Comunidade do Médio Tejo une 11 municípios através de sistema de bicicletas partilhadas

Onze municípios do Médio Tejo passam a estar ligados por um sistema "pioneiro" de bicicletas elétricas partilhadas, numa estratégia de coesão territorial e sustentabilidade ambiental.

"MeioB, sistema intermunicipal de partilha de bicicletas elétricas da CIM do Médio Tejo
“MeioB”, sistema intermunicipal de partilha de bicicletas elétricas da CIM do Médio Tejo30 junho, 2024

Numa iniciativa “pioneira” no país, 11 municípios estão a implementar no terreno um sistema intermunicipal de bicicletas elétricas partilhadas, num investimento de 1,5 milhões de euros. Este projeto da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Médio Tejo pretende “reduzir a utilização da viatura individual assim como as emissões de gases poluentes”, avança ao ECO/Local Online o secretário executivo Miguel Pombeiro.

Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sertã, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha integram agora o projeto “MeioB” que incentiva a população a utilizar a “bicicleta enquanto meio de transporte urbano”.

Numa estratégia de sustentabilidade ambiental, coesão territorial e qualidade de vida dos cidadãos dos 11 concelhos que integram esta CIM, este “inovador” sistema de mobilidade suave sustentável surge “para transformar a forma como as pessoas se deslocam na região do Médio Tejo”, assinala Miguel Pombeiro.

Viajar entre concelhos, facilitando a interligação e o acesso a pontos estratégicos como serviços públicos, escolas, comércio, equipamentos de saúde e locais de interesse turístico.

Miguel Pombeiro

Secretário executivo da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Médio Tejo

Estão disponíveis mais de 250 bicicletas, cada uma com uma autonomia para 50 quilómetros, distribuídas por mais de 60 estações de carregamento implementadas nas imediações dos terminais rodoviários e das estações ferroviárias das localidades envolvidas nesta iniciativa, detalha o secretário executivo da CIM do Médio Tejo. Os utilizadores passam, assim, a ter a oportunidade de “combinar o transporte público coletivo com a bicicleta elétrica”, completa.

“Viajar entre concelhos, facilitando a interligação e o acesso a pontos estratégicos como serviços públicos, escolas, comércio, equipamentos de saúde e locais de interesse turístico” é outro dos trunfos deste projeto, sustenta o secretário executivo da CIM do Médio Tejo.

Financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, através do Programa Operacional Regional Centro 2020, este projeto representa um investimento de 1,5 milhões de euros.

Para aceder ao “MeioB”, os munícipes terão de instalar no telemóvel a aplicação respetiva. “Basta abrir a aplicação, digitalizar o código QR correspondente e a bicicleta será desbloqueada automaticamente”, explica a CIM Médio Tejo que “recomenda o uso de capacete para garantir maior segurança na utilização dos velocípedes”.

Os primeiros 60 minutos de cada viagem são gratuitos, aplicando-se depois uma tarifa de 0,01 euros por cada minuto adicional.

“MeioB” em números:

  • 1,5 milhões de euros de investimento
  • 11 concelhos da região do Médio Tejo
  • Mais de 250 bicicletas elétricas
  • 50 km – a autonomia de cada bicicleta elétrica
  • Mais de 60 estações distribuídas pela região
  • 4 horas – tempo estimado de carregamento para cada bicicleta

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Mango abre primeira loja para adolescentes no Reino Unido

  • ECO
  • 1 Julho 2024

A loja no Foubert ’s Place é a primeira loja da Mango para adolescentes fora de Espanha. O objetivo da retalhista é fechar este ano com 15 lojas Mango Teen.

A espanhola Mango está a apostar na moda infantil e juvenil. Depois da abertura da loja Mango Teen no centro comercial Westfield La Maquinista, em Barcelona, em 2022, a retalhista abriu no passado domingo uma loja em Londres, no Foubert ’s Place. O objetivo da Mango é abrir 15 lojas ainda este ano direcionadas a este segmento, avança o jornal Cinco Días.

Localizada perto da Carnaby, a loja de 2.480 metros quadrados é a primeira loja da Mango para adolescentes fora de Espanha. O mês passado, a empresa inaugurou uma loja para a linha jovem no Passeig de Gracia, em Barcelona, o ​​mesmo local onde o fundador da Mango, Isak Andic, abriu a primeira loja Mango em 1984, que até agora era uma loja Mango Woman.

