Concorrência alemã dá luz verde ao Unicredit para ficar com 30% do Commerzbank

Autoridade da concorrência alemã deu autorização ao banco italiano para ficar com 29,99% do Commerzbank. Unicredit já assegurou 28% do rival alemão.

As autoridades da concorrência da Alemanha deram esta segunda-feira luz verde aos italianos do Unicredit para ficar com uma participação de cerca de 30% no Commerzbank.

A decisão do Bundeskartellamt era esperada e surge depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter também dado autorização ao negócio há cerca de um mês.

Desta forma, o Unicredit tem caminho aberto para assumir uma participação de 29,99% no rival alemão, acima dos 9,5% que detém atualmente.

O banco italiano revelou no ano passado que assegurou uma posição de cerca de 28% através de um esquema de derivados, cuja concretização estava dependente de aprovação regulatória. Nessa altura revelou o plano de obter 29,9% do capital do Commerzbank, numa movimentação que foi mal recebida dentro do banco alemão e também pelo Governo germânico.

Agora, “o Unicredit poderá adquirir 29,99% do Commerzbank”, decidiu a autoridade da concorrência alemã.

Do lado do Commerzbank, que tem vindo a trabalhar no sentido de manter a sua independência, considera-se que a aprovação do Bundeskartellamt não muda o cenário. O Unicredit continua a ser um acionista do Commerzbank”, referiu o Commerzbank.

As ações do Commerzbank somam 1,68% para 22,36 euros, acumulando uma valorização de 42,61% desde o início do ano. O Unicredit avança 2,62% para 47,54 euros, ganhando 23,4% em 2025.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Conflitos militares afundam ações e agravam risco soberano, alerta o FMI

O FMI estima que os conflitos militares reduzam o retorno das ações em até 5% e aumentam significativamente o prémio de risco dos países, sendo que as economias emergentes são as mais vulneráveis.

Os riscos geopolíticos estão a emergir como uma das principais ameaças à estabilidade dos mercados financeiros globais, com impactos significativos nos preços dos ativos e na saúde macroeconómica, alerta o Fundo Monetário Internacional (FMI), num relatório publicado esta segunda-feira, sublinhando que, atualmente, “os riscos geopolíticos globais continuam elevados.”

Segundo o capítulo 2 do mais recente Global Financial Stability Report do FMI, um aumento dos principais eventos de risco geopolítico, como conflitos militares, “pode ameaçar a estabilidade macrofinanceira através de vários canais”, gerando efeitos profundos nos mercados financeiros, especialmente nas economias emergentes.

Fonte: Global Financial Stability Report do FMI.

Os analistas do FMI destacam que os preços das ações tendem a cair significativamente durante eventos de risco geopolítico. “A queda média mensal é de cerca de um ponto percentual em todos os países, embora seja muito maior em economias de mercado emergentes, com 2,5 pontos percentuais”, refere a entidade liderada por Kristalina Georgieva.

Estes impactos são ainda mais pronunciados nos casos de conflitos militares internacionais, que provocam uma redução média de cinco pontos percentuais nos retornos das ações dos mercados emergentes. A razão? Perturbações económicas severas que afetam diretamente a confiança dos investidores e as cadeias de abastecimento globais. Mas os impactos não se limitam às empresas.

O aumento dos riscos geopolíticos também afeta o setor público, com governos a enfrentarem maiores custos de financiamento devido ao aumento dos prémios de risco soberano. Após eventos geopolíticos, os prémios aumentam em média 30 pontos base nas economias avançadas e 45 pontos base nas economias emergentes, calculam os técnicos do FMI. Em mercados emergentes particularmente vulneráveis, este aumento pode ser até quatro vezes maior. “Estas tensões financeiras são especialmente significativas nas economias de mercado emergentes”, alerta o relatório.

Fonte: Global Financial Stability Report do FMI.

