Marcelo diz que se reuniu com procuradora-geral da República a pedido de Costa

  • Lusa
  • 16 Novembro 2023

Marcelo reiterou que tinha sido António Costa a pedir que se reunisse com a procuradora-geral da República, Lucília Gago, no dia da demissão. "Mais do que isso não posso dizer", disse.

O Presidente da República disse esta quinta-feira que se reuniu com a procuradora-geral da República no dia da demissão do primeiro-ministro a pedido de António Costa, referindo que o próprio chefe de Governo já tinha esclarecido isso. Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas num hotel de Bissau, onde esteve com o primeiro-ministro, António Costa, a participar na celebração dos 50 anos da independência da Guiné-Bissau.

Interrogado sobre quem suscitou o encontro que teve com a procuradora-geral da República, Lucília Gago, no dia 7 de novembro, e qual foi o intuito dessa audiência, o chefe de Estado respondeu: “Isso o senhor primeiro-ministro já esclareceu que ele pediu para eu pedir o encontro à senhora procuradora-geral da República”.

“Mais do que isso não posso dizer”, acrescentou. No dia 7 de novembro, o Presidente da República recebeu o primeiro-ministro logo de manhã, a pedido deste, no Palácio de Belém, e de seguida a procuradora-geral da República, Lucília Gago.

Marcelo Rebelo de Sousa recebeu António Costa uma segunda vez em Belém. Regressado desse encontro, o primeiro-ministro anunciou a sua demissão, em comunicação ao país. Antes dessa comunicação ao país foi divulgado um comunicado da Procuradoria-Geral da República em que se informava que o primeiro-ministro era alvo de um inquérito autónomo instaurado no Supremo Tribunal de Justiça.

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ok! Seguros distribui “presentes” a clientes na nova campanha de aniversário

  • ECO Seguros
  • 16 Novembro 2023

Os clientes recebem um código de participação no e-mail e ao colocarem-no na página do concurso vão descobrir qual foi o "presente" que receberam.

“Estar ok! é ganhar sempre” é o mote da nova campanha da ok! seguros, no âmbito do seu 25º aniversário, exclusiva a clientes que ficam habilitados a receber um dos 50 Galaxy Watch 5, um dos 50 cartões-presente no valor de 250 euros ou dos milhares de vouchers de 60% de desconto nos serviços FIXO, que incluem serviços de limpeza, lavandaria e engomadoria, reparações, instalações, beleza e saúde, que a marca tem para oferecer.

Os clientes da marca especializada no segmento de seguros diretos do Grupo Fidelidade devem validar o código de participação que recebem no e-mail na página do concurso, carregando aqui, e, de seguida, resgatar o seu prémio. De acordo com a marca, a iniciativa deverá alcançar 200 mil clientes.

Gonçalo Graça Santos, CEO da ok! seguros, afirma que a nova campanha serve como demonstração do agradecimento aos clientes pelo confiança que depositam na seguradora.

“Este ano tem sido particularmente especial para nós. No início do ano, lançámos a nova marca ok! seguros e um novo website com uma forma mais simples e transparente de falar sobre seguros. Disponibilizámos também um novo seguro casa, que se adapta verdadeiramente às diferentes necessidades de cada cliente e, antes de o ano terminar, ainda vamos ter mais novidades”, explica Gonçalo Graça Santos, CEO da ok! seguros. “Tudo o que construímos é com um foco muito claro em melhorar a experiência dos nossos clientes, pelo que faz todo o sentido celebrar estes 25 anos com eles e agradecer-lhes pela sua confiança, pois é ela que nos motiva a fazer sempre mais e melhor” conclui.

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Galamba regressa ao Parlamento dia 23 de novembro como deputado

  • Ana Petronilho
  • 16 Novembro 2023

João Galamba vai regressar ao Parlamento na próxima quinta-feira, dia 23, para a reunião em plenário que vai discutir na especialidade a proposta de Orçamento do Estado para 2024.

