Catch the Sun, a inovação no armazenamento de energia

  • ECO
  • 12 Dezembro 2023

O ECO promove um debate sobre os desafios e inovações no armazenamento de energia, em parceria com a Huawei.

Os desafios e inovações no armazenamento de energia serão alvo de debate em conferência organizada e promovida pelo ECO em parceria com a Huawei.

A conferência, com dois painéis moderados pelo ECO, conta com a participação de oradores nacionais e internacionais em dois painéis distintos que abordarão a área comercial e industrial, assim como o armazenamento de baterias em grande escala: Bouke van der Weerdt, CTO e Head of Digital Energy da Huawei; Duarte Sousa, CEO da Engie Hemera; Alexandre Cruz, Energy Services Director na CME; Pedro Carvalho, Managing Partner at Greenvolt Next Portugal; Edgar Moreira, CEO da EnergyCon; João Amaral, CTO & Country Manager da Voltalia Portugal; Celso Leão, Owner da Ertec.

Programa

10h | Boas-vindas

ECO

10h15 | keynote speaker

Bouke van der Weerdt, CTO e Head of Digital Energy da Huawei

10h45 | Armazenamento de energia C&I

Duarte Sousa, CEO da Engie Hemera

Alexandre Cruz, Energy Services Director na CME

Pedro Carvalho, Managing Partner at Greenvolt Next Portugal

Moderação: ECO

11h30 | Coffee break

11h45 | Armazenamento de baterias em grande escala

Edgar Moreira, CEO da EnergyCon

João Amaral, CTO & Country Manager da Voltalia Portugal

Celso Leão, Owner da Ertec

Moderação: ECO

 

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Mais 470 funcionários nos Registos até 2024

O Plano Plurianual de Recrutamento prevê a admissão de 400 oficiais de registo e de 70 conservadores nos seviços do Registo até ao final de 2024.

Os serviços do Registo vão ser reforçados com mais 470 trabalhadores, dos quais 400 oficiais de registo e 70 conservadores, até ao final de 2024, no âmbito do Plano Plurianual de Recrutamento. Segundo o Ministério da Justiça, no total serão integrados 827 pessoas, somando os 357 trabalhadores das carreiras gerais, que ingressam por via do PRR e da extinção do SEF.

“Este reforço acontece 23 anos depois do último processo de recrutamento para as carreiras especiais dos registos. Tendo em conta o total de aposentações previstas para o período de 2022 a 2024 (cerca de 550), pela primeira vez em mais de duas décadas, o IRN terá um saldo positivo de entradas“, explica em comunicado o Ministério da Justiça.

Com início em junho, a primeira fase deste processo de recrutamento selecionou 290 pessoas, das quais 240 oficiais de registo e 50 conservadores, do conjunto de mais de 4.700 candidatos. Já na segunda fase serão admitidos mais 180 – 160 oficiais de registo e 20 conservadores.

Segundo o Governo, este recrutamento vai permitir “agilizar o procedimento e garantir a entrada em simultâneo dos trabalhadores nos respetivos serviços”.

Assim, no próximo ano, os serviços poderão contar com um número total de trabalhadores superior e 5.000. “Com a contratação de novos trabalhadores, o IRN assegura a cobertura territorial e o serviço de proximidade, canalizando recursos para onde são mais necessários, designadamente para o backoffice e para o atendimento”, sublinham.

Este reforço de meios humanos decorre em simultâneo com o processo de transformação digital, impulsionado pelo investimento de cerca de 42,5 milhões de euros previsto do PRR para a modernização do Registo.

“Até ao início do próximo ano, todo o parque informático dos serviços do Registo será renovado, estando em fase final de aquisição 2.300 equipamentos. Neste momento, estão já contratualizados ou em procedimentos concursais 95% dos investimentos do PRR, que vão permitir substituir todos os sistemas informáticos, incluindo equipamentos e aplicações”, acrescentam.

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Impact Hub abre novo espaço em Lisboa para receber startups clean tech

Novo espaço vai acolher startups que atuam na área de clean tech, tendo ainda um espaço de coworking com capacidade para 160 pessoas. Implicou um investimento de 200 mil euros.

Já foi uma tipografia industrial, uma igreja evangélica e, a partir de dezembro, dá lugar ao segundo Impact Hub Lisbon, na Penha de França. O edifício vai acolher startups que atuam na área de clean tech, tendo ainda um espaço de coworking com capacidade para 160 pessoas. O novo hub implicou um investimento de 200 mil euros.

“Este novo espaço na Penha de França é a cara de uma nova Lisboa empreendedora: onde as startups conciliam escalabilidade com impacto, num ambiente voltado a colaboração e a criatividade, e que junta a comunidade internacional com as pessoas locais”, afirma Francesco Rocca, managing director do Impact Hub Lisbon, em declarações ao ECO.

Com 1.200 metros quadrados — divididos em dois andares, três terraços com vista para a cidade e com um café aberto ao público no piso superior — o novo Impact Hub Lisbon junta-se ao primeiro instalado na Baixa de Lisboa que, neste momento, acolhe 80 empreendedores.

