Salário de entrada da Navigator sobe para 962 euros brutos em janeiro

Salário de entrada da Navigator sobe 6% e passa para 962 euros brutos, aos quais acrescem subsídio de refeição. Aumento médio da globalidade dos vencimentos será de 4,7%.

O salário de entrada dos trabalhadores da Navigator vai passar de 907 euros para 962 euros brutos em janeiro do próximo ano, anunciou a empresa esta quinta-feira. Em causa está um reforço de cerca de 6%. Aos demais vencimentos, a Navigator decidiu que irá também aplicar reforços, apontando para um aumento médio salarial de 4,7%, isto é, em linha com o referencial acordado na Concertação Social.

“Como reforço da valorização dos colaboradores, já a partir do próximo mês de janeiro, a Navigator aumentará o salário de entrada dos atuais 907 euros para 962 euros (+6,06%), através de um ato de gestão da Comissão Executiva”, informa a cotada, numa nota enviada às redações.

E acrescenta: “com esta medida, a empresa assegura que o salário base mantém um diferencial de 10% acima do salário mínimo nacional“. A retribuição mínima garantida a nível nacional também vai subir no arranque do próximo ano, mas irá ficar ficada em 870 euros, conforme foi acordado entre o Governo, as confederações empresariais e a UGT.

Além do referido salário de entrada de 962 euros, a Navigator garante um subsídio de alimentação mensal de 198 euros, o que significa que, tudo somado, em 2025 “nenhum trabalhador” desta empresa receberá menos de 1.160 euros por mês.

Os demais salários também serão aumentados, estando a papeleira a apontar para um reforço médio de 4,7% em 2025, cumprindo, assim, o acordo de salários da Concertação Social.

“Este valor inclui não apenas o aumento do salário em 2,39% para a generalidade dos colaboradores, mas também a majoração do salário de entrada e o impacto do programa de promoções e progressões, conforme definido no plano de carreiras previsto na negociação coletiva, e a incorporação por excesso das remunerações complementares vigentes até 2024″, detalha a empresa.

Quanto às carreiras, convém notar que até junho de 2025 deverá estar concluído o processo de renegociação e melhoria deste plano, que entrará em vigor em janeiro de 2026 e promete reforçar “a evolução profissional dos técnicos operacionais da Navigator e, consequentemente, as suas condições remuneratórias”.

Com quatro mil empregados (diretos) em todo o mundo, a Navigator regista hoje uma remuneração bruta média mensal de 2.341 euros, “mais de 53% acima da média geral” do mercado de trabalho português.

De notar também que, conforme já escreveu o ECO, dezembro será sinónimo do pagamento de um prémio de meio salário aos trabalhadores da Navigator. É um adiantamento do prémio que varia em função dos resultados da empresa, pelo que uma segunda parte será paga entre abril e junho. “Este adiantamento resulta num prémio médio de 550 euros para técnicos operacionais e 1.520 euros para quadros”, explica a papeleira.

Atualizada às 16h57

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Associação BRP considera que OE2025 “falha” em dar o salto estratégico que o país “precisa”

Associação Business Roundtable Portugal considera que Orçamento do Estado apresenta avanços pontuais, mas ainda não avança com "condições" para acelerar crescimento.

A Associação Business Roundtable Portugal (BRP) defendeu esta quinta-feira que o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) apresenta melhorias pontuais, mas não avança com condições para acelerar o crescimento de Portugal, penalizando a criação de riqueza do país.

Ao apresentar o nosso manifesto no início deste ano, defendemos um orçamento transformador que colocasse Portugal na liderança da competitividade e sustentabilidade europeias. O OE2025, embora apresente avanços pontuais, falha em ser o salto estratégico de que Portugal tanto precisa“, afirma Carlos Moreira da Silva, presidente da Associação BRP, citado em comunicado.

Para a BRP, ao não responder “de forma decisiva aos desafios estruturais” o documento “é uma oportunidade parcialmente perdida para avançar para um modelo económico mais competitivo, sustentável e justo“.

A associação reconhece e congratula-se com a manutenção do esforço de consolidação orçamental que leva a uma redução esperada da dívida pública para 93,3% do Produto Interno Bruto (PIB), salientando que a projeção de crescimento de 2,1% para 2025 é “superior à média registada este século” e “fica ainda aquém da meta mínima de 3% necessária para garantir um desenvolvimento ambicioso para Portugal“.

No entanto, alerta para o aumento do peso da despesa pública no PIB, que passa de 44,4% em 2024 para 45,2% em 2025 e defende uma redução da carga fiscal. “Apesar do enorme aumento de receitas, o elevado ‘garrote fiscal’ continua por endereçar“, refere.