A expansão internacional da linha para adolescentes surge depois da Mango Kids and Teen ter registado, o ano passado, um aumento de 20% no volume de negócios, com a receita neste segmento a valer 8% das vendas totais.

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Sifide com recorde de candidaturas em 2023

  • ECO
  • 1 Julho 2024

Foram submetidas quase 5.600 candidaturas ao incentivo fiscal para o investimento em Investigação e Desenvolvimento, referentes ao ano fiscal de 2023, segundo a ANI.

As candidaturas ao Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial (Sifide) aumentaram quase 26% em 2023, para um total recorde de 5.598, avança o Jornal de Negócios (acesso pago). Estes números representam um investimento declarado em investigação e desenvolvimento (I&D) de 2,6 mil milhões de euros, para um crédito fiscal solicitado de 1.260 milhões de euros.

Entre 2006 e 2023, anos que constam da análise da Agência Nacional de Inovação (ANI), o Sifide recebeu 33.177 candidaturas, tendo apoiado 7.758 empresas e investido um total de 9,5 mil milhões de euros. Em média, a taxa de aprovação do investimento ronda os 71%, com mais de 90% do crédito fiscal também a obter ‘luz verde’.

O Sifide tem uma taxa base para dedução fiscal ao lucro tributável de 32,5% das despesas de I&D, aplicando-se ainda uma taxa incremental de 50% do aumento desta despesa em relação à média dos dois anos anteriores, até ao limite de 1,5 milhões de euros. Desta forma, este incentivo pode significar a recuperação de até 82,5% do investimento de uma empresa em I&D.

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Hoje nas notícias: Ricardo Salgado, autarcas e ministérios

  • ECO
  • 1 Julho 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O ex-banqueiro Ricardo Salgado está a passar um mês de férias numa mansão na Suíça que pertence ao genro, Philippe Amon, considerado um dos homens mais ricos da Europa. Dos 308 presidentes de câmaras municipais, 118 atingem o limite de mandatos em 2025. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Ricardo Salgado faz férias em mansão na Suíça

Ricardo Salgado, que foi condenado a oito anos de prisão efetiva no âmbito da Operação Marquês e a outros seis anos no processo EDP, está a passar um mês de férias numa mansão em Aubonne, na Suíça. A propriedade pertence ao genro, Philippe Amon, marido da sua filha, Catarina, e um dos homens mais ricos da Europa. O ex-banqueiro garantiu à Justiça que voltará a Portugal. A defesa tem alegado que, devido à doença de Alzheimer, Salgado deve cumprir a pena em casa.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Quase 120 autarcas atingem limite de mandato

A lei portuguesa estabelece que os presidentes das câmaras municipais estão limitados a três mandatos consecutivos de quatro anos cada um, o que significa que, dos atuais 308 autarcas, 118 estão em “fim de ciclo”. O PS é o partido que terá de trocar mais presidentes de câmara, num total de 54, enquanto o PSD tem 44 autarcas em fim de mandato. Dos 19 municípios com presidente da CDU, 11 estão obrigados a mudar. E o CDS tem de mudar de autarca em metade dos seis municípios que governa sozinho.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Sifide teve número máximo de candidaturas em 2023

O Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial (Sifide) recebeu 5.598 candidaturas em 2023, mais quase 26% do que no ano anterior. Estes números representam um investimento declarado em investigação e desenvolvimento (I&D) de 2,6 mil milhões de euros, para um crédito fiscal solicitado de 1.260 milhões de euros. Ao longo dos anos, o Sifide conta já com 33.177 candidaturas, com 7.758 empresas apoiadas e um total de 9,5 mil milhões de euros investidos.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Ministérios que passam para a CGD vão ser museus ou servir para turismo

Ainda não é conhecido o destino de todos os espaços que albergavam os seis ministérios e as duas secretarias de Estado que transitam esta segunda-feira para a nova sede do Governo, o edifício da Caixa Geral de Depósitos. O Governo quer dar prioridade à habitação, mas, para já, há projetos com fins turísticos à vista e gabinetes a regressar às mãos dos proprietários privados dos imóveis. Por exemplo, o Palácio do Manteigueiro, onde estava instalado o Ministério da Economia, está alocado ao projeto de turismo Revive, enquanto o local do Ministério da Administração da Interna, situado na Praça do Comércio, vai dar lugar ao Centro Interpretativo do 25 de Abril.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Presidente do INEM pondera demissão após críticas do Ministério da Saúde

