Falido Douro Atlantic Garden paga mais 2,4 milhões ao Novobanco

Liquidação do fundo imobiliário do GES criado para um megaprojeto em Gaia vai entregar mais 2,4 milhões ao Novobanco, que ficará com mais de 20 milhões por recuperar de uma dívida de quase 60 milhões.

O administrador de insolvência do fundo imobiliário do Grupo Espírito Santo (GES) criado para desenvolver o Douro Atlantic Garden, em Vila Nova de Gaia, fez as últimas contas e vai entregar 2,4 milhões de euros ao Novobanco, de acordo com a proposta de rateio final que apresentou esta semana no tribunal.

Ainda assim, o banco liderado por Mark Bourke, que é o principal credor do Invesfundo III, ficará com 23,6 milhões de euros por recuperar de uma dívida de 58 milhões que herdou do BES, que colapsou há dez anos.

A conta bancária da massa insolvente do fundo apresenta um saldo ligeiramente superior a 2,4 milhões de euros. E é esse valor que o administrador do processo de insolvência, Bruno da Costa Pereira, pretende entregar aos credores. São apenas três credores que vão receber dinheiro: o Novobanco (2,4 milhões), a Autoridade Tributária (16 mil euros) e a Gesfimo (252 euros).

O Invesfundo III entrou em insolvência em 2019, depois de nunca ter conseguido erguer o megaprojeto imobiliário nos terrenos gaienses da Antiga Seca do Bacalhau para o qual foi criado em 2006. Promovido pela Espírito Santo Property, o fundo contou com financiamento a 100% do BES desde a primeira hora, anunciou o projeto em 2013, que não veio a sair do papel.

Nos últimos anos, em resultado da venda de terrenos, o Novobanco foi recuperando gradualmente a exposição junto do fundo imobiliário (como demos conta aqui, aqui e aqui, por exemplo), mas já sabendo que dificilmente recuperaria os quase 60 milhões de euros na sua totalidade.

Feitas estas últimas contas, o banco vai conseguir recuperar 34,4 milhões de euros da insolvência, ficando por pagar cerca de 40% da dívida que herdou do BES.

O Invesfundo III faz parte de uma “família” de fundos criados na década de 2000 no seio do Grupo Espírito Santo (GES) para diversas apostas no setor imobiliário.

Eram nove os Invesfundos ao todo, a maioria dos quais já foram fechados ou estão em vias de fechar, incluindo este que arrancou em 2006 com os ativos imobiliários adquiridos pela Dulivira – sociedade ligada a Duarte Lima e Vítor Raposo, ex-deputados do PSD – à empresa pública Estamo, por 28 milhões de euros.

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#3 As férias de Francisco Pedro Balsemão. “Desligar a cabeça” com Murdoch e um ladrão de bancos irlandês

O CEO da Impresa garante que consegue "desligar a cabeça", embora continue a acompanhar o que se passa. Os momentos de "parar e sair da rotina" ajudam a buscar inspiração e regressar com outro fulgor.

  • Ao longo do mês de agosto, o ECO vai publicar a rubrica “Férias dos CEO”, onde questiona os gestores portugueses sobre como passam este momento de descanso e o que os espera no regresso.

Está mais que provado que seremos melhores profissionais se pararmos e nos dedicarmos a outras coisas que nos deem prazer”, comenta o CEO da Impresa, Francisco Pedro Balsemão, que nas férias consegue “desligar a cabeça”. “Não deixo de acompanhar o que se passa mas só intervenho ativamente se for necessário, o que pode ou não acontecer”, acrescenta. As férias têm servido para se “inspirar e encarar a próxima etapa com outro fulgor” e, na bagagem, leva uma série de livros e podcasts, inclusive relacionados com media.

Que livros, séries e podcasts vai levar na bagagem e porquê?

Vou procurar acabar de ler os livros que estão a meio há algum tempo: “As três mortes de Lucas Andrade”, de Henrique Raposo, “Nemesis”, de Philip Roth, e “The Fall: The End of Fox News and the Murdoch Dynasty”, de Michael Wolff.