A expansão do IRS Jovem cria uma redução temporária do garrote fiscal para uma parte da população, servindo como um piloto relevante para os impactos que uma medida mais alargada pode vir a ter“, argumenta, acrescentando ainda que “em nome da progressividade, temos um sistema de IRS que penaliza e desencoraja o sucesso logo desde o salário mínimo nacional”.

Critica ainda que a discussão sobre o OE2025 se tenha centrado na redução da taxa estatutária de IRC em um ou dois pontos percentuais (pp.): “Uma discussão secundária e com pouco impacto”. Segundo a associação, “esta discussão não endereça a penalização do sucesso que ter um sistema de IRC progressivo representa, sobretudo esquecendo que o aumento de 45% da receita de IRC (mais 3,3 mil milhões de euros) entre 2022 e 2025 deveria ter permitido uma revisão do mesmo, para alinhamento com a das nossas principais economias concorrentes”.

O país precisa de uma reconfiguração fiscal mais ambiciosa que crie os incentivos certos para que pessoas e empresas se esforcem e tenham sucesso“, advoga, acrescentando que “defende a aceleração da reforma da justiça administrativa e fiscal e a implementação de medidas mais eficazes de simplificação administrativa”.

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Novo aeroporto. Agora “é o tempo do Governo” avaliar relatório da ANA, diz Pinto Luz

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2024

O ministro Pinto Luz negou qualquer desentendimento com o colega das Finanças sobre os custos do novo aeroporto para os contribuintes portugueses.

O ministro das Infraestruturas afirmou esta quinta-feira que agora é “o tempo do Governo” analisar um relatório da ANA sobre o novo Aeroporto, negando desentendimentos com o ministro das Finanças acerca do custo da infraestrutura para os contribuintes.

“Acho que ontem [quarta-feira] eu e o senhor ministro das Finanças fomos claros. Numa primeira análise do relatório, o que podemos dizer aos portugueses é que a ANA, a Vinci, apresenta uma solução onde não há aporte para o Orçamento de Estado. Esse era o nosso compromisso. E a Vinci anuiu e apresentou uma solução nesse sentido”, disse Miguel Pinto Luz, que sempre assegurou que o novo aeroporto não traria custos para os contribuintes.

“A Vinci agora tem um valor, não é público ainda, está no relatório. O Governo tem o seu tempo para tomar a decisão. É importante nós darmos tempo ao tempo”, acrescentou. O presidente do Conselho de Administração da ANA, José Luís Arnaut, e o presidente executivo, Thierry Ligonnière, entregaram na terça-feira a Pinto Luz e ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, o relatório inicial com as condições da concessionária para a construção do Aeroporto Luís de Camões, no Campo de Tiro de Alcochete.

Numa “cerimónia simbólica” para assinalar a entrega do documento com as condições da concessionária aeroportuária para a construção do Aeroporto, sem direito a questões dos jornalistas, o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, disse que o Governo procura que “os encargos para Orçamento do Estado sejam o mais limitados possível”.

“Veremos o que o relatório diz sobre esse aspeto”, realçou o governante, garantindo que o executivo atuará “sempre na persecução do interesse público”.

O presidente do Conselho de Administração da ANA, José Luís Arnaut, e o presidente executivo, Thierry Ligonnière, entregaram na terça-feira ao ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, o relatório inicial para o arranque formal das negociações com o Governo para a construção do novo aeroporto, que o Governo tem agora 30 dias para analisar.

O Governo tem agora 30 dias para analisar o documento.

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Putin admite que inflação é um “sinal preocupante”

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2024

“O que é desagradável e mau é a subida dos preços”, disse presidente russo, referindo no entanto que a situação da economia “no seu conjunto é estável”.

O Presidente russo fez esta quinta-feira um balanço de 2024 como um ano de glória para a Rússia, que disse ter-se fortalecido com a guerra, mas admitiu que a inflação é um problema para os russos.

Vladimir Putin, 72 anos, aproveitou a sua conferência de imprensa anual inserida num programa televisivo visto por milhões de russos para reforçar a autoridade e demonstrar domínio sobre tudo, desde os preços ao consumidor até ao equipamento militar. Numa rara confissão, reconheceu que a taxa de inflação, que acelerou para 8,9% em novembro, é um “sinal preocupante”.

“O que é desagradável e mau é a subida dos preços”, disse aos russos, embora referindo que a situação da economia “no seu conjunto é estável”. A inflação na Rússia é alimentada pela explosão das despesas militares com a guerra na Ucrânia, pelos efeitos das sanções ocidentais e pela subida dos salários, uma consequência direta da escassez de mão-de-obra no país.

