BCE revê em baixa crescimento para a Zona Euro. Este ano, o PIB só cresce 0,8%

As últimas previsões do BCE apontam para uma revisão em baixa do crescimento e para uma subida das previsões da inflação subjacente. Porém, as previsões para a inflação geral não mudam face a junho.

O Banco Central Europeu (BCE) divulgou esta quinta-feira as suas mais recentes projeções macroeconómicas para a Zona Euro, revelando um cenário menos otimista para o crescimento económico nos próximos anos face ao que previa em junho, enquanto mantém as expectativas para a inflação global.

Numa revisão em baixa face às projeções de junho, os economistas do BCE antecipam agora um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da Zona Euro de apenas 0,8% em 2024, 1,3% em 2025 e 1,5% em 2026. Estas previsões representam uma redução de 0,1 pontos percentuais para cada um dos anos face às estimativas anteriores.

Os dados recentes sugerem um enfraquecimento das perspetivas de crescimento da Zona Euro, mas um cenário de recuperação liderada pelo consumo continua a ser o cenário central”, afirmam os técnicos do BCE no relatório.

Projeções do BCE

Apesar da revisão em baixa do crescimento económico, o BCE manteve inalteradas as suas projeções para a inflação global medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC).

A instituição liderada por Christine Lagarde continua a prever uma inflação de 2,5% em 2024, 2,2% em 2025 e 1,9% em 2026, mostrando-se confiante no sucesso das medidas tomadas no controlo da inflação, que levaram inclusive o BCE a cortar, esta quinta-feira, as taxas diretoras pela segunda vez este ano.

No entanto, há uma revisão em alta das previsões para a inflação subjacente (que exclui energia e alimentos). O BCE prevê agora que este indicador se situe nos 2,9% em 2024 e 2,3% em 2025, um aumento de 0,1 pontos percentuais face às projeções de junho.

“A inflação subjacente deverá permanecer acima da inflação global durante quase todo o horizonte de projeção [até 2026], mas continuará a sua trajetória desinflacionista”, explica o documento.

As projeções do BCE apontam ainda para uma revisão em baixa de 0,7% do preço do petróleo face às projeções de junho. Os especialistas antecipam agora um preço médio do barril de Brent de 83,2 dólares em 2024 (menos 13,5% face à cotação atual), 76,1 dólares em 2025 e 73,2 dólares em 2026. “As hipóteses sobre os preços do petróleo, baseadas nos preços dos futuros, foram revistas em baixa em cerca de 2% ao longo do horizonte”, refere o relatório.

O BCE alerta que estas projeções estão sujeitas a um elevado grau de incerteza, destacando riscos como as tensões geopolíticas e a volatilidade nos mercados financeiros. “Estes sinais, juntamente com o aumento das tensões geopolíticas e a recente volatilidade nos mercados financeiros, sugerem que os ventos contrários ao crescimento no curto prazo intensificaram-se”, conclui o documento.

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Tribunal de Contas entrega ao parlamento parecer sobre Conta Geral do Estado a 1 de outubro

Parecer terá uma análise específica ao setor da habitação, centrando-se também na reforma das finanças públicas e no subsídio de mobilidade para a Madeira e Açores.

O presidente do Tribunal de Contas (TdC), José Tavares, indicou esta quinta-feira que o parecer da instituição à Conta Geral do Estado de 2023 (CGE) será entregue a 1 de outubro e irá ter uma análise específica ao setor da habitação.

A informação foi avançada por José Tavares e pela juíza conselheira relatora do parecer, Ana Furtado, na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP), no âmbito de uma audição sobre o parecer do Tribunal de Contas à Conta Geral do Estado de 2022 (CGE2022). A audição sobre o tema deveria ter sido realizada no primeiro trimestre deste ano, mas devido às eleições legislativas de março acabou por ser adiada.

O Tribunal de Contas preparar-se agora para aprovar o parecer à CGE2023 no dia 27 de setembro, tendo agendada a entrega à Assembleia da República para o dia 01 de outubro. Segundo a juíza conselheira, o parecer à CGE2023 terá uma “análise específica ao setor da habitação”, centrando-se também na “reforma das finanças públicas” e no “subsídio de mobilidade dado aos residentes das regiões autónomas da Madeira e Açores”.

