É tempo de “executar” investimentos para aumentar reservas de água no Algarve, diz ministra

  • Lusa
  • 5 Junho 2024

"A água no Algarve ainda é uma prioridade maior", defende Maria da Graça Carvalho, para explicar que a falta de água na região "já não é uma seca, já se tornou permanente".

A ministra do Ambiente e Energia disse esta quarta-feira que a escassez de água no Algarve é uma realidade, sublinhando que agora é tempo de “executar” os projetos previstos para a região aumentar a sua disponibilidade hídrica. Maria da Graça Carvalho falava aos jornalistas à margem da cerimónia de inauguração da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Lagos, no âmbito do Dia do Ambiente, para destacar a importância da água para a vida e a economia da região.

A água é uma prioridade para o nosso Governo e a água no Algarve ainda é uma prioridade maior, se assim posso dizer, porque é a região do país com mais problemas de falta de água, já não é uma seca, já se tornou permanente, e portanto já vivemos em regime de escassez e temos de atuar”, afirmou a ministra.

Maria Graça Carvalho precisou que a forma de atuação está já definida e consiste num “conjunto de medidas que passa por campanhas de poupança de água, por reutilização de água [tratada], principalmente para os campos de golfe, regas, lavagens, e ter projetos para reduzir as perdas, porque ainda há perdas na distribuição da água em muitos municípios no Algarve”.

A governante frisou que é também necessário “fazer a resiliência das infraestruturas existentes” e construir novas, quando tudo o que já foi feito não é suficiente, como acontece com o Algarve. “Temos financiamento para tudo isto no PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], Fundo Ambiental e, do Turismo, temos já 260 milhões de euros. A maior fatia é o PRR, cerca de 240 milhões de euros, que está ainda muito pouco executado, a 5%, e é necessário andar mais depressa e executar estas infraestruturas”, considerou.

Graça Carvalho frisou que há financiamento garantido para a ligação entre o barlavento (oeste) e sotavento (este) algarvios, para a tomada de água do Guadiana a partir do Pomarão para a barragem de Odeleite e para a dessalinizadora que ficará localizada em Albufeira.

“É preciso executar, executar rapidamente, porque o PRR acaba em 2026, e depois o senhor primeiro-ministro anunciou no dia 22 um conjunto de novos investimentos, no valor de 103 milhões, e além dos que já tínhamos disponíveis, temos estes, que são muito necessários, para executar”, salientou.

A ministra do Ambiente frisou que, neste momento, “a palavra de ordem já não é discutir” nem avaliar investimento, mas sim “executar o mais rapidamente possível estes equipamentos, porque este conjunto de obras vai fornecer ao Algarve 76 hectómetros cúbicos de água por ano”. Este valor “corresponde ao consumo urbano de um ano no Algarve”, destacou a governante, defendendo que “não se pode desperdiçar esta oportunidade”, porque a partir de 2026 “já não se vai poder utilizar” o financiamento.

“Portanto, agora é utilizar este financiamento para que a resiliência de água no Algarve, se não aumentarmos o consumo, fique resolvida”, acrescentou. Graça Carvalho adiantou que o Governo vai revogar a resolução de fevereiro que decretou cortes para os consumos de água na região algarvia e preparar uma nova resolução, que “está praticamente pronta” e deverá ser levada a Conselho de Ministros na próxima semana.

Sobre a sua presença no Algarve, a ministra referiu que a visita tem o objetivo de “festejar o dia mundial do Ambiente”. A governante começou por participar na inauguração da renovação da ETAR de Lagos, um investimento de 17 milhões de euros, tendo seguido depois para o encerramento da conferência “Resiliência Hídrica no Algarve – o nosso propósito comum”. O programa termina com uma reunião com o presidente da Câmara de Faro, Rogério Bacalhau.

O Governo de António Costa decretou em 05 de fevereiro a situação de alerta na região devido à seca, mas, no final de maio, o atual primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou o alívio das restrições impostas à agricultura e ao setor urbano, que inclui o turismo.

Com a revogação da resolução do anterior Governo, o novo executivo atualizou as restrições impostas ao consumo de água, que passaram de 25% para 13% na agricultura e de 15% para 10% no setor urbano, no entanto, ainda se aguarda pela aprovação de uma nova resolução em Conselho de Ministros.

