Suecos da Boliden vão ser os novos donos da maior mina portuguesa

Grupo mineiro sediado em Estocolmo, especializado na extração e fundição de cobre e zinco, está prestes a fechar acordo para a aquisição da Somincor, detida pelos canadianos da Lundin Mining.

Os suecos da Boliden, uma mineira sediada em Estocolmo especializada na extração e fundição de cobre e zinco, estão prestes a fechar um acordo para a aquisição da Somincor, que é dona da concessão da mina de Neves-Corvo e é detida pelos canadianos da Lundin Mining.

O principal impulsionador deste acordo com os nórdicos, de acordo com a agência Bloomberg, parece ser a segurança do fornecimento de longo prazo para uma exploração na Noruega (Odda), detida por este grupo com uma capitalização bolsista de 7,4 mil milhões de euros.

O processo de venda da Somincor, dona da maior mina portuguesa, está a ser conduzido diretamente a partir de Toronto e Vancouver pelo Banque de Montréal (BMO) e por uma equipa da Lundin Mining, que está a vender a operação em Portugal e também na Suécia (Zinkgruvan), com vista a apostar no mercado sul-americano.

Como o ECO noticiou em setembro, além da Boliden, na short-list de candidatos a apresentarem propostas vinculativas estavam ainda três grupos australianos – entre eles, a South32, com sede em Perth e cotada na bolsa australiana com um valor de mercado de cerca de oito mil milhões de euros. Em cima da mesa poderá estar um negócio avaliado em mil milhões de euros.

Esta mina portuguesa tem cinco grandes jazigos em produção: Neves, Corvo, Graça, Zambujal e Lombador. Em 2023, a faturação da Somincor apresentou uma queda face ao ano anterior, para 393 milhões de euros, um resultado operacional (EBITDA) de 83 milhões e lucros, em queda, de cerca de 1,5 milhões de euros (13 milhões em 2022).

Mina de Neves-CorvoLusa

De acordo com informação oficial da empresa, o processamento do minério em Neves-Corvo é feito através de duas lavarias. A Lavaria do Cobre processa aproximadamente por ano 2,6 milhões de toneladas de minério de cobre. A Lavaria do Zinco, que processa minério de zinco ou chumbo, tem capacidade de tratar anualmente cerca de 2,5 milhões de toneladas por ano.

No verão, o Governo português disse estar a acompanhar o processo, tendo em conta a “relevância social e económica” da Somincor para os trabalhadores, para a região e para o país”, garantindo que “exercerá as suas competências na garantia de pleno respeito das normas legais e laborais em vigor”. Mas em respostas ao grupo parlamentar do PCP, o Ministério da Economia lembrou que se trata de “uma empresa privada, de gestão igualmente privada”.

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Portugal regista no segundo trimestre quinto maior recuo de emissões de gases com efeito de estufa na UE

  • Lusa
  • 15 Novembro 2024

Entre os 27 Estados-membros, 19 reduziram emissões de GEE, sendo que em cinco se observaram ainda recuos no PIB. Portugal é um dos 14 países da UE cujo PIB subiu.

As emissões de gases com efeito de estufa (GEE) na União Europeia (UE) tiveram, no segundo trimestre de 2024, um recuo homólogo de 2,6%, apresentando Portugal a quinta maior redução (-2,1%), divulgou esta sexta-feira o Eurostat.

Entre abril e junho, a atividade económica da UE emitiu um total de 790 milhões de toneladas de equivalente de dióxido de carbono (CO2-eq), que se compara com os 812 milhões de toneladas de CO2-eq do mesmo período de 2023.

O serviço estatístico da UE regista que no mesmo período o Produto Interno Bruto (PIB) do bloco cresceu 1,0%. Os setores económicos onde se registaram, no segundo trimestre do ano, os maiores recuos homólogos de emissões de CO2-eq foram o do fornecimento de eletricidade e gás (-12,1%) e o dos agregados familiares (-4,2%).

Entre os 27 Estados-membros, 19 reduziram emissões de GEE, sendo que em cinco se observaram ainda recuos no PIB. Portugal, no quinto lugar da tabela com uma quebra de 2,1% nas emissões de gases poluentes, é um dos 14 países da UE cujo PIB subiu. No segundo trimestre de 2024, Portugal registou uma variação do PIB de 1,9% em relação ao trimestre homólogo.