Os riscos geopolíticos também têm um efeito de contágio através das ligações comerciais e financeiras entre países. Por exemplo, quando um parceiro comercial importante se envolve num conflito militar internacional, “as valorizações das ações diminuem em média cerca de 2,5%”, estimam os analistas do Fundo. Este efeito é amplificado em economias com elevada dívida pública ou reservas internacionais inadequadas, reforçam ainda os especialistas.

Para mitigar os efeitos adversos destes riscos, o FMI recomenda que instituições financeiras e reguladores adotem um conjunto de medidas proativas:

  • Testes de resistência: Incorporar cenários geopolíticos em análises para avaliar a resiliência das instituições financeiras.
  • Buffers financeiros: Garantir capital e liquidez suficientes para absorver perdas potenciais.
  • Desenvolvimento de mercados: Economias emergentes devem aprofundar os seus mercados financeiros para facilitar a gestão de riscos.
  • Reservas internacionais: Manter buffers externos adequados para enfrentar choques geopolíticos.

O FMI destaca que o aumento dos riscos geopolíticos exige uma abordagem coordenada entre governos e instituições financeiras para proteger a estabilidade macroeconómica e financeira. Como sublinha o FMI no Global Financial Stability Report, “embora pareça que a economia global enfrenta regularmente eventos imprevisíveis e sem precedentes, há muito que o setor financeiro pode fazer para salvaguardar a estabilidade financeira.”

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Founders Founders acelera startups para fazerem ‘big bang’

As candidaturas para o programa de aceleração Big Bang Bada Boom começam esta segunda-feira. O programa começa a acelerar a 6 de maio.

A Founders Founders quer ajudar 15 startups a dar o salto de crescimento até 10 milhões de euros de faturação e, para isso, acaba de lançar o programa de aceleração Big Bang Bada Boom. As candidaturas para o programa, financiado pelo PRR, começam esta segunda-feira. O programa acelera a 6 de maio.

Com oito anos, a Founders Founders é uma incubadora late stage — atualmente no seu espaço físico no Porto tem 20 empresas incubadas —, com mais de 100 startups, tendo a comunidade física e os alumni já angariado 1,29 mil milhões de euros e concretizado 27 exits. “No passado fizemos alguns programas de formação para as empresas e sentimos que estamos num momento, nós e o mercado, de lançar este programa de aceleração, o Big Bang Bada Boom“, diz Miguel Albuquerque, diretor executivo da Founder Founders, ao ECO.

“Isto porque a nossa comunidade também cresceu — temos empresas que começaram do zero e que agora têm 150 colaboradores — e sentimos que temos que devolver à comunidade. Ou seja, é uma forma de alargar o parque de empresas, de startups tecnológicas, através da partilha de algum conhecimento“, justifica.

O que podem encontrar no programa

Não há um setor alvo ao nível das startups que se podem candidatar. “O nosso eixo de união são empresas que já tenham tido investimento, que estejam numa fase seed até série A ou série A+. Na verdade, o que vai agregar estas empresas é a fase de maturidade, de desenvolvimento em que se encontram”, diz Miguel Albuquerque.

Com duração de 12 semanas (de 6 de maio a 27 de julho), o Big Bang Bada Boom está dividido em quatro módulos “que acreditamos podem potenciar o crescimento das empresas”, considera Miguel Albuquerque. Assim, “o Big é referente a liderança e cultura; o Bang a produto; o Bada a gestão e fundraising e o Boom à estratégia go-to-market“, descreve.

“Nestes quatro módulos vamos ter speakers/moderadores, figuras de referência do ecossistema que já estão numa fase superior a esta. Teremos cerca de 12 speakers a trazer aqui algum conhecimento, insights, partilha, alguma visão, de dentro e de fora, mas também, e igualmente importante, terão aqui um chapéu de facilitadores das conversas que vão acontecer”, destaca.