Vou recuperar podcasts antigos de “A História Repete-se”, com Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho, continuar a ouvir a nova temporada de “Land of the Giants”, sobre a Disney, e acabar de ouvir “I’m not here to hurt you”, um podcast narrativo sobre um ladrão de bancos irlandês.

Quanto a séries, vou continuar a seguir “Os Eleitos”, na OPTO, e quero ver “Dark Matter” e “The Gentlemen”.

Desliga totalmente ou mantém contacto com as equipas durante as férias?

Consigo desligar a cabeça, o que é o mais importante. Não deixo de acompanhar o que se passa mas só intervenho ativamente se for necessário, o que pode ou não acontecer.

As férias são um momento para refletir sobre decisões estratégicas ou da carreira pessoal?

As férias são para parar e sair da rotina. Está mais que provado que seremos melhores profissionais se pararmos e nos dedicarmos a outras coisas que nos deem prazer. Estes momentos de paragem, no meu caso, têm servido para me inspirar e encarar a próxima etapa com outro fulgor.

Que temas vão marcar o seu setor na rentrée?

No setor dos media não há rentrée; há sempre coisas a acontecer. É uma indústria que está constantemente em ebulição e é isso que a torna tão interessante.

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Ranking das corretoras: Sabseg ganha em comissões, MDS em receitas

Depois de a Sabseg se ter tornado líder das corretoras portuguesas em 2023 por 145 mil euros, este ano a MDS volta à liderança por apenas 29 mil euros. Veja o ranking TOP20 Corretores ECOseguros.

A MDS voltou ao primeiro lugar entre as maiores corretoras de seguros em Portugal, superando a Sabseg por apenas 29 mil euros, num volume de negócios superior a 42 milhões de euros. Os valores são agora apresentados no TOP20 Corretoras ECOseguros, utilizando o volume de vendas e prestações de serviços expressos nos relatórios e contas da empresa relativos a 2023.

A pequena diferença salienta a competição entre as duas corretoras que disputam historicamente a liderança do mercado. A MDS Portugal sempre defendeu ser a mais significativa empresa de um grupo que, através de outras companhias, a faz a maior distribuidora de seguros em Portugal.

Por seu lado, a Sabseg manteve a liderança, se apenas se contarem as comissões pagas pelas seguradoras pelos negócios angariados este ano. De facto a MDS obteve 41 milhões de euros de comissões, contra 42 milhões da Sabseg.

No entanto, o TOP20 Corretoras ECOseguros é apenas baseado nos relatórios e contas das corretoras autorizadas em Portugal, indicando o volume de negócios, ou vendas ou de faturação que reflete as vendas e prestações de serviços contabilisticamente considerados. Outro indicador utilizado é o resultado líquido.

TOP20 cresceram 18% em negócio e 38% em lucro

O ano de 2023 foi de crescer negócios e ainda mais gerar lucros após os anos da pandemia. Em 2022, as vendas tinham crescido 14%, mas os lucros das TOP20 apenas 4%. Em 2023 já as vendas subiram 14% para cerca de 243 milhões de euros e os lucros líquidos 38% para 41 milhões de euros. Muito acima da inflação e do crescimento real do PIB.

Em concentração, as cinco primeiras adicionadas significam 61% dos negócios da TOP20 e 57% dos lucros. Já a soma das 10 maiores representa 83% quer de vendas quer de resultados.

A rentabilidade líquida das vendas nas TOP20 subiu este ano para 17% mais que os 15% do ano anterior, tendo as corretoras mais rentáveis sido a Empremédia, Verlingue, Gaspar & Costa, Costa Duarte e Sabseg.

As TOP20 com crescimento acima do normal, salvo exceções

A MDS Portugal concentra a atividade de corretagem do grupo britânico Ardonagh em Portugal, sendo a maior empresa deste grupo que, adicionando os negócios de participadas, pode ser considerado o maior distribuidor de seguros com base em Portugal.

Em 2023 a corretora MDS atingiu 42,407 milhões de euros de receitas, um valor 16% acima de 2022. No ano passado, a MDS comprou as mediadoras FirstAgille Henrique Félix e desenvolveu produtos novos na área da Vida Crédito, Vida Risco para empresas, atividades desportivas, seguros de viagem e soluções poupança/PPR. Os resultados líquidos cresceram 13% para 2,64 milhões de euros.

