Sucessor de Lucília Gago “tem o seu tempo para ser tratado”, diz Marcelo

O Chefe de Estado lembrou o Governo que não é este o momento para debater em público o sucessor de Lucília Gago. Atual PGR termina o mandato em outubro.

O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa diz que não é agora o momento de falar do próximo Procurador-Geral da República. Marcelo Rebelo de Sousa admite, no entanto, que têm havido problemas de comunicação por parte do Ministério Público (MP) e avisa que é preciso avançar com medidas concretas para reformar a justiça.

Se é preciso ou não arrumar a casa, como sugere a ministra da Justiça, o Presidente começa por não querer responder. “Não tenho nada a comentar, não vou comentar declarações de membros do Governo”, disse. Mas, logo a seguir, lembrou o Governo que não é este o momento para debater em público o sucessor de Lucília Gago.

Em entrevista ao Observador, a titular da pasta da Justiça admitiu que quer que o próximo procurador-geral da República tenha um perfil de liderança, que seja comunicativo e que “ponha ordem na casa”. Disse ainda que deve ajudar a pôr fim a uma “certa descredibilização” do Ministério Público (MP), sublinhando que o Governo quer iniciar “uma nova era”. Horas depois, na rede social X, insistiu: “o novo PGR terá de ser alguém que reúna as condições técnicas necessárias, mas sobretudo com boa capacidade de liderança, de organização, de gestão de equipas e de comunicação. Deve ser alguém que tenha a capacidade de inaugurar uma nova era na relação com os cidadãos”.

A Procuradora-Geral da República termina o mandato de seis anos em outubro. Lucília Gago já fez saber que não pretende renovar o mandato, caso esta hipótese estivesse em cima da mesa, e que pretende jubilar-se.

O Presidente admite que há problemas, mas prefere falar na Justiça em geral do que em concreto na PGR. “Para além da ideia genérica da ideia de reforma de justiça, tem de haver propostas concretas. Estar a fazer debate genérico sobre reforma da justiça transforma isso numa arma de arremesso político. Se entrarmos nisso, não haverá reforma da justiça”, considerou o Presidente.
Marcelo Rebelo de Sousa tem pedido um pacto de justiça desde o primeiro ano de mandato. Anos depois avisa que a justiça não deve ser mexida a reboque de casos concretos, mas sim para corrigir o que há anos o Presidente diz que deve ser corrigido.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Presidente da Cruz Vermelha alerta que “Portugal sem imigração fecha”

  • Lusa
  • 29 Junho 2024

O presidente da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), António Saraiva, alerta que "Portugal sem imigração fecha", mas defende regras claras perante a ausência de uma política de imigração económica.

O presidente da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), António Saraiva, alerta que “Portugal sem imigração fecha”, mas defende regras claras perante a ausência de uma política de imigração económica, que tem levado a que alguns refugiados se tornem sem-abrigo.

Em entrevista à agência Lusa, quando completa um ano à frente da CVP, António Saraiva disse que se mantém a tendência de crescimento nos pedidos de apoio e revelou que nos últimos três anos o apoio às pessoas em situação de sem-abrigo e às vítimas de violência doméstica é o que mais tem aumentado, ano após ano.

Especificamente em relação ao fenómeno das pessoas sem-abrigo, referiu como uma explicação o aumento generalizado do custo de vida, que terá tido como consequência que algumas famílias deixassem de conseguir pagar todas as despesas.

“Isso apanhou algumas camadas populacionais mais desfavorecidas, a que se junta, na minha opinião um número significativo de refugiados porque não há uma política de imigração económica como deveria haver”, defende António Saraiva, acrescentando que “há uma abertura numa perspetiva excessiva”.

“Acabamos por encontrar um conjunto de pessoas na rua a que há que atender e ajudar à sua integração ou, pelo menos, à sua colocação em locais mais dignos”, refere, dando como exemplo o trabalho que a Cruz Vermelha tem vindo a fazer juntamente com a Câmara Municipal de Lisboa no encaminhamento das pessoas sem-abrigo que estão a viver na zona dos Anjos.

