México reitera que irá processar Google caso mantenha Golfo da América nos mapas

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2025

Os mapas do Google mudaram o nome do Golfo do México para Golgo da América. “Vamos aguardar a resposta da Google e, caso contrário, iremos agir judicialmente”, adiantou a presidente mexicana.

A Presidente do México, Claudia Scheinbaum, reiterou esta segunda-feira que irá avançar com uma ação judicial contra a Google caso a empresa norte-americana continue a utilizar o nome Golfo da América nos seus mapas, em vez de Golfo do México.

“A Google não tem direito a renomear a plataforma continental do México. Não tem direito”, afirmou a Presidente mexicana na sua conferência de imprensa matinal.

Claudia Scheinbaum tornou pública uma segunda carta enviada pelo seu Governo à Google, na qual é sublinhado que a ordem executiva assinada pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, dizia respeito apenas à parte da plataforma continental sob soberania dos Estados Unidos, e não a todo o Golfo.

“Vamos aguardar a resposta da Google e, caso contrário, iremos agir judicialmente”, adiantou Sheinbaum. A chefe de Estado mostrou ainda uma carta que a empresa norte-americana enviou ao ministro dos Negócios Estrangeiros mexicano, Juan Ramón de la Fuente, a 10 de fevereiro, na qual argumenta que a mudança é consistente com uma atualização do Sistema de Informação de Nomes Geográficos dos EUA (GNIS), na sequência do decreto de Trump.

“Mas isso está errado. Como já disse muitas e muitas vezes, a ordem executiva do Presidente Trump muda o nome para ‘Golfo da América’ apenas na sua plataforma continental, estamos a falar de 22 milhas náuticas da costa. Não todo o Golfo”, frisou a Presidente mexicana no Palácio Nacional. Na semana passada, os utilizadores da Google nos EUA partilharam que nos mapas da Google e da Apple, o Golfo do México aparecia como Golfo da América.

Em resposta, a chefe de Estado do México indicou que o Ministério dos Negócios Estrangeiros mexicano havia enviado uma carta à Google para explicar o erro que a empresa havia cometido, mostrando-lhe igualmente os termos que estipulam a ordem assinada por Trump e as normas de Direito Internacional sobre a matéria.

Temos efetivamente um litígio neste momento com a Google (…). E, se for necessário, interporemos uma ação judicial civil”, declarou Sheinbaum na semana passada. Física de formação, a Presidente nacionalista de esquerda apontou erros à forma como a filial do grupo Alphabet procedeu à mudança de nome, na sequência de uma ordem executiva recente do Presidente dos Estados Unidos.

A empresa, que detém 90% do mercado de pesquisa ‘online’ manteve, na altura, a sua posição, comentou Sheinbaum. “Se continuarem a insistir, nós também o faremos (…), estamos até a considerar uma ação judicial”, salientou a Presidente mexicana na semana passada.

Sheinbaum frisou ainda que, apesar de se tratar de uma empresa privada, a Google tornou-se uma referência internacional, pela cartografia que produz para todo o planeta. “O que dizemos à Google é: Releia a ordem executiva emitida pela Casa Branca e assinada pelo Presidente Trump. Verá nesse diploma que ele não se refere a todo o golfo, mas à plataforma continental”, acrescentou.

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Fitch melhora ratings do Banco Santander Totta

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2025

A Fitch “melhorou o rating de longo prazo da dívida sénior não garantida (senior preferred) do banco, de A para A+, e dos depósitos, também de A para A+".

A Fitch subiu os ratings do Santander Totta, tendo o de longo prazo da dívida sénior não garantida e o dos depósitos melhorado para A+, e o emissor de longo prazo para A, com perspetiva estável, adiantou esta segunda-feira o banco.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Banco Santander Totta informou que a agência de notação financeira Fitch “melhorou o rating de longo prazo da dívida sénior não garantida (seniorpreferred) do banco, de A para A+, e dos depósitos, também de A para A+, em resultado da melhoria da notação de risco de longo prazo (IDR – Long- Term Issuer Default Rating) do Banco, de A- para A, com outlook estável”.

Adicionalmente, a notação de risco de curto prazo (ST IDR) foi também revista em alta, de F2 para F1, enquanto a classificação de viabilidade (‘Viability Rating’) manteve-se em ‘bbb’.

