Sondagens à boca das urnas dão a vitória a António Costa

As sondagens à boca das urnas reveladas às 20h dão uma vitória clara ao Partido Socialista, com um Parlamento de maioria à esquerda.

As sondagens à boca das urnas reveladas pelas televisões às 20h indicam que António Costa venceu as eleições legislativas antecipadas, na sequência do chumbo do Orçamento para 2022 (OE 2022), e prepara-se para continuar como primeiro-ministro de Portugal. O PS terá conseguido pelo menos 37% dos votos e pode chegar aos 42%, ficando em aberto a possibilidade de ter uma maioria absoluta.

São quatro as projeções divulgadas às 20h deste domingo com um intervalo de votação para cada partido. Ao PS, a da TVI/CNN (Pitagórica) dá 37,5% a 42,5%, a da RTP (Católica) dá 37% a 42%, a da SIC (ICS) dá 37,4% a 41,4% e a CMTV (Intercampus) dá 36,6% a 42,6% dos votos. Todas convergem para uma vitória clara dos socialistas, admitindo uma maioria absoluta, apesar de não ser esse o cenário central. Em 2019, o PS conseguiu 36,34% e 108 deputados.

Em segundo lugar surge o PSD com uma votação inferior ao que as últimas sondagens sugeriam. A da TVI/CNN (Pitagórica) dá 26,7% a 31,7%, a da RTP (Católica) dá 30% a 35%, a da SIC (ICS) dá 26,9% a 30,9% e a CMTV (Intercampus) dá 26,7% a 32,7% dos votos. Estes intervalos dão a possibilidade de Rui Rio melhorar o resultado face a 2019 (27,76%, com 79 deputados), mas ficam aquém da tendência ascendente das sondagens na campanha eleitoral.

A luta pelo terceiro lugar ainda está em dúvida, principalmente entre o Chega e a Iniciativa Liberal. O Chega está genericamente na frente, mas pode eleger menos deputados uma vez que tem mais votos em círculos eleitorais com menos mandatos. A da TVI/CNN (Pitagórica) dá 4,5 a 8,5% (6 a 13 deputados), a da RTP (Católica) dá 5% a 8%, a da SIC (ICS) dá 5% a 8% e a CMTV (Intercampus) dá 3,8% a 7,8% dos votos. O Chega teve 1,29% em 2019, o que correspondeu a um deputado.

Já para a Iniciativa Liberal, a da TVI/CNN (Pitagórica) dá 4,5% a 8,5% (7 a 11 deputados), a da RTP (Católica) dá 4% a 7%, a da SIC (ICS) dá 4,7% a 7,7% e a CMTV (Intercampus) dá 3,5% a 7,5% dos votos. Os liberais conseguiram 1,29% em 2019, o que correspondeu a um deputado.

O quinto lugar deverá pertencer ao Bloco de Esquerda, que será o partido mais penalizado nestas eleições. Após ter conseguido 9,52% em 2019 (19 deputados), o Bloco arrisca-se a ter menos de metade desse número de deputado. A da TVI/CNN (Pitagórica) dá 3 a 7% (4 a 8 deputados), a da RTP (Católica) dá 3% a 6%, a da SIC (ICS) dá 3% a 6% e a CMTV (Intercampus) dá 2,4% a 6,4% dos votos.

A CDU (PCP e PEV) deverá ficar no sexto lugar, também perdendo votos face a 2019 (6,33% e 12 deputados), ainda que menos do que os bloquistas. A da TVI/CNN (Pitagórica) dá 2,5% a 6,5% (4 a 8 deputados), a da RTP (Católica) dá 3% a 5%, a da SIC (ICS) dá 3% a 6% e a CMTV (Intercampus) dá 2,4% a 6,55% dos votos.

Também com a possibilidade de eleger está o PAN, o CDS e o Livre, com intervalos de votos variáveis consoante as sondagens.

