Companhias suspendem voos no médio oriente. Saiba quais

  • ECO
  • 3 Agosto 2024

A Turkish Airlines foi a última de 17 as companhias com operações no médio oriente que estão a suspender voos para Israel, Líbano e Irão, bem como a evitar o espaço aéreo da região.

Companhias aéreas europeias, asiáticas e norte-americanas estão a suspender total ou parcialmente as suas operações de e para Israel, Líbano e Irão, à medida que a tensão cresce na região. As decisões das companhias foram aceleradas após o assassinato do chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, na quarta-feira. A retaliação esperada do Irão e seus aliados contra Israel aumentou os riscos de segurança.

Segundo o site turco Yani Safak e o especializado TTW – Travel Tour World a situação neste sábado é a seguinte:

  • A United Airlines, que opera 14 voos semanais entre Nova Iorque e Israel, suspendeu estes voos até 6 de agosto;
  • A Delta Airlines suspendeu voos para Israel;
  • A British Airways tem os voos para Israel suspensos;
  • A Swiss suspendeu voos entre Zurique e Tel Aviv até pelo menos 8 de agosto. A suspensão dos voos Zurique-Beirute, inicialmente programada para terminar em 29 de julho, foi estendida até 12 de agosto;
  • O Grupo Lufthansa, que, para além da Swiss, inclui a Lufthansa e a Eurowings, suspendeu voos de e para Beirute até 5 de agosto e para Tel Aviv até 8 de agosto, anunciando que monitoraria a situação em terra para determinar quando os voos poderiam ser retomados;
  • A Air India também cancelou seus voos para Tel Aviv até 8 de agosto, alegando preocupações com a segurança;
  • A italiana ITA Airways, anunciou que os voos de e para Tel Aviv estão suspensos até 6 de agosto;
  • A companhia polaca LOT, cancelou oito voos para o Líbano e Israel programados para 3 e 4 de agosto;
  • A holandesa KLM também cancelou todos os seus voos de e para Israel até 26 de outubro;
  • A grega Aegean Airlines e a alemã Condor Airlines tinham suspendido voos de Atenas para Beirute até 1 de agosto;
  • A Singapore Airlines (SIA) disse que evitaria o espaço aéreo iraniano devido às crescentes tensões no médio oriente;
  • A Air Canadá adiou voos para Tel Aviv até meados de outubro, com a próxima partida programada para 15 de outubro a partir de Toronto;
  • A Brussels Airlines interrompeu as suas operações para Tel Aviv até pelo menos 8 de agosto;
  • A Turkish Airlines adiou a retomar voos para várias cidades iranianas prevista para este sábado;
  • A FlyDubai cancelou alguns de seus voos devido ao aumento das tensões.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ASAE apreende mais de 128 mil artigos contrafeitos vendidos nas redes sociais

  • Lusa
  • 3 Agosto 2024

Artigos falsificados, designadamente vestuário, equipamentos desportivos e têxteis foram apreendidos pela ASAE, numa operação de combate à contrafação através das redes sociais.

Mais de 128 mil artigos falsificados, designadamente vestuário, equipamentos desportivos e acessórios têxteis, no valor de 887 mil euros, foram apreendidos pela ASAE, numa operação de combate à contrafação através das redes sociais, foi este sábado anunciado.

Na operação de fiscalização “Ártemis”, realizada pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), através da sua Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal, foi dado cumprimento “a mandados de busca domiciliários, não domiciliários e de pesquisa digital, onde se investigava o ilícito de venda ou ocultação de produtos contrafeitos, através de redes sociais, na região do Porto e em Barcelos”, adianta a ASAE em comunicado.

“Como resultado da ação, dirigida a uma loja com acesso reservado e a um armazém, onde se procedia à exposição e comercialização de artigos com fortes suspeitas de terem origem contrafeita, bem como ao seu embalamento para expedição, foram instaurados os respetivos inquéritos crime pelos ilícitos de venda ou ocultação de produtos contrafeitos e imitação ou uso ilegal de marca”, salienta.

Segundo a ASAE, foram ainda apreendidos 128.200 artigos, designadamente vestuário, equipamentos desportivos e acessórios têxteis, bem como uma arma de calibre 6.35 e respetivas munições, tudo num valor aproximado de 887 mil euros.