“Esta decisão reflete a recente decisão da Fitch em melhorar o IDR do Banco Santander, SA, para A, tendo em consideração numa maior probabilidade de apoio disponível para o Banco, pelo facto de integrar o perímetro de resolução daquela entidade”, apontou a instituição bancária.

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Há 86 locais em Lisboa para se dirigir em caso de sismo. “Os lisboetas sabem onde ir”, diz Moedas

O autarca lisboeta adiantou que a câmara tem vindo a reforçar o seu plano de emergência e a cidade está preparada para lidar com um evento sísmico.

Lisboa tem 86 locais para os quais se deve dirigir em caso de sismo, adiantou o presidente da câmara, Carlos Moedas. O autarca adiantou que “as pessoas sabem” onde estes sítios estão e para onde se devem dirigir, em caso de emergência, notando que o sismo de 4,7 na escala de richter sentido esta segunda-feira na zona de Lisboa não teve “consequências”.

Fizemos uma grande revisão do nosso plano de emergência. Há 86 sítios em Lisboa, todos sinalizados. As pessoas sabem sabem onde eles estão e onde se devem dirigir na cidade”, garantiu Moedas, numa conferência de imprensa.

Segundo o autarca, em agosto, quando ocorreu o último sismo na capital portuguesa, a câmara ainda não tinha estes locais. “Os lisboetas sabem que criamos estes pontos de encontro, podem procurá-los na internet”, garantiu, adiantando que a câmara tem vindo a fazer o seu trabalho e “está a fazer o seu trabalho todos os dias”.

“Esta preparação está feita e sabemos como cidade o que devemos fazer”, reforçou.

“Sabemos que vivemos numa cidade com risco sísmico, daí a importância de estarmos preparados”, realçou o presidente de Lisboa, notando o que a autarquia desenvolveu nos últimos anos para lidar com um evento destes. Em 2022 foi lançado o “primeiro sistema de controlo e alerta de tsunami”.

“Temos duas torres de controlo e alerta de tsunamis”, localizadas no Terreiro do Paço e na Praça do Império, existindo um aviso imediato às pessoas com informações sobre os sítios para onde devem ir em caso de tsunami. Moedas referiu que os lisboetas podem consultar estes pontos de encontro no site da câmara e registarem-se no “sistema de aviso, o Aviso LX“.

É importante que mandem mensagem para o 927 944 000 para ficaram no registo e receberem informações sobre o que fazer”, explicou.

O político referiu ainda que, no que diz respeito à app anunciada por Moedas, onde as pessoas podem consultar as prováveis vulnerabilidades sísmicas de um determinado edifício, o político referiu que esta aplicação “serve para pessoa saber onde vive e se não tiver construção antissísmica a quem se deve dirigir”.

“Há um site – da câmara de Lisboa – onde se pode ver qual o tipo de edifício que tenho, exatamente onde está e pode depois contactar lista dos especialistas” para perceber o que pode fazer para melhorar a construção.

Quanto ao sismo que abalou a região de Lisboa, “não houve nenhum dano, nem nenhum pedido de ajuda“. Questionado sobre eventuais falhas na rede telefónica, Moedas disse que “neste momento” não tinha registo, “a rede telefónica da câmara tem estado a funcionar“.

“É um evento que não teve consequência, mas as famílias têm que estar preparadas e ter um kit de preparação. Devem saber onde é o ponto de encontro onde devem ir ter num caso de emergência“, concluiu.

(Notícia atualizada)

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Macron falou com Trump antes de reunião com líderes europeus em Paris

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2025

Antes da reunião em Paris, o Presidente francês falou com o homólogo norte-americano por telefone durante cerca de 20 minutos e concordaram que voltariam a falar em breve.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, reuniu esta segunda-feira de emergência em Paris “os principais países europeus” para discutir a Ucrânia e a segurança europeia, após ter conversado com o Presidente norte-americano, Donald Trump, segundo o Eliseu.

Antes da reunião às 16:00 horas locais (15:00 de Lisboa), uma porta-voz do Eliseu avançou que Macron falou com o homólogo norte-americano por telefone durante cerca de 20 minutos e que concordaram que voltariam a falar em breve, não adiantando mais pormenores sobre a conversa.