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Mais de 4,8 milhões de vacinados com dose de reforço

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2022

Até sábado foram vacinadas mais 84.013 pessoas com dose de reforço contra a covid-19 face ao dia anterior, elevando o total de vacinados com reforço para 4.865.254

Portugal já tem mais de 4,8 milhões de pessoas vacinadas com a dose de reforço contra a covid-19, de acordo com o relatório de vacinação diário divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Segundo os dados, até sábado foram vacinadas mais 84.013 pessoas com dose de reforço contra a covid-19 face ao dia anterior, elevando o total de vacinados com reforço para 4.865.254.

Os dados indicam também que há mais 1.782 pessoas com o esquema vacinal primário completo, o que corresponde a um total de 8.790.758.

Já entre os mais novos elegíveis para a vacinação, os dados mostram que em 24 horas mais 11 crianças entre os 5 e os 11 anos iniciaram a vacinação, num total de 301.056 crianças com o processo iniciado.

No que respeita à vacinação contra a gripe, mais 3.977 pessoas foram vacinadas até 29 de janeiro, totalizando 2.563.741 indivíduos vacinados contra a gripe neste inverno.

“Relativamente ao dia anterior, foram registadas um total de mais 89.783 inoculações de vacinas contra a covid-19 (esquema primário completo e reforço) e contra a gripe”, lê-se no relatório.

Por faixas etárias, são as pessoas entre os 70 e os 79 anos que registam uma maior percentagem de vacinados com dose de reforço (95%), seguida dos que têm 80 ou mais anos (93%).

Na faixa etária entre os 60 e os 69 anos, a percentagem é de 88%, e na que respeita aos 50 e 59 anos esta é de 73%.

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Marsh faturou 10,2 mil milhões em 2021 e cresceu 14% na região EMEA

  • ECO Seguros
  • 30 Janeiro 2022

Líder global na corretagem de seguros e consultoria de risco, a companhia norte-americana reforçou aposta na Ásia em dezembro, elevando de 49% para 92% a posição acionista numa participada na Índia.

A Marsh e Guy Carpenter, subsidiárias de corretagem de (re)seguros e consultoria de risco, geraram em conjunto 61% da receita total consolidada pelo grupo o grupo Marsh McLennan Companies (MMC) em 2021. O restante foi originado pelas consultoras Mercer e Oliver Wyman.

A MMC fechou ano com 19,82 mil milhões de dólares (cerca de 17,8 mil milhões de euros) em volume de negócios consolidado, mais 15% do que um ano antes, com o resultado operacional a atingir 4,31 mil milhões, uma subida de 18% e o lucro líquido (atribuível aos acionistas de controlo) a crescer 56% (em base GAAP) para 3,14 mil milhões de dólares (2,82 mil milhões de euros).

O presidente e CEO da MMC afirmou: “No nosso 150º ano, produzimos um dos melhores resultados da história da nossa empresa.” Dan Glaser realçou o crescimento a dois dígitos na atividade em perímetro comparável e subida de 24% no lucro por ação (eps), o desempenho mais forte da companhia nesse indicador em mais de 20 anos.

A unidade de negócio Risk and Insurance Services, que engloba a Marsh e a Guy Carpenter, gerou perto de 12,09 mil milhões ou 61% do volume de negócios consolidado pelo grupo em 2021, sendo 10,2 mil milhões por conta da Marsh e cerca de 1,87 mil milhões de dólares na conta da Guy Carpenter.

De acordo com os números divulgados, o negócio da Marsh na América do Norte (EUA e Canadá) gerou 5,32 mil milhões, enquanto a região EMEA (Europa Médio Oriente e África) assegurou perto de 2,95 mil milhões de dólares (+14% do que em 2020), quase o dobro do volume gerado na região da Ásia Pacífico, onde cresceu 38% em termos homólogos, detalha o comunicado da companhia.

Em dezembro de 2021, a Marsh aumentou a participação acionista na Marsh India Insurance Brokers Pvt Ltd, de 49% para 92%.

