Draycott compra empresa de embalagens para perfumes Verescence por 490 milhões

A sociedade portuguesa de capital de risco e ‘private equity’ adquiriu a fabricante de embalagens de vidro para a área da beleza e cosmética de luxo.

A Draycott voltou às compras e, desta vez, realizou o maior investimento de sempre: quase 500 milhões de euros para França. A sociedade portuguesa de capital de risco e private equity anunciou esta quinta-feira que adquiriu a empresa francesa Verescence 490 milhões de euros.

Este é o segundo investimento internacional da Draycott em menos de um ano e recaiu sobre uma multinacional centenária que se dedica à produção de embalagens de vidro para o segmento da beleza e cosmética de luxo.

Fundada em 1896 e com sede e Puteaux, Île-de-France, a Verescence tem fábricas na Europa, América do Norte e Ásia-Pacífico, bem como escritórios para vendas em Paris, Madrid, Nova Iorque e Janghang. A vidreira tem uma quota de mercado mundial de cerca de 21%, sendo também uma parceira estratégica de marcas de luxo como Chanel, LVMH, Hermès e L’Oréal.

“A Verescence representa muito mais do que uma transação. É uma afirmação clara da ambição da Draycott em posicionar-se como um player de relevância. Esta operação evidencia o papel crescente dos investidores locais no panorama internacional, refletindo a nossa capacidade de originar e estruturar investimentos complexos além-fronteiras”, afirmou João Coelho Borges, sócio fundador da Draycott.

A entrada da multinacional gaulesa no portefólio da Draycott é vista como uma oportunidade, tendo em conta que o segmento do luxo está a crescer a uma taxa anual de 6,7% (CAGR 2023-2028). “Apresenta um perfil de retornos muito atrativo, consolidando a estratégia de atuação da gestora de ativos em setores premium, com ativos líderes, e uma abordagem global altamente disciplinada”, defendem os investidores.

Para este negócio, a Draycott angariou a Movendo Capital. “Reflete o que está no centro da nossa atuação na Draycott: identificar ativos globalmente diferenciados, em setores com dinâmicas estruturais favoráveis, e executar investimentos de elevado impacto com rigor. Liderar uma operação desta dimensão – cruzando geografias, stakeholders e cronogramas — reforça a solidez e disciplina da nossa equipa”, comentou Vanessa Moura Brás, sócia de investimento na Draycott.

Em 2024, a gestora de ativos – que combina capital próprio com património familiar selecionado – comprou o controlo exclusivo da Purever.

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Câmara de Felgueiras apontada pelo TdC por alegada ilegalidade em contrato superior a 1,5 milhões de euros

  • Lusa
  • 29 Maio 2025

Relatório do TdC concluiu haver indícios de ilegalidade na celebração pelo município de Felgueiras de um contrato adicional, superior a 1,5 milhões de euros, na empreitada numa zona empresarial.

Um relatório do Tribunal de Contas (TdC) concluiu haver indícios de ilegalidade na celebração pelo município de Felgueiras de um contrato adicional, superior a 1,5 milhões de euros, à empreitada de construção de uma zona de acolhimento empresarial no concelho.

De acordo com o relatório de 20 de maio, consultado pela Lusa, em causa está a realização de “trabalhos complementares”, previstos num contrato de fevereiro de 2023, à empreitada original, de setembro de 2021. A obra, designada “Áreas de Acolhimento Empresarial — Loteamento Industrial do Alto das Barrancas”, teve um preço de 3,28 milhões de euros, mais IVA

O relatório do TdC decorre de uma auditoria à execução do contrato de empreitada e respetivo contrato adicional.

No relatório conclui-se que a modificação do contrato inicial de empreitada, titulada pelo contrato adicional, “não se reconduz a trabalhos complementares, pois os trabalhos adjudicados não visaram completar os trabalhos inicialmente contratualizados, de modo a permitir a conclusão da empreitada”.

Refere-se, ainda, que tais trabalhos decorreram “da vontade de ampliar o objeto da empreitada de forma a incluir 46 lotes (em vez de 12)” e aumentar a área de implantação de indústria, de 6.200 metros quadrados para 96.557 metros quadrados, entre outras alterações.

No âmbito da auditoria, em sede de exercício de direito do contraditório, o município de Felgueiras defendeu que os trabalhos executados ao abrigo do contrato adicional estavam abrangidos pelo regime legal. Alegou também não ter havido “desvirtuamento do objeto do contrato ou da obra executada, concluindo que o seu comportamento se pautou pela legalidade”.