O Presidente francês tomou a iniciativa de reunir a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, bem como os chefes de Governo de sete países europeus: Alemanha, Olaf Scholz, Reino Unido, Keir Starmer, Itália, Giorgia Meloni, Polónia, Donald Tusk, Espanha, Pedro Sánchez, Países Baixos, Dick Schoof, e Dinamarca, Mette Frederiksen.

Também o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou que iria encontrar-se com Donald Trump “nos próximos dias” em Washington, reiterando que quer desempenhar o papel de facilitador entre os Estados Unidos e os europeus sobre a Ucrânia. “Acabo de chegar a Paris para discussões cruciais. A segurança da Europa está num ponto de viragem”, afirmou Ursula von der Leyen na rede social X.

Esta reunião ocorre numa altura em que Donald Trump pretende negociar a paz na Ucrânia, em conflito com a Rússia desde 24 de fevereiro de 2022, diretamente com o Presidente russo, Vladimir Putin, que pode deixar Kiev e a União Europeia (UE) fora das negociações.

Durante a manhã, o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, afastou a possibilidade de o seu país participar numa possível mobilização militar na Ucrânia, esclarecendo que a Polónia apenas está disposta a oferecer, se necessário, apoio logístico e político aos países que enviem tropas para a Ucrânia.

Keir Starmer, manifestou a sua disponibilidade para enviar tropas para a Ucrânia durante uma entrevista que foi publicada de manhã no jornal The Telegraph, tendo falado ao telefone com o seu homólogo da Noruega, Jonas Gahr Støre, sobre a necessidade de os países europeus se unirem para garantir a segurança euro-atlântica.

A Espanha e a Alemanha consideram “prematuras” as discussões sobre o eventual envio de tropas para a Ucrânia, desejando “primeiro esperar para ver se e como a paz se estabelece na Ucrânia”.

O primeiro-ministro polaco Donald Tusk, um forte apoiante de Kiev, garantiu antes de partir para a reunião de Paris, que a Polónia não enviaria tropas para a Ucrânia, apelando para que as capacidades de defesa da Europa sejam “imediatamente” reforçadas por não estarem à altura da Rússia, discordando da opinião de países como França, Reino Unido e da Suécia.

Na terça-feira, o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, vai visitar Ancara, na mesma altura em que norte-americanos e russos se reúnem pela primeira vez desde fevereiro de 2022 na Arábia Saudita, segundo a Presidência turca.

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Bastonária dos advogados já entregou resposta ao tribunal para evitar suspensão das eleições

Esta resposta chegou ao tribunal no dia 14 de fevereiro foi assinada pela própria bastonária e dois advogados da Ordem dos Advogados. Fernanda de Almeida Pinheiro invocou o "interesse público".

A bastonária da Ordem dos Advogados já entregou no tribunal administrativo a resolução fundamentada de resposta à decisão de suspensão do ato eleitoral marcado para os dias 18 e 19 de março. Esta resposta chegou ao tribunal no dia 14 de fevereiro, às 18.00, e foi assinada pela própria bastonária e dois advogados da OA. Fernanda de Almeida Pinheiro já tinha avisado que iria contestar a decisão judicial mas, contactada pelo ECO/Advocatus, não respondeu às questões colocadas.

O Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa decidiu, no final de janeiro, que as eleições antecipadas marcadas pela atual bastonária da OA têm se ser suspensas. A citação chegou na terça-feira, dia 11, à Ordem dos Advogados (OA). Porém, Fernanda de Almeida Pinheiro poderia elaborar uma “resolução fundamentada”, no prazo de 15 dias, alegando que a suspensão ou adiamento do ato eleitoral seja “gravemente prejudicial para o interesse público”. E foi precisamente isso que aconteceu. O ECO/Advocatus sabe que a resposta foi entregue ao tribunal e os argumentos usados foram dois: o interesse público, sendo a OA uma associação pública profissional, e os gastos financeiros para a OA, se se verificar o adiamento das eleições antecipadas.

Em causa um pedido para impugnar as eleições antecipadas entregue por um grupo de sete advogados que alegam que esta medida da bastonária é “ilegal e inconstitucional”. O tribunal decidiu que a Ordem dos Advogados pode deduzir oposição no prazo de dez dias, mas “com expressa advertência de que não pode, após a citação, iniciar ou prosseguir a execução do ato suspendendo (ou seja, o ato de convocação de eleições), atento o disposto no artigo 128º, nº 1 do CPTA”, diz a decisão da magistrada. E é este argumento da juíza que este grupo de advogados sugere que a bastonária ignorou. Um dos advogados, Vítor Marques Moreira disse ao ECO/Advocatus que ainda não tinha sido notificado da resposta da bastonária dos advogados.