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TVI lidera com 1,7 pontos de vantagem em maio

No cabo, a CMTV reforçou a liderança, fechando o mês com um share de 6,5% e uma audiência média de 131,3 mil telespectadores. CNN Portugal e SIC Notícias estão separadas por seis décimas.

A TVI voltou a liderar em maio, agora com uma margem de 1,7 pontos percentuais (pp). Em maio, a estação da Media Capital obteve um share de 16,4% e foi vista em média por 330,6 mil telespectadores. A SIC, por seu turno, registou um share de 14,7% e uma audiência média de 295,8 mil pessoas.

A RTP1 fechou o mês com um share de 11,1% e uma audiência média de 224,2 mil pessoas e a RTP2 foi vista em média por 15,2 mil telespectadores, tendo registado um share de 0,2%.

O total cabo, por seu turno, foi acompanhado em média por 826,8 mil espetadores, releva o relatório preparado pela Denstu para o +M.

Analisando por faixas horárias, a principal novidade é a faixa das 7h30 às 12h, este mês ganha, por uma décima, pela TVI. A RTP1 perde então a liderança neste horário, a SIC mantém-se como o canal mais visto entre as 12h e as 14h, e a TVI lidera no resto do dia.

 

 

No cabo, a CMTV reforçou a liderança, fechando o mês com um share de 6,5% e uma audiência média de 131,3 mil telespectadores. Seguem-se a CNN com 2,6%, e 52,5 mil telespectadores, e a SIC Notícias com 2% de share e 40,1 mil telespectadores. Star Channel, TVI Reality, Hollywood e Globo encerram o top dos 10 canais mais vistos no último mês.

No ranking dos programas mais vistos a TVI ocupa seis posições, a RTP1 cinco e a SIC quatro. No cabo, e sem exceção, os 15 programas mais vistos são mais uma vez da CMTV.

 

Nota Técnica para a produção da análise evolutiva e mensal
Dados: Yumi / Caem_TV Fonte: Mediamonitor/ GFK Análise Dentsu/Carat para o +M/ECO
Outros: Vídeo, DVD, VHS, Blu-Ray, satélite, consolas, unmatch (além dos 150 canais medidos e o time-shift com um delay de sete dias), plataforma dos operadores (vídeo clube, jogos)
Aud. Total: Percentagem de indivíduos que contactaram um canal, pelo menos uma vez.
Aud. Média: Audiência provável que contacta com o canal em qualquer momento do período respetivo.
Tempo médio despendido: Média do tempo que cada indivíduo contactado despendeu com um canal num determinado período.
Share Aud.: Percentagem de tempo que é despendido a ver um dado canal relativamente ao tempo total de visão do meio (televisão) num determinado período.

Top produzido para programas “Net” (TeleReport), com duração superior a três minutos. Audiência corresponde à média ponderada das partes do programa. Não são considerados como programas: Sorteios e Tempo de Antena.

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ERC investiga capitais investidos pela Alpac na dona do Nascer do Sol e i

  • + M
  • 5 Junho 2024

A decisão da ERC, agora comunicada, foi tomada no mesmo dia que a CMVM multou a Alpac Capital por violação de deveres no quadro da prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.

A ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social) abriu um “processo oficioso de averiguações” para aferir “eventuais poderes de influência e da transparência dos fluxos de capitais” investidos pela Alpac na Newsplex, dona dos jornais Nascer do Sol e i Inevitável.

Em comunicado, o regulador diz que o processo surge na sequência da análise por si realizada e das “informações tornadas públicas nas últimas semanas”, tendo em conta a aquisição de 91% do capital e direitos de voto da Newsplex pela Alpac Capital, em julho de 2022.

Torna-se relevante aferir da transparência efetiva dos fluxos de capitais investidos na sociedade proprietária das referidas publicações e da existência de eventuais poderes de influência“, refere a ERC.

A decisão do regulador, agora comunicada, foi tomada a 29 de maio, no mesmo dia que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) multou em 100 mil euros a Alpac Capital – dona dos jornais i, Nascer do Sol e Euronews – por violação de deveres no quadro da prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.

Os donos do fundo, Pedro Vargas David e Luís Santos, também foram alvo de coimas por parte da CMVM, no valor de 25 e 12,5 mil euros, respetivamente. Em abril, a ERC também disse estar “a verificar o cumprimento das obrigações legais de transparência” pela Newsplex.