Putin aproveitou o evento de cerca de quatro horas e meia para elogiar a decisão de invadir a Ucrânia, que disse ter aumentado o poder militar e económico da Rússia. Se pudesse voltar atrás no tempo, “teria pensado que essa decisão deveria ter sido tomada mais cedo”, afirmou. Segundo Putin, a Rússia “tornou-se muito mais forte nos últimos dois ou três anos porque se tornou um país verdadeiramente soberano”.

“Estamos a manter-nos firmes em termos de economia, estamos a reforçar o nosso potencial de defesa e a nossa capacidade militar é agora a mais forte do mundo”, afirmou, segundo as agências internacionais. Putin, que detém o poder há quase um quarto de século e iniciou outro mandato de seis anos no início de 2024, disse que os militares estavam a avançar para alcançar os objetivos na Ucrânia.

Prometeu derrotar os ucranianos na região russa de Kursk, parte da qual ocupada desde agosto e onde as forças de Moscovo estão a ser ajudadas por soldados da Coreia do Norte. “Mas quanto à questão de uma data exata [para a libertação de Kursk], lamento, mas não posso dizer neste momento”, confessou, ao responder a uma pergunta do público.

Em resposta a outra pergunta sobre o novo míssil balístico hipersónico que a Rússia utilizou pela primeira vez em novembro para atacar a Ucrânia, Putin desafiou os aliados de Kiev para um “duelo de alta tecnologia”.

“Que escolham qualquer instalação para atacarmos, digamos, em Kiev. Que concentrem aí todos os seus sistemas antiaéreos e antimísseis. E nós atacaremos com [o míssil] Oreshnik”, afirmou.

“Veremos o que acontece”, acrescentou com um sorriso seco, segundo o relato da agência norte-americana AP. Putin também admitiu o embaraço do atentado bombista que matou na terça-feira, em Moscovo, o general Igor Kirillov, comandante das forças de defesa radiológica, química e biológica.

“O assassinato de Kirillov significa que as nossas forças da ordem e os nossos serviços especiais deixaram passar este tipo de ataques”, lamentou. O programa, transmitido em direto pela televisão do Estado nos 11 fusos horários da Rússia, é normalmente dominado por questões internas, mas o líder russo é particularmente escutado no mundo pelas respostas sobre assuntos externos.

Putin disse estar pronto para se encontrar “em qualquer altura” com o próximo presidente norte-americano, Donald Trump, que vai assumir funções em 20 de janeiro e se comprometeu a negociar o fim do conflito na Ucrânia. “Se alguma vez nos encontrarmos com o Presidente eleito Trump, tenho a certeza que teremos muito que falar”, disse.

Putin disse que estar aberto a compromissos sobre a Ucrânia, referindo que “a política é a arte do compromisso”, mas pôs como condição que eventuais conversações tenham por base “a situação no terreno”. A Rússia exige à Ucrânia as regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, além da Crimeia anexada em 2014, e que desista da ambição de aderir à NATO, exigências rejeitadas por Kiev e pelo Ocidente.

Nos seus primeiros comentários sobre a queda de Bashar al-Assad, Putin disse que ainda não se encontrou com o antigo presidente sírio, a quem deu asilo em Moscovo, mas que tenciona fazê-lo. Frisou que a queda do regime apoiado pela Rússia não foi uma derrota para Moscovo.

Admitiu também que iria perguntar a Assad pelo jornalista norte-americano Austin Tice, que desapareceu na Síria há 12 anos. Os meios de comunicação social estatais russos informaram que os cidadãos comuns apresentaram mais de dois milhões de perguntas antes do espetáculo.

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Comissão de inquérito à Efacec toma posse a 15 de janeiro. Saiba quais as 15 questões que os deputados querem esclarecer

A comissão parlamentar de inquérito à Efacec já é oficial. Veja as 15 questões que os deputados querem apurar.

A comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar o que se passou na nacionalização e privatização da Efacec deverá tomar posse a 15 de janeiro, apurou o ECO. Os deputados têm até dia 7 de janeiro para entregar ao presidente da Assembleia da República os nomes que propõem para a referida comissão.

As regras que definem o regime jurídico dos inquéritos parlamentares definem que Aguiar Branco ouve a Conferência dos Representantes dos Grupos Parlamentares, para fixar o número de membros da comissão, que deve ser proporcional à representatividade dos grupos parlamentares. Os partidos têm até dia 7 de janeiro para entregar ao presidente da AR a lista de deputados que gostariam de ver integrar a CPI. E depois de ouvida a Conferência de Líderes, a comissão deverá ser empossada a 15 de janeiro.