Com esta decisão judicial, um dos candidatos ao Conselho Regional de Lisboa (CRL) suspendeu a campanha eleitoral relativa da sua lista (Lista D). “A Lista D informa que suspende, com efeitos imediatos, todos os atos de campanha eleitoral”, disse Pedro Carrilho da Rocha.

Mas é caso único. O ECO/Advocatus contactou todos os candidatos a bastonário da Ordem dos Advogados, ao Conselho Superior da OA e ainda ao CR de Lisboa e todos responderam que não pretendem suspender a campanha porque não foram notificados de nenhuma decisão judicial, apesar de receberem mail do presidente da Comissão Eleitoral da OA nesse sentido. Já a bastonária da OA, Fernanda de Almeida Pinheiro, também ela recandidata, e que foi formalmente notificada a 11 de fevereiro pelo tribunal, não respondeu ao ECO/Advocatus.

A convocatória para as eleições para os órgãos da OA, feita por Fernanda de Almeida Pinheiro, no final de novembro 2024, foi efetuada fora do período eleitoral ordinário, estabelecido no artigo 13.º, n.º 1 do Estatuto da Ordem dos Advogados, que prevê que as eleições devem ocorrer entre os dias 15 e 30 de novembro de cada triénio.

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Arábia Saudita compra participação minoritária na Dazn por mil milhões de dólares

  • + M
  • 17 Fevereiro 2025

O investimento engloba a criação da Dazn Mena, uma joint-venture que visa "potenciar novas oportunidades de broadcasting para o setor desportivo da Arábia".

A SURJ Sports Investment (SURJ), divisão desportiva do Fundo de Investimento Público (PIF) da Arábia Saudita, chegou a acordo para adquirir uma participação minoritária na Dazn. O investimento deve rondar mil milhões de dólares (cerca de 954 milhões de euros), segundo o Financial Times.

No âmbito do acordo, a SURJ e a Dazn vão colaborar na criação da Dazn Mena, uma joint-venture que visa “potenciar novas oportunidades de broadcasting para o setor desportivo da Arábia Saudita e proporcionar aos adeptos um acesso mais alargado a conteúdos desportivos, em direto e on demand“, refere-se em nota de imprensa.

Esta parceria vai ajudar a SURJ a “reinventar a forma como os adeptos da região interagem com o desporto, gerando benefícios económicos e sociais significativos”, com a Dazn a transmitir desporto e eventos sauditas para os mais de 200 mercados onde opera.

Lançada em 2023, a SURJ Sports Investment tem por objetivo investir no setor desportivo e impulsionar o seu crescimento internacional, reforçando o ecossistema desportivo na Arábia Saudita e no Médio Oriente. Além do investimento direto no desporto, a SURJ Sports Investment investe também em broadcasting, plataformas digitais e iniciativas de envolvimento dos adeptos, com o objetivo de “ampliar a participação do público e garantir um crescimento sustentável da indústria”.

“A Dazn consolidou-se como a plataforma global de referência para o desporto, e esta é uma oportunidade entusiasmante para dar continuidade ao seu crescimento significativo nos últimos anos, levando mais desporto aos fãs em todo o mundo. A SURJ acredita na liderança da Dazn e esta parceria ajudará a acelerar o crescimento da plataforma, aproveitando a procura crescente por conteúdos desportivos de alta qualidade“, diz Danny Townsend, CEO da SURJ Sports Investment, citado em comunicado.

Este investimento vai permitir à SURJ concretizar a sua missão de impulsionar a ligação com os adeptos, incentivar a prática desportiva e desbloquear oportunidades inovadoras, enquanto consolida a região como um destino de referência para o desporto de elite“, acrescenta.

Já Shay Segev, CEO do Dazn Group, diz que a Dazn, ao ser a única plataforma de entretenimento “verdadeiramente global dedicada ao desporto”, beneficia de uma “posição ideal para ampliar o acesso ao conteúdo desportivo, tirando partido do crescimento acelerado do setor na Arábia Saudita”.

