António Pedro Braga vai coordenar corporate & personal taxation da Garrigues

O advogado irá liderar a equipa de Fiscal do escritório do Porto e coordenar a área de "corporate & personal taxation" do departamento de Direito Fiscal em Portugal.

A Garrigues reforça o seu departamento de Direito Fiscal em Portugal com a integração de António Pedro Braga. O advogado irá liderar a equipa de Fiscal do escritório do Porto e coordenar a área de “corporate & personal taxation” do departamento de Direito Fiscal em Portugal. A nomeação aguarda ratificação na próxima assembleia de sócios da Garrigues.

Ao longo dos últimos 25 anos, António Pedro Braga trabalhou sempre no âmbito do Direito Fiscal, com especial destaque para a tributação nacional e internacional dos rendimentos de empresas financeiras, comerciais e industriais, bem como na área do contencioso tributário, IVA, impostos sobre a propriedade e tributação de pessoas singulares com grandes patrimónios. É licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, no Porto, e possui uma pós-graduação em Finanças pela Escola de Negócios do Porto e um Mestrado em Fiscalidade pelo Institute of Advanced Legal Studies da University of London. Além disso, frequentou vários programas de especialização na área.

Para António Pedro Braga, a sua integração na Garrigues representa um marco significativo na sua carreira: “Trabalhar na maior sociedade da União Europeia como sócio de Tributário e integrar a maior equipa de fiscalistas da Europa é um desafio altamente aliciante e uma oportunidade extraordinária. Com a minha experiência e conhecimento, poderemos continuar a apoiar os clientes da sociedade numa área em constante evolução, onde a crescente regulação, tanto a nível local como internacional, impõe desafios cada vez maiores”.

João Miranda de Sousa, sócio responsável da Garrigues Portugal, destaca que a chegada de António Pedro Braga “consolida ainda mais a posição de liderança do departamento de Fiscal da Garrigues em Portugal, uma posição que tem sido reiteradamente reconhecida pelos clientes e pelos principais diretórios internacionais”.

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Globalia vai injetar até 80 milhões na Air Europa após falhar venda ao IAG

O IAG, um dos grupos interessados na compra da TAP, desistiu de comprar a Air Europa devido à lista de remédios imposta por Bruxelas para aprovar o negócio.

A Globalia, dona da Air Europa, está a finalizar a aprovação para um aumento de capital entre 50 e 80 milhões de euros na companhia aérea, avança o El Economista. Esta é a alternativa encontrada para evitar o colapso da Air Europa, após a venda ao International Airlines Group (IAG), que confirmou recentemente o interesse na TAP, ter falhado recentemente devido às exigências colocadas por Bruxelas.

O aumento de capital, que não está aberto a terceiros, será subscrito pela família Hidalgo, que controla a Globalia, faltando saber se o IAG — que controla 20% do capital da companhia aérea — vai acompanhar o aumento de capital ou diluir a sua participação na empresa espanhola.

A Air Europa encerrou o ano de 2023 com um património líquido negativo de 499 milhões de euros, frente aos 645 milhões do ano anterior. A Lei das Sociedades de Capital espanhola estabelece que quando, como consequência das perdas, o património líquido de uma empresa fica abaixo de metade do capital social, a sociedade entra em causa de dissolução.

O IAG desistiu recentemente de avançar com a aquisição da Air Europa, depois de a Comissão Europeia ter exigido que a dona da British Airways e da Iberia adotasse mais medidas para dar luz verde ao negócio.

Como avançou o ECO, o IAG continua interessada na privatização da TAP e está a monitorizar “de perto” o processo. Segundo fontes do setor contactadas pelo ECO, o interesse do IAG na companhia aérea portuguesa inclui a manutenção do hub do aeroporto de Lisboa e as rotas que a TAP opera para os Estados Unidos e América do Sul.

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Shigeru Ishiba nomeado novo primeiro-ministro do Japão

  • Lusa
  • 1 Outubro 2024

Antigo ministro da Defesa promete estimular a economia japonesa ao incentivar o investimento nacional nos setores tecnológico dos semicondutores e da inteligência artificial.

A câmara baixa do parlamento do Japão nomeou esta terça-feira Shigeru Ishiba, o novo líder do partido no poder no país, como primeiro-ministro nipónico, horas depois da demissão do antecessor, Fumio Kishida.

Ishiba, de 67 anos, foi eleito com 291 votos a favor no parlamento japonês, a Dieta, dominado pela coligação governamental liderada pelo conservador Partido Liberal Democrata (LPD, na sigla em inglês).