A proposta da Iniciativa Liberal para criar mais uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar o que se passou na nacionalização e privatização da Efacec foi aprovada no início de dezembro apenas com os votos contra do Partido Socialista. Mas também foi aprovada a proposta do PCP para acrescentar mais pontos ao caderno de encargos da comissão.

Mas afinal o que querem os deputados saber em mais esta comissão de inquérito?

De acordo como a resolução da Assembleia da República publicada esta quinta-feira em Diário da República, há 15 pontos que os deputados querem ver esclarecidos na comissão parlamentar de Inquérito à tutela política da gestão do grupo Efacec:

  1. “Avaliar o exercício e as responsabilidades das tutelas políticas envolvidas na gestão das empresas do Grupo Efacec (Efacec Power Solutions e empresas subsidiárias) desde o processo conducente à nacionalização da empresa em 2020 até à data de conclusão do processo de privatização.”
  2. “Escrutinar as decisões de gestão tomadas desde a nacionalização e de que forma essas decisões conduziram à queda de receitas, perda de fornecedores e quadros qualificados que ocorreram nesse período.”
  3. “Esclarecer o envolvimento dos decisores públicos, como a Parpública ou o Banco Português de Fomento, na tomada de decisão nas empresas do Grupo Efacec.”
  4. “Clarificar as razões do atraso em todo o processo de venda, atendendo a que, ainda em 2020, enquanto procedia à nacionalização, o Governo comprometeu-se a reprivatizar a empresa no mais curto intervalo de tempo possível.”
  5. “Esclarecer quais serão, no total, os encargos para os contribuintes assumidos pelo Estado português com a Efacec, desde os fundos injetados de 390 milhões de euros aos apoios indiretos que não sejam ainda do domínio público e que venham a ser concedidos à entidade compradora.”
  6. “Avaliar a forma como foram utilizados os fundos injetados pela Parpública desde 2020 e os mecanismos que levaram à sua injeção.”
  7. “Esclarecer os critérios e processo de decisão que levaram à escolha da Mutares como melhor candidata à privatização da Efacec, assim como a eliminação de outros candidatos.”
  8. “Esclarecer todo o processo de negociação com a Mutares desde que a Best And Final Offer foi submetida até às condições finais que vigoraram no fecho do negócio.”
  9. “Esclarecer que análises custo-benefício foram realizadas para justificar cada passo no processo desde a nacionalização.”
  10. “Esclarecer o exercício e as responsabilidades da gestão do Grupo Efacec realizada pelos grupos acionistas MGI Capital, SGPS, S. A. (Grupo José de Mello e Grupo Têxtil Manuel Gonçalves), e Winterfell 2 Limited.”
  11. “Apurar as causas e a real situação financeira do Grupo Efacec anterior ao momento da publicação do Decreto-Lei” de nacionalizaçãoda participação social detida pela Winterfell 2 Limited na Efacec Power Solutions.”
  12. “Esclarecer o papel e as decisões da banca e de outros credores do grupo antes e após a publicação do Decreto-Lei” da nacionalização.
  13. “Apurar a atual situação da empresa e os acordos celebrados entre o Estado e o comprador da Efacec.”
  14. “Apurar os impactos das sucessivas decisões de gestão nos trabalhadores do Grupo Efacec.”
  15. “Apurar as consequências para os trabalhadores da Efacec decorrentes da última privatização do Grupo em 2023 e os impactos desta decisão no aparelho produtivo nacional, designadamente nos setores industriais, de energia, transportes, engenharia, ambiente e outros.”

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Nazaré pode antecipar fim da monitorização do Fundo de Apoio Municipal

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2024

Câmara da Nazaré pode deixar de ser acompanhada pelo Fundo de Apoio Municipal FAM em 2025. Este organismo considera "notável" a recuperação da autarquia.

Apesar de o plano [de monitorização] prever um prazo de 20 anos, a Nazaré poderá sair deste acompanhamento após seis anos, o que é notável”, afirmou o diretor executivo do Fundo de Apoio Municipal (FAM), Miguel Almeida, durante uma reunião com autarquia para avaliar os progressos na implementação do Programa de Ajustamento Municipal (PAM), a que o município está sujeito desde 2018.

Quando entrou no programa, o município estava acima dos limites de endividamento”, disse Miguel Almeida, reconhecendo que o município está atualmente “muito próximo de regularizar essa situação, o que reflete uma gestão responsável e eficaz”, que permite que o município possa deixar de ser acompanhado.

