INEM com operadores abaixo do mínimo em mais de metade do ano desde 2022

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

No primeiro semestre deste ano, nos turnos da noite e da manhã, os CODU foram assegurados com um número de operadores inferior ao previsto em mais de três em cada quatro dias (83,5%).

O Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM tem operado, desde 2022, com um número de operadores abaixo do mínimo em mais de metade do ano, concluiu a Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS).

O relatório da auditoria pedida pela ministra da Saúde, a que a Lusa teve acesso, revela que no primeiro semestre deste ano, nos turnos da noite e da manhã, os CODU foram assegurados com um número de operadores inferior ao previsto em mais de três em cada quatro dias (83,5%). A IGAS sublinha que o turno da manhã (08:00/16:00) é o que apresenta maior taxa de chamadas abandonadas, segundo o documento.

Um em cada três veículos de emergência médica do INEM estavam parados na oficina em outubro, indica também o IGAS, que destaca a antiguidade da frota. A frota de emergência médica do INEM era no início de outubro composta por 524 veículos, 170 dos quais estavam na oficina, o que representa 33%.

Dos 524 veículos de emergência médica, 76,7% têm data de matrícula até 2015 (inclusive), refere a IGAS, para quem a antiguidade da frota, bem como a utilização em condições bastante exigentes, “causa constrangimentos operacionais e aumento da despesa pública”, tendo em conta a frequência e o valor da reparação e manutenção.

No período em análise, o Serviço de Helitransporte de Emergência Médica esteve operacional em 97,30 % das horas de funcionamento previstas.

A IGAS refere, contudo, que o tempo de inoperacionalidade aumentou no período entre 2021 e o final do primeiro semestre deste ano. Para isto contribuíram fatores como a avaria de aeronaves e de equipamentos, inspeção, manutenção, limpeza e troca de aparelho, assim como a falta de tripulação, ou seja, de equipa médica (médico e enfermeiro) e de piloto e o excesso de horas de voo.

A IGAS diz ainda que não ficou evidente “a realização de uma análise periódica das horas de indisponibilidade do serviço de helicópteros de emergência médica e dos respetivos motivos”, de modo a que possam ser ponderadas “medidas mitigadoras”, bem como a informação possa ser considerada na preparação dos procedimentos de contratação pública relativos a estes serviços.

A auditoria avaliou quatro grandes áreas: meios de emergência médica, compras públicas, formação profissional e atração e retenção de trabalhadores em áreas críticas. O projeto de relatório da auditoria, que ficou concluído hoje, vais ser remetido ao INEM, para o exercício do contraditório, tendo a IGAS emitido 44 recomendações.

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IMT proíbe plataforma TVDE exclusiva para mulheres por ser discriminatória

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

O instituto apontou desconformidade com o "artigo 7.º da Lei n.º45/2018 que determina que não pode haver discriminação no acesso aos serviços TVDE".

O Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) determinou a cessação da atividade da Pinker, plataforma TVDE exclusiva para mulheres, por falhar o princípio de não discriminação, adiantou esta sexta-feira à Lusa esta entidade.

No início de dezembro, o IMT tinha determinado até 13 de dezembro o prazo para a Pinker prestar os “esclarecimentos necessários” de forma a ser levantada a suspensão da sua licença. Em resposta enviada esta sexta à Lusa, o IMT referiu que “após análise dos esclarecimentos prestados, em sede de audiência prévia”, decidiu “pela cessação da atividade da plataforma TVDE Pink Riders”.

O instituto apontou desconformidade com o “artigo 7.º da Lei n.º45/2018 que determina que não pode haver discriminação no acesso aos serviços TVDE”.

“Os utilizadores, efetivos e potenciais, têm igualdade de acesso aos serviços de TVDE, não podendo os mesmos ser recusados pelo prestador em razão, nomeadamente de ascendência, idade, sexo”, indica o artigo da lei que rege a atividade. A Lusa tentou obter uma reação junto da fundadora do projeto, Mónica Faneco, mas não foi possível até agora.

A plataforma eletrónica de transporte de passageiros em veículos descaracterizados (atividade de TVDE) assumia como principal diferença perante as suas concorrentes a operar em Portugal, a Uber e a Bolt, a condição de só aceitar motoristas do sexo feminino e ser para uso exclusivo de mulheres.

