5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 6 Junho 2024

Hoje é conhecida a decisão do BCE quanto às taxas de juro, no mesmo dia em que Pinho e Salgado conhecem decisão no caso EDP. Cinco sindicatos dos professores volta à mesa de negociações.

No mesmo dia em que os europeus ficaram a saber se as taxas de juro vão voltar a descer, Ricardo Salgado e Manuel Pinho e vão saber se são condenados no processo EDP. Já a ministra do Ambiente e Energia será ouvida em comissão parlamentar quanto à gestão de recursos hídricos na região do Algarve e cinco sindicatos reúnem com o Governo reivindicando compensações para os professores que estão no topo da carreira.

BCE anuncia decisão sobre taxas de juro

O Conselho do Banco Central Europeu (BCE) vai reunir-se para discutir a política monetária da Zona Euro em Frankfurt, na sede do BCE. Segundo o economista chefe, Philip Lane, o BCE tem o que é necessário para iniciar uma redução das taxas de juro. Os analistas e investidores acreditam que se iniciará uma inversão da política monetária, com um primeiro corte nas taxas de juro.

Condenação ou absolvição? Pinho e Salgado conhecem decisão no caso EDP

Ricardo Salgado e Manuel Pinho vão saber esta quinta-feira se serão condenados no processo EDP. A leitura do acórdão está marcada para as 11h00. Nas alegações finais, o Ministério Público (MP) pediu uma pena não inferior a nove anos de prisão para o ex-ministro da Economia Manuel Pinho. Para o antigo presidente do BES, Ricardo Salgado, o MP pediu seis a sete anos de pena de prisão efetiva, enquanto para a mulher do ex-governante, Alexandra Pinho, foi defendida a aplicação de uma pena suspensa de quatro anos.

Ministra do ambiente ouvida em comissão

A ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, vai ser ouvida na Comissão de Ambiente e Energia, sobre a gestão de recursos hídricos na região do Algarve e medidas de respostas à situação de seca. A audição foi marcada a requerimento do grupo parlamentar do PSD.

Reunião suplementar sobre o descongelamento da carreira dos professores

Os cinco sindicatos que não assinaram acordo com o Governo, sobre a recuperação do tempo de serviço dos professores, voltam à mesa de negociações esta quinta-feira. A Fenprof, ASPL, SEPLEU, Pró-Ordem e S.T.O.P querem compensações para os professores que estão no topo da carreira, uma vez que consideram que a proposta do Governo vai deixar de fora milhares de professores que estão nos últimos escalões.

INE divulga dados da atividade dos transportes

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar dados relativos à atividade dos transportes no primeiro trimestre do ano. Já o órgão estatístico europeu (Eurostat) tem previsto apresentar os dados relativos ao comércio de retalho e o preço das importações industriais referentes a abril deste ano.

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Proposta do PS para a descida do IRS passa teste da lei-travão

Serviços do Parlamento garantem que o projeto aprovado na especialidade não viola a norma que impede os deputados de aprovar aumento das despesas ou diminuição das receitas previstas no Orçamento.

O projeto do PS para a descida do IRS, aprovado esta quarta-feira pelo Parlamento na especialidade, à revelia de PSD e CDS, partidos que sustentam o Governo da Aliança Democrática (AD), não viola a lei-travão, segundo uma nota de admissibilidade dos serviços do Parlamento, à qual o ECO teve acesso. À questão “se a iniciativa pode envolver, no ano económico em curso, aumento das despesas ou diminuição das receitas previstas no Orçamento do Estado”, o despacho do presidente da Assembleia da República respondeu: “Não”.

Ou seja, o diploma dos socialistas, que prevê uma redução das taxas entre 0,25 pontos percentuais (p.p.) e 1,5 p.p. até ao 6.º escalão face à tabela em vigor, não pressupõe uma diminuição da receita no corrente ano relativamente ao que estava orçamentado, uma vez que o impacto da medida só se irá sentir em 2025, aquando da liquidação do imposto.

É no 2.º e 6.º níveis de tributação que o alívio fiscal é maior, de 1,5 pontos. A taxa vai baixar de 18% para 16,50%, no caso do 2.º patamar de rendimentos, que abarca ordenados brutos mensais entre 820 e 1.100 euros, e de 37% para 35,5%, no 6.º escalão, e que beneficia vencimento ilíquidos entre 2.200 e 3.100 euros.

