População residente em Portugal ultrapassou 10,6 milhões

  • Lusa
  • 18 Junho 2024

O acréscimo populacional de cerca de 123 mil pessoas resultou de um saldo migratório de 155.701 pessoas, compensando o saldo natural negativo de -32.596.

A população residente em Portugal aumentou em 2023, pelo quinto ano consecutivo, ultrapassando 10,6 milhões, anunciou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Em 31 de dezembro, a população residente no país foi estimada em 10.639.726 pessoas, mais 123.105 do que em 2022.

“O acréscimo populacional resultou de um saldo migratório de 155.701 pessoas (136.144 em 2022), que compensou o saldo natural negativo, de -32.596 (-40.640 em 2022)”, de acordo com o INE.

Em 2023, em consequência do aumento da natalidade, o número médio de filhos por mulher em idade fértil aumentou para 1,44 filhos, contra 1,42 em 2022.

O envelhecimento demográfico em Portugal “continuou a acentuar-se”, notou o Instituto, segundo o qual, no ano passado, o índice de envelhecimento, que compara a população com 65 e mais anos com a população dos zero aos 14 anos, atingiu o valor de 188,1 idosos por cada 100 jovens (184,4 em 2022).

“A idade mediana da população residente em Portugal, que corresponde à idade que divide a população em dois grupos de igual dimensão, passou de 46,9 anos em 2022 para 47,1 anos em 2023“, referiu o INE, ao divulgar as estimativas da população residente.

Do total de residentes no país no final do ano passado, 5.083.568 eram homens e 5.556 158 mulheres.

O aumento de 123.105 pessoas relativamente a 2022 representa uma taxa de crescimento efetivo 1,16%, face a 0,91% em 2022, segundo a mesma fonte.

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Câmara de Barcelos paga quatro milhões por terreno para construir novo hospital

Autarquia fecha acordo com a Sociedade Agrícola da Quinta de S. Martinho para adquirir o terreno onde vai ser construído o futuro centro hospitalar, que servirá os concelhos de Barcelos e Esposende.

A Câmara Municipal de Barcelos vai pagar quatro milhões de euros à Sociedade Agrícola da Quinta de S. Martinho pelo terreno onde vai ser construído o novo hospital da cidade. A 24 de maio, a ministra da Saúde garantiu que o equipamento iria avançar.

“Regozijamo-nos por, 16 anos depois, este executivo municipal estar a cumprir um passo fundamental neste processo, fazendo-o com total transparência procedimental, bem observável na instrução desta deliberação que hoje foi colocada a votação”, assinala o autarca Mário Constantino, citado num comunicado.

A compra dos terrenos do futuro Centro Hospitalar de Barcelos, que vai também servir a população do concelho vizinho de Esposende, obteve “luz verde” na última reunião extraordinária do executivo. Trata-se de uma “decisão de enorme importância e um passo muito significativo”, sublinha o social-democrata Mário Constantino Lopes.

Futuro hospital vai servir os concelhos de Barcelos e de Esposende18 junho 2024

Para o autarca, “esta é a prova cabal que demonstra o dinamismo que o atual executivo tem imprimido no desatar de nós e na resolução de problemas, e muitos deles arrastavam-se há décadas”.

Mário Constantino Lopes explana que a medida surge precisamente na sequência da garantia dada por Ana Paula Martins, durante a cerimónia de assinatura do auto de transferência de 15 viaturas para o município destinada às unidades de saúde locais.

Na ocasião, a ministra da Saúde garantiu ao presidente da Câmara de Barcelos a construção do novo hospital da cidade minhota. “Palavra dada é palavra honrada. Posso anunciar-vos que vamos finalizar o processo de arquitetura e preparar o lançamento do concurso do hospital de Barcelos“, assegurou Ana Paula Martins na ocasião.

Regozijamo-nos por, 16 anos depois, este executivo municipal estar a cumprir um passo fundamental neste processo, fazendo-o com total transparência procedimental, bem observável na instrução desta deliberação que hoje foi colocada a votação.

Mário Constantino

Presidente da Câmara Municipal de Barcelos

Na reunião, o executivo aprovou o “acordo de cedências e urbanização para a execução do Plano de Pormenor do Centro Hospitalar de Barcelos” que estabelece as normas da transação a efetuar entre o município e a Sociedade Agrícola da Quinta de S. Martinho.

“O acordo não só refere o montante da aquisição de 155.850 metros de terreno, por quatro milhões de euros, como estabelece as áreas de cedência ao domínio público e as parcelas para a construção da Variante Poente e acessos ao novo hospital“, adianta o município. A medida ainda vai ser submetida à deliberação da Assembleia Municipal de Barcelos.

