Cobrança de IMI por vendas de barragens transmontanas vai caducar. “Perderam-se 22 anos de receitas”, critica movimento

  • Lusa
  • 20 Novembro 2023

Movimento da Terra de Miranda lembra que a AT só pode liquidar o IMI relativamente aos quatro anos anteriores, pelo que a partir de 31 de dezembro já não o poderá fazer relativamente ao ano de 2019.

O Movimento da Terra de Miranda garantiu esta segunda-feira que o direito à liquidação de IMI sobre o negócio da venda das seis barragens transmontanas referente a 2019 vai caducar, perdendo-se 22 anos de receitas deste imposto.

“Estamos a pouco mais de um mês do fim do ano e este movimento pode assegurar que vai caducar o direito à liquidação do IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis] do ano 2019. Perderam-se 22 anos de receitas do IMI para a Terra de Miranda”, indicou o Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM), num comunicado enviado à agência Lusa.

O MCTM indica ainda que passaram quase 10 meses desde que o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais deu ordens à Diretora-Geral da Autoridade Tributária (AT) para cobrar o IMI sobre as barragens e até hoje, nada aconteceu, tal como passaram três meses sobre o segundo despacho do mesmo secretário de Estado a mandar cumprir o primeiro despacho.

O movimento recorda ainda que passaram 18 anos desde que um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) estabeleceu, com caráter vinculativo, que as barragens devem pagar IMI.

Questionado pela Lusa, o movimento explicou que a AT só pode liquidar o IMI relativamente aos quatro anos anteriores, pelo que a partir de 31 de dezembro, já não o poderá fazer relativamente ao ano 2019. “Nesse dia caduca o direito da AT a liquidar este imposto, pelo que os contribuintes, neste caso a EDP, fica definitivamente dispensada do pagamento”, explicou à Lusa.

Segundo o MCTM, a impossibilidade de liquidação do imposto até ao final do ano advém de as avaliações das barragens ainda não terem sido efetuadas e que essas têm ainda de ser notificadas às concessionárias e aos municípios, sendo que, será ainda necessário esperar 30 dias para que as entidades notificadas possam apresentar reclamação.

“Essas reclamações darão origem a uma nova avaliação, feita por uma comissão composta por representantes dos municípios, das concessionárias e da própria AT, que terá que se reunir e refazer todo o trabalho de avaliação. Só quando esta segunda avaliação estiver concluída e notificada a todas as partes, poderá a AT efetuar a liquidação do IMI, o que já não poderá ocorrer em 2023”, assegura.

Este organismo, que se afirma como cívico e apartidário, prometeu publicar na quarta-feira um documento pormenorizado com o que considera serem graves indícios das irregularidades cometidas pela hierarquia AT.

O MCTM questiona ainda sob que influência, e de quem, está a Diretora-Geral da AT para não cumprir a lei e para violar os dois despachos do SEAF, que a tutela. “Será essa influência a mesma que levou o então SEAF, e atual secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, Mendonça Mendes, a deslocar-se a Miranda do Douro, 10 dias depois do negócio das barragens, acompanhando o então ministro Matos Fernandes a declarar que as barragens não estariam sujeitas ao IMI e que o negócio da sua venda não estava sujeito a nenhum imposto?”, questiona o movimento.

Para o MCTM, quando uma empresa está consciente de que tem um imposto a pagar e põe em ação uma estratégia destinada a furtar-se a esse pagamento, pratica um crime de fraude fiscal e quando essa empresa envolve nessa estratégia algum funcionário da administração fiscal, esse crime é de fraude fiscal agravada.

O movimento diz ter alertado para o risco de caducidade as entidades que auditam e fiscalizam a legalidade da ação da AT, em especial o Tribunal de Contas e a Inspeção-Geral de Finanças, até agora sem resultados. “Pedimos também à PGR que investigasse estes graves indícios”, vincam os membros que integram o MCTM.

Na mesma nota, o MCTM solicita ainda ao Presidente da República que informe se este é o regular funcionamento das instituições. O Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM) já havia acusado no início de novembro os dirigentes da AT e da Agência Portuguesa do Ambiente de pretenderem beneficiar a EDP na venda de barragens. O MCTM já tinha pedido em meados de outubro a demissão da diretora-geral da AT, Helena Borges.

A vertente fiscal das barragens saltou para a agenda mediática na sequência da venda pela EDP de seis barragens em Trás-os-Montes (Miranda do Douro, Picote, Bemposta, Baixo Sabor, Feiticeiro e Tua), por 2,2 mil milhões de euros, a um consórcio liderado pela Engie.

A Lusa tentou contactar o Ministério da Finanças e até momento não obteve resposta.