Conferência de imprensa de apresentação da CNCP - 18MAI21
antónio saraivaHugo Amaral/ECO

Segundo o presidente da CVP, há atualmente a viver na rua “um conjunto de pessoas que anteriormente não era tão grande”, seja por causa de situações de vulnerabilidade social, seja casos de “refugiados enganados por entidades patronais ou máfias”.

Para António Saraiva, é claro que “Portugal sem imigração fecha”, mas, ao mesmo tempo que defende a necessidade de imigração, apoia igualmente políticas de imigração económica, destinadas “fundamentalmente àqueles que têm situações esclarecidas”.

“Uma política de imigração nas origens, com campanhas”, aponta, recordando uma feira de emprego realizada em Cabo Verde, ainda no decorrer do Governo de António Costa, com vista a “captar mão-de-obra com condições e emprego garantido”.

Critica que essa política tenha acabado “abruptamente”, apontando que este tipo de medidas precisa de tempo de transição e que o seu fim foi a causa para que agora sejam precisas “regras que forçosamente têm que ser mais apertadas”.

António Saraiva acredita também que devem existir regras e critérios claros, “que todos conheçam e que todos cumpram”, que sejam devidamente publicitadas tanto para quem vem como para quem acolhe.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

#16 Oitavos-de-final do Euro 2024: Quem fará a festa e quem fará as malas?

O ECO estabeleceu uma parceria com o jornal desportivo online Bola na Rede, para o acompanhamento do Euro 2024. O jornalista Diogo Reis é Enviado Especial à Alemanha e escreve uma crónica diária.

Chegou a fase eliminar do Euro 2024: O tudo ou nada. Não há segundas oportunidades, nem muito tempo para aprender e reagir. O vencedor faz a festa e passa à próxima fase, estando um pouco mais perto de Berlim, e o derrotado faz as malas para ir para casa. Neste texto, fazemos uma breve antevisão a cada jogo dos oitavos-de-final, incluindo obviamente o Portugal x Eslovénia e a previsão de cada vencedor. O futebol prega partidas e costuma ser imprevisível nestas fases. Por isso, mais cedo ou mais tarde, haverá surpresas. Que comece.

Oito cantos

Espanha x Geórgia

No Mundial 2018, muitos já davam a Espanha na próxima fase (perdeu com a Rússia). No Mundial 2022, já se falava em Espanha x Portugal, porém ambos foram eliminados por Marrocos. Agora vão enfrentar a Geórgia, que joga bem num bloco baixo e pode ser perigosa em contra-ataques (vejamos o caso de Portugal). A Espanha terá de gerir bem a posse e encontrar soluções, pelo qual deverá eliminar a Geórgia e passar aos quartos-de-final. Até porque estão numa grande forma e a fazer um belo torneio. Há é que ter cuidado para não subestimar o adversário.

Vencedor: Espanha

Alemanha x Dinamarca

Jogar em casa é sempre uma vantagem. Ora a Alemanha quase não sai do sofá e é uma alavanca para o desempenho da equipa, que tem estado muito positivo. Tiveram só um percalço contra a Suíça (já tinha garantido a passagem), mas, a par da Espanha, a Alemanha tem sido uma das seleções mais fortes. Já a Dinamarca é ultimamente uma incógnita: ou faz um grande torneio (meias-finais no último Euro) ou um péssimo (último lugar no último Mundial). Neste Euro, empatou os três jogos (Sérvia, Inglaterra, Sérvia e Eslovénia). Tem equipa para mais, mas falta algo. Não se sabe se vai arrancar ou apenas ficar neste limbo.

Vencedor: Alemanha

Portugal x Eslovénia

Será interessante perceber que 11 inicial vai ser escolhido e que ajustes foram feitos depois do jogo com a Geórgia. Antevendo a partida, pode não ser tão fácil como a maioria das pessoas pensa, pois Portugal tem dificuldades em penetrar blocos baixos e a Eslovénia é uma equipa que conhece as suas limitações e sustenta-se numa organização defensiva recuada, com ataque direto através de sobretudo Benjamin Sesko. Na baliza também há Oblak. Contudo, e com o plantel que Portugal tem, tudo o que não seja uma vitória é uma derrota.