Os visados foram constituídos arguidos e sujeitos a termo de identidade e residência, refere a ASAE, salientando que um dos arguidos é reincidente na prática desta atividade ilícita.

A ASAE relembra que a contrafação constitui um crime precedente do branqueamento de capitais, sendo este último um crime de prevenção e de investigação prioritária, pelo que dará continuidade ao desenvolvimento de ações de fiscalização nesta área, visando “a salvaguarda das regras do mercado e da livre concorrência, defendendo os direitos da propriedade industrial e garantindo a proteção dos consumidores”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Paris2024: Google retira anúncio polémico sobre IA lançado durante competição

  • Lusa
  • 3 Agosto 2024

A Google decidiu remover um anúncio divulgado no início dos Jogos Paris2024, que mostrava como o seu modelo de inteligência artificial (IA) pode ajudar as crianças a escrever cartas aos seus ídolos.

A Google decidiu remover um anúncio divulgado no início dos Jogos Paris2024, que mostrava como o seu modelo de inteligência artificial (IA) pode ajudar as crianças a escrever cartas aos seus ídolos, e que indignou muitos telespetadores.

Google retirou o anúncio que sugeria usar AI para crianças escreverem cartas aos seus ídolos olímpicos.

“A publicidade recebeu um bom feedback durante os testes upstream, mas decidimos, face às reações, removê-la dos nossos anúncios ligados aos Jogos Olímpicos”, confirmou, na sexta-feira, à agência France-Presse (AFP), um porta-voz do grupo norte-americano.

O anúncio mostrava um pai a contar a paixão da filha pela corrida e a sua adoração pela atleta norte-americana Sydney McLaughlin-Levrone, rainha dos 400 metros barreiras.

De seguida, chama Gemini, o modelo generativo de IA da Google, para escrever uma carta: “Gemini, ajuda a minha filha a escrever uma carta para dizer a Sydney como ela é uma inspiração. E não te esqueças de mencionar que a minha filha pretende bater um dia o seu recorde mundial”.

Nas redes sociais surgiram comentários a criticar a gigante tecnológica por não incentivar as crianças a serem criativas.

“É exatamente isso que não queremos que as pessoas façam com a IA”, realçou Shelly Palmer, professora de comunicação na Universidade de Syracuse, no nordeste dos Estados Unidos.

“O pai do vídeo não incentiva a filha a aprender a expressar-se. Em vez de a orientar a usar as suas próprias palavras (…), ensina-a a confiar na IA para esta capacidade humana essencial”, defendeu.

Contactada pela AFP, a Google respondeu na terça-feira: “Acreditamos que a IA pode ser uma grande ferramenta para melhorar a criatividade humana, mas que nunca poderá substituí-la”.

O porta-voz esclareceu que o objetivo era mostrar como o Gemini pode servir como “ponto de partida”.

No YouTube, os comentários no anúncio publicitário foram desativados.

Desde o avanço do ChatGPT (OpenAI), as gigantes tecnológicas têm implementado aplicações de alta velocidade que possibilitam a geração de textos, imagens e outros conteúdos de elevada qualidade, mediante utilização de linguagem do dia-a-dia.

O crescimento desta tecnologia entusiasma muitos utilizadores. Mas também incomoda muitos profissionais, nomeadamente professores, preocupados em ensinar certas competências essenciais, e artistas, que acusam as empresas de terem ‘saqueado’ as suas obras para formar modelos de IA.

Em maio, a Apple pediu desculpa depois de um anúncio do seu novo iPad Pro, mostrando todo o tipo de objetos que representam a criatividade humana esmagados e substituídos pelo tablet, ter irritado muitos artistas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sucateiras em Angola rendem milhões e negam promoção de vandalismo

  • Lusa
  • 3 Agosto 2024

A venda de sucata é uma atividade rentável em Angola, podendo render até mil euros por tonelada. É um negócio na mira das autoridades por ser alimentado por material vandalizado.

Em Luanda, as sucateiras compram a peso todo o tipo de material, seja metálico como o ferro, cobre e alumínio ou papel e plástico, produtos fornecidos por jovens catadores que acampam diariamente em volta dos contentores de lixo, na procura de sustento. É uma atividade rentável em Angola, podendo render até mil euros por tonelada.