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Howden diz que severidade das lesões dos jogadores das ligas das europeias aumentou após Mundial

  • ECO Seguros
  • 20 Novembro 2023

Manchester United, Real Madrid e a Liga Alemã foram quem registou a maior número de lesões na última época segundo a corretora Howden que analisa o risco de segurar o futebol masculino.

O Campeonato do Mundo da FIFA, disputado no Qatar em 2022, levou a um aumento da gravidade das lesões nos jogadores das cinco principais ligas masculinas da Europa, que passaram aproximadamente mais de 8 dias afastados dos jogos nos meses seguintes ao torneio devido lesões, revelou o grupo Howden num relatório divulgado esta segunda-feira.

Enquanto na temporada 2021/22 os jogadores ficaram afastados dos jogos cerca de 16,02 dias, já na liga de 2022/23 esse valor subiu para cerca de 23,62 dias.

Com o mundial, alguns jogadores aumentaram os seus esforços ao participar no torneio no Qatar e também em torneios nacionais. Assim, verificou-se que em outubro, período antes do mundial, as lesões levaram os jogadores a ficarem afastados durante cerca de 11 dias, e após o mundial em janeiro de 2023 o número subiu para cerca de 19 dias.

O custo com lesões aumentou cerca de 30%, passando de 553,62 milhões de euros da época 2021/22 para 704,89 milhões de euros na época 2022/23 para as cinco principais ligas masculinas da Europa, mesmo que o número de lesões tenha sido menor esta temporada (3.985 lesões), excetuando durante a COVID-19.

Na liga espanhola, os jogadores do Real Madrid foram os que sofreram o maior número de lesões (72), o dobro do rival Barcelona (36). Já a equipa Los Blancos foram responsáveis por 21,49% dos custos com lesões em toda a liga.

Na liga italiana, a Unione Sportiva Lecce contava com um orçamento limitado para cobrir as lesões e conseguiu manter os seus níveis baixos ao longo da liga – 19 lesões no total, com um custo médio de 60 mil euros por lesão sofrida – valor que a seguradora considera reduzido.

A liga com o maior número de lesões em toda a Europa foi a alemã com 946 lesões, cerca de 47 por equipa. Em segundo lugar está a Liga Inglesa, que ainda que tenha sofrido menos lesões que na temporada anterior, em cerca de 25%, o seu custo aumentou 70.84 milhões de libras (cerca de 68.97 milhões de euros), para 255.42 milhões de libras (288.62 milhões de euros), em relação à temporada 2021/22.

O Manchester City registou menos lesões comparativamente à temporada anterior (40 vs 67), registando também um custo proporcionalmente mais reduzido pelas lesões, pagando cerca de 11.91 milhões de libras no total (13.46 milhões de euros). De acordo com a Howden, esta diminuição ilustra o impacto de um painel que conta com jogadores internacionais em todas as posições.

Quer o Manchester United quer o Nottingham Forest sofreram o maior número de lesões em toda a Europa, 69 cada um. Já o Chelsea registou o maior custo com lesões, com 68 lesões, custando 40.07 milhões de libras no total (cerca de 46 milhões de euros). No campo oposto, Fulham e Brentford assinalaram o menor número de lesões, 27 e 28, respetivamente.

O tipo de lesão mais dispendioso foram no joelho com gastos em média de 480 mil libras (cerca de 540 mil euros) por ocorrência.

“O Índice de Lesões no Futebol Europeu Masculino da Howden analisou o impacto das mudanças feitas no calendário internacional na disponibilidade dos jogadores para o futebol nacional. Vimos claramente que a realização do Campeonato do Mundo masculino num inverno europeu fez com que os jogadores enfrentassem mais oito dias de afastamento na segunda metade da temporada, em comparação com a primeira”, afirmou James Burrows, Diretor do desporto de Howden, cita o site da seguradora.

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Ex-corretor de seguros detido em Londres por 40 acusações de fraude

  • ECO Seguros
  • 20 Novembro 2023

A investigação procurava averiguar as reclamações fraudulentas e corretores fantasma que vendiam apólices de seguro automóvel falsas a veículos utilizados para fins comerciais.

O Departamento Antifraude de Seguros (IFED) da Polícia da Cidade de Londres realizou uma operação de combate a fraudes em seguros comerciais, entre 30 de outubro e 10 de novembro, que resultou na apreensão de 18 veículos e vários documentos, assim como na detenção de 10 indivíduos, entre eles estava um antigo corretor de seguros, alvo de 39 acusações de fraude por falsa representação e uma por branqueamento de capitais, avançou a força policial.

Em causa estava a investigação sobre reclamações falsas sobre seguros de automóveis e instalações comerciais, corretores fantasmas que vendiam apólices de seguro automóvel falsas a veículos utilizados para fins comerciais e reclamações fraudulentas feitas por funcionários nos seus planos de benefícios corporativos, escreve a polícia londrina.