Em 11 de dezembro, Mónica Faneco tinha adiantado que recusava “imposições” ao modelo de negócio e que tinha apresentado duas contestações ao IMT. Na argumentação, Mónica Faneco mantinha que a plataforma “não faz discriminação, só se for discriminação positiva”, e sublinha estar a “defender os direitos das mulheres”.

A fundadora destacava ainda que iria para outros mercados europeus, nomeadamente Espanha, e que estava também em conversações para começar a operar em Itália.

Entretanto, lançou também este mês a petição “Promoção da Criação de Empresas Exclusivas para Mulheres”, no entendimento de que a constituição destas empresas — tanto como empreendedoras, empregadoras e colaboradoras — “constitui uma resposta concreta para fomentar a igualdade de género, garantindo espaços de trabalho inclusivos, seguros e adaptados às suas necessidades específicas”.

“Iniciativas semelhantes implementadas noutros países têm gerado impactos positivos, incluindo o aumento da participação feminina no mercado de trabalho, o empoderamento económico e a melhoria das condições laborais”, refere a petição disponível no ‘site’ peticaopublica.com, que contava, às 20:30 de hoje, com cerca de 1.200 assinaturas.

As peticionárias pedem que a Assembleia da República promova o debate e o estudo da viabilidade legal, técnica e económica de incentivar a criação de empresas exclusivas para mulheres em Portugal, além de incentivos fiscais, financeiros e de formação que encorajem o empreendedorismo feminino, com especial atenção às mulheres em situação de vulnerabilidade económica ou social.

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Preços na CP vão aumentar em média 2,02% em 2025

A partir de 1 de janeiro de 2025, entram em vigor novos preços para todos os serviços de comboio, com um aumento médio de 2,02%, assegura a empresa.

A CP – Comboios de Portugal avisou esta sexta-feira os utilizadores que os preços vão aumentar no próximo ano. Assim, a partir de 1 de janeiro, entram em vigor novos preços para todos os serviços, com um “aumento médio de 2,02%”.

“O preço do Passe Ferroviário Verde e dos passes Navegante e Andante não terá qualquer alteração“, assegura a CP num e-mail enviado aos utilizadores.

Por exemplo, se pretende ir de Lisboa ao Porto num Alfa Pendular, o bilhete, apenas de ida, vai passar a custar 34,60 euros em classe turística. Já num Intercidades, o bilhete passa a custar 27,40 euros.

Vai viajar de comboio no próximo ano? Então consulte aqui o novo preço do seu bilhete.

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Pelo menos dois mortos em atropelamento de multidão num mercado de Natal na Alemanha

  • Lusa e ECO
  • 20 Dezembro 2024

Um carro foi conduzido em direção à multidão e atropelou várias pessoas num mercado de Natal em Magdeburgo, no leste da Alemanha.

Pelo menos duas pessoas morreram e 68 ficaram feridas num atropelamento à multidão que estava no mercado de Natal em Magdeburgo, no leste da Alemanha. O ministro presidente do estado da Saxónia-Anhalt, Reiner Haseloff, não descarta um aumento das vítimas mortais uma vez que várias pessoas foram gravemente feridas.

O condutor do carro, alugado para o ataque, já foi detido. Haseloff adiantou que o suspeito é um médico saudita de 50 anos, que está na Alemanha desde 2006 e tem autorização de residência. Os serviços de informação alertaram recentemente para o facto de os mercados de Natal serem um “alvo ideologicamente adequado para pessoas motivadas pelo islamismo”.

Magdeburgo, localizada a oeste de Berlim, é a capital do land Saxónia-Anhalt e tem uma população de cerca de 240 mil habitantes.

Em dezembro de 2016 a Alemanha sofreu um atentado com um camião num mercado de Natal, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI), no qual morreram 12 pessoas no centro de Berlim.

(atualizado às 21h34)

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Administrador de insolvência aguarda plano de Luís Delgado para dona da Visão

André Correia Pais dirá ao tribunal que a empresa deve avançar para liquidação se não conseguir pagar os ordenados em dezembro. Aguarda interlocutores do lado dos credores e plano de Delgado.

Os próximos dias são decisivos para a Trust in News, dona da Visão, da Exame, do Jorna de Letras e de mais de uma dezena de outras marcas de media. André Correia Pais, nomeado no dia 4 de dezembro administrador de insolvência da empresa, confirma ao +M a intenção de comunicar ao tribunal que em sua opinião a empresa deve entrar em liquidação se não conseguir pagar os ordenados deste mês. “Não teria ‘cara’ de manter a empresa em laboração se não pagar os ordenados. Em consciência, é o que posso fazer”, resume.