O TdC não considerou procedentes aquelas alegações, concluindo que a adjudicação dos trabalhos complementares “desrespeitou o disposto no n.º 1 do artigo 370.º do CCP e, como tal, devia ter sido precedida de concurso público ou concurso limitado por prévia qualificação”.

“O que não aconteceu, sendo, assim, ilegal”, destaca-se nas conclusões do relatório.

De acordo com o tribunal, a alegada ilegalidade apurada é suscetível de configurar a prática de infração financeira geradora de responsabilidade financeira sancionatória”.

Para o tribunal, “a eventual responsabilidade financeira sancionatória” em apreço é imputável, apenas, aos técnicos do município que subscreveram e concordaram com a proposta de adjudicação de trabalhos complementares, com base na qual foi tomada a deliberação de adjudicação “considerada ilegal”.

O TdC recomendou ao município de Felgueiras o “rigoroso cumprimento de todos os normativos legais relativos à adjudicação de trabalhos complementares e à contratação pública, assim como remeter o processo ao Ministério Público.

A Lusa solicitou uma reação ao Município de Felgueiras, mas não obteve resposta até ao momento de publicação desta notícia.

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CMS aposta no mercado indiano através da integração da induslaw

Os advogados da induslaw passam a assessorar os clientes multinacionais da CMS que querem entrar no mercado indiano e os advogados da CMS apoiarão os clientes que desejam expandir-se para a Índia.

A sociedade de advogados CMS apostou no mercado indiano com a integração da firma full service induslaw. Em comunicado, o escritório assume que este passo representa uma “evolução natural” para ambos, “combinando pontos fortes e estilos de trabalho complementares”.

“É, ainda, um marco significativo na estratégia de crescimento global da CMS, reforçando as suas capacidades num dos mercados jurídicos mais dinâmicos e em rápida expansão do mundo“, refere a firma em comunicado.

Com esta integração, os advogados da induslaw passam a assessorar os clientes multinacionais da CMS que pretendem entrar e operar no mercado indiano. Por outro lado, os advogados da CMS apoiarão os clientes que desejam expandir-se para a Índia.

“Este é um passo significativo na nossa expansão na Ásia que cimenta a posição da CMS enquanto player global. Trata-se da entrada numa das economias mais pujantes do mundo, que se encontra num processo de abertura muito significativo“, sublinha o managing partner da CMS José Luís Arnaut.

A induslaw tem escritórios em Bangalore, Deli e Mumbai e conta com 60 sócios e mais de 400 advogados.

“Este é mais um marco na história da nossa sociedade. A adesão à CMS não só está em linha com os nossos objetivos estratégicos, como também aumenta o valor que oferecemos aos nossos clientes e aos nossos profissionais”, assumem os sócios fundadores da induslaw Avimukt Dar, Gaurav Dani, Kartik Ganapathy e Suneeth Katarki.

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Bloqueio de estrangeiros em Harvard prejudica dezenas de portugueses. Ouça o podcast “Ao trabalho!”

O podcast "Ao trabalho!" traz-lhe as notícias que estão a marcar o mercado de trabalho, dos salários às novas tendências, todas as quintas-feiras.

As empresas estão com dificuldades em resgatar as verbas do Fundo de Compensação do Trabalho, que continuam, na sua maioria, por levantar. Este é um dos temas do novo episódio do podcast “Ao trabalho!”, que lhe leva todas as quintas-feiras os principais destaques do mundo laboral em menos de cinco minutos.

Esta semana, falamos também sobre o desemprego de longa duração e ainda sobre o bloqueio de alunos estrangeiros na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

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Parlamento já está completo com os mandatos da emigração. Conheça todos os deputados eleitos

Fechada a contagem oficial com os votos enviados pelos emigrantes, a Assembleia da República está pronta para a tomada de posse. Veja a composição parlamentar na próxima legislatura.

Já é conhecida a composição parlamentar para a próxima legislatura, depois de contados os votos da emigração, que confirmaram a ascensão do Chega a segunda força política no Parlamento: ganhou dois dos quatro mandatos em jogo, tal como no ano passado, e a AD os restantes dois, mais um do que nas anteriores legislativas.