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ASF quer que seguradoras detalhem aos clientes motivos de aumento dos prémios

  • ECO Seguros
  • 30 Janeiro 2022

Seguradoras prestam informação incompleta sobre alterações contratuais, diz a Supervisão. Por isso, ASF colocou em consulta pública um projeto de Circular de boas práticas na prestação de informação.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) “tem vindo a observar, em diversos casos respeitantes a contratos de diferentes ramos, a prestação incompleta de informação a que as empresas de seguros se encontram legalmente sujeitas, relativamente à alteração das condições contratuais, designadamente ao aumento do prémio do seguro“, o qual decorre, por vezes, da aplicação de atualizações ou de regras contratualmente definidas que “deverão ser adequadamente comunicadas ou esclarecidas no momento da celebração do contrato”.

Recordando que o regime jurídico do contrato de seguro (Decreto-Lei nº 72/2008, de 16 de abril), estipula os deveres de informação relativos aos contratos, desde a fase pré-contratual e durante a vigência e renovações dos mesmos, o prémio ou a fórmula do respetivo cálculo são elementos que também devem constar da apólice e qualquer alteração de algum dos elementos integrantes dessa fórmula “deve ser sempre claramente percetível pelo tomador do seguro,” remete a autoridade.

Só mediante “rigoroso cumprimento de tais deveres é possível assegurar a prestação da informação indispensável ao integral esclarecimento da outra parte, tendo em vista garantir a correta formação da sua vontade na constituição e prossecução da relação contratual, permitindo uma ponderação informada e consciente relativamente aos critérios utilizados para a fixação do prémio, com impacto na decisão de prorrogar ou não o vínculo contratual,” desenvolve o organismo de supervisão.

Além de lembrar os deveres legais de informação a que as seguradoras estão sujeitas relativamente à alteração das condições contratuais e dos avisos de pagamento, a Autoridade avança com a decisão de “recomendar um conjunto de boas práticas aplicáveis a estas matérias, de forma a garantir uma prestação de informação mais abrangente e homogénea por parte das empresas de seguros”.

Neste sentido, a ASF pede aos interessados comentários a um Projeto de Circular relativa a “recomendações sobre informação a prestar nas alterações dos prémios de seguro”. O projeto de Circular, o documento de consulta pública e a tabela de comentários estão acessíveis aqui. A consulta decorrerá até 20 de fevereiro de 2022.

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Howden M&A explica contratação de apólice W&I na venda do SaúdeInveste

  • ECO Seguros
  • 30 Janeiro 2022

O fundo que detém imóveis onde funcionam hospitais Lusíadas foi vendido. A transação teve uma apólice W&I contratada com apoio da corretora Howden. Conheça aspetos deste tipo de seguros.

A Howden, através da sua equipa de M&A em Lisboa, assessorou o grupo francês Icade Santé na aquisição à seguradora Fidelidade de 100% do Fundo de Investimento Imobiliário (SaúdeInveste) detentor de ativos imobiliários que incluem edifícios hospitalares. A corretora prestou apoio na contratação de uma apólice de seguro de Warranty & Indemnity (W&I) para a transação.

O valor do negócio que transfere o fundo para a Icade Santé ascendeu a 213 milhões de euros, tendo sido uma das maiores transações imobiliárias no mercado português em 2021, nota a corretora de seguros. A tendência de utilização de soluções W&I “tem vindo a aumentar em Portugal, tanto em operações imobiliárias como operacionais”. A equipa da Howden “tem estado muito ativa na assessoria a clientes em grandes transações, não só em matéria de W&I, mas também para assegurar cobertura para riscos específicos, como sejam Tax, Ambiental ou Title,” afirma a companhia.

Francisco Alvim, responsável Howden M&A em Portugal, explicou alguns dos aspetos específicos desta área da atividade seguradora.

Quais são as coberturas mais comuns pedidas pelos clientes em Portugal numa apólice W&I contratada através da Howden Broking?