A Alpac Capital formalizou a compra dos jornais Nascer do Sol e i, em julho de 2022. O fundo detém 91% da Newsplex, dona dos dois jornais, através da Sunny Meridian, e a Barod 9%. Além da Newsplex, a Alpac controla ainda 88% da Euronews.

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CIM Alto Alentejo dá parecer negativo a central hidroelétrica espanhola no rio Tejo

  • Lusa
  • 5 Junho 2024

O projeto, liderado pela empresa Iberdrola Espanha, tem como objetivo a instalação de centrais hidroelétricas reversíveis no rio Tejo, para armazenamento energético.

A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) emitiu parecer negativo ao projeto da nova central hidroelétrica reversível a instalar no rio Tejo, entre as barragens José Maria Oriol (Alcántara) e Cedillo (Cáceres), em Espanha.

O projeto, liderado pela empresa Iberdrola Espanha, tem como objetivo a instalação de centrais hidroelétricas reversíveis no rio Tejo, para armazenamento energético, bombeando água entre reservatórios a diferentes altitudes durante períodos de baixo consumo e restituindo a energia armazenada à rede em momentos de elevado consumo.

O parecer da CIMAA em relação ao projeto, designado Aproveitamento Hidroelétrico de José Maria de Oriol II – Espanha, foi publicado no portal participa.pt, cujo período de consulta terminou no dia 28 de maio, decorrendo agora a fase de análise. Segundo a comunidade intermunicipal que reúne os 15 municípios do distrito de Portalegre, este projeto espanhol foi debatido na reunião ordinária do seu conselho intermunicipal, no dia 16 de maio.

De acordo com o parecer, consultado esta quarta-feira pela agência Lusa, o projeto “prevê” a instalação de uma central de elevação de água da albufeira de Cedillo (Espanha), para a transferir para a albufeira de Alcántara (Espanha), permitindo assim um funcionamento “em ciclo fechado”. Esta produção de energia em Alcántara “significa uma transferência de caudal sem retorno” para território português, “com prejuízo” para as albufeiras nacionais que se encontram a jusante, também no rio Tejo.

“Tudo nos leva a crer que a conceção do projeto levará à redução de caudal e agravará a situação problemática já hoje verificada na água do rio Tejo, em território português”, pode ler-se. E, em consequência, “acelerando a situação da proliferação de espécies aquáticas invasoras/infestantes”, acrescentou.

Além desse fator, a CIMAA alertou que esta situação “associa uma elevada perda” de biodiversidade e “degradação” dos habitats aquáticos e ribeirinhos em toda a bacia hidrográfica, principalmente no que respeita à possibilidade de redução do caudal e degradação da qualidade da água do rio Tejo, a jusante da barragem de Cedillo.

No parecer, é possível também ler que, “por maioria de razão, os municípios de Gavião e Nisa apresentam uma preocupação e uma atenção especial por todos os tópicos que se relacionem com a Bacia Hidrográfica do Tejo”. “Consequentemente, este parece ser o momento indicado para voltar a trazer à ordem do dia o tema das descargas efetuadas pelas barragens espanholas, que impactam diretamente estes municípios”, argumentou a comunidade intermunicipal.

No parecer, a CIMAA disse subscrever também a posição tornada pública pelo Ministério do Ambiente e Energia (MAE), reiterando a necessidade do cumprimento dos acordos estabelecidos entre Portugal e Espanha, contemplados na Convenção de Albufeira, no respeitante ao regime de caudais ecológicos na Bacia Hidrográfica do Tejo.

Alertamos ainda a necessidade de definir cientificamente os regimes de caudais ecológicos que permitam garantir a manutenção das várias funções agregadas ao rio, nomeadamente o bom estado das massas de água, e garantir o cumprimento das normas comunitárias, em especial na Diretiva Quadro da Água e na legislação nacional de Espanha e Portugal”, acrescentou.

Também a Câmara de Nisa, consultou hoje a Lusa na página de Internet deste município, emitiu um parecer negativo sobre o processo de avaliação de impacto ambiental deste projeto.

