Queda de 13% das ações da EDP Renováveis é “reação exagerada” dos mercados, diz CEO

"Sinceramente, não consigo entender porque é que está a haver uma reação tão negativa", reage Miguel Stilwell.

O CEO da EDP Renováveis, Miguel Stilwell, considera que o comportamento da ação da empresa nesta sessão — uma quebra em bolsa que já supera os 10% — é uma “reação exagerada” do mercado aos resultados conhecidos na tarde desta quarta-feira.

“Sinceramente, não consigo entender porque é que está a haver uma reação tão negativa”, disse Stilwell aos analistas, numa chamada telefónica no rescaldo da apresentação de resultados da EDP Renováveis, que passou de lucros de 309 milhões de euros em 2023 para prejuízos de 556 milhões em 2024.

Para o gestor, a reação pode estar relacionada com alguma falta de clareza no que respeita às perspetivas para a cotada, mas assegura que a intenção era “ser conservador” na informação partilhada e dar dados mais sólidos ao longo do ano.

Seja como for, “o mercado teve uma reação exagerada” face aos resultados de 2024 da EDP Renováveis: “Não vemos nenhuma justificação fundamental para o que vimos esta manhã”, afere o gestor, que também é líder do grupo EDP.

A ação da EDP Renováveis está a cair 10,02%, para 8,49 euros, mas já esteve a deslizar mais de 13% no início da manhã. A “casa-mãe” está a cair 3,66%, para 3,08 euros.

O CEO aproveitou a ocasião para avançar números mais concretos das perspetivas para 2026. A EDP Renováveis deverá contribuir com 2,1 a 2,2 mil milhões de euros para o EBITDA da EDP neste ano (excluindo os projetos de eólico offshore), que, por sua vez, se deverá situar em torno dos cinco mil milhões de euros. Para isto contribui também o negócio das redes na Península Ibérica, com até mil milhões de euros, e o negócio de redes no Brasil, que acrescenta 200 milhões ao bolo total.

No que diz respeito aos resultados que a EDP apresentou relativos ao ano de 2024, nomeadamente uma quebra de 16%, para 801 milhões de euros, Miguel Stilwell descreve-os como “inegavelmente bons resultados”.

EDP Renováveis desliza na bolsa:

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Andy Briggs é o novo presidente dos seguradores britânicos

  • ECO Seguros
  • 27 Fevereiro 2025

O CEO do Phoenix Group vai liderar a ABI, associação que junta 300 seguradoras britânicas que empregam 300 mil pessoas e gerem 1,5 biliões de investimentos.

A Association of British Insurers (ABI), associação empresarial que agrega as 300 mais significativas seguradoras britânicas, passou a ser liderada por Andy Briggs, atual CEO do Phoenix Group, conhecido pela sua marca Standard Life.

Andy Briggs é o CEO da Standard Life.

Vai substituir Tim Bailey da Zurich, que era presidente desde 2023, continuando Ken Norgrove, CEO para UK & International da RSA Insurance, como vice-presidente da ABI.

Drazen Jaksic, nomeado CEO da Zurich UK em janeiro, ascende à direção da ABI na vaga de Bailey que será o futuro CEO da Zurich Global Life. Também entram Alistair Hargreaves, CEO Admiral UK para o lugar de Cristina Nestares, enquanto Chris Carroll, CEO da Bupa Insurance UK, ficará no cargo de Alex Perry.

A ABI é a principal associação de seguradoras no Reino Unido com mais de 300 companhias como membros, representando 300 mil empregos e 1,5 biliões (milhões de milhões) de libras de ativos sob gestão.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Teresa Anjinho toma posse como Provedora Europeia de Justiça

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2025

A antiga secretária de Estado da Justiça e antiga Provedora de Justiça Adjunta de Portugal, Teresa Anjinho, toma posse como nova Provedora de Justiça da União Europeia (UE).

A antiga secretária de Estado da Justiça e antiga Provedora de Justiça Adjunta de Portugal, Teresa Anjinho, toma posse como nova Provedora de Justiça da União Europeia (UE) para um mandato de cinco anos.