A decisão caberá ao executivo liderado por Manuel Sequeira (PS), que disse à agência Lusa estar “a analisar a situação” no sentido de, em ano de autárquicas, “deixar a casa arrumada para o executivo que vier a seguir”.

Na prática, a câmara pode deliberar em 2025, após a aprovação das contas e relatório de gestão de 2024, deixar de ser acompanhada pelo FAM, ficando apenas obrigada a cumprir os pagamentos prestacionais do empréstimo ao abrigo do PAM, em vigor desde dezembro de 2018.

Quando entrou no programa, o município estava acima dos limites de endividamento.

Miguel Almeida

Diretor executivo do Fundo de Apoio Municipal (FAM)

O Programa de Ajustamento Municipal foi projetado para durar 32 anos e incluiu uma assistência financeira até 35.242.012 euros, destinada à regularização de dívidas financeiras e não financeiras, incluindo passivos contingentes e atrasos com fornecedores.

O fim da monitorização por parte da direção executiva do FAM tem vantagens como “poder contratar, ou baixar os impostos que atualmente têm de ser mantidos nos limites máximos”, exemplificou Manuel Sequeira.

Porém, segundo o presidente, há outros fatores que terão de ser considerados, dado o município ter “um conjunto de passivos contingentes e questões em tribunal” para os quais o FAM “prevê uma determinada verba, na ordem dos 900 mil euros”.

“Caso a câmara seja condenada em alguns desses processos, não tendo a monitorização do FAM, terá de assegurar essa verba por meios próprios”, explicou o autarca, vincando haver “fatores que têm de ser ponderados” até à apresentação das contas, em abril do próximo ano.

O esforço contínuo para reduzir encargos financeiros e melhorar a tesouraria foi fundamental para o sucesso do programa.

Câmara Municipal da Nazaré

O PAM foi desenhado para corrigir desequilíbrios financeiros acumulados, permitindo o pagamento de dívidas anteriores e a recuperação da capacidade de gerar receitas próprias.

Entre as medidas adotadas, a autarquia destaca o aumento do IMI como crucial para aumentar a arrecadação de receitas e viabilizar a execução de serviços essenciais sem novos défices.

Em comunicado, a autarquia considera que “o esforço contínuo para reduzir encargos financeiros e melhorar a tesouraria foi fundamental para o sucesso do programa” e que a redução da dívida e a criação de saldos positivos “posicionam o município para uma futura saída do programa, com a possibilidade de aliviar a carga tributária dos munícipes”.

A reunião com a Direção Executiva do FAM serviu para detalhar os passos dados e os resultados alcançados pela Câmara tendo ficado demonstrada “confiança de que a autarquia continuará a gerir as finanças de forma eficaz, mesmo após o término da monitorização”.

“A conclusão antecipada do programa é vista como um marco na gestão financeira da Nazaré, refletindo o compromisso da Câmara em assegurar um futuro fiscalmente sustentável para o município e os seus cidadãos”, conclui a nota.

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Milhares de trabalhadores dos impostos marcham até ao parlamento por melhores condições

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2024

STI reivindica um aumento adicional de 10% ao ano, a começar em 2025 e a terminar em 2027, de forma a compensar as perdas de poder de compra e alinhar com a valorização salarial de outras carreiras.

Milhares de trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) estão esta quinta-feira a marchar em Lisboa em direção ao parlamento, com apitos e gritos, e vestidos com t-shirts pretas com o slogan ‘AT mirrada, economia paralela aumentada’. “Assim se vê a força da AT”, é das palavras de ordem mais gritadas enquanto passam a Rua Poiais de São Bento.

Os trabalhadores da AT estão esta quinta e sexta-feira em greve, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), paralisação que está a levar ao fecho de dezenas dos serviços das Finanças por todo o país. Para esta manifestação em Lisboa vieram autocarros com trabalhadores de todo o país.

Os trabalhadores reivindicam a valorização da carreira, a revisão da tabela salarial e condições de trabalho para combater a fraude e evasão fiscal. Esta paralisação foi marcada em meados de outubro, durante uma reunião geral de trabalhadores, tendo o pré-aviso da greve para 19 e 20 de dezembro sido enviado na sequência da ausência de resposta do Governo às reivindicações.

Entre as exigências do STI estão um aumento adicional de 10% ao ano, a começar em 2025 e a terminar em 2027, de forma a compensar as perdas de poder de compra e alinhar com a valorização salarial de outras carreiras gerais que viram a sua tabela salarial revista em 2023 e progressões no máximo de seis em seis anos para que seja possível atingir o topo da carreira em 30 anos de trabalho.

