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Centromarca com prémio de 2.500 euros para distinguir ‘Jornalismo que Marca’

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  • 8 Abril 2025

A distinção é atribuída aos jornalistas autores do melhor trabalho que aborde temas relevantes na área das marcas e do seu contexto económico e social. As candidaturas decorrem até 28 de maio.

A Centromarca — Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca está a lançar a 7ª edição do prémio ‘Jornalismo que Marca’. A iniciativa pretende distinguir “trabalhos jornalísticos que abordem temas relevantes na área das marcas e do seu contexto económico e social”.

A distinção é atribuída aos jornalistas, detentores de carteira profissional, autores do melhor trabalho individual ou coletivo publicado durante o ano de 2024 num qualquer órgão de comunicação social ativo em Portugal. O prémio é de 2.500 euros.

A concurso podem ser submetidos trabalhos em qualquer formato (imprensa, rádio, televisão ou digital) que abordem aspetos relevantes para as marcas, o mercado ou o consumidor. As candidaturas decorrem até 28 de maio e o anúncio do vencedor é feito até ao dia 26 de junho.

“Nesta sétima edição do prémio ‘Jornalismo que Marca’ queremos, mais uma vez, reconhecer e valorizar o trabalho dos jornalistas que, com rigor e profissionalismo, contribuem para uma melhor compreensão do mercado e das marcas, esse que é um papel fundamental para o desenvolvimento económico e social do país“, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado em comunicado.

O júri é composto por representantes do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), da Direção-Geral do Consumidor (DGC), da Direção-Geral da Economia (DGE), do Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP), da Associação Portuguesa das Agências de Publicidade, Comunicação e Marketing (APAP), da Associação Portuguesa dos Anunciantes (APAN), da Associação Portuguesa das Empresas de Conselho em Comunicação e Relações Públicas (APECOM) e da DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor.

Ricardo Miranda, sócio e diretor criativo da agência Wonder Why, é o presidente do júri. “As marcas têm uma voz e uma história, e o jornalismo tem o poder de amplificá-las. Queremos reconhecer os trabalhos que se destacam pela sua capacidade de storytelling e que dão palco às marcas que procuram fazer a diferença, promovendo um debate construtivo sobre o seu papel na sociedade“, aponta.

As candidaturas podem ser submetidas através do e-mail [email protected]. O regulamento completo e a ficha de inscrição estão disponíveis online aqui.

Paula Martinho da Silva, jornalista da RTP, foi a vencedora da última edição com a reportagem ‘A Moda Que Nos Consome’.

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Tabaco aquecido, chocolate branco, champô e roupa. Os produtos americanos com que Bruxelas quer retaliar

Bruxelas quer responder aos EUA aplicando taxas em três fases. A longa lista de produtos que será votada amanhã, a que o ECO teve acesso, inclui papel higiénico, bolachas ou pastilhas elásticas.

Chocolate branco, pastilhas elásticas, rebuçados para a tosse, perfumes, tabaco aquecido, adesivos para deixar de fumar, vestuário, papel higiénico e banheiras. Estes são alguns dos produtos norte-americanos aos quais a Comissão Europeia prevê aplicar taxas alfandegárias de 25% como retaliação à guerra comercial desencadeada pela Administração Trump, de acordo com o documento a que o ECO teve acesso.

A Comissão Europeia enviou aos Estados-membros na segunda-feira ao final do dia a lista de produtos que será votada na quarta-feira de manhã. De acordo com fontes comunitárias, Bruxelas alerta que o impacto das tarifas americanas aos produtos de aço e alumínio da União terão um impacto económico negativo “considerável” nas indústrias europeias.

A estratégia de resposta do executivo comunitário passa por três fases, justificando a opção com o direito ao reequilíbrio previsto nos regulamentos comunitários. Primeiro, a Comissão prevê avançar, a partir de 15 de abril, com taxas adicionais de 10% e 25% sobre as importações americanas, que estavam suspensas, com exceção do uísque bourbon e alguns uísques blended que são retirados da lista. Uma lista elaborada quando Jean-Claude Juncker era o presidente da Comissão Europeia e Donald Trump o Presidente dos Estados Unidos. Na altura, a Comissão decidiu suspender a aplicação de tarifas sobre os produtos americanos mais emblemáticos como o wisky ou as motos Harley Davidson, no âmbito das negociações para travar as tarifas do primeiro mandato de Trump.