Após a sua candidatura ter sido aprovada pelo Parlamento Europeu no final do ano passado, Teresa Anjinho assume, numa cerimónia de juramento no Tribunal de Justiça da UE no Luxemburgo, um mandato renovável de cinco anos à frente da Provedoria de Justiça Europeia, organismo comunitário que investiga queixas relativas a casos de má administração por parte das instituições da União.

Em entrevista à agência Lusa em Bruxelas, no passado fim de semana, Teresa Anjinho disse querer “capacitar” mais cidadãos, nomeadamente os vulneráveis ou os menos representados, para conseguirem apresentar queixas ao organismo, em áreas como a gestão dos fundos comunitários.

A nova provedora de Justiça da UE disse ainda querer maior transparência nas instituições comunitárias e sugeriu a criação de novas regras sobre acesso aos documentos, após recentes casos de má administração e de corrupção.

No anterior mandato, a Comissão Europeia enfrentou críticas da Provedoria de Justiça da UE em relação à falta de transparência na divulgação de documentos relacionados com a aquisição de vacinas contra a covid-19 e ao acordo de entendimento com a Tunísia para gestão migratória.

O gabinete do Provedor de Justiça, que é imparcial, pode dar início a um inquérito na sequência de uma queixa (que deve ser apresentada no prazo de dois anos a contar da data do problema) ou por própria iniciativa.

Depois, o caso pode ser resolvido através de uma informação à instituição visada ou de uma solução amigável, mas se tal não for possível o provedor de Justiça pode emitir recomendações e, se estas não forem adotadas, poderá ser feito um relatório especial dirigido ao Parlamento Europeu para as medidas políticas necessárias serem adotadas.

Em causa estão casos de comportamento abusivo, discriminação, abuso de poder, omissão de informação ou recusa de prestar informações, atrasos desnecessários ou de desrespeito pelos procedimentos, por exemplo.

As queixas podem ser apresentadas por nacionais ou residentes dos países da UE ou por associações ou empresas estabelecidas no espaço comunitário.

Aos 50 anos, Teresa Anjinho é especialista em direitos humanos e investigadora académica. Fazia até agora parte do Comité de Fiscalização do Organismo Europeu de Luta Antifraude.

Criada em 1995, a Provedoria de Justiça Europeia investiga casos de má administração nas instituições, órgãos, gabinetes e agências da UE, atuando por sua própria iniciativa ou em resposta a queixas dos cidadãos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CEO da Air France – KLM na comitiva de Macron para “reafirmar interesse” na TAP

Ben Smith, CEO da companhia aérea franco-neerlandesa, integra a delegação oficial que acompanha o presidente francês, Emmanuel Macron, na visita a Portugal.

A Air France – KLM confirma que o CEO, Ben Smith, integra a comitiva de presidentes executivos de empresas francesas que acompanha a visita de Emmanuel Macron a Portugal, entre quinta e sexta-feira. E reitera que está “muito interessada” na privatização da TAP.

Confirmamos que o CEO do Grupo Air France-KLM faz parte da delegação oficial convidada pelo Presidente de França durante a Visita de Estado a Portugal, juntamente com outros CEO de empresas francesas”, afirma fonte oficial da companhia aérea franco-neerlandesa. A informação tinha sido avançada inicialmente pela agência Bloomberg, esta quarta-feira.

Esta é uma oportunidade para reafirmarmos o nosso interesse na empresa e no país“, refere a mesma fonte. “Portugal é um mercado prioritário para a Air France-KLM, e continuamos muito interessados no processo de privatização da TAP Air Portugal“, acrescenta.

Segundo dados disponibilizados pela transportadora franco neerlandesa, as três marcas do grupo – Air France, KLM e Transavia – operam, semanalmente, cerca de 700 voos entre Portugal, França, Países Baixos e outros destinos. Em 2024 as companhias transportaram cerca de 4,5 milhões de passageiros de e para Portugal, mais 25% do que em 2019. “Em 2025, o Grupo prevê continuar esta tendência, com um aumento de oferta de 10%, mais do que o dobro do crescimento previsto para toda a sua rede”, assinala.

Os contactos da Air France – KLM com o Governo e outras entidades intensificaram-se nos últimos meses. A empresa franco neerlandesa enviou representantes a Portugal em meados de janeiro com o objetivo de reunir apoios para a privatização da TAP e abrir portas a negócios futuros, sobretudo na área da sustentabilidade, noticiou na altura o Expresso.