Fumio Kishida, que anunciou em agosto que não se iria candidatar a um novo mandato de três anos, tinha-se demitido horas antes, abrindo caminho a que Shigeru Ishiba assumisse o cargo.

O secretário-chefe do Governo, Yoshimasa Hayashi, anunciou que Fumio Kishida e os seus ministros se demitiram numa reunião do executivo, realizada esta manhã. Assumiu o cargo em 2021, mas anunciou a saída em agosto para que o partido pudesse ter um novo líder depois de o Governo ter sido assolado por vários escândalos de corrupção.

Shigeru Ishiba, antigo ministro da Defesa, foi eleito na sexta-feira líder do LPD, vencendo outros oito candidatos nas primárias do partido que governa o Japão de forma quase contínua há décadas.

Na segunda-feira, o sucessor tinha anunciado que pretende convocar eleições legislativas antecipadas a 27 de outubro. “Penso que é importante que o novo governo seja julgado pelo povo o mais rapidamente possível e, se as condições estiverem reunidas, espero convocar eleições [legislativas] antecipadas para 27 de outubro”, declarou o futuro chefe do governo, durante uma conferência de imprensa.

“Estou ciente de que é bastante invulgar alguém que [ainda] não é primeiro-ministro fazer este tipo de declarações… mas não creio que seja inapropriado”, acrescentou Shigeru Ishiba.

Durante a sua campanha para líder do LDP, Ishiba, de 67 anos, prometeu estimular a economia, incentivando o investimento nacional nos setores tecnológico dos semicondutores e da inteligência artificial.

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Hoje nas notícias: lítio, portagens e certificados de aforro

  • ECO
  • 1 Outubro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A instabilidade governativa, com a mudança de Governo, atrasou a mina de lítio da Savannah em Boticas, com a empresa britânica a prever o arranque para 2027. Já as portagens deverão voltar a aumentar cerca de 2% no próximo ano. Na poupança, o ex-presidente do IGCP fala em “má gestão” dos certificados de aforro e defende maior aposta nos certificados do Tesouro. Veja os principais destaques nas notícias na imprensa nacional, esta terça-feira.

Mudança política fez derrapar mina de lítio em Boticas

O processo burocrático para a concretização da mina de lítio da Savannah foi atrasado pela instabilidade provocada pela mudança de Governo, avança o Jornal Económico. Segundo a empresa britânica, já está a sentir-se uma aceleração nos vários procedimentos das entidades estatais, mas a nova data prevista para o arranque é agora 2027.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Portagens deverão aumentar cerca de 2% em 2025

As portagens deverão registar um aumento de cerca de 2%, em 2025, tendo em conta a última estimativa rápida da inflação divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística. A atualização anual é feita com base na inflação homóloga sem habitação de outubro acrescida de uma compensação às concessionárias. A manter-se a evolução da inflação — ainda só são conhecidos os números da inflação de setembro — o aumento das portagens deverá andar à volta de 2%, uma atualização igual à deste ano.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Ex-líder do IGCP critica “má gestão dos certificados de aforro”

João Moreira Rato, antigo presidente do IGCP, considera que tem sido feita uma “má gestão dos certificados de aforro” e defende que o Governo devia apostar nos certificados do Tesouro. Moreira Rato realça que estes produtos têm lugar no financiamento público, com um peso de cerca de 15% na dívida pública. Defende ainda que o estímulo à poupança de longo prazo deve incluir incentivos fiscais, mas também estímulo a um mercado concorrencial.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (link indisponível)

Queda das Euribor a 12 meses traz poupança de 1800 euros

A descida das taxas Euribor vai continuar a refletir-se num alívio das prestações pagas ao banco no crédito à habitação. Segundo os cálculos do Público, a descida das Euribor terá maior impacto na prestação em outubro. Por exemplo, um empréstimo de 150 mil euros a 30 anos, associado à Euribor a 12 meses, com um spread de 1%, verá a prestação baixar 108,16 euros. Segundo a mesma simulação, a prestação cai de 812,95 euros (com a média de Setembro de 2023, que foi de 4,147%) para 704,79 euros, gerando uma poupança nos próximos 12 meses, até nova revisão, de 1.297,92 euros. Considerando apenas os encargos com os juros, que pesam 69% da prestação, a descida de setembro garante uma redução de 151,28 euros mensais ou 1816,50 euros até Outubro de 2025.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Setor da saúde foi o que gerou mais empregos nos últimos dez anos

