OpenAI e Associação Mundial de Jornais colaboram em programa para integrar IA nas redações

  • + M
  • 4 Junho 2024

No total são 128 as redações da Europa, Ásia-Pacífico, sul da Ásia e América Latina que vão beneficiar deste programa onde a OpenAI vai proporcionar financiamento e assistência técnica.

Ladina Heimgartner (presidente WAN-IFRA), Tom Rubin (diretor de propriedade intelectual e conteúdo da OpenAI) e Vincent Peyrègne (CEO WAN-IFRA).Camilla Vodstrup/WAN-IFRA

A Associação Mundial de Jornais (WAN-IFRA) e a OpenAI, criadora do ChatGPT, encontram-se a colaborar num programa para “acelerar” a exploração e integração de inteligência artificial (IA) nas redações de mais de uma centena de jornais a nível global. O objetivo passa por ajudar as redações a adotar e implementar IA no seu trabalho, de forma a aumentar a eficiência e a criação de “conteúdo de qualidade”.

Este programa “intensivo” combina orientação especializada com experiência prática, equipando as redações com o “conhecimento e ferramentas necessárias para impulsionar iniciativas estratégias de IA”, refere-se em comunicado.

No total são 128 as redações da Europa, Ásia-Pacífico, sul da Ásia e América Latina que vão beneficiar deste programa onde a OpenAI vai proporcionar financiamento e assistência técnica.

As empresas de notícias a nível global têm vindo a ser submetidas à pressão do declínio das receitas da publicidade e das subscrições das versões impressas. A adversidade que enfrentam deixa as comunidades sem acesso a uma base de factos e valores partilhados, e colocam a própria democracia em risco. As tecnologias de inteligência artificial têm o potencial de influenciar positivamente a sustentabilidade das organizações de notícias“, diz Vincent Peyregne, CEO da WAN-IFRA, citado em comunicado.

Estou muito satisfeito com o apoio da OpenAI para ajudar as redações na adoção de tecnologias de inteligência artificial para proporcionar jornalismo de qualidade, que é a pedra angular do nosso negócio“, acrescenta.

“Estamos entusiasmados por colaborar com a WAN-IFRA e redações de todo o mundo para cultivar um ecossistema saudável e sustentável que promova o jornalismo de qualidade”, refere por sua vez Tom Rubin, diretor de propriedade intelectual e conteúdo da OpenAI.

O programa, com a duração de três meses por equipa, incluiu módulos de aprendizagem, workshops práticos, uma “mini maratona de programação” e um “show case”. A WAN-IFRA vai disponibilizar “brevemente” mais detalhes relacionados com o programa, datas, elegibilidade e processo de candidaturas ao programa.

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Prio lança passatempo para levar fãs a festivais de verão

  • + M
  • 4 Junho 2024

Os vencedores contam com transporte e passe completo para os festivais. As viagens são uma "experiência exclusiva", com a presença de um artista que vai atuar no evento.

“Prio Like a Bus” é o nome do passatempo lançado pela marca Prio que vai permitir a deslocação e entrada em três festivais a dezenas de fãs. Este ano, o “Prio Like a Bus” levará festivaleiros ao Sumol Summer Fest (que decorre nos dias 5 e 6 de julho), ao Super Bock Super Rock (18 a 20 de julho) e ao Festival Sudoeste (7 a 10 de agosto).

Os vencedores do passatempo vão assim contar com transporte de ida e volta para os festivais e passe completo para todos os dias do festival a que concorreram. Mas as próprias viagens são uma “experiência exclusiva”, uma vez que têm a presença de um artista que vai atuar no festival.

A viagem para o Sumol Summer Fest conta tem Nenny a bordo, enquanto os Capitão Fausto marcam presença na deslocação para o Super Bock Super Rock. Já Van Zee acompanha os vencedores do passatempo na viagem até ao Festival Sudoeste.

O formato do passatempo mantém as suas características, pelo que os vencedores (denominados “bosses”) formam uma “crew” com mais três amigos. No total, cada festival contará com sete crews sendo que este ano uma delas sairá de uma das universidades onde a energética levou o passatempo durante o mês de maio (Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, Instituto Politécnico do Porto – Escola Superior de Saúde, Universidade Portucalense, Universidade da Maia, Instituto Politécnico do Porto – Instituto Superior de Engenharia do Porto e na Universidade do Minho).