No final de outubro, esteve em Lisboa uma delegação do grupo de aviação, incluindo o CEO, que reuniu com o Governo sobre a privatização. Semanas mais tarde, o CEO da Air France-KLM afirmou, em conferência de imprensa, que teve “uma ótima reunião com o Governo” sobre a venda da companhia aérea portuguesa, manifestando disponibilidade para adquirir uma participação maioritária ou minoritária.

Além da Air France-KLM, também já declararam publicamente o interesse na privatização, a par da Lufthansa e IAG (dona da British Airways, Iberia e outras).

O Governo pretende avançar com um novo decreto de privatização até ao final do primeiro trimestre. As novas avaliações à TAP deverão ser entregues ao Executivo em meados de março.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Euribor cai a 3 meses para novo mínimo de mais um ano, mantém-se a 6 meses e sobe a 12 meses

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2025

Esta quinta-feira, a Euribor caiu para 2,485% a três meses, manteve-se nos 2,389% a seis meses e subiu para 2,409% no prazo mais longo (12 meses).

A Euribor desceu esta quinta-feira a três meses para um novo mínimo desde fevereiro de 2023, manteve-se a seis meses num mínimo de mais de dois anos e subiu a 12 meses, ficando abaixo de 2,5% nos três prazos. Com estas alterações, a taxa a três meses, que desceu para 2,485%, abaixo de 2,5% pela segunda vez em mais de um ano, manteve-se acima da taxa a seis meses (2,389%) e da taxa a 12 meses (2,409%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, manteve-se em 2,389%, o mesmo valor de quarta-feira e um novo mínimo desde 25 de novembro de 2022.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor avançou para 2,409%, mais 0,009 pontos.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses recuou, ao ser fixada em 2,485%, um mínimo desde 1 de fevereiro de 2023 e menos 0,014 pontos do que na quarta-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a dezembro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,64% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,69% e 25,6%, respetivamente.

A taxa Euribor a três meses entra no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil de cada mês, para vigorar durante o mês seguinte, e não pode ser superior a 2,50% nem inferior a 0%. A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, foi fixada em 2,500% em janeiro de 2025.

Em termos mensais, a média da Euribor em janeiro voltou a descer a três e a seis meses, mas subiu a 12 meses, pela primeira vez, depois de nove meses a cair. Enquanto a média da Euribor a 12 meses subiu 0,089 pontos para 2,525% em janeiro, as médias a três e a seis meses continuaram a cair, designadamente, para 2,704%, menos 0,121 pontos percentuais do que em dezembro, e para 2,614%, menos 0,018 pontos.

Na reunião de política monetária de 30 de janeiro e como antecipado pelos mercados, o Banco Central Europeu (BCE) baixou de novo, pela quarta reunião consecutiva, a principal taxa diretora em 25 pontos base. A próxima reunião de política monetária da instituição liderada por Christine Lagarde realiza-se em 5 e 6 de março em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

É um exit. Americana Amparo compra portuguesa Adapttech e foca no Médio Oriente e Ásia

A equipa da startup nacional foi integrada, sendo o objetivo desta combinação de empresas focar na internacionalização.

Frederico Carpinteiro é o novo CEO da Amparo

A norte-americana Amparo comprou a startup portuguesa Adapttech, que aplica a inteligência artificial na área das próteses dos membros inferiores. Com esta operação, cujo valor não foi divulgado, a empresa passa a estar presente em 40 países. Médio Oriente e Ásia são os mercados alvo.

A nova empresa pretende estender a mais países os cuidados aos pacientes que necessitam de próteses nos membros inferiores, combinando os encaixes físicos da Amparo “com os insights baseados em dados adquiridos pela Adapttech”, através de um dispositivo (o Motio StepWatch) que monitoriza a atividade dos pacientes e fornece dados à equipa clínica, auxiliando na tomada de decisões para os cuidados protésicos. A empresa passa a operar sob uma única marca: a Amparo.

“Este acordo abre enormes oportunidades de crescimento e permite-nos alcançar mais pessoas mais rapidamente, amplificando significativamente o impacto das nossas tecnologias”, diz Frederico Carpinteiro, antigo CEO da Adapttech e atual CEO da Amparo.