Os setores da saúde e do apoio social foram os que geraram mais emprego na última década, em Portugal. Etes setores ultrapassaram a barreira de meio milhão de empregos, muito à custa de 125 mil funcionários registados pelo INE na última década. O mercado laboral está a mudar e algumas profissões estão em declínio, como as domésticas. Já as profissões tecnológicas estão a ganhar peso.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível)

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Pingo Doce leva “Sabores do Mundo” aos clientes. Área de negócio da comida pronta cresce a dois dígitos

O Pingo Doce quer levar os clientes a conhecer os "Sabores do Mundo". Óscar Costa, diretor de meal solutions do Pingo Doce, explica a estratégia e dá a conhecer a área de negócio da comida pronta.

Durante o mês de outubro, os restaurantes do Pingo Doce vão dispor diariamente de um prato diferente, alusivo a um país, desenvolvido nas cozinhas próprias do retalhista. No total, serão 28 os diferentes pratos a serem disponibilizados através da primeira campanha nos restaurantes a nível nacional que pretende “elevar a fasquia” da área de negócio de comida pronta. O +M falou com Óscar Costa, diretor de meal solutions do Pingo Doce, para perceber um pouco melhor a campanha e conhecer a área de negócio da comida pronta da retalhista.

A estratégia de expansão dos restaurantes e de renovação de muitas lojas permitiu à marca “ganhar capilaridade” e aumentar o número dos seus restaurantes, pelo que “chegou o momento de elevarmos a fasquia aqui a outro nível, e começamos por lançar a nossa primeira campanha nos nossos restaurantes a nível nacional“, começa por explicar Óscar Costa.

“Pretendemos com esta campanha mostrar ao cliente que a comida que come efetivamente nos nossos restaurantes, pode encontrá-la também no nosso livre serviço, porque é feita por nós. Ou seja, que temos esta agilidade de desenhar e desenvolver uma receita e colocá-la em livre serviço”, acrescenta.

Óscar Costa, diretor de meal solutions do Pingo Doce.

Segundo adianta Óscar Costa, a campanha vai estar “toda revestida com uma comunicação e uma decoração em que os clientes vão encontrar o prato no restaurante mas também no livre serviço com a mesma mensagem e decoração. O que pretendemos com isto é de facto um link direto o que se consome no restaurante e o que se pode comprar em loja, que é produzido nas cozinhas do Pingo Doce”.

Além disso, e ao mesmo tempo, o Pingo Doce também pretende com esta iniciativa que os clientes tenham “um dia diferente”.

“Não é novidade que os nossos grandes clientes são os clientes do dia-a-dia, que descem do escritório, saem das fábricas e das lojas e vêm ter a sua refeição. Para nós também é importante que eles sintam um dia diferente. E trazer aqui os ‘Sabores do Mundo’ é quase levá-los a viajar e a ter uma experiência diferenciadora“, explica.

Nasi Goreg (da Indonésia), bouef bourgignon (França), borrego com hortelã (Marrocos), goulash (Polónia), frango teriyaki (Japão), tikka masala com couve-flor e tofu (Índia) ou moussaka de legumes (Grécia) são alguns dos pratos disponíveis nesta campanha.

Os restaurantes vão continuar a ter outros pratos, mas em cada dia vão contar com um que é diferente, que está identificado e que tem uma “bandeirinha” e uma comunicação. Pretende-se assim criar “alguma envolvência e em que o cliente diga ‘ai que giro, hoje vou experimentar comer este prato japonês’. Ou seja, conseguir, de facto, que a experiência do cliente seja diferenciadora“, explica Óscar Costa.

Esta é uma iniciativa “in-and-out“, pelo que os pratos específicos e típicos de cada país vão estar disponíveis apenas durante um tempo limitado (mês de outubro). No entanto, a iniciativa vai também ser um “indicador ótimo de perceção“.

“Imaginando que lançamos um prato que não tínhamos, se o feedback do cliente for maravilhoso, nada nos impede de os continuar a ter. Isto não deixa de ser um momento trabalhado para este mês em específico, mas também é uma janela de oportunidade“, diz Óscar Costa.

Em termos de comunicação, a iniciativa vai estar presente no digital e redes sociais, folheto, loja, banners, Glovo, newsletter e mupis. A campanha foi desenvolvida pela BBDO, tendo o planeamento de meios ficado a cargo da Initiative. Recuando a abril, também pela mão da BBDO, foi lançada uma campanha de comunicação da Comida Fresca do Pingo Doce. A mesma contou com Dolores Aveiro enquanto protagonista, sob o mote “A mãe aprova”.