Em apenas três dias, entre 7 a 9 de novembro, a força de investigação refere que conduziu uma operação rodoviária em Londres com o objetivo de detetar o uso fraudulento de apólices de seguro automóvel comercial, durante a qual foram parados aproximadamente 150 veículos, resultando na detenção 6 pessoas sob suspeitas de vários crimes, e 18 carros que circulavam sem seguro foram apreendidos.

Importa salientar que a operação rodoviária foi apoiada pela Unidade de Policiamento Rodoviário, da Polícia da Cidade de Londres, pelo InsuranceFraud Bureau, pelo Motor Insurers’ Bureau, pela Driver and Vehicle Licensing Agency, pela Driver and Vehicle Standards Agency, pela HM Revenues and Customs e pelas seguradoras AXA, Allianz e Aviva.

(City of London Police) Investigação por suspeição de fraude de seguros.

“Sabemos que estes são tempos difíceis para muitas empresas que enfrentam custos operacionais mais elevados, e as seguradoras trabalham arduamente para pagar rapidamente sinistros legítimos. Mas cometer fraude em seguros não é a resposta para arrecadar dinheiro. É um crime com consequências de longo alcance para o fraudador, incluindo a obtenção de uma pena privativa de liberdade e a dificuldade em obter seguro futuro. Também não é um crime sem vítimas, pois, em última análise, aumenta o custo do seguro para todos os clientes honestos. É por isso que apoiamos totalmente iniciativas como esta para reprimir as fraudes e proteger os clientes de seguros honestos”, afirmou Mark Allen, Diretor Assistente e Chefe de Fraude e Crime Financeiro da Associação de Seguradoras Britânicas, cita a força policial.

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Iluminações de Natal em Lisboa custam 750 mil euros. Estarão acesas de 30 de novembro a 6 de janeiro

  • Lusa
  • 20 Novembro 2023

Iluminações natalícias na capital portuguesa vão manter-se ligadas até ao Dia de Reis, funcionando com horário reduzido para poupança e eficiência energética.

As iluminações de Natal em Lisboa vão ser inauguradas em 30 de novembro e manter-se-ão ligadas até ao Dia de Reis, 6 de janeiro, funcionando com horário reduzido para poupança e eficiência energética, informou esta segunda-feira a câmara municipal.

“Lisboa será iluminada nos locais tradicionais, entre praças, ruas e avenidas, com recurso a lâmpadas de baixo consumo com tecnologia LED, permitindo um aforro energético na ordem dos 80% face à tecnologia de incandescência”, indicou o município, em resposta à agência Lusa.

De acordo com a Câmara Municipal de Lisboa (CML), a inauguração das iluminações natalícias está agendada para 30 de novembro, pelas 19:00, no Terreiro do Paço, e “será seguida de um concerto dos Anjos, com temas de Natal, e de um fogo-de-artifício”, com entrada livre.

À semelhança dos anos anteriores, a iniciativa “Iluminações de Natal” é promovida através de um protocolo entre o município e a União de Associações de Comércio e Serviços (UACS), com um investimento de 749.500 euros, “valor igual ao dos últimos anos”, referiu a autarquia, sob a presidência de Carlos Moedas (PSD).

“A CML, prosseguindo medidas de poupança e de eficiência energética, irá manter o funcionamento das iluminações de Natal com o horário reduzido, tal como no ano passado, mas antecipando em meia hora, a pedido dos comerciantes e da UACS”, adiantou.

Segundo o município, os horários das luzes de Natal são das 17:30 às 23:00 aos domingos, segundas, terças, quartas e quintas-feiras; das 17:30 às 24:00 às sextas-feiras e sábados; e das 17:30 à 01:00 no Dia de Natal e na noite da passagem de ano.

Além de lâmpadas de baixo consumo com tecnologia LED, “a CML procura sempre optar por garantias na utilização das mais recentes técnicas de poupança, quer pela utilização de materiais mais eficientes, quer pela utilização de energias renováveis durante a produção”.

A Câmara de Lisboa realçou ainda que a iniciativa “Iluminações de Natal” é um momento em que muitos comerciantes esperam potenciar as suas áreas de negócio, no sentido de “alcançar mais e melhor oferta comercial, sendo para tal essencial promover mecanismos que contribuam para o acréscimo de movimento nas ruas e nas lojas”.

“As iluminações de Natal têm sido um dos pontos altos de estímulo ao comércio em Lisboa e constituem uma tradição fortemente enraizada por todos os que nela vivem e trabalham, assumindo um relevo acrescido devido ao elevado número de turistas e visitantes que, todos os anos, nesta época, visitam a cidade”, sublinhou a autarquia.