O conselho diretivo do INEM recebeu com “profundo desagrado” as críticas do Ministério da Saúde à forma como o instituto geriu a aquisição de helicópteros de emergência médica. Há uma “perceção de quebra de confiança na tutela que poderá ser destrutiva” e culminar na demissão do atual presidente, Luís Meira, que, segundo uma fonte próxima, terá pedido ainda no domingo uma reunião urgente à ministra Ana Paula Martins.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

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“Nem um único voto” à extrema-direita, pede o primeiro-ministro francês

  • Lusa
  • 1 Julho 2024

Desafio na segunda volta das eleições legislativas, este domingo, 7 de julho, é "privar a extrema-direita de uma maioria absoluta primeiro-ministro, Gabriel Attal.

O primeiro-ministro francês e candidato pela coligação presidencial, Gabriel Attal, apelou domingo aos eleitores para que não deem “nem um único voto” ao partido de extrema-direita União Nacional, que ficou à frente na primeira volta das eleições legislativas.

“Digo isto com a força com que apelo a todos e a cada um dos nossos eleitores, nem um voto deve ir para a União Nacional, nestas circunstâncias, a França merece que nunca hesitemos”, disse Gabriel Attal, numa intervenção após a projeção dos resultados das eleições legislativas, em Paris.

Segundo o primeiro-ministro, o desafio na segunda volta das eleições legislativas, no próximo domingo, 7 de julho, é “privar a extrema-direita de uma maioria absoluta”, para que seja constituída uma Assembleia Nacional em que o seu partido possa ter “peso suficiente para construir maiorias de projetos e ideias entre as forças republicanas”.

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A produtora do Flamenco Real e a Câmara Municipal de Madrid programam o flamenco nos principais museus para este verão

  • Servimedia
  • 1 Julho 2024

A delegada da Cultura, Turismo e Desporto da Câmara Municipal de Madrid, Marta Rivera de la Cruz, apresentou a campanha "Refúgiate en la Cultura".

Uma iniciativa inovadora que pretende oferecer aos residentes e turistas um refúgio das altas temperaturas do verão através de atividades culturais e descontos especiais. A campanha, que começa hoje, decorrerá durante os meses de julho e agosto e inclui espetáculos de flamenco, monólogos, visitas guiadas gratuitas e descontos nos cinemas.

A proposta, promovida pela Câmara Municipal de Madrid, conta com a colaboração do Museo Nacional del Prado, do Reina Sofía, do Thyssen-Bornemisza, da Galería de las Colecciones Reales, do Círculo de Bellas Artes, da Federación Española de Cine (FECE) e da Asociación Empresarial Hotelera de Madrid (AEHM). O patrocínio é assegurado pela SO-LA-NA Entertainment.

“Apresentamos um programa inovador que nos enche de satisfação”, afirmou Rivera de la Cruz, sublinhando que o objetivo é que “a cultura, que sempre foi um lugar de refúgio espiritual, seja também um refúgio físico”.

Durante os meses de julho e agosto, entre as 15h00 e as 17h00, terão lugar 46 espectáculos de flamenco em locais emblemáticos como o Museo Nacional del Prado, o Reina Sofía, o Thyssen-Bornemisza, a Galería de las Colecciones Reales e o Museo de Historia de Madrid. A série flamenca, concebida pela SO-LA-NA Entertainment, contará com artistas de renome como o bailarino de flamenco Eduardo Guerrero, que abrirá o programa a 1 de julho no Reina Sofía. Outros artistas de destaque são o guitarrista Daniel Casares, o bailaor Miguel Fernández “El Yiyo” e as bailaoras Raquel Valencia e Nazaret Reyes, entre outros.

O Museo de Historia de Madrid e as bibliotecas municipais Iván de Vargas, Benito Pérez Galdós, Conde Duque e Mario Vargas Llosa oferecerão monólogos do comediante Sergio Pazos. Além disso, o Círculo de Bellas Artes transformará o seu Salão de Baile num refúgio climático com diversas atividades.

DESCONTOS

As salas de cinema pertencentes à Federação Espanhola de Cinema (FECE) oferecerão preços reduzidos nas sessões da tarde, antes das 17h00, durante a campanha. Estes cinemas estão distribuídos por toda a cidade, oferecendo opções culturais para além do centro da cidade.

