Quanto é que a minha renda pode aumentar?

Rendas das casas poderão subir até 2,16% no próximo ano. Quanto é que vai pesar no meu bolso? Para contratos entre 250 e 2.000 euros, significa aumentos entre 5 euros e 45 euros.

As rendas das casas poderão aumentar até 2,16% no início do próximo ano, se o proprietário assim o entender. Quanto é que vai pesar no seu bolso? O ECO fez as contas.

A inflação que serve de base para o cálculo do coeficiente de atualização anual das rendas dos diversos tipos de arrendamento, incluindo para habitação, fixou-se nos 2,16% em agosto, de acordo com a estimativa rápida divulgada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional Estatística (INE).

Mas enquanto os dados finais só serão divulgados a 11 de setembro, senhorios e inquilinos já têm uma ideia de quanto é que as rendas poderão aumentar em euros.

Embora o coeficiente de 2,16 seja igual para todos os contratos abrangidos pela lei, a variação em euros dependerá naturalmente do valor atual da renda.

As contas são simples. Para um contrato de arrendamento com o valor de 250 euros haverá um agravamento de 5,4 euros, com a nova renda a passar para os 255,4 euros. Em rendas de 500 euros o aumento será de 10,8 euros.

Já um contrato de arrendamento com o valor de 1.000 euros vai registar o aumento de 21,6 euros, enquanto as rendas de 2.000 euros vão ter um aumento de 43,2 euros a partir do dia 1 de janeiro.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para ver a tabela.

Pode fazer seguinte cálculo para saber quanto vai passar a pagar de renda no próximo ano: valor da renda atual x 1,0216.

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Schnabel defende que ritmo de cortes nos juros do BCE “não pode ser mecânico”

  • Lusa
  • 30 Agosto 2024

Isabel Schnabel defendeu que a redução das taxas de juro deve avançar "gradualmente e cautelosamente", não de forma "mecânica".

Isabel Schnabel, membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu (BCE), defendeu esta sexta-feira que o ritmo de redução das taxas de juro deve avançar “gradualmente e cautelosamente”, não de forma “mecânica”.

O ritmo de flexibilização de políticas não pode ser mecânico, tem de se basear em dados e análises“, reiterou, numa conferência na Estónia. Apesar deste alerta para agir com cautela, a responsável admitiu que os dados recentes sobre a inflação na zona euro “na globalidade confirmaram as perspetivas” de um regresso “ao objetivo de 2% até ao final de 2025”.

Um dos principais desafios no processo da desinflação são as pressões sobre os preços no setor dos serviços, mas Isabel Schnabel sublinhou que a estabilidade de preços a médio prazo “não exige que a inflação dos serviços desacelere para 2%”, ainda que deva regressar a um nível “consistente com a inflação subjacente de 2% no médio prazo”.

A estimativa rápida do Eurostat divulgada esta sexta-feira mostrou que a taxa de inflação anual na zona euro desacelerou para 2,2% em agosto, face à taxa de 2,6% registada em julho. O BCE decidiu manter as taxas na reunião de julho, depois de ter avançado para um primeiro corte na reunião de junho, existindo agora expectativas dos mercados relativamente a um corte na reunião de setembro.

No entanto, o presidente do banco central alemão alertou, na quinta-feira, que “é necessário ter cautela” e não “cortar as taxas de juro demasiado rápido”.

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Euribor descem para novos mínimos a três, seis e 12 meses

  • Lusa
  • 30 Agosto 2024

As taxas Euribor desceram esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses, tocando novos mínimos.

As taxas Euribor desceram esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses, tocando novos mínimos.

  • A Euribor a três meses desceu 0,015 pontos para 3,490%, um novo mínimo desde quarta-feira, quando se fixou em 3,505%. A Euribor a três meses continua, assim, acima das taxas Euribor a seis e a 12 meses.
  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, desceu esta sexta-feira 0,016 pontos para 3,360%. Trata-se de um novo mínimo desde 16 de agosto, quando se situou em 3,367%, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,7% e 25,7%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, desceu esta sexta-feira 0,020 pontos para 3,088%, um mínimo desde 19 de dezembro de 2022.

Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em julho voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,040 pontos para 3,685% a três meses (contra 3,725% em junho), 0,071 pontos para 3,644% a seis meses (contra 3,715%) e 0,124 pontos para 3,526% a 12 meses (contra 3,650%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Turismo volta a abrandar em julho. Dormidas de residentes caem 2,4%

  • Joana Abrantes Gomes
  • 30 Agosto 2024

Setor do alojamento turístico registou 3,2 milhões de hóspedes e 9 milhões de dormidas em julho, o que equivale a aumentos homólogos de 1,5% e 2,1%, mas a um ritmo abaixo do registado no mês anterior.

O turismo em Portugal mantém a trajetória de crescimento no número de hóspedes e nas dormidas, mas, em julho, repetiu-se o cenário de abrandamento já observado no mês anterior. Simultaneamente, as dormidas de residentes inverteram a tendência de subida registada em maio e junho, caindo 2,4% em julho, para um total de 2,7 milhões.

A estimativa rápida da atividade turística referente a julho, publicada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), indica que o setor do alojamento registou 3,2 milhões de hóspedes e nove milhões de dormidas nesse mês, mais 1,5% e 2,1%, respetivamente, face há um ano.

Comparando o ritmo de crescimento em julho com o de junho, quando as subidas homólogas tinham sido de 6,8% nos hóspedes e de 5% nas dormidas, verifica-se uma desaceleração da atividade turística.

Em julho, só a região do Oeste e Vale do Tejo escapou ao crescimento do número de dormidas, com um decréscimo de 0,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os maiores aumentos ocorreram na região autónoma dos Açores (+5,3%), no Norte (+4,9%) e na Península de Setúbal (+4,5%) e os mais modestos na Madeira (+0,3%), no Algarve (+0,7%) e no Centro (+0,8%).

No que toca ao mercado externo, as dormidas cresceram em todas as regiões, de forma mais expressiva no Norte (+9,6%), nos Açores (+7,6%) e na Península de Setúbal (+7,1%). Contudo, ao nível do mercado interno, apenas a Grande Lisboa (+2,7%) e a Península de Setúbal (+1,8%) registaram um aumento do número de dormidas, tendo decrescido nas restantes regiões do país, com destaque para a Madeira (-8,1%), seguida do Oeste e Vale do Tejo (-5,8%) e do Algarve (-4,2%).

Entre os 10 principais mercados emissores em julho, que representaram cerca de três quartos (75,3%) do total de dormidas de não residentes, destaca-se o Reino Unido, com um peso de 18,3%, seguido por Espanha e Alemanha (com quotas de 12% e 9%, respetivamente). O mercado norte-americano (8,5%) surge como o quarto maior emissor de turistas para Portugal.

Ainda que fora dos cinco primeiros mercados emissores, os Países Baixos registaram o maior crescimento (+12,5%) na atividade turística em julho, evidenciando-se também os acréscimos significativos de turistas provenientes da Bélgica (+8,3%) e de Itália (+8,1%).

Na globalidade dos estabelecimentos de alojamento turístico, a estada média foi de 2,81 noites, o que equivale a um aumento de 0,6% face a julho de 2023 (+1,1% nos residentes e -0,4% nos não residentes). As únicas quedas observaram-se na Península de Setúbal (-1,3%) e no Centro (-0,8%), enquanto o Oeste e Vale do Tejo e o Algarve foram as regiões do país que registaram os maiores crescimentos neste indicador — de 3,2% e 2,3%, respetivamente.

Quanto à taxa líquida de ocupação-cama, verificou-se uma descida de 0,4 pontos percentuais, para 59,1%, em julho, um decréscimo igual ao registado na taxa líquida de ocupação-quarto (66,5%).

Variação homóloga do número de hóspedes, dormidas e estada média em junho

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

(Notícia atualizada pela última vez às 12h14)

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Governo autoriza despesa de dez milhões com produtos de higiene menstrual até 2025

  • Joana Abrantes Gomes
  • 30 Agosto 2024

Despesa realiza-se por concurso público no âmbito da medida do Governo que prevê a disponibilização de produtos menstruais gratuitos em escolas e centros de saúde, já a partir de setembro.