“Uma vez que a proposta não refere que as tabelas de retenção na fonte também têm de baixar já este ano, significa que o efeito não se irá sentir este ano, logo a questão da lei-travão não se coloca”, afirmou ao ECO o fiscalista João Espanha, sócio da consultora Broseta.

Por outro lado, fonte do PS assegurou ao ECO que a proposta está dentro da margem orçamental prevista pelo Governo para este ano, de 348 milhões de euros. Este era o valor previsto pelo Ministério das Finanças para gastar, em 2024, com a redução das tabelas de retenção na fonte, a que se somariam 115 milhões de euros, com o aumento dos reembolsos, em 2025.

No final da reunião do Conselho de Ministros, de 19 de abril, que aprovou a proposta de redução do IRS, o Executivo adiantou que, se a iniciativa for aprovada pela Assembleia da República de forma célere, estimaria publicar em junho as novas parcelas que os trabalhadores terão de descontar para o Fisco, e que deverão ter impacto em julho, com retroativos a janeiro.

Resta saber se o Governo de Luís Montenegro vai manter a promessa de reduzir as tabelas de retenção na fonte este ano, de forma a refletir a descida das taxas do imposto. O ECO questionou o gabinete do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, mas, até ao momento, não obteve resposta.

De salientar, contudo, que o alívio nos descontos anunciado pelo governante tinha como condição a aprovação da proposta de lei do Governo para a descida do IRS. A iniciativa deu entrada no Parlamento, mas nunca chegou a ser votada. Primeiro, baixou do plenário à especialidade, na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP), sem votação e acabou por ser retirada dos trabalhos com a aprovação de alguns pontos do texto de substituição da AD.

Mesmo que o Executivo opte por rever as tabelas de retenção na fonte para permitir que os contribuintes sintam já este ano o efeito da descida do IRS, o risco de violação da lei-travão já não se coloca, uma vez que se trata de uma iniciativa do Governo e não do Parlamento.

Além do projeto do PS, todas as restantes propostas para a redução do IRS, que Chega, BE e PCP entregaram, foram admitidas pelo Presidente da Assembleia, José Pedro Aguiar-Branco, uma vez que não infringem aquela norma que está plasmada no artigo 167.º da Constituição e no artigo 120.º do Regimento da Assembleia da República. Mais uma vez porque as iniciativas em causa não obrigam à redução dos descontos já este ano. Só o texto dos comunistas, que foi chumbado, refere que “compete ao Governo proceder à alteração das tabelas de retenção na fonte de IRS para o ano de 2024”, mas não determina o alcance da diminuição.

De lembrar que a retenção na fonte funciona como uma espécie de pagamento por conta em que o contribuinte adianta ao Estado o imposto que irá liquidar no ano seguinte. Assim, se os trabalhadores descontarem menos em 2024 significa que também terão um reembolso menor em 2025.

Depois de aprovado na especialidade, o projeto de lei do PS será colocado em votação final global no plenário de 12 de junho. Se as posições das demais bancadas se mantiveram, a iniciativa será aprovada com a abstenção do Chega, que foi determinante para viabilizar o diploma. PS e a restante esquerda, incluindo o PAN, e IL votaram a favor. PSD e CDS ficaram isolados na rejeição da proposta.

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Grupo Papúa vai gerir a oferta gastronómica e de restauração do WOW Gran Vía

  • Servimedia
  • 6 Junho 2024

A WOW Concept, empresa presidida por Dimas Gimeno, e o grupo de restaurantes Papúa uniram-se para lançar o restaurante “Gran Vía 18” no quinto e sexto andares do edifício WOW, na Gran Vía de Madrid.

O objetivo da aliança é transformar este novo espaço num restaurante de referência em Madrid, tanto pela sua gastronomia como pelo seu ambiente, com os seus amplos terraços. Com o ‘Gran Vía 18’, o Grupo Papúa continua o seu processo de expansão, com novos projetos como o que vai lançar com o WOW.

Dimas Gimeno, CEO da WOW Concept, destaca a importância deste novo restaurante como um ponto de encontro único em Madrid: “Agora, os nossos clientes não só poderão descobrir as últimas tendências na Gran Vía 18, como também terão a oportunidade de desfrutar de uma experiência gastronómica inesquecível para completar a sua noite”.