Para participar no concurso, basta seguir as páginas da Prio e da Universal Music Portugal no Instagram, tirar uma foto de grupo original com os membros da sua crew e preencher um formulário, que vai sendo disponibilizado aqui. As fotos vencedoras serão selecionadas por um júri conjunto da Prio e da Universal Music Portugal.

O passatempo relativo ao Sumol Summer Fest 2024 já está a decorrer, aceitando participações até esta quarta-feira, 5 de junho. Ao longo das próximas semanas são lançados os passatempos relativos ao Super Bock Super Rock e ao Festival Sudoeste.

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Humanidade esgota a 1 de agosto recursos do planeta para 2024

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

A humanidade vai usar em sete meses o que a Terra demora 12 meses a regenerar, segundo cálculos da organização internacional para a sustentabilidade Global Footprint Network.

A humanidade vai esgotar a 1 de agosto os recursos naturais que a Terra tem capacidade para renovar durante este ano, segundo cálculos da organização internacional para a sustentabilidade Global Footprint Network divulgados esta terça-feira.

De acordo com a organização, a humanidade vai usar em sete meses o que a Terra demora 12 meses a regenerar. Comparativamente com 2023, o esgotamento dos recursos – que marca o Dia da Sobrecarga da Terra – será antecipado em um dia em 2024.

Tal se deve, em parte, a uma ligeira redução nas emissões de carbono que é sobrecompensada por um nível menor de sequestro de carbono pelos oceanos, segundo uma nota da Global Footprint Network, divulgada na véspera do Dia Mundial do Ambiente.

Portugal esgotou em 28 de maio os seus recursos deste ano e começou a usar os de 2025, de acordo com a mesma organização.

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Tribunal declara insolventes três empresas de grupo de mármores no Alentejo

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

As sentenças foram publicitadas nas instalações da Marmetal, Margrimar e ALA de Almeida. Os requerentes da insolvência das empresas são trabalhadores com salários em atraso.

Três empresas de um grupo de extração e transformação de mármore com sede em Borba, no distrito de Évora, foram declaradas insolventes pelo tribunal, segundo os editais afixados esta terça-feira nas respetivas instalações. As sentenças foram publicitadas em editais afixados nas instalações da Marmetal, assim como nas empresas deste grupo, a Margrimar, também com sede no concelho de Borba, e a ALA de Almeida, com instalações no concelho vizinho de Vila Viçosa.

Contactado pela Lusa, o advogado do grupo Marmetal, Ricardo Bacalhau, escusou-se, para já, a prestar declarações sobre a decisão do tribunal, alegando estar ainda a analisar as sentenças. Os requerentes da insolvência das empresas são trabalhadores com salários em atraso.

De acordo com os editais, as sentenças de declaração de insolvência das três empresas foram proferidas, na madrugada de domingo, pelo Juízo de Competência Genérica de Vila Viçosa do Tribunal Judicial da Comarca de Évora. Para administrador de insolvência, pode ler-se nos documentos, foi designado Rui Jorge Soares da Silva de Castro Lima.

“Ficam advertidos os devedores do insolvente de que as prestações a que estejam obrigados deverão ser feitas ao administrador da insolvência e não ao próprio insolvente”. O tribunal também avisa “os credores do insolvente de que devem comunicar de imediato ao administrador de insolvência a existência de quaisquer garantias reais de que beneficiem”.

O prazo para a reclamação de créditos foi fixado em 30 dias. Em janeiro deste ano, pelo menos 30 dos cerca de 40 trabalhadores do grupo empresarial, dispersos pelas três empresas, suspenderam os contratos laborais por salários em atraso. Na altura, Nelson Curvo, funcionário de uma das empresas, indicou à Lusa que os trabalhadores tinham em atraso os vencimentos de outubro, novembro e dezembro de 2023 e o subsídio de Natal daquele ano.

Também nessa altura, o advogado Ricardo Bacalhau reconheceu que existiam salários em atraso e que este grupo estava a “atravessar alguns problemas financeiros”, devido à crise no setor e a entraves na obtenção de crédito junto da banca.

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Dívida pública global atinge recorde de 89 biliões de euros em 2023

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

Em relação a 2022, o valor em dívida aumentou cerca de 5,6 biliões de euros.

A dívida pública global atingiu um recorde de 97 biliões de dólares (cerca de 89 biliões de euros) em 2023, indicaram esta terça-feira as Nações Unidas, detalhando que os países em desenvolvimento são responsáveis por um terço deste montante. Em relação a 2022, o valor em dívida aumentou cerca de 5,6 biliões de euros.