Vencedor: Portugal

França x Bélgica

Interessante para ver não porque as duas seleções têm estado ao mais alto nível, mas precisamente o contrário: momento complicado. Quem vai jogar mais futebol e assumir? A França tem estado muito abaixo das expetativas a nível exibicional, com falta de criatividade ofensiva (zero golos de jogo corrido), e a Bélgica foi vítima de vários golos anulados de Romelu Lukaku. Só marcaram numa partida. Com AurélienTchouaméni e Adrien Rabiot a equilibrar (mais N´Golo Kanté a correr sem parar), o meio-campo francês pode ter superioridade e ser letal depois com as flechas Ousmane Dembélé e Kylian Mbappé. O vencedor deste jogo irá enfrentar o vencedor do Portugal x Eslovénia.

Vencedor: França

Roménia x Países Baixos

Mais um gigante adormecido. Na fase de grupos do Euro 2024, os Países Baixos também não corresponderam às expectativas. Começaram com uma vitória suadíssima contra a Polónia (valeu Weghorst), empataram com a França num jogo pobríssimo e foram derrotados pela Áustria. Falta veia goleadora aos Países Baixos e agora vão enfrentar uma Roménia forte coletivamente, com garra e vontade de fazer mais história. Passaram pela primeira vez aos oitavos-de-final em primeiro lugar. Por um lado, não têm nada a perder (bom). Por outro, a pressão de jogar nestes grandes palcos é grande. E enfrentam uma seleção com individualidades de maior nível que, ao mínimo erro, pode ir tudo por água abaixo.

Vencedor: Países Baixos

Áustria x Turquia

A Áustria de Ralf Rangnick pode ser o undergog deste Euro 2024. Com a França e os Países Baixos no mesmo grupo, terminou líder. Nestes três jogos, a Áustria implementou a sua filosofia e deu resultado. Sem bola, faz uma pressão alta para eliminar o espaço e reage rápido à perda e, com bola, aposta num contra-ataque vertical para atacar logo o espaço (se houver), em vez de uma posse mais continuada (é a 15.ª equipa em 24 a nível de posse). Contra a Turquia pode ser fatal, pois os turcos já apresentaram problemas na transição defensiva. Ainda assim, podem corrigir aspetos e não podemos ignorar nomes como Arda Guler e Hakan Çalhanoglu.

Vencedor: Áustria

Inglaterra x Eslováquia

A Inglaterra está no mesmo saco que a França e os Países Baixos. Completa desilusão. O selecionador Gareth Southgate tem tido muitas dificuldades em extrair o potencial e construir uma máquina coletiva letal. Observou-se um futebol que não entusiasmou muito, mas, ainda assim, conseguiram calhar no lado mais acessível. Agora é uma questão de perceber se vão aproveitar. Pela frente têm a Eslováquia, que conseguiu vencer a Bélgica e empatar com a Roménia para avançar para os oitavos-de-final. Vontade não lhes deve faltar.

Vencedor: Inglaterra

Suíça x Itália

Normalmente somos tentados a dar o favorito (ou a equipa de maior nome) como vencedor. Tendo em conta o que ambas as seleções fizeram neste Euro 2024, a Suíça pode surpreender algumas pessoas e eliminar a Itália, que tem estado muito abaixo das suas expectativas. Recordar que a Itália é atualmente campeã em título, mas as suas exibições deixaram muito a desejar. Já a Suíça tem sido uma equipa a não subestimar e, por muito pouco, não terminou o Grupo A à frente da Alemanha. A previsão é Suíça na próxima fase.

Vencedor: Suíça

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Justiça absolve todos os 28 arguidos no caso “Panama Papers”

  • Lusa
  • 29 Junho 2024

A justiça panamiana absolveu os 28 arguidos no caso “Panama Papers”, a fuga de documentos de um escritório de advogados que ligava personalidades de todo o mundo a um vasto sistema de evasão fiscal.