No entanto, a ligação às extensões de garantia das lojas Worten e um novo produto digital, concebido com a resseguradora Munich Re, destinado à proteção de telemóveis usados, tornou a seguradora Domestic & General a companhia que, com 35%, mais contribuiu para as comissões recebidas pela MDS. Segue-se a Fidelidade com 27% e a Generali com 10%.

A Sabseg cresceu 15% em volume de negócios para 42,018 milhões de euros, mas obteve lucros de quase 10 milhões de euros, devido – parcialmente – a uma compensação pela sua parceria com o SIFIDE. A seguradora mais relevante em 2023 foi a Fidelidade que significou 32% das comissões recebidas, a Generali 26% e a Caravela 14%.

Os lugares seguintes do ranking mantiveram a AON, que subiu negócios em 12% para 25,5 milhões de euros, e a Marsh 28% para 23,5 milhões, aumentando esta última os lucros líquidos 36%, enquanto a outra multinacional americana, a AON subiu 48% os lucros para 3,9 milhões de euros e teve como seguradoras relevantes a Fidelidade e a Generali. Já a Marsh, contou Fidelidade, Generali e Ocidental (grupo Ageas) como principais parceiros.

A Verlingue, corretora francesa que comprou a portuguesa Luso Atlântica, continua a ser a quinta maior em Portugal crescendo negócios 19% para 16,7 milhões de euros. Os resultados quase duplicaram para mais de 5 milhões de euros.

Entre as multinacionais surge a WTW (antes conhecida por Willis) em 6º, mantendo o lugar com um crescimento dos negócios para 12,7 milhões de euros. A Villas Boas ACP, cresceu abaixo do mercado em receita, apenas 8%, mas acima em lucros atingindo 2,4 milhões de euros. Com esse desempenho subiu um lugar para sétimo do ranking por troca com a F. Rego que em 2023 intensificou a atividade da sua mediadora Semper, dividindo o aumento de faturação.

A Seguramos subiu 3 lugares para nono lugar devido à integração das empresas que tem adquirido, nomeadamente as mediadoras Giant, Multigaia, Seguros Vialonga e Jorge Fernandes. A faturação subiu 83% para 8,87 milhões de euros, mas em valores reexpressos – simulando a integração das contas das adquiridas – esse crescimento foi de 16,7%. Do mesmo modo, os resultados líquidos foram 887 mil euros, mas em valores reexpressos registou-se uma descida, explica a empresa, devido aos custos associados a esse crescimento em 2023.

A corretora familiar Costa Duarte permanece no top 10 das corretoras após um crescimento de 24% na faturação para 8,5 milhões e aumento dos lucros em 76%. A Sosel manteve a 11ª posição com um desempenho forte das vendas que aumentou 43% para 7,2 milhões de euros e principalmente dos resultados que subiram cerca de 150%. Também a NacionalGest cresceu, integrando a mediadora Master, mais de 41%, com crescimento semelhante em lucros, subindo um lugar no ranking.

Para a Melior, que perdeu três lugares no ranking com uma baixa de vendas de 4% e o registo de um prejuízo marginal, o ano de 2023 foi de total reorganização após a entrada dos espanhóis da Concentra no capital. Foram descontinuados negócios e alguns clientes, fechadas duas agências, explicando esses factos o desempenho do ano.

A Verspieren, corretora familiar francesa manteve crescimento acima do mercado: 35% em vendas e mais do dobro em lucro líquido, ocupando agora o 14º lugar no TOP 20 ECOseguros das Corretoras. Trocou com a Corbroker, que está em 15º lugar, apesar da subida desta em 11% na sua faturação.

Nos últimos cinco lugares, Universalis – agora integrada no gigante americano Acrisure – e João Mata estão em 16º e 17º Lugar. A Gaspar & Costa entrou diretamente para o 18º lugar, devido à sua transformação de mediadora em corretora em agosto de 2023, ultrapassando duas concorrentes ligadas a grupos económicos, a Empremédia – do grupo Navigator – e a Diagonal do grupo Luis Simões.