Bruxelas justifica que o valor total dos direitos aduaneiros para esta parte do reequilíbrio da União (1,6 mil milhões de euros) reflete “as medidas de salvaguarda dos Estados Unidos de 2018 na forma de direitos aduaneiros adicionais sobre as importações de produtos de aço e alumínio originários, entre outros, da União, nos níveis iniciais de 25% e 10% ad valorem, respetivamente”.

Neste sentido, explica que foram ponderados “o período de tempo que decorreu desde sua introdução em 2018, a evolução dos fluxos comerciais” e o facto de procurar “tornar as medidas de reequilíbrio como um todo mais equilibradas.

A segunda fase da resposta aos Estados Unidos passa pela proposta da aplicação de taxas aduaneiras adicionais de 25% sobre uma lista de produtos a partir de 16 de maio. De acordo com a última versão do documento a que o ECO teve acesso, pastilhas elásticas, gomas, chocolate branco, bolachas e biscoitos, caramelos, pastas e massas, incluindo o maçapão, em embalagens imediatas de conteúdo líquido igual ou superior a um quilo e pastilhas para a garganta e rebuçados para a tosse são alguns dos produtos da lista remetida aos Estados-membros.

A lista, que ainda poderá sofrer alterações, prevê assim que a partir de meados de maio patos, gansos, perus, galinhas D’Angola, ovos frescos de aves da espécie Gallusdomesticus, camarões embalados de conteúdo líquido não superior a dois kg, alguns tipos de açúcar e tripas terão taxas adicionais de 25%.

O mesmo sucede aos feijões, laranjas, mandarinas, clementinas, limões, melancias, pêssegos do Paraguai, nectarinas, framboesas e amoras, mas também café, chá verde e chá preto, pimenta, canela, noz-moscada, coentros em pó, gengibre em pó, açafrão, caril, curcuma, tomilho em pó, arroz castanho e farinha de trigo.

Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. EPA/MICHAEL BUHOLZEREPA/MICHAEL BUHOLZER

Bruxelas quer também taxar adicionalmente o molho de soja, farinha de mostarda, gelados, águas, incluindo as minerais e as gaseificadas, adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes ou aromatizadas, e bebidas à base de soja.

Além de produtos alimentares a lista estende-se a perfumes, águas-de-colónia, champôs, preparações para ondulação ou alisamento, dentífricos, preparações para barbear, desodorizantes, fio dental, sabonetes, sais perfumados e outras preparações para banhos. O tabaco aquecido que contenha nicotina, bem como os adesivos para deixar de fumar são outros dos produtos que constam da lista de retaliação.

Entre os produtos propostos contam-se também artigos de seleiro ou de correeiro, para quaisquer animais, incluindo as trelas, joelheiras, focinheiras e agasalhos para cães e artigos semelhantes, bem como muletas e pastas de documentos e para estudantes em couro ou em plástico.

Produtos industriais alvo de tarifas

A longa lista inclui também banheiras, polibãs, pias e lavatórios, assentos e tampas de sanitários, mas também partes de serviços de mesa, artigos de cozinha e outros artigos de uso doméstico, esponjas, esfregões, luvas e artigos semelhantes para limpeza, algumas facas, assim como colheres, garfos, conchas, escumadeiras, pás para tortas, facas especiais para peixe ou para manteiga, pinças para açúcar e artigos semelhantes de aço inoxidável sejam prateados, dourados ou platinados.

A Comissão quer também incluir minérios de cobre e concentrados, portas e janelas e os caixilhos, alizares e soleiras, estores, bem como rodízios, fechos automáticos de portas, ferragens para automóveis e para encadernação de folhas soltas ou para classificadores e molduras para fotografias, gravuras ou semelhantes e espelhos.

A ofensiva do executivo comunitário estende-se ainda a diversos materiais de cariz mais industrial como minérios de cobre e seus concentrados, estacas-pranchas, condutores de corrente, com parte de metal não ferroso, vários tipos de carris (trilhos), vários tipos de tubos e tachas, pregos, parafusos, porcas, ganchos roscados, rebites, chavetas, cavilhas, contrapinos ou troços, anilhas (arruelas) e artigos semelhantes.

Na lista são especificados vários produtos de aço inoxidável, uma matéria-prima sobre a qual Trump já decidiu impor tarifas de 25% a 12 de março. Assim, as importações de reservatórios, tonéis, cubas e tubos de vários tipos passam a ser alvo de uma tarifa de adicional de 25%.

Amêndoas e alguns tipos de soja triturada taxadas a partir de dezembro

A terceira fase da resposta de Bruxelas passa por taxas aduaneiras adicionais de 25% a partir de 1 de dezembro a amêndoas e alguns tipos de soja triturada.