O STI exige ainda a resolução imediata do problema dos colegas não licenciados, que seja conferida aos trabalhadores a “autoridade necessária” para desempenhar a sua missão ou ainda um “regime rigoroso” de admissões à AT e acesso exclusivo às funções tributárias e aduaneiras com base nas regras definidas no regime de carreiras em vigor.

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Teresa Calado regressa ao Publicis Groupe Portugal como new business development lead

  • + M
  • 19 Dezembro 2024

Teresa Calado será responsável pela gestão de projetos de new business, prospeção de novos clientes, ampliação da base de clientes do grupo e desenvolvimento de soluções de negócio.

Teresa Calado foi nomeada new business development lead do Publicis Groupe Portugal, regressando assim ao grupo para assumir “uma posição estratégica que visa não apenas fortalecer a posição do grupo no mercado nacional, mas também impulsioná-lo rumo ao objetivo de se tornar uma das principais referências em comunicação e marketing” no país.

Entre as suas funções, a profissional ficará responsável pela gestão de novos projetos de new business, prospeção de novos clientes e ampliação da base de clientes do grupo, bem como pelo desenvolvimento de soluções de negócio para clientes atuais. Além disso, vai também colaborar transversalmente com todas as agências do grupo para alinhar objetivos e maximizar sinergias, “contribuindo assim ativamente para reforçar a sua filosofia Power of One“, adianta-se em nota de imprensa.

Teresa Calado regressa ao Publicis Groupe — de onde saiu em 2023 como digital manager — após quase um ano e meio como diretora de marketing da Memmo Unforgettable Hotels. Com mais de 13 anos de experiência no setor de media e comunicação, iniciou o seu percurso no Havas Media Group, tendo passado ainda pelas marcas BMW Portugal (brand communications specialist) e Rolex Portugal (communication & media manager) e pela agência de media Zenith (digital manager).

“É com grande entusiasmo que regresso ao Publicis Groupe para abraçar esta nova oportunidade. As áreas de comunicação, media e marketing destacam-se como algumas das mais promissoras, impulsionadas pela evolução na forma como interagimos com a informação e o mercado. É fascinante e motivador observar a rápida transformação deste setor, e é nossa ambição desempenhar um papel significativo no futuro desta evolução”, diz Teresa Calado, citada em comunicado.

Já Alexandra Varassin, CEO do Grupo Publicis em Portugal e a quem Teresa Calado irá reportar, entende que o regresso desta profissional “será fundamental para impulsionar o crescimento do grupo e transformação no mercado português“.

A sua vasta experiência e conhecimento do grupo, aliado a sua visão estratégica e paixão pela inovação, irão certamente ajudar a capitalizar oportunidades de mercado, algo que necessitamos para poder alcançar novos patamares. Estou confiante de que o seu regresso desempenhará um papel crucial na nossa missão de transformar o mercado português de comunicação, reforçando o nosso compromisso em oferecer soluções integradas inovadoras que façam a diferença e proporcionem resultados comerciais concretos a atuais e novos clientes”, refere.

Segundo o Publicis Groupe Portugal, esta nomeação “reforça a ambição e compromisso de fortalecimento contínuo no mercado português”, sendo um “reflexo da visão do grupo de unir talentos diversificados de várias áreas e agências, permitindo a criação de soluções integradas que se alinham com as necessidades únicas de cada cliente, oferecendo-lhes o melhor serviço e apoio, e promovendo o crescimento e sucesso dos seus negócios”, refere-se em comunicado.

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Zelensky critica Eslováquia por querer gás russo

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2024

O contrato para o transporte de gás entre a Rússia e a Ucrânia, destinado à Eslováquia, Hungria e República Checa, vai expirar no dia 31 de dezembro de 2024 e Kiev não vai renovar.

O Presidente da Ucrânia criticou esta quinta-feira o que considerou ser um “comportamento vergonhoso” da Eslováquia por equacionar continuar a receber gás russo, criticando que Moscovo continue a ganhar dinheiro com sangue ucraniano.

“Não vamos prolongar o transporte de gás russo”, disse Volodymyr Zelensky em conferência de imprensa, depois de participar na reunião do Conselho Europeu, enquanto convidado, em Bruxelas, capital da Bélgica.

Em causa está um contrato para o transporte de gás entre a Rússia e a Ucrânia, destinado à Eslováquia, Hungria e República Checa, que vai expirar no dia 31 de dezembro de 2024 e que Kiev não vai renovar.

Em entrevista à agência de notícias do Azerbaijão, no início de novembro, o Presidente eslovaco, Peter Pellegrini, disse que estava interessado na participação de Bacu, substituindo o gás russo.