O Governo autorizou a realização de uma despesa de até dez milhões de euros, nos anos de 2024 e 2025, para a aquisição e distribuição de produtos de higiene menstrual pela Direção-Geral da Saúde (DGS), através de uma Resolução do Conselho de Ministros publicada esta sexta-feira no Diário da República.

A medida, anunciada em maio pela ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes, prevê a disponibilização gratuita de produtos de higiene menstrual nas escolas e centros de saúde de todo o país já a partir de setembro.

De acordo com a resolução, os encargos previstos para a aquisição destes produtos não podem exceder oito milhões de euros este ano e dois milhões de euros em 2025, valores aos quais “não acrescem o IVA”, sendo que cada montante pode ser acrescido do saldo que se apurar no ano anterior.

O objetivo do Executivo com esta medida é combater a pobreza menstrual, garantindo “igualdade no acesso à saúde e a dignidade menstrual”, bem como “aumentar a participação escolar e económica”, visto que “o acesso a produtos de higiene menstrual cria condições junto das populações economicamente mais frágeis para promover a frequência escolar e a participação em atividades económicas”.

A Resolução do Conselho de Ministros produz efeitos a partir da data da sua aprovação, a 22 de agosto, e estabelece que os encargos são satisfeitos pelas verbas inscritas e a inscrever no orçamento da DGS, com recurso ao procedimento de concurso público com publicação no Jornal Oficial da União Europeia.

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INE confirma quase estagnação da economia no segundo trimestre

Economia portuguesa cresceu 1,5% face a igual período do ano passado, mas apenas 0,1% na comparação face ao primeiro trimestre deste ano.

A economia portuguesa cresceu 1,5% em termos homólogos no segundo trimestre e praticamente estagnou quando comparado com os primeiros três meses deste ano, ao avançar apenas 0,1%, confirmou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). A evolução face ao primeiro trimestre reflete sobretudo o desempenho da procura externa e do consumo privado.

O organismo de estatística avançou, em 30 de julho, com a estimativa rápida, confirmada na segunda leitura, divulgada esta sexta-feira. Comparando com o trimestre anterior, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,1%, após um aumento em cadeia de 0,8% no arranque do ano. O contributo da procura externa líquida para a taxa de variação em cadeia do PIB foi negativo (-0,4 pontos percentuais), depois de ter sido positivo no primeiro trimestre (1,0 pontos percentuais).

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

As exportações registaram um crescimento em cadeia de 0,2% entre abril e junho, enquanto as importações avançaram 1%, o que compara com os 1,5% e -0,5%, respetivamente, registados no primeiro trimestre.

Por outro lado, a procura interna registou um contributo positivo de 0,5 pontos para a variação em cadeia do PIB no segundo trimestre, após ter registado um contributo de -0,1 pontos no trimestre precedente, devido a um aumento do investimento e uma desaceleração do consumo privado.

Em termos homólogos, a taxa de expansão do PIB manteve-se inalterada face ao primeiro trimestre, influenciada por uma aceleração do consumo privado, para uma variação homóloga de 1,5%, que compara com 0,6% no trimestre anterior, e do investimento (de 1,7%, no primeiro trimestre, para 4,4%). Por seu lado, o consumo público desacelerou ligeiramente para uma variação de 1,3% face aos 1,4% registados no trimestre precedente.

Já o contributo da procura externa para a variação homóloga do PIB passou de positivo, no trimestre anterior (+0,5 pontos), a negativo (-0,5 pontos), com um crescimento de 3,6% das exportações (2,4% no primeiro trimestre), e de 4,8% das importações (1,4% no trimestre precedente).

(Notícia atualizada às 11h34)

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Governo está a trabalhar na criação de “super agência” da energia

O ECO sabe que a nova agência terá autonomia administrativa e financeira e que deverá ser liderada por Paulo Carmona. Ministério desmente mas programa eleitoral da AD já previa fusões na energia.

O Governo está a trabalhar na criação de uma “super agência” que juntará a Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), a Agência para a Energia (ADENE) e a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) num único instituto, segundo informação avançada ao ECO por duas fontes próximas do processo. A liderança deverá ser atribuída ao gestor Paulo Carmona. Ao ECO, o Ministério do Ambiente e Energia desmente a reforma, mas esta já estava prevista no programa eleitoral da AD.