Os Países Baixos, com um corte de 9,1%, a Bulgária (-6,3%), a Áustria e a Hungria (-5,9% cada) apresentaram os maiores recuos homólogos nas emissões de GEE entre abril e junho, enquanto a Suécia (5,5%), Chipre (4,4%) e a Lituânia (4,1%) foram os que mais aumentaram as emissões, no conjunto das atividades económicas.

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Novo recorde no crédito ao consumo. Portugueses pediram mais de seis mil milhões até setembro

As famílias pediram 695,6 milhões de euros em crédito ao consumo em setembro, levando o valor total destes empréstimos a superar a fasquia dos seis mil milhões nos primeiros nove meses do ano.

O crédito aos consumidores continua a bater recordes. Os bancos e financeiras emprestaram 6,24 mil milhões de euros com a finalidade de consumo nos primeiros nove meses do ano, um valor que representa um novo máximo e que superou os 5,7 mil milhões financiados em crédito para consumo no período homólogo de 2023.

Trata-se de um aumento de cerca de 9% face ao mesmo mesmo período do ano passado e um novo valor inédito desde pelo menos 2013, data a partir da qual o Banco de Portugal passou a recolher estes dados, segundo revelam os dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.

Depois de um abrandamento nos anos da pandemia, em 2020 e 2021, o crédito ao consumo tem registado uma tendência de forte subida e continua a experienciar novos máximos, apesar da subida dos juros nos últimos meses.

O crédito concedido através do crédito pessoal e o crédito para a aquisição de automóvel lideram a concessão de novos empréstimos. Entre janeiro e setembro, as instituições financeiras emprestaram 2,77 mil milhões de euros para outros créditos pessoais (excluem créditos para educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos), acima dos 2,5 mil milhões financiados um ano antes.

Já no que diz respeito ao crédito automóvel, os consumidores pediram 2,42 mil milhões de euros em crédito para esta finalidade.

Em termos mensais, os portugueses pediram 695,6 milhões de euros em crédito ao consumo em setembro, um valor ligeiramente acima dos 694,6 milhões financiados em agosto. Ainda assim, um montante aquém do emprestado noutros meses do ano. Abril, maio e julho foram meses em que este tipo de financiamento superou os 700 milhões de euros.

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Cuatrecasas assessora CUF na compra de 13 clínicas na Grande Lisboa

A equipa da Cuatrecasas envolvida na operação foi liderada pela sócia da área de Societário e M&A Alexandra M. Martins.

A Cuatrecasas assessorou a CUF na compra de 13 unidades de saúde da rede de clínicas miMed, localizadas na região da Grande Lisboa, à Sociedade Francisco Manuel dos Santos. Estas clínicas vão passar a operar sob a marca CUF já no primeiro trimestre de 2025.

A rede CUF passa, assim, para 43 unidades de saúde, entre hospitais, clínicas e unidades de cuidados de proximidade. As unidades de proximidade, localizadas em zonas de fácil acesso, irão disponibilizar um serviço de cuidados de saúde baseados no acompanhamento contínuo nas áreas de Medicina Geral e Familiar, Medicina Ocupacional, Medicina Dentária, Psicologia, Nutrição e cuidados de Enfermagem, tratamentos, análises clínicas e outros exames essenciais.

A equipa da Cuatrecasas envolvida na operação foi liderada pela advogada Alexandra M. Martins, da área de Societário e M&A, e integrou Filipa Teixeira Diniz, da mesma área. A equipa contou ainda com a participação do advogado Luís Miguel Cortes Martins.

“É para nós um orgulho e uma honra acompanhar a CUF em mais um desafiante projeto, desta feita direcionado ao reforço da proximidade na prestação de cuidados de saúde”, sublinha a sócia.

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Juiz de extrema-direita readmitido pela Ordem dos Advogados depois de ser expulso da magistratura

O ex-juiz Rui da Fonseca e Castro foi autorizado pela Ordem dos Advogados a voltar a exercer a profissão, depois de ter sido expulso da magistratura.