A Conta Geral do Estado de 2023 foi entregue pelo Governo ao Parlamento e à Assembleia da República em 15 de maio deste ano.

(Notícia corrigida às 17h15 para alterar a data de entrega da CGE2023, após correção do Tribunal de Contas)

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Mário Nogueira espera revisão do estatuto do professor para avaliar Governo

  • Lusa
  • 12 Setembro 2024

É a partir de outubro, com o OE2025, revisão do estatuto e valorização da profissão, que se vai perceber qual “a vontade política” do Governo resolver os problemas da educação", diz o sindicalista.

O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, disse esta quinta-feira que vai esperar o início da discussão da revisão do estatuto do professor e analisar o investimento no Orçamento do Estado para avaliar o Governo. Para Mário Nogueira, é a partir de outubro, com o Orçamento do Estado, revisão do estatuto e valorização da profissão, que se vai perceber qual “a vontade política” do Governo resolver os problemas da educação.

Mário Nogueira falava aos jornalistas no final da cerimónia oficial de abertura do ano letivo, que decorreu na Escola Secundária Alves Martins, em Viseu, e onde esteve a “representar os mais de 50 mil docentes que mereciam estar representados” na sessão solene. “Como é evidente não aplaudi o discurso do presidente da Assembleia da República [José Aguiar Branco] quando disse que era preciso que passassem as escolas a contratar os professores, como não aplaudi a senhora presidente da Associação de Municípios [Portugueses, Luísa Salgueiro], quando disse que era preciso aprofundar a municipalização”, assumiu Mário Nogueira.

O sindicalista adiantou ainda aos jornalistas, que entre 23 de setembro e 3 de outubro, vão fazer em todos os distritos, começando por ordem alfabeta, e a terminar em Viseu, dois plenários diários com os professores. Mário Nogueira adiantou que “acabará com uma grande iniciativa de professores na rua”, no dia 05 de outubro em Lisboa, com início no Rossio e fim marcado para o Largo de Camões, no dia em que se assinala Dia Mundial do Professor.

“Queremos associar este ano o Dia Mundial do Professor aos 500 anos de Camões e será uma iniciativa onde traçaremos e deixaremos claras quais são as propostas que temos par ao estatuto e quais são as linhas vermelhas que traçamos desde já”, adiantou. A sessão que assinalou o início do ano letivo contou com membros do Governo e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, deputados, entidades civis, religiosas e militares da região de Viseu.

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Ex-ministro João Costa acusa Governo de mentir sobre número de alunos sem aulas

  • Lusa
  • 12 Setembro 2024

"No final da segunda reserva de recrutamento, os alunos sem professor a, pelo menos, uma disciplina, eram 72.894" no passado ano letivo, disse João Costa. O Governo aponta para 324 mil.

O ex-ministro da Educação João Costa acusou esta quinta-feira o Governo de inflacionar o número de alunos sem aulas no início do ano letivo, citando dados oficiais que apontam para 72 mil e não 324 mil.

“O atual Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) tem repetido um número que alegadamente seria de alunos sem professor de 324.228 e que, objetivamente, não corresponde à verdade”, disse João Costa, em audição na comissão parlamentar de Educação e Ciência, por requerimento do Chega a propósito de alegadas irregularidades na colocação de professores no âmbito dos concursos interno e externo.

Citando dados oficiais da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), o antigo ministro contestou o número divulgado pelo atual executivo de 324.228 alunos sem aulas a uma disciplina no início do ano letivo. “No final da segunda reserva de recrutamento, os alunos sem professor a, pelo menos, uma disciplina, eram 72.894”, disse João Costa.

Uma semana depois, após a terceira reserva de recrutamento, contabilizavam-se cerca de 144 mil alunos sem aulas, um aumento justificado pela necessidade de substituir professores que entraram, entretanto, de baixa médica, acrescentou. “O que me preocupa é se este número não está a ser inflacionado para, depois, se apresentar como um grande resultado uma redução com base num número que não é real”, referiu.

O objetivo do Governo é reduzir em 90% o número de alunos sem aulas a pelo menos uma disciplina durante o 1.º período em relação a 2023/2024, que, segundo o MECI, rondou os 21 mil. Também estes números estão inflacionados, acusou João Costa, que voltou a citar dados da DGEstE segundo os quais faltavam professores a cerca de 15 mil alunos no final do 1.º período letivo e apenas dois mil chegaram a dezembro sem ter tido aulas a, pelo menos, uma disciplina.