O ex-ministro das Infraestruturas, João Galamba, vai regressar ao Parlamento na próxima quinta-feira, dia 23, para a reunião em plenário que vai discutir na especialidade a proposta de Orçamento do Estado para 2024, sabe o ECO.

Três dias depois de ter apresentado a demissão de funções governativas, João Galamba decidiu regressar à Assembleia da República como deputado, tendo sido eleito pelo círculo de Lisboa nas últimas legislativas, que se realizaram em janeiro de 2022. Na altura, o ex-governante não chegou a ocupar a cadeira no Parlamento por ter tomado posse como secretário de Estado da Energia.

Com a passagem das Infraestruturas para a alçada do primeiro-ministro, João Galamba passa automaticamente a parlamentar, assumindo funções na próxima quinta-feira. No entanto, o ex-governante tinha a opção de renunciar ao cargo de deputado.

Para a entrada de João Galamba, o deputado Paulo Marques sai do Parlamento. Segundo a TSF, o socialista enviou um e-mail aos colegas de bancada onde se despede “na sequência do senhor ministro João Galamba e do seu regresso à Assembleia da República”.

O ex-governante foi constituído arguido na Operação Influencer. que investiga suspeitas em negócios do lítio, hidrogénio e na construção de um centro de dados de Sines. Mas com o regresso à Assembleia da República, João Galamba fica abrangido pela imunidade parlamentar, que impede que seja, para já, interrogado pelas autoridades judiciais.

O Parlamento vai ser dissolvido a partir de 15 de janeiro e caso o Ministério Público queira interrogar João Galamba, o magistrado titular do inquérito tem de pedir ao juiz de instrução que seja enviado um requerimento dirigido ao presidente do Assembleia da República para que lhe seja levantada a imunidade parlamentar. O pedido do tribunal terá de ser votado pelos deputados da Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados.

No âmbito da investigação, João Galamba está envolvido em suspeitas de crime de oferta indevida de vantagem, devido às refeições que lhe terão sido pagas pelos gestores da Start Campus no valor total superior a dois mil euros. Há ainda a suspeita de vários ilícitos criminais, nomeadamente o de tráfico de influência.

A última vez que Galamba esteve no Parlamento foi a 10 de novembro como ministro das Infraestruturas, onde esteve a discutir em sede de especialidade o Orçamento do Estado para 2024. Na altura, foram vários os deputados que questionaram a legitimidade do ex-governante para o debate, tendo em conta que já tinha sido constituído arguido. João Galamba apresentou a demissão três dias depois.

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Governo aprova 527,3 milhões para financiar Linha Violeta

  • Ana Petronilho
  • 16 Novembro 2023

Do total de despesa, 390 milhões vão ser suportados pelo Plano de Recuperação e Resiliência, na modalidade de empréstimo. Metro de superfície que vai ligar Loures a Odivelas conta com 11,5 km.

A poucas semanas da exoneração, o Governo aprovou, em Conselho de Ministros, a despesa de 527,3 milhões para financiar a construção da Linha Violeta do Metropolitano de Lisboa, que vai ligar à superfície os concelhos de Loures e Odivelas.

Em comunicado, o ministério do Ambiente e da Ação Climática esclarece que do total de 527,3 milhões de euros em investimento, 390 milhões vão ser suportados pelo Plano de Recuperação e Resiliência, na modalidade de empréstimo, a que se somam 137,3 milhões do Orçamento do Estado para 2024.

A Linha Violeta, que deverá ficar concluída até 2026, é um sistema de metro ligeiro de superfície que contará com um total de 17 estações e cerca de 11,5 km de extensão. No concelho de Loures serão construídas nove estações que servirão as freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, numa extensão de 6,4 km.

No concelho de Odivelas serão construídas oito estações que vão servir as freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival de Basto, Odivelas, Ramada e Caneças, numa extensão total de 5,1 km.