 

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AON quer comprar a 15ª maior corretora em França

  • ECO Seguros
  • 5 Junho 2024

A corretora entrou em negociações com o grupo Candide para adquirir o grupo segurador Delta, um dos maiores corretoras em França especializiada em B2B e seguros financeiros.

A corretora Aon France, subsidiária da Aon plc, anunciou que entrou em negociações exclusivas para adquirir o grupo Delta, corretora e gestora B2B que é a 15ª maior corretora de seguros em França e a 3ª em seguros financeiros.

O grupo Delta, com base em Marselha e escritório em Paris, registou um volume de negócios de 36,3 milhões de euros em 2023: 19,3 milhões de euros através da marca Delta e 17 milhões pela marca Baloo.

Por seu lado, a Aon France gerou uma receita bruta consolidada de 492 milhões de euros em 2023.

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Direct Line fecha app Caha ao fim de nove meses

  • ECO Seguros
  • 5 Junho 2024

A aplicação da seguradora britânica que pretendia organizar a informação sobre um automóvel para o seu proprietário não precisar de recorrer ao website ou call center vai fechar.

A aplicação para proprietários de automóveis Caha!, lançada da Direct Line no Reino Unido em setembro do ano passado, será encerrada a 23 deste mês anunciou a seguradora. “Obrigado a todos por se juntaram a nós nesta jornada, mas estamos a parar o aplicativo Caha’, disse a empresa.

A aplicação juntava toda a informação sobre o automóvel facilitando a vida ao seu proprietário. Permitia envolvimento frequente e não forçado à Direct Line.

A aplicação foi logo disponibilizada nas lojas virtuais Apple e Google Play e o seu objetivo era agilizar a gestão e uso de carros particulares, oferecendo uma oportunidade de envolvimento com a DLG.

“Esta não foi uma decisão fácil de tomar e lamentamos aqueles que confiaram no Caha para a gestão diária do carro”. A seguradora disse que ficou motivada para criar o aplicativo depois de perceber a “experiência desarticulada de gestão de carros para muitos automobilistas do Reino Unido”.

No lançamento a DLG afirmou que pretendia disponibilizar o Caha a todos os seus clientes de seguros automóvel em 2024, numa tentativa de oferecer uma “alternativa digital” aos call centers e ao seu site.

Embora a aplicação vá ser encerrada, a Caha disse que “ainda está a implantar oficinas sob a marca Fixbox, em todo o país, para reparos rápidos de automóveis”.

E também disse que a atenção da sua equipa estava agora voltada para uma “nova e emocionante oportunidade em breve”.

A nossa visão de simplificar a propriedade de automóveis permanece e a aprendizagem deste aplicativo permanecerão em outros aplicativos interessantes”, disse a empresa.

A Caha fazia parte do mesmo grupo de empresas da U K Insurance Limited (UKI), proprietária das marcas DirectLine, Darwin, Privilege, Green Flag e Churchill.

A Direct Line foi alvo, em março passado, de tentativa de compra pelo grupo belga Ageas que desistiu da aquisição após duas propostas terem sido recusadas.

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Novobanco ganha batalha judicial ao Fundo de Resolução. Pode receber “cheque” de 185 milhões

Tribunal arbitral decidiu que o banco tem a receber 185 milhões do Fundo de Resolução relativos à chamada de capital em 2020, mas não deu razão ao Novobanco na venda da sucursal em Espanha.

Desta vez, o Tribunal Arbitral deu razão ao Novobanco no diferendo com o Fundo de Resolução (FdR) sobre a mudança de regras contabilísticas (IFRS 9) em 2020. A decisão abre a porta a um cheque de 185 milhões de euros que o FdR terá de pagar ao banco.

O novobanco tem o direito de não adotar, nesse exercício financeiro, as disposições transitórias do IFRS9″, indica o banco, esta quarta-feira, em comunicado ao mercado. Assim, “o impacto dessa decisão sobre os fundos próprios, quantificados na ação em aproximadamente EUR 162 milhões, deveria ter sido incluído no cálculo do montante da chamada de capital de 2020″, acrescenta.