Num relatório, as Nações Unidas referiram que um em cada três países em desenvolvimento está a gastar mais dinheiro com o pagamento de juros do que em programas para “áreas críticas do desenvolvimento humano”, como cuidados de saúde, educação e ação climática.

Em 2023, a dívida pública destes países representou 29 biliões de dólares (quase 27 biliões de euros), o que corresponde a cerca de 30% do total.

“Os países em desenvolvimento não devem ser forçados a escolher entre servir a sua dívida e servir o seu povo”, sublinhou o relatório “Mundo da Dívida — A arquitetura financeira internacional deve mudar para garantir a prosperidade futura para as pessoas e para o planeta”.

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Negócio de automóveis da Auto Sueco vendido à Carclasse e à Gocial

A operação incluía seis concessionários da Volvo, que representa ainda Mazda, Honda, Jaguar e Land Rover. Carclasse ficou com quatro e a Gocial com os dois no Grande Porto.

O Grupo Nors já tem compradores para a operação da Auto Sueco Automóveis, a empresa do grupo que atua no mercado de retalho de automóveis ligeiros de passageiros em Portugal, composta por seis concessionários da Volvo. Segundo as notificações enviadas à Autoridade da Concorrência (AdC), a Carclasse comprou os pontos de venda de Braga, Lisboa e Setúbal e a Gocial adquiriu os dois concessionários localizados no Grande Porto (Porto e Gaia).

A Carclasse comprou o “Bloco Minho e Grande Lisboa da Auto Sueco – ativo no setor da comercialização de automóveis ligeiros, novos e usados, e de peças e acessórios para os mesmos, bem como na prestação de serviços de reparação e manutenção de automóveis nas suas oficinas localizadas em Braga, Almada, Queluz e Guimarães”, notificou a empresa à AdC.

Já os restantes concessionários colocados à venda em novembro do ano passado foram comprados pela Gocial, integrando os “dois concessionários ativos na comercialização de automóveis ligeiros, novos e usados, e de peças e acessórios para os mesmos, bem como na prestação de serviços de reparação e manutenção de automóveis nas suas oficinas na Região do Grande Porto (Porto e Gaia)”, refere a notificação à AdC.

Em declarações ao ECO, o grupo liderado por Tomás Jervell (na foto) confirmou que “decidiu focar a sua atividade nos setores da mobilidade pesada (camiões e autocarros), dos equipamentos de construção e dos equipamentos agrícolas, definidos como estratégicos para os próximos anos”.

Com cerca de 190 funcionários em Portugal, a operação da Auto Sueco Automóveis englobava seis concessionários localizados de norte a sul do país – em Braga, Guimarães, Porto, Vila Nova de Gaia, Queluz e Almada –, representando as marcas Volvo, Mazda, Honda, Jaguar e Land Rover.

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Marcelo “partilha diagnóstico errado” do Governo sobre migrações, diz Pedro Nuno Santos

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

"Acho que o senhor Presidente partilha do mesmo diagnóstico errado de que a explosão ou o aumento de imigrantes em Portugal se deve a uma alteração legislativa", diz o secretário-geral do PS.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, considerou esta terça-feira que o Presidente da República “partilha do mesmo diagnóstico errado” do Governo de que o aumento de imigrantes se deve a uma alteração legislativa.

Durante uma arruada em Braga para as eleições europeias, Pedro Nuno Santos foi questionado sobre a promulgação em poucas horas, por Marcelo Rebelo de Sousa, do plano do plano de ação para as migrações apresentado na segunda-feira pelo Governo.

Acho que o senhor Presidente partilha do mesmo diagnóstico errado de que a explosão ou o aumento de imigrantes em Portugal se deve a uma alteração legislativa. E não. Deve-se a uma estrutura económica predominante em Portugal. Aí é que está a chave”, disse.

Na opinião do líder do PS, se se quiser “regular de forma mais eficiente as entradas em Portugal é de facto através da transformação do perfil da economia”.

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Biden restringe drasticamente pedidos de asilo do México

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

As autoridades passam a deportar aqueles que não cumpram as rigorosas normas de asilo quando o número de 2.500 detenções diárias na fronteira for ultrapassado durante uma média de 7 dias.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou esta terça-feira uma ordem executiva para restringir drasticamente os pedidos de asilo na fronteira com o México, numa das medidas de imigração mais restritivas do seu mandato.