O cumprimento do objetivo, se for face aos alunos que estavam com carência de professores no final do 1.º período, implicará que o número será de apenas 1.500; se for face aos alunos de alunos que não tinham aulas desde o início do 1.º período, se forem mais de 200 alunos, o Governo não terá cumprido a sua meta, e eu desejo profundamente que o Governo cumpra a meta para bem dos alunos”, disse o antigo responsável pela pasta da Educação.

A Lusa questionou o MECI sobre a fonte dos dados divulgados esta semana pelo ministro Fernando Alexandre relativos ao ano letivo passado, sem resposta até ao momento. O ex-ministro da Educação foi ouvido na Assembleia da República no dia em que arranca o ano letivo, novamente marcado pela falta de professores.

De acordo com o atual ministro, Fernando Alexandre, no início da semana, os resultados da segunda reserva de recrutamento deixaram 1.091 horários por preencher, a que se somam os horários diariamente disponibilizados através da contratação de escola, o último recurso disponível para o recrutamento de professores.

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Cerejeira Namora, Marinho Falcão assessora MK Illumination na compra do Grupo AM Experience

A equipa da Cerejeira Namora, Marinho Falcão envolvida na operação foi coordenada pelo sócio da área de Corporate Pedro da Costa Mendes.

A sociedade de advogados Cerejeira Namora, Marinho Falcão assessorou a MK Illumination, empresa de iluminação e decoração festiva com sede na Áustria, no processo de aquisição da totalidade das participações de todas as sociedades do Grupo AM Experience, um grupo de capitais portugueses que opera na área da produção de espetáculos e decoração de centros comerciais. A firma assessorou ainda o processo de reestruturação das operações do grupo em Portugal, que envolve já mais de cinco empresas operacionais.

A equipa da Cerejeira Namora, Marinho Falcão envolvida na operação foi coordenada pelo sócio da área de Corporate Pedro da Costa Mendes e contou com o apoio dos associados sénior Gonçalo Cerejeira Namora e João Gutierres.

“A assessoria compreendeu todo o processo de M&A, desde a fase preliminar de aconselhamento dos investidores no posicionando da empresa, para uma maior diversificação e crescimento do negócio na região Ibérica, passando pela due diligence legal levada a cabo, até à preparação, negociação e finalização da documentação da transação”, explica o escritório em comunicado.

Assim, a MK Illumination reforça e diversifica assim o seu posicionamento com a integração do grupo AM Experience, que tem vindo a solidificar a sua posição nos mercados de Portugal e Espanha, tendo executado com sucesso 75 projetos de iluminação festiva só na última época.

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Tribunal de Braga condena Ryanair por cobrar bagagem de cabine a passageira

  • Lusa
  • 12 Setembro 2024

O tribunal conclui que a Ryanair "não pode aplicar um sobrepreço" quando o consumidor "se faz acompanhar de uma bagagem de mão, não registada, com dimensões até 55x40x20 cm".

O Tribunal Judicial da Comarca de Braga condenou a Ryanair a pagar 56,50 euros a uma passageira por causa de um sobrecusto para o transporte de bagagem de cabine em voos da companhia aérea low cost.

Segundo a decisão, o tribunal declara que “uma bagagem de mão não registada, com dimensões até 55x40x20cm e que cumpra integralmente as regras aplicáveis em segurança e caiba na cabine no local próprio para esse tipo de bagagens, é um item essencial e previsível do preço final do serviço de transporte aéreo, enquanto offspring [resultado] da atividade da ré [Ryanair]”.

No documento lê-se ainda que “a ré não pode aplicar um sobrepreço ao preço final do serviço de transporte aéreo quando o consumidor se faz acompanhar de uma bagagem de mão, não registada, com dimensões até 55x40x20cm e que cumpra integralmente as regras aplicáveis em segurança e caiba na cabine no local próprio para esse tipo de bagagens”.

Em causa está um consumidora que alegou “ter contratado com a ré em 02/12/2023, na modalidade de contrato de adesão, serviços de transporte aéreo com destino ou chegada em Portugal”, mas que foi “forçada a adquirir o embarque prioritário e a reserva de lugar, apesar de não pretender esses serviços, somente para poder transportar consigo o trolley bag, que na tarifa normal não era permitido”.