A Norma Internacional de Relato Financeiro 9 (IFRS 9) veio alterar a forma como são calculadas as perdas por imparidade de crédito. Em vez de perdas incorridas passou a vigorar o modelo de perdas esperadas. Uma vez que da alteração poderia resultar um súbito e significativo aumento das provisões para perdas de crédito, com impacto nos níveis de capital, foi instituído um regime transitório.

Este regime permite a distribuição, por um período de cinco anos, do impacto negativo nos rácios de capital. Possibilidade a que o Novobanco aderiu em fevereiro de 2018. Só que em novembro de 2019, o banco solicitou a autorização do BCE para prescindir do regime transitório. O Fundo de Resolução, acionista do Novobanco, considerou que o impacto dessa decisão nos fundos próprios não poderia ser contabilizada no cálculo dos valores a pagar no âmbito do mecanismo de capital contingente. Em 2021, houve uma primeira decisão favorável ao FdR relativa à chamada de capital de 2019, agora o tribunal decidiu a favor do Novobanco.

Noutro diferendo com o FdR – entidade que funciona junto ao Banco de Portugal e é liderada pelo vice-governador Luís Máximo dos Santos –, o tribunal considerou que o Novobanco tem “o direito de reavaliar o valor das unidades de participação dos Fundos de Reestruturação e, consequentemente, tem direito a uma compensação no montante de 18 milhões de euros, e respetivos juros”.

Adicionalmente, o tribunal considerou ainda que a instituição detida maioritariamente pela Lone Star tem o direito a receber cinco milhões de euros, como consequência do atraso no pagamento de uma parcela de 112 milhões de euros da chamada de capital de 2020 em disputa, mas que o FdR pagou entretanto. Tudo junto, perfaz 185 milhões de euros que o Novobanco tem a receber.

A soma pode não ficar por aqui. De acordo com o comunicado enviado pelo banco através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o tribunal arbitral considerou que “o Novobanco tem o direito de ser compensado pelos danos adicionais causados pela retenção da parcela de 112 milhões relativa à chamada de capital de 2020 e pelo não pagamento do montante de 18 milhões de euros, em valor a determinar”.

Uma das decisões foi, no entanto, favorável ao Fundo de Resolução: “Relativamente à alienação da sucursal em Espanha, o Tribunal Arbitral entendeu que, embora a decisão do novobanco em desinvestir tivesse racionalidade económica, o montante de 147 milhões de euros resultante da reclassificação como operações descontinuadas, nas contas do exercício de 2020, não deveria ser considerado como parte da chamada de capital de 2020“.

No comunicado, o Novobanco sublinha que a 31 de março de 2024 tinha um crédito de 209 milhões reconhecido no balanço relativo às chamadas de capital não pagas, devido aos diferendos com o Fundo de Resolução, cujo montante está deduzido no rácio de capital (CET1). O banco recebeu a decisão do tribunal arbitral a 4 de junho de 2024 e “encontra-se a analisar a mesma”.

(Notícia atualizada às 21h44)

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Uso de armas alemãs pela Ucrânia para atacar Rússia é “passo perigoso”, avisa Putin

  • Lusa
  • 5 Junho 2024

"Se utilizarem mísseis para atingir infraestruturas em território russo, isso irá arruinar totalmente as relações russo-alemãs”, disse o presidente russo.

O Presidente russo, Vladimir Putin, advertiu esta quarta-feira a Alemanha que o uso das suas armas pela Ucrânia para atingir alvos na Rússia constitui um “passo perigoso” e irá arruinar as relações entre Berlim e Moscovo. Respondendo a questões de jornalistas de agências noticiosas internacionais, incluindo a Associated Press (AP), Putin disse que o envio de tanques alemães à Ucrânia foi um choque para muitas pessoas na Rússia, mas que o uso de armamento ocidental contra território russo teria consequências ainda mais graves.

“Agora, se utilizarem mísseis para atingir infraestruturas em território russo, isso irá arruinar totalmente as relações russo-alemãs”, disse. A Alemanha juntou-se recentemente aos Estados Unidos na autorização fornecida à Ucrânia para atingir diversos alvos em território russo com as armas de longo alcance que fornecem a Kiev.