Questionado sobre este contrato, Volodymyr Zelensky foi perentório: “Não vamos continuar a deixar [que a Rússia] encha os bolsos com milhares de milhões de euros provenientes do nosso sangue.”

O Presidente ucraniano revelou que o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, abordou a questão com Zelensky. “A Eslováquia disse que ia perder muito dinheiro com isto [o fim do contrato para transitar gás], imaginem o que é que nós estamos a perder. Sinceramente, acho vergonhoso estar a falar sobre dinheiro nesta altura”, comentou.

Volodymyr Zelensky disse também que não podia haver um “conflito congelado” no território ucraniano e que um cessar-fogo tem de ser definitivo.

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Portuguesa EAD reforça posição ibérica com compra da espanhola DID Confidencial

Com esta aquisição, a empresa portuguesa passa a contar com um novo centro de operações na Galiza. Grupo EAD soma 1.500 clientes, emprega cerca de 400 pessoas e fatura 16 milhões.

A portuguesa EAD – Empresa de Arquivo de Documentação acaba de comprar a espanhola DID Confidencial, empresa especializada na área da destruição confidencial, segura e certificada de papel, localizada na Galiza. O valor da aquisição não foi divulgado. No ano passado, a empresa liderada por Paulo Veiga entrou no mercado espanhol com a aquisição da catalã Deletedoc.

Com este negócio, o grupo português reforça a posição em Espanha e vai passar a estar mais próximo dos clientes através do novo centro de operações na Galiza. “A expansão para a Galiza funcionará como uma porta de entrada para outras regiões de Espanha, aumentando a competitividade e visibilidade do Grupo EAD no mercado ibérico”, explica o CEO da EAD.

A expansão para a Galiza funcionará como uma porta de entrada para outras regiões de Espanha, aumentando a competitividade e visibilidade do Grupo EAD no mercado ibérico,

Paulo Veiga

CEO do grupo EAD

“A aquisição da DID Confidencial é mais um passo estratégico na nossa trajetória de crescimento sustentável”, afirma Paulo Veiga. “Com esta integração, reforçamos a nossa capacidade de oferecer soluções completas e inovadoras na gestão de informação e destruímos barreiras entre Portugal e Espanha”, destaca o líder da portuguesa.

Portuguesa procura bons negócios na Estremadura e Astúrias

Em comunicado, o grupo diz ter “milhões para investir e estar atento a novas oportunidades”, com base na projeção do crescimento para o próximo ano. “Prevemos um crescimento de 20% nas vendas em 2025, para os três milhões de euros”, indica Paulo Veiga. “Em 2025 continuaremos a olhar para outras oportunidades no mercado espanhol, em especial na Estremadura e Astúrias. Mas estamos também atentos a boas oportunidades em Portugal e, inclusive, a estudar já algumas”, remata o CEO. “Temos disponíveis alguns milhões para investir, procuramos oportunidades que demonstrem o potencial de sinergias com o core do Grupo EAD.”

Em 2025, o Grupo EAD prevê investir mais 200 mil euros na catalã Deletedoc, substituindo os equipamentos atuais de trituração por novos, energeticamente mais eficientes e ecológicos.

Há 31 anos no mercado de gestão documental, o grupo EAD tem 1.500 clientes, emprega cerca de 400 pessoas e vai fechar o ano com uma faturação de 16 milhões de euros. A EAD integra a Hectómetro, grupo empresarial familiar especializado em soluções de gestão documental e ao qual pertencem, ainda, a tecnológica Fin-Prisma, a EAD Digital Romania, Papiro, Deletedoc e agora a DID Confidencial.

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João Massano é candidato oficial a bastonário da Ordem dos Advogados

Em novembro de 2019, foi eleito Presidente do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados. Mandato que foi renovado há quase dois anos. Eleições antecipadas estão marcadas para março de 2025.

João Massano é candidato oficial a bastonário da Ordem dos Advogados (OA). O advogado lançou candidatura à Ordem dos Advogados esta quinta-feira sob o lema “Devolver a Ordem aos Advogados”.

Para João Massano, “há dois anos e meio, quando me recandidatei à presidência do Conselho Regional de Lisboa (CRLisboa), sentia-me dividido entre o trabalho que ainda tinha por fazer e uma vontade de devolver o prestígio à Ordem, com uma possível candidatura a Bastonário”. Para o mesmo, “essa divisão emocional entre dois projetos já não existe. Neste momento, uma candidatura que devolva a Ordem à Advocacia e aos Advogados é mais importante”.