Wesley Teerlink assume como CTO.

Com esta compra, Wesley Teerlink, anteriormente CEO da Amparo, assume como chief technology officer (CTO), concentrando-se na inovação e no desenvolvimento de produtos, Stuart Mead mantém-se como chairman, e Diogo Lopes assume como chief marketing officer.

A empresa combinada fica com 16 pessoas especializadas em engenharia mecânica e biomédica, bem como em outras áreas, como operações, comunicação e gestão”, adianta o atual CEO ao ECO. “A equipa a Adapttech foi integrada na Amparo”, garante Frederico Carpinteiro.

“O foco continua a ser a internacionalização. O nosso objetivo é reforçar a presença nos mercados, oferecendo produtos de melhor qualidade para responder às necessidades dos utilizadores”, explica o novo CEO ao ECO.

“Recentemente, lançámos o primeiro encaixe pediátrico após identificarmos a crescente necessidade em Gaza, onde o número de crianças amputadas tem vindo a aumentar”, refere.

A ação surge no âmbito da iniciativa “Restoring Hope” — organizada pela LSN Group com apoio do Rei Abdullah II da Jordânia, da Jordanian Hashemite Charitable Organisation e dos Jordanian Royal Medical Services — em que, desde setembro de 2024, foi possível, através de unidades móveis, facultar próteses a 300 pessoas em Gaza.

“Estamos a melhorar os produtos existentes para proporcionar um melhor cuidado aos nossos utilizadores. Também temos como objetivo expandir para novos mercados, como o Médio Oriente e a Ásia”, detalha Frederico Carpinteiro quando questionado sobre os objetivos desta consolidação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cerejeira Namora, Marinho Falcão muda escritório para Alvalade

A Cerejeira Namora, Marinho Falcão mudou o escritório de Lisboa da Rua Castilho para Alvalade. O motivo da mudança prendeu-se com a necessidade de um espaço de "maior dimensão" e a "acessibilidade".

A sociedade de advogados Cerejeira Namora, Marinho Falcão inaugurou um novo escritório em Alvalade, Lisboa, transitando assim da Rua Castilho. O motivo da mudança prendeu-se com a necessidade de um espaço de “maior dimensão” e a “acessibilidade”.

Esta mudança reflete a estratégia de crescimento da sociedade e reforça o seu compromisso com um ambiente de trabalho moderno e dinâmico. Será um novo ponto de partida para desenvolver a marca, consolidando a nossa operação nacional e reforçando a nossa equipa numa ótica global”, sublinha em comunicado o sócio fundador Nuno Cerejeira Namora.

Com mais de 500 metros quadrados, o novo escritório foi concebido para promover um ambiente de “trabalho colaborativo, flexível e eficiente”, revela a firma. “Queremos continuar a crescer e, na nossa visão, aumentar a operação relevante em Lisboa é parte do caminho”, acrescenta o sócio fundador Pedro Marinho Falcão.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Receitas da Pérez-Llorca ascendem aos 165 milhões de euros em 2024

Sem revelar o valor específico do escritório em Portugal, a firma avança que a atividade internacional representou 20% do volume de negócios total em 2024.

A sociedade de advogados Pérez-Llorca alcançou uma receita de cerca de 165 milhões de euros em 2024. Segundo a firma, este valor representa um aumento de 33% em comparação com 2023. Estas receitas englobam as vendas em Espanha, Portugal e México.

Sem revelar o valor específico do escritório em Portugal, a firma avança que a atividade internacional representou 20% do volume de negócios total em 2024. No país vizinho, em Espanha, o volume de negócios ultrapassou os 133,6 milhões de euros, um aumento de cerca de 8 % em relação a 2023.

“2024 foi um ano-chave na história da Pérez-Llorca, marcado por um progresso constante na nossa expansão internacional e por um investimento significativo em inovação e tecnologia. Este crescimento não só reforça a nossa posição no mercado, como também nos prepara para enfrentar novos desafios num ambiente jurídico, social e geopolítico cada vez mais dinâmico“, aponta o sócio diretor Pedro Pérez-Llorca.