Após a publicação da notícia, esta sexta-feira, fonte oficial do Ministério do Ambiente e da Energia (MAEN) assegurou ao ECO que “o Governo não está a trabalhar na formação de uma agência que junte a DGEG, a ADENE e a ENSE“, explicando, por seu turno, que “o nome do novo diretor-geral da DGEG será anunciado em breve”, isto depois de Jerónimo Cunha ter sido exonerado esta sexta-feira do cargo de diretor-geral.

Depois de enviada a resposta do gabinete de Maria Graça Carvalho, as mesmas fontes reiteraram ao ECO que o objetivo é mesmo avançar com uma reestruturação destas entidades após a nomeação do novo diretor-geral, que deverá ser conhecido na próxima semana.

As mesmas fontes explicam ao ECO que esta “super agência” será juridicamente um instituto com autonomia administrativa e financeira, mas que uma das dificuldades desta operação diz respeito às competências da gestão das reservas estratégicas de gás que poderão vir a ser excluídas deste processo de concentração de entidades.

A falta de capacidade de acompanhamento do setor, sobretudo dos dois contratos de concessão de redes (gás e eletricidade) e a capacidade de planeamento e suporte nas políticas públicas, estarão na origem da decisão do Governo de avançar com esta operação. Às entidades em causa faltam capacidades técnicas e flexibilidade para exercer as suas competências, em particular no acompanhamento das concessões da rede nacional de baixa tensão, geridas pela E-Redes, mas sobretudo nas concessões de distribuição de gás, geridas pela REN.

A ausência de recursos humanos nas agências do ambiente e energia foi sempre um dos obstáculos reconhecidos pelo Ministério do Ambiente, sobretudo devido aos atrasos no licenciamento de projetos de energia, tendo, por isso, o anterior Governo lançado um concurso com vista a reforçar algumas entidades. Um delas, a DGEG. Mas volvido um ano, e com um novo Executivo em funções, agora a estratégia será outra, mas não chega como uma carta fora do baralho.

No programa eleitoral da Aliança Democrática (AD), Luís Montenegro propunha “reformar as instituições públicas de regulação e administração no setor da energia“, com o objetivo de “desburocratizar e acelerar os processos de licenciamento e autorização e reforçar a fiscalização”

“É indispensável respeitar e fortalecer a independência da ERSE. É necessário também capacitar técnica e humanamente a DGEG e as outras instituições e agências públicas nacionais de energia, ponderando a sua fusão“, lê-se no programa eleitoral da coligação que juntou o PSD, CDS-PP e PPM nas eleições legislativas.

Jerónimo Cunha estava há cerca de um ano na liderança da DGEG, tendo sido nomeado pelo anterior ministro do Ambiente socialista Duarte Corde após a exoneração de João Bernardo do cargo de diretor-geral. Esta sexta-feira, foi afastado do cargo por decisão do atual Ministério do Ambiente e da Energia, juntando-se à lista de dirigentes que foram exonerados pelo atual Governo desde de que entrou em funções.

Caso esta operação se concretize, não é claro, para já, o que acontecerá aos dirigentes das entidades em causa. Nelson Lage é presidente da ADENE desde 2020, enquanto Alexandre Fernandes preside a ENSE, desde 2023.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h03)

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Desemprego estável na UE. Portugal continua acima da média

Taxa de desemprego estabilizou em 6% na União Europeia e recuou para 6,4% na Zona Euro. Portugal continua acima da média do bloco comunitário, mas abaixo da média da área da moeda única.

O mercado de trabalho europeu continua a dar sinais de resiliência. Em julho, e pelo quinto mês consecutivo, a taxa de desemprego da União Europeia situou-se em 6%, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat. Em Portugal, o desemprego recuou para 6,2% no sétimo mês do ano, continuando acima da média comunitária.