“No âmbito da joint venture Dazn Mena com a SURJ, estamos comprometidos em maximizar o alcance e a acessibilidade do desporto, proporcionando a melhor experiência de entretenimento a uma comunidade global de adeptos apaixonados. Esta é uma parceria estratégica que promete transformar o panorama do entretenimento desportivo na Arábia Saudita e em toda a região“, refere.

Em janeiro, o bilionário e acionista maioritário, Len Blavatnik, investiu mais 827 milhões de dólares (cerca de 786 milhões de euros) na Dazn. Com esta injeção de capital, subiu para 6,7 mil milhões de dólares o montante já investido na plataforma desportiva por Blavatnik, através do seu grupo Access Industries.

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Município de Caminha questiona Governo sobre dragagens no porto de Vila Praia de Âncora

"É gravíssima a atual situação em que se encontra o porto de mar de Vila Praia de Âncora. Não tivemos dragagens em 2024, por mera inércia do Governo (...)", diz o presidente da câmara de Caminha.

O presidente da Câmara Municipal de Caminha, Rui Lages, questionou, esta segunda-feira, o ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, sobre o estado do processo de desassoreamento do porto de mar de Vila Praia de Âncora, cujo concurso público deveria ter sido lançado em janeiro último. Considera tratar-se de um “investimento urgente e necessário” para a segurança da comunidade piscatória.

Há muitos pescadores, muitas famílias, muita economia local que depende desta intervenção“, nota o autarca socialista Rui Lages, citado num comunicado.

“Volvido mais de um mês sobre as declarações do ministro da Agricultura e Pescas, que afirmava lançar o concurso público para as dragagens no porto de mar de Vila Praia de Âncora no mês de janeiro, não houve até à presente data conhecimento de que esse concurso tivesse sido lançado”, assinala o socialista Rui Lages, citado num comunicado do município.

Na ocasião, o ministro também apontou para abril a execução da dragagem, segundo o autarca.

Não tivemos dragagens em 2024, por mera inércia do Governo, e estamos a ficar verdadeiramente preocupados com o andamento lento, quase que parado, do concurso para a dragagem de 2025 (…)

Rui Lages

Presidente da Câmara Municipal de Caminha

“É gravíssima a atual situação em que se encontra o porto de mar de Vila Praia de Âncora. Não tivemos dragagens em 2024, por mera inércia do Governo, e estamos a ficar verdadeiramente preocupados com o andamento lento, quase que parado, do concurso para a dragagem de 2025, que deveria estar a tirar areia do nosso porto de mar já em abril”, assinala o presidente da câmara de Caminha.

Esta já é uma reivindicação antiga do município e da comunidade piscatória. Já em outubro de 2024 a Câmara Municipal de Caminha aprovou, por unanimidade, uma moção que visava instar o Governo a dar continuidade, de forma urgente, a vários assuntos relacionados com o porto de Vila Praia de Âncora, como é o caso das “dragagens já previstas, mas não executadas”; do processo de requalificação do porto e da manutenção do edificado da Docapesca em Vila Praia de Âncora.

Já na ocasião, Rui Lages realçava a urgência de o Governo “garantir a realização das dragagens do porto de mar de Vila Praia de Âncora, conforme Resolução do Conselhos de Ministros de 4 de março de 2024 por forma a que seja salvaguardada a navegabilidade no porto de mar em segurança“.

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TTR: Morais Leitão começa o ano a liderar as principais operações de M&A

A Morais Leitão lidera por valor total das operações, cerca de 156 milhões de euros. Já a Cuatrecasas lidera o ranking de assessores jurídicos por número de transações, com três.

O recente ranking do TTR Data, que analisa o período de 1 a 31 de janeiro de 2025, revela quais foram os principais escritórios de advogados e legal advisors, nas principais operações de M&A, Venture Capital, Private Equity e Asset Acquisition. A Morais Leitão lidera por valor total das operações, cerca de 156 milhões de euros. Já a Cuatrecasas lidera o ranking de assessores jurídicos por número de transações, com três.

Segundo o relatório da TTR, no primeiro mês do ano foram realizadas 40 transações que se traduziram num valor total de 385 milhões de euros. Das quatro áreas, M&A destacou-se com 23 transações (308 milhões de euros), seguida de Asset Acquisition com 10 transações (24 milhões de euros), Private Equity com quatro (10 milhões de euros), e Venture Capital com três (44 milhões de euros).