“Desde a Covid, muito dos nossos programas começaram por terem uma forte componente online. Isso permitiu-nos chegar a todo o país e até colaborar com outros países e continentes”, explica Francesco Rocca. “Neste momento, apoiamos mais de 500 empreendedores por ano, muitos deles ainda estão numa fase inicial. Por isso dizemos que a nossa missão está em ‘democratizar o empreendedorismo'”, refere.

Espaço de coworking e startups clean tech

O novo hub aumenta a capacidade de resposta ao nível de coworking. “Depois da Covid, mais empresas procuram espaços flexíveis que permitem acompanhar o seu crescimento e com a procura de coworking a crescer decidimos apostar num espaço adicional numa zona com forte crescimento em Lisboa, a Penha de França. Vamos ser vizinhos de outros projetos incríveis do bairro, como o Café Tati, o restaurante Food Riders, a Tasca Pete e obviamente a Escola 42″, justifica Francesco Rocca.

O espaço para coworking duplica a atual oferta do hub na Baixa. “Vamos expandir o espaço de coworking e eventos: continuamos com o espaço na Baixa que acolhe cerca de 80 membros e o novo espaço na Penha vai permitir aumentar para mais 160 novos membros“, adianta. “Também teremos foco maior em eventos, com salas colaborativas para workshops e uma grande sala central para eventos de até 100 pessoas”, acrescenta.

O hub da Penha de França tem capacidade para receber startups maiores. “Os escritórios têm capacidade para equipas de dez, 25 e 40 pessoas e complementam as instalações da Baixa que estão mais focadas em equipas pequenas (entre quatro e dez pessoas)”, diz.

Ao todo, o novo espaço, com capacidade para 110 pessoas nos escritórios privativos e 50 membros do coworking, tem uma grande sala central de flex desks e zonas de lounge. “Desenhamos o espaço para trabalho colaborativos e cantos de foco, com muitas salas de reunião e phone booths“, diz.

“O edifício tem uma arquitetura icónica no bairro, porque é um dos poucos edifícios industriais num bairro residencial. Já foi uma tipografia industrial, uma igreja evangélica e agora um cowork. Com mais de seis metros de pé direito e grandes janelas, todas as salas tem imensa luz natural e vista de 180 graus sobre a cidade. Partilhamos o edifício com a Escola 42, um outro projeto com uma forte componente de impacto na área da educação”, destaca Francesco Rocca.

O edifício tinha sido renovado em 2021 pela Collective Haus, por isso, as obras estruturais estavam feitas. “Investimos 200 mil euros no fit out para poder dividir o grande open space em escritórios privativos e decidimos apostar em mobiliário de alta qualidade com standing desks e cadeiras ergonómicas Herman Miller, juntas com decoração de design industrial dos anos 60 que traz de volta a história do edifício”, revela o responsável.

Ao nível de startups o Impact Hub tem um público-alvo específico. “Para os escritórios, procuramos startups na área de cleantech, que possam juntar o potencial de impacto com a escalabilidade da tecnologia”. Já para o coworking, “os membros acabam sendo residentes do bairro da Penha de França, e graças ao facto de termos duas localizações, a comunidade terá a oportunidade de escolher trabalhar entre os dois espaços”, aponta o managing director do Impact Hub Lisbon.

Um novo hub na área de impacto na cidade que já recebe outros como o Impact Hub ou a Casa de Impacto da Santa Casa de Misericórdia. O que acrescenta ao ecossistema de empreendedorismo?

“Na nossa visão, quantos mais projetos como o nosso e a Casa de Impacto tivermos, melhor. Ainda há muito para trabalhar no setor e o empreendedorismo de impacto e especialmente em desmistificar o facto de estes projetos serem startups com modelos de negócios rentáveis e não associações ou IPSS”, defende.

“Acreditamos que o nosso ponto de força esteja na comunidade internacional que a rede global do Impact Hub proporciona, neste momento estamos em mais de 110 cidades no mundo, e a nível de programas decidimos ter um foco nas áreas de economia circular e diversidade & inclusão”, diz.

Conheça o espaço

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De Bragança ao Algarve, grupo Melom “repara” rede com 12 novas lojas

Entre as marcas Melom e Querido Mudei a Casa, o grupo cofundado por João Carvalho soma agora 142 lojas e emprega 700 pessoas no país. Na primeira metade do ano faturou 14,2 milhões de euros.

O grupo Melom, que opera em Portugal com as marcas Melom e Querido Mudei a Casa, conta já com um total de 142 franqueados, sendo que 72 pertencem a esta última marca, empregando um total de 700 pessoas. A rede, que reclama a liderança no setor das obras residenciais no país, fechou o primeiro semestre deste ano com uma faturação de 14,2 milhões de euros.

Este ano, o grupo abriu mais 12 franquias em novas localizações de norte a sul do país, com destaque para as pequenas localidades e o interior do país. Com a insígnia Querido Mudei a Casa abriu oito novas lojas em Ourém, Maia, Sines, Almeirim, Lagoa, Cascais (2) e Braga. Oeiras, Lisboa (2) e Braga foram as localizações escolhidas para os novos espaços da Melom.