Por isso, a autora “pagou um sobrepreço (suplemento) face à tarifa normal, de 23,50 euros para o segmento de voo entre Porto e Bérgamo e 33,00 euros para o segmento de voo entre Bérgamo e Porto”, indicou.

O tribunal considera que a Ryanair “agiu com culpa e consciência da ilicitude” no que respeita aos factos, indicou o tribunal, considerando que “com a totalidade ou parte dos seus comportamentos, a ré lesou gravemente os interesses da autora, nomeadamente os seus interesses económicos e sociais, designadamente os seus direitos enquanto consumidora”.

Assim, “em resultado do comportamento descrito supra provocou danos patrimoniais na autora na quantia de 56,50 euros, condenando-a a repor esta quantia, acrescida de juros moratórios à taxa legal, contados desde a data da aquisição do serviço até ao seu integral pagamento”. A Lusa contactou a Ryanair, mas até ao momento não obteve resposta.

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Carris e outras sete empresas aliam-se à Euronext para ganhar acesso a mais capital

As empresas que vão participar no programa ELITE da Euronext têm a expectativa de acelerar o crescimento sustentável do seu negócio e melhorar o acesso a capital público e privado.

Um grupo de oito empresas portuguesas, incluindo a icónica Carris, irá fazer parte do programa empresarial ELITE, promovido pela Euronext em parceria com o World Trade Center Lisboa, com vista a “acelerar o crescimento sustentável e reforçar o seu acesso a capital privado e público”, refere a Euronext em comunicado.

Este programa conta ainda com o apoio do BBVA e da Associação de Empresas Familiares, e agrega um grupo de empresas que inclui empresas de setores tão variados como transportes públicos, software, construção e até restauração e hotelaria.

O principal objetivo da Carris na participação nestas redes é a procura de uma melhoria contínua na gestão e, consequentemente, no serviço que presta aos clientes.

Pedro de Brito Bogas

Presidente do conselho de administração da Carris

Além da Carris, juntam-se ao programa a Aurea Phigital, Effisus, Engexpor, Frango Vaidoso, grupo Outeirinho, TLG Global e Transportes Paulo Duarte.

“O programa ELITE vem proporcionar a oportunidade de vários quadros da Carris terem formação de topo nas áreas de gestão e liderança”, refere Pedro de Brito Bogas, presidente do conselho de administração da empresa, ao ECO.

O programa ELITE, que já apoiou mais de 2 mil empresas em toda a Europa desde o seu lançamento em 2012, promete às empresas um roteiro estruturado para o crescimento sustentável. As empresas participantes beneficiarão de sessões de formação ministradas por especialistas da Nova SBE, workshops internacionais em cidades como Paris e Milão, e acesso a uma vasta rede de mais de 320 hubs do World Trade Center em 93 países.

Marta Testi, CEO da ELITE, destaca que este programa consiste numa iniciativa capaz de “capacitar as empresas portuguesas a crescer e a expandirem-se a nível global.”

Mas esta não é a primeira vez que a Euronext promove este programa junto do tecido empresarial nacional. O primeiro grupo de empresas nacionais que participou neste programa remonta a julho de 2023 com a participação de 11 empresas, a que se juntaram mais seis empresas em março deste ano.

Com este novo grupo de oito participantes são já 24 as empresas portuguesas que fazem parte desta rede da Euronext e dos seus parceiros, que procura colocar Portugal como um hub de inovação e crescimento empresarial na Europa.

O nosso objetivo é capacitar as empresas a expandirem-se além-fronteiras através de soluções financeiras inovadoras e insights estratégicos.

Luís Castro e Almeida

CEO do BBVA Portugal

Luciano Montenegro Menezes, CEO do World Trade Center Lisboa, enfatiza a importância desta iniciativa: “O lançamento da segunda edição da WTC Lisboa International Academy by ELITE sublinha a crescente ambição das empresas portuguesas em deixarem a sua marca no palco global. Estamos entusiasmados por facilitar a sua expansão internacional.”

Um dos aspetos mais valiosos do programa é o acesso a diversas opções de financiamento. Luís Castro e Almeida, CEO do BBVA Portugal, ressalta que “o nosso objetivo é capacitar as empresas a expandirem-se além-fronteiras através de soluções financeiras inovadoras e insights estratégicos.”