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Fisco alerta para novo email fraudulento sobre reembolso de imposto

  • Lusa
  • 5 Junho 2024

A AT avisa que estas mensagens "são falsas" e devem ser ignoradas uma vez que o seu único objetivo é convencer os destinatários a aceder a páginas maliciosas.

Os contribuintes que estejam a receber emails de um remetente que se identifica como “autoridade.tributaria” sobre um suposto reembolso de imposto devem apagá-los já que se trata de mensagens fraudulentas, alertou esta quarta-feira a AT.

“A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) tem conhecimento de que alguns contribuintes estão a receber mensagens de correio eletrónico supostamente provenientes da AT, referentes a um eventual reembolso, nas quais é pedido que se carregue num link“, refere um alerta hoje publicado no Portal das Finanças.

Como habitualmente nestas situações, a AT avisa que estas mensagens “são falsas” e devem ser ignoradas uma vez que o seu único objetivo é convencer os destinatários a aceder a páginas maliciosas, carregando nos links sugeridos, o que nunca deve ser feito. A AT partilha o conteúdo de um destes emails em que o ‘contribuinte’ é informado de que “tem direito a um reembolso de impostos”.

“Para facilitar o processo de reembolso, convidamos você a seguir este link que o levará ao formulário web de reembolso”, diz ainda a mensagens falsa – com o link a remeter para um ‘formulário de reembolso’.

Este email fraudulento surge numa altura em que decorre o processamento de reembolso do IRS para muitos contribuintes, devendo ser de imediato apagado.

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Guterres pede medidas urgentes para próximos 18 meses contra “inferno climático”

  • Lusa
  • 5 Junho 2024

"No ano passado, cada viragem do calendário aumentou a temperatura. O nosso planeta está a tentar dizer-nos algo. Mas parece que não estamos a ouvir", lamentou o secretário-geral da ONU.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou esta quarta-feira que o planeta se aproxima do “inferno climático”, instando os líderes mundiais a tomar medidas nos próximos 18 meses para “criar pontos de viragem” e livrar as populações do desastre.

No Dia Mundial do Meio Ambiente, Guterres fez um discurso no Museu Americano de História Natural de Nova Iorque, e, num “momento de verdade”, expôs os limites climáticos que o planeta já ultrapassou e o que as empresas e os países – especialmente o G7 e o G20 – precisam de fazer durante os próximos 18 meses para permitir um futuro habitável para a humanidade.

“Hoje é o Dia Mundial do Meio Ambiente. É também o dia em que o Serviço de Alterações Climáticas Copernicus da Comissão Europeia reporta oficialmente maio de 2024 como o maio mais quente de que há registo. Isto marca 12 meses consecutivos dos meses mais quentes de todos os tempos”, disse.

“No ano passado, cada viragem do calendário aumentou a temperatura. O nosso planeta está a tentar dizer-nos algo. Mas parece que não estamos a ouvir”, lamentou. Aproveitando a localização do evento, Guterres fez uma comparação com o período em que um meteoro varreu os dinossauros do planeta, advogando que o mundo vive também agora um impacto “descomunal”.

Com uma diferença: “No caso do clima, nós não somos os dinossauros. Nós somos o meteoro”, frisou.

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Empresa de lítio Savannah conta mais acionistas portugueses. Superam os 7,5%

Há um ano, a percentagem de portugueses na estrutura acionista da Savannah era inferior a 1%.

A empresa de exploração mineira Savannah Resources regista um crescimento na sua base de investidores portugueses. A percentagem de capital da empresa que é atualmente detida por portugueses ascende a mais de 7,5%.

Houve “uma evolução muito marcada desde o ano passado, altura em que a mesma percentagem era inferior a 1%. Os novos acionistas incluem pessoas de todo o país, com preponderância para o Norte e participação crescente de investidores de retalho de Boticas e das aldeias da região do Barroso”, indica a empresa, num comunicado enviado às redações.

Neste sentido, a empresa afirma que Portugal “caminha para ser” um dos países mais representados na estrutura de capital da Savannah. Outros países representados em percentagens significativas incluem o Reino Unido, a Austrália, Omã e países Nórdicos.

Paralelamente, são já diversas as instituições bancárias portuguesas e também as plataformas de trading de retalho que permitem a negociação de ações da empresa a partir de Portugal, apesar desta estar cotada na bolsa de Londres.