“Em julho de 2024, a taxa de desemprego da Zona Euro foi de 6,4%, abaixo dos 6,5% registados em junho de 2024 e dos 6,6% verificados em julho de 2023. A taxa de desemprego da União Europeia foi de 6,0%, estável face a junho de 2024 e face a julho de 2023″, indica o gabinete de estatísticos, no destaque publicado esta manhã.

Mas nem todos os Estados-membros têm registado os mesmos sinais positivos do mercado de trabalho. Espanha, por exemplo, registou uma taxa de desemprego de 11,5% em julho, a mais alta entre os países do bloco comunitário, ainda que não tenha aumentado face a junhp.

Já na Grécia, o desemprego agravou-se no sétimo mês do ano (0,4 pontos percentuais em cadeia), para 9,9%, a segunda taxa mais elevada da União Europeia.

Do outro lado da tabela, a Chécia e a Polónia registaram taxas de desemprego abaixo dos 3% em julho (2,7% e 2,9%, respetivamente), de acordo com o Eurostat. São as mais baixas do Velho Continente.

E Portugal? Por cá, e conforme já tinha adiantado o Instituto Nacional de Estatística (INE), o desemprego situou-se em 6,2% em julho, abaixo dos 6,4% registados no mês anterior e estável face há um ano. Portugal continuou, assim, acima da média da UE, mas abaixo da média da Zona Euro.

Desemprego jovem recua

Em julho, a taxa de desemprego jovem recuou tanto ao nível da União Europeia, como da Zona Europeia, segundo os dados publicados pelo Eurostat. Também por cá houve um recuo, mas Portugal manteve-se entre os países com níveis de desemprego jovens mais elevados, o que a ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, já sinalizou como uma preocupação.

“Em julho de 2024, a taxa de desemprego jovem foi de 14,5% na União Europeia, abaixo dos 14,6% registados em junho, e de 14,2% na Zona Euro, abaixo dos 14,4% verificados no mês anterior“, sublinha o Eurostat esta manhã.

Entre os Estados-membros, Suécia, Espanha e Estónia destacam-se, pois registam as taxas mais elevadas: 25,8%, 25,5% e 22,8% respetivamente.

Mais abaixo, em quinto lugar, aparece Portugal, com uma taxa de desemprego jovem de 20,9% em julho, ainda assim abaixo dos 21,7% registados no mês anterior. O desemprego jovem tem sido visto como uma “entorse” no mercado de trabalho português pelo Governo, que decidiu, por isso, reformular os programas de estágios e os incentivos à contratação sem termo.

Já a Alemanha (6,6%), os Países Baixos (8,6%) e Malta (8,7%) contabilizam as taxas de desemprego jovem mais baixas do Velho Continente, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat.

(Notícia atualizada às 10h56)

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Inflação na Zona Euro abranda para 2,2% em agosto

O Indice de Preços no Consumidor desceu no conjunto dos 20 países da moeda única europeia, indica a estimativa rápida do Eurostat. Travagem deverá reforçar probabilidade de descida de juros pelo BCE.

A taxa de variação homóloga da inflação na Zona Euro terá abrandado em agosto para 2,2%, face aos 2,6% de julho, indica a estimativa rápida do Eurostat divulgada esta sexta-feira. Ficou em linha com a estimativa da média dos economistas sondados pela Reuters.

“Analisando as principais componentes da inflação da Zona Euro, espera-se que os serviços apresentem a taxa anual mais elevada em agosto (4,2%, face a 4,0% em julho), seguidos dos produtos alimentares, álcool e tabaco (2,4%, face a 2,3% em julho), dos produtos industriais não energéticos (0,4%, face a 0,7% em julho) e da energia (-3,0%, face a 1,2% em julho)”, informou o Eurostat.

A queda da inflação na zona euro de 2,6 para 2,2% deveu-se principalmente à inflação da energia, mas “confirma a opinião de que o ambiente inflacionista está lentamente a tornar-se mais benigno” afirmaram os analistas do ING.

“O BCE está a percorrer uma longa reta final quando se trata de fazer regressar a inflação ao seu objetivo”, sublinharam.