Até hoje, dia 20, foram feitas as transferências de 1/12 avos dos subsídios de Natal a todos os trabalhadores, o montante que diz respeito ao período pelo qual já é responsável. Quanto ao montante necessário para pagar os ordenados, e a 11 dias corridos do fim do mês, não há garantias, em nenhum dos sentidos. “Ainda não descarto a possibilidade de conseguir resolver a questão”, refere.

André Correia Pais chama a atenção, no entanto, para dois pontos. Por um lado, comunicar ao tribunal que em sua opinião a empresa não tem condições para continuar a laborar não significa que a empresa entre em liquidação nesse momento, sendo a decisão do tribunal e dos credores.

Depois, ao dar o seu parecer, alertará também para a existência de um plano de reestruturação, que Luís Delgado se comprometeu a entregar em tribunal até dia 27 de dezembro.

Delgado, recorde-se, ouvido esta quarta-feira na Comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, avançou que iria apresentar uma proposta de reestruturação, nem que seja “para memória futura”.

Este plano, com medidas diretas específicas, vai ser apresentado no dia 27 de dezembro junto do tribunal e, previamente a isso, junto do administrador de insolvência que, tanto quanto nos disse a nós, diretamente, não tem nenhum plano”, acrescentou. “Também acho que não está muito interessado em conhecer os planos de reestruturação, mas ser-lhe-á mostrado na altura”, continuou Luís Delgado.

Não sei como vai acabar a empresa, até pode acontecer como já ouvi, que o administrador de insolvência, se não tiver dinheiro para pagar os ordenados, irá imediatamente para liquidação”, referiu. Ou seja, “liquidada imediatamente a empresa e eu não posso fazer nada”, enfatizou o desde 2018 dono da editora.

Ora, André Correia Pais reconhece que não terá condições para manter a empresa a trabalhar se não cumprir com o pagamento dos ordenados, mas assegura que está disponível e tem todo o interesse em conhecer o plano de restruturação. “É com agrado que oiço que será apresentado um plano. Poderá ser uma solução. Podem contar comigo, com o meu o apoio e colaboração“, frisa em conversa com o +M.

Com apenas duas semanas de funções, o atual responsável pela TiN reconhece que ainda não teve tempo para elaborar uma proposta com vista a uma solução de fundo para a empresa. “Em termos do conhecimento que há da empresa, o plano [apresentado por quem conheça bem a estrutura e negócio] será mais profícuo“, aponta, explicando que nestas primeiras duas semanas, mais do que a desenhar planos de futuro, esteve a conhecer a empresa e gerir o dia-a-dia, de forma a que os títulos continuassem todos a sair para as bancas.

“Espero que esse plano resolva os problemas da empresa e que os credores o possam aprovar. Estou interessado em conhecer esse plano, e todas outras contribuições que possam surgir”, prossegue.

Entretanto, e a funcionar como possível entrave a qualquer decisão, está o facto de não haver uma comissão de credores instalada. Ou seja, do lado dos credores – logo à cabeça, o Estado –, André Correia Pais ainda não tem interlocutores. “Não estou confortável para tomar decisões de fundo, sem os credores se manifestarem“. Do lado dos trabalhadores, que também são credores, o responsável diz que “encontrou vontade de trabalhar e de ‘dar a volta'”. “Devia haver uma comissão de credores instalada, para que pudessem ser tomadas decisões de estruturais”, aponta.

A assembleia de credores está marcada para dia 29 de janeiro.

 

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 17 milhões de euros

  • ECO
  • 20 Dezembro 2024

O prémio desta sexta-feira ronda os 17 milhões de euros, depois de ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Esta sexta-feira decorreu mais um sorteio do Euromilhões, com um primeiro prémio no valor de 17 milhões de euros. O valor do jackpot desceu depois de ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 20 de dezembro:

Números: 10, 14, 21, 33 e 50

Estrelas: 6 e 9

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Elon Musk apoia o partido de extrema-direita alemão

  • ECO
  • 20 Dezembro 2024

Elon Musk está a apoiar o partido de extrema-direita alemão, o Alternativa para a Alemanha (AfD). O empresário e conselheiro de Trump mostrou o seu apoio ao partido através das redes sociais.