“O investimento engloba a conceção e a construção da infraestrutura ferroviária e o fornecimento de material circulante, bem como o reordenamento urbano envolvente no território dos dois municípios servidos, Loures e Odivelas”, lê-se ainda no comunicado.

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Vouchers para startups e incubadoras abre novo concurso. Tem 75 milhões

Na primeira fase do programa foram aprovadas um total de 808 candidaturas, envolvendo um investimento global de 49,7 milhões de euros, do qual 31,4 milhões de euros de apoio público.

O segundo concurso para os vouchers para startups e vales para incubadoras abriu, havendo 75 milhões de euros disponíveis no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Da primeira fase do programa foram aprovadas um total de 808 candidaturas, envolvendo um investimento global de 49,7 milhões de euros, do qual 31,4 milhões de euros de apoio público.

Com uma dotação de 65 milhões, o aviso dos “Vouchers para Startups” visa apoiar projetos de startups que contribuam para “a transição climática, através do desenvolvimento de modelos de negócio, produtos ou serviços digitais que se caracterizem pela utilização de inteligência artificial, dados abertos, economia circular, entre outros, e que permitam o aumento da eficiência energética, a geração de fontes alternativas ou redução da poluição”, refere o ministério da Economia em comunicado.

Ao todo, esta medida integrada na componente 16 do PRR tem uma dotação global de 90 milhões de euros. No âmbito do primeiro aviso foram já aprovadas 745 candidaturas, com um incentivo de 22 milhões de euros.

O IAPMEI abriu igualmente o segundo aviso para os “Vales para Incubadoras”, num montante global de 10 milhões, para apoiar “projetos já existentes ou a criar tendo em vista o desenvolvimento de serviços de incubação e/ou aceleração nas áreas do empreendedorismo e inovação”.

Esta medida, financiada pelo PRR, tem uma dotação global de 20 milhões de euros. No âmbito do primeiro aviso foram já aprovadas 63 candidaturas, com um investimento de 9,1 milhões de euros e um apoio de igual montante.

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“As pessoas não pagam por conteúdo, pagam por comunidades”

Como alcançar a fidelização de seguidores e a monetização dos conteúdos produzidos foram algumas das questões que estiveram em análise no debate "Your audience, your profits", na Web Summit.

As pessoas não pagam por conteúdo, pagam por comunidades“, defendeu Sergio Fernández, fundador da IPP Formación, no debate “Your audience, your profits“, na Web Summit. Audiências e comunidades, interação ou conteúdo foram alguns dos temas abordados numa discussão sobre como os criadores de conteúdo podem monetizar o seu trabalho, na qual participaram criadores de conteúdos de ensino.

Conforme defendeu Sergio Fernández, os seguidores querem que os criadores de conteúdo preparem e criem uma comunidade à qual possam pertencer e partilhar os mesmos valores, sendo que isso depende de os criadores terem “valores” que consigam atrair pessoas para a comunidade.

Tiffani Claiborne, fundadora e criadora do canal e plataforma “Speak English With Tiffani“, concordou com esta ideia de comunidade referindo que, embora inicialmente apenas disponibilizasse alguns conteúdos mediante uma subscrição individual, o facto de depois ter optado por criar comunidades “mudou a experiência dos alunos”, pelo facto de estes poderem partilhar a sua experiência com outras pessoas.

Segundo Claiborne, criar uma comunidade pode transformar o negócio, pois é pela própria comunidade que as pessoas se apaixonam e não apenas pelo conteúdo.

A criadora de conteúdos defendeu ainda que a autenticidade cria engagement e que esse é um elemento preponderante para o sucesso dos conteúdos, referindo que é isso que atrai as pessoas e que leva à criação de comunidades cada vez mais fortes.