O autarca, eleito nas últimas eleições numa coligação que juntou o PSD, o CDS-PP e um movimento de independentes, aproveitou ainda esta decisão para “enaltecer a unanimidade político-partidária que se estabeleceu em Barcelos à volta deste importante desígnio para o concelho”.

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Luís Paes Antunes quer maior participação do CES na monitorização dos acordos da Concertação Social

Luís Paes Antunes reconhece desafios do CES, mas diz que deve ser reforçado, com uma maior participação na monitorização dos acordos celebrados na Concertação e com a valorização do espaço público.

Luís Paes Antunes defende que o Conselho Económico e Social (CES) deve ser reforçado, assumindo, nomeadamente, uma “maior participação” na monitorização e avaliação dos acordos que vão sendo celebrados na Concertação Social. O ex-secretário de Estado do Trabalho foi ouvido esta terça-feira no Parlamento, já que é o nome proposto pela Aliança Democrática (AD) para próximo presidente do CES.

Luís Pais Antunes, Managing Partner da PLMJ, em entrevista ao ECO/Advocatus - 29ABR19

“Seria importante que o CES tivesse — um pouco a exemplo do que se passa em Espanha — uma maior participação no processo de monitorização e avaliação dos acordos que são celebrados na Concertação Social. Atualmente não tem condições para o fazer, mas esse passo seria importante para o futuro do trabalho do CES”, declarou o advogado de profissão, no arranque da audição que teve lugar na Comissão de Trabalho e na Comissão de Economia.

Na intervenção inicial, Luís Paes Antunes garantiu que “não ignora” os passos que foram dados por Francisco Assis (que esteve na liderança do CES desde 2020) para reforçar esse órgão, mas defendeu que é preciso “prosseguir esse esforço“.

Na mesma linha, acrescentou: “O CES deve ter uma maior centralidade no apoio ao processo de definição e decisão das políticas públicas, em particular através da organização, da promoção e da valorização do espaço público de debate democrático e de uma maior participação da sociedade civil”.

Ainda assim, Luís Paes Antunes reconheceu que o CES enfrenta desafios e “constrangimentos de natureza estrutural bastante grandes”.

Questionado pelos deputados sobre que constrangimentos são esses, o advogado destacou três. Primeiro, o enquadramento legislativo, sinalizando que “está na altura” de repensar a lei, trabalho que cabe à Assembleia da República.

Segundo, a própria estrutura organizativa e os recursos humanos do CES. “O CES não pode deixar de ter nos seus quadros um conjunto de técnicos superiores com formação económica, jurídica e sociológica. É isso que nos vai dar sustentabilidade ao longo do tempo”, declarou.

As instalações atuais são adequadas ao que o CES é atualmente… E mesmo assim pouco adequadas. Para organizar seminários, o CES não tem instalações. Estava em curso um processo de mudança. Acho que se justifica uma atenção particular.

Luís Paes Antunes

Candidato a presidente do CES

E, em terceiro lugar, as instalações. “Para organizar seminários, o CES não tem instalações. Estava em curso um processo de mudança. Acho que se justifica uma atenção particular”, sublinhou Luís Paes Antunes. Este foi um tema também frequentemente realçado pelo anterior presidente do CES, que chegou a indicar que está em curso um diálogo com o Governo.

Por outro lado, o candidato foi questionado pelos deputados sobre a própria composição do CES, nomeadamente no que diz respeito à igualdade de género e à participação de novas organizações (como a Associação Portuguesa de Contribuintes).

Em resposta, Luís Paes Antunes garantiu que é um defensor da igualdade e paridade, e assegurou que, se for eleito presidente do CES, tenciona “fazer aquilo a que se chama advocacy“, nos contactos com os parceiros e organizações, para diminuir o gap de género que existe.

Quanto aos novos membros, o ex-secretário de Estado do Trabalho concordou que é preciso estudar o tema, admitindo que pode haver organizações demasiado representadas no plenário do CES, enquanto outras estão ausentes. “Deve haver um estudo. Devemos evitar entrar na corrida, criando sempre novos lugares“, declarou, referindo que os 80 lugares hoje existentes são adequados.

O que está a travar os salários?

Na audição desta terça-feira, o candidato a presidente do CES foi também repetidamente questionado sobre os salários (nomeadamente, o salário mínimo e o salário médio). Em reação, Luís Paes Antunes atirou que “estamos todos de acordo” que o salário médio está abaixo do que deveria estar, mas avisou que tal não se resolve por decreto. Antes, é preciso que a economia cresça e as empresas consigam pagar melhores vencimentos, afirmou.