Ao responder a jornalistas estrangeiros pela primeira vez desde a sua quinta tomada de posse como Presidente em maio, Putin também considerou que nada irá mudar nas relações entre os Estados Unidos e a Rússia independentemente da vitória de Joe Biden ou Donald Trump nas presidenciais norte-americanas de novembro.

“Trabalharemos com qualquer Presidente eleito pelo povo americano”, disse Putin, ao pronunciar-se à margem do Fórum Económico Internacional de São Petersburgo. “Afirmo-o solenemente, não acreditamos que após a eleição algo se altere na abordagem russa face às políticas dos Estados Unidos”, acrescentou. “Consideramos que nada de sério vai acontecer”.

Putin também considerou que a recente condenação de Trump num seu recente julgamento por uso indevido de verbas é resultado da “utilização do sistema judicial como parte da luta política interna”. Putin aproveitou a presença no Fórum Económico Internacional de São Petersburgo para sublinhar o desenvolvimento da Rússia e procurar novos investimentos. Este foi o primeiro encontro com jornalistas estrangeiros neste certame desde o início da invasão militar em larga escala da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022.

No ano passado, os jornalistas de países que a Rússia considera hostis – incluindo os Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia – não foram convidados, e os representantes oficiais e investidores ocidentais também estiveram ausentes após a imposição de um vasto pacote de sanções a Moscovo devido ao conflito na Ucrânia.

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Ageas, Fidelidade e Generali são as seguradoras mais atrativas para trabalhar, segundo a Randstad

  • ECO Seguros
  • 5 Junho 2024

O que os inquiridos mais valorizam neste setor são a saúde financeira, a reputação, estabilidade profissional, progressão na carreira e o ambiente de trabalho.

A população ativa portuguesa perceciona a Ageas Portugal, a Fidelidade e a Generali como as empresas mais atrativas para trabalhar no setor segurador, pela ordem referida, segundo o estudo Randstad Employer Brand Research 2024, resultado da parceria da Randstad e a empresa de estudos de mercado KantarWorldPanel.

O que os inquiridos mais valorizam neste setor são, pela seguinte ordem de importância, a saúde financeira, a reputação, estabilidade profissional, progressão na carreira e o ambiente de trabalho.

O mesmo estudo dá conta que o setor segurador ocupa o 10.º lugar entre os setores mais atrativos, mas o 4.º entre os mais reconhecidos.

Importa salientar que este se trata de um estudo independente que analisa a perceção da população ativa, que em Portugal contou com aproximadamente 5 mil inquiridos, e que avalia o reconhecimento das marcas e a perceção que os inquiridos têm sobre a atratividade das mesmas para trabalhar.

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Allianz lança seguro de acidentes de trabalho 100% digital

  • ECO Seguros
  • 5 Junho 2024

Associada ao produto, é disponibilizada uma rede médica especializada em caso de acidentes. 

A Allianz Portugal anunciou em comunicado o lançamento do novo produto de seguro Allianz Acidentes de Trabalho dedicado a pequenas, médias e grandes empresas sob o lema “Não evita acidentes, mas se eles existirem, está cá para ajudar”.

Trata-se de um produto 100% digital, que se adapta às necessidades de cada negócio, e que onde a simulação das condições é feita em segundos, independentemente do número de colaboradores da empresa.

A Allianz disponibiliza no mercado o seu produto que visa oferecer uma melhor experiência e serviço aos clientes, que podem facilmente aferir a sua apólice de forma autónoma.

Associado ao produto, é disponibilizada uma rede médica especializada em caso de acidentes.

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Crédito y Caución lança assistente virtual de gestão de risco para clientes

  • ECO Seguros
  • 5 Junho 2024

A seguradora dá acesso a gestoras de crédito para poderem, através da aplicação, gerir o risco e analisar se um dos seus clientes incumprir com um pagamento.

A seguradora Crédito y Caución anunciou em comunicado o lançamento de uma plataforma digital para gestão do risco do crédito comercial para os seus clientes denominado CyCred One.

Responsável de Inovação e Serviços de Valor Agregado da Atradius Crédito y Caución, Sérgio Manzano, considera que a CyCred One é a resposta da seguradora à necessidade dos clientes de poupar tempo e controlarem os seus riscos.

Trata-se de uma aplicação web de acesso confidencial para os clientes da seguradora, que não precisam de instalar nenhum software para ter acesso.