Se te focares nas pessoas e em servi-las, elas nunca vão parar de te acompanhar“, afirmou, acrescentando que cabe aos criadores perguntarem-se continuamente do que é que os seus seguidores precisam. Isso, em conjunto com a autenticidade, são as duas coisas mais importantes, argumentou.

Embora o número de seguidores seja importante, este não vale só por si, defendeu por sua vez João Pedro Resende. Segundo o co-fundador e CEO da plataforma Hotmart, por vezes os criadores de conteúdos com mais seguidores são os que têm mais problemas em monetizar a sua atividade, acrescentando que o interesse e participação são indicadores mais importantes para a monetização do que um grande número bruto de seguidores.

Sergio Fernández também defendeu que o número de seguidores é apenas importante “até certo ponto”. O fundador da IPP Formación disse ainda que sempre prestou atenção às pessoas e nunca ao algoritmo, até porque “quando queres saber das pessoas, elas querem saber de ti” defendeu, acrescentando que, além disso, são as pessoas que pagam e não o algoritmo.

Ainda dentro do tema, João Pedro Resende acrescentou que é importante que se consiga perceber como transformar as visualizações em subscrições e, depois, os subscritores em consumidores, deixando ainda um alerta quanto à importância do uso de diferentes plataformas.

Se apenas confias numa plataforma para monetizar o teu trabalho, isso pode ser um problema“, disse, sublinhando a necessidade de cada criador conseguir aliciar os seus seguidores de forma a levá-los para uma plataforma que consiga monetizar.

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Governo da Madeira apresentou programa de continuidade para o turismo e cultura

  • Lusa
  • 16 Novembro 2023

Governo da Madeira tem um programa de continuidade das políticas consideradas "positivas" para a região, com estratégias para o desenvolvimento dos setores do turismo e da cultura.

“Estamos empenhados em dar continuidade a tudo o que foi alcançado de positivo para a Madeira e Porto Santo, nos últimos quatro anos, e a ir mais além neste novo mandato, apostando na inovação, no fortalecimento das nossas áreas de intervenção e na conquista de novas e mais concretizações no turismo, na cultura e na mobilidade aérea”, afirmou o secretário regional Eduardo Jesus.

O secretário do Turismo e Cultura falava na Assembleia Legislativa da Madeira, no segundo dia da discussão do Programa do Governo Regional para o período 2023-2027. O governante salientou que, desde meados de 2021, o setor do turismo madeirense regista “resultados nunca antes vistos”, sendo o pilar e principal motor da economia do arquipélago.

“Estamos focados na afirmação do destino Madeira como único. Um destino para todas as idades, nacionalidades e para todo o ano, assente em ativos como a natureza”, o mar e a cultura, apontou, realçando que será mantida a aposta na diversificação dos mercados, eventos e produtos turísticos.

Na sua intervenção, Eduardo Jesus lamentou ainda que o subsídio de mobilidade seja um assunto “que está congelado no Governo da República“.

Estamos focados na afirmação do destino Madeira como único. Um destino para todas as idades, nacionalidades e para todo o ano, assente em ativos como a natureza.

Eduardo Jesus

Secretário do Turismo e Cultura do Governo Regional da Madeira

Pelo PS (o maior partido da oposição no parlamento madeirense, ocupa 11 dos 47 lugares do hemiciclo), Sérgio Gonçalves falou da revisão do Plano de Ordenamento Turístico da Madeira (POT), que indica a existência de 60 mil camas, face a um possível cenário de recessão que pode provocar um excedente da oferta.

O socialista alertou ainda para o problema das cargas turísticas, que considerou ser “um verdadeiro pandemónio” em alguns pontos turísticos da ilha, nomeadamente nos percursos pedestres. “O POT tem a previsibilidade de ser atualizado desde que se verifiquem determinadas condições”, respondeu o secretário regional, referindo que o limite de camas previsto no documento “ainda não foi atingido” e não inclui o alojamento local.