A proposta da Comissão Europeia não é ainda uma retaliação às tarifas adicionais de 20% às importações europeias anunciadas por Donald Trump na semana passada, mas sim às tarifas em vigor desde março. O executivo comunitário está a preparar uma resposta mais alargada à decisão de Trump, que deverá ser apresentada no final de abril, de acordo com fontes comunitárias.

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Meta vai bloquear transmissões em direto no Instagram a menores de 16 anos

  • Lusa
  • 8 Abril 2025

Segundo a Meta, as contas Instagram para adolescentes são utilizadas por 54 milhões de menores de 18 anos em todo o mundo, sendo que mais de 90% dos jovens entre os 13 e os 15 anos.

A Meta vai bloquear a funcionalidade de transmissões em direto no Instagram a menores de 16 anos permitido apenas que aqueles com autorização parental a possam utilizar, avançou o jornal britânico The Guardian.

Este anúncio vem na sequência do alargamento das medidas de segurança para adolescentes que a Meta tem vindo a implementar sendo que a empresa de redes sociais estende as suas salvaguardas para menores às plataformas Facebook e Messenger.

Os menores de 16 anos serão impedidos de utilizar a funcionalidade de transmissão em direto do Instagram, exceto se tiverem autorização dos pais e também será necessária autorização para desativar a funcionalidade que desfoca as imagens com suspeitas de nudez nas suas mensagens diretas.

As alterações foram anunciadas juntamente com a extensão do sistema de contas para adolescentes do Instagram ao Facebook e ao Messenger, sendo que as contas para adolescentes foram introduzidas no ano passado.

Estas colocam os menores de 18 anos, por defeito, numa configuração que inclui a possibilidade de os pais estabelecerem limites de tempo diários para a utilização da aplicação, de impedirem os adolescentes de utilizarem o Instagram em determinadas alturas e de verem as contas com as quais os seus filhos trocam mensagens.

O The Guardian escreve que as contas de adolescentes do Facebook e do Messenger serão lançadas inicialmente nos EUA, Reino Unido, Austrália e Canadá e tal como acontece com as contas do Instagram, os utilizadores com menos de 16 anos precisarão da autorização dos pais para alterar as definições.

Segundo a Meta, as contas Instagram para adolescentes são utilizadas por 54 milhões de menores de 18 anos em todo o mundo, sendo que mais de 90% dos jovens entre os 13 e os 15 anos mantêm as suas restrições por defeito.

A NSPCC, uma das principais instituições de caridade para a proteção das crianças, disse que se congratulava com o alargamento das medidas ao Facebook e ao Messenger, mas disse que a Meta tinha de trabalhar mais para evitar que aparecesse material nocivo nas suas plataformas.

“Para que estas alterações sejam verdadeiramente eficazes, devem ser combinadas com medidas pró-ativas para que os conteúdos perigosos não proliferem no Instagram, Facebook e Messenger“, afirmou o diretor adjunto da política de segurança infantil online da NSPCC, Matthew Sowemimo.

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Prejuízos do BES descem para 402,2 milhões de euros

Os prejuízos do BES caíram significativamente em 2024, mas o banco em liquidação continua atolado em dívidas, num passivo de 11 mil milhões de euros e num labirinto judicial sem saída à vista.

Os resultados de 2024 do Banco Espírito Santo (BES) em liquidação mostram uma redução significativa dos prejuízos face ao ano anterior, situando-se nos 402,2 milhões de euros. Este valor contrasta com os 3,1 mil milhões de euros registados em 2023, um ano marcado por decisões judiciais que agravaram o passivo da instituição.

Segundo o relatório e contas da instituição, publicado esta terça-feira, a Comissão Liquidatária do BES destaca que este resultado reflete “os encargos associados aos passivos existentes” e a continuidade do processo de liquidação judicial.

Em 2023, o banco, outrora liderado por Ricardo Salgado, foi fortemente penalizado por decisões dos tribunais que reconheceram o Fundo de Resolução como credor privilegiado, com um crédito total de 2,7 mil milhões de euros. Este fator contribuiu para que o passivo líquido do BES ultrapassasse os 10 mil milhões de euros no final desse ano.

Nenhum acionista ou credor da instituição pode suportar um prejuízo superior ao que suportaria caso essa instituição tivesse entrado em liquidação.

Comissão Liquiditária do BES

Relatório e contas de 2024

Apesar da melhoria relativa em 2024, o cenário financeiro do banco continua profundamente negativo, como retrata o passivo de 11,1 mil milhões de euros e um capital próprio negativo em 10,9 mil milhões de euros – 3,8% acima dos números de 2023 em ambas as rubricas.