Composição do Parlamento português entre 1991 e 2025

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Os partidos da coligação de direita passam a ocupar um total de 91 cadeiras no hemiciclo, divididos por duas bancadas (PSD e CDS).

 

O partido liderado por André Ventura, que já se assumiu como líder da oposição ao “bloco central de interesses, cresce para 60 deputados.

 

Já o Partido Socialista, que será liderado por José Luís Carneiro, eleito como cabeça-de-lista pelo distrito de Braga, fica com apenas 58 deputados.

 

Comandada por Rui Rocha, a Iniciativa Liberal (IL) mantém o estatuto de quarta maior bancada no Palácio de São Bento, agora com mais um elemento (9).

 

À esquerda do PS, o Livre (6) passa a ter a maior representação parlamentar, uma vez que o partido coliderado por Rui Tavares ultrapassou bloquistas e comunistas.

 

O PCP de Paulo Raimundo, que voltou a concorrer em coligação com o Partido Ecologista Os Verdes, perdeu novamente um deputado e passa a ter apenas três elementos no hemiciclo.

 

Um dos maiores derrotados destas eleições foi o Bloco de Esquerda, que encolhe de quatro para um único mandato parlamentar, protagonizado pela líder do partido Mariana Mortágua.

 

O PAN mantém Inês de Sousa Real na Assembleia da República, falhando o objetivo de voltar a ter um grupo parlamentar.

 

Finalmente, uma das maiores novidades da próxima legislatura é a estreia do madeirense JPP, a quem bastaram menos de 21 mil votos para entrar em São Bento, onde passam a ter assento um total de dez partidos.

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Nuno Piteira Lopes confirmado como candidato do PSD e CDS à câmara de Cascais

Atual vice-presidente da autarquia avança como candidato. Carlos Carreiras, presidente há 12 anos, entra como mandatário da coligação Viva Cascais.

Carlos Carreiras, presidente da câmara de Cascais desde 2011, será agora mandatário coligação do PSD e CDS candidata às autárquicas deste ano

A coligação do PSD e CDS candidata à câmara de Cascais vai ser encabeçada por Nuno Piteira Lopes, atual vice-presidente no executivo liderado por Carlos Carreiras. A formalização decorreu nesta quarta-feira, com Carlos Carreiras a assumir o papel de mandatário.

Presidente desde 2011, quando substituiu António Capucho na liderança da autarquia, e eleito com maioria em 2013, 2017 e 2021, Carlos Carreiras assume um lugar de destaque na comunicação da candidatura do seu vice-presidente, ao surgir como mandatário, mas prescindirá do seu lugar na Assembleia Municipal. Para a presidência deste órgão, Luís Mota Soares, ex-ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social no Governo de Passos Coelho, repete o lugar como cabeça de lista da coligação, recandidatando-se ao cargo para o qual foi eleito nas eleições autárquicas de 2017.

“Existe um trabalho que tem sido feito, mas que ainda não está terminado”, refere Nuno Piteira Lopes, em comunicado, pelo que, considera, “é preciso renovar o compromisso com o projeto que tem sido desenvolvido ao longo destes anos, aproveitando todo o legado que nos foi deixado. O novo acordo de coligação “Viva Cascais” traz um novo ciclo, uma nova dinâmica e uma nova ambição para todos, com o propósito de continuar a desenvolver políticas que promovam a coesão social e o bem-estar dos munícipes.”

O novo líder da coligação que governa a câmara desde 2001, “Viva Cascais”, é descrito por Carreiras como “o candidato a presidente da câmara com mais experiência. Acompanha a atividade autárquica há quase 20 anos – conhece todos os dossiers, de todas as áreas”.

As próximas eleições autárquicas decorrerão no final de setembro ou início de outubro, em data ainda a decidir e anunciar pelo próximo Governo da República, num prazo máximo de 80 dias antes do ato, período que remete para meados de julho.

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Rui Gonçalves é o novo Diretor de Operações da seguradora agrícola Hagel

A Hagel, seguradora agrícola que resultou da evolução da Safe-Crop de Filipe Charters de Azevedo, acaba de nomear Rui Gonçalves para dirigir as operações da nova companhia no mercado português.

A recém criada seguradora agrícola Hagel, evolução da mediadora Safe Crop, acaba de nomear Rui Gonçalves como Diretor de Operações da sucursal em Portugal. A sua nomeação é conhecida após a aprovação por parte da ASF como diretor de topo.