Esta decisão permitirá às autoridades norte-americanas deportar aqueles que não cumpram as rigorosas normas de asilo quando o número de 2.500 detenções diárias na fronteira for ultrapassado durante uma média de sete dias.

O despacho entrará em vigor ainda esta terça, porque esse número de 2.500 detenções já está a ser ultrapassado, com uma média de 4.200 detenções diárias ocorridas em abril, o último número oficial disponível.

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IRS Jovem não é cumulável com regime do Regressar e do residente não habitual

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

As taxas previstas no IRS Jovem não são cumuláveis com os regimes do residente não habitual, do Regressar e o regime do incentivo fiscal à investigação científica e inovação.

Os trabalhadores com o estatuto de residente não habitual (RNH) ou que beneficiem do programa Regressar não poderão somar estes regimes fiscais com o IRS Jovem, segundo a proposta de lei que o Governo enviou ao parlamento.

O IRS Jovem, dirigido a rendimentos de trabalho dependente e independente (categorias A e B, respetivamente) de pessoas até aos 35 anos de idade, contempla uma redução para um terço das taxas de IRS atualmente em vigor, até um máximo de 15% – para quem aufira rendimentos coletáveis até ao 8.º escalão, ou seja, 81.199 euros anuais.

A proposta do Governo prevê expressamente que a aplicação das taxas prevista no IRS Jovem “não é cumulável com a aplicação, relativamente ao mesmo ano” com os regimes do residente não habitual, regime fiscal dos ex-residentes (também conhecido por Regressar) e regime do incentivo fiscal à investigação científica e inovação (que veio substituir o RNH).

A proposta determina também que há lugar ao pagamento de juros compensatórios em caso de utilização indevida das tabelas de retenção aplicáveis a “casado, único titular” ou a “jovem até aos 35 anos”, sendo estes juros calculados sobre a diferença entre a retenção na fonte devida e a efetuada.

Caberá aos trabalhadores que cumpram os requisitos pedir à entidade empregadora que lhes aplique as taxas de retenção na fonte do IRS Jovem e invocar que não lhes sejam aplicados nem o regime fiscal do RNH nem o Regressar (em que a retenção incide sobre 50% do rendimento). O Governo estima que o IRS Jovem tenha um impacto na receita fiscal que ascende a 1.000 milhões de euros no horizonte da legislatura.

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Governo assina contratos para construir e requalificar 68 centros de saúde com verbas do PRR

No total serão construídos 124 novos centros de saúde num investimento de de 272,8 milhões. Já a requalificação das 347 unidades representa um investimento de 274,9 milhões de euros.

O Governo assinou esta terça-feira os contratos para a construção de 68 projetos localizados nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve e envolvem 33 municípios e três entidades do SNS com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência. Estes projetos fazem parte do leque de 124 novos centros de saúde e a requalificação de 347 unidades já existentes, num investimento que supera os 547 milhões de euros.

A construção dos 124 novos centros de saúde, com que Portugal se comprometeu junto de Bruxelas, representa um investimento de de 272,8 milhões de euros, enquanto a requalificação das 347 unidades representa um investimento de 274,9 milhões de euros, adiantam o Ministério da Saúde e o Ministério da Coesão em comunicado conjunto.

O ministro da Coesão fez um pedido aos representantes de câmara presentes no anfiteatro do Infarmed, onde os contratos foram assinados: celeridade em colocar as obras no terreno. “Ao assinar estes contratos, peço uma contrapartida”, disse Manuel Casto Almeida. “Da mesma forma que houve diligência da nossa parte na apreciação das candidaturas peço a mesma diligência no lançamento dos concursos públicos”, disse o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, recordado que estas são obras que têm de estar prontas até 30 junho de 2026. “Temos de lançar os concursos no Verão para as obras estarem no terreno em outubro”, reiterou.

Estamos no limite para conseguir, com as contingências que há em matéria de contratação pública”, alertou o ministro. É necessário acelerar muito o trabalho para cumprir as metas e marcos na parte dos investimentos”, acrescentou.

Castro Almeida revelou ainda que depois, no final da semana, haverá cerimónias de assinaturas destes contratos referentes à região Norte e região Centro, depois será a vez de assinar com os autarcas os contratos para a construção e reabilitação de casas, ao longo da próxima semana. Assinaturas desbloqueadas depois de haver acordo com os autarcas para que estes assinem termos de responsabilidade que vão permitir às autarquias agilizar medidas de habitação. No PRR está definido o financiamento de 26 mil casas, que terá de estar concluídas também até 2026.