Os museus municipais, de acesso gratuito, e outros espaços culturais municipais, como as bibliotecas e os centros municipais, permanecerão abertos e oferecerão atividades especiais. A Associação de Empresários Hoteleiros de Madrid (AEHM) apoiará a divulgação da campanha através de folhetos em espanhol e inglês com um mapa e um código QR para aceder a mais informações.

Madrid, conhecida pela sua riqueza patrimonial e artística, continua a atrair mais visitantes durante o verão. Em agosto do ano passado, a cidade atingiu um máximo histórico de 764 374 turistas, de acordo com o Inquérito à Ocupação Hoteleira do INE. A campanha “Refúgiate en la Cultura” procura reforçar esta tendência, oferecendo uma alternativa cultural e refrescante durante os dias mais quentes do ano.

Para mais informações sobre as atividades e descontos, os interessados podem visitar o site ‘Refúgiate en la Cultura’ ou consultar a edição especial de junho da eme21mag, que destaca a campanha na sua capa.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 1 de julho

  • ECO
  • 1 Julho 2024

Ao longo desta segunda-feira, 1 de julho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Amazon alcança o título do Guinness World Records para a maior banda durante “Las Fiestas Prime Day” em Medinaceli

  • Servimedia
  • 1 Julho 2024

A Amazon e a localidade de Medinaceli, em Soria, fizeram história ao conseguir o título de Guinness World Records para a maior banda durante a celebração de "Las Fiestas Prime Day".

Com 269 músicos, 30 bandas de música de todo o país, tocaram durante 6 minutos e em uníssono três dos clássicos musicais que não podem faltar em nenhuma banda: “Paquito el Chocolatero”, “La Sandía” e “La Amapola”.

Depois da avaliação e decisão do júri, as bandas participantes fizeram vibrar a Plaza Mayor de Medinaceli quando chegou o momento de receber o título oficial.

Estamos muito felizes por termos conseguido o título do Guinness World Records para a maior banda durante a celebração de “Las Fiestas Prime Day”. Gostaríamos de agradecer às bandas que participaram, aos organizadores do título e, claro, a Medinaceli e aos seus vizinhos que nos receberam com tanto amor e entusiasmo. Esta conquista reflete o espírito de comunidade e celebração que se viveu durante o dia e é a melhor forma de demonstrar o nosso compromisso com o meio rural e de dar as boas-vindas ao Prime Day, que os clientes Prime desfrutarão nos dias 16 e 17 de julho”, disse Alfonso Serrano, Diretor de Consumo da Amazon.

ATIVIDADES PARA TODOS

As festividades do Prime Day começaram com o tradicional discurso de abertura, que foi proferido por Gregorio Miguel Santander, presidente da Câmara Municipal de Medinaceli, e Ana Costi, diretora da Amazon Prime para a Europa.

Também foram acompanhados pelos criadores de conteúdo Xuso Jones (que atuou como pregoeiro pelo segundo ano consecutivo) e Violeta Mangriñán. E ainda Lalo Tenorio, protagonista do filme “Un hipster en la España vacía”, disponível no Prime Video.

Ao longo do dia, os participantes tiveram a oportunidade de desfrutar de uma ampla gama de atividades, como a “Prime Box”, uma caixa gigante da Amazon localizada na Plaza Mayor de Medinaceli, onde puderam conhecer todos os benefícios oferecidos pela Amazon aos clientes Prime, bem como descobrir exclusivamente algumas das ofertas que estarão disponíveis no Prime Day.

Também visitaram o mercado de pequenas empresas “Espanha a um clique”, onde uma representação das mais de 15.000 pequenas e médias empresas que vendem no sítio Web da Amazon expôs e vendeu os seus produtos.

O “Las Fiestas Prime Day” incluiu um almoço popular fornecido pela Amazon Fresh e atividades ao longo do dia, como jogos populares e bancas de feira. O ponto alto do dia foi a conquista do título da maior banda.

UM PRELÚDIO PARA O PRIME DAY

Com as “Prime Day Parties”, a Amazon celebrou a chegada do Prime Day, que regressa a 16 e 17 de julho com a sua décima edição e com grandes poupanças e ofertas exclusivas para os clientes Prime.

A partir das 00:00 de 16 de julho até às 23:59 de 17 de julho, os clientes Prime terão acesso exclusivo a centenas de milhares de ofertas, tanto em grandes marcas como ASUS, Cecotec, Dodot, ghd, Levi’s ou Samsung, entre outras, como em pequenas e médias empresas como Create, Fisura, Natulim, Nutralie, Olistic Science ou Siroko.