O JPP, através do deputado Élvio Sousa, perguntou “onde está a defesa do património”, quando o executivo se prepara para “arrasar” uma quinta do século XVIII, no Funchal, “como se não houvesse outros espaços para construir apartamentos”.

Nuno Morna, da IL, indicou que enviará ao secretário do Turismo e Cultura “uma lista com mais de 30 edifícios de património material da região em profundo estado de degradação” que devem ser recuperados.

Por seu turno, o deputado do BE, Roberto Almada, considerou que toda a propalada “pujança” do setor do turismo feita pelo Governo Regional “não se reflete no rendimento dos trabalhadores” do setor. Na mesma linha, o eleito do Chega, Miguel Castro, reconheceu que “os números do turismo são realmente avassaladores”, mas questionou o plano do executivo para os trabalhadores do setor.

Edgar Silva, do PCP, pediu esclarecimentos sobre a intenção do executivo apostar na criação e produção audiovisual na Madeira, lamentando que o Programa do Governo, na área da cultura, não inclua apoios à formação artística por parte dos criadores.

Já a deputada do PAN, Mónica Freitas, que assinou um acordo de incidência parlamentar com a coligação PSD/CDS-PP, destacou a importância da criação de uma taxa turística na região, uma das medidas do partido incluídas no documento.

O Programa do Governo Regional, composto por 190 páginas e dividido em nove capítulos, começou a ser discutido na quarta-feira na Assembleia Legislativa da Madeira, terminando na sexta-feira com a votação da respetiva moção de confiança.

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Zona Franca da Madeira: Tecnológicas impulsionam blockchain

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  • 16 Novembro 2023

A Nearsoft e a Connecting Software, empresas de TI a operar a partir da Zona Franca da Madeira, anunciaram hoje uma parceria estratégica para o uso da tecnologia blockchain no combate a fraudes.

A colaboração permitiu às duas empresas desenvolver uma solução de última geração para prevenir e mitigar atividades fraudulentas, especificamente no contexto bancário, estando previsto o alargamento futuro para outras áreas de negócio.

A Nearsoft é uma empresa de soluções de TI sediada no Centro Internacional de Negócios da Madeira, com mais de 30 colaboradores. A Connecting Software é uma empresa de software de origem austríaca, que também opera no âmbito do CINM, e tem o seu maior polo de desenvolvimento na Madeira, com cerca de 30 colaboradores a nível local.

A tecnologia blockchain é conhecida por servir de suporte às criptomoedas como a Bitcoin, mas a sua aplicação é neste caso distinta. Nesta aplicação utiliza-se o facto de a blockchain ser uma tecnologia distribuída que permite registar e verificar transações de forma segura e transparente. É assim criado com tecnologia blockchain um registo digital seguro de documentos, sendo esse registo usado no contexto da prevenção de fraudes, permitindo a deteção em tempo real de falsificações ou alterações indevidas em documentos.

“Estamos entusiasmados com esta parceria com a Connecting Software”, disse Pedro Camacho, CEO da Nearsoft. “Ambas as empresas têm uma forte cultura de inovação e estão comprometidas em fornecer soluções de última geração aos nossos clientes que permitam promover a confiança e combater as fraudes.”

“Esta parceria é um marco importante”, acrescentou Thomas Berndorfer, CEO da Connecting Software. “A Nearsoft é um parceiro líder em soluções para o setor bancário e estamos confiantes de que com o nosso know-how na autenticação com blockchain vamos fazer a diferença neste setor, assim como já fizemos na proteção da propriedade intelectual, na governance e outros.”

A parceria entre a Nearsoft e a Connecting Software é um exemplo positivo do trabalho que as empresas da Zona Franca da Madeira estão a fazer para promover a inovação e a competitividade. As duas empresas empregam dezenas de trabalhadores locais, contribuindo para a economia da Madeira, e a inovadora solução que usa a blockchain para o combate à fraude no setor bancário irá ajudar a reforçar essa posição.