Fora dos grandes centros urbanos tem um total 28 franchisados Melom e 30 no Querido Mudei a Casa, que são responsáveis pela criação de mais de 200 postos de trabalho diretos e indiretos. As unidades da Melom em Seia, Coimbra, Bragança, Tondela, Évora ou Viseu são apontados, em comunicado, como “exemplos do empenho da marca em proporcionar serviços de qualidade aos clientes em diferentes regiões do país”.

“A rede Melom e Querido Mudei a Casa Obras olha com especial atenção para as localizações no interior, reconhecendo o seu potencial e importância estratégica. Este compromisso reafirma a mensagem de que a Melom não se restringe a Lisboa e ao Porto, e continuará a estender a sua influência e impacto positivo por todo o país, mantendo-se fiel à sua visão de renovar e transformar espaços em todas as regiões de Portugal”, destaca o cofundador João Carvalho.

O responsável felicita “todos os empreendedores que continuam a acreditar no potencial do interior do país” e que “contribuem diariamente para a renovação, melhoria e atratividade dessas regiões”. “O compromisso demonstrado nestas localidades é um indicativo do impacto positivo que a empresa tem gerado. À medida que nos aproximamos do ano de 2024, é hora de refletir e pensar sobre as perspetivas de expansão da marca e reforçarmos o nosso posicionamento”, conclui.

A Melom, que celebrou em outubro o 13º aniversário, contabiliza já ter realizado 215 mil projetos em residências portuguesas, com mais de 451 mil orçamentos entregues.

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Empresas portuguesas vão contratar menos trabalhadores no arranque de 2024

Criação de emprego líquida vai manter-se positiva no primeiro trimestre de 2024, mas abrandará face ao final deste ano. É na Grande Lisboa que as organizações mais pretendem recrutar, revela Manpower.

Num cenário de abrandamento económico, crise política e instabilidade internacional, as empresas portuguesas estão a contar abrandar o ritmo das contratações de trabalhadores no primeiro trimestre de 2024. A previsão consta de um estudo divulgado esta terça-feira pela Manpower, que indica é nos setores das tecnologias de informação, serviços de comunicação e transportes, logística e automóvel que as perspetivas são mais otimistas.

“As preocupações das organizações relativamente à incerteza económica, a par do impacto das tensões geopolíticas – nomeadamente os conflitos entre Israel e o Hamas e a Ucrânia e a Rússia –, parecem refletir-se nas intenções de contratação dos empregadores, que revelam um abrandamento na procura de profissionais para o primeiro trimestre de 2024, a nível nacional e internacional”, sublinha a empresa de recursos humanos, numa nota enviada esta manhã às redações.

Em concreto, 42% das empresas indicam querer aumentar as suas equipas no arranque do próximo ano, o que compara com 14% das empresas que estão a contar reduzir o número de trabalhadores e com 41% das empresas que preveem manter as equipas em níveis estáveis.

Perante estes dados, a Manpower calcula que a criação líquida de emprego deverá ser de +28%, entre janeiro e março de 2024, valor que “traduz uma descida de sete pontos percentuais face ao trimestre anterior“. Ainda assim, face ao período homólogo de 2023, significa um aumento de 16 pontos percentuais.

“Estes valores posicionam Portugal dois pontos percentuais acima da média global e cinco pontos percentuais acima da região EMEA (Europa, Médio Oriente e África). Portugal é, no entanto, o 5º país a apresentar a maior redução trimestral a nível global e o 2º a nível da região EMEA, a par da África do Sul, e abaixo da Irlanda, que cai 10 pontos percentuais”, realça a Manpower.

O estudo divulgado esta manhã dá conta, por outro lado, que é na Grande Lisboa que a projeção de criação de emprego é mais forte, seguida do Grande Porto e da Região Norte, que revelam um abrandamento moderado.

Além disso, a Manpower avança que são as médias e grandes empresas até 5.000 trabalhadores as que mais esperam contratar nos primeiros três meses de 2024.

Para o próximo ano, o Governo estima que o desemprego deverá estabilizar, mas vários economistas já vieram assinalar que poderá haver aumentos no número de pessoas sem emprego, face à crise política, mas também ao abrandamento da atividade económica e ao impacto que as guerras poderá ter nas exportações.

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Polícia Judiciária quis fazer buscas à Linklaters, mas Ministério Público ignorou o pedido

Cinco anos depois, Fernando Medina, Duarte Cordeiro, Pedro Siza Vieira e Graça Fonseca, atuais ou ex-membros do Governo de António Costa, acabaram ilibados dos alegados ajustes diretos irregulares.

A investigação começou por uma denúncia anónima recebida na Procuradoria-Geral da República em novembro de 2018, com uma notícia em anexo para justificar a investigação. A peça, publicada no Jornal de Notícias a 2 de novembro desse ano, dava conta de que Siza Vieira teria recebido um milhão por ajustes diretos com a Câmara Municipal de Lisboa.