Assim, os clientes Prime poderão descobrir alguns dos melhores preços do ano até à data na Amazon em produtos de marcas como Ariel, CeraVe, Lenovo, PlayStation, Under Armour ou Xiaomi.

Durante o ano passado, os clientes da Amazon em todo o mundo pouparam quase 24 mil milhões de dólares em ofertas e cupões, com os clientes Prime a beneficiarem mais, incluindo 2,5 mil milhões de dólares durante o Prime Day 2023.

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O fabricante de sapatilhas de culto Golden Goose adia a OPI devido à súbita volatilidade do mercado

  • Servimedia
  • 1 Julho 2024

A Golden Goose Group SpA, a marca de sapatilhas de 500 euros, adia a sua OPI, devido à súbita volatilidade dos mercados europeus, para evitar o efeito sobre as suas expectativas de valorização.

Embora houvesse uma procura suficiente para as ações em oferta, a marca de sapatilhas apoiada pela Permira deveria ter sido cotada a 9,75 euros por ação, ou seja, no limite inferior da sua gama de 9,50 a 10,50 euros. Este facto, juntamente com a volatilidade dos mercados acionistas europeus, alimentou as preocupações de que as ações caíssem após a estreia, de acordo com fontes citadas pela Bloomberg.

Os especialistas afirmam que a decisão de cotar as ações surgiu numa altura em que as empresas de luxo estavam em queda, atingidas pela redução das margens e pela queda da procura chinesa; grandes nomes como LVMH, Moncler e Rolex estão a ser castigados pelos investidores. A eclosão do risco político após as eleições europeias de há duas semanas e as eleições legislativas francesas deste fim de semana estão a provocar incerteza e afetaram as previsões da Golden Goose, que descreve a sua decisão de adiar a OPI como uma pausa.

A Golden Goose, sediada em Milão, tinha previsto vender cerca de 10,5 milhões de ações, enquanto a Permira, proprietária maioritária, iria oferecer 43,6 milhões de ações existentes, estando o lançamento da campanha previsto para 21 de junho. De acordo com as estimativas dos analistas, a cotação máxima da Golden Goose teria permitido obter um montante próximo dos 600 milhões de euros, elevando a avaliação da empresa para cerca de 1,7 mil milhões de euros.

A IPO da Golden Goose teria sido a maior da bolsa de Milão, depois da Lottomatica em maio do ano passado. Outras empresas oficialmente adiadas esta semana incluem a Greyhound e a Flix; e especula-se que o mesmo acontecerá com a Zabka Polska e a Tendam, ambas no âmbito da CVC.

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Havas apresenta diversas identidades sexuais e de género com nova campanha

  • Servimedia
  • 1 Julho 2024

Por ocasião do Dia Internacional do Orgulho Lgtbiqa+, a Havas juntou-se ao lançamento de campanha multitarget.

Esta campanha procura ensinar e tornar visíveis, num tom amigável e acessível, todas as identidades de género e sexuais que coexistem nas sociedades de hoje, sob o lema “Se não me nomeia, não sou”.

A campanha segue a linha da campanha lançada no ano passado, “I’m not”, que promoveu a inclusão do coletivo Lgtbiqa+ no domínio do marketing e da comunicação. Este projeto foi apoiado por diferentes associações a favor dos direitos deste grupo, como a REDI, à qual pertence a Havas, bem como por organizações relacionadas com o setor da publicidade.

Nesta ocasião, “Si no me nombras, no estoy” promove a elaboração de um glossário com o nome de “Castellano de la L al +”, baseado no glossário oficial da ONU, que reúne todas as definições necessárias para conhecer tudo o que está relacionado com o coletivo, desde conceitos que abrangem a sexualidade até à identidade de género. Este conjunto de definições trará noções que podem não ser tão familiares à população em geral e aos profissionais do setor, ajudando assim a gerar uma maior consciência, visibilidade e reconhecimento das pessoas que não se identificam com papéis e géneros “tradicionais” e que coexistem nas sociedades multiculturais e diversas de hoje.

Além disso, a campanha conta com a colaboração de criadores de conteúdos de renome nas redes sociais, como Benja Serra e Susana Reyes, que, através de uma série de vídeos e pílulas nos seus canais de Instagram, ilustrarão os diferentes conceitos e identidades aos profissionais do grupo e ao resto do público, num tom amigável, sem perder o foco na importância desta questão.