No âmbito do protocolo com a UACS, ao município de Lisboa compete promover e apoiar o desenvolvimento de atividades e a realização de eventos relacionados com a atividade económica, bem como a dinamização do espaço público, em conjunto com as entidades associativas do setor.

Para celebrar a época natalícia, a câmara vai instalar o tradicional pinheiro de Natal na Praça do Comércio, assim como uma instalação em forma de bola de Natal no Largo Camões, com 12 metros de altura e que vai criar efeitos de luz em diferentes cores

Paralelamente, a Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural em Lisboa (EGEAC) organiza as Festas de Natal, que decorrem entre 2 e 17 de dezembro.

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Antonio Huertas CEO da MAPFRE toma posição política

  • ECO Seguros
  • 20 Novembro 2023

O desequilíbrio territorial vai aumentar com os acordos do governo com os independentistas e com a extrema-esquerda que pretendem levar à criação de espanhóis de primeira e de segunda", afirma CEO.

O CEO da MAPFRE , António Huertas , condenou o governo de Pedro Sánchez pelos acordos estabelecidos com a extrema-esquerda e independentistas pois acredita que vão construir uma “Espanha a vários níveis”, onde considera que haverem espanhóis de primeira e segunda categoria, revelou o presidente numa das comemorações dos 90 anos do jornal espanhol Hoy, na passada sexta-feira.

António Huertas tomou posição anti-Sanchez e, entre apoiantes, também tem quem diz ir cancelar seguros na Mapfre.

“Não podemos deixar que nos continuem a condenar, a separar e a insultar. O desequilíbrio territorial vai aumentar com os acordos do governo com os independentistas e com a extrema-esquerda que pretende levar à criação de espanhóis de primeira e de segunda. Revolto-me contra isso”, afirmou o CEO da companhia que é também uma das empresas do IBEX 35, principal índice de referência da bolsa espanhola.

O presidente da maior seguradora espanhola do mundo acredita que a agitação na política está a provocar “uma enorme preocupação no mercado”. “O Fundo Monetário Internacional baixou as suas previsões para Espanha e já indica que o crescimento vai ser muito baixo”, confessou. Para o dirigente as decisões políticas provocam “incerteza jurídica que afeta o desenvolvimento económico”.

As críticas ao governo atual não ficam por aqui. Também relaciona a fuga de talentos da Estremadura para o estrangeiro, influenciada por esse território ter a taxa de desemprego jovem mais alta dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), lamentou o CEO, afirmando que “Se formos obrigados a utilizar os nossos impostos para subsidiar regiões com um nível de vida mais elevado, estamos a retirar recursos à Estremadura”.

Repercussões viralizaram

Até agora, os comentários do presidente viralizaram na rede social X, antigo Twitter, surgindo este domingo e segunda-feira nas “tendências em Espanha” do X. Nesta rede, verifica-se que as posições estão divididas, enquanto uns usuários apoiam a posição do presidente, outros condenam e escrevem que vão cancelar os contratos de seguro que estabelecerem com a seguradora.

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Planicare alcança 12 mil empresas com nova parceria

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  • 20 Novembro 2023

A Confminho e a Planicare assinaram, no passado dia 22 de setembro, um protocolo dirigido a todas as associações que fazem parte da Confminho, dando benefícios exclusivos às mais de 12 mil empresas.

A Confminho é formada por dois concelhos empresariais e está presente em três sub-regiões e num alcance territorial de 24 municípios. Além disso, apoia treze associações empresariais, ao mesmo tempo que permite desenvolver projetos em áreas como a produção, internacionalização, modernização e organização interna ou mesmo formação.

É parte da estratégia da Planicare, enquanto seguradora, crescer no volume de negócios junto das empresas, otimizando e desenvolvendo a atual oferta, e dando resposta à crescente preocupação das empresas com os seus colaboradores.

Constitui também objeto do protocolo a obtenção de vantagens exclusivas nos seguros comercializados pela Planicare junto dos associados, permitindo às empresas aceder a descontos na contratação que podem chegar aos 25% no acesso a coberturas inovadoras, de fácil contratação, apoio personalizado e rede clínica alargada.

Segundo Rui Dinis, CEO da Planicare, com a assinatura deste protocolo, a companhia estará ainda mais próxima das mais de 12 mil empresas e dos seus empresários, dando conta dos níveis de serviço pretendidos a este universo e dos produtos que têm hoje para oferecer no ramo saúde empresarial, bem como das ferramentas tecnológicas para a gestão dos contratos de um universo ao abrigo deste protocolo de aproximadamente 150 mil colaboradores.