O ex-juiz Rui da Fonseca e Castro foi autorizado pela Ordem dos Advogados a voltar a exercer a profissão de advogado – depois de ter sido expulso da magistratura em 2021, avança o jornal Público.

O líder do grupo de extrema-direita ‘Habeas Corpus’ foi expulso da magistratura em outubro de 2021 e vai ser julgado em breve no Tribunal Criminal de Lisboa. É acusado de crime de difamação ao antigo diretor nacional da PSP, Magina da Silva, crime de ofensa à honra do ex-Presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, e ainda crime de usurpação de funções.

O seu regresso à advocacia deu-se em junho de 2023, quase dois anos depois da sua expulsão da magistratura, o que motivou protestos entre a classe. No entanto, de acordo com Fernanda Almeida Pinheiro, bastonária da Ordem dos Advogados, não há razões para impedir o reingresso, uma opinião que não é consensual.

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No escritório, em grande estilo

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 15 Novembro 2024

Há parcerias que tinham de acontecer. Como a recente colaboração entre a Stabilo (sim, dos marcadores!) e a Dolce & Gabbana. O resultado é uma edição limitada e exclusiva absolutamente imperdível.

O kit Dolce&Gabbana x Stabilo é a nossa extravagância do mês e inclui quatro marcadores, decorados com os padrões mais emblemáticos da casa de moda italiana a fazer o pairing com os tons da tinta de cada marcador. O padrão Carretto Siciliano dá vida ao marcador amarelo; o print Leopardo liga com o bege; enquanto o Zebra corresponde ao marcador preto e a estampa Blu Mediterraneo veste o azul-nuvem.

Não que seja um fator decisivo neste caso, mas os marcadores Stabilo usam a tecnologia Anti-Dry-Out, que permite que a caneta permaneça destapada até 4 horas sem secar – ideal para os mais distraídos.

A caixa é outro fator UAU: adornada com o print Carretto Siciliano, torna-se, ela mesma, num elemento decorativo. Em casa, nas aulas, no escritório: estilo que não seca.

Dolce&Gabbana x Stabilo

30 euros, no El Corte Inglés

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Ministra afirma que “três em cada dez jovens escolheram emigrar”

Paulo Núncio confrontou a ministra do Trabalho com declarações de Mário Centeno sobre emigração de jovens. Palma Ramalho atirou que "três em cada dez jovens escolheram" sair do país.

Na semana em que o governador do Banco de Portugal veio assegurar que Portugal está a conseguir reter os licenciados, a ministra do Trabalho garante que “três em cada dez jovens escolheram emigrar“, dos quais “muitos” são qualificados.

Maria do Rosário Palma Ramalho está a ser ouvida esta sexta-feira no Parlamento, no âmbito da especialidade do Orçamento do Estado para 2025. Foi neste quadro que o deputado Paulo Núncio, do CDS-PP, confrontou a ministra com as referidas declarações de Mário Centeno.

“Temos a informação que três em cada dez jovens escolheram emigrar e que muita dessa emigração é dos jovens mais qualificados“, respondeu a governante, que destacou também o alto nível de desemprego jovem registado em Portugal, neste momento.

O desemprego jovem tem sido um dos temas a que a ministra do Trabalho mais tem dado destaque, tendo revisto, por exemplo, recentemente os programas de estágios apoiados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e os apoios à contratação destes profissionais para tentar contrariar esse cenário.

No início da semana, o governador do Banco de Portugal salientou que, nos últimos oito anos, a população ativa com formação superior aumentou, em média, 70 mil indivíduos por ano e que das universidades portuguesas (públicas e privadas) saem por ano pouco mais de 50 mil indivíduos.

Ou seja, na visão de Mário Centeno, Portugal está a conseguir reter os seus jovens qualificados e até está a conseguir atrair estrangeiros com habilitações.

Esta posição do também ex-ministro das Finanças contraria o discurso que se tem tornado mais comum em Portugal, que alerta para a “fuga” de milhares de jovens qualificados à procura de melhores oportunidades de carreira e maiores salários.

Sobre a emigração, no final da audição desta sexta-feira, o secretário de Estado do Trabalho, Adriano Rafael Moreira, revelou que o Governo considera o Regressar (que apoia o retorno dos portugueses ao país) “um bom programa”, pelo que irá proceder à sua revisão e reforço.