A justiça panamiana absolveu os 28 arguidos no caso “Panama Papers”, a fuga de documentos de um escritório de advogados que ligava personalidades de todo o mundo a um vasto sistema de evasão fiscal.

A juíza Baloísa Marquínez absolveu os acusados de um crime contra a ordem económica sob a forma de branqueamento de capitais, ligado ao extinto escritório de advogados Mossack Fonseca, disse na sexta-feira a justiça do Panamá, num comunicado.

A juíza decidiu que as provas recolhidas nos servidores da Mossack Fonseca “não cumpriam a cadeia de custódia, como bem como os princípios que regem a prova digital principalmente pela falta de valores de ‘hash’ [algoritmo matemático para transformar blocos de dados] que permitissem a certeza da sua autenticidade e integridade”.

Além disso, Marquínez concluiu que “as restantes provas não foram suficientes e conclusivas para determinar a responsabilidade criminal dos acusados”.

A juíza determinou ainda a extinção da ação penal no caso de um dos arguidos, Ramón Fonseca Mora, diretor e cofundador do Mossack Fonseca.

O advogado morreu a 09 de maio, aos 71 anos, devido a uma pneumonia, disseram familiares à agência de notícias Efe.

Marquínez ordenou o levantamento das medidas cautelares contra todos os arguidos, entre os quais o advogado alemão Jürgen Mossack, sócio fundador do escritório juntamente com Fonseca Mora. Mossack foi absolvido de todas as acusações.

No caso Lava Jato, a juíza indicou que “a entrada de dinheiro de fontes ilícitas, proveniente do Brasil, no sistema financeiro panamiano não poderia ser determinada com o propósito de ocultar, encobrir, disfarçar ou ajudar a escapar às consequências jurídicas do crime anterior”.

O escândalo internacional de subornos Lava Jato, com epicentro na construtora brasileira Odebrecht, foi julgado no Panamá juntamente com o caso “Panama Papers”, dada a afinidade entre os acusados e os factos investigados.

O Ministério Público tinha pedido a pena máxima, 12 anos de prisão, para Mossack e Fonseca.

Em 2016, o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação divulgou uma lista comprometedora de personalidades envolvidas num vasto sistema de evasão fiscal, na sequência de uma fuga de 11,5 milhões de documentos da Mossack Fonseca.

O caso, cuja lista incluiu entre muitos outros, o Presidente russo Vladimir Putin, os ex-chefes de Governo do Paquistão Nawaz Sharif e do Reino Unido David Cameron (atual líder da diplomacia britânica), e o futebolista Lionel Messi.

O escândalo mostrou como estas personalidades criaram empresas opacas, através da Mossack Fonseca, para abrir contas bancárias e criar empresas de fachada em vários países, de forma a esconder dinheiro, em alguns casos proveniente de atividades ilegais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Acordo salarial permite suspender greve na CP

  • Lusa
  • 29 Junho 2024

A greve dos trabalhadores da CP -- Comboios de Portugal foi suspensa após um acordo salarial que abrange todos os trabalhadores da companhia.

A greve na CP – Comboios de Portugal, convocada pelo sindicato dos maquinistas e que decorria até 14 de julho, foi suspensa após um acordo para aumentos salariais que beneficia todos os trabalhadores da empresa, anunciou o Governo. O Ministério das Infraestruturas e Habitação adiantou, em comunicado, que o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) comunicou formalmente a suspensão da greve que começou na quinta-feira e se prolongava até 14 de julho.

As negociações entre a CP – Comboios de Portugal e o SMAQ, mediadas pela secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, permitiram “chegar a um acordo sobre várias matérias laborais, nomeadamente aumentos dos salários e do subsídio de refeição, beneficiando todos os trabalhadores da empresa”.

Já a CP salientou, em comunicado, que as partes chegaram “a um acordo quanto ao regulamento de carreiras”, sublinhando que o SMAQ se comprometeu a terminar com a greve com efeitos imediatos. “O acordo agora alcançado é extensível a todas as categorias profissionais da CP, garantindo que todas as áreas da empresa beneficiem das melhorias acordadas. Gostaríamos de expressar o nosso agradecimento ao SMAQ pela postura de diálogo e entendimento demonstrada ao longo das negociações. A cooperação e a abertura ao diálogo foram fundamentais para alcançar este consenso, que promove o bem-estar dos trabalhadores e a eficiência da CP”, destacou ainda a empresa.