Para 2025, o sócio espera que continuem a promover o crescimento internacional, contando com os “melhores talentos”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portas portuguesas ‘abrem-se’ para mega projeto hospitalar no Kuwait

Vicaima fornece mais de 9.000 portas para equipar o New Maternity Hospital no Kuwait. Empresa detida pela família Costa Leite está a investir 28 milhões de euros na fábrica de Vale de Cambra.

A portuguesa Vicaima forneceu mais de 9.000 portas para equipar o New Maternity Hospital (KNMH) no Kuwait, um dos maiores projetos hospitalares da região do Golfo Pérsico. Tem 18 andares na torre principal e uma capacidade total de 789 camas, 59 salas de parto e 28 salas de cirurgia.

A empresa detida pela família Costa Leite, que está a investir 28 milhões de euros na fábrica de Vale de Cambra para reforçar em 30% a capacidade de produção, indica que forneceu produtos como portas de elevada dimensão, de duas folhas e de correr, “contribuindo para a maximização dos espaços e a mobilidade entre as diferentes áreas” do complexo hospitalar.

“Foram igualmente integradas portas com abertura para vidro, acrescentando luminosidade, característica essencial em contexto hospitalar, e com grelha de ventilação, fundamental para a circulação do ar entre espaços. As áreas de acesso a salas com equipamentos de radiologia estão equipadas com portas corta-radiações, assegurando a impreterível proteção a profissionais e utentes”, acrescenta em comunicado.

Em linha com os requisitos do hospital, o revestimento escolhido foi um laminado de alta pressão para uso intensivo e com um padrão em carvalho personalizado para este projeto, uma solução que “oferece resistência, durabilidade e uma estética contemporânea, adequada a ambientes hospitalares de alto desempenho”.

Incluído no plano de desenvolvimento nacional “New Kuwait 2035” e localizado na zona médica de Al-Sabah e junto à costa do país, o New Maternity Hospital ocupa uma área total de 360 mil metros quadrados. Integra quatro edifícios interligados, incluindo um hospital principal, uma unidade de consultas externas, um edifício de estacionamento com capacidade para 1.800 viaturas e um centro de serviços.

Fundada em 1959 e liderada atualmente por Arlindo Costa Leite, a produtora de soluções de portas de interior, aros, roupeiros, painéis e peças para mobiliário tem clientes na hotelaria, habitação e serviços (educação, saúde ou comércio). Emprega atualmente cerca de 620 pessoas.

Em 2024, a faturação do negócio portas atingiu os 81 milhões de euros, representando uma “contribuição significativa” para a Vicaima Madeiras, que fechou o ano passado com um volume de negócios global próximo dos 115 milhões. As exportações para mais de 30 países valeram 90% das vendas, segundo as informações prestadas ao ECO por Filipe Ferreira, administrador da Vicaima Indústria

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

+M

Vendas da Tesla afundam na Europa. A reputação de Musk tornou-se um ativo tóxico?

As vendas da Tesla caíram para cerca de metade na UE. Estão os consumidores a penalizar as posições de Elon Musk, agora homem forte da administração norte-americana?

As vendas da Tesla na União Europeia caíram 50,3% em janeiro deste ano, em comparação com o período homólogo, com os dados a indicarem que a empresa de Elon Musk vendeu 7.517 unidades no primeiro mês deste ano, em comparação com os 15.130 veículos de janeiro de 2024.

Está este declínio relacionado com uma reação negativa dos consumidores às posições políticas de Elon Musk? Desde associações ao fascismo — na cerimónia de tomada de posse de Donald Trump fez um gesto amplamente interpretado como uma saudação nazi, por exemplo — à propagação de desinformação, nomeadamente através da plataforma X (ex-Twitter), da qual também é dono, têm sido uma constante as polémicas.

“Embora não se possa afirmar com certeza que há uma relação de causa e efeito direta, é inegável que a crescente associação de Musk a uma administração altamente polarizadora tenha impacto na perceção da marca, especialmente num mercado como o europeu”, entende José Pedro Mozos, diretor de assuntos públicos da All Comunicação, acrescentando que o eleitorado e os consumidores europeus tendem a “penalizar figuras e marcas associadas a movimentos políticos extremados”, pelo que a imagem do fundador da Tesla pode estar, efetivamente, a afetar diretamente as vendas da Tesla.