Governo “sem alergia” ao trabalho independente

Na audição desta sexta-feira, a ministra do Trabalho foi, ainda, questionada por várias vezes sobre a lei do trabalho das plataformas digitais, tendo os deputados procurado perceber se essa será uma das matérias que o Governo vai revisitar na legislação laboral.

Em resposta, Palma Ramalho salientou que este Governo, “ao contrário do anterior”, não tem “nenhuma alergia ao trabalho independente”, garantindo que vai procurar resolver a questão “em conformidade”. “A metodologia é sempre a mesma”, atirou, no entanto, a governante, referindo que esse também será um tema debatido e negociação em sede de Concertação Social.

Já em resposta ao bloquista José Soeiro, a ministra do Trabalho deixou claro que não tem “qualquer intenção” de internalizar os trabalhadores dos call centers da Segurança Social (que hoje estão em regime de outsourcing). “Este Governo não tem preconceitos sobre call centers. O emprego é igualmente digno dentro ou fora da empresa“, assinalou a governante.

Por sua vez, o secretário de Estado do Trabalho deu nota também aos deputados sobre as profissões de desgaste rápido: a 3 de dezembro, será apresentado um relatório intermédio do grupo de trabalho criado pelo anterior do Governo, que terá, depois, até ao final de março para apresentar o seu relatório final. Este será, então, colocado em discussão pública, como está a acontecer, neste momento, com o livro verde da Segurança Social, observou Adriano Rafael Moreira.

Notícia atualizada às 14h53

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Portugal já pediu a Bruxelas pagamento do sexto cheque do PRR

Sexto pedido de pagamento tem subjacente o cumprimento de 30 metas e marcos. Mas, nem todos estão cumpridos. Quinto cheque ainda aguarda luz verde. Questão do duplo financiamento foi ultrapassada.

Portugal já entregou em Bruxelas o sexto pedido de desembolso do Plano de Recuperação e Resiliência. Este pedido tem subjacente o cumprimento de cerca de 30 metas e marcos. No entanto, o pedido seguiu sem que todos estejam cumpridos.

“A Comissão recebeu ontem [quinta-feira] o sexto pedido de pagamento de Portugal no valor de 1,67 mil milhões de euros (líquidos de pré-financiamento), dos quais 1,32 mil milhões de euros em subvenções e 0,35 mil milhões de euros em empréstimos, ao abrigo do Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR)”, lê-se no comunicado da Comissão Europeia.

O pedido de pagamento de Portugal tem subjacente o cumprimento de 22 marcos e oito metas. Mas, na discussão da proposta de Orçamento do Estado para 2025, na especialidade, o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional revelou que o pedido ia ser feito com metas por cumprir. “Teremos de fazer o pedido deixando de fora o cumprimento de um ou outro marco, para que se possa fazer à mesma o pedido de pagamento”, disse Hélder Reis, aos deputados.

O contrato para a compra de dois ferries elétricos para o transporte de passageiros e veículos nos Açores, cujo concurso ficou deserto; a assinatura do contrato relativo a um navio de investigação multifuncional, na região Autónoma da Madeira, cujo concurso também teve problemas; a assinatura do contrato relativo à construção de uma linha de metro ligeiro de superfície entre Odivelas e Loures, investimento que é assegurado pela componente empréstimos do PRR, mas também o relatório sobre a expansão da rede de Metro de Lisboa já deveria ter entregado, são os marcos que não foram cumpridos.

Não é a primeira vez que Portugal submete um pedido sem ter tudo cumprido. No terceiro e quarto pedidos de desembolso, feitos em simultâneo, Bruxelas reteve 713 milhões por incumprimentos das metas e marcos. Montante que só foi pago cerca de seis meses depois.

Mas desta vez, em vez de o país ter seis meses para cumprir os marcos que não completou a tempo, será entregue em Bruxelas uma reprogramação do PRR que irá retirar do sexto pedido de pagamento estes marcos em falta. Os 1,86 mil milhões de euros (1,67 mil milhões de euros líquidos) poderão ser reduzidos se o Executivo não encontrar investimentos ou reformas de valor equivalente, já realizados entretanto, que possam entrar no sexto pedido de pagamento. Mas a reprogramação evitará que Bruxelas meta um carimbo de incumprimento no trabalho do novo Executivo.