Também o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, congratulou-se “com o entendimento alcançado e com o levantamento da greve anunciada pelo SMAQ”, de acordo com o comunicado do seu ministério. Miguel Pinto Luz reiterou ainda “a sua postura de continuidade para o diálogo com os sindicatos do setor”.

A greve dos trabalhadores da CP – Comboios de Portugal levou à supressão de 934 comboios dos 1.247 programados (74,9%) entre as 00:00 e as 22:00 desta sexta-feira, segundo dados enviados à Lusa pela empresa. Os serviços mínimos previam a circulação de 318 comboios, tendo circulado 313.

O secretário-geral da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), José Manuel Oliveira, afirmou à à agência Lusa que a greve “paralisou praticamente a empresa em todos os setores de atividade”. José Manuel Oliveira já tinha adiantado que o que estava em causa eram salários de entrada baixos, “Muito próximos do salário mínimo nacional”, bem como uma diferença reduzida entre a base e o topo da carreira para os trabalhadores da CP, que ronda os 100 euros. Em consequência, conforme apontou, a empresa tem cada vez menos trabalhadores, apesar de o número de passageiros e o lucro terem aumentado.

Na quinta-feira, a CP tinha alertado que eram esperadas perturbações na circulação, em especial até sábado. Os clientes com bilhetes para viajar nos comboios alfa pendular, intercidades, internacional e inter-regional podem pedir o reembolso total do mesmo ou a sua troca. Os reembolsos podem ser efetuados nas plataformas digitais da CP, até 15 minutos antes da partida do comboio da estação de origem do cliente, ou nas bilheteiras.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Biden e Trump atraem menor audiência para debate presidencial em 20 anos

  • Lusa
  • 28 Junho 2024

Só 49,7 milhões de pessoas ligaram as suas televisões para assistir ao debate, um baixo número de audiências que não se via num primeiro frente-a-frente presidencial desde 2020 entre Al Gore e Bush.

A audiência do primeiro debate presidencial do ano, realizado na quinta-feira entre o ex-presidente norte-americano Donald Trump e o atual líder, Joe Biden, foi a mais baixa em duas décadas, segundo um relatório preliminar difundido pela CNN.

O levantamento aponta que 49,7 milhões de pessoas ligaram as suas televisões para assistir ao debate, um baixo número de audiências que não se via num primeiro frente-a-frente presidencial desde o primeiro entre o democrata Al Gore e o republicano (e mais tarde presidente) George W. Bush em 2000, segundo dados recolhidos pelo think tank Pew Research Center.

O debate provocou um sobressalto político entre os democratas devido ao mau desempenho de Biden, com muitos analistas tradicionalmente alinhados com este partido a apelarem à sua substituição como candidato nas eleições de 5 de novembro. Esta não é a primeira vez que Biden e Trump se enfrentam num debate televisivo: o primeiro do ciclo eleitoral de 2020, quando o republicano perdeu a Casa Branca, atraiu mais de 73 milhões de norte-americanos.

No entanto, o debate de setembro de 2016 entre Hillary Clinton e Trump durante as eleições de 2016 foi o mais visto na história do país, com mais de 84 milhões de telespetadores. Trump irrompeu na cena política nacional há sete anos, depois de derrotar Hillary Clinton, ex-secretária de Estado e representante da elite política democrata.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Faculdade de Farmácia de Lisboa diz que “não ocorreu” plágio no caso da ministra da Saúde

  • Lusa
  • 28 Junho 2024

O Conselho Científico da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa concluiu que o trabalho apresentado pela ministra da Saúde "cumpriu o programa proposto". E diz que plágio "não ocorreu".

A Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa esclareceu esta sexta-feira que a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, “cumpriu o programa proposto” no relatório de atividades académicas que desenvolveu e que não houve plágio.

