de privatização da companhia aérea, do grupo SATA, tal como já havia defendido recentemente.

“Sendo a privatização da SATA Internacional [Azores Airlines] uma obrigação, o SPAC sugere a realização de novo concurso, com critérios mais robustos e exigentes para escolha de comprador, tendo em conta a idoneidade, estabilidade financeira, experiência no setor da aviação e capacidade de investimento evidenciada pelo futuro parceiro”, alega o SPAC.

O presidente do SPAC vincou à Lusa que o sindicato “não está contra” a privatização da Azores Airlines.

Estamos é contra quem neste momento está na corrida para comprar“, apontou Tiago Faria Lopes, assinalando a “importância muito impactante para os Açores” da Azores Airlines.

Neste sentido, o responsável sindical manifestou-se preocupado com o futuro da companhia aérea açoriana, caso a Azores Airlines “seja mal privatizada”.

“Estamos muito preocupados com os postos de trabalho da Azores Airlines, que alimentam economicamente a região, porque muitos dos trabalhadores vivem nos Açores”, sustentou.

O presidente do SPAC alertou, ainda, para “a dívida do anterior Governo Regional” à Azores Airlines.

Não nos podemos esquecer que o Governo Regional anterior deve à Azores Airlines cerca de 380 milhões de euros de serviços prestados não pagos. E, se o Governo pagar o que deve à Azores Airlines e conseguirmos provar perante a Europa que esta companhia é neste momento extremamente saudável, se calhar é nesse ponto que conseguiremos ter mais tempo para vender a companhia a quem de facto se interesse pela mesma”, sustentou.

Em junho de 2022, a Comissão Europeia aprovou uma ajuda estatal portuguesa para apoio à reestruturação da companhia aérea de 453,25 milhões de euros em empréstimos e garantias estatais, prevendo medidas como uma reorganização da estrutura e o desinvestimento de uma participação de controlo (51%).

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