O Governo submeteu o sexto pedido de pagamento, mas agora vai pedir a suspensão da avaliação do mesmo e entregar o pedido de reprogramação, como avançou o ECO esta semana.

Recorde-se que as regras comunitárias determinam que os Estados-membros só podem submeter dois pedidos de pagamento por ano – daí a urgência em submeter este ano o sexto pedido – e caso não sejam cumpridas todas as metas e marcos subjacentes um determinado pedido, Bruxelas dá seis meses para que os países possam concluir esse trabalho.

Findo esse prazo, caso o incumprimento persista, então o Estado-membro perde o dinheiro correspondente a essa meta ou marco. Algo que já aconteceu com a Hungria. O sucesso da reprogramação é fundamental para que Portugal não perca as verbas associadas aos projetos mais arriscados.

No sexto pedido de desembolso, Portugal está ainda a jogar com o facto de Bruxelas levar muito tempo a apreciar o cumprimento das metas e marcos inerentes a cada pedido, para ter algum tempo “extra” para cumprir mais alguns objetivos acordados com Bruxelas. Até agora há 17 metas e marcos completamente fechados, quatro que não serão possíveis de cumprir e os restantes nove deverão ser concluídos entretanto (mas na prática não estão cumpridos).

Os quatro marcos em falta serão alvo de alteração no âmbito do processo de programação, atualmente em curso, mas há seis marcos e metas referentes ao sétimo pedido de pagamento que poderão ser antecipados, tendo em vista a que a taxa de execução e montante de desembolso se mantenha ou possa ser superior ao previsto.

“Estão já cumpridos, por antecipação, seis marcos e metas referentes ao sétimo pedido de pagamento, pelo que a taxa de execução” do PRR “se situa em 38,6%”, revelou o Ministério da Coesão em comunicado. Recorde-se que o Executivo estabeleceu a meta de atingir uma taxa de execução de 40% até ao final deste ano.

“No seguimento da submissão do sexto pedido de pagamento, a estrutura de missão Recuperar Portugal encontra-se a trabalhar numa reprogramação do PRR, tendo em vista a corrigir desvios identificados face ao programado, abrangendo alguns dos marcos e metas, quer deste pedido de pagamento, quer de pedidos futuros”, sublinha a entidade gerida por Fernando Alfaiate, numa nota divulgada após a publicação desta notícia.

Fernando Alfaiate sublinha, na mesma nota, que “a reprogramação, sendo um mecanismo previsto no regulamento europeu do PRR, deve ser utilizada como instrumento de gestão para corrigir os desvios que vão surgindo na concretização do plano. O objetivo consiste em assegurar que os investimentos que deixam de ser parcial ou totalmente exequíveis possam ser substituídos ou retirados, maximizando, assim, a concretização global do PRR”.

O prazo mínimo para avaliar os pedidos são dois meses, mas costuma ser dilatado. Veja-se o caso do quinto cheque, submetido em junho e que ainda não recebeu luz verde (neste prazo há que descontar o mês de agosto, quando a Comissão está de férias).

Desconfianças de duplo financiamento estão a atrasar os trabalhos. Tudo começou depois de ter sido tirada uma fotografia a um autocarro que tinha autocolantes de dois programas comunitários e que levantou a suspeita de duplo financiamento e obrigou à reverificação de todos os projetos. O ECO sabe que a questão do duplo financiamento já foi ultrapassada e que que Bruxelas está agora a fazer as suas validações internas. Concluída esta fase, será possível dar luz verde ao pagamento.

(Notícia atualizada com nota da Recuperar Portugal e comunicado do Ministério da Coesão)

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Operadoras “low-cost” baixam preços, cortam fidelizações e juntam TV para responder à Digi

Uzo, Woo e Amigo - detidas por Meo, Nos e Vodafone - estão a atualizar as ofertas para concorrer com a Digi, mas não todas da mesma forma. Numa delas, a fidelização desce para três meses.