“A ideia é também trazer alguns problemas das empresas para cima da mesa e esses problemas também serem trabalhados por todos, orientados, obviamente, com um mentor, com uma figura de referência”, acrescenta.

Cristina Fonseca (VP of product da Zendesk, general partner da Indico Capital e fundadora da Talkdesk), Rui Santos Couto (VP of marketing & growth da Infraspeak), André Dias (The Art of Demand Generation), Paulo Cunha (GM da Kevel Audience), Francisco Mendes (Kurios), Ricardo Andorinho (CFO e cofundador da Founder Sportrack) são alguns dos oradores já confirmados.

“Só o acesso a estes capacitadores por si só já seria uma mais-valia. Acreditamos que o acesso à comunidade, ao nosso ecossistema, com a nossa rede de parceiros alargada, também será uma mais-valia, uma vantagem clara para qualquer empresa” que participe, argumenta o diretor executivo da Founders Founders.

Workshops, mentorias peer-to-peer, simulações de board meetings e até jantares com fundadores experientes são algumas das iniciativas previstas no programa desenhado para um formato presencial.

Miguel Albuquerque, diretor executivo do Founders Founders.

“Queremos privilegiar uma interação mais presencial nesta fase. Acreditamos que as partilhas, a troca de impressões ou a construção sobre os problemas apresentados será muito mais rica numa dinâmica presencial”, argumenta Miguel Albuquerque. Mas isso não significa que “se tivermos algumas inscrições de pessoas de Lisboa, ou de fora de Portugal até, não possamos considerar esse cenário” remoto, admite.

O que gostaríamos que acontecesse no final? Que as empresas, mediante as ferramentas e a informação que vão rececionar, possam ter mais lucro, mais vendas, entrar em novos mercados, terem aqui uma expansão um bocadinho maior que, obviamente, só se notará a médio prazo depois do nosso programa”, aponta.

Financiado com 150 mil euros do PRR, o programa conta com o apoio de entidades como Bynd Venture Capital, The Fintech House, Portugal Ventures, Startup Portugal, entre outras.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ex-CFO da EDP Brasil passa a gerir finanças da Savannah

Henrique Freire vai substituir Michael McGarty, que estava na posição há 14 anos, irá assumir o novo cargo de diretor corporativo.

Henrique Freire, que durante nove anos foi responsável pela pasta das finanças na EDP Brasil e estava há cerca de um ano como diretor executivo dos serviços globais de negócios grupo EDP, assume agora as rédeas das finanças da Savannah Resources, a empresa de exploração de lítio que tem a concessão em Boticas, Portugal.

A informação foi partilhada pela empresa esta manhã, através de um comunicado enviado às redações. “Como o primeiro CFO português da Savannah, irá proporcionar à empresa uma presença constante e de alto nível nos ecossistemas empresarial, político e mediático portugueses“, lê-se na mesma nota.

“Dou as boas-vindas ao Henrique e espero beneficiar da sua significativa experiência adquirida ao longo de mais de 25 anos em cargos de liderança em finanças empresariais”, acrescenta o CEO, Emanuel Proença, citado no comunicado. “O meu principal objetivo como CFO é assegurar a saúde financeira e a sustentabilidade da nossa empresa”, assume, por seu lado, o novo CFO.

Além da experiência como CFO da EDP Brasil, na qual acompanhou um crescimento do lucro líquido de 370 milhões de reais para 1,5 mil milhões, entre 2014 e 2023, a Savannah destaca a experiência em assessoria de fusões e aquisições e de finanças corporativas na consultora KPMG. O atual diretor financeiro, Michael McGarty, que estava na posição há 14 anos, irá assumir o novo cargo de diretor corporativo, permanecendo na equipa de liderança da empresa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Antas da Cunha Ecija reforça equipa da French Desk

Diogo Silva Melo integrou a equipa da French Desk da Antas da Cunha Ecija na qualidade de associado. Tatiana Cardoso, coordenadora da da equipa francófona desde 2021 é nomeada professional partner.