“O ativo do BES é insuficiente para o pagamento dos créditos do Fundo de Resolução, pelo que não haverá pagamentos às outras classes de créditos (comuns e subordinados)”, refere o relatório da Comissão Liquidatária.

Segundo o relatório e contas, durante o ano passado, a atividade do BES concentrou-se em várias frentes ligadas ao processo de liquidação:

  • Verificação e graduação de créditos: A tramitação judicial relacionada com a lista de credores reconhecidos e não reconhecidos foi uma prioridade. Foram extintas 302 impugnações das 1.946 apresentadas até ao final de 2024, “permanecendo, assim, para decisão posterior, 1.644 impugnações.”
  • Liquidação de ativos: O documento revela que a Comissão Liquidatária prosseguiu com esforços para recuperar créditos e liquidar participações societárias. Entre os ativos destacados estão créditos sobre o Grupo Espírito Santo (GES) e a participação na sociedade Espírito Santo Health Care Investments, S.A., já em fase de liquidação.
  • Processos-crime: O banco manteve-se envolvido em vários processos judiciais relacionados com crimes económicos no universo GES, com destaque para o facto de em outubro ter-se iniciado o julgamento relativo ao caso BES Angola.

O relatório sublinha que a situação financeira do BES continua a ser condicionada pela insuficiência dos ativos face aos passivos reconhecidos. “Nenhum acionista ou credor da instituição pode suportar um prejuízo superior ao que suportaria caso essa instituição tivesse entrado em liquidação”, reafirma a Comissão Liquidatária, citando o princípio “no creditor worse off”.

O banco continua atolado em passivos significativos e num processo judicial complexo que limita as perspetivas de recuperação para os seus credores comuns.

Adicionalmente, as ações judiciais pendentes continuam a gerar incertezas quanto à evolução futura da liquidação. O relatório destaca que “o processo judicial de liquidação deverá prolongar-se por largos períodos”, dada a complexidade das questões legais e financeiras envolvidas.

Embora os prejuízos do BES tenham diminuído drasticamente em relação a 2023, esta melhoria numérica não altera substancialmente o quadro precário da instituição em liquidação. O banco continua atolado em passivos significativos e num processo judicial complexo que limita as perspetivas de recuperação para os seus credores comuns.

No relatório e contas do ano passado, a Comissão Liquidatária refere que se mantém focada na gestão dos ativos remanescentes e na resolução das disputas judiciais. Contudo, como conclui o relatório, “o ativo existente é insuficiente para cobrir as responsabilidades prioritárias”, deixando os credores subordinados sem perspetivas reais de recuperação.

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Quase 841 mil pessoas acompanharam debate entre Paulo Raimundo e Luís Montenegro

  • + M
  • 8 Abril 2025

Paulo Raimundo e Luís Montenegro protagonizaram o primeiro debate no âmbito das legislativas de 18 de maio. Pedro Nuno Santos estreia-se esta noite, com Mariana Mortágua. A Dentsu analisa os dados.

Quase 841 mil telespectadores acompanharam na noite desta segunda-feira o frente-a-frente entre o líder da CDU e o AD, o primeiro dos quase 30 debates que vão decorrer no âmbito das legislativas de 18 de maio.

Transmitido na TVI, na CNN Portugal e mais tarde na RTP3, o debate entre Paulo Raimundo e Luís Montenegro foi visto por 737,3 mil pessoas na estação generalista, às quais se juntam 95,3 mil na CNN Portugal e mais 8,2 mil, em diferido, na RTP3, mostra a análise elaborada pela Dentsu para o +M.

O primeiro dia de debates fica também marcado pelo frente-a-frente entre André Ventura e Inês Sousa Real, na RTP3, confronto que foi visto por 79,1 mil pessoas.

Para a noite desta terça-feira está marcado o debate entre Pedro Nuno Santos e Mariana Mortágua, na SIC, e também entre André Ventura e Rui Tavares, na RTP3.

Veja aqui o calendário de todos os debates.

 

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Entrada Leste de Cascais vai ter novo cartão-de-visita com demolição de centro comercial

Já arrancaram esta terça-feira os trabalhos de demolição do centro comercial CascaisVilla. Aqui vai nascer uma área residencial e comercial com projeto do arquiteto Norman Foster.

A principal entrada de Cascais terá, no futuro, um novo cartão-de-visita para quem chega à vila pelo lado nascente: o centro comercial CascaisVilla, inaugurado em 2001, vai dar lugar a uma área residencial e comercial com a assinatura do arquiteto londrino Norman Foster, segundo avançou o município liderado por Carlos Carreiras.