Rui Gonçalves, o novo diretor Operacional da Hagel, a mais recente seguradora agrícola em Portugal.

Rui Gonçalves tem mais de 20 anos de experiência na Fidelidade e, segundo a Hagel, “traz consigo um percurso sólido e diversificado, com especial enfoque nas áreas de operações, contratação pública e marketing”, acrescentando que “a sua entrada representa um reforço estratégico na consolidação da operação nacional e no reforço da proximidade com os agricultores portugueses”.

“A Hagel tem uma missão muito clara e nobre: proteger o agricultor e a atividade agrícola. É esse propósito que me move e que pretendo concretizar no mercado nacional”, afirmou Rui Gonçalves.

Rui Gonçalves junta-se à equipa liderada por Filipe Charters de Azevedo, responsável pela sucursal portuguesa da Hagel, que salienta a importância desta nomeação: “O Rui vem trazer uma visão operacional experiente e uma capacidade de execução que será decisiva para consolidar a nossa presença no terreno”.

A Hagel é uma mútua suíça, uma seguradora detida exclusivamente por agricultores helvéticos, com mais de 140 anos de especialização na proteção contra fenómenos meteorológicos adversos. Fundada em 1880, está diretamente presente na Suíça, França, Itália e Portugal.

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Litehaus levanta 1,5 milhões para acelerar construção de casas

Startup de construção modular 3D, atua em Portugal, Espanha, Estónia e EUA tem já acordos e MOU assinados com um potencial de construção de cerca de 300 milhões de euros.

A Litehaus fechou uma ronda de investimento pré-seed de 1,46 milhões de euros. A startup, que disponibiliza casas em 3D com tecnologia modular, quer acelerar o tempo de construção de habitações, reduzindo os seus custos.

“Sempre quis construir negócios que mudassem a vida das pessoas. Disponibilizar habitação acessível à escala não é apenas uma oportunidade de mercado — é uma das formas mais significativas de criar um impacto real e duradouro”, diz Simi Launay, cofundadora da Litehaus com Thibault Launay.

Fundada no ano passado, a startup nasceu de experiência pessoal do casal de cofundadores na construção da sua própria habitação em Portugal, “marcada por 14 meses de atrasos, 20% de aumentos orçamentais e a difícil coordenação de dez empreiteiros”. Propõe uma plataforma tecnológica que liga “todas as partes do processo – planeamento, profissionais, execução e entrega – numa única solução digital e escalável”.

O capital levantado — que contou com participação da Explorer Investments, Cornerstone VC, Pascal Levy-Garboua e Claster Group — tem como objetivo acelerar o desenvolvimento da plataforma — que, segundo a empresa, “ajuda proprietários de terrenos e imóveis a construir 30% mais barato, 40% mais rápido e 60% mais sustentavelmente” —, bem como reforçar a equipa nas áreas de produto, marketing e operações.

Com sede em Portugal, a Litehaus opera também em Espanha, Estónia e EUA, sendo que o foco concentra-se principalmente em Portugal e Espanha. Neste momento, a startup assinou “17 contratos com clientes B2C no valor de quatro milhões de euros e oito MOU (acordos de entendimento) com outros promotores imobiliários, com um potencial de construção superior a 296 milhões de euros”.

Já ajudou a edificar duas casas e vai apoiar a construção de mais quinze.

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Confiança dos cidadãos na UE no nível mais elevado desde 2007

  • Joana Abrantes Gomes
  • 29 Maio 2025

Eurobarómetro mostra que mais de metade dos cidadãos europeus confiam nas instituições europeias. Mas, sob ameaça de tarifas dos EUA, 48% avaliam situação económica atual negativamente.

A confiança na União Europeia (UE) atingiu o nível mais alto em quase duas décadas. De acordo com o mais recente inquérito do Eurobarómetro, divulgado na quarta-feira, 52% dos cidadãos europeus confiam nas instituições do bloco comunitário, o número mais elevado desde 2007, enquanto apenas 36% dizem confiar nos governos nacionais.

Embora não tenha sido diretamente mencionado nas perguntas feitas aos inquiridos, estes resultados surgem numa altura em que Washington e Bruxelas continuam em negociações após a ameaça do Presidente norte-americano, Donald Trump, de impor tarifas de 50% sobre as importações de produtos da UE.