Catadores recolhem metais ferrosos em Luanda, a sucata é negócio controlado por cidadãos do Mali, Senegal e Burkina Faso.

Negam que vandalizam bens públicos para o seu benefício, numa altura em que as autoridades resolveram apertar o cerco com maior fiscalização aos estabelecimentos e armazéns improvisados nos bairros de Luanda, que compram este material para revender a fábricas de metais ou de reciclagem.

No negócio estão maioritariamente jovens e adolescentes, transformados em parceiros preferenciais das denominadas casas de pesagem, em grande parte tuteladas por cidadãos da África ocidental, que estabelecem o preço da mercadoria.

Um quilo de ferro vale 100 kwanzas (0,1 euros), um quilo de alumínio entre 400 kwanzas (0,4 euros) e 700 kwanzas (0,73 euros), dependendo da qualidade, e um quilo de cobre, mais valioso, pode chegar a 2.500 kwanzas (2,6 euros).

“Por dia podemos pesar até 8 quilos de ferro, há dias que temos muito ferro e outros nem tanto”, contou à Lusa o morador de rua Minguito André, 18 anos, vendedor de sucatas no Bairro Operário, em Luanda.

Sentado com os amigos em volta de contentores no interior do Bairro Operário, distrito urbano do Sambizanga, Minguito assegurou que os metais que comercializa provêm do seu “sacrifício” e não de atos de vandalismo.

Catar ferro velho para vender “é trabalho justo” para garantir comida para o estômago e sustentar outros vícios, afirmou António Paulo, 17 anos, carregando um saco com alguns quilos de sucatas.

“Nós não roubamos, esses ferros apanhamos mesmo aqui”, disse Afonso Paulo, 20 anos, que despertou do sono com a presença da Lusa junto do seu local de trabalho, que denomina de “placa”.

Casas e pequenos armazéns de pesagem de sucatas estão espalhados por Luanda e alguns têm vindo a ser encerrados por ordem das administrações municipais, visando combater o vandalismo de bens públicos.

O fenómeno tem vindo a ganhar contornos preocupantes e deu origem à nova proposta de lei dos crimes de vandalismo de bens e serviços públicos com penas que podem ir até 15 anos de prisão.

Os que ainda estão em atividade, geridos essencialmente por cidadãos estrangeiros provenientes do Mali, Senegal e Burkina Faso, dizem que o negócio pode render até um milhão de kwanzas (mil euros) por tonelada, lamentando o “aperto” da fiscalização.

“Temos muitos clientes sim, recebemos mais ferro. Depois de armazenarmos aqui o material levamos na fábrica e lá vendemos uma tonelada no valor de 1 milhão de kwanzas e por mês podemos conseguir entre quatro e cinco toneladas”, disse Isánio Teixeira, operador de um armazém de sucatas.

Com uma balança semi-industrial, Isánio e o seu colega Narciso Ambrósio, bastante receosos dos agentes da fiscalização, que intensificaram a sua presença nesses locais, asseguraram que não compram material roubado.

“Esse material não é roubado, eles (catadores/vendedores) apanham nas lixeiras e outros compram nas obras de construção e depois vêm vender”, justificou Ambrósio, no interior de um quarto de pequenas dimensões onde armazena enormes quantidades de sucata.

No Sambizanga, no Marçal, distrito urbano do Rangel, e nos Mulenvos de Cima, município de Viana, na capital angolana, alguns estabelecimentos foram encerrados por, alegadamente, estimularem vandalismo de bens públicos.

A Direção Municipal de Fiscalização e Inspeção das Atividades Económicas e Segurança Alimentar de Viana afixou selos de suspensão temporária da atividade em vários pontos.

Gomes Domingos Francisco, 25 anos, manifestou-se triste pela suspensão da atividade no armazém, onde trabalha há cinco anos, referindo que o estabelecimento não comprava cabos elétricos, por suspeita de ser material furtado.

A nossa garantia é recebermos apenas material antigo, mas se forem cabos elétricos nós não compramos porque muitos são roubados e não aceitamos”, assegurou, lamentando a paralisação da atividade que veio penalizar o ganha-pão de 22 chefes de família.