Ninguém defende que o salário médio se deve encostar ao salário mínimo, porque isso é o fim da economia. O CES pode ter um debate interessante para identificar de forma mais precisa quais os entraves que estão a fazer com que haja uma excessiva aproximação entre o salário mínimo e o salário médio. Acho que é um tema que merece um debate aprofundado”, defendeu o advogado.

O salário mínimo e o salário médio têm sido um dos temas mais quentes da Concertação Social, nos últimos anos. Por exemplo, são um dos pilares do acordo de rendimentos celebrado pelo Governo de António Costa, e que o Governo de Luís Montenegro já disse que vai cumprir.

Sei quão difícil é alcançar consensos, mas o próprio processo é um estímulo ao processo democrático.

Luís Paes Antunes

Candidato a presidente do CES

Na audição desta manhã, o ex-secretário de Estado do Trabalho disse ainda que é preciso estudar, nomeadamente, o futuro do trabalho (por exemplo, a transformação impulsionado pelos impactos tecnológicos), sublinhou que a dinamização da negociação coletiva não se resolve apenas com o fim da caducidade (medida que tem sido reivindicada, ano após ano, pela esquerda) e deixou claro que acredita “firmemente nas virtualidades do diálogo social, da Concertação Social e do tripartidarismo”.

“Sei quão difícil é alcançar consensos, mas o próprio processo é um estímulo ao processo democrático”, assinalou ainda o responsável, que revelou que está ligado ao CES há cerca de 30 anos (primeiro como conselheiro, depois em funções governativas, e mais recentemente enquanto árbitro).

O nome de Luís Paes Antunes irá a votos no Parlamento esta quarta-feira. O candidato proposto pela coligação de direita vai precisar de ser aprovado por dois terços dos deputados na Assembleia da República, sendo, por isso, necessário um entendimento com o PS.

Luís Paes Antunes foi secretário de Estado do Trabalho e da Segurança Social nos governos de Durão Barroso e de Pedro Santana Lopes, entre 2002 e 2005. Anteriormente, tinha sido diretor-geral da Concorrência e Preços, e também membro da direção do PSD liderada por Luís Marques Mendes.

Notícia atualizada às 13h04

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PS queixa-se de falta de abertura do Governo nas negociações do novo pacote anticorrupção

  • Lusa
  • 18 Junho 2024

PS acusa o executivo de fazer reuniões unilaterais e com "pouco diálogo", lamentando que o Governo não dê espaço aos socilistas para apresentarem as suas propostas para o pacote anticorrupção.

O PS afirmou esta terça-feira que o Governo não deu espaço aos socialistas para apresentarem as suas propostas para o pacote anticorrupção que está a ser preparado, acusando o executivo de fazer reuniões unilaterais e com “pouco diálogo”.

Após um encontro com a ministra da Justiça no parlamento sobre a agenda anticorrupção, a líder da bancada parlamentar do PS, Alexandra Leitão, afirmou que não houve “nenhum avanço significativo” em relação ao último encontro, em 19 de abril, e que não houve nenhum assunto em que se tenha pedido contribuições ou propostas dos socialistas.

“Estamos disponíveis, mas até agora não há nada que, efetivamente, concreto nos tenha sido pedido para contribuir, para trabalhar, para apresentar propostas, nada. E, portanto, continuamos expectantes a ver qual é o passo seguinte nestas conversas“, lamentou a deputada socialista.

Alexandra Leitão disse que as ideias transmitidas pelo executivo são vagas e que, no momento para o PS apresentar as suas propostas, o Governo diz que entrará “em contacto e não entra”, tornando estas negociações “uma coisa unilateral”.

A socialista admitiu que não “vinha expectante” para a reunião dada o grau de complexidade desta matéria e o tempo curto deste encontro com a ministra da justiça.

“O que houve foi traços muito gerais que irão ser aprovados no conselho de ministros, em termos que também ainda não estão fechados dentro do próprio Governo e que depois virão para a Assembleia, que é coisa que nós já saberíamos, porque nos termos da Constituição têm que vir para a Assembleia”, acrescentou.

A ministra da Justiça está esta terça-feira na Assembleia da República novamente a ouvir os partidos com assento parlamentar sobre a prometida agenda anticorrupção, que já no final de maio disse estar numa “reta finalíssima”.