A campanha “Se não me chamas, não estou aqui” será implementada fisicamente em Havas Villages, a sede do grupo de comunicação, através da instalação de cartazes publicitários, vinis e diferentes materiais audiovisuais. Os gráficos incluem um código bidi que dá acesso ao glossário. Outra das ações a levar a cabo será a distribuição em Havas Villages de um “livro de exercícios” com o qual todos os colaboradores da empresa poderão reforçar os seus conhecimentos através de alguns exercícios simples.

A campanha, que mais uma vez foi desenvolvida por profissionais das diferentes agências do grupo Havas, tanto dentro como fora do grupo, apela ao pleno reconhecimento da liberdade sexual e da identidade de género, sem discriminação, bem como à promoção da tolerância e do respeito por qualquer opção na vida de qualquer pessoa, seja ela qual for, sem preconceitos.

Enrique Escalante, Head of People & Talent da Havas Espanha, explicou que “enquadramos esta campanha no propósito da Havas de impulsionar mudanças positivas na sociedade, graças ao poder das ideias criativas e da comunicação. Em 2023 demos um importante passo em frente com ‘I’m not’ e este ano continuamos a avançar nessa direção para a diversidade e inclusão com esta nova campanha com a qual queremos informar, educar e sensibilizar, para além do setor da comunicação e publicidade, a população em geral. Estamos especialmente orgulhosos pelo facto de o trabalho, tal como no ano passado, ter sido realizado por voluntários da nossa empresa que demonstraram, como sempre, grande empenho e profissionalismo por um trabalho bem feito. Esperamos realmente que isso nos ajude a continuar a avançar em direção à sociedade que todos desejamos”.

A Havas estará empenhada em continuar o conceito desta campanha ao longo deste ano e do próximo, promovendo diferentes iniciativas no seu compromisso com a igualdade real e efetiva entre todas as pessoas.

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Manifesto propõe tornar a UE uma “superpotência marítima” com novo fundo europeu e estratégia para os oceanos

Um manifesto entregue no Parlamento Europeu avança várias propostas com o objetivo de transformar a indústria dos oceanos na Europa.

Tornar a União Europeia numa “superpotência marítima”: este é o repto inscrito num manifesto que foi entregue no Parlamento Europeu, assinado por 29 personalidades do setor dos Oceanos que pretendem colocar o tema na agenda do Velho Continente, agora que um novo ciclo político se inicia. Entre várias iniciativas, os autores sugerem a criação de uma nova estratégia europeia para os oceanos e de um fundo europeu para o mesmo fim,

A Europa é, hoje, a região número um, a nível mundial, no que toca a navegação marítima de longa distância, na tecnologia de ponta e equipamento marítimo, na energia eólica offshore, no consumo de peixe, no turismo marítimo e costeiro e na ciência do oceano, começa por referir o Manifesto para um Pacto Europeu dos Oceanos.

Tudo isto pode fazer da União Europeia uma superpotência marítima, desde que embarque numa estratégia nova e ambiciosa que combine sustentabilidade económica, ambiental e social: o Pacto Europeu dos Oceanos”, defendem os autores que, ao longo das páginas do manifesto, avançam várias iniciativas no sentido de impulsionar a competitividade das economias europeias através de atividades ligadas ao oceano, assim como para a sua preservação.

A economia azul é uma grande oportunidade para Europa, mas não pode continuar a ser desenvolvida em detrimento do ambiente marinho. Sabemos que o oceano é um sistema que funciona como um todo e, se continuar a apresentar maus sinais como hoje, pode pôr em causa o desenvolvimento de todas as atividades económicas”, defende Tiago Pitta e Cunha, o presidente da Fundação Oceano Azul, em declarações ao ECO/Capital Verde.

O manifesto, desenvolvido pela Fundação Oceano Azul e o think tank Europe Jacques Delors, foi entregue no Parlamento Europeu em abril, e é apresentado esta terça-feira em Lisboa. Na altura na qual foi apresentado no PE, foi “muito bem recebido”, mas os autores do manifesto estão agora a reiniciar o contacto com os novos deputados, eleitos no passado dia 9 de junho.

“Vimos que nas conclusões do Conselho apresentadas na quinta-feira há duas referências aos oceanos, relativas à conservação e à segurança. Isso é muito positivo. Esperamos que estas referências venham a ter respaldo na estratégia europeia dos próximos anos”, indica Pitta Cunha.