As apólices de W&I destinam-se a cobrir as declarações e garantias (“R&Ws”) prestadas pelo vendedor no âmbito do contrato de compra e venda (“SPA”), seja de uma sociedade, de um fundo de investimento ou de um ativo. Este produto permite assim ao vendedor transferir a sua responsabilidade para um terceiro (a seguradora), enquanto garante ao comprador o ressarcimento pelos danos sofridos em consequência do incumprimento das declarações e garantias do vendedor por riscos desconhecidos.

Assessorar M&A numa transação, como esta entre Icade e SaúdeInveste, envolve coordenação ibérica ou pode ser integralmente concretizada pela equipa portuguesa?

A assessoria local é prestada a partir de Portugal com o apoio e expertise da nossa equipa ibérica e, quando necessário, com o suporte da nossa equipa inglesa.

Neste tipo de contratos qual o período de validade da apólice?

O período de vigência dependerá do tipo de declarações e garantias objeto de cobertura. As declarações e garantias fundamentais (título e capacidade) e fiscais beneficiarão de um prazo de cobertura de 7 anos, as declarações e garantias laborais e ambientais de um prazo de cobertura de 5 anos e as demais declarações e garantias, ditas gerais, de um prazo de cobertura de 2-3 anos.

Que tipo de extensões ou cláusulas adicionais se podem acrescentar?

Uma das vantagens de utilizar o seguro de W&I é que a posição do comprador pode ser melhorada no âmbito da apólice – sem necessidade de alterar o contrato de compra e venda. Por exemplo, utilizando uma definição de danos mais favorável para o comprador no âmbito da apólice, cobrindo determinados conceitos que tenham sido excluídos da definição de danos no âmbito do contrato de compra e venda (por exemplo, lucros cessantes) em benefício do comprador. Isto é também aplicável relativamente às cláusulas de “gross-up”, à extensão dos períodos de vigência (como explicado acima), às limitações à responsabilidade do vendedor incluídas no SPA ou à definição de temas “conhecidos” (“disclosed”) – sempre com o objectivo de melhorar a posição do comprador no âmbito da apólice.

Existem no setor e utilizam-se nos contratos designações e termos correspondentes em português para as coberturas W&I, Tax e Title?

Quando necessário, sim, são utilizados os termos correspondentes em português. No entanto, e sem prejuízo das especificidades locais de cada jurisdição, em contexto transacional a língua inglesa continua a ser privilegiada na grande maioria das transações de M&A (sejam elas imobiliárias ou operacionais), o que permite padronizar termos técnicos comummente utilizados e aceites pelos diversos agentes envolvidos.

Em concreto no que diz respeito à prática dos seguros de M&A, para que assim seja concorre ainda o facto de os principais clientes que procuram este produto serem grupos internacionais e as principais seguradoras a subscreverem estes seguros em Portugal serem também companhias internacionais com as suas equipas de M&A sediadas em Espanha ou no Reino Unido, embora prestando cada vez mais atenção ao mercado português.

Nos riscos Title, quais os bens ou ativos mais comuns nas proteções contratadas: registo de propriedade; marca; valores cotados? E o que é que o seguro cobre especificamente?

As apólices de título destinam-se a cobrir, entre outros aspetos, o título e propriedade sobre ativos imobiliários, participações sociais (ações ou quotas) em sociedades comerciais ou unidades de participação em fundos de investimento, a capacidade e legitimidade do vendedor ou a operação de determinado ativo (incluindo, por exemplo, a existência e validade de licenças para ativos imobiliários).

Na vertente de ambiental, a Howden regista alguma procura em Portugal? Em que setores?

Sim, temos assistido a um aumento da procura de soluções ambientais, principalmente em operações imobiliárias onde possam existir preocupações relativas à situação do solo, por exemplo devido à sua utilização anterior, mas também em algumas transações operacionais em que a atividade subjacente possa implicar riscos ambientais (por exemplo, gestão de resíduos).

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Reino Unido e EUA alertam para possíveis ciberataques da Rússia

  • ECO Seguros
  • 30 Janeiro 2022

Com a tensão geopolítica em torno da Ucrânia a agudizar-se, autoridades britânicas e norte-americanas lançaram alertas sobre possíveis incidentes cibernéticos originados pela Rússia.