O bilionário norte-americano Elon Musk está a apoiar o partido de extrema-direita alemão, o Alternativa para a Alemanha (AfD), avança o Financial Times. O empresário e conselheiro de Trump mostrou o seu apoio ao partido através das redes sociais.

No X (antigo Twitter), rede social detida por Musk, o empresário partilhou um vídeo de uma ativista alemã de direita e escreveu o seguinte: “Só o AfD pode salvar a Alemanha”.

 

Em novembro, mais de uma centena de deputados do parlamento alemão (Bundestag) solicitaram a proibição do partido de extrema-direita AfD. Os deputados pediram ao Tribunal Constitucional alemão que se pronuncie o mais rapidamente possível sobre a eventual violação do artigo 21.º da Constituição por parte da AfD e a consequente ameaça à democracia no país.

A Alemanha vai a eleições a 23 de fevereiro e as sondagens sugerem que o AfD poderá obter cerca de 19% dos votos, ficando apenas atrás dos democratas-cristãos (CDU) liderados por Friedrich Merz, que deverão obter cerca de 30%.

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Senhas de acesso para autenticação no Portal das Finanças com novas regras

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

Na emissão de senhas por carta, o contribuinte passa a ter de obrigatoriamente alterar esta senha no primeiro acesso ao Portal das Finanças.

A emissão e os critérios de complexidade mínimos das senhas de acesso ao Portal das Finanças têm novas regras, sendo estas aplicáveis a novas senhas ou nos casos de recuperação ou alteração das mesmas.

Numa informação publicada esta sexta-feira no Portal das Finanças, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) esclarece que estas novas regras visam reforçar a segurança no acesso aos serviços e aos dados pessoais disponíveis neste portal, que milhões de contribuintes utilizam para tratar da sua vida fiscal.

Desta forma, precisa a AT, na emissão de senhas por carta, o contribuinte passa a ter de obrigatoriamente alterar esta senha no primeiro acesso ao Portal das Finanças. Ou seja, o conjunto de carateres que constituem a senha de acesso que consta da carta recebida apenas serve para aceder ao portal na primeira vez, sendo necessário alterá-la a partir desse momento.

Além disso, os critérios mínimos de complexidade das senhas de acesso são reforçados, com as regras a exigirem que a nova senha tenha um mínimo de oito carateres constituídos por algarismos, letras minúsculas e maiúsculas e carateres especiais.

A AT sublinha que estas novas regras apenas se aplicam aos novos registos no Portal das Finanças e a quem fizer a recuperação ou alteração de senha, mantendo-se válidas as atuais senhas dos contribuintes registados no portal.

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ANA alerta para constrangimentos nos aeroportos devido a greve dos trabalhadores de handling

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

A gestora aconselhou os passageiros com viagens marcadas entre 22 e 1 de janeiro para confirmarem o estado do seu voo junto da companhia aérea ou da agência de viagens.

A ANA alertou esta sexta-feira para a possibilidade de se verificarem constrangimentos nos aeroportos entre 22 e 26 de dezembro e entre 31 do mesmo mês e 1 de janeiro devido à greve dos agentes de assistência em terra.

“A ANA Aeroportos de Portugal informa que, devido à greve convocada por alguns sindicatos das empresas de prestação de assistência em escala (agentes de handling) nos dias 22, 23, 24, 25, 26, 31 de dezembro e 1 de janeiro, nos aeroportos de Lisboa, Porto Faro, Funchal e Porto Santo poderão existir alguns constrangimentos”, avisou, em comunicado.

A gestora aeroportuária aconselhou assim os passageiros com viagens marcadas para estas datas a confirmarem o estado do seu voo junto da companhia aérea ou da agência de viagens. Esta sexta, o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) reafirmou a greve dos trabalhadores da Menzies Portugal (antiga Groundforce) entre 22 e 26 de dezembro, após uma reunião com responsáveis da empresa sem resposta às reivindicações.

A greve é de duas horas nas entradas e/ou saídas dos turnos no período compreendido entre as 00:00 do dia 22 e as 24:00 do dia 26 de dezembro.

Na origem desta paralisação está a existência de vencimentos base inferiores ao valor do salário mínimo nacional – SMN (820 euros em 2024), o incumprimento do pagamento das horas noturnas pelo valor previsto no acordo de empresa e o facto de a empresa pretender que os trabalhadores, nomeadamente os de assistência em terra, paguem o parque de estacionamento.