Estes números representam uma diminuição de 42% no número de transações em comparação ao mesmo período de 2024, segundo lê-se o relatório. O setor de Real Estate foi o mais ativo em janeiro, com sete transações, seguido de Travel, Hospitality & Leisure com cinco operações, o qual registou uma crescimento de 67 % comparado a 2024.

O TTR selecionou como transação do mês a aquisição da Bolseira pela Core Capital, com um valor da transação de 9,5 milhões. A operação contou com a assessoria jurídica dos escritórios da SRS Legal e CS’Associados.

Veja aqui todos os rankings.

M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

As sociedades em destaque são a Morais Leitão, com um valor de 156 milhões de euros, seguida pela CS’Associados e SRS Legal, com 9,5 milhões cada.

No que concerne ao número de transações em M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions a Cuatrecasas lidera com três operações.

Já relativamente aos “dealmakers“, advogados que centram a sua prática na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, cinco sociedades de advogados estão representadas na tabela, face ao valor de transações. Os sócios da Morais Leitão Catarina Brito Ferreira, Gonçalo Fleming e Jorge Simões Cortez dividem o lugar cimeiro da tabela com uma transação que se traduz em 152 milhões de euros.

Os “rising star dealmakers” na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, por valor de transações, pertencem a quatro firmas: Morais Leitão, com quatro destacados, e CS’Associados, SRS Legal e Cuatrecasas, com um advogado cada. Ana Isabel Seabra, consultora, Inês Magalhães Correia e Maria Cortes Martins, associadas principais da Morais Leitão, ocupam o primeiro lugar com um valor total de transações de 152 milhões de euros cada.

Private Equity

Na área de Private Equity as sociedades em destaque são a CS’Associados e a SRS Legal, com uma operação cada no valor de 9,5 milhões.

Venture Capital e Equity Capital

Na área de Venture Capital a sociedade em destaque é a Cuatrecasas, com um valor de 2,04 milhões de euros, que corresponde a uma transação. Por outro lado, na área de Equity Capital, a firma em destaque é a pbbr, com uma operação no valor de 4 milhões de euros.

 

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Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra cria escola de negócios

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2025

A Coimbra School of Management já está registada e terá uma comissão de instalação com pessoas da FEUC que irá definir os objetivos da escola e a sua estratégia.

A Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) está a criar uma escola de negócios e espera arranca ainda este ano com oferta formativa dentro dessa nova estrutura, afirmou esta segunda-feira o diretor da instituição.

A Coimbra School of Management já está registada e terá uma comissão de instalação com pessoas da FEUC que irá definir os objetivos da escola e a sua estratégia, numa instituição que pretende relacionar-se com as quatro áreas do saber presentes na FEUC (economia, gestão, relações internacionais e sociologia), afirmou o diretor da faculdade, José Manuel Mendes, que falava aos jornalistas à margem da inauguração das novas instalações de um centro de investigação.

Segundo o responsável, esta escola de negócios terá formação diversificada para executivos e formação de curta duração. Ainda este ano, deverá ficar fechada a imagem e estratégia da escola e alguma da oferta a ser conhecida ainda durante o presente ano letivo.

Para o desenho desta nova entidade e com o objetivo de estar “a par com outras escolas de referência nacional e internacional”, a FEUC tem-se inspirado na Sloan School of Management e na Kellogg School of Management, duas instituições americanas, disse José Manuel Mendes.

A instituição pretende ser “mais abrangente e ter em conta questões de governação e de políticas públicas”, afirmou o diretor da FEUC. A escola de negócios vai arrancar nas instalações da própria FEUC, mas o objetivo passa por escolher um local próprio para o seu funcionamento, estando em vista “quatro ou cinco lugares”.

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Candidato à Ordem dos Advogados suspende campanha eleitoral

Mas é caso único. A Advocatus contactou todos os candidatos a bastonário da Ordem dos Advogados, ao Conselho Superior da OA e ainda aos do CR de Lisboa e todos responderam que o não pretendem fazer.