As autoridades norte-americanas e da Grã-Bretanha alertaram para a possibilidade de ataques cibernéticos com origem na Rússia. Face a cenário geopolítico mais tenso e movimentações militares sobre a linha de fronteira entre Rússia e Ucrânia, o centro britânico de cibersegurança lançou um aviso dirigido às empresas britânicas encorajando a um reforço das respetivas defesas cibernéticas face a possíveis ataques com origem na Rússia.

“As organizações britânicas estão a ser alertadas para aumentarem os níveis de resiliência cibernética em resposta aos incidentes cibernéticos maliciosos na Ucrânia e arredores“, indica um comunicado do CNSC (National Cyber Security Centre) recomendando que as empresas consultem orientações publicadas após recente incidente cibernético de natureza maliciosa na Ucrânia com padrão semelhante a outros anteriores, pelos quais o governo do Reino Unido atribuiu autoria à Rússia.

Nos EUA, o Departamento de Segurança distribuiu uma nota a organismos da administração interna norte-americana alertando para a eventualidade de a Rússia orquestrar um ciberataque contra instalações críticas dos Estados Unidos à medida que cresce a perceção (de Moscovo) de que terá resposta (da OTAN ou dos EUA) a uma possível invasão da Ucrânia.

A Rússia dispõe de um leque variado de armas cibernéticas ofensivas que poderá utilizar contra os EUA”, desde DDoS (negação de serviço) a ataques destrutivos contra infraestruturas críticas, como utilities (serviços públicos básicos, redes de abastecimento de água e energia), advertiu um boletim dos serviços de análise e inteligência do Department of Homeland Security (DHS). “É muito difícil calibrar a probabilidade” de um ataque cibernético lançado pelo governo russo ou pelos seus associados numa resposta ao apoio da América à Ucrânia, disse Alejandro Mayorkas, secretário da Segurança Interna, citado na página da CBS News.

A ameaça cibernética é, em termos globais, o risco nº 1 para as empresas em 2022, de acordo com o último barómetro de Risco produzido pelo grupo Allianz com base em inquéritos a mais de 2 600 especialistas de risco localizados em 89 países.

Os eventos cibernéticos constituem o risco mais preocupante, relegando outras ameaças como interrupção de atividade empresarial (BI-Business Interruption) e as catástrofes naturais, respetivamente, para o segundo e terceiro lugar no ranking do Risk Barometer 2022.

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Verspieren adquire empresa especialista em serviços de factoring

  • ECO Seguros
  • 30 Janeiro 2022

A Tresoptim gere mais de 6,5 mil milhões de euros em factoring, reforçando aposta da corretora familiar para crescer na área de seguro de crédito e financiamento.

Terceira maior no setor de corretagem de seguros em França, a Verspieren acaba de anunciar a aquisição da empresa Tresoptim, com objetivo de consolidar posicionamento no seguro de crédito e serviços de financiamento e gestão de faturação (factoring empresarial), e otimizar a oferta de serviços tanto junto de PME como de grandes empresas, em França e no internacional.

Ao integrar a equipa da empresa de factoring, a aquisição vai fortalecer a área Credit & Finance, criada no grupo Verspieren há cerca de 3 anos e que a corretora quer expandir. Servindo o objetivo, a Tresoptim aporta competências e soluções de forte complementaridade entre o seguro de crédito e factoring, salientou Vincent Roussel, diretor geral da Verspieren Credit & Finance.

Na última década, o mercado do factoring “cresceu em média 10% por ano, tornando-se principal fonte de financiamento para as empresas francesas que procuram soluções alternativas” para assegurar as suas necessidades de tesouraria, nota a corretora referindo que o factoring se assemelha a uma engenharia financeira que permite melhorar rácios financeiros.

A corretora francesa, 11ª entre as maiores que operam em Portugal, de acordo com ranking ECOseguros para o setor, registou 3,84 milhões de euros de faturação em 2020.