A empresa de handling Portway e os sindicatos Sindav, STHAA, Sitava e Simamevip também não se entenderam numa reunião que ocorreu em 17 de dezembro, mantendo-se a greve convocada pelas estruturas para o período de Natal e fim de ano. A greve convocada pelos sindicatos abrange todo o trabalho suplementar, com início às 00:00 do dia 24 de dezembro de 2024 e até às 24:00 de dia 01 de janeiro de 2025.

Decorrerá ainda a partir das 00:00 horas do dia 24 de dezembro de 2024 até às 24:00 do mesmo dia e a partir das 00:00 horas do dia 31 de dezembro até às 24 horas deste último dia do ano. A paralisação irá também abranger o trabalho em dia feriado que seja dia normal de trabalho, a partir do dia 24 de dezembro e até 02 de janeiro de 2025.

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Serviços mínimos decretados na greve dos trabalhadores do lixo em Lisboa

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

Sindicato indica que os 71 circuitos diários representam "cerca de 35%" do trabalho num dia normal, em que se realizam mais de 200 circuitos de recolha de lixo na cidade Lisboa".

A greve dos trabalhadores da higiene urbana na cidade de Lisboa vai realizar-se com serviços mínimos, com a realização de 71 circuitos de recolha de lixo nos dias 26, 27 e 28 de dezembro, disse à Lusa um dos sindicatos.

“Estamos a falar de 71 circuitos diários durante os dias 26, 27 e 28 de dezembro, que a câmara terá de gerir entre os três turnos”, afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML), Nuno Almeida, acrescentando que vão estar ao serviço 167 trabalhadores no âmbito dos serviços mínimos decretados.

Em declarações à agência Lusa, o dirigente sindical indicou que a decisão de decretar serviços mínimos para a greve dos trabalhadores da higiene urbana em Lisboa, convocada entre o Natal e o Ano Novo, foi tomada pelo colégio arbitral da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), referindo que este órgão “deu provimento às pretensões da câmara de terem serviços máximos”.

Nuno Almeida indicou que os 71 circuitos diários representam “cerca de 35%” do trabalho num dia normal, em que se realizam mais de 200 circuitos de recolha de lixo na cidade Lisboa. A proposta do STML para serviços mínimos era de 20 circuitos diários, o que implicaria ter cerca de 60 trabalhadores, com três por circuito.

Considerando que esta decisão “é uma profunda limitação ao direito à greve” e é “desproporcionado o nível de serviços mínimos decretados”, o STML vai “contestar nos órgãos judiciais apropriados para o efeito”, uma vez que a decisão é passível de recurso.

Em causa está a greve geral dos trabalhadores da higiene urbana em Lisboa, convocada para 26 e 27 de dezembro, assim como a greve ao trabalho extraordinário, entre o dia de Natal e a véspera de Ano Novo.

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Presidente da República concede dois indultos a reclusos

Marcelo Rebelo de Sousa concedeu este ano dois indultos por razões humanitárias. A decisão foi tomada após reunir com a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, concedeu esta sexta-feira dois indultos a reclusos. As razões apontadas pelo chefe de Estado português foram humanitárias.

O Presidente da República recebeu, no Palácio de Belém, a Ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, para proceder à concessão de indultos. Foram concedidos dois indultos por razões humanitárias, com base na proposta da Ministra da Justiça, ou seja, todos que foram propostos pela Ministra da Justiça conforme previsto na lei”, lê-se no site oficial da presidência.

O indulto é uma competência exclusiva do Presidente da República, prevista na Constituição, não estando sujeita a qualquer condição, para além da audição prévia do Governo, representado pela ministra da Justiça. Com o indulto pode haver um perdão total ou parcial da pena, bem como a revogação de penas acessórias de expulsão do país aplicadas a reclusos estrangeiros. Também pode existir uma substituição da pena por outra menos grave. Ou seja, em termos práticos, o indulto é o mesmo que uma absolvição ou perdão de uma pena concedido pelo chefe de Estado.

Segundo o Código da Execução das Penas e Medidas Privativas da Liberdade, o pedido de indulto pode ser feito pelo condenado, pelo representante legal, pelo cônjuge ou por pessoa com quem o condenado mantenha uma relação análoga à dos cônjuges, ou por familiar. Também o diretor do estabelecimento prisional em que está o recluso pode pedir a libertação.