“Do ponto de vista da comunicação, Elon Musk sempre foi uma figura, no mínimo, excêntrica, mas até há pouco tempo mantinha a sua influência dentro do setor tecnológico. O seu envolvimento político recente, combinado com uma comunicação mais agressiva e polarizadora, transformou-o numa personalidade ainda mais suscetível de criar divisões. Ao longo dos anos, Musk tornou-se a face das suas empresas, o que pode ser uma vantagem em tempos de crescimento, mas também um risco quando a sua reputação pessoal está em queda“, refere ao +M.

Do ponto de vista da comunicação, Elon Musk sempre foi uma figura, no mínimo, excêntrica, mas até há pouco tempo mantinha a sua influência dentro do setor tecnológico. Ao longo dos anos, Musk tornou-se a face das suas empresas, o que pode ser uma vantagem em tempos de crescimento, mas também um risco quando a sua reputação pessoal está em queda”,

José Pedro Mozos

diretor de assuntos públicos da All Comunicação

Já Salvador da Cunha, CEO do grupo Lift, admite que a quebra das vendas da empresa automóvel pode estar, em parte, associada à quebra da reputação de Elon Musk na Europa, mas vê também na ameaça de criação de tarifas entre Europa e Estados Unidos — que “tornarão os bens duradouros e os serviços mais caros” — um fator a ter em conta na justificação da quebra de vendas.

Uma quebra tão violenta nas vendas da Tesla deverá ter esses dois fatores combinados“, afirma Salvador da Cunha, que admite que a Tesla pode estar a ser impactada por estar muito associada à imagem do seu líder e fundador, embora se trate de uma perceção variável consoante os mercados e as diferentes franjas da sociedade.

“A marca paga o preço na Europa e na China, mas valorizou brutalmente nos Estados Unidos. As ações da Tesla subiram mais de 50% em 2024, em resultado da eleição de Trump (entretanto está a corrigir). Claramente a reputação de Elon Musk está mais fraca fora dos Estados Unidos do que internamente, e mesmo internamente há muitas diferenças entre o que pensam dele os eleitores democratas e os republicanos. A reputação não é uniforme“, diz.

Já José Pedro Mozos acredita numa consequência mais direta. A Tesla e Elon Musk tornaram-se praticamente sinónimos. Se durante anos essa fusão de imagem beneficiou a marca, agora o efeito pode estar a ser o inverso“, diz a respeito daquela que é uma “vulnerabilidade comum a empresas fortemente personalizadas em torno de um único líder” e que é especialmente vincada quando “essa figura assume posições polarizadoras fora do seu setor de atuação”.

“Marcas como a Tesla, a SpaceX ou o próprio X [todas pertencentes a Elon Musk] refletem diretamente as decisões e a personalidade de Musk. Se por um lado essa identificação fortaleceu a marca junto de consumidores fiéis, por outro lado torna-a mais exposta a reações adversas quando Musk assume posições impopulares ou controversas“, acrescenta.

“Uma coisa é ser um CEO ativista, e defender certas causas, outra é ser um radical de extrema-direita que também é dono de várias empresas. A médio prazo isto vai-se refletir nos seus negócios, mas por agora o poder percecionado de Musk é tão grande que ninguém se atreve a fazer-lhe frente. Mais adiante os acionistas das suas empresas vão crucificá-lo”, vaticina.

Salvador da Cunha

CEO da Lift

As reações da sociedade e dos consumidores a estas posições de Musk têm sido diversas. Existem à venda e em circulação, por exemplo, adesivos que são colados nos veículos por clientes da Tesla nos quais se leem frases como “I got this before Elon went crazy” (“eu comprei isto antes de o Elon ficar maluco”, numa tradução livre), uma das mais icónicas e que acolheu mais mediatismo nas redes sociais. Já em dezembro, sublinhe-se, um vendedor norte-americano destes adesivos revelava que já tinha vendido cerca de 18 mil destes adesivos para 30 países, segundo a Business Insider.