O inquérito foi formalmente aberto em finais de 2018 e o Ministério Público debruçou-se sobre vários ajustes diretos feitos pela autarquia de Lisboa, entre 2014 a 2016, à Linklaters e configuravam potenciais crimes de participação económica em negócio ou prevaricação. Cinco anos depois, Fernando Medina, Duarte Cordeiro, Pedro Siza Vieira e Graça Fonseca, atuais ou ex-membros do Governo de António Costa, acabaram ilibados dos alegados ajustes diretos irregulares e eventual violação das regras da contratação pública.

“Este inquérito conheceu o despacho final de arquivamento relativamente a todos os investigados”, tal como publicou o ECO/Advocatus. Em causa estava um pouco mais de milhão de euros repartidos por vários contratos de prestação de serviços jurídicos, relacionados com a extinção da EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) e com os vários processos judiciais, envolvendo a Bragaparques do empresário Domingos Névoa.

Segundo o que a revista Visão avançou esta terça-feira, a investigação no terreno estava nas mãos da PJ. Mas bastou um pedido de realização de buscas à Câmara Municipal de Lisboa (CML) e à sociedade de advogados Linklaters, para a investigação sair das suas mãos, para nunca mais voltar e, durante três anos, ter ficado ‘a marinar’ na secretária de uma procuradora do Ministério Público (MP). O caso acabaria por ser arquivado, em novembro deste ano, com a magistrada Leonor Cardigo a referir que, “apesar das diligências efetuadas”, não foram recolhidos “outros meios de prova que permitam salvaguardar a tese de que houve intenção de beneficiar a Linklaters”.

Depois do pedido por parte dos inspetores da PJ, no despacho de arquivamento não existe, por parte do Ministério Público, qualquer tipo de referência ao mesmo. O MP ignorou, chamando a si a investigação e pedindo ao Tribunal de Contas a nomeação de um técnico “para coadjuvar a investigação, dada a complexidade e tecnicidade da matéria”.

O ministro das Finanças, Fernando Medina, estava a ser investigado relativamente ao tempo em que era presidente da Câmara de Lisboa. Em causa estavam ajustes diretos ao escritório de advogados onde o ex-ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, era sócio. Entre 2014 e 2018, a Linklaters teria recebido mais de 800 mil euros por serviços jurídicos contratados pela autarquia. Desde 2013 que a Linklaters fez 25 contratos por adjudicação direta com a Câmara, ainda que apenas dois tenham sido feitos com Siza Vieira no Governo.

Fernando Medina foi presidente da autarquia de Lisboa de abril de 2015 a outubro de 2021. Graça Fonseca e Duarte Cordeiro eram vereadores da mesma. Estes contratos que estavam sob suspeita foram assinados por Medina quando ainda era vereador, e por Duarte Cordeiro e Graça Fonseca, também vereadores, quando Medina já era presidente da Câmara. Suspeitava a investigação que os ajustes diretos teriam lesado o erário público em milhares de euros, ao violarem a lei da contratação pública.

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Turismo do Porto e Norte reclama mais investimento no Aeroporto Francisco Sá Carneiro

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2023

Turismo do Porto e Norte apela a mais investimento no aeroporto, "evitando futuros e previsíveis constrangimentos que prejudicariam gravemente a região e o país".

Numa altura em que é apresentado ao país o projeto do novo aeroporto para a região de Lisboa, o Conselho Estratégico do Turismo do Porto e Norte apelou, esta terça-feira, para que “o Norte não seja esquecido”, reclamando que se invista mais no Aeroporto Francisco Sá Carneiro que serve a região, mas também o Centro e a Galiza.

Saudando o crescimento de 16% alcançado em 2023 face ao período homologo, com 15 milhões de passageiros, o presidente do Conselho Estratégico, Bernardo Trindade, defende, citado num comunicado, ser “importante e urgente alertar para a necessidade de investimento” no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

Para Bernardo Trindade, o país e a ANA Aeroportos têm de dotar o Aeroporto Francisco Sá Carneiro “de condições de serviço ao cliente, de gestão do espaço aéreo, nas suas áreas de terra e ar, compatíveis com a ambição que caracteriza a região”.

Devemos acautelar, desde já, o investimento neste aeroporto, evitando futuros e previsíveis constrangimentos, que prejudicariam gravemente a região e o país.

Luís Pedro Martins

Presidente do Turismo do Porto e Norte

Também citado no comunicado, o presidente do Turismo do Porto e Norte, Luís Pedro Martins, considera imperioso não se repetir “sempre os mesmos erros”. “Por isso, devemos acautelar, desde já, o investimento neste aeroporto, evitando futuros e previsíveis constrangimentos que prejudicariam gravemente a região e o país”, afirma, dizendo esperar que se tenha “aprendido com os erros cometidos no aeroporto de Lisboa”.

O Aeroporto Francisco Sá Carneiro “ficou recentemente em primeiro lugar, no seu segmento, em termos de desempenho, ficando à frente de aeroportos localizados em algumas das principais capitais europeias”, destaca.