Numa nota enviada à agência Lusa, assinada pelo presidente do Conselho Científico da faculdade, António Almeida, e pela diretora da instituição, Beatriz Lima, é referido que “o relatório das atividades desenvolvidas foi objeto de análise pelo Conselho Científico, que apreciou os diversos aspetos do relatório e concluiu que o trabalho apresentado cumpriu o programa proposto“.

“Quaisquer outras ilações não são possíveis de ser retiradas, designadamente quanto ao alegado plágio, que não ocorreu”, sublinham os docentes.

O esclarecimento da faculdade surge depois de uma notícia da edição desta sexta do jornal Público afirmar que a ministra da Saúde copiou trechos de um curso de uma universidade inglesa para o relatório que entregou no final de 2023. O jornal adianta que a Faculdade de Farmácia de Lisboa identificou “inconformidades”, mas na nota enviada à Lusa a instituição nunca as refere. “O Conselho Científico reafirma a posição tomada de que o relatório foi corretamente aprovado”, sintetiza a faculdade na missiva enviada ao final da tarde.

A instituição adianta ainda que Ana Paula Martins, professora auxiliar com agregação da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, entre dezembro de 2020 e dezembro de 2021, “esteve no exercício de licença sabática concedida por esta Faculdade, no âmbito da qual desenvolveu diversas atividades académicas, de acordo com o programa de trabalho proposto”.

Após ter estado no parlamento a responder a uma interpelação do Bloco de Esquerda sobre o programa de emergência para a saúde, a ministra foi questionada pelos jornalistas sobre esta questão, mas escusou-se a fazer comentários.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lançado aviso para financiar compra de 15 elétricos articulados para Lisboa

  • Lusa
  • 28 Junho 2024

O aviso, com um valor de 27,5 milhões, tem como objetivo a aquisição de 15 elétricos articulados, a cargo da Carris, para Lisboa.

O Governo lançou esta sexta-feira o aviso para o financiamento da aquisição de 15 elétricos articulados para a cidade de Lisboa, no âmbito do novo quadro comunitário, no valor de 27,5 milhões de euros, a cargo da Carris.

A cerimónia de apresentação do aviso para a candidatura da Companhia Carris de Ferro de Lisboa decorreu ao final da tarde desta sexta-feira na Estação dos Elétricos da Carris, em Santo Amaro, com a presença do ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e da ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho.

O aviso agora lançado, com um valor de 27,5 milhões, tem como objetivo o financiamento, no âmbito Programa Sustentável 2030, da aquisição de 15 elétricos articulados, visando o “alargamento da rede” existente, “quer em extensão quilométrica, quer em frequência do serviço a oferecer.” Dos 15 elétricos, adquiridos em setembro do ano passado, 14 deles já se encontram em circulação para a carreira 15E entre Cais do Sodré e Algés, tendo representado um investimento de 40,4 milhões de euros.

O aviso prevê o cofinanciamento de 85% do valor que tinha sido investido na aquisição dos 15 elétricos. A Carris destaca que os novos elétricos, “para além de uma maior capacidade (220 pessoas), são mais modernos, silenciosos e ergonómicos”.

“Estes projetos são muito importantes. Correspondem a uma luta contra as alterações climáticas. Portanto, é o transporte público limpo, movido a eletricidade e também confortável, para atrair as pessoas e para que haja uma mudança de comportamento”, afirmou a ministra do Ambiente, Maria Graça Carvalho. A governante falava aos jornalistas na zona de Belém, no final da cerimónia, após uma viagem num dos novos elétricos articulados.

Presente também na cerimónia, o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, que fez apenas um discurso, sem falar aos jornalistas, deixou um conjunto de desafios à Câmara de Lisboa, liderada pelo social-democrata Carlos Moedas, na área da mobilidade sustentável, ressalvando também a necessidade de continuar a melhorar os transportes públicos.

Cabe-nos dar condições cada vez melhores a quem anda nos transportes públicos. Cabe-nos impactar do lado do preço. Se baixarmos os preços vamos aumentar a procura, mas não vai ser suficiente. Vamos ter de ter cidades mais amigas do transporte público e menos amigas do transporte individual”, defendeu.