Em Londres, um grupo de ativistas, numa ação de guerrilha, utilizou como suporte a imagem de uma paragem de autocarro para o arranque de uma campanha de angariação de fundos na qual se vê Elon Musk a fazer a saudação nazi e se lê a frase “Tesla – The Swasticar”, acompanhados pelo slogan “vai de 0 a 1939 em 3 segundos”, numa clara referência ao início da Segunda Guerra Mundial.

Ponto comum, no entender dos dois profissionais de comunicação, é o facto de a influência de Musk estar a contribuir para uma maior polarização. “A influência de Musk sempre foi polarizadora, mas nunca esteve tão ligada a questões políticas como agora. É possível que o impacto na Tesla continue a crescer, dependendo das suas futuras intervenções públicas e do contexto geopolítico global“, diz o diretor de assuntos públicos da All Comunicação.

Salvador da Cunha complementa que as posições que o dono da Tesla tem vindo a tomar de apoio a partidos europeus de extrema-direita também ajudam a polarizar as opiniões e perceções sobre si, o que “nunca é bom para as marcas”.

Uma coisa é ser um CEO ativista, e defender certas causas, outra é ser um radical de extrema-direita que também é dono de várias empresas. A médio prazo isto vai-se refletir nos seus negócios, mas por agora o poder percecionado de Musk é tão grande que ninguém se atreve a fazer-lhe frente. Mais adiante os acionistas das suas empresas vão crucificá-lo”, vaticina.

Em termos de apoios a partidos de extrema-direita por parte de Elon Musk, pode-se tomar como exemplo o seu envolvimento na campanha para as eleições legislativas alemãs do passado fim de semana, em que declarou apoio ao partido de extrema-direita AfD.

Esta tomada de posição parece ter obtido uma reação negativa dos consumidores, uma vez que só na Alemanha, o único país europeu que acolhe uma fábrica da Tesla, o tombo nas vendas da marca foi de 59% em janeiro face ao mesmo mês de 2024.

Na Polónia, o próprio ministro do turismo apelou a um boicote à Tesla após a aparição de Musk num comício do partido de extrema-direita AfD. “Tudo o que posso dizer é que provavelmente nenhum polaco normal deveria voltar a comprar um Tesla”, disse Sławomir Nitras, citado pelo The Guardian.

Mas as consequências são visíveis não só junto dos consumidores individuais. Já em agosto, a rede de farmácias alemã Rossmann avançou que não iria comprar mais carros Tesla para a sua frota corporativa devido ao apoio de Musk a Donald Trump, enquanto a empresa de energia alemã LichtBlick disse nas redes sociais que iria deixar de usar veículos Tesla por causa do apoio de Musk a um “partido populista e extremista de direita”, refere também o jornal britânico.

No entanto, alerta José Pedro Mozos, também se pode vir a verificar um “efeito de habituação“, quando “parte do público já se afastou da marca, enquanto os consumidores que permanecem fiéis podem não ser tão influenciados por novas controvérsias”.

O que parece certo é que Musk dificilmente irá moderar o seu tom ou afastar-se da esfera política. Pelo contrário, o seu histórico sugere que continuará a agir de forma imprevisível, o que pode gerar novas flutuações na perceção da marca, consequentemente, nas suas vendas“, preconiza José Pedro Mozos.

Para mitigar este impacto, a Tesla “pode reforçar a comunicação institucional da empresa, destacando os seus valores, a inovação tecnológica e o compromisso com a mobilidade sustentável, deslocando o foco da narrativa para além da figura de Musk“, aponta o diretor de assuntos públicos da All Comunicação.

Outra opção passaria por “dar maior protagonismo a outros líderes da empresa, reduzindo a dependência da imagem pessoal de Musk” mas, “dado o histórico da marca e a forte centralização na sua figura, essa pode não ser uma estratégia fácil de implementar”, conclui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Depósitos a prazo batem novo recorde, mas travam a fundo no arranque do ano

Stock de depósitos a prazo voltou a atingir um novo recorde em janeiro, mas travou a fundo: aumentou apenas 35 milhões de euros, o valor mais baixo em quase dois anos.

Os depósitos a prazo voltaram a atingir um montante recorde em janeiro. Mas o arranque do ano significou uma travagem a fundo, com o stock a aumentar apenas 35 milhões de euros, o valor mais baixo em quase dois anos.