As marcas low-cost das três grandes empresas de telecomunicações estão a atualizar as condições das suas ofertas para responder às tarifas da Digi, a nova operadora que se estreou este mês no mercado português. Mas não todas da mesma forma. Uma propõe agora fidelizações de apenas três meses, enquanto outra pratica fidelizações de seis meses, mas oferece “gigas acumuláveis”.

A Uzo é detida pela Meo, enquanto a Woo é controlada pela Nos e o Amigo pertence à Vodafone. As três vão juntar televisão ao seu leque de serviços, sendo que a Uzo e o Amigo já estão a anunciar preços mais baixos do que os praticados até aqui, assim como fidelizações menos duradouras, que, no caso da low-cost da Vodafone, baixam para três meses, somente na oferta fixa, em linha com o praticado pela Digi.

O Amigo, a mais nova das três, realizou um evento esta sexta-feira para anunciar novidades e tem agora ofertas com preços que começam nos cinco euros por mês por um tarifário móvel com 100 GB de dados ou sete euros por dados ilimitados. Anteriormente, um cartão Amigo começava nos dez euros mensais, o plafond era de apenas 10 GB e não tinha tarifários com dados ilimitados.

No caso da fibra do Amigo, o preço desce de 27 euros mensais e dois anos de fidelização para uma nova oferta de 15 euros mensais e vínculo contratual de apenas três meses. Por mais sete euros — isto é, 22 euros no total –, os clientes podem juntar televisão com 60 canais, um serviço que a empresa não tinha até aqui, através de uma box Android com várias funcionalidades, incluindo voltar atrás na emissão.

Tanto no móvel como no fixo, o Amigo garante estes preços para novos assinantes até ao final deste ano. Os atuais clientes do Amigo também poderão aderir a estas novas ofertas em breve, mesmo que estejam sujeitos a um prazo de fidelização. A partir de 2025, todos os preços sobem em três euros, exceto o preço da oferta fixa, e a velocidade da fibra desce de 1 Gbps (gigabit por segundo) para metade.

A Uzo também já anuncia no respetivo site preços e condições bastante diferentes das que tinha no início do mês, quando a Digi se lançou no mercado, segundo informações recolhidas pelo ECO. Uma das novidades é a oferta de um serviço de televisão com mais de 70 canais através de uma aplicação.

Os preços da Uzo também foram atualizados, bem como o período de fidelização. De 27 euros por mês por internet fixa com velocidade até 1 Gbps, a Uzo propõe agora a mesma velocidade por apenas 15 euros e fidelização de apenas seis meses. Esta é uma condição para ter acesso ao serviço de televisão, que soma 15 euros à fatura, para um total de 30 euros.

No móvel, a Uzo oferece um cartão com 200 GB de dados por dez euros por mês e propõe “gigas acumuláveis”, ou seja, os dados não consumidos num mês acumulam até ao final do mês seguinte, outra das novidades. Anteriormente, a empresa propunha 10 GB pela mesma mensalidade de dez euros; 20 GB de dados por 15 euros, com a possibilidade de 6 GB adicionais durante dois anos se o cliente fizesse portabilidade; ou 30 GB por 20 euros.

Até ao meio dia desta sexta-feira, a Woo, detida pela Nos, ainda mantinha as mesmas condições que oferecia no início do mês. No entanto, no seu site, diz agora que o seu serviço de televisão estará “brevemente disponível”, um anúncio que faz antever a chegada de novidades.

Ofertas menos homogéneas

Estas informações confirmam que Meo, Nos e Vodafone, pelo menos nesta primeira fase, vão tentar concorrer com a Digi com marcas próprias, que ganharam nova dinâmica nos últimos meses, em linha com o noticiado pelo ECO no passado mês de outubro. Mas, para já, estão a seguir caminhos distintos.

Outro dos aspetos centrais na estratégia destas operadoras será lembrar aos consumidores que a Digi, neste momento, ainda tem uma cobertura muito limitada, tanto no fixo como no móvel.

A Digi, de origem romena, estreou-se no mercado no passado dia 5 de novembro com fidelizações de três meses no fixo, um serviço de televisão com cerca de 60 canais e telemóvel com mensalidade a começar nos quatro euros por mês. Mas, nesta fase de arranque, o nível de serviço ainda é muito condicionado, com a empresa a queixar-se de barreiras à sua entrada no mercado.