De uma forma geral, a estratégia de comunicação da Comida Fresca do Pingo Doce passa pela inovação ao nível dos produtos. “Como temos as nossas próprias cozinhas e equipas que trabalham em exclusivo para nós, dedicamos muito tempo a estudar o cliente e as tendências de mercado. Esta campanha ‘Sabores do Mundo’ expressa bem essa capacidade de inovação que vai para além dos pratos que oferecemos no dia-a-dia nos nossos restaurantes“, refere Óscar Costa.

Segundo explica, o Pingo Doce controla todo o processo, desde a entrada dos ingredientes nas cozinhas – com controladores de qualidade -, até ao momento em que é entregue o prato à mesa do cliente.

Vamos tentar elencar todo este know-how que temos em casa, os nossos chefs, as nossas cozinhas e a nossa capacidade de inovar. As nossas comidas são cozinhadas como se fossem feias em casa. A única diferença é que são feitas em grande dimensão, numa escala grande, numa cozinha grande. Não trabalhamos com concentrados ou pós. Mas essa é a mensagem mais difícil de passar ao consumidor“, adianta o responsável.

O Pingo Doce conta fechar este ano com 241 restaurantes, onde se incluem mais de 50 que foram abertos este ano com o objetivo de se tornar na maior cadeira de restauração no país, conforme já tinha apontado a CEO da rede de retalho nacional do grupo, Isabel Ferreira Pinto.

A aposta nesta área de negócio surge na sequência da tendência verificada entre as novas gerações, que passa por cozinharem menos e aproveitarem o seu tempo de outra forma, “para se dedicarem mais à família ou ao desporto, por exemplo”, explica Óscar Costa.

“Isto não é uma novidade, é algo já comum aos países desenvolvidos e que também está a acontecer em Portugal. E, portanto, acreditamos que este é um dos pilares que se vai desenvolver. Vão sempre continuar a haver as pessoas que adoram cozinhar, mas acreditamos – e os estudos também nos dizem isso – que a percentagem de pessoas que cozinha em casa é cada vez menor, tem tendência a diminuir“, acrescenta.

Segundo Óscar, o Pingo Doce foi “pioneiro” no lançamento de soluções alimentares, uma vez que foi a primeira cadeia a lançar, em 2006, refeições prontas a levar (take away), tendo depois alargado a sua presença por todo o território nacional. Os primeiros restaurantes abriram portas em 2007.

“Entretanto fomos ganhando experiência, fomos desenvolvendo as nossas cozinhas, e em 2019 decidimos reformular a nossa estratégia”, explica Óscar Costa, referindo-se ao ano em que foi introduzida no mercado a marca Comida Fresca e a partir do qual se tentou uniformizar e comunicar todos os serviços que a marca coloca ao dispor dos seus clientes, seja para comer, levar ou encomendar.

“A partir de 2021, houve uma expansão e reforço da marca e estratégia”, que tem como mensagem-chave a de que as refeições são confecionadas de forma caseira, nas próprias cozinhas do Pingo Doce, pelas mãos de equipas de chefs e cozinheiros da marca. Atualmente, o Pingo Doce dispõe de duas cozinhas próprias, uma em Odivelas e outra em Aveiro.

Faturação a crescer a dois dígitos

Segundo Óscar Costa, a área de negócio de comida pronta do Pingo Doce tem vindo a crescer a dois dígitos desde há três anos consecutivos, tendência que se vai manter este ano.

Fruto deste crescimento, a faturação deste ano, neste momento, ainda não ultrapassou a faturação total do ano passado mas “está lá perto”, adianta Óscar Costa, revelando que o “peso” da restauração e do take-away é repartido de forma simétrica para o bolo global. No entanto, a perspetiva e aposta é de que o take-away venha a apresentar um maior crescimento.

Analisando outros números, e no que toca a refeições, são vendidas diariamente nos restaurantes da retalhista mais de 35 mil refeições por dia – número que deve aumentar ligeiramente até ao final do ano, com a abertura iminente de novos restaurantes. Já nas cozinhas trabalham atualmente cerca de 450 pessoas.