No âmbito do Programa Sustentável 2030, o Governo anunciou também esta sexta a dotação de 96 milhões de euros para a conclusão das Linha Rosa (São Bento – Casa da Música) do Metro do Porto e de 82,1 milhões de euros para a conclusão do Sistema de Mobilidade do Mondego, que irá servir Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, com autocarros elétricos em via dedicada.

O Programa Sustentável 2030 tem uma dotação total de cerca de 3,7 mil milhões de euros, sendo que desta verba estão alocados à mobilidade urbana multimodal sustentável 1,3 mil milhões e à rede transeuropeia de transportes 1,4 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Esta é a chave vencedora do Euromilhões. Prémio regressa aos 17 milhões de euros

  • ECO
  • 28 Junho 2024

O jackpot desta sexta-feira ronda os 17 milhões de euros, depois de ter sido registado um vencedor do primeiro prémio no sorteio anterior em Portugal.

Com um primeiro prémio no valor de 17 milhões de euros, decorreu esta sexta-feira um novo sorteio do Euromilhões. No sorteio anterior, o primeiro prémio, no valor de 213 milhões de euros veio para Portugal, para a freguesia de Ramalde, no Porto. Este foi o prémio do Euromilhões mais elevado de sempre a ser sorteado no país.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 28 de junho:

Números: 10, 16, 18, 22 e 35

Estrelas: 1 e 10

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ainda “é cedo” para a semana de quatro dias, diz ministra

  • Lusa
  • 28 Junho 2024

“Ainda estamos longe” de uma possível regulamentação desta matéria, disse ainda a ministra Maria do Rosário Palma Ramalho.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho considerou esta sexta-feira que “é cedo” para avançar com a implementação da semana de quatro dias, depois de apresentar as conclusões de um projeto-piloto neste âmbito. Questionada à margem do evento, na Reitoria da Universidade do Porto, onde se debateu a semana de quatro dias, a governante disse: “Ainda estamos longe” de uma possível regulamentação desta matéria.

“Aliás, nunca regulamentaríamos sem levar esta matéria à concertação social”, referiu. A ministra recordou que o próprio estudo, que foi apoiado pelo anterior Governo “se assume como um princípio da reflexão”. “É um estudo de cientistas, portanto, é uma reflexão que se tem de continuar e se deve continuar com as empresas”, assim como com os trabalhadores, as associações patronais e sindicatos, defendeu.

Palma Ramalho alertou ainda para potenciais efeitos indiretos do modelo assumido no estudo, alertando para um aumento da discriminação de género, visto que os resultados apontam para uma maior recetividade das trabalhadoras.

“Temos uma repartição dos papéis sociais em Portugal muito tradicional e, portanto, a mulher continua a ser quem mais tem as responsabilidades familiares”, disse a governante, referindo que é preciso medidas que promovam uma maior equidade e não que “contribuam para aumentar essas responsabilidades” de forma desequilibrada “sobre as mães”.

O projeto português, lançado no ano passado, abrangeu 41 empresas, que adotaram a semana de quatro dias em diferentes formatos e implementaram várias mudanças organizacionais. Entre as conclusões estão melhorias operacionais e do desempenho, sendo que apenas uma das empresas teve de contratar mais trabalhadores, segundo um comunicado do IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), divulgado na semana passada.

No fim, apenas quatro empresas voltaram à semana de cinco dias. Do lado dos trabalhadores, o projeto-piloto originou redução da exaustão e desgaste e uma melhoria da saúde mental e física, sendo que a grande maioria gostava de continuar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

BE pede audição urgente da ministra do Trabalho sobre alterações ao subsídio de desemprego

  • Lusa
  • 28 Junho 2024

O partido refere-se às afirmações de Maria do Rosário Palma Ramalho sobre não poder "haver em Portugal pessoas a ganhar mais por subsídio de desemprego do que se estivessem a trabalhar”.

O Bloco de Esquerda quer ouvir, com urgência, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social na Assembleia da República sobre as alterações que o Governo quer fazer no subsídio de desemprego.