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Donativo entre casal, filhos e avós vai continuar isento de imposto

Afinal, vão continuar livres do imposto do selo de 10% quaisquer montantes oferecidos entre cônjuge, filhos e avós. PS quer alargar a dispensa de obrigação declarativa de 500 para 5.000 euros.

Afinal, os donativos ou prémios em dinheiro entre casal, filhos e avós vão continuar totalmente isentos do imposto do selo a 10%. A proposta de alteração do PS ao Orçamento do Estado apenas aumenta o valor a partir do qual é necessário declarar a doação ao Fisco, dos 500 para os 5.000 euros.

“Donativos entre cônjuge ou unido de facto, descendentes e ascendentes, até ao montante de 5.000 euros” estão sujeitos a imposto, segundo a iniciativa dos socialistas, quanto, neste momento, aquela sujeição verificava-se a partir dos 500 euros. “Isto significa que havia obrigação declarativa a partir dos 500 euros e agora passa para os 5.000 euros, mas continua a aplicar-se a isenção sem limite”, explicou ao ECO o fiscalista Luís Leon, da consultora Ilya.

Ainda assim e em relação à obrigação declarativa, Luís Leon esclarece que a “Autoridade Tributária já tem uma circulação em que indica que não devem ser declaradas quaisquer montantes doados entre cônjuge, ou unido de facto, descendentes e ascendentes”. Resta saber se com esta alteração do PS a Autoridade Tributária vai passar a exigir declaração a partir dos 5.000 euros.

Qualquer montante doado entre casal, pais, filhos e avós mantém-se assim livre do imposto, porque a iniciativa do PS não altera o 6.º do Código do Imposto do Selo, segundo o qual “são isentos de imposto do selo […] cônjuge ou unido de facto, descendentes e ascendentes, nas transmissões gratuitas […] de que são beneficiários”.

Na nota explicativa anexa à iniciativa, os deputados do PS esclarecem que “existe atualmente um limite de 500 euros para a sujeição dos donativos de bens ou valores conforme os usos sociais para efeitos de simplificação do controlo do combate à fraude e evasão”. “Com o mesmo objetivo, e tratando-se de operações que estão isentas de imposto do selo, faz sentido que seja adotada uma não sujeição relativa a donativos quando não excedam os 5.000 euros”, de acordo com o texto da proposta.

Na prática, o objetivo do PS é aligeirar a exigência de declaração para valores inferiores a 5.000 euros.

Correção: Uma versão anterior desta notícia referia que o donativo entre casais, filhos e avós isento de imposto iria subir de 500 para 5.000 euros. A notícia foi corrigida para explicar que estes donativos vão continuar isentos de imposto, mas, no entanto, o valor a partir do qual é necessário declarar a doação ao Fisco sobe dos 500 para os 5.000 euros. Aos leitores, as nossas desculpas.

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Ativista climática pede transição “radical” para uma economia circular. “Levantar cartazes não faz a mudança”, diz Sage Leiner

Nomeada uma das 10 líderes da próxima geração pela revista Time, Sage Leiner desvaloriza o impacto dos protestos radicais, argumentando serem apenas "pequenas inconveniências" para os visados.

A jovem ativista e fundadora da organização sem fins lucrativos Sustainable & Just Future rejeita que os protestos radicais pelo clima sejam considerados “violentos“, dizendo que as ações levadas a cabo recentemente, em Portugal e no mundo, são apenas “pequenas inconveniências” sobre as pessoas visadas. Apesar de desvalorizar os impactos que estas ações podem ter sobre os alvos, Sage Leiner considera que, de forma geral, os protestos têm “poucos efeitos práticos”.

“É aceitável que as empresas e políticos desalojem povos indígenas e destruam florestas inteiras para fazerem exploração de petróleo, e que isso não seja considerado ação violenta, mas cortar pneus já é? [Essas ações] são pequenas inconveniências para as pessoas. Elas ficam bem“, respondeu numa conferência de imprensa, esta quinta-feira, na Web Summit.