Um dos candidatos ao Conselho Regional de Lisboa (CRL) suspendeu a campanha eleitoral relativa da sua lista (Lista D), relativa às eleições antecipadas para a Ordem dos Advogados (OA), marcadas para 18 e 19 de março. “A Lista D informa que suspende, com efeitos imediatos, todos os atos de campanha eleitoral”, disse Pedro Carrilho da Rocha.

Mas é caso único. O ECO/Advocatus contactou todos os candidatos a bastonário da Ordem dos Advogados, ao Conselho Superior da OA e ainda ao CR de Lisboa e todos responderam que não pretendem suspender a campanha porque não foram notificados de nenhuma decisão judicial, apesar de receberem mail do presidente da Comissão Eleitoral da OA nesse sentido. Já a bastonária da OA, Fernanda de Almeida Pinheiro, também ela recandidata, e que foi formalmente notificada a 11 de fevereiro pelo tribunal, não respondeu ao ECO/Advocatus.

“A decisão do Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa, que determinou a suspensão das eleições antecipadas da Ordem dos Advogados (OA), deve ser integralmente respeitada e cumprida. Esta não é uma questão de interpretação jurídica, como alguns sugerem, mas sim uma questão de lei e de respeito pelas decisões dos tribunais. Como advogados, cabe-nos dar o exemplo, cumprindo as determinações judiciais e exigindo que todos os intervenientes façam o mesmo”, diz, em comunicado.

O Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa decidiu, no final de janeiro, que as eleições antecipadas marcadas pela atual bastonária da OA têm se ser suspensas. A citação chegou na terça-feira, dia 11, à Ordem dos Advogados (OA). Porém, Fernanda de Almeida Pinheiro pode elaborar uma “resolução fundamentada”, no prazo de 15 dias, alegando que a suspensão ou adiamento do ato eleitoral seja “gravemente prejudicial para o interesse público”.

Com esta decisão judicial, as eleições antecipadas marcadas para dia 18 e 19 de março estão em risco. Bem como as marcadas para a eleição doa órgãos Conselho de Supervisão e Conselho Fiscal, marcadas para dia 31 de março.

Em causa um pedido para impugnar as eleições antecipadas entregue por um grupo de sete advogados que alegam que esta medida da bastonária é “ilegal e inconstitucional”. O tribunal decidiu que a Ordem dos Advogados pode deduzir oposição no prazo de dez dias, mas “com expressa advertência de que não pode, após a citação, iniciar ou prosseguir a execução do ato suspendendo (ou seja, o ato de convocação de eleições), atento o disposto no artigo 128º, nº 1 do CPTA”, diz a decisão da magistrada. E é este argumento da juíza que este grupo de advogados sugere que a bastonária ignorou.

“Apesar da notificação feita à OA no dia 11 de fevereiro, a campanha eleitoral continua a decorrer, numa clara desobediência à decisão judicial. Esta atitude compromete a legalidade e a integridade do processo eleitoral, bem como denigre a imagem da própria Ordem dos Advogados e da advocacia. A Lista D não contribuirá para essa situação e não participará em qualquer ato de campanha enquanto a situação não for devidamente esclarecida e regularizada. Importa ainda salientar que a Lista D, na própria data, comunicou formalmente esta posição aos restantes candidatos ao Conselho Regional de Lisboa e aos órgãos da Ordem dos Advogados, reforçando a necessidade de todos os candidatos pautarem a sua atuação pelo cumprimento das decisões judiciais e pelo respeito institucional”, concluiu. Os restantes candidatos são Vasco Pais Brandão, José Manuel gião Falcato e Telmo Semião. Ao cargo de bastonário são candidatos Fernanda de Almeida Pinheiro, João Massano, José Costa Pinto e Ricardo Serrano Vieira. Ao Conselho Superior são António Jaime Martins e Florentino Marabuto.

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Estudo defende plano de ação de 5 mil milhões para modernizar setor da construção

Estudo da EY Parthenon afirma que o setor tem de se reinventar, apostando mais na inovação e internacionalização. Defende também uma renovação da força de trabalho, chegando a 50% de jovens até 2030.

Um estudo da consultora EY Parthenon, realizado para a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), propõe um plano de ação composto por 20 projetos e um investimento de 5.366 milhões de euros ao longo de 10 anos para modernizar o setor.