O material ferroso constitui a grande preferência dos autores que vandalizam bens públicos, como relatam as autoridades policiais, para retirarem tampas de esgotos e grades de sarjetas – em falta por toda a cidade – cabos elétricos, cabos de fibras, lâmpadas, postos de alta tensão e postos de transformação.

A nova legislação sobre vandalismo, que prevê o endurecimento das penas, é vista com preocupação por partidos da oposição e organizações da sociedade civil, que desconfiam de intenções ocultas para limitar as manifestações e protestos, penalizando os organizadores.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

REN avança com investimento de mais de 600 milhões de euros de reforço na rede elétrica

Os planos de investimento da REN na Rede Nacional de Transporte de eletricidade em Sines, no Pisão, no nordeste de Portugal, em Frades e em Penela já receberam 'luz verde' do Governo.

A REN vai avançar com o plano de investimentos superior a 600 milhões de euros para reforçar a rede elétrica nacional. Depois de ter recebido ‘luz verde’ do Governo, da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), esta quinta-feira, a empresa liderada por Rodrigo Costa comunicou aos mercados que vai dar início ao processo.

“A REN – Rede Elétrica Nacional (…) recebeu aprovação por parte do Governo, após pareceres positivos da ERSE e da DGEG, para os seguintes projetos, de modo a reforçar as infraestruturas de transporte de energia elétrica de alta tensão em território nacional“, lê-se na nota enviada esta sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O primeiro é relativo ao plano de investimentos em Sines, avaliado em 536 milhões de euros, que visa responder ao aumento de procura por consumidores industriais naquela zona. A REN pretende assim criar uma capacidade adicional de ligação à rede até 5,9 gigavolt-amperes (GVA) que serão parcialmente “subsidiados pelas contribuições nas redes, pagas pelos requerentes da correspondente capacidade de ligação”.

A REN informa que o plano será executado em três fases: a primeira terminará a 31 de outubro de 2026, a segunda em 31 de março de 2029 e a terceira a 30 de junho de 2031.

Já o segundo plano, avaliado em 75 milhões de euros, prevê “outros reforços” da Rede Nacional de Transporte de Eletricidade (RNT) “necessário para a integração de renováveis”, lê-se no comunicado enviado à CMVM.

Os reforços incluem o projeto de desenvolvimento da RNT no nordeste de Portugal Continental para integração de renováveis, assim como o reforço na RNT para o seu desenvolvimento estratégico e injeção na rede da central solar do Pisão, inserida no projeto de aproveitamento hídrico de fins múltiplos do Crato, previsto no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Este segundo plano prevê ainda o reforço de transformação nas subestações de Frades e de Penela, “necessário para viabilizar a capacidade de injeção na rede de novas centrais solares fotovoltaicas flutuantes a instalar em albufeiras nacionais”.

Segundo a ministra do Ambiente e Energia, Maria Graça Carvalho, a aprovação de investimentos permite que se envie um “sinal claro de que Portugal é um país atrativo para os investimentos no setor da energia”, tanto para empresas nacionais como internacionais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Primeiro bloco de investimento da Endesa na central a carvão do Pego em consulta pública

  • Lusa
  • 2 Agosto 2024

A consulta pública do processo de Avaliação de Impacte Ambiental do primeiro bloco do Projeto de Transição Justa da Endesa no Pego, indicou, “corresponde ao Parque Eólico de Aranhas”.

A primeira fase do projeto da Endesa para a reconversão da antiga central a carvão do Pego, em Abrantes, está em consulta pública até 8 de agosto, no âmbito da avaliação de impacte ambiental de um parque eólico.

Questionada pela Lusa, fonte oficial da Endesa, empresa de energia que vai explorar a antiga central a carvão do Pego, em Abrantes (Santarém), disse esta sexta-feira que “o projeto global do Pego está na fase de tramitação ambiental”, tendo sido “entregues os quatro Estudos de Impacte Ambiental (EIA) na Agência Portuguesa do Ambiente (APA)”, referentes a cada um dos quatro blocos de investimento, e iniciado a consulta pública de um deles, referente ao denominado parque eólico de Aranhas.