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João Massano, presidente do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos AdvogadosHugo Amaral/ECO

Durante o mês de Janeiro vai ser apresentado o programa de candidatura. O advogado lança esta candidatura a Bastonário porque acredita “que há outro caminho – um caminho melhor – para a Ordem dos Advogados. Um rumo que permita devolvê-la ao seu posicionamento original, de instituição que tem competências fundamentais”. Competências como “defender o Estado de Direito e colaborar na administração da Justiça, representar a profissão de advogado e reforçar a solidariedade entre os Advogados, promover o acesso ao conhecimento e aplicação do direito e contribuir para o desenvolvimento da cultura jurídica e ser ouvida na construção legislativa relevante para o exercício da Advocacia e o patrocínio judiciário em geral e colaborar na sua alteração para melhor”.

O mesmo acredita que, nos últimos anos, “estas competências têm sido descuradas, com efeitos perniciosos para a credibilidade da Ordem e para a reputação da Advocacia e de todos os Advogados. Assim, esse posicionamento, que considera errado, tem consequências: um clima de desunião e mal-estar na classe, que tem afastado os Advogados da vida da Ordem (que começa logo no próprio voto para eleição dos seus órgãos), uma erosão da reputação e da notoriedade da Ordem e, claro, da Advocacia, levando mesmo a que algumas portas se venham fechando ao seu contributo para construir uma Justiça melhor”.

Segundo comunicado enviado, João Massano considera que “é urgente inverter esta realidade e devolver a Ordem aos Advogados”. Por isso, esta candidatura tem por base três valores: proximidade – porque é urgente aproximar a Ordem dos seus representados – , inclusão: porque é urgente pôr a Ordem a trabalhar para todos os Advogados, sem divisões e Representatividade, porque é urgente recuperar o papel da Ordem como parte da solução e não dos problemas”.

O Conselho Geral da Ordem dos Advogados já marcou as próximas eleições para os vários órgãos da instituição: 18 e 19 de março para a primeira volta e, caso aconteça, 31 de março para a segunda volta. As propostas de candidatura deverão ser apresentadas à Comissão Eleitoral até às 18h00 do dia 17 de janeiro de 2025.

No dia 27 de novembro, a bastonária Fernanda de Almeida Pinheiro, anunciou a convocação de eleições antecipadas para todos os órgãos da instituição, incluindo o que lidera, o Conselho Geral (CG). “Este novo estatuto impunha a criação de novos órgãos e naturalmente esses dois órgãos tinha um regime transitório da norma previa duas opções: podíamos designar o órgão ou convocar eleições antecipadas até 31 de março de 2025”, diz a bastonária. A OA optou, à data, designar e dar posse ao Conselho de Supervisão e ao Provedor do Beneficiário dos Serviços.

Licenciado em Direito desde 1994, ano em que concluiu a licenciatura, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Inscrito na Ordem dos Advogados pelo Conselho Distrital de Lisboa com a cédula profissional desde 19 de fevereiro de 1997.

Em 2004 tornou-me sócio fundador da ATMJ. Mestre em Direito em 2006, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa manteve uma carreira académica durante cerca de 17 anos, como docente universitário na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, na Universidade Lusófona e na Universidade Moderna.

Ligado ao Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados desde 2011. Primeiro, como Vogal-Tesoureiro do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados, para o triénio 2011-2013, e, nos dois mandatos seguintes, como Vice-Presidente responsável pelo pelouro da Formação, nos triénios 2014-2016 e 2017-2019. Em novembro de 2019, foi eleito Presidente do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados. Mandato que foi renovado há quase dois anos.

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CEO do Banco CTT anuncia saída

  • ECO
  • 19 Dezembro 2024

"É importante renovar a gestão", afirmou Luís Pereira Coutinho, que acaba de anunciar a saída da liderança do Banco CTT.

Luís Pereira Coutinho vai abandonar o cargo de CEO do Banco CTT, segundo confirmou o próprio em declarações ao jornal Expresso. “O Banco CTT é muito importante, fi-lo crescer, mas também é importante renovar a gestão do mesmo com tempo”, afirmou.

“O banco foi constituído formalmente em agosto de 2015, abriu as portas a 16 de março de 2016 e já conto com três mandatos”, acrescentou o gestor.

O mandato termina no final do ano, mas ficará em funções até março para que o acionista maioritário, os CTT, prepare a sua sucessão. Quem é o sucessor? “Não me compete a mim a decisão. O que posso dizer é que estamos a trabalhar na renovação em conjunto”, afirmou Luís Pereira Coutinho.

O Banco CTT é controlado pelos CTT, que detêm 91,3% da instituição financeira, enquanto a seguradora Generali detém 8,7%, após o negócio concretizado no final do ano passado.

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