Segundo o Ranking AirHelp Score, o aeroporto do Porto foi considerado “o melhor aeroporto português”, ao ocupar a 91.º posição em 194 aeroportos avaliados em todo o mundo.

“No entanto, importa referir que este aeroporto caiu 37 lugares, sendo por isso um alerta a ter em consideração”, realça o Conselho Estratégico do Turismo do Porto e Norte, órgão consultivo da Entidade Regional e da Agência Regional de Promoção Externa do Turismo do Porto e Norte.

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Taxa Euribor desce a três meses e sobe a seis e 12 meses

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2023

Taxas usadas no crédito da casa desceram a três meses, mas subiram a seis e a 12 meses. Euribor continuam abaixo de 4% nos três prazos.

As taxas usadas no cálculo da prestação da casa tiveram comportamentos mistos esta terça-feira. A Euribor desce a três meses, mas subiu a seis e a 12 meses face a segunda-feira. Ainda assim, continuam abaixo de 4% nos três prazos.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que recuou para 3,928%, ficou abaixo da de seis meses (3,960%) e acima da de 12 meses (3,754%).

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou para 3,754%, mais 0,003 pontos do que na segunda-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, também subiu para 3,960%, mais 0,005 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses baixou para 3,928%, menos 0,030 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano, realiza-se na quinta-feira.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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“Teremos a primeira pós-graduação em IA para gestão”

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  • 12 Dezembro 2023

José Crespo de Carvalho, presidente da Comissão Executiva do ISCTE Executive Education, revela ao ECO a ambição da internacionalização e a modernização na oferta de cursos para atingir esse objetivo.

A ambição de internacionalizar cada vez mais a sua oferta tem levado o ISCTE Executive Education a fazer algumas adaptações nos programas de formação de executivos de que dispõe.

A diversificação dos catálogos dos programas em open enrolment, a promoção do ethos humano na formação executiva e, ainda, a integração de Inteligência Artificial na oferta têm sido algumas das mudanças que o ISCTE tem vindo a fazer.

Em entrevista ao ECO, José Crespo de Carvalho, presidente da Comissão Executiva do ISCTE Executive Education, explicou em detalhe todas estas mudanças e revelou a vontade de conseguir acabar 2024 com metade dos seus alunos de origem internacional.

Como é que o Iscte Executive Education (IEE) está a adaptar os seus programas de formação de executivos para incorporar perspetivas globais e preparar líderes para operar num ambiente de negócios internacional?

O IEE está a implementar intercâmbios internacionais, parcerias com instituições estrangeiras, e incluir estudos de caso e projetos que abordem desafios globais. E está a internacionalizar a sua atividade através da presença em mercados com potencial. Do Médio Oriente à Ásia e da Europa às Américas, latina e do Norte.

A internacionalização é o pilar essencial da estratégia do IEE há quase 5 anos e traduz-se por alargar a oferta formativa a outros mercados, sejam eles de língua portuguesa, sejam de outras línguas, neste caso oferecidos em inglês.

Trata-se de um movimento quase sem precedentes em termos de formação executiva em Portugal. A formação executiva usualmente “ficava por casa” e aproveitava os recursos, leia-se clientes, internos ao mercado. E, com isso, alimentava a sua operação de open enrolment e vice-versa.

No entanto, existindo tantos mercados e um decréscimo significativo das pirâmides etárias nas faixas mais jovens e promissoras em termos executivos futuros no mercado nacional, sobretudo quando analisadas a médio prazo, bem como um êxodo notável de bons quadros para trabalharem noutros países, então será interessante explorar várias alternativas fora de portas e por via de vários modelos. É isso que o Iscte Executive Education está a fazer na China, Médio Oriente, América Latina, EUA e Europa.

Por alguma razão fomos classificados pelo Financial Times como a operação de formação de executivos número 1 em Portugal, em diversidade e proveniência geográfica dos participantes, e número 14 no mundo. Por alguma razão temos levado a cabo um processo de internacionalização que corrobora estes resultados, tendo hoje uma carteira extensíssima de contactos internacionais e de prospects a explorar e muitos casos já efetivados. Não esquecer, como é óbvio, que apanhámos uma pandemia pelo meio que atrasou este desiderato, que consideramos chave na estratégia de desenvolvimento da formação de executivos.

Há objetivos? Claro que sim. Acabar 2024 com 50% de alunos internacionais e também 50% das receitas no mercado internacional.

De que maneira o Iscte Executive Education está a diversificar os seus catálogos de programas em open enrolment para atender às dinâmicas de procura por parte dos mercados, incluindo novos temas e formatos inovadores?

Estamos a introduzir cursos modulares, micro certificações, certificações médias e mais longas e diplomas de estudos pós-graduados, programas online com presença do docente, formatos e-learning e abordagens práticas para manter os nossos programas relevantes e atrativos.

Aliás, os programas serem práticos é uma característica nada despicienda na medida em que é isso que nos caracteriza desde há 35 anos, altura em que fomos criados. Chamamos a atenção, porém, para o facto de todas estas introduções se estenderem ao mercado internacional, onde se torna absolutamente relevante levar também inovação, novos temas e novos formatos.