“Temos trabalhado arduamente nos últimos meses para tornar a Savannah mais portuguesa, e para explicar melhor aos portugueses os méritos e a oportunidade que o Projeto de Lítio do Barroso representa”, afirma o CEO da Savannah Resources, Emanuel Proença.

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Sindicatos abandonam negociações com EDP

  • Lusa
  • 5 Junho 2024

Depois da administração da EDP ter apresentado uma proposta igual à última, os sindicatos abandonar a mesma de negociações.

Os sindicatos representativos dos trabalhadores da EDP abandonaram esta quarta-feira em bloco uma reunião com a administração, por ter apresentado a mesma proposta nas negociações para a resolução de problemas pendentes, como a valorização das carreiras.

A administração da elétrica reuniu-se com sete sindicatos para uma reunião de negociação das reivindicações dos trabalhadores, incluindo as progressões de carreira, mas, segundo disse à Lusa Joaquim Gervásio, da Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal), a proposta que a EDP pôs em cima da mesa era igual à última.

“Vieram com a mesma proposta do costume e os sindicatos abandonaram a reunião”, disse o representante sindical, adiantando que as estruturas vão agora analisar “outras formas de pressão”. Joaquim Gervásio disse que os sindicatos estranharam a apresentação da mesma proposta, uma vez que há cerca de duas semanas a EDP pediu o adiamento de uma reunião, alegando que não tinha condições para apresentar uma nova proposta.

Em 8 de março, os trabalhadores da EDP fizeram um dia de greve, em protesto pela forma como tem decorrido o processo de negociações com a empresa. Na ocasião, os sindicatos alertaram para situações de entradas recentes de trabalhadores na empresa que ultrapassavam o nível da base remuneratória dos mais antigos.

Os sindicatos defendem que “todos os trabalhadores devem ter a possibilidade de alcançar o topo da carreira antes de chegarem à idade de reforma”, conforme realçaram num comunicado divulgado no final de maio. Após a greve, a EDP propôs que fossem retomadas as reuniões com os sindicatos para negociar temas em aberto, incluindo a carta reivindicativa e as progressões de carreira.

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Ucrânia proíbe saída de emigrantes em idade de combater que visitem o país

  • Lusa
  • 5 Junho 2024

A nova lei deverá permitir que o exército reponha as fileiras, numa altura em que tem falta de combatentes, o que afeta o moral das tropas exaustas após mais de dois anos de guerra.

Os homens ucranianos, em idade de combater e que vivem no estrangeiro, deixaram de poder sair da Ucrânia se visitarem o país, uma medida destinada a repor as fileiras do exército. A medida, que entrou em vigor a 1 de junho, aplica-se a ucranianos que “tenham saído da Ucrânia há mais de três meses”, disse esta quarta-feira o porta-voz dos guardas fronteiriços ucranianos, Andriy Demtchenko, à agência francesa AFP.

Os que estão nessa situação “deixam de estar incluídos na categoria de pessoas excluídas do registo de recrutas (…) e são obrigados a registar-se no exército no prazo de 30 dias”, referiu o porta-voz. A alteração da lei destina-se a impedir que os ucranianos titulares de autorizações de residência no estrangeiro saiam da Ucrânia, quando podiam viajar livremente antes da entrada em vigor da lei.

“Esta disposição aplica-se aos cidadãos ucranianos do sexo masculino com idades compreendidas entre os 18 e os 60 anos”, precisou o porta-voz dos guardas fronteiriços. A nova lei deverá permitir que o exército reponha as fileiras, numa altura em que tem falta de combatentes, o que afeta o moral das tropas exaustas após mais de dois anos de guerra, como admitiu em maio o Presidente ucraniano.

A embaixada dos Estados Unidos em Kiev desaconselhou na terça-feira a deslocação à Ucrânia dos seus cidadãos com dupla nacionalidade, do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 18 e os 60 anos. A representação diplomática lembrou que a Ucrânia não reconhece a dupla nacionalidade.

“Existe um risco extremamente elevado de não ser autorizado a sair do país”, alertou a embaixada em comunicado. A Ucrânia tem estado a enfrentar uma nova ofensiva russa, depois de a contraofensiva que lançou no verão passado ter tido pouco êxito. Os voluntários que desejam juntar-se ao exército ucraniano são raros, tendo os mais motivados aderido a unidades militares sobretudo no início da invasão russa, em fevereiro de 2022.