Por outro lado, este protocolo visa também permitir dinamizar a rede de parceiros da seguradora, uma vez que a comercialização do mesmo será feita com proximidade ao mercado regional, com uma rede de agentes profissional, de forma a garantir que, desde a oferta à consultoria e apoio especializado, nada ficará excluído deste formato.

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Start Campus aponta “equívocos” que ameaçam projeto em Sines

  • Lusa
  • 20 Novembro 2023

Start Campus, que foi constituída arguida na operação Influencer, aponta "equívocos" sobre o impacto ambiental do centro de dados de Sines que ameaçam a "continuidade de projeto chave".

A Start Campus, que foi constituída arguida na operação Influencer, disse que havia “equívocos” sobre o impacto ambiental do centro de dados de Sines que ameaçam a “continuidade de projeto chave”, segundo um comunicado.

Na nota, a empresa, agora liderada por Robert Dunn, na sequência da renúncia de Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, também constituídos arguidos, indicou que “reafirma compromisso ambiental e garante que espécies protegidas não estão em risco”.

Para a empresa existem “equívocos sobre impacto ambiental do centro de dados da Start Campus” que ameaçam a “continuidade de projeto-chave”.

“A construção do projeto Sines 4.0, um centro de dados ‘hyperscaler’ desenvolvido pela Start Campus, e que irá contribuir para um forte desenvolvimento da economia local e nacional, está a estabelecer novos padrões de responsabilidade ambiental e de criação de ecossistemas verdes”, assegurou.

“Localizado na Zona Industrial de Sines, no local de um aeródromo desativado, entre uma linha ferroviária e uma central elétrica a carvão, o trabalho de construção no primeiro edifício do projeto de 3,5 mil milhões de euros está perto de ser concluído, será alimentado a energia renovável e criará quase 10 mil novos empregos”, garantiu ainda.

A empresa destacou que este primeiro edifício, conhecido como “NEST” está “situado inteiramente fora da Rede Natura, que protege habitats de flora e fauna”, acrescentando que “esta fase da construção não está sujeita a uma avaliação de impacto ambiental (AIA) pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA)”, tendo esta entidade, no entanto, adicionado “uma condição ao projeto, exigindo que a Start Campus protegesse as plantas ‘Erica cirialis’ e ‘Erica erigena’ ao redor do local”.

A Start Campus garantiu que cumpriu com esta exigência, “em estreita colaboração com especialistas no habitat local sobre como proteger as plantas”.

Na mesma nota, a empresa indicou que “a construção do NEST está quase completa – a expectativa é que o mesmo esteja totalmente operacional em março de 2024”, destacando que além deste edifício, “nenhuma outra construção foi feita” e que “as subsequentes fases planeadas estão dentro da Rede Natura, e encontram-se em fase de desenho e licenciamento”.

“A Start Campus está a trabalhar em estreita colaboração com as autoridades relevantes para garantir que cumpre todos os requisitos para o respeito da Rede Natura antes que qualquer trabalho seja iniciado”, destacou.

“Entendemos as preocupações em torno do desenvolvimento do nosso primeiro edifício; estamos a fazer tudo o que podemos para provar que a Start Campus está a fazer o que está certo, em todos os momentos”, disse Robert Dunn, presidente executivo (CEO) da empresa, no comunicado.

O Ministério Público (MP) deteve cinco pessoas no âmbito deste processo: o então chefe de gabinete do primeiro-ministro, Vítor Escária, o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, dois administradores da Start Campus, Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, e o advogado Diogo Lacerda Machado, amigo de António Costa, que no final do interrogatório judicial foram colocados em liberdade.

No total, há nove arguidos na investigação aos negócios do lítio, hidrogénio verde e do centro de dados de Sines, entre eles o agora ex-ministro das Infraestruturas, João Galamba, o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Nuno Lacasta, o advogado e antigo porta-voz do PS João Tiago Silveira e a Start Campus.

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Trabalhadores em greve e dias de trabalho perdidos subiram mais de 40% em 2022

  • Lusa
  • 20 Novembro 2023

Novos dados abrangem as greves realizadas em 2022, no continente, em todos os setores de atividade, à exceção da administração pública. Transportes, saúde e indústria foram os mais afetados.

As greves realizadas em 2022 fora da administração pública totalizaram 166, mais nove face ao ano anterior, resultando num aumento em 43% de trabalhadores em greve e em mais 41% de dias de trabalho perdidos, segundo estatísticas oficiais.

Os dados constam do relatório elaborado pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, com base nas estatísticas da Direção-Geral do Emprego e Relações do Trabalho (DGERT), que abrangem as greves realizadas em 2022, no continente, em todos os setores de atividade, à exceção da administração pública.

No primeiro ano maioritariamente sem confinamento, em 2022, após a pandemia de Covid-19, registaram-se 166 greves, das quais 69,3% de empresa (uma única entidade empregadora) e 30,7% de pluriempresa (várias entidades empregadoras).