Uma das “frentes de ataque” do manifesto é a aposta em indústrias do oceano que estão em desenvolvimento. É o caso da construção naval e dos portos, assim como da pesca, que apesar de indústrias maduras estão a entrar numa fase de desenvolvimento sustentável.

No que diz respeito à construção naval, Pitta e Cunha realça a necessidade de a indústria trabalhar novas formas de propulsão dos navios: para que estes recebam combustíveis mais sustentáveis, precisam de outro tipo de motores, e portanto a produção tem de ser ajustada a estas novas necessidades. Já os portos têm de começar por se eletrificar, de forma a alimentar com energia limpa os navios que neles atracam e lá consomem energia do respetivo motor.

Na pesca, a questão é outra: a subsidiação. Os subsídios que são entregues ao setor das pescas muitas vezes acabam por apoiar más práticas do ponto de vista ambiental. O manifesto propõe acabar com a sobrepesca e subsídios a atividade piscatória prejudicial, banindo gradualmente práticas destrutivas assegurando aos pescadores uma transição suave.

Por fim, o manifesto realça a necessidade de apostar também em atividades mais emergentes, como é o caso da energia eólica offshore. O líder da Fundação Oceano Azul realça o potencial de produção energética desta fonte, mas ressalva que “é importante que esta oportunidade de ouro não seja estragada porque o trabalho de casa não é feito com rigor científico“, no que toca ao respeito pela vida marinha.

Além deste segmento, a bioeconomia azul tem “toda uma revolução em curso que deve ser apoiada”, incluindo áreas como a biotecnologia ligada aos oceanos, destaca Pitta e Cunha. “Há indústrias inovadoras a surgirem que também podem ser um grande motor de competitividade“, refere o líder da fundação. Estima-se que o setor da bioeconomia azul venha a atingir globalmente o valor de 200 mil milhões de euros em 2030.

Novo fundo e licenças de carbono a apoiar os oceanos

Fora do capítulo das indústrias em desenvolvimento, ainda há espaço para sugestões ligadas aos mercados financeiros. O manifesto pede a promoção das obrigações azuis como meio de financiamento do setor dos oceanos.

Além desta fonte de financiamento, o manifesto defende a criação de um Fundo Europeu para os Oceanos, alimentado tanto pelo Quadro Financeiro Multianual como pelas receitas do mercado das Licenças de Emissões de Carbono (ETS, na sigla em inglês). Este mercado, onde se compra e vende o direito a poluir, integra o transporte marítimo desde o início deste ano, e é a fatia colhida com este setor que os autores do manifesto entendem que deve ser canalizada para investir nos oceanos.

Há que repensar completamente a política de incentivos e de atribuição dos fundos“, defende o presidente da Fundação Oceano Azul, ao mesmo tempo que aponta que 90% do Fundo Europeu para os Oceanos é atualmente dedicado às pescas e aquacultura, áreas que “não contribuem para a transição sustentável da economia europeia”.

Há um problema de governança: Europa tem de se reorganizar

A abordagem da União Europeia em relação à governança dos oceanos mantém-se muito fragmentada”, aponta o manifesto. Neste sentido, os autores sugerem a criação de um grupo de comissários para os assuntos marítimos, que fique encarregue de entregar uma “Estratégia Integrada para os Oceanos” até 2026.

Já na sede do Parlamento Europeu, o Comité das Pescas deveria ter uma transformação, defendem os autores. Este comité deveria chamar-se “Comité dos Assuntos Marinhos e Marítimos, ou Comité da Política Marítima Integrada, de forma a debruçar-se não só sobre políticas relacionadas com a pesca mas também com o ambiente, energia, transporte e turismo que estão ligados ao mar. Ao mesmo tempo, ficaria responsável pelo Pacto dos Oceanos.

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Quase três em cada dez portugueses que ganham salário mínimo têm dificuldade em pagar as contas

Quem ganha salário mínimo nacional (SMN) tende a ter mais dificuldades em pagar as contas, mas o desafio varia muito em função do país. Na Grécia, quase 80% têm dificuldades.

Há quase uma década que o salário mínimo português está a subir, ano após ano, mas quem o recebe continua a ter sérias dificuldades em pagar as contas ao fim do mês. Quase três em cada dez desses portugueses confessam que é desafiante equilibrar o orçamento familiar, situação que a inflação elevada dos últimos anos veio agravar.