Para a Carris, empresa centenária de transportes públicos de Lisboa que celebra este ano o seu 152.º aniversário, esta participação poderá representar uma oportunidade única de modernização e expansão. “O principal objetivo da Carris na participação nestas redes é a procura de uma melhoria contínua na gestão e, consequentemente, no serviço que presta aos clientes”, refere Pedro de Brito Bogas, presidente do conselho de administração da Carris.

A inclusão da Carris no programa ELITE demonstra que mesmo empresas estabelecidas podem beneficiar de novas perspetivas e oportunidades de crescimento”, destaca ainda Pedro de Brito Bogas, presidente da empresa centenária.

José Germano de Sousa, Presidente da Associação de Empresas Familiares, expressa que este programa é também “mais uma excelente oportunidade para as Empresas Familiares crescerem e consolidarem a sua internacionalização.”

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YouTube reforça medidas de prevenção com crianças e jovens. Pais já podem “ligar” a sua conta aos canais dos filhos

O YouTube vai reforçar as ferramentas de controlo parental. A plataforma deixa também de recomendar aos jovens vídeos que idealizem padrões físicos ou de beleza.

O YouTube reforçou as suas medidas de prevenção com crianças e jovens. Além de ter expandido o conjunto de controlos parentais – permitindo uma ligação à conta dos mais novos para supervisionar os seus canais – a plataforma vai parar de recomendar aos mais jovens vídeos que idealizem características físicas, condições físicas ou pesos corporais.

De forma a ajudar os pais a supervisionar a experiência dos menores na plataforma de vídeos, o YouTube vai conferir-lhes a opção de ligarem as suas contas de forma a obter dados e notificações sobre os canais dos filhos.

A vinculação das contas pode ser feita no novo “Family Center”, após a qual os pais recebem alertas sobre a atividade do canal dos adolescentes, nomeadamente o número de uploads, de assinaturas e de comentários, embora não sobre o tipo de conteúdo. Os pais vão também ser notificados, via email, sempre que sejam feitos novos uploads no canal ou iniciadas transmissões ao vivo.

“Esta nova experiência foi criada para manter os pais informados sobre a atividade do canal dos seus adolescentes no YouTube e ajudá-los a fornecer incentivo e conselhos sobre a criação responsável de conteúdo“, refere a plataforma, adiantando que a ferramenta é lançada a nível global.

Partindo da premissa de que os adolescentes são mais propensos a formar crenças negativas sobre si mesmos ao ver mensagens repetidas sobre padrões ideais nos conteúdos que consomem online, o YouTube vai também começar a limitar algumas das sugestões de conteúdo que faz aos jovens.

Recentemente, a plataforma de vídeos da Google lançou novas “restrições” que limitam as recomendações de vídeos com conteúdo que pode ser “problemático” para a saúde mental e física dos adolescentes, onde se incluem vídeos em que comparam características físicas e idealizam padrões de beleza, níveis específicos de condicionamento físico e pesos corporais.

Os menores vão poder continuar a assistir a este tipo de vídeos mas os algoritmos da plataforma vão deixar de os sugerir. Isto tendo em conta que este tipo de conteúdos não viola as diretrizes do YouTube mas a sua visualização repetida pode afetar o bem-estar de alguns utilizadores.

Além disso, o YouTube disponibiliza também “em vários países da Europa”, recursos de apoio que visam ajudar à ligação entre pessoas com problemas e entidades parceiras de serviços de prevenção ao suicídio e automutilação. Esses recursos ajudam os utilizadores, quando pesquisam na plataforma por conteúdos relacionados com suicídio, automutilação ou transtornos alimentares, a fazer uma pausa e redirecionam-nos para o contacto com estas entidades de apoio.

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Operações israelitas deixaram economia palestina “em ruínas”, afirma a ONU

  • Lusa
  • 12 Setembro 2024

"O Produto Interno Bruto de Gaza caiu 81%, deixando a sua economia em ruínas" e "ultrapassa de longe o impacto de todos os anteriores confrontos militares em 2008, 2012, 2014 e 2021".

As operações militares israelitas nos territórios palestinas provocaram “devastação económica” na Faixa de Gaza e um “declínio sem precedentes da atividade económica” também na Cisjordânia, segundo um relatório divulgado esta quinta-feira pela ONU.