Com a conclusão destas três levas de contratos, a semana anterior foi dedicada aos contratos para a construção e reabilitação de escolas, o Governo garante, pelo seu lado, os aspetos necessários para garantir que serão lançados dois mil milhões de euros em obras públicas até ao verão. Caso tal não aconteça, Portugal arrisca não conseguir cumprir as metas e marcos definidos no PRR, tal como já tinha alertado o responsável no segundo encontro anual do PRR.

“Haverá capacidade para executar tudo isto?”, questionou o ministro. “Imprevistos não faltarão”, garantiu. “Temos de chegar ao fim da linha com os resultados alcançados”, alertou recordando o sucedido com o terceiro cheque do PRR, do qual Bruxelas reteve 713 milhões de euros por incumprimento do acordado e que Portugal já está em condições de solicitar.

Solicitaremos dentro do prazo”, garantiu Castro Almeida quando questionado pelo ECO sobre a data em que o irá fazer. O Executivo tinha assumido o compromisso de o fazer até 11 de junho.

O PRR visa o financiamento de um conjunto de reformas e investimentos, na área da sustentabilidade do sistema da saúde, do reforço dos cuidados de saúde primários, cuidados continuados integrados e cuidados paliativos, a saúde mental e a transição digital, cujo prazo de execução termina a 30 de junho de 2026.

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Miguel Albuquerque corta uma secretaria regional no novo governo

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

Dos atuais oito secretários regionais, a única saída é a de Rui Barreto, do CDS-PP, partido que nas eleições regionais anteriores tinha concorrido coligado com o PSD.

O XV Governo Regional da Madeira será composto por sete secretarias regionais, menos uma face ao anterior executivo, saindo um titular e mantendo-se os restantes, anunciou esta terça-feira o presidente indigitado do Governo madeirense, Miguel Albuquerque (PSD). “A ideia […] é mantermos o Governo com os mesmos titulares, uma vez que, dadas as circunstâncias e a necessidade de termos um Governo que atue o mais rapidamente possível, é necessário ter secretários com experiência, já dentro dos ‘dossiers'”, afirmou Miguel Albuquerque.

O presidente indigitado falava aos jornalistas após uma reunião com o representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, no Palácio de São Lourenço, no Funchal, a quem entregou formalmente a lista dos membros do novo executivo, que se mantém praticamente igual, com exceção da secretaria regional da Economia, Mar e Pescas, tutelada por Rui Barreto, que é extinta.

Dos atuais oito secretários regionais, a única saída é assim a de Rui Barreto, do CDS-PP, partido que nas eleições regionais anteriores tinha concorrido coligado com o PSD. Nas eleições de 26 de maio, PSD e CDS-PP concorreram separados, mas entretanto já estabeleceram um acordo parlamentar.

Os outros sete secretários ficam com as pastas que já tinham, sendo que Eduardo Jesus, que tutela o Turismo e a Cultura, passa a ser também responsável pela Economia. O Mar e as Pescas, que também eram responsabilidade de Rui Barreto, são integradas na Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente, tutelada por Rafaela Fernandes.

O novo executivo é ainda composto por Jorge Carvalho (Educação, Ciência e Tecnologia), Pedro Ramos (Saúde e Proteção Civil), Rogério Gouveia (Finanças), Pedro Fino (Equipamentos e Infraestruturas) e Ana Maria Freitas (Inclusão e Juventude). Desta forma, e tal como no anterior executivo, entre os sete secretários regionais, apenas dois são mulheres.

Miguel Albuquerque referiu também que os Portos da Madeira passam para a responsabilidade da Secretaria Regional de Equipamentos e Infraestruturas e o Instituto de Desenvolvimento Empresarial (IDE) será tutelado pela Secretaria Regional de Finanças. O presidente indigitado do Governo Regional da Madeira, que ocupa o cargo desde 2015 e foi reeleito em 26 de maio, sublinhou que “é fundamental” que o novo executivo comece a atuar “logo a partir do primeiro dia do exercício das suas funções”, realçando a necessidade de dar continuidade à execução dos fundos comunitários.

Questionado sobre se já fez negociações com os partidos da oposição e se acredita que o Programa de Governo e a respetiva moção de confiança serão aprovados, Miguel Albuquerque frisou que os resultados eleitorais, que não deram maioria absoluta ao PSD, “impõe um conjunto de concertações e entendimentos no quadro parlamentar para prosseguir a governação”.