Corretoras quase no Top 20

Outras corretoras de seguros estão em observação e este ano a IBEX saiu do TOP 20 por ter baixado a sua faturação e a Secose ficou à porta apesar de um crescimento de 52% e quase 2 milhões em negócios.

As corretoras Solarsegura, Amplitude, SCAL, Median, Medibroker, Paixão, ASAL e Segup, estão também na calha para atingirem o TOP 20.

Veja aqui o ranking:

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Economistas desdramatizam diferença entre ligeiro excedente ou ligeiro défice. O central é o equilíbrio global

Economistas consultados pelo ECO consideram que economicamente é praticamente "irrelevante" um ligeiro excedente ou um ligeiro défice, desde que se mantenha o equilíbrio.

As negociações para o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) só ainda estão em aquecimento, mas o Governo já deixou o aviso à oposição: a margem para negociação é curta e o excedente orçamental de cerca de 0,2% a 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) é para manter. Contudo, os economistas consultados pelo ECO assinalam que o importante é manter o equilíbrio, e por equilíbrio entenda-se ser, do ponto de vista económico, praticamente “irrelevante” ter um défice de 0,1% ou um excedente de 0,1%, pelo que, mais do que os números, está sobretudo em causa a fotografia política do Governo.

A narrativa do Executivo já começou a ser construída e tem vindo a ser veiculada pelos ministros em declarações públicas, com maior ênfase nas últimas duas semanas: há pouco dinheiro para novas medidas da oposição, o Orçamento não deve desvirtuar o programa de Governo e o PS é que tem de ter “responsabilidade”, leia-se contenção, nas medidas que propuser.

O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, garante que o Governo não está disposto a abdicar de um excedente orçamental em 2025, pelo que a margem para negociar com os partidos com representação parlamentar é curta, sobrando, assim, pouco espaço para alterações de fundo além das medidas já conhecidas. Em entrevista ao Público e à Renascença, na semana passada, Miranda Sarmento afirmou que o Governo pretende ter um saldo positivo orçamental “em torno de 0,2-0,3% [do PIB]”.

“Essa é a responsabilidade do Governo. A responsabilidade de quem está na oposição é perceber que a margem orçamental para negociar, se não quisermos ter défices, não é ilimitada, não é muito elevada. Está dentro destes parâmetros”, afirmou, indicando que a margem disponível para as negociações se situa em torno de 0,1 a 0,2 pontos percentuais.

É com uma margem muito limitada que o Executivo parte para a negociação, uma vez que entre as medidas já tomadas pelo Executivo, as aprovadas à revelia do Governo e as previstas para o próximo ano, a linha que separa as contas públicas de um excedente ou de um défice é ténue.

No entanto, João Duque, economista e professor Catedrático de Finanças no ISEG – Lisbon School of Economics and Business, em declarações ao ECO, destaca que um défice de 0,2% ou um excedente de 0,2% é uma questão “irrelevante”, uma vez que se distancia dos “défices catastróficos” que já se registaram no passado, e o importante é demonstrar que existe “um controlo na despesa”.

“Claro que do ponto de vista da imagem é preferível ter 0% do que um saldo negativo, mas do ponto de vista técnico…”, disse.

Uma posição semelhante tem António Nogueira Leite, economista e professor da Nova SBE. “Devemos apostar tendencialmente num equilíbrio e quando falo em equilíbrio não estou a falar necessariamente em 0%. Podemos falar num défice de 0,1% ou num superávit de 0,1%, do ponto de vista económico é a mesma coisa”, assinalou em declarações ao ECO.

Para o antigo Secretário de Estado do Tesouro e Finanças (1999-2000), “o essencial é como é que a gestão orçamental será feita”, já que “até agora tem sido com uma contenção de despesas e algumas medidas com impacto”, considerando que o próximo exercício orçamental será “um pouco na continuidade”.

“Até ao momento, o que foi feito parece-me ainda enquadrável nesse objetivo [de manter o equilíbrio]. Tudo depende da evolução da economia, sobretudo da economia europeia. Neste momento há alguma incerteza, mas desde que as taxas de crescimento se situem conforme o esperado não deverá ficar em causa”, disse. No segundo trimestre do ano a economia portuguesa cresceu 1,5% em termos homólogos e 0,1% em cadeia, após taxas de 1,5% e 0,8%, respetivamente, no primeiro trimestre, mas o Governo ainda espera uma recuperação no segundo semestre que permita uma expansão do PIB de cerca de 2%.