Em abertura temos programas de mercado de capitais, na área das tecnologias, da qualidade, do place marketing e place branding, do desenvolvimento pessoal e coaching, da sustentabilidade, e teremos a primeira pós-graduação em inteligência artificial para gestão lançada em Portugal, a começar no próximo semestre, que esperamos que seja um turning point em tudo o que se faz em termos de formação executiva. Já usamos muitas ferramentas de Inteligência Artificial, mas, neste momento, e ao lançarmos uma pós-graduação, seremos os pioneiros nesta área, explorando mercados e abrindo horizontes a profissionais para usarem IA em Gestão e nas diversas áreas da gestão.

Já o disse, mas repito: continuamos a explorar igualmente novos formatos – formatos imersivos, formatos com desafios, jogos e todas as dimensões que consideramos importantes para estimular pessoas individual e coletivamente a fazerem mais e melhor.

José Crespo de Carvalho, presidente da Comissão Executiva do ISCTE Executive Education
O Iscte Executive Education está a fortalecer a sua posição no segmento corporativo, desenvolvendo programas customizados que atendem às necessidades específicas das empresas? Pode explicar-nos mais sobre isso?

Usamos muito a ideia de piloto. Um curso breve em piloto para testar uma ideia. E, depois, abrir esse tópico às instituições para que elas possam validar e aprofundar o piloto com um programa mais longo. No entanto, se isto é importante no mercado nacional, mais importante é no mercado internacional, onde há diferenças culturais assinaláveis.

Fomos a operação de formação de executivos que ficou em quinto lugar no mundo nos rankings do Financial Times, em termos de crescimento da formação corporate. Isso significa para nós uma responsabilidade muito grande, quer para continuar a crescer, quer para continuar a fazer mais e melhor.

Uma coisa satisfaz-nos muito: é muitíssimo raro uma empresa abandonar-nos depois de comprovar a excelência do serviço que oferecemos. O grau de retenção é enorme e isso é um motivo de orgulho para a nossa atividade corporate.

De que forma o Iscte Executive Education está a promover um ethos humano na formação executiva, garantindo proximidade ao participante e construção de um saber-saber, saber-fazer e saber-ser?

Primeiro temos de ter uma base sólida de valores a transmitir e partilhar. E, nesse aspeto, não transigimos nem um milímetro. Depois devemos explorar o domínio cognitivo (Saber-Saber), psico-motor (Saber-Fazer) e sócio-afetivo (Saber-Ser e Saber-Estar). Só assim as aprendizagens podem estar relacionadas com um pensamento lógico, teoria e conceitos, com a manipulação de instrumentos práticos de desenvolvimento de atividades e tarefas – sobretudo as mais orientadas para o acréscimo de valor, podem ser realizadas no domínio social e afetivo ou, também, através de componentes sociais e afetivas. Muito importante entrar em sentimentos, em comportamentos, em capacidade de adaptação à mudança e gestão dessa mudança, às relações pessoais e interpessoais e à maestria com que se abordam e ultrapassam obstáculos e desafios.

A mentoria, a atenção aos participantes, os projetos práticos, os grupos de trabalho, o desenvolvimento de competências interpessoais e o desenho de fronteiras éticas, de princípios e de valores torna-se absolutamente essencial.

Como é que o IEE planeia integrar tecnologias emergentes, como a Inteligência Artificial e a realidade virtual, para aprimorar a experiência de aprendizagem na formação de executivos?

Estamos a investir em plataformas online avançadas, em simulações virtuais e na “gamificação” para oferecer experiências de aprendizagem mais envolventes e de caráter mais aplicacional. Estamos, como já referi, a introduzir fortemente IA em praticamente todos os módulos e a compor programas à volta da IA. A Inteligência Artificial para Gestão será seguramente um passo à frente de todos os nossos concorrentes. Levá-la para o mercado internacional será, igualmente, uma experiência a não perder.

O Iscte Executive Education está a incorporar avaliação contínua e feedback no processo de formação executiva para garantir a relevância e eficácia dos programas?

Certamente que sim. A adoção de ferramentas de avaliação online, o feedback regular dos mentores e a construção conjunta e próxima com os participantes – e isto não é apenas discurso, verifica-se mesmo na prática – e os mecanismos de acompanhamento pós-programa para ajustar continuamente os currículos são absolutamente fundamentais.

Dar prioridade ao desenvolvimento de competências socio-emocionais, como inteligência emocional e liderança ética, na formação de executivos é um dos objetivos do IEE. Mas como o faz?

Há cada vez mais seminários, workshops e módulos específicos, há cada vez mais atividades práticas de resolução de problemas, e verifica-se um coaching e um mentoring individuais para promover um equilíbrio entre habilidades técnicas e competências interpessoais.

Finalmente, quer-nos falar da coleção de livros das Vozes? Para que fazem livros como 67 Vozes por Portugal, 101 Vozes pela Sustentabilidade, 71 vozes pela Competitividade, 77 vozes pela nossa Saúde ou 88 vozes sobre a Inteligência Artificial? E podem esperar-se mais?