A Antas da Cunha Ecija reforçou a equipa da French Desk com a integração do associado Diogo Silva Melo. Já a coordenadora da equipa francófona Tatiana Cardoso foi nomeada professional partner.

Estas são assim, duas iniciativas que refletem o reforço da nossa aposta numa unidade de negócio que tem vindo a evoluir de forma consistente, registando uma cada vez maior procura, em grande medida devido ao aumento do investimento francês em Portugal que, segundo dados divulgados pelo AICEP, em 2024 atingiram o valor de 4 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 15% face ao ano anterior”, sublinha em comunicado o managing partner Fernando Antas da Cunha.

Na Antas da Cunha Ecija desde 2021 como coordenadora da French Desk, Tatiana Cardoso centra a sua prática nas áreas de Direito Fiscal, Direito Imobiliário e na área de Private Clients. “A promoção da Tatiana é uma decisão de elementar justiça e de reconhecimento do seu mérito, por tudo o que tem aportado à nossa sociedade, com especial enfoque no crescimento exponencial do nosso French Desk”, justifica Fernando Antas da Cunha.

Já Diogo Silva Melo, que transita da Caiado Guerreiro, integra a Antas da Cunha Ecija na qualidade de associado, em 2024. O advogado centra a sua prática nas áreas de Direito Fiscal, Imigração, Imobiliário e Private Clients. “A integração do Diogo na nossa equipa francófona visa, não só reforçar a nossa capacidade de resposta às inúmeras solicitações provenientes de clientes privados e empresariais de expressão francesa, como também proporcionar a todos aqueles que desejem investir e estabelecer-se na zona norte do país, um aconselhamento e acompanhamento personalizado“, acrescenta o managing partner.

O líder da Antas da Cunha Ecija acredita no potencial do crescimento desta unidade de negócio, tendo em linha de conta que “França é atualmente um dos principais parceiros comerciais de Portugal”. “Nesse sentido, não hesitaremos em reforçar a equipa, sempre que necessário”, garante.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Stilwell desmente fusão da EDP com espanhóis da Naturgy

Ao Expansión, Miguel Stilwell afasta especulações sobre fusões, depois de na semana passado ter sido noticiado novo interesse da espanhola Naturgy. "A EDP tem o seu próprio caminho, sem fusões".

O CEO da EDP EDP 0,61% , Miguel Stilwell de Andrade, afastou esta segunda-feira especulações sobre fusões com empresas ibéricas, defendendo que a elétrica portuguesa tem o seu próprio caminho e projeto de crescimento.

Em entrevista ao Expansión, depois de na sexta-feira o Jornal Económico ter noticiado que a CriteriaCaixa — maior acionista da energética espanhola Naturgy, com uma participação de 26,7% — voltou a explorar a possibilidade de uma fusão com a EDP, Stilwell de Andrade recordou que a ideia de criar um “campeão ibérico” juntando a EDP e uma grande elétrica espanhola “não é nova, leva anos no mercado”. Primeiro foi a Iberdrola, depois a Endesa e agora a Naturgy, recorda o jornal espanhol.

“Não vamos entrar em especulações. E muito menos nesta altura, em que a EDP tem o seu próprio caminho”, disse o CEO. “O nosso foco como gestores é sempre a criação de valor para os nossos acionistas e ter o nosso próprio projeto industrial atrativo e em crescimento. Temos o nosso próprio roteiro, sem fusões”.

Para o CEO, a Europa, agora mais do que nunca, “deve acolher investidores estrangeiros estáveis”. Explicou que o setor da energia enfrenta grandes desafios em termos de investimento “e a Europa precisa de capital privado”, respondeu quando questionado sobre as iniciativas de grupos árabes, como a Taqa ou a sua participada Masdar, no domínio das energias renováveis.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EDP lança campanha global com velocista Melissa Jefferson como protagonista

  • + M
  • 14 Abril 2025

A criatividade é da Havas e a produção da Garage. O planeamento de meios é da Wavemaker e abrange todos os mercados nos quais a EDP está presente. Melissa Jefferson é a protagonista.