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Martina Müller, nova Diretora-Geral da FrieslandCampina para a Península Ibérica, Itália e França

  • Servimedia
  • 1 Outubro 2024

Assume o desafio de impulsionar o crescimento da sétima maior empresa de laticínios do mundo e a principal cooperativa de laticínios da Europa.

Martina Müller é a nova diretora-geral da FrieslandCampina Iberia, Itália e França. Com a sua nomeação oficial em outubro, Müller enfrenta o desafio de continuar a expandir a estratégia de negócio em três territórios estratégicos para a empresa de laticínios, de acordo com a empresa.

Müller foi nomeada como nova diretora-geral depois de nove anos nos departamentos de Marketing e Vendas da cooperativa. Iniciou a sua carreira na FrieslandCampina em 2015 como parte da equipa B2C e, a partir de 2018, passou a integrar o segmento B2B.

Atualmente desempenhava a função de Diretora Comercial QSR e Coffee & Tea na FrieslandCampina Professional, categoria em que era responsável por contas chave e estratégicas como McDonalds e Burger King, entre outras, tendo-se destacado na condução de parcerias estratégicas que muito beneficiaram a FrieslandCampina. É considerada na empresa como “uma pessoa do povo, uma líder natural e uma colega respeitada com um desejo genuíno de fazer a diferença”.

Müller estudou Administração de Empresas na IE Business School e na London Business School e tem mais de 19 anos de experiência em marketing e administração de empresas. Passou a sua carreira em empresas como a Mondelez e a Pepsico no Brasil, bem como a Reckitt-Benckiser no Reino Unido.

O novo Diretor-Geral da FrieslandCampina Ibéria, França e Itália (que opera no território desde 1994) enfrenta o desafio de continuar a impulsionar o crescimento da sétima maior empresa de laticínios do mundo e da principal cooperativa de laticínios da Europa, com o objetivo de reforçar a sua posição nos mercados do sudoeste do continente.

Nesta nova fase, Müller centrar-se-á no aumento da eficiência operacional e na consolidação da presença da empresa nos vários canais de distribuição. Para além disso, dará prioridade à adaptação das estratégias de negócio às novas exigências do mercado e às tendências de sustentabilidade.

Atualmente, a FrieslandCampina está presente no sudoeste da Europa com várias marcas de queijo, como Millán Vicente, Castillo de Holanda, Recién Cortado e Campina, além de fornecer queijo e outros produtos lácteos às principais cadeias de retalho da região. Para além dos queijos, a empresa está por detrás da marca Debic, focada em cremes e manteigas para o mercado profissional, Chocomel na categoria de batidos e Valess como alternativa à carne.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 1 de outubro

  • ECO
  • 1 Outubro 2024

Ao longo desta terça-feira, 1 de outubro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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O volume de negócios da URBAS atingiu 112 milhões de euros com um Ebitda de 7 milhões de euros

  • Servimedia
  • 1 Outubro 2024

O resultado líquido é de 1,6 milhões de euros.

A URBAS, empresa especializada em infra-estruturas e construção sustentáveis, promoção imobiliária, energias renováveis e serviços, encerrou os primeiros seis meses de 2024 com um volume de negócios de 112 milhões de euros, contra 151 milhões de euros no mesmo período do ano passado.

A empresa referiu que os resultados foram afetados pela reestruturação ordenada das empresas de construção levada a cabo pela URBAS para racionalizar o negócio, evitar sobreposições e aproveitar sinergias após o crescimento inorgânico dos últimos anos.

O resultado bruto de exploração (Ebitda) voltou a ser positivo e atingiu 7 milhões de euros, face aos 18 milhões de euros registados no primeiro semestre de 2023. Assim, a margem Ebitda da empresa situa-se em 6% das receitas.

Uma vez concluído o processo de reestruturação que a URBAS está a levar a cabo, as previsões para os próximos anos apontam para um crescimento sustentável do volume de negócios apoiado no aumento dos projetos internacionais.

Neste sentido, o volume de negócios internacional (28 milhões de euros) representou mais de 25% do volume de negócios total nos primeiros seis meses do ano, prevendo-se que até 2028 represente mais de 50% do total.

As atividades energéticas e imobiliárias continuam a apresentar uma boa saúde, com uma margem EBITDA de 13% e 8%, respetivamente. A empresa confirmou também a sua aposta firme no segmento dos serviços (Sénior e HealthCare) com uma contribuição positiva nas vendas de 0,6 milhões de euros no primeiro semestre do ano.