O relatório sobre a “evolução da economia dos territórios palestinos ocupados”, publicado pela Comissão das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), revela que, na sequência da operação israelita em Gaza que se seguiu aos ataques do Hamas de 07 de outubro de 2023, “o Produto Interno Bruto (PIB) de Gaza caiu 81%, deixando a sua economia em ruínas”.

Sublinhando “a dimensão impressionante da devastação económica e o declínio sem precedentes da atividade económica”, que “ultrapassa de longe o impacto de todos os anteriores confrontos militares em 2008, 2012, 2014 e 2021”, a UNCTAD aponta que “as pressões inflacionistas, combinadas com o aumento do desemprego e o colapso dos rendimentos, empobreceram gravemente as famílias palestinas”.

“A operação militar causou uma perda de vidas sem precedentes, deslocações e destruição generalizada de infraestruturas. Entretanto, na Cisjordânia assistiu-se a um aumento da violência, à demolição de bens palestinos, a confiscos e à expansão dos colonatos. O impacto combinado da operação militar em Gaza e das suas repercussões na Cisjordânia provocou um choque sem precedentes que esmagou a economia palestina em todo o território ocupado, incluindo Jerusalém Oriental”, lê-se no relatório.

A análise da UNCTAD indica que o PIB de Gaza caiu para um sexto do seu valor anterior a outubro de 2023, sendo que, no início do corrente ano, “entre 80% e 96% dos ativos agrícolas de Gaza – incluindo sistemas de irrigação, explorações pecuárias, pomares, maquinaria e instalações de armazenamento – tinham sido dizimados, prejudicando a capacidade de produção alimentar da região e agravando os já elevados níveis de insegurança alimentar”.

“A destruição também atingiu duramente o setor privado, com 82% das empresas, um dos principais motores da economia de Gaza, danificadas ou destruídas”, prossegue o relatório, assinalando que “os danos causados à base produtiva têm continuado a agravar-se à medida que a operação militar prossegue”.

O relatório centra-se também nas consequências do conflito na Cisjordânia, que, de acordo com a UNCTAD, “tem vindo a sofrer um declínio económico rápido e alarmante”, como resultado de fatores como a expansão dos colonatos, a confiscação de terras, a demolição de estruturas palestinas e o aumento da violência dos colonos ao longo de 2023 e 2024, que deslocaram comunidades e afetaram gravemente as atividades económicas”.

“Estas perturbações afetaram vários setores em toda a Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, onde o comércio, o turismo e os transportes sofreram uma quebra considerável. Em consequência, 80% das empresas da Cidade Velha de Jerusalém Oriental cessaram parcial ou totalmente as suas atividades”, lê-se no relatório.

Por outro lado, “a estabilidade orçamental do Governo palestiniano está sujeita a uma enorme pressão, o que compromete a sua capacidade de funcionar eficazmente e de prestar serviços essenciais”, adverte ainda o organismo da ONU, apontando que, em 2023, “o apoio dos doadores internacionais atingiu o seu nível mais baixo, com 358 milhões de dólares, o equivalente a apenas 2% do PIB, contra 02 mil milhões de dólares, ou seja, 27% do PIB em 2008”.

Em conclusão, a UNCTAD apela a “uma intervenção imediata e substancial da comunidade internacional para travar a queda livre da economia, resolver a crise humanitária e lançar as bases para uma paz e um desenvolvimento duradouros”, defendendo “um plano de recuperação global para os territórios palestinos ocupados, o aumento da ajuda e do apoio internacionais, a libertação das receitas retidas e o levantamento do bloqueio a Gaza”.

O conflito na Faixa de Gaza foi desencadeado por um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita, em 7 de outubro, onde deixou cerca de 1.200 mortos e levou mais de duas centenas de reféns. Desde então, Israel encetou uma ofensiva em grande escala no território palestino, que já matou mais de 41 mil pessoas, na maioria civis de acordo com as autoridades locais controladas pelo Hamas, além de ter provocado um desastre humanitário e desestabilizado todo o Médio Oriente.

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Exportações da indústria têxtil e vestuário caem 6% até julho

  • Lusa
  • 12 Setembro 2024

Já em cadeia, o setor exportou 529 milhões de euros em julho, mais 3% face ao mesmo mês de 2023.