A ativista norte-americana de 24 anos, distinguida este ano pela revista Time como uma dos 10 líderes da próxima geração, considera que embora as manifestações sejam um bom veículo para chamar atenção para a causa — e admita sentir empatia por aqueles que saem às ruas — alerta que não são esses momentos que produzem efeitos práticos.

“Sinto orgulho por aqueles que fazem protestos, eu também os faço, mas não é o meu foco principal. Não estou a dizer que não há valor em levantar um cartaz mas não faz a mudança. O que estamos a pedir, e o que é necessário fazer, é uma mudança radical do sistema“, acrescentou, urgindo as empresas e os líderes políticos a liderarem esse caminho por considerar que nem a própria, nem a geração que se manifesta em nome do clima, têm “poder institucional”.

O apelo também foi feito na sua estreia enquanto oradora na edição desta ano da Web Summit. Leiner aproveitou os seus 10 minutos no palco da feira tecnológica para defender que o atual modelo da economia mundial é a principal causa da crise ecológica, defendendo a necessidade de se transitar para uma economia circular para garantir sustentabilidade ambiental e equidade social.

De acordo com Sage Lenier, o sistema económico atual é baseado na extração, processamento e venda de recursos escassos por parte das grandes empresas num “ciclo vicioso” que destrói ecossistemas, contribui para o crescente aquecimento do planeta e cria problemas sociais.

As maiores corporações do mundo, a indústria da moda, da tecnologia e as empresas petrolíferas estão a construir um futuro que inclui sofrimento em massa para os humanos e outras espécies“, advertiu. A título de exemplo, a jovem ativista fez referência à realidade vivida atualmente na República Democrática do Congo. Naquele país, a expansão das minas de cobalto e cobre à escala industrial — dois minerais importantes para a produção de baterias para carros elétricos — tem levado nos últimos meses à expulsão forçada de comunidades inteiras e a graves violações dos direitos humanos.

“Muitas das coisas que vemos hoje como boas para o planeta são só menos más do que a alternativa. Os carros elétricos, por exemplo, que usam materiais como o cobalto estão no centro da crise dos direitos humanos no Congo, país que tem as maiores das reservas desse minério “, disse Sage Lenier, apontando a reutilização e reciclagem destas matérias-primas, já em fim de vida, como uma das soluções mais relevantes para uma economia mais circular.

O próximo passo e acelerar a reciclagem de matérias-primas críticas para que se reduza a mineração“, defendeu, referindo que também a industria tecnológica deve procurar adotar a mesma ordem de pensamento uma vez que descarta, todos os anos, 40 mil milhões de toneladas de lixo eletrónico.

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Lucros da Altri caem 76% para 28,2 milhões de euros até setembro

Nos primeiros nove meses do ano, a Altri contou não só com uma queda dos lucros, mas também com uma contração de 56,4% do EBITDA e com uma queda de 25,4% das receitas.

O ano de 2023 está a ser muito desafiante para a indústria da pasta e do papel. Os resultados dos primeiros nove meses do ano da Altri ALTR 0,82% dão conta disso mesmo. De acordo com informação enviada esta quinta-feira ao mercado, a Altri contabilizou lucros de 28,2 milhões de euros entre janeiro e setembro, cerca de 76% abaixo dos resultados contabilizados há um ano no mesmo período.

“O mercado das fibras celulósicas atravessa, em 2023, um ajustamento no seu ciclo, com inevitáveis impactos face à tendência seguida nos últimos anos. Menor procura leva invariavelmente a preços mais baixos, num contexto inflacionista que, obviamente, tem tido impacto nos players deste setor“, refere José Soares de Pina, CEO da Altri num comunicado enviado esta quinta-feira ao mercado.