O assistente virtual destina-se as empresas gestoras de crédito comercial suas seguradas, permitindo-lhes automatizarem e centralizar a gestão de risco de todos os seus clientes através de uma única aplicação. Além disso, carrega dados contabilísticos dos clientes e integra as APIs da Crédito y Caución.

Recorrendo à plataforma, os clientes conseguem ter “uma visão clara dos riscos”, recebem notificações sobre os valores pendentes a serem acompanhados e as próximas datas de vencimento de faturas do devedor e também tarefas diárias a executar como a gestão de limites de crédito e pagamentos vencidos.

Além da gestão de risco, o CyCred One oferece serviços relacionados com a prospeção de clientes, obtenção de financiamento bancário ou não bancário, ou obtenção de pareceres de crédito.

“Os nossos segurados precisam de soluções digitais que lhes permitam poupar tempo e controlar os seus riscos. O CyCred One é a resposta da Crédito y Caución a essa necessidade, simples de configurar e fácil de usar. A aplicação foi concebida para ajudar o gestor de crédito no seu trabalho diário para reduzir o prazo médio de cobrança, prevenir o risco de incumprimento futuro, controlar o risco de exposição da carteira, unificar processos dispersos e facilitar o controlo de gestão“, explica o responsável de Inovação e Serviços de Valor Agregado da Atradius Crédito y Caución, Sérgio Manzano.

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Fundo de Resolução diz que Novobanco vale mais do que os 3.100 milhões implícitos na compra de 4,14%

Entidade liderada por Máximo dos Santos disse ao ECO que aumento da posição no banco teve em conta possibilidades de IPO ou M&A, e que contou com análise externa da PwC.

O Fundo de Resolução (FdR) explicou esta quarta-feira que comprou 4,14% do Novobanco por 128,67 milhões de euros porque os capitais próprios do banco serão superiores aos 3.100 milhões de euros de valorização implícita na operação.

A decisão foi tomada após uma análise que teve em conta as possíveis formas de recuperar o capital investido (incluindo uma entrada em bolsa ou venda direta) e na qual participaram equipas do Banco de Portugal (BdP) e ainda da consultora PwC.

“O Fundo de Resolução exerceu o direito que a lei lhe confere para adquirir os direitos de conversão porque reuniu elementos que lhe permitiram concluir, não só que o valor dos capitais próprios do Novo Banco será previsivelmente superior aos referidos 3.100 milhões de euros de valorização implícita no preço de exercício, mas também que a rendibilidade a obter pela aquisição dos direitos será superior ao custo de oportunidade”, referiu o FdR, em respostas escritas ao ECO.

Adiantou que essa conclusão teve por base parâmetros diversos, “como a situação presente e as perspetivas futuras quanto às valorizações dos bancos em Portugal e na Europa, as possíveis vias de realização do capital investido (i.e. através de dividendos, distribuições de reservas ou venda do capital, em operações de IPO ou em operações de M&A), e a concreta situação financeira do Novo Banco, histórica, presente e a projetada para o futuro”.

“Além da análise desenvolvida internamente, pelas equipas do Banco de Portugal que, nos termos da lei asseguram os serviços do Fundo de Resolução, o Fundo obteve ainda uma análise externa junto da PwC, que foi contratada especificamente para prestar consultoria financeira sobre esta matéria. Adicionalmente, o Fundo de Resolução reuniu com analistas e bancos de investimento, de quem obteve também as respetivas perspetivas quanto ao Novo Banco e ao valor de mercado dos seus capitais próprios, reunindo assim um conjunto alargado de diferentes contributos”, sublinhou.

O FdR promoveu também uma consulta junto da Associação Portuguesa de Bancos (APB), enquanto associação que representa a grande maioria das instituições que pagam contribuições para o Fundo de Resolução, “a quem deu oportunidade para, querendo, manifestar a sua opinião sobre a operação e para disponibilizar ao Fundo os contributos que entendesse pertinentes”. “A APB transmitiu tempestivamente que considerava não dever pronunciar-se“, informou o FdR.

A entidade, que funciona junto ao Banco de Portugal e é liderada pelo vice-governador, Luís Máximo dos Santos informou na terça-feira que pagou 128,67 milhões de euros por 4,14% do capital do banco, incrementando assim a sua participação para 13,54% do capital social do banco.