“Devido à sua natureza híbrida, incluindo tecnologias eólica, solar e de armazenamento com baterias, e à sua dimensão, com mais de 600MW de capacidade a instalar, a Avaliação Ambiental do projeto do Pego foi fracionada em quatro blocos”, indicou fonte da empresa. A consulta pública do processo de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) do primeiro bloco do Projeto de Transição Justa da Endesa no Pego, indicou, “corresponde ao Parque Eólico de Aranhas”, situado no território de Abrantes e Chamusca.

“Este parque terá uma capacidade de até 244 MW e uma produção anual de mais de 500 GWh, equivalente ao consumo doméstico de 350 mil pessoas. O Projeto do Parque Eólico de Aranhas, e a respetiva ligação ao Posto de Corte do Pego, situa-se predominantemente nos concelhos de Chamusca e de Abrantes”, acrescentou.

A fonte oficial da multinacional espanhola disse ainda à Lusa que “os restantes três blocos de projetos” incluídos no Projeto de Transição Justa da Endesa no Pego “serão submetidos a Consulta Pública ao longo dos próximos meses”. O projeto, declarou, “está a decorrer de acordo com o calendário previsto”, mantendo a previsão de operacionalização em 2027.

O projeto da Endesa para o ponto de injeção na rede do Pego vai contar com duas centrais eólicas e cinco centrais solares, com o Estudo de Impacte Ambiental (EIA), em consulta pública na página participa.pt, a indicar os impactos ambientais previstos e a precisar a localização das centrais, entre outras informações.

Depois do fecho da central térmica do Pego em 2021, a Endesa, através da sua filial Endesa Generación Portugal, venceu em 2022 o concurso público de transição justa do Pego com um projeto que combina a hibridização de fontes renováveis e o armazenamento naquela que será a maior bateria da Europa, com iniciativas de desenvolvimento social e económico na região.

“A Endesa está a trabalhar num plano no qual envolveu todos os agentes locais, estudando e analisando as suas necessidades, e desenvolvendo com sucesso um plano de crescimento económico e social na região de implantação do projeto de Transição Justa do Pego”, pode ler-se na resposta da Endesa às questões enviadas pela Lusa.

Neste plano, indica, “incluem-se, entre outras, as iniciativas “Escola Rural de Energia Sustentável”, lançada em 2023, através da qual a Endesa já formou mais de 300 alunos na região, em 17 cursos, e o projeto “Apadrinha uma Oliveira”, responsável, até hoje, pela “criação de cinco postos de trabalho diretos permanentes”, e pela “recuperação de 2.500 oliveiras abandonadas”.

Com o fecho da central a carvão do Pego, em 30 de novembro de 2021, a companhia obteve em 2022, em concurso público para reconversão da central de produção de energia, um direito de ligação à Rede Elétrica de Serviço Público (RESP) de 224 MVA para a instalação de 365 MWp de energia solar, 264 MW de energia eólica, com armazenamento integrado de 168,6 MW, e um eletrolisador de 500 kW para a produção de hidrogénio verde.

O projeto prevê um investimento de 600 milhões de euros, a reconversão profissional de 2.000 pessoas e a criação de 75 postos de trabalho diretos, sendo que o compromisso é dar preferência e integrar os trabalhadores da antiga central a carvão. A Endesa é a maior elétrica espanhola e a segunda na distribuição de gás em Espanha

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Crianças da “Creche Feliz” com vagas asseguradas também no privado

Governo recorre aos privados para garantir que as crianças do programa social "Creche Feliz", que completam três anos em 2024, vão prosseguir o seu percurso na educação pré-escolar.

As crianças abrangidas pelo programa da Segurança Social “Creche Feliz”, que completem este ano três anos de idade e que não encontrem vagas na educação pré-escolar na rede pública ou no setor social e solidário, vão poder recorrer às vagas no setor privado. A medida foi anunciada esta sexta-feira pelo Ministério da Educação e da Solidariedade e Segurança Social em comunicado, na sequência de um levantamento de dados feitos pelo Grupo de Trabalho nomeado pelo Governo.

Segundo os gabinetes liderados por Fernando Alexandre e Maria do Rosário Palma Ramalho, a medida surge como forma de garantir a “continuidade do desenvolvimento das crianças” e que “o seu percurso na educação pré-escolar” não é interrompido. Assim, os ministros determinaram que “caso não haja resposta na rede pública ou no setor social e solidário da freguesia onde se situa o estabelecimento de ensino, a transição para a educação pré-escolar no setor privado será considerada como uma solução subsidiária“.