Os resultados da empresa mostram também uma queda homóloga de 56,4% do EBITDA. “Apesar da evolução favorável ao nível dos custos, esta não foi suficiente para fazer face à redução de preços no mercado, acabando por levar a uma evolução negativa ao nível do EBITDA. No acumulado do ano, o EBITDA atingiu os 97,5 milhões de euros, enquanto a margem de EBITDA reduziu-se para 16,2% (uma quebra de 11,5 pontos percentuais)”, justifica a empresa em comunicado.

As receitas seguem a mesma dinâmica que os lucros e o EBITDA, com a empresa a contabilizar uma faturação de 601 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, que retratam uma queda homóloga de 25,4%. Segundo a Altri, esta variação deveu-se “a uma rápida evolução negativa dos preços da pasta Hardwood.”

A empresa revela ainda que, somente no terceiro trimestre, “as receitas apresentaram uma redução de 38,6% em termos homólogos, mas uma quebra de 13,6% face ao trimestre anterior, para alcançarem os 174,4 milhões de euros.”

A Altri refere também que o grupo realizou 51,6 milhões de euros de investimento líquido, “que compara com 34,8 milhões no período homólogo, onde se incluem cerca de 28,1 milhões relacionados com a nova caldeira de biomassa (considerando a nova turbina) para a unidade industrial Caima.”

Os resultados apresentados esta quinta-feira notam ainda uma dívida líquida de 391,4 milhões de euros, um valor 8,7% superior aos 360,1 milhões de euros contabilizados no final do terceiro trimestre de 2022. De acordo com a empresa, a dívida líquida registada até ao final de setembro era equivalente a 2,2 vezes o EBITDA gerado nos últimos 12 meses. Há um ano, esse rácio era de 1,6 vezes.

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Governo aprova diploma que cria carreira especial de auditor do Tribunal de Contas

  • Lusa
  • 16 Novembro 2023

O decreto-lei altera o "estatuto dos serviços de apoio do Tribunal de Contas e procede à revisão do regime do pessoal que integra a respetiva área de fiscalização e controlo".

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira o decreto-lei que altera o estatuto dos serviços de apoio do Tribunal de Contas e cria a carreira especial de auditor deste tribunal.

Foi aprovado o decreto-lei que altera o estatuto dos serviços de apoio do Tribunal de Contas e procede à revisão do regime do pessoal que integra a respetiva área de fiscalização e controlo”, refere o comunicado publicado após a reunião semanal do Governo que hoje não teve o habitual briefing.

O diploma avança também com a criação da carreira especial de auditor do Tribunal de Contas e estabelece o seu regime, determinando e regulando também a transição dos trabalhadores integrados nas carreiras de auditor e de técnico verificador superior, que são extintas.

A informação agora divulgada não avança detalhes sobre a nova carreira, mas no projeto de decreto-lei publicado em 29 de setembro no Boletim do Trabalho e do Emprego previa-se que o recrutamento para a carreira especial de auditor é realizada por procedimento concursal comum, sendo exigido que o candidato possua “cinco ou mais anos de serviço na categoria de auditor verificador com, pelo menos, uma menção máxima ou imediatamente inferior na avaliação do desempenho” ou exerça ou tenha exercido “nos últimos 10 anos funções de dirigente nos Serviços de Apoio do Tribunal de Contas durante um período de, pelo menos, cinco anos”.

O projeto de diploma (que pode ter diferenças face à versão final aprovada esta quinta) previa que os trabalhadores que se encontram integrados na carreira de técnico verificador superior transitam para a carreira de auditor e categoria de auditor verificador, “sendo posicionados na posição remuneratória correspondente ao nível remuneratório imediatamente seguinte à remuneração base que detêm na data da entrada em vigor” do decreto-lei.

Previa-se igualmente a transição dos “trabalhadores integrados na carreira de auditor, sendo posicionados na posição remuneratória idêntica à que detêm, ou na falta de coincidência, na posição remuneratória imediatamente superior a esta”.

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