A Tresoptim gere uma carteira ativa de 6,5 mil milhões de euros em volume de factoring. Com a aquisição desta empresa, a Verspieren Credit & Finance irá duplicar a sua carteira de factoring e financiamento até mais de 12 mil milhões de euros, detalha um comunicado da corretora que, nascida em 1880, é atualmente liderada pela 5ª geração da família fundadora.

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Hackers do Lapsus Group anunciam ataque ao site do Parlamento

  • ECO
  • 30 Janeiro 2022

Piratas informáticos dizem ter roubado "informação sensível do governo, de políticos e partidos, muitos documentos e e-mails". Polícia Judiciária e Parlamento dizem estar a investigar eventual ataque.

Os hackers do Lapsus Group, grupo que esteve por detrás do ataque informático ao site do Expresso e da SIC Notícias no início do ano, anunciaram este domingo que atacaram agora o site do Parlamento, alegando terem “roubado informação sensível” do governo, de políticos e partidos, muitos documentos e e-mails.

“Hoje hackeámos a rede do Parlamento português e acedemos (…) a muitas bases de dados (MSSSQL, Oracle Managed Data) contendo informação sensível relacionada com o governo, informação pessoal de políticos e partidos políticos, muitos documentos, e-mails, passwords, entre outros”, anunciou o grupo numa mensagem divulgada esta domingo. Estes hackers referem que o site do Parlamento usa “sistemas tecnológicos antigos, sem manutenção”, que as aplicações são fracas, a programação é má e “as práticas de segurança pobres”.

De acordo com o Expresso, que avançou com a notícia do ataque, o site do Parlamento esteve em baixo durante cinco minutos, estando já ativo, e que a Polícia Judiciária está a averiguar se houve realmente um ataque e que dados poderão ter sido comprometidos. Também os serviços de informações portugueses estão a monitorizar esta ação.

O grupo está a pedir pelo menos 15 mil dólares pagos em bitcoin a quem quiser comprar a informação a que acederam. Os dados estão a ser vendidos no RAID Fórum com ficheiros de dados e informação que alegadamente comprovam o ataque.

O Parlamento português parece ser assim a última vítima do Lapsus Group. Ainda no passado dia 2, este mesmo grupo atacou os sites do Expresso e da SIC Notícias, exibindo então uma mensagem com um pedido de resgate. Destruíram todos os dados informáticos, incluindo o arquivo e as cópias de segurança (os chamados backups). Ainda hoje os dois meios trabalham com sites provisórios, enquanto tentam retomar a atividade normal.

Antes desse ataque informático, também atacaram o sistema informático do Ministério da Saúde do Brasil em dezembro do ano passado: Ministério da Saúde, Portal Covid e ConecteSUS, uma plataforma de saúde para cidadão, profissionais e gestores de saúde, tendo acedido a 50 TB de dados relacionados com a Covid-19. A emissão de certificados de vacinação teve de ser suspensa.

Estes hackers também foram responsáveis por um ataque à fabricante de videojogos americana EA Sports.

Parlamento averigua eventual ataque informático

A Assembleia da República está a averiguar o eventual ataque informático anunciado pelos hackers Lapsus Group ao site do parlamento português, indicando, contudo, que “não existe qualquer evidência” de que o mesmo tenha ocorrido.

Contactado pela agência Lusa, o diretor do Gabinete de Comunicação na Assembleia da República, João Amaral, disse que “não existe neste momento qualquer evidência de que o site tenha sido atacado”, mas que o departamento de informática “está a fazer correr todas as ferramentas para averiguar o assunto”.

João Amaral disse ainda que toda a informação que existe no site do parlamento português “é pública e transparente”.

(Notícia atualizada às 17h12 com reação do Parlamento)

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Portugal com mais 45.335 casos e 29 mortes com Covid-19. Mais de 1,2 milhões em isolamento antes das eleições

O boletim da Direção-Geral de Saúde mostra que há um total de 597.879 casos ativos e 624.599 pessoas em vigilância, isto na véspera das eleições.