(Notícia atualizada às 11h07)

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Governo afasta Jerónimo Cunha do cargo de diretor-geral de Energia e Geologia

  • Lusa
  • 30 Agosto 2024

O Governo afastou Jerónimo Cunha do cargo de diretor-geral de Energia e Geologia, que ocupava desde 1 de setembro de 2023, após ter sido nomeado pelo anterior ministro do Ambiente do PS.

O Governo afastou Jerónimo Cunha do cargo de diretor-geral de Energia e Geologia, que ocupava desde 1 de setembro de 2023, após ter sido nomeado pelo anterior ministro do Ambiente do PS, Duarte Cordeiro.

Em despacho publicado esta sexta-feira em Diário da República, a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, determinou a “cessação da comissão de serviço do mestre Jerónimo Viana Borges Meira da Cunha do cargo de diretor-geral de Energia e Geologia”, com efeitos a partir desta sexta-feira.

Jerónimo Cunha foi adjunto de João Galamba, entre 2018 e 2022, quando este era secretário de Estado da Energia.

No despacho, a ministra do Ambiente justifica o afastamento “considerando a necessidade de imprimir uma nova dinâmica aos serviços da DGEG [Direção-Geral de Energia e Clima], bem como a implementação de novas orientações à gestão desta direção-geral, para que seja alcançada uma efetiva melhoria na execução das políticas a prosseguir nos domínios da energia e dos recursos geológicos e mineiros, designadamente tornando mais eficaz e eficiente a sua atuação na resposta à execução dos programas de financiamento cuja competência lhe está cometida, bem como a celeridade dos procedimentos de licenciamento”.

O Governo realça ainda que, de acordo com o Estatuto do Pessoal Dirigente dos Serviços e Organismos da Administração Pública, “a comissão de serviço dos titulares dos cargos de direção pode ser feita cessar pela necessidade de imprimir uma nova orientação à gestão dos serviços”.

O despacho refere que Jerónimo Cunha foi ouvido previamente sobre as razões invocadas pelo Governo para o seu afastamento.

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Inflação abaixo dos 2% após forte abrandamento em agosto

Preços tiveram uma forte desaceleração em agosto com a taxa de inflação a voltar abaixo dos 2%. Redução dos preços dos combustíveis e abrandamento dos preços da fruta fresca explicam evolução.

Os preços dos bens e serviços que consumimos no dia-a-dia tiveram uma forte desaceleração em agosto. A taxa de inflação voltou abaixo dos 2%, segundo a estimativa rápida divulgada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A taxa de inflação homóloga terá ficado nos 1,9% no mês que agora termina, menos 0,6 pontos percentuais em relação à taxa verificada em julho. Os dados finais serão divulgados no dia 11 de setembro.

A contribuir para este abrandamento dos preços esteve sobretudo a energia. O agregado dos produtos energéticos registou uma variação homóloga de -1,45%, o que o INE explica com “a conjugação da redução mensal nos preços dos combustíveis e lubrificantes (-2,5%) com o efeito de base associado ao aumento registado em agosto de 2023″. Foi mesmo o único agregado a apresentar uma variação negativa.

Por seu turno, a inflação do agregado dos produtos alimentares não transformados baixou para 0,8% em agosto em relação aos 2,78% observados em julho. O INE destaca “o contributo da fruta fresca para esta desaceleração, parcialmente atribuível ao efeito de base associado ao aumento de 3,9% registado em agosto de 2023 nesta categoria”.

Excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, a inflação subjacente registou uma variação homóloga de 2,4%, uma igual à observada no mês anterior.

Depois do pico observado no final de 2022, em que chegou a superar os 10%, a crise inflacionista poderá ter ficado para trás, depois de uma forte resposta do banco central que, ao subir as taxas de juro para máximos históricos, restringiu a procura das famílias.

(Notícia atualizada às 10h06)

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Depois do Brasil, sheerMe quer levar Sal(On) da L’Oréal para América Latina, Espanha e Portugal

Piloto com a multinacional de cosmética, ligando por via digital consumidores e salões, arrancou no Brasil com 60 salões, mas o startup portuguesa acredita que em poucos meses serão mais de 1.000.

Depois do piloto no Brasil, a portuguesa sheerMe quer levar a plataforma Sal(On) desenvolvida para a L’Oréal aos proprietários de salões de beleza e profissionais da América Latina, Espanha e Portugal. E tudo pode já acontecer em 2025.