A indústria têxtil e vestuário (ITV) portuguesa exportou 3.376 milhões de euros nos primeiros sete meses, menos 6% do que no mesmo período de 2023, apesar de as vendas ao exterior terem subido 3% em julho.

Num comunicado, divulgado esta quinta-feira, a ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal precisa que o setor exportou 529 milhões de euros em julho, mais 3% face ao mesmo mês de 2023, continuando “a demonstrar a sua capacidade de adaptação e resiliência, mesmo num contexto global desafiante”. A associação refere que este aumento foi “acompanhado por uma expansão de 12% na quantidade exportada, para 43.372 toneladas, evidenciando um mês de forte atividade produtiva e exportadora”.

Em relação à diminuição do valor das exportações, a ATP afirma que “este cenário reflete desafios em mercados tradicionais, como Espanha e Itália, que registaram quebras no valor e volume transacionado”, sublinhando que, “no entanto, em mercados estratégicos como os EUA, foi possível aumentar as oportunidades de negócio, tendo aumentado as exportações 5% em valor e 4% em quantidade”.

“O reforço de Marrocos enquanto alternativa a Portugal para produção a preços mais competitivos é confirmada pelos resultados das exportações para aquele destino que aumentaram 15% em valor e 18% em quantidade”, afirma a ATP. A associação acrescenta que “a Turquia tem também vindo a conseguir maior destaque nas importações europeias e Portugal não é exceção, tendo as importações de produtos desta origem subido 44% em valor e 93% em quantidade”.

Por outro lado, e considerando os dados disponibilizados pelo Eurostat, Portugal tem vindo a reforçar a sua quota de mercado na maioria dos países da União Europeia, incluindo em “importantes e maduros mercados” como é o caso da Itália.

A associação sublinha ainda que “as importações de matérias-primas, essenciais para a produção de têxteis e vestuário em Portugal, aumentaram significativamente em julho, registando uma subida de 40% em quantidade, refletindo a preparação do setor para intensificar a produção e atender à procura internacional, dando sinais de uma retoma há muito esperada”.

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Quinta do Crasto investe 5 milhões de euros em boutique hotel, villas e restaurante panorâmico

O novo projeto de enoturismo da Quinta do Crasto terá um boutique hotel, villas, sala de provas, uma nova loja premium e um restaurante panorâmico, num investimento de cinco milhões de euros.

Quinta do CrastoHugo Amaral/ECO

A Quinta do Crasto, em Sabrosa, vai investir cerca de cinco milhões de euros na construção de um boutique hotel, algumas villas com piscina, uma sala de provas, uma nova loja e um restaurante panorâmico com o Rio Douro e uma manta de retalhos de vinha como pano de fundo. As obras deverão arrancar no início de 2025 e devem demorar dois anos, avançou ao ECO/Local Online o administrador Tomás Roquette.

O objetivo é alargar a oferta de enoturismo já existente numa das mais antigas quintas vinhateiras do Douro, situada no coração do Cima Corgo. Em 2023 atraiu mais de 10 mil de visitantes provenientes sobretudo do Brasil e dos EUA, mas também da Ásia, detalha Roquette. “São pessoas com poder de compra que valorizam a região”, sustenta.

“Atualmente, o nosso enoturismo funciona com visitas, provas, almoços ou jantares com marcação prévia num espaço junto à piscina desenhada por [Eduardo] Souto Moura”, que depois vai passar a ser unicamente para usufruto dos futuros hóspedes.

O projeto já está pronto e as obras deverão arrancar logo no início de 2025. “Vamos recuperar alguns edifícios mais antigos, como aquela ruína no topo do monte”, descreve o empresário, enquanto aponta para uma área com vinhas que se avista ao longe. Serão criadas unidades de alojamento mais independentes, com mais privacidade. Ao todo serão novos 20 quartos, que se somam aos quatro já existentes e que não são de uso público.

Vamos ter uma unidade nova lá em baixo, na entrada da quinta, onde está atualmente a loja: vamos ter ali uma loja maior e mais premium com uma sala de provas, um wine bar e um restaurante panorâmico.

Tomás Roquette

Administrador da Quinta do Crasto

“Vamos ter uma unidade nova na entrada da quinta, onde está atualmente a loja: vamos ter ali uma loja maior e mais premium com uma sala de provas, um wine bar e um restaurante panorâmico”, descreve o empresário, a terceira geração à frente da herdade. “Portanto, vamos ter um espaço verdadeiramente dedicado a quem nos visita para que se sintam ainda mais confortáveis e possam tirar mais partido de um dia passado aqui no Douro e na Quinta do Crasto”, completa.