Esta terça-feira já começaram os trabalhos de demolição do centro comercial CascaisVilla, conhecido como Titanic por causa da sua semelhança com a proa de um navio. Segundo o município de Cascais, “esta era uma demolição há muito desejada por grande parte da população”. Os materiais deste espaço serão reciclados e reaproveitados para a futura empreitada.

CascaisVilla vai dar lugar a área residencial e comercial com projeto do arquiteto londrino Norman Foster.8 abril, 2025

O autarca Carlos Carreiras destacou a importância do projeto, ainda em fase de conclusão de alvará de loteamento, com os valores do município. “A visão arquitetónica de Norman Foster coincide com a nossa estratégia de alterar a entrada nascente da vila de Cascais, reforçando também o nosso compromisso de longa data com a sustentabilidade ambiental.”

Entretanto, a autarquia já tem trabalho feito no sentido de dar uma nova cara a esta zona, nomeadamente com a entrada em funcionamento do novo Terminal Rodoviário de Cascais que liga a vila ao Cais do Sodré. Segundo o município, tratou-se de “uma profunda alteração na circulação rodoviária que veio permitir uma maior fluidez no trânsito da entrada nascente da vila”.

O futuro projeto “ATÓLL” terá “dois edifícios de habitação com a mesma cota do atual, mas desfragmentados, ou seja, separados por um jardim público que fará a ligação entre o novo Terminal Rodoviário de Cascais e a Estação de Comboio”, detalha a autarquia na mesma nota.

Vencedor do Prémio Pritzker em 1999, Norman Foster é uma referência na arquitetura internacional e conta no portfólio com emblemáticos projetos, como o arranha-céus Hearst Tower em Nova Iorque ou o Apple Park em Cupertino, Califórnia.

Futuro projeto “ATÓLL” da autoria do arquiteto Norman Foster8 abril, 2025

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Grécia enfrenta a terceira greve geral de 24 horas em três meses

  • Lusa
  • 8 Abril 2025

Durante os anos da crise que atingiu a Grécia entre 2010 e 2018, os salários foram reduzidos em até 40%. “O custo elevado está a corroer os rendimentos dos trabalhadores", indicam os sindicatos.

A Grécia enfrenta na quarta-feira a terceira greve geral de 24 horas em pouco mais de três meses, convocada pelos setores público e privado para exigir aumentos salariais e medidas face ao abrandamento económico geral.

A greve convocada pelos dois principais sindicatos gregos, o GSEE e o ADEDY, foi apoiada pelos controladores aéreos e pelos marinheiros, pelo que não haverá voos e os navios de passageiros permanecerão atracados nos portos.

Os comboios também não circularão, uma vez que os trabalhadores ferroviários se juntaram às manifestações, que, dois anos após o trágico acidente ferroviário de fevereiro de 2023 que matou 57 pessoas, continuam a exigir medidas para garantir a segurança nos caminhos-de-ferro.

O metro e os elétricos de Atenas vão funcionar apenas durante sete horas para permitir a circulação das pessoas que participam nas manifestações no centro da capital.

“Os pequenos aumentos (salariais) concedidos nos últimos dois anos pelo governo aos funcionários públicos, após dez anos de cortes, não cobrem a sua perda de rendimento, tendo em conta o grande aumento generalizado dos preços”, declarou a Confederação dos Sindicatos dos Funcionários Públicos (ADEDY) no seu apelo à greve.

Durante os anos da crise financeira que atingiu a Grécia entre 2010 e 2018, os salários foram reduzidos em até 40%. “O custo elevado está a corroer os rendimentos dos trabalhadores, sem que o Governo tome qualquer medida”, sublinhou o principal sindicato do setor privado, o GSEE, no seu apelo à ação.

Os sindicatos exigem que o Governo do primeiro-ministro conservador, Kyriakos Mitsotakis, aumente os salários para que se possa viver “com dignidade” e assine contratos coletivos de trabalho em todos os setores, para que os trabalhadores se possam proteger dos abusos dos empregadores. A ADEDY apela igualmente para medidas “concretas” para fazer face ao elevado custo de vida generalizado e à crise da habitação.

A ADEDY pede ainda o restabelecimento dos chamados “13.º e 14.º salários”, dois salários extra pagos aos funcionários públicos no Natal e na Páscoa ortodoxa, que foram cortados durante a crise financeira. Ambos os sindicatos pedem justiça para o “crime de Tempe”, perto do qual dois comboios colidiram frontalmente em 28 de fevereiro de 2023 num troço de via que não dispunha dos sistemas de segurança necessários, matando 57 pessoas, na sua maioria jovens.