Apresentado durante a conferência “Portugal 2030 Futuro Estratégico para o setor da Construção”, organizada pela AICCOPN, o plano traça “uma visão transformadora” do setor, assente em quatro desígnios estratégicos: o reforço do investimento em habitação e infraestruturas, a valorização das empresas da cadeia de valor da construção, o aumento da eficiência de mercado e a intensificação da internacionalização.

Alinha também quatro objetivos estratégicos com metas mensuráveis até 2030. São eles o crescimento sustentado do setor, a um ritmo anual real entre 3% e 5%; a produtividade e rentabilidade, conseguindo um aumento de 43% na produtividade aparente do trabalho; a sustentabilidade ambiental e social, atingindo 100% de certificação energética superior; e a atratividade e reputação setorial, com uma proporção de 15% de mulheres e 50% dos jovens.

Para atingir estas metas, a EY Parthenon propõe um plano de ação composto por 20 projetos estruturantes, associados a um investimento de 5.366 milhões de euros, em torno de vários eixos de intervenção como a inovação, a qualificação, a atração e retenção de talento, a internacionalização, a concertação estratégica e o financiamento.

“Estes vetores constituem a base sobre a qual devemos construir um crescimento sustentável, promovendo empresas mais competitivas, eficientes e preparadas para o futuro”, afirmou Manuel Reis Campos, presidente da AICCOPN.

Segundo os dados disponibilizados no estudo, o setor da construção é composto por 132 mil empresas, com grande predominância de pequenas e micro empresas, e emprega 460 mil trabalhadores, tem níveis de produtividade inferiores a outros setores e à média da União Europeia e tem uma “baixa orientação para a inovação”.

Carlos Mota Santos, CEO da Mota-Engil, salientou durante a conferência a importância de “ganhar dimensão no setor”. “As empresas têm de aproveitar esta onda de investimento público para duas coisas: terem um balanço mais saudável e serem capazes de enfrentar o desafio da Internacionalização“, defendeu, acrescentando que o setor deve “ganhar escala” através de movimentos de fusão.

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Uma década depois, Euronews volta aos lucros

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  • 17 Fevereiro 2025

O regresso aos lucros, com um EBITDA positivo após dez anos, acontece após uma “dolorosa e difícil reestruturação” de três anos, diz Pedro Vargas David, presidente do canal.

A Euronews voltou a apresentar lucros uma década depois, ao apresentar o seu primeiro EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) positivo em dez anos. Este marco é “um ponto de viragem incrível para a Euronews”, diz Pedro Vargas David, presidente do conselho de administração do canal detido desde 2022 pela Alpac Capital.

Este regresso aos lucros acontece após uma “dolorosa e difícil reestruturação” de três anos, segundo Pedro Vargas David, que refere que com a mudança da sua redação central para Bruxelas, a Euronews se tornou na “maior redação que cobre assuntos europeus, estando no centro do que está acontecendo em Bruxelas”, diz citado pela própria Euronews.

O presidente da Euronews anunciou ainda o lançamento de um novo serviço polaco com sede em Varsóvia, assim como a abertura de mais dois canais de franquia da Euronews este ano na Bósnia e Herzegovina e Montenegro, ao que seguirão outros dois, também ainda em 2025.

Para lá da Europa, o canal vai apostar numa expansão através da abertura de escritórios em Astana (Cazaquistão), Baku (Azerbaijão) e Tashkent (Uzbequistão), visando uma maior presença no Médio Oriente, Cáucaso e Ásia Central.

Além de um EBITDA positivo, 2024 foi também um “ano recorde” para a Euronews em termos de desempenho digital. No total do ano passado, a Euronews atingiu 31,5 milhões de utilizadores ativos mensais e 1,06 mil milhões de visualizações.

“Na Euronews, a nossa redação multilingue e multinacional reúne diversas perspetivas sob o mesmo teto, oferecendo uma cobertura sem paralelo. Ninguém o faz melhor. Orgulhamo-nos do facto de o nosso público valorizar o nosso compromisso com o jornalismo que informa, dá poder e une. Nos tempos que correm, a Euronews é o que a Europa precisa”, refere, por seu turno, Claus Strunz, CEO da Euronews.

Lançada em 1993, a Euronews está disponível em 160 países. Conta com cerca de 300 jornalistas de mais de 30 nacionalidades diferentes, que trabalham nas 13 edições linguísticas do canal.

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