A nossa vontade é levar esta solução para mais países. Estamos a fazer o teste no Brasil, tivemos contactos de outros países para arrancar já, mas para nós é importante manter este contacto com o Brasil e respeitar os timings“, adianta Miguel Alves Ribeiro, cofundador e CEO da sheerMe, ao ECO.

“Mas há interesse de outros países da América Latina para lançar já em 2025 e há interesse em Portugal e Espanha em fazermos o roll out o mais rápido possível. Quem decide os timings somos nós porque vontade já existe de fazer o roll out para vários países”, assegura o cofundador da startup portuguesa.

Lançada em meados de agosto no Brasil, com um piloto de 60 salões de beleza parceiros da L’Oréal, a Sal(On) responde ao desafio da marca de cosmética de encontrar uma solução que pudesse contribuir para o processo de digitalização do setor.

“O Sal(On) surgiu de um desafio da L’Oréal. Eles têm como missão digitalizar o setor e consultaram várias empresas para ver o que poderiam oferecer para ajudar a digitalizar esta indústria, começando pelo Brasil e depois para ir para a América Latina. Todas as empresas que consultaram eram SaaS, plataformas de gestão, resolviam a parte do comerciante mas não ligavam ao consumidor. Eram plataformas unidirecionais. Pagava-se uma mensalidade e geria-se o negócio, não trazia novo negócio”, começa por explicar Miguel Alves Ribeiro.

Há interesse de outros países da América Latina para lançar já em 2025 e há interesse em Portugal e Espanha em fazermos o roll out o mais rápido possível. Quem decide os timings somos nós porque vontade já existe de fazer o roll out para vários países.

A solução da sheerMe – que assenta na plataforma sheerMe Pro dirigida aos comerciantes, independentemente da área de atividade – propõe fazer a ligação entre comerciante e consumidor. “A proposta da sheerMe, da nova geração (NextGen), está muito alinhada com a Uber, a Booking.com, a The Fork e outras plataformas que tocam nos dois mundos: trazem mais negócio, mas não cobram por uma plataforma de gestão. Só assim se consegue escalar e digitalizar um setor. Nós somos essa plataforma bidirecional que une o consumidor com o comerciante, em que este pode gerir todo o seu negócio sem qualquer custo, apenas paga uma comissão cada vez que há mais negócio”, explica o cofundador.

A L’Oréal identificou-se com a proposta. “Entende que o consumidor de hoje se quer comer em casa pede Uber Eats, se quer um táxi pede um Bolt ou Uber, se quer um hotel reserva na Booking.com, mas quando quer um salão de beleza, uma manicure, um spa havia um vazio. E viram que somos a plataforma dessa nova geração: conseguimos escalar e oferecer esses dois mundos, unindo o consumidor com o comerciante. As nossas visões estavam alinhadas e desafiaram-nos a construir esta plataforma em conjunto. Começando a fazer um teste no Brasil e daqui começar a fazer o roll-out para a América Latina, para outros países da Europa e, quiçá, se tudo correr bem, para o mundo inteiro”, diz com entusiasmo o cofundador da startup.

Unir comerciantes aos clientes

O projeto arrancou com 60 salões parceiros da L’Oréal Produtos Profissionais em São Paulo, mas agora já são mais 100. “A ideia inicial era 60, mas vimos logo no evento de apresentação interesse e estamo-nos a preparar para fazer o onboarding de milhares de salões parceiros da L’Oréal e não só para a nossa plataforma. Isto teve uma repercussão grande e nos próximos meses vai nos dar um spotlight interessante”, diz.

“A vontade do mercado é ter uma plataforma destas que traga conveniência ao consumidor e eficiência ao comerciante. Nos próximos dois meses havemos de ter muito mais do que 100, acredito até que acima de 1.000 espaços a trabalharem com a nossa plataforma ou mais”, acredita. Neste momento, há já mais 300 salões em perspetiva de entrar na Sal(on).