O indulto tem de ser pedido até ao dia 30 de junho de cada ano e tem de estar acompanhado do processo do Tribunal de Execução das Penas. Posteriormente passa por vários pareceres, pela posição do ministro da Justiça e, no final, pela decisão do Presidente da República.

A instrução do processo deve estar concluída no prazo de 90 dias a contar da data de autuação no Tribunal de Execução das Penas. Sendo que este prazo pode, excecionalmente, ser prorrogado até ao limite de 120 dias se o juiz assim o decidir fundamentadamente. Após a instrução, o Ministério Público (MP) emite parecer no prazo de cinco dias. “Emitido o parecer, o juiz pronuncia-se no prazo de oito dias e ordena a remessa dos autos ao ministro da Justiça, que os leva à decisão do Presidente da República”, lê-se na lei.

O chefe de Estado decide a partir de uma lista que lhe é apresentada pela ministra da Justiça e a 22 de dezembro, por norma, anuncia quantos pedidos de indulto foram concedidos, sendo de imediato comunicada a decisão ao condenado, ao requerente e aos tribunais. Quando a concessão do indulto implica a imediata libertação do indultado, o decreto presidencial é logo comunicado, pelo Ministério da Justiça, ao tribunal de execução das penas com vista à emissão do correspondente mandado.

Ainda assim, os indultos podem ser revogados até ao momento em que ocorreria o termo da pena, sempre que se revelem falsos os factos que levaram à sua concessão ou quando não sejam respeitadas as condições nele incluídas.

Em 10 anos de mandato, o ex-Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, concedeu 71 indultos e em nove anos Marcelo Rebelo de Sousa já concedeu 51, sendo que 14 deles foi devido à Covid-19, no âmbito de um regime excecional. Ainda assim, foi Jorge Sampaio o presidente que, entre os três, mais perdoou. Entre as principais razões dadas pelos chefes de Estado para a concessão de indultos estão as razões humanitárias e de ressocialização.

Desde reclusos que fazem esforços para recuperarem da toxicodependência, aqueles que se dedicam aos estudos, até aos que se sujeitam à condição de tratar do seu problema de alcoolismo, vários são os casos que chegam às “mãos” dos chefes de Estado e que têm carimbo verde.

Um indulto polémico já “assombrou” o mandato de Marcelo Rebelo de Sousa. Em 2018, o chefe de Estado concedeu indulto a um padre que tinha sido condenado no ano anterior a dois anos e nove meses por maus tratos contra crianças e idosos com doenças físicas e mentais na Casa do Gaiato de Beire, em Paredes. Tratava-se de uma pena suspensa, mas com o indulto caiu a pena acessória decretada pelo Tribunal de proibição de regresso à instituição.

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Custo da tarifa social da luz desce para 124,2 milhões de euros em 2025

Valor do financiamento reduz-se em 12 milhões de euros em 2025 face ao ano anterior, devido à diminuição do número de beneficiários, anunciou a ERSE.

A tarifa social da eletricidade vai custar menos em 2025 devido à redução do número de beneficiários, anunciou esta sexta-feira a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). Face ao 2024 a diferença é de 12 milhões de euros.

Para 2025, o valor do financiamento dos custos da tarifa social será de 124,2 milhões de euros, cerca de 12 milhões de euros menos que o valor previsto no ano anterior de 136,5 milhões de euros. Esta diminuição é justificada pela redução do número de beneficiários deste apoio, em 2025, em Portugal continental e nas Regiões Autónomas“, refere o regulador.

A ERSE anunciou, assim, a aprovação, após processo de consulta pública, das diretivas referentes à repartição do financiamento dos custos com a tarifa social em 2025 e de ajustamentos de anos anteriores.

Desde o ano passado, o modelo de financiamento dos custos com a tarifa social de eletricidade alterou-se, passando a considerar não só os produtores, como os comercializadores e os demais agentes de mercado na função de consumo. Compete à ERSE garantir a operacionalização do financiamento da tarifa social.

O quadro legal prevê “a realização de consultas públicas para a repartição dos montantes da tarifa social, incluindo os ajustamentos relativos a anos anteriores, promovendo desta forma, previamente à decisão da ERSE, a participação dos agentes financiadores e a sua pronúncia sobre a proposta de repartição dos montantes a financiar no ano seguinte”.

A tarifa social resulta da aplicação de um desconto na tarifa de acesso às redes de eletricidade e a aplicação do desconto na tarifa de acesso às redes permite a sua aplicação tanto no mercado liberalizado como no mercado regulado.

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