Nos casos mais emblemáticos, a Digi não tem qualquer antena móvel nos túneis do metro de Lisboa e também ainda não presta serviço nas regiões autónomas. No móvel, a cobertura é de 93% da população com 2G e 4G e de apenas 40% com 5G, exclusivamente em zonas urbanas, e na sua grelha de televisão não constam os canais da SIC. Estas fragilidades continuarão a ser exploradas pelas operadoras concorrentes, que estão perto de alcançar cobertura quase integral do país com rede móvel de quinta geração.

Mas ainda que com estas limitações, alguns aspetos da oferta da Digi agitaram o mercado. Ao invés de 24 meses de fidelização, como é prática habitual no mercado, a empresa romena pede apenas três meses de permanência no serviço fixo e abdicou do direito a atualizar os preços à taxa de inflação no início de cada ano.

No móvel, além dos “dados acumuláveis”, a Digi lançou também plafonds a começar nos 50 GB, podendo ir até aos 200 GB, permitindo também ter dados móveis ilimitados por sete euros por mês.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h39)

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Duas carteiras numa só (que todas vão querer ter)

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 15 Novembro 2024

Com o Natal a caminho, nada como ir dando aquela dica do que gostaria de encontrar na árvore de Natal. Deixamos aqui as nossas sugestões, como esta versão reversível da Neverfull, da Louis Vuitton.

Há que saber fazê-lo. Sub-repticiamente, deixe o laptop aberto na página daquela marca que adora. Suspire em frente às páginas de uma revista. Namore demoradamente a montra onde está o objeto da sua adoração. Vale tudo para atingir o fim pretendido. Vai ver que resulta.

Imagine que no topo da sua wishlist está a nova Neverfull Inside Out ds Louis Vuitton. Uma carteira que tem a versatilidade e o design intemporais característicos da marca francesa, mas que está transformada num divertido 2-em-1 que não só não cansa como rentabiliza o investimento. Sendo um clássico, esta interpretação é inovadora. Muito funcional, esta carteira pode ser virada ao contrário de forma a que o interior se torne no exterior, mostrando ao mundo o que antes estava escondido. O estilo estende-se em ambos lados, tanto no exterior clássico com o Monograma, como no interior em pele granulada. Ou na versão totalmente em tecido que combina a lona revestida com forro de tecido em três tons vibrantes: Açafrão, Encarnado e Rosa Pondichéry.

Já a Neverfull Inside Out MM oferece uma sensação work-to-weekend com uma alça versátil para diferentes opções de transporte. Também uma versão sazonal da Neverfull Inside Out GM, com estampado de viagem, será lançada como parte da próxima coleção Flight Mode. E, por fim, a versão mais pequena, Neverfull Inside Out BB, é definida por uma bolsa interior com fecho que se torna um detalhe de exterior de destaque. Compacta e chique, é reversível para pele em várias cores, incluindo preto, Dark Fango (khaki) e Rosa Pondichéry. Com uma alça removível com Monograma, este tamanho é ideal para levar ao ombro ou a tiracolo. Só vantagens e vai bem com tudo.

Já sabe o que fazer? O relógio está a contar. Faltam 39 dias….

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Tribunal mantém absolvição de ex-autarca Miguel Alves em caso de prevaricação

  • Lusa
  • 15 Novembro 2024

O Tribunal de Viana do Castelo voltou a absolver o ex-presidente da Câmara de Caminha Miguel Alves e a empresária Manuela Sousa do crime de prevaricação.

O Tribunal de Viana do Castelo voltou a absolver esta sexta-feira o ex-presidente da Câmara de Caminha Miguel Alves e a empresária Manuela Sousa do crime de prevaricação, após a correção de um “pormenor” na primeira decisão proferida em fevereiro.

Após recurso do Ministério Público (MP), em final de setembro, o Tribunal da Relação de Guimarães (TRG) anulou o primeiro acórdão do Tribunal de Viana do Castelo que, em 15 de fevereiro, absolveu o antigo autarca – que se demitiu do cargo de secretário de Estado Adjunto do então primeiro-ministro António Costa após saber da acusação — e Manuela Sousa, de prevaricação, crime alegadamente cometido na contratação de serviços de assessoria de comunicação para o município a sociedades detidas pela empresária “sem qualquer procedimento de contratação pública”.