Portugal registou mais 45.335 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, tendo ainda morrido mais 29 pessoas com a doença. O boletim da Direção-Geral de Saúde (DGS) mostra que há um total de 597.879 casos ativos e 624.599 pessoas em vigilância, isto na véspera das eleições.

Feitas as contas, mais de 1,2 milhões de portugueses estarão em situação de isolamento devido à Covid-19 neste domingo de ida às urnas. Os confinados podem exercer o seu direito de voto, sendo recomendado que se desloquem às assembleias de voto no período entre as 18h00 e as 19h00.

No total, desde o início da pandemia, há quase dois anos, o país contabiliza um total de 2.611.886 infeções e 19.856 óbitos.

Tanto os internamentos como os casos em unidades de cuidados intensivos (UCI) voltaram a subir: há mais 105 internados, num total de 2.397 internados com Covid-19, havendo 160 pacientes em UCI (mais sete em relação ao balanço anterior).

O número de recuperados aproxima-se da fasquia dos dois milhões: 1.994.151 recuperações da Covid, o que se traduz em mais 39.396 recuperados em relação ao último reporte da DGS.

O Norte ultrapassou a barreira do milhão de casos, depois de ter registado mais 19.524 infeções nas últimas 24 horas. Contabiliza ainda seis óbitos no último dia, totalizando agora 6.034 mortes nesta pandemia.

A região de Lisboa e Vale do Tejo registou mais 12.928 casos e 11 mortes. Na região Centro, houve mais 7.158 casos identificados e seis óbitos.

(Notícia atualizada às 14h29)

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FC Porto oficializa venda de Luis Díaz ao Liverpool por 45 milhões. Negócio pode render mais 15 milhões

SAD portista oficializa venda do colombiano Luis Díaz ao Liverpool num negócio que pode ascender aos 60 milhões. Paga comissão aos intermediários no valor de 10% da venda.

O FC Porto oficializou este domingo a venda do jogador Luis Díaz aos ingleses do Liverpool por 45 milhões de euros, num negócio que poderá render mais 15 milhões.

“A SAD vem informar o mercado que chegou a um acordo com o Liverpool FC para a cedência, a título definitivo, dos direitos de inscrição desportiva do jogador profissional de futebol Luis Díaz pelo valor de 45 milhões de euros”, adiantam os portistas em comunicado enviado ao mercado.

“Este acordo prevê ainda o pagamento de uma remuneração variável, pelo que o montante global a receber poderá atingir os 60 milhões”, acrescenta.

A SAD portista adianta ainda que “assumirá a responsabilidade com o mecanismo de solidariedade devida a terceiros, e que terá encargos com serviços de intermediação de 10% do valor da venda deduzido do montante da solidariedade”.

O colombiano Luis Díaz tem sido um dos protagonistas do FC Porto esta época.

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Mattarella reeleito chefe de Estado e salva Itália de impasse político

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2022

O atual mandato termina em 03 de fevereiro. Mattarella, de 80 anos, obteve os 505 votos necessários, a maioria absoluta dos 1.009 "grandes eleitores".

O parlamento italiano elegeu Sergio Mattarella para um novo mandato como chefe de Estado, depois dos partidos terem sido incapazes de encontrar uma alternativa durante sete votações consecutivas.

Mattarella, de 80 anos, obteve os 505 votos necessários, a maioria absoluta dos 1.009 “grandes eleitores” – 630 deputados, 321 senadores e 58 delegados regionais -, na oitava votação, o que resultou num grande aplauso no parlamento.

O atual mandato de Mattarella termina em 03 de fevereiro e o chefe de Estado já tinha indicado que não queria a renovação para um segundo mandato de sete anos, mas reconheceu este sábado que aceitará o apoio dos partidos que comunicaram a intenção da sua reeleição, numa visita pessoal realizada à sede da Presidência da República italiana antes da votação.

A eleição do Presidente da República decorria há uma semana sem acordo quanto a um nome, o que prolongava a incerteza que pesa sobre o futuro do primeiro-ministro, Mario Draghi, e da coligação governante.