Neste contexto, 43% dos cidadãos da UE continuam a ter uma imagem positiva da UE, enquanto 38% têm uma imagem neutra e 18% têm uma imagem negativa. Mais de três quintos (62%) dos cidadãos mostram-se otimistas quanto ao futuro do bloco comunitário.

Já o apoio ao euro atingiu o nível mais elevado de sempre, com 74% dos cidadãos da UE e 83% dos residentes da Zona Euro a apoiarem uma união económica e monetária europeia com uma moeda única.

Apesar do forte apoio à moeda única, os europeus continuam divididos quanto à situação económica atual: 44% descrevem a economia europeia como boa, mas 48% avaliam-na de forma negativa. Mesmo assim, 43% esperam que as condições económicas se mantenham estáveis ao longo do próximo ano.

O inquérito revela também um forte apoio a outras áreas da integração europeia, particularmente na segurança e defesa, em que 81% dos inquiridos defendem uma política comum entre os 27 Estados-membros — o nível mais elevado desde 2004.

Quase nove em cada dez europeus (88%) concordam que deveria haver mais cooperação baseada em regras entre países e regiões do mundo e 78% estão preocupados com a defesa e a segurança da UE nos próximos cinco anos.

Por outro lado, o apoio à política da UE em relação à Ucrânia continua forte, com 77% dos inquiridos a considerarem a invasão russa uma ameaça à segurança europeia e 72% a apoiarem sanções económicas contra a Rússia. “A invasão da Ucrânia pela Rússia continua a ser considerada a questão mais importante ao nível da UE”, refere o Eurobarómetro.

O inquérito foi realizado entre 26 de março e 22 de abril em todos os 27 Estados-membros da UE, com 26.368 entrevistas presenciais.

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Euribor a três meses baixa da fasquia dos 2%

Boas notícias para quem tem crédito da casa e más para quem tem Certificados de Aforro: a Euribor a três meses continua em queda e agora baixou da fasquia dos 2%.

A Euribor a três meses continua em queda e baixou agora da fasquia dos 2%. É uma boa notícia para as famílias que estão a pagar o empréstimo da casa e o contrato está associado a este indexante. Mas para quem tem Certificados de Aforro nem por isso.

Estas taxas interbancárias – que são definidas por um conjunto de bancos da Zona Euro nas operações que fazem entre si — estão a deslizar há vários meses perante o alívio da política monetária do Banco Central Europeu (BCE) em resultado da diminuição das pressões inflacionistas.

Esta quinta-feira, a Euribor a três meses baixou para os 1,996%, renovando mínimos desde dezembro de 2022. Já a taxa no prazo a seis meses subiu para 2,056% e a 12 meses subiu para 2,07%, de acordo com os dados divulgados pela Lusa.

Euribor a três meses abaixo dos 2%

Fonte: Refinitiv

A redução das Euribor representa uma boa notícia para quem comprou casa e está agora a pagar o crédito ao banco. Isto porque estas taxas servem de base para o cálculo da prestação mensal nos contratos com taxa variável. Ou seja, quanto mais baixa a Euribor, mais reduzida é a mensalidade paga ao banco. É o que tem acontecido nos últimos meses depois de dois anos de forte aperto em que a prestação da casa disparou em linha com as Euribor. Em junho, a prestação vai cair mais de 100 euros.

No caso da Euribor a três meses, os últimos dados (referentes a 2023) indicam que perto de 28% dos contratos de empréstimo à habitação estavam indexados a este prazo.

Para os aforradores, porém, a redução da Euribor a três meses é sinónimo de menor rentabilidade. Sobretudo para quem tem dinheiro investido nos Certificados de Aforro, cuja remuneração base está associada à evolução desta taxa.

A remuneração dos Certificados de Aforro é determinada no antepenúltimo dia útil do mês com base na média dos valores da Euribor a três meses observados nos dez dias úteis anteriores, com um limite de 2,5%. Há alguns meses que estes títulos deixaram de render o máximo permitido devido à evolução da Euribor. Em junho, a taxa base vai cair para 2,07%, o nível mais baixo desde setembro de 2022, quando atingiu os 1,43%, ainda durante a comercialização da Série E.

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Finanças definem quem é abrangido pela declaração de IVA periódica automática

Em causa estão os sujeitos passivos residente em território nacional, que tenham classificado todas as faturas e documentos retificativos de fatura em que constam como adquirentes.

O Fisco, com base nas informações que dispõe, vai passar a disponibilizar uma declaração de IVA periódica automática. Mas faltava definir quem era abrangido por esta medida de simplificação fiscal.