As vozes são uma ligação à sociedade civil, a quem quiser participar. Com convites, bem certo. Mas feita a pessoas que estão na órbita da escola e pessoas que nada têm ou pouco têm a ver com ela. Procuramos trazer diversidade de pensamento, originalidade, pontos de vista diferentes, complementaridade, debate e conhecimento e partilha. Procuramos fazer um conjunto de readings que sejam serviço público, serviço à sociedade em geral e que permitam, a preços contidos, fazer chegar mensagens à sociedade, no seu todo, sobre as quais esta deveria estar informada e deveria gostar de participar.

Tudo começou em plana pandemia com a ideia das vozes por Portugal. Ninguém sabia para onde íamos e o que nos esperava depois. Foi uma belíssima forma de darmos um pontapé de saída para nos pormos a pensar em Portugal e no futuro. A partir daí surgiram as áreas temáticas, como a Sustentabilidade, a Saúde, a Competitividade, a Inteligência Artificial, e ainda temos estruturadas outras vozes, sendo um projeto de afirmação para e por Portugal. Portugal que sabe pensar. Portugal que quer participar. Portugal que pretende tornar-se melhor e mais estruturado e que tem ideias e sabe como levar à prática.

Não temos tradição de grandes e profundos debates sobre vários temas. As “Vozes por…” são esses grandes e profundos debates sobre vários temas. Basta estar atento a elas. Estão à venda em todas as livrarias. Diria mais, se há projeto com sentido na área de educação é exatamente este: debate, liberdade de opinião, pluralidade, complementaridade e construção.

O Iscte Executive Education está a participar na forma como quer ver a sociedade no futuro, dando espaço a todo o tipo de pensamento e incluindo. E isso é fundamental.

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Lisboa luta pelo fim da violência contra mulheres

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  • 12 Dezembro 2023

Desde o dia 25 de novembro que Lisboa iniciou o movimento “Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra Mulheres e Raparigas”, que vai decorrer até ao dia 10 de dezembro.

No dia 25 de novembro, data em que comemorou o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, a Câmara Municipal de Lisboa aderiu a um movimento de 16 dias, denominado, “Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra Mulheres e Raparigas”, que culmina a 10 de Dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Edifícios públicos, monumentos, estátuas e embaixadas de vários países, vão iluminar-se de cor laranja, cor da luta pela eliminação da violência contra a Mulher, de forma a responder ao apelo das Nações Unidas, a que aderiu a Soroptimist International, uma ONG que, em 121 países na Europa e no resto do mundo, integra mais de 72 mil mulheres profissionais, que põem o seu saber ao serviço de outras mulheres e raparigas com o objetivo de contribuir para a sua educação e capacitação e assim permitir uma melhor qualidade de vida.

Este ano, o movimento tomou a iniciativa de lançar uma campanha focada na prevenção da violência que se dirige a todos com o logótipo “Read The Signs – LEIA OS SINAIS”. Não apenas as vítimas devem conhecer esses sinais, mas também homens e mulheres, que poderão, até, tomar consciência do seu próprio comportamento abusivo e também procurar ajuda.

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“A Inteligência Artificial vai ser a revolução da saúde”

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  • 12 Dezembro 2023

Carolina Amorim, co-founder e CEO da EMOTAI, é a quarta convidada do podcast Vale da Inquietação.

Carolina Amorim, co-founder e CEO da EMOTAI, é a convidada do quarto episódio do podcast Vale da Inquietação, que teve como mote “A Inteligência Artificial e o bem-estar”. Nesta conversa, moderada por Pedro Duarte, vice-presidente da CIP, foi debatida a forma como a IA pode melhorar a qualidade de vida, a saúde e a felicidade das pessoas, bem como os benefícios e os custos sociais que traz para os indivíduos e as comunidades.

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De acordo com a CEO da EMOTAI, a pandemia veio acelerar o processo de digitalização de dados e o consequente uso da Inteligência Artificial na área da saúde. Exemplo disso foi o projeto desenvolvido pela EMOTAI, que consiste numa banda, que se coloca na cabeça, e grava ondas cerebrais, ritmo cardíaco e movimentos do corpo. “Nós aplicamos Inteligência Artificial e fusão de dados, de forma a conseguirmos compreender como a pessoa se está a sentir e, com base nesta informação, nós recomendamos qual é o melhor programa para que aquela pessoa consiga melhorar“, explicou.

Estes programas podem conter exercícios de respiração, concentração, meditação, dependendo do que a pessoa avaliada precisa naquele momento. No entanto, à medida que a banda vai recolhendo, continuamente, mais dados sobre a pessoa que está a avaliar, os programas vão-se tornando cada vez mais específicos, mais personalizados, com vários níveis de dificuldade, de forma a promover melhorias num curto espaço de tempo.

É precisamente por esta personalização que a IA consegue fazer que Carolina Amorim defende que esta é uma ferramenta que pode ser muito útil na melhoria das condições de vida de cada indivíduo: “O maior impacto da IA na saúde vai ser sempre através da personalização, ou seja, em deixar de ter um diagnóstico ou um tratamento que é feito com base no que resulta com a generalidade. Quanto mais nos focarmos em personalizar cada solução a cada pessoa, melhor vai ser o impacto do diagnóstico e do tratamento“.