Num requerimento, dirigido ao presidente da Comissão Parlamentar de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, Eurico Brilhante Dias, os bloquistas pedem uma audição urgente da ministra Maria do Rosário Palma Ramalho para debater o que dizem ser posições “contraditórias” do Governo nos últimos dias sobre a questão dos apoios sociais no desemprego.

Os bloquistas criticam, além da contradição dentro do Governo, uma posição do executivo comprometedora da proteção “das pessoas que se encontram em situação de desemprego” que afirmam ter sido assumidas nos últimos dias pela ministra do Trabalho e pelo primeiro-ministro.

“Importa clarificar as afirmações realizadas pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e as que foram, posteriormente, realizadas pelo primeiro-ministro, porque são contraditórias, mas também porque vão no sentido de uma maior desproteção das pessoas que se encontram em situação de desemprego”, frisa o Bloco de Esquerda no requerimento.

O BE refere-se às afirmações de Maria do Rosário Palma Ramalho sobre não poder “haver em Portugal pessoas a ganhar mais por subsídio de desemprego do que se estivessem a trabalhar” e ser preciso “evitar que em Portugal possa haver situações em que quem não trabalha na verdade tem rendimentos dados pelo Estado que favoreçam a situação de se manter como está em vez de fazer procura ativa de emprego e trabalhar”.

Por sua vez, o primeiro-ministro, no debate quinzenal, afirmou que as palavras da ministra do Trabalho não iam no sentido “da desvalorização do subsídio de desemprego”, mas sim de preocupação “com um conjunto de outras prestações” como o subsídio social de desemprego.

Neste requerimento, o Bloco de Esquerda recorda também que a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, após uma reunião com a ministra do Trabalho, afirmou que a concertação social está a debater a aplicação de “critérios mais eficazes em termos do que se considera o emprego conveniente”.

“Estas declarações efetuadas pelo primeiro-ministro e pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, com o respaldo da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, são contraditórias entre si”, criticam os bloquistas. “Se num caso, falamos de uma prestação contributiva – em que os trabalhadores descontam uma percentagem do seu salário, para que depois lhes um possa ser garantido um direito social, para qual o contribuíram –, no caso do subsídio social de desemprego, falamos de uma prestação não contributiva e que, em média, se fixa em 397€”, acrescentam.

Para o partido, “qualquer que seja a alteração, vai implicar uma mudança profunda” nas regras atualmente em vigor “nomeadamente no que diz respeito ao conceito de emprego conveniente e à possibilidade de cumulação de rendimentos do trabalho com prestações sociais”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ucrânia anuncia entrega de defesas antiaéreas e mísseis pelos EUA e oito países europeus

  • Lusa
  • 28 Junho 2024

Shmigal precisou que os mísseis Patriot chegarão em maior quantidade devido à entrega de países como os Estados Unidos, Alemanha, Roménia, Dinamarca, Países Baixos, Espanha e Noruega.

O primeiro-ministro da Ucrânia, Denis Shmigal, anunciou esta sexta-feira que os Estados Unidos e oito países europeus estão dispostos a entregar em breve novos sistemas de defesa antiaérea, para além de mísseis Patriot e NASAMS. “Os parceiros internacionais escutaram-nos. Convencemo-los de que fortalecer a defesa aérea da Ucrânia é a primeira prioridade”, indicou, citado pelos ‘media’ ucranianos.

De acordo com Shmigal, a Itália vai enviar o seu segundo sistema SAMP-T, capaz de intercetar mísseis balísticos, enquanto a Alemanha disponibilizará veículos blindados antiaéreos Gepard e mísseis teleguiados IRIS-T. Shmigal precisou que os mísseis Patriot chegarão em maior quantidade devido à entrega de países como os Estados Unidos, Alemanha, Roménia, Dinamarca, Países Baixos, Espanha e Noruega. Assinalou ainda que a Súecia enviará à Ucrânia dois aviões de vigilância por radar.

Vai permitir detetar objetivos aéreos incluindo de território inimigo, e prepararmo-nos melhor para repelir os ataques”, susteve.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais, que também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra

. Os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.