De acordo com os dados da Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound), os trabalhadores que recebem o salário mínimo — em Portugal ou em qualquer outro país europeu — tendem a ter mais dificuldades em fazer face às suas despesas do que aqueles que ganham vencimentos acima dessa fasquia.

Tanto que, enquanto no conjunto da União Europeia cerca de 23% dos trabalhadores que recebiam o salário mínimo em 2022 admitiam ser desafiante pagar as contas ao fim do mês, entre os demais trabalhadores só 13% estavam nessa situação.

Há, no entanto, variações significativas entre a situação dos trabalhadores que recebem o salário mínimo, consoante o país europeu onde residem.

Por exemplo, no Luxemburgo — país com a retribuição mínima garantida mais expressiva do Velho Continente –, pouco mais de 10% de quem recebe esse salário tem dificuldade em pagar as contas. Já na Grécia, para quase 80% dos trabalhadores com salário mínimo é um desafio equilibrar o orçamento familiar todos os meses.

E em Portugal? Quase 30% dos trabalhadores portugueses que recebem a retribuição mínima garantida dizem ser difícil fazer face às despesas, ou seja, supera a média comunitária.

Pior, Portugal está entre os países europeus onde a situação desses trabalhadores se agravou por efeito da inflação elevada, a par, por exemplo, da Bulgária, de Espanha e da Holanda, como mostra o gráfico abaixo.

“A fatia de trabalhadores com salário mínimo a sentir dificuldades aumentou em quase dois terços dos Estados-membros. Nos demais 11 países, esse não foi o caso”, destaca o Eurofound.

Na análise agora conhecida, explica-se também que, regra geral, os trabalhadores têm maiores dificuldades em pagar as contas nos países com economias menos desenvolvidas.

Desde 2015 que o salário mínimo nacional tem subido todos os anos, mesmo durante o período da pandemia. Ainda assim, e conforme já tinha mostrado o Eurostat, continua preso no meio da tabela, e até perdeu um lugar, sendo ultrapassado este ano pela Polónia.

Salários mínimos crescem em termos reais

TIAGO PETINGA/LUSATIAGO PETINGA/LUSA

Janeiro de 2024 foi sinónimo de “subidas notórias” dos salários mínimos por toda a Europa. E com a inflação a desacelerar os trabalhadores que o recebem puderam, então, recuperar algum poder de compra, explica o Eurofound, que indica que Portugal está entre os países onde o salário mínimo subiu mais de 5% em termos reais, entre 2023 e este ano.

O poder de compra do salário mínimo melhorou em todos os países europeus, exceto França (onde estabilizou), entre janeiro de 2023 e janeiro de 2024. O grau de melhoria em termos reais segue as seguintes demarcações: o salário mínimo nacional subiu em termos reais mais de 10% em cinco países europeus, mais de 5% em sete países e menos de 5% em nove países”, é salientado na análise publicada recentemente.

Portugal está nesse grupo intermédio, a par da Lituânia, da Estónia, de Malta, da República Checa, da Grécia e da Irlanda. Já os países com maiores aumentos reais foram a Polónia, a Bulgária, a Croácia, a Letónia e a Hungria.

Em contraste, as menores melhorias foram registadas em países que tipicamente se destacam por terem salários mais robustos, como Luxemburgo, Holanda e Alemanha.

Em termos absolutos, o salário mínimo que mais subiu em janeiro foi o polaco, com um acréscimo de 21%. Já o salário mínimo belga ocupa o lugar oposto desse ranking, tendo subido apenas 2%. Em Portugal, o salário mínimo cresceu de 760 euros para 820 euros, um avanço de 60 euros (o equivalente a 7,9%).

Por outro lado, o Eurostat destaca que a taxa de inflação continua a ser o indicador mais frequentemente usado para guiar os salários mínimos na União Europeia. Menos comum é o uso de indicadores como o Produto Interno Bruto (PIB), o desemprego e a produtividade do trabalho.

Em Portugal, foi celebrado em 2022 um acordo de rendimentos na Concertação Social que prevê a trajetória do salário mínimo até 2026. Mas, tal como realça o Eurofound na sua análise, dois parceiros sociais importantes ficaram de fora desse entendimento: a CGTP logo em 2022 e a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) aquando do reforço do acordo em 2023.

Além disso, a ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, já sinalizou abertura para rever o que ficou previsto nesse âmbito, o que abre a porta a que o salário mínimo vá mais longe do que os 835 euros atualmente previstos para 2025.

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