Embora Mitsotakis tenha repetidamente afirmado que a Grécia é atualmente “um exemplo a seguir na Europa” no que diz respeito à sua política económica, o país continua a ser um dos mais pobres da União Europeia (UE). De acordo com os dados publicados no mês passado pelo Eurostat, o poder de compra grego foi o segundo mais baixo da UE em 2024, à frente apenas da Bulgária.

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Mercado de IA deve atingir mais de quatro biliões de euros até 2033

  • Lusa
  • 8 Abril 2025

A IA pode ter um impacto de 40% dos empregos em todo o mundo, oferecendo ganhos de produtividade, mas também levantando preocupações sobre automação e deslocamento de empregos, diz a ONU.

O mercado de inteligência artificial (IA) está projetado para atingir 4,8 triliões de dólares (4,38 biliões de euros) até 2033, “tornando-se uma força proeminente na transformação digital”, refere um relatório desenvolvido pela ONU.

O Relatório de Tecnologia e Inovação 2025 da ONU Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) refere que é espectável que IA atinja 4,8 triliões de dólares em valor de mercado até 2033, embora o acesso à infraestrutura e à experiência em IA permaneça concentrando em algumas economias, pois “apenas 100 empresas, principalmente nos EUA e na China, respondem por 40% dos gastos corporativos globais”.

“O domínio do mercado, tanto a nível nacional quanto corporativo, pode ampliar as divisões tecnológicas, deixando muitas nações em desenvolvimento em risco de perder os seus benefícios”, lê-se no relatório. Os principais ‘gigantes’ da tecnologia, como Apple, Nvidia e Microsoft, têm um valor de mercado de cerca de três triliões de dólares (2,74 biliões de euros), rivalizando com o Produto Interno Bruto de todo o continente africano.

Além disso, a IA pode impactar 40% dos empregos em todo o mundo, oferecendo ganhos de produtividade, mas também levantando preocupações sobre automação e deslocamento de empregos. A nível global, a IA está a moldar o futuro económico do mundo, mas 118 países, principalmente do sul global, estão ausentes das principais discussões sobre a governação nestas matérias, salienta o relatório.

Deste modo, “à medida que a regulamentação e as estruturas éticas da IA tomam forma, as nações em desenvolvimento devem ter um assento à mesa para garantir que a IA atenda ao progresso global, não apenas aos interesses de alguns”, segundo o relatório. Neste sentido, é necessária uma cooperação internacional mais forte, de forma a criar uma estrutura global de IA que priorize a equidade, a transparência e os benefícios compartilhados.

A secretária-geral da UNCTAD, Rebeca Grynspan, sublinhou a importância de garantir que as pessoas estejam no centro do desenvolvimento da IA, pedindo uma cooperação internacional mais forte para “mudar o foco da tecnologia para as pessoas, permitindo que os países cocriem uma estrutura global de inteligência artificial”.

Em 2023, a nova tecnologia representava 7% do mercado mundial de tecnologia de ponta, mas em 2033 esta fatia será de 29%.

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Empresas pagam propinas de alunos de nova licenciatura da Nova FCT

Nova FCT abre nova licenciatura no próximo ano letivo em Engenharia de Comunicações e de Informação. Os 20 alunos admitidos verão as propinas financiadas por um conjunto de empresas.

Vodafone, Meo, Nos, Cisco e Axians são algumas das empresas que vão financiar as propinas dos 20 alunos que venham a ser admitidos na nova licenciatura em Engenharia de Comunicações e de Informação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (Nova FCT), no ano letivo que arranca em setembro. O protocolo foi assinado esta terça-feira.

“A Nova FCT acaba de anunciar o lançamento de uma nova licenciatura em Engenharia de Comunicações e de Informação, que começa já no próximo ano letivo de 2025/2026. A nova formação conta com a colaboração estratégica de um conjunto de empresas líderes no mercado, como Axians, Cisco, GMV, Meo, Nokia, Nos e a Vodafone, para o financiamento integral das propinas dos 20 alunos admitidos“, lê-se numa nota enviada esta tarde às redações.

Este acordo vigorará “nas três primeiras vezes da licenciatura”, ou seja, nas três primeiras turmas deste novo curso, sendo que os alunos em causa terão as propinas pagas em todos os anos da licenciatura.

O ECO questionou se este pagamento tem como contrapartida os alunos terem de estagiar nas referidas empresas, mas foi explicado que tal não será obrigatório. Os alunos terão, sim, oportunidade de fazer esses estágios, mas por opção própria.