O número de trabalhadores em greve totalizou 41.572, um aumento em 43% face a 2021. Já os dias de trabalho perdidos atingiram os 47.023, uma subida homóloga em 41%, segundo o relatório.

O número de empresas com trabalhadores em greve subiu em 2022, face ao ano anterior, de 238 para 348 (46,2%), com o maior aumento registado nas empresas de dimensão inferior a 500 pessoas ao serviço.

Entre os setores com maior número de greves estão os transportes e armazenagem, atividades de saúde humana e apoio social e as indústrias transformadoras.

As reivindicações de caráter salarial (50,5%) e as condições de trabalho (20,5%) foram os motivos mais apontados, tendo, no total das greves, o resultado sido recusado em 55,2% dos casos e parcialmente aceite em 39,5%.

Quase dois terços das greves (62,7%) teve a duração de um dia, enquanto 24,1% das greves de empresa duraram de dois a cinco dias. Em 2022 foram realizadas, ainda, 19 greves ao trabalho suplementar, de acordo com o relatório.

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Remessas dos emigrantes portugueses sobem 2,9% até setembro, para quase 3 mil milhões

  • Lusa
  • 20 Novembro 2023

Em sentido inverso, os estrangeiros a trabalhar em Portugal enviaram 432,15 milhões de euros para os seus países de origem nos primeiros nove meses deste ano, 8,9% acima do mesmo período em 2022.

As remessas dos emigrantes subiram 1,5% em setembro, fazendo que a subida dos primeiros nove meses, em comparação com o homólogo do ano passado, tenha sido de 2,9%, para 2.966,4 milhões de euros.

De acordo com os cálculos da Lusa com base nos dados do Banco de Portugal, divulgados esta segunda-feira, os emigrantes enviaram, de janeiro a setembro deste ano, 2.966,4 milhões de euros, o que representa uma subida de 2,89% face aos 2.883,1 milhões enviados nos primeiros nove meses do ano passado.

Em sentido inverso, os estrangeiros a trabalhar em Portugal enviaram 44,1 milhões de euros para os seus países de origem, contribuindo para a subida de 8,9%, para 432,15 milhões de euros, das remessas enviadas de janeiro a setembro deste ano, em comparação com o período homólogo de 2022, no qual enviaram 396,8 milhões de euros.

Os brasileiros em Portugal representam cerca de metade do total das remessas enviadas para os países de origem, tendo remetido para o país lusófono da América do Sul 212,4 milhões de euros de janeiro a setembro, o que representa uma subida de quase 10% face aos 193,74 milhões de euros que tinham enviado nos primeiros nove meses do ano passado.

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CCP divulga vencedores do Ranking Nacional de Criatividade 2023

  • + M
  • 20 Novembro 2023

Para os resultados tem-se em conta as fichas técnicas dos trabalhos inscritos no Festival CCP. O top resulta da soma dos pontos conquistados por cada trabalho com ouro, prata, bronze e shortlist.

O Clube da Criatividade de Portugal (CCP) já revelou os vencedores das 30 categorias do Ranking Nacional de Criatividade de 2023. A classificação é individual e tem por base os prémios atribuídos no 25º Festival CCP.

Nas agências criativas, destacaram-se profissionais da O Escritório e da The Walt Disney Company. Já a Publicis Imagine predominou nas agências de meios.

Entre os profissionais de produtoras foi distinguido

Sound Designer: André Freitas de Almeida (Guel)
Compositor: Fred Pinto Ferreira (Núcleo Audio)
Fotógrafo: João Marques (Freelancer)
Editor: Henrique Prudêncio (Freelancer para a Ministério dos Filmes)
Produtor Executivo: Alberto M. Rodrigues (Ministério dos Filmes)
Diretor de Arte Cinematográfica: Sofia Pereira (More Maria)
Diretor de fotografia: Carlos Lopes (Ministério dos Filmes)
Assistente de Realização: Vasco Sança (78)
Realizador: João Marques (78)

Profissionais de Agências de Meios

Diretor de Contas de Meios: Ana Oliveira (Publicis Imagine)
Planeador de Meios: Mafalda Campos, Marta Barreiros – empate (Publicis Imagine)
Planeador de Meios Digitais: Daniel Soares (Publicis Imagine)