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“É espantoso” que seja necessário justificar alívio fiscal, diz o ministro da Economia

  • Lusa
  • 5 Junho 2024

"É espantoso que ainda se tenha que justificar o alívio fiscal – sobre a qual o país ainda está massacrado, em todas as vertentes", destacou Pedro Reis.

O ministro da Economia afirmou esta quarta-feira que “é espantoso” que ainda seja necessário “justificar o alívio fiscal”, apontando que esta é uma pedra angular do programa do Governo. Pedro Reis falava num encontro com administradores executivos (CFO Clube), uma iniciativa da EY que junta CFO das maiores empresas em Portugal com o objetivo de repensar os meios e formas de financiamento à economia, em Lisboa.

O governante abordou os desafios da economia portuguesa e os seus problemas crónicos, que inclui os temas da produtividade, capitalização, burocracia e fiscalidade, entre outros. “É preciso ir a todos em simultâneo e com pragmatismo”, defendeu Pedro Reis.

Da parte da fiscalidade “não vou desenvolver, é matéria bem conhecida – mas é espantoso que ainda se tenha que justificar o alívio fiscal – sobre a qual o país ainda está massacrado, em todas as vertentes”, destacou o ministro da Economia.

“Não vale a pena entrarmos na demagogia, as famílias, as empresas pagam impostos pesadíssimos e, portanto, não é de admirar que seja mais difícil captar investimento externo e não é só para as grandes empresas, é para toda a cadeia de valor”, sublinhou. Pedro Reis adiantou que serão apresentadas propostas “concretas” nos próximos meses, referindo que o ministério está focado “na execução”.

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Sindicato dos Funcionários Judiciais chega a acordo com Ministério da Justiça

  • Lusa
  • 5 Junho 2024

O Sindicato dos Funcionários Judiciais chegou esta quarta-feira a acordo com o Ministério da Justiça sobre a melhoria das remunerações, como o aumento do subsídio de recuperação processual.

O Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) chegou esta quarta-feira a acordo com o Ministério da Justiça sobre a melhoria das remunerações, como o aumento do subsídio de recuperação processual.

Fonte do gabinete de imprensa do Ministério dirigido por Rita Alarcão Júdice divulgou que há acordo com o Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), tendo o Governo subido a proposta para aumento do subsídio de recuperação processual (recuperação dos processos pendentes) de 10% do salário pago em 11 meses para 13,5% do salário pago em 12 meses, com efeito a 1 de junho.

Apesar do acordo alcançado nesta ronda negocial com a ministra da Justiça, não foi possível até ao momento recolher uma reação do presidente do SFJ, António Marçal, porque ainda se encontra nas instalações do Ministério para assinar o documento.

A assinatura deste acordo com o principal sindicato do setor ocorre numa altura em que duram há cerca de ano e meio greves efetuadas pelos funcionários judiciais e que têm afetado o normal funcionamento dos tribunais.

O outro sindicato do setor – o Sindicato dos Oficiais de Justiça (SOJ) – vai analisar a nova proposta do Ministério da Justiça que sobe um ponto percentual à anterior proposta.

No entanto, para o presidente do SOJ, Carlos Almeida, este aumento ainda não satisfaz o sindicato a que preside, acreditando que será possível melhorar esta última proposta já aceite pelo SFJ.

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Caixa entrega dividendo de 525 milhões ao Estado no próximo dia 12

Depois dos lucros históricos de 1,3 mil milhões de euros em 2023, o banco público prepara-se para entregar um cheque chorudo de 525 milhões de euros ao ministro das Finanças, Miranda Sarmento.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai pagar o dividendo de 524,7 milhões de euros ao acionista Estado no próximo dia 12 de junho, informou o banco público num comunicado divulgado através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O dividendo diz respeito ao exercício de 2023, que fechou com um resultado histórico de 1.291 milhões de euros, mais 53% em relação a 2022 e que foi impulsionado pela subida das taxas de juro.

Na conferência de apresentação de resultados do primeiro trimestre de 2024, o presidente da Caixa, Paulo Macedo, anunciou a intenção de entregar mais 300 milhões de euros ao acionista com o objetivo de reembolsar por completo os 2.500 milhões de euros que o Estado injetou em 2017 no processo de recapitalização.

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