Numa portaria publicada esta quinta-feira em Diário da República, o Ministério das Finanças explica que em causa estão os sujeitos passivos residentes em território nacional; que tenham classificado todas as faturas e documentos retificativos de fatura em que constam como adquirentes e não podem estar no Regime de IVA de Caixa. Os três requisitos têm de ser preenchidos cumulativamente.

De fora ficam ainda os contribuintes que, no período de imposto, efetuem atividades de importações e exportação; comprem bens ou serviços em que o sujeito passivo de imposto seja o próprio adquirente ou destinatário dos mesmos; ou realizem operações abrangidas por um qualquer regime especial ou particular do imposto sobre o valor acrescentado.

Na mesma portaria, o Ministério das Finanças alerta ainda que “as faturas e documentos retificativos de fatura que não foram previamente comunicados pelo emitente e foram registados manualmente pelo adquirente no e-fatura não serão considerados na declaração periódica automática, para efeitos de dedução do IVA respetivo”.

O projeto de IVA automático tem vindo a ser implementado de modo faseado desde 2018, com a Autoridade Tributária a pré-preencher os campos das declarações do IVA. Mas é necessário continuar a verificar se os montantes das faturas estão corretamente inseridos, à semelhança do que acontece com as declarações de IRS automático.

Além da criação da declaração automática de IVA, em sede do mesmo imposto, foram introduzidas outras alterações como a dispensa das declarações obrigatórias “redundantes”, em sede de Informação Empresarial Simplificada (IES), nomeadamente a eliminação do anexo O, referente ao Mapa Recapitulativo de Clientes e a eliminação da obrigação de submissão de declaração de início de atividade de categoria B (trabalho independente) para sujeitos passivos que pratiquem apenas um ato isolado, quando este ultrapasse 25 mil euros. O ato isolado pode agora ser de qualquer valor, sem necessidade de abertura de atividade.

Além disso é também eliminada a vinculação de três anos ao regime de declaração periódica mensal de IVA para contribuintes com volume de negócios inferior a 650 mil euros. Quando este valor é ultrapassado no exercício anterior, os contribuintes passam a ter de entregar uma declaração de alterações. Deixa de ser obrigatório manter livros de registo para efeitos de IVA.

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Barómetro CIP/ISEG aponta para moderação do crescimento no segundo trimestre

Barómetro indica que dados de atividade e de sentimento já conhecidos para abril apontam para uma tendência de moderação do crescimento em termos homólogos entre abril e junho.

O Barómetro de Conjuntura CIP/ISEG aponta para uma moderação de crescimento homólogo no segundo trimestre, assinalando que os indicadores já conhecidos são pouco animadores. No documento divulgado esta quinta-feira indica ainda que irá rever em baixa as previsões para a totalidade do ano.

“Os dados de atividade e de sentimento já conhecidos para abril são compatíveis com tendência de moderação do crescimento em termos homólogos para o segundo trimestre do ano”, refere.

O Barómetro salienta que a contração em cadeia da economia em 0,5% registada no primeiro trimestre e o crescimento de 1,6% em termos homólogos não era antecipada por nenhuma projeção pública e “implicará uma revisão em baixa na projeção de crescimento CIP/ISEG para a totalidade de 2025″.

Em maio de 2025, o Índice de Confiança ISEG, relativo à evolução da atividade económica portuguesa no curto prazo, desceu 0,3 pontos percentuais face ao mês anterior para 47,2. Em termos homólogos (em relação a maio de 2024), o aumento percentual do índice foi de 11,6%. “Relativamente ao mês anterior, a dispersão das votações dos membros do Painel diminuiu, pelo que aumentou o consenso dos mesmos sobre a evolução da economia portuguesa”, indica.

No Barómetro assinala-se que a evolução do Indicador de Tendência de Atividade Global CIP/ISEG reflete a tendência de estabilização da atividade económica observada em março face a fevereiro. “A atividade nos setores do comércio a retalho e dos serviços manteve a tendência de crescimento homólogo, embora com alguma moderação nos respetivos contributos para evolução do indicador“, refere.

Em sentido contrário, “a produção industrial voltou a apresentar um contributo negativo para a evolução do indicador CIP/ISEG – registo que se mantém desde novembro de 2024″.

Fonte: Barómetro CIP/ISEG de maio

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