Por outro lado, em comunicado, a Nova FCT avança que o novo curso foi desenhado com “um plano de estudos inovador, criado à medida das necessidades do setor tecnológico, abrangendo áreas como consultoria, operação de redes e desenvolvimento de soluções tecnológicas“.

Além do financiamento das propinas, as empresas parceiras vão também partilhar casos reais de aplicação ao longo da formação dos alunos. “Para tal, estão previstas sessões semestrais abertas a todos os estudantes, onde as empresas apresentarão os seus projetos inovadores, fomentando o interesse e o networking entre estudantes e empregadores”, é detalhado.

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Purrmi investe em fábrica para expandir para Espanha e Itália

A startup, que produz alimentação "100% natural" para gatos, está a fechar uma ronda seed junto a fundos de capital de risco para alimentar a sua expansão para o mercado externo.

A Purrmi investiu numa fábrica na zona da Maia para aumentar a sua capacidade de produção de comida para gatos e apoiar a sua expansão no mercado espanhol e italiano. A startup quer vender 200 mil unidades no próximo ano e alimentar mais de 100 mil gatos em Portugal e na Europa. E está a fechar uma ronda seed.

“Representa um passo estratégico significativo para consolidar a nossa operação em Portugal e acelerar o nosso crescimento internacional (Espanha e Itália)”, adianta João Campaniço, CEO da Purrmi, ao ECO, preferindo não adiantar o valor investido no espaço situado em Guilhabreu, concelho de Vila do Conde, perto da zona da Maia.

Uma expansão internacional — a startup já vendia para Espanha — que vai ser alimentada por uma nova ronda de investimento. “Estamos a fechar uma ronda seed com alguns fundos nacionais e internacionais de venture capital para apostar nesta expansão”, revela o CEO.

Com a nova fábrica em Guilhabreu, a Purrmi terá capacidade para produzir até 200 mil unidades neste ano, o que representa um aumento substancial face à capacidade anterior, permitindo-nos alimentar mais de 100 mil gatos no Porto e na Europa.

João Campaniço

CEO da Purrmi

Há um ano fechou uma ronda pré-seed de 200 mil euros junto a um grupo de investidores, entre os quais a business angel Rita Vilas Boas, que já investiu em empresas como a Kencko ou a Phunk.

A Purrmi propõe uma “alimentação 100% natural para gatos”, visando combater a obesidade que afeta mais de metade dos gatos e a doença renal crónica que mata mais de 33% dos gatos acima de cinco anos.

Unidade a Norte aumenta capacidade de produção

Antes da unidade fabril a Norte, a produção da Purrmi era feita “através de cozinhas pequenas em Lisboa e parceiros externos”, adianta o cofundador. “Esta nova unidade permite-nos internalizar parte da produção, com maior controlo de qualidade e maior agilidade na resposta à procura”, diz ainda.

A nova unidade vai ainda permitir aumentar a capacidade de produção da startup. “Com a nova fábrica em Guilhabreu, a Purrmi terá capacidade para produzir até 200 mil unidades neste ano, o que representa um aumento substancial face à capacidade anterior, permitindo-nos alimentar mais de 100 mil gatos no Porto e na Europa”, adianta o CEO ao ECO.

A fábrica será também um centro de investigação e desenvolvimento, que se vai focar em soluções nutricionais, especialmente na prevenção de doenças em animais de estimação, como a Doença Renal Crónica.

Com venda a partir do site e presença em mais de 50 lojas físicas, a Purrmi, embora não revele valores de faturação, afirma que tem tido “um crescimento muito expressivo desde o lançamento da marca”.

“As expectativas [de faturação] para este ano são bastante otimistas, com projeções que acompanham o crescimento da nossa capacidade produtiva e a expansão para novos mercados europeus”, garante o CEO, sem mais detalhes.

A equipa está a acompanhar o crescimento dos planos. “A Purrmi é uma startup em crescimento, com uma equipa multidisciplinar focada na inovação nutricional para gatos. A equipa tem vindo a crescer de forma sustentável, acompanhando o aumento da procura pelos nossos produtos”, diz João Campaniço.

“Até ao momento, já contratámos duas pessoas para a nova unidade. A nossa estimativa é contratar mais oito colaboradores até ao final de 2025, reforçando o nosso compromisso com o talento nacional e com a dinamização da economia local”, diz.

Das oito contratações previstas para este ano, quatro pessoas serão para a fábrica e quatro pessoas para áreas administrativas e de investigação (um médico veterinário, um data scientist, um programador e um financial controller), detalha o responsável.