O Presidente da República tem um papel essencialmente protocolar em Itália, mas este ano está muito em jogo: se Mario Draghi fosse eleito, abandonaria a liderança do seu Governo que assenta numa frágil coligação.

Uma tal escolha poderia desencadear eleições legislativas antecipadas, o que faria “descarrilar” as reformas necessárias à obtenção dos milhares de milhões de euros prometidos a Itália no âmbito do fundo de recuperação da União Europeia.

Itália é o maior beneficiário europeu desse programa, estando previsto receber quase 200 mil milhões de euros, desde que cumpra os requisitos de reformas em diversas áreas.

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Rússia reafirma que não quer uma guerra com os ucranianos

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2022

"Hoje dizem que a Rússia está a ameaçar a Ucrânia. É um completo disparate, não há ameaça", disse o secretário do Conselho de Segurança russo, Nikolai Patrushev.

O secretário do Conselho de Segurança russo, Nikolai Patrushev, afirmou que a Rússia não quer uma guerra com a Ucrânia e sublinhou que Moscovo não está a ameaçar o país vizinho. “Não queremos guerra, não precisamos disso”, disse Patrushev, um dos homens mais próximos do Presidente russo Vladimir Putin, depois de depositar uma coroa de flores no Cemitério Memorial Piskaryovskoye – para as vítimas do cerco a Leningrado durante a II Guerra Mundial -, em São Petersburgo.

Segundo Patrushev, ex-responsável do Serviço Federal de Segurança (FSB, ex-KGB), aqueles que pretendem impor a guerra, especialmente do Ocidente, são movidos por interesses egoístas.

“Hoje dizem que a Rússia está a ameaçar a Ucrânia. É um completo disparate, não há ameaça”, disse o secretário do Conselho de Segurança russo, citado pela agência de notícias russa Interfax.

Patrushev acrescentou que “os próprios ucranianos, incluindo as suas autoridades, declaram que não há ameaça”.

“Mas altos funcionários dos Estados Unidos dizem que há uma ameaça e estão prontos para lutar, fornecendo armas, até ao último ucraniano”, disse Patrushev, acrescentando que “não se importam se há ou não baixas em ambos os lados”.

Na quinta-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse ao seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, que existe uma “clara possibilidade” de que a Rússia invada a Ucrânia em fevereiro.

No dia seguinte, Zelensky minimizou o alerta de Washington e, embora não tenha descartado uma escalada de tensão, indicou que Kiev não vê um agravamento da situação em relação ao que já havia anteriormente.

O Presidente ucraniano referia-se ao destacamento de soldados russos na fronteira com a Ucrânia em abril de 2021 com o argumento de manobras.

“Não acho que a situação seja mais intensa do que era anteriormente. No auge, no início de 2021, foi muito intensa, mas não havia uma cobertura tão forte dos meios de comunicação quanto agora. Estamos a falar sobre isso há oito anos”, disse Zelensky.

As tensões entre a Rússia e os EUA e os seus aliados da NATO aumentaram depois de Moscovo ter deslocado mais de 100.000 soldados ao longo da fronteira com a Ucrânia.

A Rússia negou essa intenção de invasão, mas disse sentir-se ameaçada pela expansão de 20 anos da NATO ao Leste europeu e pelo apoio ocidental à Ucrânia.

A região ucraniana da Crimeia foi anexada pela Rússia em 2014.

A Ucrânia está envolvida numa guerra com separatistas pró-russos na região industrial do Donbass, no Leste do país, desde 2014, que diz ser fomentada e apoiada militarmente por Moscovo.

Na sequência do conflito, Rússia, Ucrânia, Alemanha e França criaram uma plataforma de diálogo conhecida por Formato Normandia, mas os líderes dos quatro países não se reúnem desde 2019.

Conselheiros políticos dos quatros líderes reuniram-se na quarta-feira, em Paris, e marcaram um próximo encontro para fevereiro, em Berlim, mas não discutiram a realização de uma nova cimeira, que tem sido sugerida pelo Presidente da Ucrânia.

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