A EDP está a lançar esta segunda-feira uma campanha institucional global focada na energia eólica, uma prioridade para acelerar a transição energética e o acesso à energia limpa e acessível em todo o mundo. O objetivo é reforçar a importância desta fonte sustentável para a construção de um futuro totalmente verde.

A velocista norte-americana Melissa Jefferson é a protagonista e, no filme, supera o seu recorde pessoal numa pista situada num parque eólico. A mensagem, explica a EDP, é que “todos somos mais rápidos quando aproveitamos a força do vento e simbolizando a urgência de adotarmos energia limpa para alcançarmos a tão necessária neutralidade carbónica“.

“Somos mais rápidos com o poder do vento” é então o mote da nova campanha, que surge no seguimento de “Acredita no Sol”, lançada em setembro do ano passado. Na altura, o objetivo era sublinhar a importância estratégica da energia solar como motor de desenvolvimento social e económico das comunidades e a campanha marcou presença em meios como Bloomberg, New York Times e Forbes.

“Como uma das maiores produtoras de energia eólica à escala global, a EDP assume um papel central na transição energética — não apenas como resposta às alterações climáticas, mas como motor de desenvolvimento económico e social. Com esta nova campanha, queremos destacar o papel transformador da energia eólica na construção de um futuro neutro em carbono. Em 2024, ultrapassámos os 12.000 MW de capacidade instalada e gerámos mais de 31.000 GWh de energia limpa a partir da força do vento. Esta é a década da ação, em que cada rotação das turbinas conta. E é com essa energia que corremos, juntos, rumo a um futuro mais verde”, destaca Vera Pinto Pereira, administradora executiva da EDP, citada em comunicado.

O conceito criativo da nova campanha foi desenvolvido pela Havas e “Somos mais rápidos com o poder do vento” foi produzida e realizada pela Garage. O planeamento de meios é da Wavemaker e abrange todos os mercados nos quais a EDP está presente. Em Portugal a campanha vai estar três semanas no digital, redes sociais e televisão. A campanha decorre também em digital e redes sociais em Espanha, Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Polónia, Bélgica e Dinamarca.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há ‘cheques’ elétricos do ano passado ainda por pagar

  • ECO
  • 14 Abril 2025

Mais de metade dos apoios à compra de veículos elétricos relativos a 2024 continuam por pagar. “Cheques” do aviso deste ano podem até ser pagos primeiro.

Os incentivos à mobilidade elétrica deste ano esgotaram em poucos dias em todas as categorias, mas mais de metade dos apoios do ano passado continuam por pagar, avança o Jornal de Notícias (acesso pago). Segundo os números do Ministério do Ambiente, o Fundo Ambiental avaliou 6.179 pedidos de um total de 8.976 candidaturas, tendo enviado para pagamento 3.207. A tutela prevê terminar as avaliações até ao final de maio.

O que é caricato é que os carregadores para veículos elétricos em condomínios multifamiliares são uma das tipologias em que ainda nenhuma candidatura do ano passado foi avaliada, mas os apoios do aviso deste ano, na mesma categoria, poderão ser pagos primeiro. O ministério liderado por Maria Graça Carvalho indica que “197 candidaturas foram aprovadas e aguardam pedidos de pagamentos dos candidatos”, mas “os pagamentos serão efetuados em contínuo e à medida que os pedidos de pagamento forem submetidos pelos candidatos“.