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Maioria dos municípios europeus pretende investir no ambiente e em infraestruturas sociais

  • Lusa
  • 8 Abril 2025

O BEI diz que 56% dos municípios europeus inquiridos têm a intenção de aumentar a despesa na redução das emissões de gases com efeito de estufa.

A maioria dos municípios da Europa prevê investir no reforço da ação climática e em infraestruturas sociais como habitação social, escolas e hospitais, revelou esta terça-feira o Banco Europeu de Investimento (BEI).

Segundo os resultados da edição de 2025 do Inquérito do Banco Europeu de Investimento, divulgados esta terça-feira, 56% dos municípios europeus inquiridos têm a intenção de aumentar a despesa na redução das emissões de gases com efeito de estufa.

Cerca de metade das autarquias inquiridas pretende também reforçar a despesa em medidas de adaptação às alterações climáticas, nomeadamente na proteção contra ameaças, como as inundações e os incêndios, revelou o inquérito.

Numa nota, o BEI acrescentou ainda que quase 30% dos municípios revelaram “ter falta de competências técnicas”, nomeadamente de peritos para realizar as avaliações ambientais e de engenheiros para executar os projetos.

Por outro lado, 53% dos inquiridos pretendem reforçar, nos próximos três anos, o orçamento destinado às infraestruturas sociais com o aumento da habitação social, de escolas e de hospitais.

O BEI realçou ainda que as subvenções nacionais e da UE continuam a ser as principais fontes de financiamento das infraestruturas municipais. No entanto, mais de metade (61%) dos municípios inquiridos “têm interesse em explorar outras opções de financiamento“, como a conversão de subvenções em garantias que serviriam depois para atrair níveis mais elevados de financiamento concedido por instituições, nomeadamente bancárias, exemplificou a instituição.

As autoridades municipais são responsáveis por cerca de 54% do investimento público na União Europeia e por cerca de 60% dos investimentos no domínio da ação climática, acrescentou o BEI.

A publicação deste relatório coincide com uma conferência do Comité das Regiões Europeu, realizada esta terça-feira, em Bruxelas, para debater as necessidades de investimento urbano e apoiar a agenda política da UE para as cidades.

O inquérito abrangeu 1.002 municípios da União Europeia, representando uma população total de 26 milhões de pessoas (aproximadamente 6% da população de todos os Estados-membros da UE).

A amostra é representativa de todos os Estados-membros, tendo sido excluídas as capitais nacionais e os territórios fora da Europa.

Os municípios responderam de forma anónima e o número de inquiridos por país vai desde 131 na Alemanha e 107 em Itália até cinco em Chipre e no Luxemburgo. Em Portugal foram inquiridos 28 municípios (o país tem 308).

O BEI é a instituição de financiamento a longo prazo da União Europeia cujo capital é detido pelos Estados-membros, financiando investimentos que contribuem para a concretização dos objetivos estratégicos da UE.

O Grupo BEI, do qual também faz parte o Fundo Europeu de Investimento (FEI), contratualizou quase 89 mil milhões de euros em novos financiamentos destinados a mais de 900 projetos em 2024.

Cerca de 60% do financiamento anual do Grupo BEI apoia projetos que contribuem diretamente para a atenuação das alterações climáticas e a adaptação aos seus efeitos.

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DMK Group e Arla Foods fundem-se para criar maior cooperativa de laticínios europeia

  • Lusa
  • 8 Abril 2025

O objetivo é formar uma cooperativa conjunta com um volume de negócios de 19 mil milhões de euros. A empresa resultante da fusão chamar-se-á Arla e terá a sede em Viby, na Dinamarca.

O grupo alemão de laticínios DMK Group e o grupo sueco-dinamarquês Arla Foods anunciaram esta terça-feira intenção de se fundirem para criar “a mais forte cooperativa de laticínios da Europa”, reunindo mais de 12.000 agricultores.

O objetivo é formar uma cooperativa conjunta com um volume de negócios de 19 mil milhões de euros, refere o comunicado conjunto.

Este passo irá fazer avançar o futuro do setor leiteiro, promover a produção de leite de alta qualidade, impulsionar a inovação e, ao mesmo tempo, garantir um preço forte do leite para os agricultores proprietários, sublinharam as duas cooperativas.

A fusão está sujeita à aprovação dos conselhos de representantes das cooperativas, numa votação a realizar entre 17 e 18 de junho, e à aprovação das autoridades até ao final de 2025. A empresa resultante da fusão chamar-se-á Arla e terá a sede em Viby, na Dinamarca.

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