Os resultados operacionais atingiram os 3,2 milhões de euros e a empresa alcançou um resultado líquido de 1,6 milhões de euros, o que demonstra a solidez dos resultados obtidos mesmo no contexto do processo de reestruturação da atividade da construção.

Em linha com a sua política de rigor e disciplina financeira, a URBAS conseguiu manter o seu nível de endividamento financeiro estável em 201 milhões de euros, em linha com o nível atingido no final do ano passado.

“A empresa fez um grande esforço no processo de reestruturação e refinanciamento dos seus passivos, para além de estar em plena reorganização da sua atividade de construção, o que teve um impacto nos nossos resultados. De qualquer forma, todo o trabalho que realizámos já está a dar os seus frutos, alcançando novamente valores positivos em termos de EBITDA, resultados operacionais e resultados líquidos, e mostrando um futuro promissor para a nossa empresa”, explicou o seu presidente, Juan Antonio Acedo.

O grupo indicou que continua a sua projeção ascendente através do desenvolvimento de uma plataforma sustentável e ordenada com a qual pretende consolidar a sua posição como “uma referência mundial em habitação eficiente, água, energias renováveis, combustíveis sustentáveis, infra-estruturas para a descarbonização e, agora também, no segmento Sénior e HealthCare”.

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Espanha ganha impulso e consolida a sua posição como um centro tecnológico ao estilo de “Silicon Valley”

  • Servimedia
  • 1 Outubro 2024

Os setores público e privado espanhóis promoveram iniciativas pioneiras, tornando o setor uma referência mundial.

Num setor tão exigente e globalizado como o setor tecnológico, as empresas espanholas tornaram-se um garante de fiabilidade e inovação com casos de sucesso em todo o mundo. Um ecossistema digital que tem sido impulsionado tanto pelo setor público como por empresas privadas líderes no setor das TI. Entre elas, a Telefónica, a Minsait (Indra) e a NTT Data, com propostas centradas na conetividade, na Inteligência Artificial e na gestão de dados.

A Telefónica tem sido uma das empresas pioneiras na transformação digital do país, desempenhando um papel fundamental na expansão das infra-estruturas de telecomunicações e na implantação do 5G, uma tecnologia que é até 90% mais eficiente em termos de consumo. A sua abordagem baseada na conetividade permitiu que indústrias tão diversas como a energia, a logística e o retalho integrassem soluções avançadas como a Inteligência das Coisas, que combina capacidades de IoT, Big Data e Blockchain com o objetivo de melhorar os processos de tomada de decisão baseados em dados das empresas, melhorando assim a sua eficiência e sustentabilidade.

A Minsait, por sua vez, liderou o avanço da Inteligência Artificial em Espanha este ano com a apresentação do seu relatório Ascendant “AI; radiografia de uma revolução em curso”. A empresa, que desenvolve a sua atividade em mais de 140 países, colocou-se na vanguarda da nova digitalização, fazendo uma análise exaustiva dos progressos da IA, tanto em Espanha como noutros países da Europa e da América Latina, e destacando alguns dos primeiros casos reais de utilização da IA e da IA generativa já em funcionamento. A Minsait, que também é responsável por tecnologias como a análise avançada, a nuvem e a cibersegurança, tornou-se um parceiro de confiança de grandes gigantes tecnológicos como a Microsoft, a AWS, a Google e a IBM para escalar com a sua tecnologia na transformação das organizações espanholas.

Outras empresas, como a NTT Data, mais especializadas em consultoria tecnológica e na integração de soluções de TI para empresas de todas as dimensões, têm sido fundamentais para melhorar a competitividade das organizações num ambiente digital em constante mudança e cada vez mais complexo. Através da sua abordagem Glasswing, a consultora transformou a gestão de dados principais do SAP graças à inteligência artificial, permitindo simplificar os processos ou melhorar a segurança e a qualidade dos dados.

O governo espanhol também tem sido fundamental na criação de um ambiente favorável para promover o crescimento tecnológico. A criação da Sociedade Espanhola para a Transformação Tecnológica (SETT) e de projetos como o PERTE Chip e o plano Next Tech visam posicionar a Espanha como uma referência em setores estratégicos como a microeletrónica e os semicondutores, cruciais para a competitividade na era digital.

Além disso, o plano Next Tech deu um impulso significativo às empresas tecnológicas em fase de arranque, oferecendo-lhes acesso a financiamento e recursos que lhes permitem crescer e expandir-se no mercado global. Estes investimentos não só estão a ajudar a consolidar o ecossistema tecnológico espanhol, como também estão a fomentar a criação de emprego e a atrair investidores internacionais.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 1 Outubro 2024

O Tribunal de Contas entrega no Parlamento o parecer sobre Conta Geral do Estado e o Conselho de Estado reúne-se para analisar a situação económica e financeira. Eurostat e INE divulgam estimativas.