Eu acho que é mais importante nós nos focarmos em ter uma grande base de dados que não seja sempre focada no mesmo tipo de pessoa, o que tipicamente é algo muito caro, mas devia ser algo em que as empresas deviam investir. E também devíamos introduzir métodos de explain ability, ou seja, explicarmos porque é que o modelo de IA tomou aquela decisão. A IA está a desenvolver-se tão rápido que agora o desafio é perceber como é que nós, enquanto humanos, conseguimos acompanhar o desenvolvimento disto para não ficarmos para trás“, continuou.

Por outro lado, Carolina Amorim também explicou que esta pressão pode piorar o estado de saúde das pessoas: “A IA veio para baixar a carga de trabalho das pessoas e ajudar em certas tarefas que são mais repetitivas, mas o problema é que cada vez estamos a exigir mais das pessoas. Numa lógica de “se isto é feito pela IA, então tu tens de trabalhar mais na outra parte, ser mais rápido e produzir cada vez mais” e isso nunca vai melhorar o burnout ou outros problemas associados às pessoas trabalharem demasiado”.

A solução, de acordo com a CEO da EMOTAI, passa por usar a IA como um aliado para exigir menos das pessoas e não o contrário. Nesse sentido, deu ainda o exemplo da semana de quatro dias de trabalho que, com a ajuda da IA, poderia resultar muito bem. “A semana de quatro dias, se for bem feita, vai ter bastante sucesso porque a verdade é que a quantidade de horas produtivas que nós temos durante a semana equivale aos quatro dias. Nós só conseguimos ficar concentrados uma média de 30 a 50 minutos numa tarefa que gostamos. Se for uma que não gostamos, só conseguimos 10 minutos. E, se não fizermos pausa, então cai para 0″, revelou.

Ainda na lógica de olhar para a Inteligência Artificial como um meio para aumentar o bem-estar social, Carolina Amorim reforçou os benefícios que esta ferramenta traz ao conseguir fazer uma maior prevenção da doença e um melhor diagnóstico: “Isto tem impactos económicos enormes porque haverá menos pessoas internadas, menos medicação, pessoas mais felizes e mais saudáveis e será igual para qualquer grupo económico, uma vez que vai ser muito mais fácil fornecer estas soluções a toda a gente. A Inteligência Artificial vai ser a revolução da saúde”.

Os dilemas éticos, as oportunidades de transformação e as implicações sociais da revolução tecnológica, mais concretamente da Inteligência Artificial, serão os temas abordados ao longo da primeira temporada do podcast “Vale da Inquietação”, uma iniciativa da CIP – Confederação Empresarial de Portugal e da Microsoft.

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Qual o segredo para evitar fuga de trabalhadores? Ouça o podcast “Trinta e oito vírgula quatro”

Estamos a viver mais, mas também a trabalhar durante mais tempo. Os portugueses trabalham em média 38,4 anos, valor que dá título ao podcast do ECO sobre o que está a moldar o mercado de trabalho.

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Mais de metade das empresas portuguesas confessa dificuldades na retenção dos trabalhadores. E as saídas voluntárias dos trabalhadores já estão acima dos níveis pré pandemia. Afinal, o que está a falhar? Neste episódio do podcast “Trinta e oito vírgula quatro”, Sara Mendes, head of people and talent da KLx (campus tecnológico do grupo Crédit Agricole) junta-se a nós para debater esta questão e as ferramentas que podem ser adotadas para contornar essa fuga de trabalhadores.

Ouça o episódio no leitor acima ou aqui.

“Não conta só o trabalho. É importante as pessoas terem um trabalho desafiante, mas também sentirem-se bem remuneradas, sentirem que são parte da equipa e sentirem que há mais para lá do trabalho”, diz Sara Mendes. Ao ECO, fala da importância dos salários, dos benefícios extra ordenado e também do papel das lideranças nesta dinâmica.

De acordo com um estudo recente da Randstad, mais de oito em cada dez empresas alertam que encontrar os profissionais adequados requer cada vez mais tempo, o que resulta num agravamento dos custos e prejudica a produtividade. Nesse cenário, a Randstad explicava que a retenção de talento tem conquistado redobrada importância. Crucial é mesmo a palavra escolhida pela empresa de recursos humanos, que fala numa “guerra por profissionais qualificados“.

O “Trinta e oito vírgula quatro” é um podcast de entrevistas quinzenais sobre as tendências que estão a fazer mexer o mercado de trabalho.

Estamos a viver mais, mas, à boleia, também estamos a trabalhar durante mais tempo. Numa década, a duração média estimada da vida de trabalho dos portugueses cresceu dois anos para 38,4. É esse o valor que dá título a este podcast e torna obrigatória a pergunta: afinal, se empenhamos tanto do nosso tempo a trabalhar, como podemos fazê-lo melhor?

Neste mês de novembro, vamos explorar essa questão do ponto de vista da retenção de talento.

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