Tomás Roquette, administrador da Quinta do CrastoHugo Amaral/ECO

Há já alguns anos que a riqueza do património histórico e cultural da propriedade, vinhas e adegas, vinho, a excelência da gastronomia local e a “piscina infinita”, com assinatura do arquiteto Souto Moura, são reconhecidos internacionalmente.

Em 2023 e pelo quinto ano consecutivo, a Quinta do Crasto destacou-se no Top 50 do World’s Best Vineyards (as melhores vinhas do mundo), desta vez com a 15.ª posição a nível mundial, ao lado de mais três nacionais: a Quinta do Noval (Pinhão), a Quinta do Seixo (Tabuaço) e as caves de vinho do Porto da Graham’s (Vila Nova de Gaia).

Com trabalho de casa já feito e reconhecido fora de portas, Tomás Roquette quer apostar ainda mais no enoturismo e numa experiência vínica de excelência. Para acolher os enoturistas com visitas ao espaço, vinhas e dar a conhecer a “gama de vinhos de mesa e fortificados, e de azeite de qualidade superior e premium“ face ao constante aumento de procura por este tipo de serviço.

A Quinta do Crasto já recebeu visitantes famosos como o ator Harrison Ford, Ronnie Wood (Rolling Stones) ou Simon LeBon, vocalista da banda pop britânica Duran Duran.

Quinta do CrastoHugo Amaral/ECO

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“A inflação irá cair para 2% ao longo de 2025”, vaticina Lagarde

A presidente do BCE mostrou-se confiante no controlo da inflação na Zona Euro, mas notou que "os riscos para o crescimento da Zona Euro estão enviesados para o lado negativo".

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu, por unanimidade, reduzir as taxas de juro diretoras pela segunda vez este ano, sinalizando uma mudança na política monetária do banco central

No decorrer da conferência de imprensa após o anúncio da decisão, Christine Lagarde, presidente do BCE, justificou a decisão afirmando que “os dados nos confortam de que estamos a caminho da meta” de inflação de 2%, notando que “a trajetória descendente das taxas de juro é bastante óbvia”, dado que as pressões inflacionistas estão a diminuir, embora de forma gradual.

Todavia, Lagarde reforçou a mensagem presente no comunicado do Conselho do BCE, sublinhando que “não há qualquer comprometimento com uma decisão para a reunião de outubro.”

“O crescimento dos custos unitários do trabalho continuará a diminuir”, declarou Lagarde, acrescentando que “o crescimento global dos custos laborais está a moderar-se”. No entanto, alertou que “o crescimento dos salários negociados permanecerá elevado e volátil durante o resto de 2024”.

Quanto ao futuro da economia da Zona Euro, Lagarde mostrou-se cautelosamente otimista: “Espero que a recuperação se fortaleça ao longo do tempo à medida que os salários aumentam”. Contudo, reconheceu que “com base em inquéritos, a recuperação está a enfrentar ventos contrários”.

Christine Lagarde salientou que “as políticas orçamentais e estruturais devem visar o aumento da produtividade”, numa clara mensagem aos governos da Zona Euro.

A líder do BCE revela que a autoridade monetária da Zona Euro mantém uma postura vigilante, sublinhando que “os riscos para o crescimento estão enviesados para o lado negativo”. A presidente do BCE destacou ainda que “o mercado de trabalho é resiliente”, mas advertiu que “os inquéritos apontam para uma maior moderação na procura de mão-de-obra”.

Relativamente às condições financeiras, Lagarde afirmou que “os custos de financiamento permanecem restritivos” e que “o crescimento do crédito está lento devido à fraca procura”. No entanto, acrescentou que “a diminuição da restrição da política monetária deverá apoiar a economia”.

A presidente do BCE salientou ainda a importância das políticas nacionais, notando que “as políticas orçamentais e estruturais devem visar o aumento da produtividade”, numa clara mensagem aos governos da Zona Euro.

Esta decisão do BCE marca uma nova fase na política monetária europeia, equilibrando cuidadosamente o combate à inflação com o apoio ao crescimento económico.

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