Profissionais de Agências

Social Media Manager: Joana Ramalho (Funnyhow)
Diretor de Contas: Mariana Figuerola (O Escritório)
Executivo de Contas: Sara Dias (O Escritório)
Estratega: Zélia Moraes (O Escritório)
Marketeer: Teresa Rio (The Walt Disney Company)
Diretor de Estratégia: Rafael Buciani (O Escritório)
Ilustrador: Diogo Potes (Studio Potes)
Motion Designer: Inês Correia (Publicis Groupe)
Redator: Rafael Canário (The Walt Disney Company)
Programador: Luís Ferreira (The Walt Disney Company)
UX Designer: Liliana Guilherme (Uzina)
UI Designer: Liliana Guilherme (Uzina)
Arte Finalista: Vanessa Alves (The Walt Disney Company)
Produtor: Cristina Almeida (Publicis Groupe)
Designer: Sílvia Matias (freelancer The Walt Disney Company)
Diretor de Arte: Bruno Barros (O Escritório)
Diretor Criativo: Pedro Pinho (O Escritório)
Diretor Criativo Executivo: Nuno Jerónimo (O Escritório)

Os resultados dos rankings são apurados através das fichas técnicas dos trabalhos inscritos no festival, resultando o top da soma dos pontos conquistados por cada trabalho premiado com ouro, prata, bronze e shortlist. Este apuramento tem o apoio dos auditores e consultores BDO, lembra o CCP. Este ano, pela primeira vez, o Grande Prémio CCP 2023 atribuiu pontos para a contagem.

Segundo comunicado do CCP, o top 20 dos melhores profissionais e o top 20 das melhores empresas de 2023 vão ser divulgados “em breve”, naquela que é uma classificação que “distingue os melhores do mercado, com base nos prémios ganhos no 25º Festival CCP”.

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Lítio: Savannah diz ser “totalmente falso” que esteja a usurpar terrenos em Boticas

  • Lusa
  • 20 Novembro 2023

Populares de Covas do Barroso acusaram a empresa mineira Savannah Resources de estar a tentar "entrar à força" em terrenos.

A empresa Savannah disse esta segunda-feira ser “totalmente falso” que esteja a usurpar terras para concretizar a mina de lítio do Barroso, em Boticas, após denúncias feitas por populares e Comunidade de Baldios de Covas do Barroso.

É totalmente falso que a Savannah esteja a usurpar terras para concretizar o projeto. Todas as atividades que a empresa desenvolve respeitam a lei e são divulgadas publicamente“, afirmou a empresa à agência Lusa.

Populares de Covas do Barroso acusaram a empresa mineira Savannah Resources de estar a tentar “entrar à força” em terrenos que alegam que são baldios e que já estão em litígio em tribunal.

A área em questão está em litígio, com queixa registada em tribunal, por isso é do nosso entender que até haver uma decisão eles não têm autorização de entrar na área em litígio“, afirmou Aida Fernandes, presidente da Comunidade Local dos Baldios de Covas do Barroso, que salientou que sempre que se verifica uma tentativa da máquina avançar é chamada a GNR, como aconteceu esta manhã, para tomar conta da ocorrência.

A concessionária da mina de lítio do Barroso, que obteve uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada em maio, referiu que os “trabalhos de sondagem em curso estão localizados em propriedades para as quais a empresa obteve acesso legal para trabalhar”.

A Savannah disse ainda que o “início destas operações foi precedido por um programa de trabalho aprovado pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e as autoridades locais, como a GNR, foram previamente informadas do plano de trabalhos”.

A Savannah procurou informar antecipadamente os baldios sobre a intenção de deslocar equipamento para os locais onde está a fazer os trabalhos, tendo enviado vários pedidos de reuniões para esclarecer a situação, mas aos quais a Savannah nunca obteve resposta”, acrescentou a empresa.

Adiantou ainda que, desde 2021, tem vindo a “desenvolver um programa de aquisição de terrenos assente no diálogo e na oferta de condições financeiras vantajosas e com valores acima dos praticados na região quer aos proprietários privados, quer às comunidades locais dos baldios de Covas do Barroso e Dornelas”.

Até à data, os proprietários venderam, ou concordaram vender, 90 propriedades à Savannah“, garantiu.

Desde quinta-feira que populares daquela localidade do concelho de Boticas, distrito de Vila Real, dizem estar “em estado de alerta permanente” para impedir o avanço das máquinas em terrenos que afirmam que não pertencem à Savannah.

Entre os processos interpostos em tribunal contra a Savannah, um deles está precisamente relacionado com os terrenos.

A ação foi levantada pela Comunidade de Baldios de Covas do Barroso contra a Savannah e particulares e visa a restituição de terrenos alegadamente “usurpados” pela empresa.

Recentemente foi também feito um apelo ao MP para que “investigue a usurpação de terrenos baldios e privados através do uso abusivo do BUPI (a nova plataforma digital que permite o mapeamento de terrenos) e de registos fraudulentos que favorecem a mineradora e o projeto em causa”.