“Se não for possível garantir essa continuidade, será assegurada, excecionalmente, a permanência das crianças abrangidas pelo programa “Creche Feliz” que completem três anos entre 16 de setembro e 31 de dezembro, preferencialmente no mesmo estabelecimento onde já frequentavam a creche“, lê-se na nota desta sexta-feira.

Numa resposta enviada ao ECO, o Ministério da Educação revela que, segundo o diagnóstico do grupo de trabalho há 20.262 crianças entre os 3 e os 5 anos que aguardam colocação na Educação Pré-Escolar, das quais 8.237 têm 3 anos. Segundo o gabinete, os concelhos com maior carência de vagas na educação pré-escolar são Sintra (1.911), Lisboa (1.073) e Seixal (939).

No entanto, o Governo não consegue estimar o custo desta medida, esclarecendo apenas estar a “analisar caso a caso” e a dialogar com “freguesias, autarquias, IPSS e privados para encontrar soluções”.

A iniciativa de conceder creche gratuita a todas as crianças até aos três anos foi criada pelo anterior Governo. O programa “Creche Feliz” abrange as crianças nascidas antes de 1 de setembro de 2021, abrangidas pelos primeiros e segundos escalões de rendimentos da comparticipação familiar, nas creches da rede social e solidária.

A medida aplica-se, ainda, a todas as crianças nascidas a partir de 1 de setembro de 2021, inclusive, que frequentem as respostas sociais Creches, Creches Familiares, da rede solidária, bem como amas da Segurança Social e creches da rede lucrativa e pública que integrem a bolsa de creches aderentes. Em julho, a Segurança Social contabilizava que quase 98 mil crianças beneficiavam da medida.

Notícia atualizada no dia 5 de agosto às 16h03

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 28 milhões

  • ECO
  • 2 Agosto 2024

O jackpot desta sexta-feira ronda os 28 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

O novo sorteio do Euromilhões decorreu esta sexta-feira, com o prémio a regressar ao valor base. Depois de no último sorteio ter saído o jackpot fora de Portugal, o primeiro prémio atinge os 17 milhões de euros.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 1 de agosto:

Números: 5, 7, 12, 33 e 46

Estrelas: 3 e 12

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Passe Navegante já pode ser pedido online

  • Lusa
  • 2 Agosto 2024

Depois de fazer o pedido online, o passageiro pode fazer o pagamento por MbWay ou através de cartão de crédito e receberá o passe em casa no prazo de 10 dias úteis.

O passe Navegante pode, a partir desta sexta-feira, ser comprado online e recebido em casa, revelou a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) em comunicado. “A partir de hoje, dia 02 de agosto, a nova loja online navegante® permite ao utilizador adquirir o cartão navegante® e solicitar a entrega em casa”, revelou a empresa metropolitana de transportes.

Segundo a TML, este é mais um passo para “tornar a mobilidade urbana na Área Metropolitana de Lisboa mais ágil, mais fácil e mais acessível”. Depois de fazer o pedido online, o passageiro pode fazer o pagamento por MbWay ou através de cartão de crédito e receberá o passe em casa no prazo de 10 dias úteis, explicou a empresa.

O passe Navegante pode ser usado em todos os transportes públicos que circulam nos 18 municípios que compõem a Área Metropolitana de Lisboa como Carris, Carris Metropolitana, CP, Fertagus, Metropolitano de Lisboa, Metro Sul do Tejo e Mobbi Cascais, entre outros.

Integram a Área Metropolitana de Lisboa os municípios de Lisboa, Loures, Odivelas, Amadora, Oeiras, Cascais, Sintra, Mafra e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, e Almada, Seixal, Barreiro, Alcochete, Palmela, Setúbal, Sesimbra, Moita e Montijo, no distrito de Setúbal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

DBRS melhora perspetiva de rating da Parpública para “positiva”

Uma semana depois de ter melhorado o outlook para a dívida portuguesa, a agência canadiana também atualizou a perspetiva para o rating da empresa detida pelo Estado.