Esta terça-feira, a Associação do Alojamento Local reúne-se em congresso nacional pela primeira vez e o Tribunal de Contas entrega no Parlamento o seu parecer sobre a Conta Geral do Estado. O Eurostat publica a estimativa rápida da inflação na Zona Euro e o INE divulga as estimativas mensais de emprego e desemprego de agosto. O Conselho de Estado reúne-se após convocatória do Presidente da República para analisar a situação económica e financeira.

Associação do Alojamento Local em congresso nacional pela primeira vez

Decorre esta segunda-feira o primeiro congresso nacional da Associação do Alojamento Local em Portugal para debater “os grandes temas da atualidade do turismo”. O evento conta com a presença de figuras com ligação ao setor, como o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, e o presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros. Paralelamente, decorre também esta terça-feira a conferência “Habitar as Grandes Cidades”, onde além de Miguel Pinto Luz, marcam presença Carlos Moedas e Rui Moreira para debater sobre políticas de habitação.

Como está a inflação na Zona Euro?

O Eurostat publica esta terça-feira a estimativa rápida da inflação na Zona Euro referente a setembro, dado que influencia a política económica decidida pelo BCE, nomeadamente no que diz respeito à taxa de juro. A taxa de variação homóloga da inflação na Zona Euro abrandou em agosto para 2,2%, face aos 2,6% de julho, tendo o Índice de Preços no Consumidor descido no conjunto dos 20 países da moeda única europeia. Travagem deverá reforçar probabilidade de descida de juros pelo BCE.

Como vai o desemprego em Portugal?

Também é hoje que o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga as estimativas mensais de emprego e desemprego referentes a agosto de 2024. Em julho, a taxa de desemprego recuou para 6,2% embora a taxa de emprego também tenha diminuído para 63,6%, o valor mais baixo registado no mercado de trabalho desde o início de 2023.

Tribunal de Contas entrega parecer sobre Conta Geral do Estado

O Tribunal de Contas entrega esta terça-feira à Assembleia da República o seu parecer à Conta Geral do Estado de 2023. O parecer conta com uma análise específica ao setor da habitação, centrando-se também na reforma das finanças públicas e no subsídio de mobilidade dado aos residentes das regiões autónomas da Madeira e Açores.

Conselho de Estado analisa situação económica e financeira

Hoje tem também lugar a reunião do Conselho de Estado convocada por Marcelo Rebelo de Sousa para analisar a situação económica e financeira internacional e nacional. A reunião acontece antes da entrega da proposta de Orçamento do Estado para 2025 pelo Governo na Assembleia da República, prevista para 10 de outubro. Esta será a 36.ª reunião do Conselho de Estado durante os mandatos de Marcelo Rebelo de Sousa, e a segunda no atual quadro de Governo minoritário PSD/CDS-PP, chefiado por Luís Montenegro.

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Desafios e oportunidades da inovação tecnológica em destaque no IBM Technology Summit Lisboa

  • ECO
  • 1 Outubro 2024

O IBM Technology Summit Lisboa realiza-se a 17 de outubro, no Museu do Oriente, em Lisboa. A inteligência artificial estará no centro do debate. ECO é media partner.

Com o objetivo de discutir os principais desafios e oportunidades que a inovação tecnológica traz para a transformação dos negócios, a Arrow em colaboração com a IBM e os seus parceiros de negócio, vão realizar o IBM Technology Summit Lisboa.

 

Entre os temas centrais a serem abordados, destacam-se a Inteligência Artificial Generativa, a Automação, a Segurança e Infraestrutura.

Especialistas da IBM, clientes e parceiros de negócio estarão presentes para partilhar as mais recentes novidades e tendências no setor tecnológico.

A entrada é gratuita, sujeita a inscrição. Consulte a agenda e registe-se aqui.

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Câmaras querem mais quatro ligações à A1 entre Lisboa e Leiria

Transformar em nó a área de descanso de Fátima, encerrada pela Brisa, ou criar nova ligação em Leiria são pontos em discussão na região. Vila Franca de Xira quer mais dois nós. Brisa não descarta.