De acordo com o Banco de Portugal, os depósitos a prazo de particulares (que incluem os depósitos com prazo acordado e os depósitos com pré-aviso) ascendiam a 112,5 mil milhões de euros no final de janeiro, que corresponde ao montante mais elevado de sempre.

Contudo, depois de um ano de 2024 em que se registou um aumento de 13,3 mil milhões de euros, a um ritmo de crescimento mensal superior a 1,1 mil milhões, o stock registou uma subida tímida de 35,4 milhões – é preciso recuar a abril de 2023 para observar um valor inferior.

Os bancos estão há vários meses a cortar a remuneração dos depósitos a prazo, o que pode ajudar a explicar esta tendência. Em dezembro as novas aplicações renderam apenas 2,16%, aquém do que (ainda) oferecem os Certificados de Aforro.

Por seu turno, os depósitos à ordem baixaram pelo segundo mês seguido: o stock caiu 152,7 milhões de euros em janeiro, atingindo os 80 mil milhões de euros.

No que toca a depósitos das empresas, totalizavam no final de janeiro 68,4 mil milhões de euros, depois de uma queda de mil milhões em relação a dezembro, revelam os dados do supervisor.

(Notícia atualizada às 11h33)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Crédito à habitação acelera em janeiro pelo 13.º mês

Num mês marcado pelo arranque de um regime que permite que mais jovens comprem casa, o montante total de empréstimos para compra de habitação cresceu 4,1%, acelerando pelo 13.º mês consecutivo.

Com as casas mais caras, os devedores de crédito à habitação estão tendencialmente mais endividadosLusa

O montante total de crédito à habitação em Portugal começou o ano a crescer 4,1%. Janeiro foi o 13.º mês consecutivo de aceleração do crescimento do stock de empréstimos para a compra de casa, num contexto de descida das taxas de juro. Foi também o mês em que arrancou a garantia pública, um regime que veio viabilizar empréstimos de até 100% do valor da transação para jovens até aos 35 anos.

Os dados do Banco de Portugal divulgados esta quinta-feira mostram ainda que “o número de devedores de crédito à habitação, no final de janeiro”, era de 1,98 milhões, “continuando a tendência de descida que se verifica desde julho de 2022”.

É um sinal de que, com as casas mais caras, os devedores de crédito à habitação estão tendencialmente mais endividados: esta quarta-feira soube-se que a avaliação bancária das casas atingiu em janeiro 1.774 euros por m2, um valor recorde e a 14.ª subida mensal consecutiva.

Crédito para comprar casa acelera:

Fonte: Banco de Portugal

Alargando a análise, segundo o banco central, o montante total de empréstimos a particulares — onde se incluem outras modalidades, como o crédito ao consumo e os cartões de crédito — cresceu 4,7% em janeiro face ao mesmo mês do ano passado. Detalhando, “o montante de empréstimos ao consumo e outros fins aumentou seis milhões de euros relativamente a dezembro, para 30,4 mil milhões de euros”, um crescimento homólogo de 6,8% e o maior desde outubro de 2018.

Aprofundando, “o crescimento da finalidade consumo desacelerou ligeiramente, apresentando uma taxa anual de 7,3% (7,5% em dezembro), enquanto os empréstimos para outros fins voltaram a registar o maior crescimento anual desde julho de 2008 (5,8%)”, refere a nota da instituição.

Se se observar apenas o crédito pessoal, janeiro trouxe uma descida em cadeia do stock deste tipo de empréstimos, que se reduziu em 11 milhões de euros face a dezembro, mas aumentou 7,3% face ao mesmo mês de 2024. Já o total de crédito automóvel subiu 26 milhões de euros entre dezembro e janeiro, mês em que teve um aumento homólogo de 10,1%, o mais elevado desde abril de 2020. Quanto aos cartões de crédito, subiram 8% em janeiro, uma desaceleração face a dezembro, com o stock a ascender a 3,2 mil milhões.

Noutra vertente, os empréstimos às empresas aumentaram apenas 1,3% em janeiro, em termos homólogos, de acordo com o banco central. Este tipo de empréstimos totalizavam 72,8 mil milhões de euros no final do mês passado.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h47)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.