António Nogueira Leite destaca que “no essencial para a negociação para o Orçamento há ainda uma margem negocial”. “Se houver flexibilidade e cedência de parte a parte, tanto da oposição como do Governo, para perceber que determinadas coisas não podem ser exatamente nos moldes que propõem, é possível manter o equilíbrio”, destaca, exemplificando que pode passar por caírem medidas ou “avançarem de forma diferente”.

João Duque assinala que “ou o PS acha que manter o equilíbrio orçamental é um objetivo importante ou acha que não é importante”. “Se não é importante, tem de explicar porque não é importante”. Ainda assim, considera que “o próprio PS vai acabar por aceitar que face a uma perspetiva de crescimento mais moderada as suas exigências também sejam revistas”.

Mais do que o saldo orçamental, a perspetiva para a dívida pública é que deverá ocupar um espaço central no desenho do documento que define os tetos da despesa do próximo ano, considera João Duque. A trajetória de redução do rácio da dívida pública face ao Produto Interno Bruto (PIB) tem sido a imagem de marca do país nos últimos anos, elogiada pelas principais agências financeiras e por instituições económicas nacionais e internacionais, e o Governo liderado por Luís Montenegro não pretende deixá-la cair.

“O que importa é o endividamento e termos de baixar a dívida pública face ao nível elevado que temos”, assinala João Duque. Ainda assim, destaca que “a maior parte da dívida atualmente é detida por bancos centrais ou entidades europeias, ou seja, tem um perfil muito diferente do que já teve”.

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Candidaturas ao PRR vão ser decididas em 50 dias e pagas em 20

Comissão interministerial do PRR, que reuniu a 22 de julho, decidiu adotar um plano de ação para impulsionar a execução da bazuca e garantir que Portugal não perde verbas até 2026.

As candidaturas ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) vão passar a ter um prazo máximo de resposta de 50 dias e os pagamentos de 20 dias, avançou ao ECO o ministro Adjunto e da Coesão, Manuel Castro Almeida, que tem a tutela dos fundos europeus.

Desde que o Executivo apresentou o seu programa no Parlamento, em abril, que se comprometeu que, até ao final do ano, no âmbito do Portugal 2030, as candidaturas seriam analisadas em 60 dias, uma redução face aos 300 dias, em vigor. A ideia foi reiterada no encontro anual do PRR, no final de maio. “Temos de dar uma volta de 180.º nos prazos”, instigou Manuel Castro Almeida, dando um exemplo da urgência da mudança com o caso concreto de um projeto que teve de esperar 175 dias para ver satisfeito um pedido de pagamento bem instruído.

“Os serviços do Estado não podem pensar que têm o direito de se atrasar porque estão a dar dinheiro. Não estão, estão a cumprir um contrato. O dinheiro não é uma oferta ou liberalidade; é atribuído em contrapartida de um contrato que tem de ser cumprido pontualmente”, disse.

Mas, para garantir que Portugal será capaz de executar a totalidade dos fundos da bazuca até junho de 2026, a comissão interministerial do PRR, que reuniu a 22 de julho, decidiu adotar um plano de ação para impulsionar a execução do PRR, já que este é “uma oportunidade única e extraordinária de financiamento que não pode ser subaproveitada”, lê-se na deliberação da comissão.

Nesse plano ficou decidido encurtar os prazos no PRR face aos restantes fundos europeus. Assim, “as candidaturas não podem demorar mais de 50 dias a serem analisadas e os pagamentos [aos beneficiários finais] não excedam 20 dias”, disse Manuel Castro Almeida ao ECO, sublinhando que esta é uma meta ainda mais ambiciosa face ao Portugal 2030 e que será possível de atingir graças à “inteligência artificial, que já vem a caminho” e “ao reforço das equipas da Recuperar Portugal”.