Mesmo nas restantes tipologias, também já há centenas de veículos com o pedido de pagamento submetido, como é o caso das bicicletas elétricas (1.159), dos carros elétricos (366), das bicicletas convencionais (214) e das de carga (156). “É um sinal do interesse da população na transição para uma mobilidade sustentável e cujo processo decorreu de forma rápida e eficaz, graças a uma simplificação dos processos de candidatura e da análise das mesma”, refere fonte oficial do ministério.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Birkenstock não abranda: o clássico Arizona ganha vida nova

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 14 Abril 2025

Da praia ao street style, das colaborações com Dior aos lançamentos de autor, a marca alemã continua a provar que conforto e luxo não são opostos. Conheça aqui em primeira mão os novos Arizona CosNy.

O verão passado decretou-o: as sandálias confortáveis deixaram de ser um capricho de insiders para se tornarem um símbolo de estilo contemporâneo. Em 2025, a Birkenstock mantém o pulso firme na vanguarda da tendência com o lançamento dos Arizona CosNy, uma reinterpretação ousada e técnica do seu modelo mais icónico.

O novo modelo, criado pelo estúdio criativo da marca em Paris – o mesmo responsável pelas colaborações com marcas de luxo – aposta num nylon italiano exclusivo, proporções amplificadas e acabamentos de alta qualidade. A paleta de cores pop e a footbed(que é como quem diz palmilha, mas com muito mais estilo) coberta em pele nappa premium confirmam o novo posicionamento: entre o utilitário e o luxo urbano.

De “ugly shoe” a it-shoe global
O modelo Arizona, lançado em 1973, percorreu um longo caminho desde a sua origem funcional. Durante décadas, foi o sapato de eleição para quem privilegiava conforto — até que o mundo da moda o acolheu. As colaborações com Manolo Blahnik, Dior ou Jil Sander, e a adoção por celebridades e criadores de estilo, fizeram dele um inesperado símbolo de elegância descontraída.

O Arizona CosNy confirma uma das maiores forças da Birkenstock: a capacidade de se reinventar sem trair a essência. As tiras acolchoadas, o fecho ajustável e a footbed anatómica garantem a familiaridade do modelo, agora envolvido por uma aura de inovação e sofisticação técnica.

Num tempo em que o consumidor valoriza tanto a qualidade dos materiais como a versatilidade e durabilidade das peças, a Birkenstock mostra que não se limita a seguir tendências — molda-as. O Arizona CosNy, com P.V.P. de 350€, estará disponível a partir de 17 de abril no site 1774.com e em pontos de venda selecionados. É melhor correr, antes que esgotem.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Um pequeno défice não é um problema”, diz Costa Silva

  • ECO
  • 14 Abril 2025

Sobre os apoios à economia na sequência das imposições tarifárias dos EUA, António Costa Silva destaca no imediato a necessidade de apoios à tesouraria das empresas.

Com o Conselho das Finanças Públicas (CFP) a estimar que o país pode voltar aos défices já em 2026, o antigo ministro da Economia António Costa Silva considera, em entrevista à Antena 1 e Jornal de Negócios, que “ter um pequeno défice não é um problema” desde que não se deixe disparar as contas públicas e diz mesmo que o Governo anterior poderia ter usado alguma pequena parte do défice para negociar aumentos com algumas carreiras da Função Pública, tal como tem vindo a acontecer agora.

O economista questiona, a utilidade de ter excedentes orçamentais. “Qual é o propósito de termos um excesso orçamental sine die? Um superávite como teve a Alemanha, que agora está numa situação difícil? Acho que temos de respeitar e equilibrar as contas públicas, mas também ver o que é que nós podemos salvaguardar em termos do investimento, do desenvolvimento e apoio e estímulo à economia”, disse o antigo governante, apontando que “ter um pequeno défice ou ter um pequeno excedente orçamental não é o problema”. “Não podemos é deixar disparar e deixar de exercer o controlo nas contas públicas”, ressalva.