O FdR explicou que decidiu exercer o direito previsto no Regime Especial Aplicável aos Ativos por Impostos Diferidos (“REAID”) (aprovado pela Lei n.º 61/2014, de 26 de agosto), de adquirir ao Estado os direitos de conversão que lhe foram atribuídos, relativamente às contas do Novobanco reportadas a 2020.

Reembolsar a dívida

“Do inputs obtidos resultou, como se disse no comunicado do Fundo de Resolução, que a justificação económica e financeira para a aquisição dos direitos, como acima descrita, é sólida, o que significa que essa aquisição permitirá, previsivelmente, reforçar o ativo do Fundo de Resolução e, assim, contribuir para aumentar a capacidade do Fundo em reembolsar a sua dívida“, explicou o FdR ao ECO esta quarta-feira.

“Mas o Fundo de Resolução não pode, naturalmente, divulgar informação sobre as concretas estimativas que obteve, porque algumas das análises acima referidas tiveram por base informação relativa ao Novo Banco a que o Fundo de Resolução tem acesso e que não é pública”, adiantou.

O FdR explicou que também teve em conta “qual seria o uso alternativo que daria ao valor correspondente ao preço de exercício” e estimou qual seria a rendibilidade associada à utilização alternativa desse dinheiro (i.e. o custo de oportunidade).

“Ou seja, foi tido em conta que, caso não adquirisse os direitos de conversão em causa, o Fundo de Resolução daria outro uso aos 128.67 milhões e foi comparado o respetivo “custo de oportunidade” com a rendibilidade projetada para os 4,14% do capital do Novobanco.

“Sobre os ‘usos alternativos’ da liquidez do Fundo de Resolução, o Fundo publica toda a informação sobre a aplicação dos seus recursos e sobre o custo da sua dívida nos seus relatórios e contas, que são disponibilizados no website do Fundo”, disse, acrescentando que relativamente ao relatório de 2023, a publicação aguarda apenas a aprovação pelo Ministério das Finanças.

“Na análise foi também tido em conta que, caso não adquirisse os direitos de conversão em causa, a participação do Fundo de Resolução no Novo Banco desceria para 9,40%“, concluiu.

A participação do FdR no Novobanco começou por ser de 25% quando a instituição foi vendida ao fundo norte-americano Lone Star em 2017. Desde então a posição tem sido diluída através do regime especial aplicável aos ativos por impostos diferidos, com os créditos tributários a darem direitos de conversão ao Estado, que assim já atingiu uma participação de 11,46% no Novobanco.

(Notícia atualizada às 19h51]

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Mais de 212.000 eleitores votaram antecipadamente para as Europeias

  • Lusa
  • 5 Junho 2024

Os dados até agora recolhidos dizem respeito a 293 câmaras municipais, faltando contabilizar 15 autarquias.

Mais de 212.000 eleitores portugueses, entre os quais o Presidente da República e o primeiro-ministro, votaram antecipadamente para as eleições europeias no domingo passado, adiantou esta quarta-feira à agência Lusa o Ministério da Administração Interna (MAI). De acordo com o MAI, os dados até agora recolhidos dizem respeito a 293 câmaras municipais, faltando contabilizar 15 autarquias.

Até ao momento, foram contados 212.794 votantes de 252.209 eleitores inscritos, perfazendo uma taxa de participação de 84%. No passado domingo, quem se tinha inscrito até ao dia 30 de maio, poderia votar no município que escolheu quando solicitou o voto antecipado.

O eleitor inscrito para votar antecipadamente mas que não tenha conseguido fazê-lo poderá ainda exercer o seu direito cívico no dia das eleições, 9 de junho, em qualquer mesa de voto à sua escolha em Portugal e no estrangeiro. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, votaram antecipadamente para as eleições europeias, para as quais são chamados a votar mais de 10,8 milhões de portugueses, que escolherão 21 dos 720 eurodeputados.

Em Portugal, concorrem às eleições europeias 17 partidos e coligações: a AD, PS, Chega, IL, BE, CDU, Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP. A modalidade de voto antecipado em mobilidade foi instituída com a entrada em vigor da Lei Orgânica n.º 3/218, por ocasião da eleição de deputados portugueses ao Parlamento Europeu em 2019.

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