A prioridade que é “necessário fortalecer e acelerar” é a “visibilidade da implementação financeira dos investimentos aprovados no PRR na economia”, lê-se na deliberação. Para isso, o robustecimento da coordenação técnica e de gestão do PRR será feito através do reforço de meios humanos e tecnológicos, tal como aliás já tinha sido prometido pelo Executivo.

No relatório da Comissão de Acompanhamento do PRR é sublinhado que, até ao final de junho, havia “42 avisos de abertura de concurso com divulgação atrasada de resultados, dos quais 24 com mais de 90 dias”. Entre eles, o pior exemplo é o dos apoios à produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis em regime de Autoconsumo Coletivo e Comunidades de Energia Renovável, em edifícios residenciais, de comércio e serviços e da Administração Pública central, no qual os candidatos esperam os resultados há 281 dias.

Segundo a CNA, há um conjunto de dificuldades no processo de execução do PRR que leva a atrasos, “uns mais justificados do que outros”, segundo Pedro Dominguinhos. O relatório elenca “atrasos relevantes na análise das candidaturas, sendo muito frequente serem ultrapassados os prazos definidos nos avisos” ou “análises demoradas na emissão de pareceres ou autorizações”.

O PRR apresenta uma execução financeira de 22%, com 4,87 mil milhões de euros pagos aos beneficiários finais, a 31 de julho, dos quais 1,47 mil milhões a empresas.

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Arenal Sound evita a emissão de 83 toneladas de CO2 graças a um combustível 100% renovável

  • Servimedia
  • 7 Agosto 2024

O festival Arenal Sound encerrou no domingo uma nova edição com números recorde semelhantes aos dos anos anteriores, reunindo mais de 300.000 pessoas.

Desta forma, mantém-se acima de outros eventos como o primavera Sound de Barcelona, que este ano contou com cerca de 270.000 assistentes; Viña Rock, com 240.000; ou Mad Cool, com cerca de 220.000 pessoas.

Este macro-evento em Castellón terminou com a atuação de Lola Índigo, um dos concertos mais esperados, juntamente com o resto dos cabeças de cartaz que atuaram no festival, como Aitana, Yandel e o ex-membro dos One Direction, Louis Tomlinson, o cabeça de cartaz internacional deste ano.

Embora a edição deste ano se destaque pelo número recorde de participantes, destaca-se também por ser a que conseguiu a maior redução de emissões de CO2. O acordo mais notável, em termos de impacto, foi o celebrado com a Repsol, através do qual a empresa multi-energética forneceu mais de 30.000 litros de combustível 100% renovável para alimentar os geradores que alimentaram os três palcos principais e as zonas de hospitalidade e campismo do festival.

Estima-se que, só pelo facto de utilizar este tipo de combustível em vez de combustível mineral, o Arenal Sound evitou a emissão de 83 toneladas de CO2, reduzindo consideravelmente a sua pegada de carbono.

Além disso, o Arenal Sound realizou outras iniciativas com a Repsol para torná-lo uma edição ainda mais sustentável, como a recolha pela empresa multi-energia de óleo usado dos food trucks do festival para transformá-lo em combustível 100% renovável, favorecendo assim a economia circular; ou o uso de energia solar, graças ao qual os participantes puderam carregar seus telefones gratuitamente na área SUN&PLAY, onde também puderam desfrutar de uma série de atividades recreativas enquanto o dispositivo estava sendo carregado.

Estas iniciativas, com grande projeção futura, permitiram aos “sounders” desfrutar de um Arenal Sound mais sustentável, que já tem em vista a edição de 2025. De facto, os organizadores do festival já estão a receber propostas de artistas dos participantes no seu sítio Web.

 

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Ex-autarca do PSD nomeado vogal do Instituto da Segurança Social em regime de substituição

  • ECO
  • 6 Agosto 2024

O antigo deputado do PSD é o novo vogal do Instituto da Segurança Social substituindo Henrique Joaquim. Telmo Ferreira foi nomeado em regime de substituição.

O antigo deputado do PSD e ex-diretor distrital da Segurança Social de Viseu, Telmo Ferreira, é o novo vogal do Instituto da Segurança Social (ISS) substituindo Henrique Joaquim. Segundo avança o Jornal de Negócios, o antigo autarca da Câmara de Vouzela foi nomeado em regime de substituição, embora haja um concurso concluído para o lugar.