O que as pessoas querem neste momento é que o Governo atue, […] até porque há um conjunto de decisões que temos de tomar que não podem continuar a ser adiadas”, reforçou, acrescentando estar confiante de que aqueles documentos serão aprovados. Na quarta-feira, o representante da República para a Madeira indigitou Miguel Albuquerque, que é também líder do PSD regional, para formar Governo com base no acordo parlamentar estabelecido com o CDS-PP, depois de ter recusado a solução conjunta proposta pelo PS e o JPP.

O PSD venceu as regionais antecipadas, em 26 de maio, com a eleição de 19 deputados, ficando a cinco mandatos de conseguir a maioria absoluta. O parlamento regional é composto por 47 lugares, sendo necessários 24 deputados para a maioria absoluta. O PS elegeu 11 deputados, o JPP nove, o Chega quatro e o CDS-PP dois, enquanto a IL e o PAN elegeram um deputado cada. De fora do parlamento ficaram a CDU (PCP/PEV) e o BE, que nas eleições regionais anteriores tinham conquistado um mandato.

As eleições antecipadas na Madeira ocorreram oito meses após as anteriores legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo que investiga suspeitas de corrupção no arquipélago.

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Presidentes da ASF, APS e APROSE confirmados no Fórum Nacional de Seguros 2024

  • ECO Seguros
  • 4 Junho 2024

Os dirigentes máximos das três maiores entidades dos seguros em Portugal vão estar no Fórum Nacional de Seguros 2024, indicando os caminhos de desenvolvimento do setor segurador em Portugal.

A abertura do Fórum Nacional de Seguros será realizado por Margarida Corrêa de Aguiar, presidente da ASF, entidade supervisora do setor dos seguros, pelas 9h30 horas de 2 de julho, primeiro dia do FNS2024. Este ano, a presidente da ASF concordou em ser entrevistada pelo diretor de ECOseguros e serão abordados temas fundamentais para seguradoras e distribuidores de seguros.

O Fórum Nacional de Seguros 2024 terá lugar nos próximos dias 2 e 3 julho na Alfândega do Porto e o seu programa – ainda provisório – pode ser visto no site dedicado, aqui.

Na tarde do primeiro dia, José Galamba de Oliveira, presidente da APS – Associação Portuguesa de Seguradores, será igualmente entrevistado sobre o desenvolvimento de todo o setor em Portugal, principais tendências e rotas recomendadas no caminho da redução dos gaps de proteção que a indústria deve explorar.

Na manhã do segundo dia, David Pereira, presidente da APROSE, associação que reúne os mediadores e corretores portugueses, será moderador e participante de um painel dedicado à distribuição profissional de seguros, permitindo transmitir o sentimento e desejos de toda este grupo profissional que é essencial na aproximação e esclarecimento dos consumidores, com provas dadas de dedicação em momentos de crise como foi a pandemia de Covid-19 e na resposta no terreno ao crescente número de eventos atmosféricos catastróficos.

Para além do programa de conferências, existe o espaço de exposição cujo espaço precisou de aumentar de novo este ano para responder a uma procura crescente. Muitos expositores repetem presença de anos anteriores, um indicador do sucesso das suas experiências, mas também surgiram novos aderentes que, após terem avaliado o impacto do evento, decidiram começar a estar presentes em 2024.

Entre as seguradoras estarão presentes a Ageas Seguros, Allianz, Allianz Trade (ex-COSEC), ARAG, Asisa, Azuaga (ex-Abarca) Caravela, Fidelidade, Generali Tranquilidade, Lusitania, mgen, Onix Asigurari, Planicare, Prévoir, Real Vida, UNA Seguros e Zurich.

Corretores e agentes estarão com a April, Diagonal, Innovarisk, MDS, Methodus, Mudey, NacionalGest, Sabseg, Safe-Crop, Sammy Free, SegUp, Seguramos, Semper, Special Insurance, Specialty Risks (Costa Duarte), Universalis e Verspieren.

Como parceiros estratégicos da indústria vão estar a presentes a Carglass, Cleva, Saúde Prime e Mediplus.

Como parceiros jurídicos do setor, com elevada especialidade em seguros, estarão presentes a Broseta e a SPS Advogados.

No campo tecnológico o FNS vai contar com os seus principais protagonistas i2S Brokers, Gemese, Libax, lluni e RandTech Computing.

A inscrição de sócios da APROSE deve realizar-se através da associação, aproveitando as condições especiais que estão a ser disponibilizadas.

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