A startup que está no Brasil com a sua app acredita que este novo projeto em parceria com a multinacional não canibaliza o potencial crescimento da sheerMe ou da sheerMe Pro neste mercado onde já estão presentes em 22 estados, com mais de 3.000 parceiros, embora focados no Rio de Janeiro (onde têm a sede da operação no país) e São Paulo.

A vontade do mercado é ter uma plataforma destas que traga conveniência ao consumidor e eficiência ao comerciante. Nos próximos dois meses havemos de ter muito mais do que 100, acredito até que acima de 1.000 espaços a trabalharem com a nossa plataforma ou mais.

“A sheerMe é a solução para o consumidor, a sheerMe Pro e o Sal(on) são para o comerciante. Simplesmente, a sheerMe Pro chama-se Sal(on) para clientes da L’Oréal e tem umas funcionalidades específicas, não tem muitas alterações. Não canibaliza, pelo contrário, potencia todo o nosso processo”, considera o cofundador.

“É também uma aprendizagem grande com os clientes da L’Oréal e estamos a trazer as mesmas funcionalidades do Sal(on) para a sheerMe Pro. O Sal(On) é para clientes da marca, salões de beleza, a sheerMe Pro é para todos os outros comerciantes: psicólogos, dentistas, outros salões que não sejam clientes da L’Oréal. A solução é idêntica para ambos, simplesmente a da L’Oréal tem um look & feel especial, anúncios da marca, funcionalidades específicas para clientes, mas, de resto, tudo se complementa”, detalha.

A Sal(On) está integrada no Google, Meta (dona do Facebook) e a Uber, permitindo aos consumidores reservar os serviços que desejam em diferentes plataformas, sem a necessidade de ter a app sheerME, podendo agendar diretamente no Google, Instagram, Facebook, WhatsApp e na Glovo. No caso da Uber, o utilizador que se deslocar até ao estabelecimento mediante este serviço de transporte, terá acesso a uma viatura de gama superior.

A plataforma desenvolvida para a multinacional de cosmética assenta na sheerMe Pro que, além de angariar marcações de serviços, permite ao comerciante fazer a gestão do seu negócio, tal como gerir stock, o pessoal, pagamento de comissões, analisar quais os produtos e serviços mais vendidos ou valor médio gasto por cliente, por exemplo.

Criamos também funcionalidades de marketing, alimentado por IA generativa, onde dizemos que da base de clientes um certo número celebra hoje o aniversário e sugerimos mandar uma oferta especial. Sugerimos um texto e uma imagem e enviamos via WhatsApp, email. Criamos estas ferramentas para facilitar a vida aos comerciantes, porque os donos de salões não são marketers“, diz. Hoje já são mais de 7.000 clientes entre Portugal e Brasil.

Características da plataforma que, considera Miguel Alves Ribeiro, lhe dão uma vantagem competitiva face a potenciais concorrentes. “As plataformas concorrentes que existem estão outdated, têm 16-12 anos, serviam o mercado antigo, não o de hoje muito mais digitalizado. São plataformas de gestão que servem apenas para gerir o negócio, são unidirecionais. Nós somos um organismo vivo que une o comerciante ao consumidor. Entende as tendências do consumidor, aprende com elas e dá inputs, data para o comerciante gerir melhor o seu negócio e atualizar-se. Somos uma plataforma dinâmica que aprende com essa utilização do consumidor e vai levar esses dados ao comerciante”, argumenta.

Acho que daqui a uns anos o nosso maior negócio serão os dados que conseguirmos ter da utilização, do consumo das pessoas dentro deste setor. Se tivermos uma base de clientes grande conseguimos prever tendências“, aponta.

Com mais de 55 colaboradores, dos quais 25 parte da equipa local do Brasil, um ano após o lançamento das operações neste mercado, a plataforma já ultrapassou os 250 mil utilizadores inscritos. Portugal e Espanha – onde esta semana acaba de anunciar a entrada com escritório em Barcelona – são os mercados onde a startup tem igualmente operação. Até 2026, a sheerMe quer expandir serviços a mais cinco países da América Latina.

Em abril, a startup concluiu uma ronda de 2,5 milhões, elevando para cinco milhões o montante levantado no mercado em menos de num ano para sustentar o plano de expansão internacional da startup.

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