Conforme explicou o Ministério do Trabalho ao Negócios, o vogal foi nomeado em regime de substituição por “vacatura de lugar”, avançando ainda que a iniciativa foi do Executivo. Desde que o Governo tomou posse esta é a segunda substituição no Conselho Diretivo do ISS, uma vez que em maio a presidente Ana Vasques se ter demitido – sendo substituída no cargo por Octávio Félix de Oliveira, ex-secretário de Estado do Trabalho do Governo de Passos Coelho.

Henrique Joaquim encontrava-se no cargo, também em regime de substituição, desde outubro de 2022. Mantém-se como gestor executivo da Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo e sem redução de salário.

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Governo britânico critica publicação de Elon Musk

  • Lusa
  • 6 Agosto 2024

Musk afirmou, na rede social X, que “a guerra civil é inevitável” no Reino Unido. “O uso de termos como ‘guerra civil’ não é de forma alguma aceitável”, respondeu a ministra da Justiça britânica.

O Governo britânico pediu esta terça-feira a Elon Musk para agir responsavelmente, após o multimilionário da tecnologia ter divulgado na sua rede social X uma série de publicações que as autoridades consideram poderem intensificar a violência que assola o Reino Unido. A ministra da Justiça, Heidi Alexander, emitiu estas declarações depois de Musk ter publicado um comentário afirmando que “a guerra civil é inevitável” no Reino Unido.

Mais tarde, Musk voltou à carga, salientando as queixas de que o sistema de justiça criminal britânico trata os muçulmanos de forma mais branda do que os ativistas de extrema-direita e comparando a “repressão” contra utilizadores das redes sociais no Reino Unido à União Soviética. “O uso de termos como ‘guerra civil’ não é de forma alguma aceitável”, disse a ministra da Justiça britânica à Times Radio.

“Estamos a assistir a agentes da polícia a serem gravemente feridos, edifícios incendiados e, por isso, penso realmente que todos aqueles que têm uma tribuna devem exercer o seu poder de forma responsável”, sublinhou. O Reino Unido está há mais de uma semana a ser abalado por violência nas ruas, com a polícia a entrar em confronto com multidões que gritam palavras de ordem anti-imigração e islamofóbicas em cidades e vilas desde a Irlanda do Norte até à costa sul de Inglaterra.

A agitação começou depois de ativistas de extrema-direita terem usado as redes sociais para espalhar informação falsa sobre um esfaqueamento que teria matado três raparigas durante um evento de dança temático dedicado à música da norte-americana Taylor Swift, a 29 de julho.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, que descreveu os tumultos como “selvajaria da extrema-direita”, afirmou na segunda-feira que o Governo iria destacar um “exército permanente” de polícias especializados para pôr fim aos distúrbios. Mas o Governo está também a pedir às empresas proprietárias de redes sociais, como a X de Musk, anteriormente conhecida como Twitter, que façam mais para combater a disseminação de informação enganosa e inflamatória online.

A ministra da Justiça indicou hoje que o executivo britânico vai analisar a possibilidade de reforçar a atual Lei de Segurança ‘Online’ do país, que foi aprovada no ano passado e não será totalmente aplicada até 2025. “Temos estado a trabalhar com as empresas de redes sociais, e algumas das medidas que elas já tomaram, como a remoção automática de alguma falsa informação, são bem-vindas”, declarou Heidi Alexander à estação de televisão pública BBC.

“Mas há, sem dúvida, muito mais que as empresas de redes sociais poderiam e deveriam estar a fazer”, acrescentou. Contactada pela agência de notícias norte-americana Associated Press (AP), a rede social X – que raramente responde a perguntas da comunicação social – não respondeu a uma mensagem de correio eletrónico para comentar o assunto, e Musk continuou a atiçar o debate sobre a violência que se vive no Reino Unido.