A DBRS reviu em alta a perspetiva para o rating da Parpública de “estável” para “positiva”, mantendo a notação financeira de A para a dívida de longo prazo. Esta melhoria de outlook – que abre a porta a uma revisão do rating nos próximos 12 meses – surge depois de a agência de notação financeira canadiana ter revisto em alta a perspetiva para o rating da República Portuguesa.

Em comunicado, a Parpública adianta que a DBRS melhorou a tendência dos ratings de longo e de curto prazo, confirmando o rating A de longo prazo e o rating de R1 (Low) para o curto prazo. Tanto num caso, como no outro, a perspetiva passou de estável para positiva.

“Esta alteração está em linha com a evolução do rating atribuído por esta agência à República Portuguesa”, refere a Parpública em comunicado, onde refere que, “para a sua avaliação, a DBRS considera que a Parpública beneficia do apoio explícito do
Governo português“.

“Além do seu enquadramento legal e do facto de ser totalmente detida pelo Estado português, o rating da Parpública é sustentado pela capacidade e disponibilidade do Estado central para prestar apoio financeiro imediato à Parpública, evidenciado pelo apoio do Governo prestado no passado, considerando ainda a DBRS que o compromisso do Governo português relativamente à Parpública é credível, graças ao forte contexto institucional”, acrescenta a empresa, que acrescenta que esta análise ainda não considerou os resultados financeiros de 2023, “o que reforça a expectativa que em breve possa ocorrer uma melhoria do rating da Parpública”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Putin convida Maduro para cimeira dos BRICS em outubro

  • Lusa
  • 2 Agosto 2024

O líder russo mostra-se seguro de que a cimeira, que se realiza nos dias 23 e 24 de outubro, "dará um impulso construtivo para resolver os problemas atuais da agenda regional e global".

O Governo da Venezuela anunciou esta sexta-feira que o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, convidou o seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, para a cimeira dos BRICS que se realiza em outubro na cidade russa de Kazan.

Estou certo de que a sua participação pessoal enriquecerá a próxima discussão, ajudará a identificar áreas promissoras de cooperação multilateral para o benefício da maioria mundial e, sem dúvida, contribuirá para o desenvolvimento progressivo das relações russo-venezuelanas”, referiu Putin numa carta enviada a Maduro, a propósito do convite para o encontro que irá juntar os líderes dos países que integram o grupo de economias emergentes BRICS.

Na missiva, divulgada na rede social X pelo chefe da diplomacia da Venezuela, Yvan Gil, o líder russo mostra-se seguro de que a cimeira, que se realiza nos dias 23 e 24 de outubro, “dará um impulso construtivo para resolver os problemas atuais da agenda regional e global”.

O porta-voz do Kremlin (presidência russa), Dimitri Peskov, disse na quinta-feira que, após a vitória de Maduro nas eleições presidenciais venezuelanas do passado dia 28 de julho, estavam a ser “intensificados os preparativos” para realizar uma reunião entre os líderes dos dois países.

O grupo dos BRICS foi inicialmente formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, aos quais se juntaram no início do ano o Irão, os Emirados Árabes Unidos, o Egito, a Etiópia e a Arábia Saudita.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Kamala Harris “honrada” por ser candidata democrata

  • Lusa
  • 2 Agosto 2024

Harris garantiu a candidatura pelos democratas às eleições presidenciais de novembro, depois de ter obtido o apoio, numa votação online, de mais de metade dos delegados.

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, declarou-se “honrada” por ser a candidata democrata nas presidenciais de novembro, após assegurar uma maioria de votos dos delegados do partido.

O Partido Democrata anunciou esta sexta-feira que Harris garantiu a candidatura pelos democratas às eleições presidenciais de novembro, depois de ter obtido o apoio, numa votação online, de mais de metade dos delegados que haviam sido eleitos nas primárias em todos os estados do país.

Numa mensagem na rede social X, Harris declarou-se “honrada” e disse que irá aceitar oficialmente a nomeação na próxima semana, estando a Convenção Nacional Democrata marcada para dentro de duas semanas. “Esta campanha é sobre pessoas que se unem, movidas pelo amor ao país, para lutar pelo melhor de quem somos”, frisou.

Harris reuniu rapidamente o apoio democrata depois da desistência do Presidente Joe Biden, cuja candidatura falhou após a sua desastrosa prestação no debate de 27 de junho contra o candidato republicano e ex-presidente Donald Trump.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.