Costa Silva espera que, tal como o PS fez com o PSD, que Luís Montenegro também viabilize um Governo PS. “É fundamental, se o PS ganhar as eleições, que o PSD viabilize o Governo do PS. Se não vamos ter outras eleições”, alerta. “Espero que os dois conversem”, conclui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

BCP dá início a programa de recompra de ações próprias de 200 milhões de euros

O programa de recompra de mais de 755 milhões de ações do BCP arranca esta segunda-feira e decorrerá até 14 de outubro, e é parte do plano estratégico 2025-28 que prevê distribuir até 75% dos lucros.

O Banco Comercial Português (BCP) BCP 1,25% dá esta segunda-feira início a um programa de recompra de ações próprias no valor de 200 milhões de euros, equivalente a 2,5% da sua capitalização bolsista de sexta-feira e a 22,1% do lucro recorde de 906,4 milhões de euros alcançado no ano passado.

Este programa, que decorrerá até 14 de outubro de 2025, marca um passo no compromisso de execução do seu plano estratégico para o período 2025-2028 que, entre outros pontos, visa reforçar a confiança dos investidores e aumentar o retorno para os acionistas, num contexto em que o banco já anunciou que pretende distribuir até 75% dos seus resultados anuais ao longo do triénio através de dividendos e programas regulares de recompra de ações.

O programa aprovado prevê a aquisição de até 755.699.497 ações ordinárias, representando até 5% do total das ações do banco. Estas ações poderão ser extintas numa eventual redução de capital, sujeita à aprovação da Assembleia Geral, lê-se no documento publicado pela CMVM a 8 de abril. A operação será conduzida pelo J.P. Morgan, que atuará como intermediário financeiro responsável pela execução das aquisições no mercado regulamentado Euronext Lisboa.

Entre as condições definidas para a aquisição das ações destaca-se que o preço de compra deverá “conter-se num intervalo de 15% para menos e para mais relativamente à cotação mais baixa e média, respetivamente, das ações do BCP transacionadas no Euronext Lisbon durante a semana imediatamente anterior à data de aquisição”, refere o banco em comunicado enviado à CMVM.

Considerando que na semana anterior as ações apresentaram uma cotação média de 49,67 cêntimos, tendo chegado a negociar num valor mínimo de 44,2 cêntimos, a recompra das ações deverá ser feita no intervalo dos 37,57 a 57,12 cêntimos.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Este programa de recompra de ações próprias insere-se no plano estratégico do BCP para 2025-2028, que estabelece como meta prioritária a manutenção de uma posição de capital com um rácio CET1 superior a 13,5% e a distribuição de até 75% dos resultados do banco ao longo do triénio através do pagamento de dividendos e de um um programa regular de recompra de ações.

“Depois de uma década em que os acionistas suportaram o banco, é tempo de retribuir a transformação do banco, mantendo sempre um banco muito robusto”, referiu Miguel Maya, CEO do BCP, na conferência de apresentação das contas dos primeiros nove meses de 2024, que colidiu também com a apresentação do plano estratégico para o período 2025-2028. “Queremos ter uma relação com o mercado altamente positiva, que seja um título desejado para todos os portefólios de investimento”, afirmou ainda o líder do maior banco privado português.

Durante os seis meses em que irá decorrer o programa de recompra de ações, o BCP compromete-se a divulgar regularmente as operações realizadas à CMVM de forma “pormenorizada e agregada (indicando o volume agregado e preço médio ponderado por dia), o mais tardar no final do sétimo dia da sessão de negociação subsequente à data da execução das referidas operações”, lê-se no documento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: défice, ‘cheques’ elétricos e imobiliário

  • ECO
  • 14 Abril 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

António Costa Silva considera que não é problema a economia nacional registar um “pequeno défice”. Os incentivos à mobilidade elétrica deste ano esgotaram em poucos dias em todas as categorias, mas mais de metade dos apoios do ano passado continuam por pagar. O setor imobiliário e da construção vê o acórdão do Supremo Tribunal Administrativo que veio uniformizar jurisprudência em relação à aplicação da taxa reduzida de 6% nas empreitadas de reabilitação urbana como “um verdadeiro balde de água fria”. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