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Nobel da Paz nomeado líder do Governo interino no Bangladesh

  • Lusa
  • 6 Agosto 2024

O economista Muhammad Yunus vai liderar o executivo após a demissão e fuga do Bangladesh da ex-primeira-ministra Sheikh Hasina,

O Presidente do Bangladesh, Mohammed Shahabuddin, nomeou esta terça-feira o economista Muhammad Yunus, reconhecido em 2006 com o Prémio Nobel da Paz, líder do governo interino, após o nome ter sido proposto pelos líderes dos protestos antigovernamentais. Yunus vai liderar o executivo após a demissão e fuga do Bangladesh, na segunda-feira, da ex-primeira-ministra Sheikh Hasina, adiantou à agência Efe o assessor de imprensa de Shahabuddin, Mohammad Joynal Abedin.

Representantes dos movimentos estudantis, organizadores das semanas de protestos antigovernamentais que derrubaram Hasina e causaram mais de 400 mortes, indicaram, em conferência de imprensa, que a decisão foi tomada após uma reunião com o chefe de Estado do Bangladesh e os responsáveis pelas forças de segurança.

Muhammad Yunus já tinha garantido estar pronto para substituir a primeira-ministra, enquanto líder de um governo provisório, numa declaração escrita à agência noticiosa France-Presse (AFP).

“Estou comovido com a confiança dos manifestantes que me querem à frente do governo provisório. Sempre mantive a política à distância (…) Mas hoje, se for necessário agir no Bangladesh, pelo meu país e pela coragem do meu povo, então fá-lo-ei”, garantiu o laureado, apelando à organização de “eleições livres”.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 38 milhões

  • ECO
  • 6 Agosto 2024

O jackpot desta terça-feira ronda os 38 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 38 milhões de euros, decorreu esta terça-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot voltou a subir depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 6 de agosto:

Números: 1, 18, 27, 41 e 50

Estrelas: 2 e 12

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Espanha vai pagar 2 milhões por ano a Portugal por captações de água no Alqueva

  • Lusa
  • 6 Agosto 2024

A verba deverá constar do acordo final a assinar entre os dois países, em setembro. "Espanha, como é natural, está disposta a pagar aquilo que nos deve na água do Alqueva”, disse ministra.

A ministra do Ambiente disse esta terça-feira que Espanha vai pagar a Portugal dois milhões de euros por ano pelas captações de água do Alqueva, verba que deverá constar do acordo final a assinar entre os dois países, em setembro. “Em relação ao Alqueva, foi pura e simplesmente fazer a monitorização do que é que do lado espanhol estava a ser gasto, fazer as contas, e Espanha, como é natural, está disposta a pagar aquilo que nos deve na água do Alqueva”, disse Maria da Graça Carvalho.

Segundo a governante, que falava aos jornalistas no final de uma visita à praia do Garrão, em Loulé, no distrito de Faro, a verba a pagar a Portugal será de dois milhões de euros por ano, uma conta que, do ponto de vista da dimensão espanhola, não é “exorbitante”. Maria da Graça Carvalho adiantou que o acordo a ser firmado entre si e a sua homóloga espanhola, no dia 26 de setembro, na capital espanhola, Madrid, envolverá não só a regularização da captação de água no Alqueva, mas também questões ligadas com os rios Tejo e Guadiana.

Questionada pelos jornalistas sobre se Portugal terá feito cedências para alcançar um consenso bilateral, a ministra do Ambiente respondeu que não foi preciso ceder “em nada” e que a negociação correu “muito bem”, frisando que Espanha está interessada “em resolver os problemas”.

Relativamente ao rio Tejo, acrescentou, Portugal pediu a garantia dos caudais ecológicos, para que não sejam só mensais ou semanais, mas também diários, para haver “uma distribuição mais uniforme através dos dias, que não seja tudo num dia da semana e depois não haja caudal”.

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Yahya Sinwar é o novo líder político do Hamas

  • Lusa
  • 6 Agosto 2024

O chefe do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, foi designado como novo líder político do movimento islamita palestiniano, uma semana após o assassínio do seu antecessor.

O Hamas anunciou esta terça-feira que o seu chefe em Gaza, Yahya Sinwar, foi designado como novo líder político do movimento islamita palestiniano, uma semana após o assassínio em Teerão do seu antecessor, Ismail Haniyeh.

“O movimento de resistência islâmica anunciou a designação do dirigente Yahya Sinwar na liderança do gabinete político do movimento”, indica o comunicado.

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