Os juízes desembargadores ordenaram à primeira instância que corrigisse uma nulidade e proferisse nova decisão.

O tribunal considerou não haver necessidade de repetir produção de prova e corrigiu esta sexta-feira a nulidade apontada pelo TRG, dando como não provado um ponto da acusação referente a valores cobrados (3.000 euros + IVA) por uma das sociedades de Manuela Sousa à autarquia, por serviços de assessoria de comunicação prestados em julho de 2014.

No final da sessão, que demorou cinco minutos, o ex-presidente da Câmara de Caminha Miguel Alves manifestou-se “muito satisfeito” por ser “a segunda vez” que ouve a mesma sentença.

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Governo prevê aumento de 3,1% das pensões mais baixas e do indexante que guia apoios sociais

Subida do IAS é definida com base no crescimento económico e na evolução dos preços. Dados serão conhecidos no final deste mês, mas a ministra do Trabalho indica que está a contar com aumento de 3,1%

A ministra do Trabalho revelou esta sexta-feira que prevê que o Indexante dos Apoios Sociais (IAS) aumentará 3,10% no próximo ano, o que significa que deverá passar dos atuais 509,26 euros para 525,05 euros, de acordo com as contas do ECO. A confirmar-se, também as pensões mais baixas vão subir 3,1% em janeiro do próximo ano.

Maria do Rosário Palma Ramalho está a ser ouvida esta manhã pelos deputados da Comissão de Orçamento e Finanças e da Comissão de Trabalho, no âmbito da especialidade do Orçamento do Estado para 2025.

Ora, questionada pelo deputado comunista Alfredo Maia sobre qual é a subida prevista do IAS para 2025, Maria do Rosário Palma Ramalho explicou que “o aumento previsto é de 3,10%”. Inicialmente, tinha apontado para 3,01%, mas tratou-se de um lapso, que foi, entretanto, corrigido para os tais 3,10%.

Este indexante, convém explicar, é definido com base no crescimento económico e na evolução dos preços, dados que só serão conhecidos no final deste mês. Ainda assim, a ministra adiantou já a previsão do Governo, com base nas projeções que constam na proposta de Orçamento do Estado para 2025. O secretário de Estado da Segurança Social, Jorge Campino, assinalou, porém, que a portaria só será publicada no final do ano.

Vamos atualizar o IAS, que vai passar de 509,26 para cerca de 525 euros. Isto representa, em termos de impacto orçamental nas prestações que orienta, 32,3 milhões de euros no Orçamento de 2025.

Jorge Campino

Secretário de Estado da Segurança Social

Este indexante é relevante, uma vez que guia a atualização de várias prestações sociais, como o mínimo diário do subsídio de doença, o subsídio por morte, o rendimento social de inserção, os escalões do abono de família, o subsídio social de desemprego e os patamares mínimo e máximo do subsídio de desemprego.

Por isso, a atualização do IAS agora anunciada terá um impacto orçamental de 32,3 milhões de euros, de acordo com o secretário de Estado.

A lei estabelece também que a atualização regular das pensões mais baixas, que acontece em janeiro de cada ano, é igual à subida do IAS, o que significa que, a confirmar-se a previsão do Governo, as pensões até cerca de mil euros terão um acréscimo de 3,10% no arranque de 2025.

2.500 entidades de solidariedade social com consignação de IRS

Questionada esta tarde pela deputada Ofélia Ramos sobre a consignação de IRS às entidades de solidariedade social, a ministra do Trabalho adiantou que cerca de 2.500 vão beneficiar dessas transferências, relativamente às declarações de imposto entregues este ano por referência aos rendimentos de 2023.

Segundo Palma Ramalho, o número de entidades que beneficiaram de consignação de IRS é de 5.022 entidades, das quais 50% são entidades de responsabilidade solidariedade. O valor consignado total é de 37,4 milhões de euros, dos quais 15 milhões de euros seguirão para as referidas entidades, esclareceu a governante.

(Notícia atualizada às 14h16 com correção da estimativa do Governo)

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