“Um pequeno défice não é um problema”

Com o Conselho das Finanças Públicas (CFP) a estimar que o país pode voltar aos défices já em 2026, o ex-ministro da Economia António Costa Silva questiona, em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, a utilidade de ter excedentes orçamentais. “Qual é o propósito de termos um excesso orçamental sine die? Um superávite como teve a Alemanha, que agora está numa situação difícil? Acho que temos de respeitar e equilibrar as contas públicas, mas também ver o que é que nós podemos salvaguardar em termos do investimento, do desenvolvimento e apoio e estímulo à economia”, disse o antigo governante, apontando que “ter um pequeno défice ou ter um pequeno excedente orçamental não é o problema”. “Não podemos é deixar disparar e deixar de exercer o controlo nas contas públicas”, ressalva.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Estado falha pagamento dos apoios a bicicletas e carros elétricos

Os incentivos à mobilidade elétrica deste ano esgotaram em poucos dias em todas as categorias, mas mais de metade dos apoios do ano passado continuam por pagar. Num total de 8.976 candidaturas, o Fundo Ambiental avaliou 6.179 pedidos e enviou para pagamento 3.207, segundo os números do Ministério do Ambiente. Há tipologias onde ainda nenhuma candidatura foi avaliada, como é o caso dos carregadores para veículos elétricos em condomínios multifamiliares. O Ministério liderado por Maria Graça Carvalho prevê terminar as avaliações até ao final de maio.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Fisco a recuperar IVA põe em risco projetos imobiliários

O acórdão do Supremo Tribunal Administrativo (STA) que veio uniformizar jurisprudência em relação à aplicação da taxa reduzida de 6% nas empreitadas de reabilitação urbana está a ser visto pelo setor imobiliário e da construção como “um verdadeiro balde de água fria” que pode ser uma “machadada violenta e fatal” colocando em causa vários postos de trabalho e até empresas. A decisão é de “especial gravidade” porque “pode adiar ou anular vários investimentos em curso e abre espaço a uma crescente incerteza no mercado da reabilitação urbana, comprometendo seriamente o acesso à habitação”, afirma Manuel Reis Campos, presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Só 1,4% das verbas do Fundo de Compensação do Trabalho serviram para apoiar habitação

Em 2024, 9.795 empresas portuguesas resgataram um total de 56,2 milhões de euros do Fundo de Compensação do Trabalho, um valor que representa cerca de 8,8% do total de 638,5 milhões de euros acumulados no fundo no início do ano. A maior parte deste dinheiro (63%) destinou-se à formação certificada e qualificação dos trabalhadores (35 milhões de euros), enquanto 21,2% foi para pagar parte das compensações por despedimento (11,9 milhões) e 14,9% para investimentos em equipamentos sociais realizados de comum acordo com as estruturas representativas dos trabalhadores (8,3 milhões). Para financiar despesas com habitação dos trabalhadores, em particular os que estavam empregados na construção, alojamento, restauração e comércio, as empresas usaram apenas 1,4% deste fundo, ou seja, não foram além dos 769 mil euros.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Documentos do negócio milionário da sede da FPF desapareceram

Nas buscas à nova sede da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) na Cidade do Futebol, em Oeiras, em 25 de março, a Polícia Judiciária não encontrou nenhum documento do processo de venda da antiga sede da FPF. O imóvel, vendido por 11,25 milhões de euros em 2018, terá gerado, alegadamente, o pagamento de comissões ilegais de 741 mil euros. A atual direção da Federação, liderada por Pedro Proença, está a tentar reconstituir o processo de venda do prédio desde o início e já pediu ao Banco de Portugal cópias dos meios de pagamento do imóvel, bem como a cópia da escritura de compra e venda do imóvel à Conservatória do Registo Predial.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.