A mina do Barroso faz parte da operação Influencer, que levou à demissão do primeiro-ministro, António Costa. O processo visa as concessões de exploração de lítio de Boticas e de Montalegre, ambos em Vila Real, um projeto de produção de energia a partir de hidrogénio em Sines, Setúbal, e o projeto de construção de um ‘data center’ na Zona Industrial e Logística de Sines pela sociedade Start Campus.

Este foi o primeiro projeto de lítio em Portugal que obteve uma DIA favorável, embora condicionada à concretização de medidas de compensação e mitigação.

 

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Dono da Agriloja compra rede de frutarias com 60 lojas no Litoral Norte

O grupo português Agris comprou a maioria do capital da rede de frutarias Ludite, que conta com um total de 60 lojas, emprega 160 pessoas e fatura perto de 15 milhões de euros por ano.

O grupo português Agris, que é dono da rede de lojas Agriloja – cadeia de lojas de produtos de agricultura, jardim, pecuária, animais de estimação, bricolage e casa – comprou a maioria do capital da rede de frutarias Ludite, que soma 60 lojas localizadas no Litoral Norte, emprega 160 pessoas e regista um volume de negócios anual de 15 milhões de euros.

A aposta na Ludite alarga a umbrela em que o Grupo Agris tem investido para potenciar a sua presença no mercado nacional, fomentando cada vez mais a sua ligação à terra e às pessoas”, diz o Grupo Agris, em comunicado.

O Grupo Agris, que tem capital 100% nacional, tem vindo a apostar em empresas de diferentes áreas de negócio, como retalho, distribuição, tecnologia e imobiliário. Na mesma nota realça que que “aumentar o portefólio faz parte dos objetivos estratégicos deste grupo empresarial, que já conta com outras insígnias reconhecidas no mercado e associadas à agricultura como a Agriloja e a Agripro”.

Fundada em 1985, sob a marca Agritorres, o ano de 1996 marca o início do Grupo Agris, com o nascimento da Agriloja. A primeira loja abriu em 2000 na cidade de Torres Vedras. Entre os anos 2001 e 2007, abriu sete outras lojas em regime de franchising, nas regiões do Oeste e no Centro do país. Nos três anos seguintes, duplica a rede de lojas, próprias e franchisadas. Em 2013, abre a primeira loja nos Açores. Soma atualmente 35 lojas com a insígnia Agriloja.

É em 2016 que o grupo diversifica o portefólio de negócios, entrando no mercado de distribuição de combustíveis, através da marca Agripower. Em 2018 arranca uma nova fase de expansão da rede Agriloja, com a aquisição de outras insígnias do mesmo setor. E em 2021, o grupo abre um hospital veterinário, seguindo-se a aquisição, em 2022, de uma rede de lojas especializadas em alimentação, saúde e bem-estar animal.

No ano passado, o Grupo Agris estreou-se em bolsa com a emissão de obrigações no montante de 15 milhões de euros. O grupo Agris fechou o exercício de 2022 com uma faturação consolidada da ordem dos 106 milhões de euros.

Ludite tem mais de 60 frutarias

Luís Faustino, administrador da Ludite, começou a trabalhar desde novo no negócio da fruta e decidiu apostar em 1998 na exploração de um supermercado, em Rebordosa. Com o sucesso do negócio continuou a abrir lojas em Valongo, Areosa e Lordelo (2000), Paredes (2001), Ermesinde (2002), Baltar (2003), Paços de Ferreira e Gondomar (2004), Lousada (2005), Póvoa Varzim e Braga (2006), Famalicão, Barcelos, Penafiel, Porto – Constituição, Maia, Santo Tirso e Esposende (2007), Vila do Conde, Porto – Loios, Braga – S. Vítor e Trofa (2008), Ovar e Matosinhos (2009).

Em 2010, o armazém arrendado já era pequeno para responder a todas as encomendas e foi construído um pavilhão de raiz. No mesmo ano abriram lojas em Oliveira do Douro, Felgueiras, Espinho e Estarreja, seguido de Guimarães, Porto – Cedofeita e S. João da Madeira (2011), Vila Verde, S. Mamede, Porto – Bom Sucesso, Paredes – Avenida, Lourosa, Porto – Carvalhido, Vizela (2013), Oliveira de Azeméis, Valbom, Rio Tinto, Sobreira e S. Cosme (2014), Santa Maria da Feira (2015), Leça da Palmeira (2017), Aveiro, Ermesinde II e Paços de Ferreira II (2018), Aveiro, Ermesinde II e Paços de Ferreira II (2019), Braga – Campo da Vinha (2020), Paços de Ferreira III e Vizela (2021) e Esgueira, Lixa e Oliveira do Bairro (2023). Atualmente, a Ludite soma 60 lojas no Norte do país.

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