A auto-estrada do Norte, principal via nacional, ficou concluída há cerca de 30 anos, altura em que a economia da região centro e o volume de tráfego nas vias secundárias era bem distinta da atual. Hoje, há um estrangulamento em estradas regionais e municipais que urge resolver com uma ligação mais direta à A1, defendem vários autarcas no eixo Alcanena-Leiria.

O plano de Alcanena passa por transformar a área de descanso de Fátima, no km 105 da A1, a norte do nó de Alcanena/Torres Novas/A23, num novo ponto de de ligação das vias regionais com a auto-estrada do Norte. O presidente da Câmara Municipal de Alcanena, Rui Henriques, defende esta solução. A Brisa, em declarações ao ECO/Local Online, não descarta a solução para uma estrutura que durante décadas serviu para paragem intermédia entre as áreas de serviço de Leiria e de Santarém, mas encerrada há alguns meses, com rails contínuos a inviabilizar qualquer acesso. “A BCR – Brisa Concessão Rodoviária está disponível para, com o devido enquadramento, estudar a viabilidade técnica de reconversão da área de repouso de Fátima (A1) num novo nó de ligação à A1”, esclarece a empresa.

Mais a norte, já está em curso um estudo de tráfego para avaliar uma solução de ligação da auto-estrada do Norte ao IC9, via transversal que liga a Nazaré e Tomar. Entre os municípios atravessados por esta estrada encontra-se Porto de Mós, cujo autarca, Jorge Vala, realça, em declarações ao ECO/Local Online, a importância de se desfazer um nó cego que estrangula o importante Itinerário Complementar, que apesar de estar aberto há 12 anos, continua a desaguar tráfego dentro da localidade de Fátima, no concelho de Ourém, situação preocupante sobretudo quando se trata dos camiões com grandes dimensões e peso transportado.

A solução para desviar esse tráfego varia entre um novo troço para ligar o IC9 ao nó atual de Fátima, no km 114, ou criar um outro nó para a A1, num ponto de interceção existente entre o IC9 e a A1, em Santa Catarina da Serra, concelho de Leiria, no km 120 da principal via rodoviária do país. Leiria, e também Alvaiázere, são outros municípios defensores da necessidade de corporizar uma nova solução de ligação à A1, adianta Jorge Vala.

A opção preconizada por Porto de Mós, entre outros municípios vizinhos, já foi discutida numa reunião com o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, afirmou Jorge Vala ao ECO/Local Online. Ao governante foi solicitada a inscrição da verba para a obra no Orçamento do Estado, por impossibilidade de inscrever estas vias em sede de PRR, afirma o autarca.

Vila Franca de Xira quer mais dois nós e isenção de portagem

Mais a sul, em Vila Franca de Xira, o autarca pede um reforço dos pontos de ligação da auto-estrada do Norte ao concelho. Ao nó original e ao nó parcial de Alhandra, Fernando Ferreira pretende juntar novos pontos para aceder a uma via que atravessa todo o município. Ao ECO/Local Online, diz que um deles ficaria entre Alverca e Santa Iria da Azóia, em Caniços, e outro entre Alverca e Vila Franca de Xira, no Sobralinho.

De acordo com o autarca, o presidente da Brisa afirmou, em conversas entre ambos, “que eles estão disponíveis para poder vir a considerar estes investimentos. O Governo, acho, deve encetar negociações o mais rapidamente possível. Falo por mim e pelos meus colegas que têm questões destas nos seus territórios e está tudo a aguardar que o Governo entre em negociações com a Brisa para renegociação da concessão, porque isto vem tornar estes investimentos possíveis”.

Para lá deste tema, soma-se a pretensão do município de ver deslocada a praça de portagem de Alverca para Castanheira do Ribatejo, o que colocaria a autoestrada do Norte sem cobrança de portagem em toda a extensão entre a sede do concelho e Lisboa.

“A A1 tem uma característica de via rápida. A estrada nacional já não cumpre esse papel que tem, uma vez que o desenvolvimento urbano do conjunto da área metropolitana de Lisboa transformou essa estrada nacional numa avenida urbana”, defende Fernando Ferreira. Assim, a A1 não é uma via alternativa, é “uma solução”, defende. Perante a necessidade, o autarca realça que “é uma decisão do país, não tanto da Brisa”, embora admita que sem renegociar o contrato não será possível avançar.

Contactado pelo ECO/Local Online sobre a possibilidade de ir ao encontro das pretensões dos autarcas, o Ministério das Infraestruturas e Habitação não respondeu.

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