Em 03 de abril, no seu primeiro Conselho de Ministros, o Governo liderado por Luís Montenegro decidiu como primeira medida mandatar a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, para falar com todos os partidos com assento parlamentar, agentes do setor da justiça e sociedade civil com vista à elaboração de um pacote de medidas contra a corrupção, num prazo de 60 dias.

Em 28 de maio, à margem da sua primeira audição parlamentar, a ministra disse à Lusa que o trabalho estava praticamente concluído.

“Ouvimos muitas pessoas, muitas entidades, recebemos também alguns contributos escritos e estamos na reta finalíssima do que será uma agenda anticorrupção”, disse.

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Taxa Euribor a seis meses cai para novo mínimo de mais de um ano

  • Lusa
  • 18 Junho 2024

Esta terça-feira, a taxa Euribor desceu a seis meses para 3,695% e a 12 meses para 3,600%. No prazo mais curto (três meses), a tendência foi inversa, tendo subido para 3,717%.

A taxa Euribor subiu esta terça-feira a três meses e desceu a seis, neste prazo para um novo mínimo desde 19 de maio do ano passado, bem como caiu a 12 meses. Com estas alterações, a Euribor a três meses, que avançou para 3,717%, ficou acima da taxa a seis meses (3,695%) e da taxa a 12 meses (3,600%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, baixou esta terça-feira para 3,695%, menos 0,016 pontos e um mínimo desde 19 de maio de 2023, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a abril apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,1% e 25%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também recuou esta terça-feira, para 3,600%, menos 0,028 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses subiu, ao ser fixada em 3,717%, mais 0,006 pontos e depois de ter descido na segunda-feira para 3,711%, um novo mínimo desde 26 de julho de 2023. Em 19 de outubro, a Euribor a três meses foi fixada em 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

O Banco Central Europeu (BCE) desceu em 6 de junho as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 18 de julho.

Esta descida das taxas diretoras deverá provocar um recuo a um ritmo moderado das taxas Euribor e assim baixar a prestação do crédito à habitação.

A média da Euribor em maio desceu em todos os prazos, mas mais acentuadamente do que em abril e nos prazos mais curtos: 0,073 pontos, para 3,813%, a três meses (contra 3,886% em abril); 0,052 pontos, para 3,787%, a seis meses (contra 3,839%); e 0,021 pontos, para 3,681%, a 12 meses (contra 3,702%). Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Produtora portuguesa Bro Cinema conquista grande prémio em Cannes 

Portugal pode trazer mais prémios para casa, uma vez que o país conta com oito entradas em shortlist, através de trabalhos da Bar Ogilvy, Dentsu Creative, Judas, Havas e Coming Soon.

A produtora portuguesa Bro Cinema conquistou um Grand Prix no Cannes Lions International Festival of Creativity, o mais importante festival de criatividade do mundo, com o projeto “Magnetic Stories”. A realização é de Mário Patrocínio.

A conquista foi feita na categoria Pharma (Patient Engagement) e o trabalho foi desenvolvido para a Siemens Healthineers e contou com a colaboração da Cuf. O mesmo projeto conquistou ainda a distinção de prata, na mesma categoria, que contou com 232 candidaturas a concurso.

A criatividade foi da agência Area 23, de Nova Iorque, que contou com a colaboração da Sonido (portuguesa) e da Tempest Originals Custom Carpentry (norte-americana), e com a pós-produção da Ars Thanea (norte-americana).

“Magnetic Stories” é um projeto que transforma as experiências das crianças durante as ressonância magnéticas em histórias, combinando-as com sons das máquinas e procedimentos médicos, dando origem a audiolivros.

A melhor forma de exemplificar o poder da criatividade é tendo um impacto direto na vida das pessoas. O trabalho vencedor fez exatamente isso ao produzir audiolivros para crianças submetidas a exames de ressonância magnética, transformando um procedimento médico assustador numa experiência imersiva e envolvente”, diz Collette Douaihy, global chief creative officer da Dentsu Health e presidente do júri da categoria, citado em comunicado.

“As histórias foram meticulosamente trabalhadas por autores e designers de som de renome para sincronizar com precisão cada som da ressonância com momentos emocionantes da história, aliviando o medo e melhorando a experiência. Isto é storytelling no seu melhor“, acrescenta.

Portugal pode trazer mais prémios para casa tendo em conta que o país conta com oito entradas em shortlist. Os seis trabalhos, que permitiram as oito nomeações, foram desenvolvidos pela Bar Ogilvy (três), Dentsu Creative (dois), Judas (um), Havas (um) e Coming Soon (um).

A divulgação dos melhores trabalhos publicitários a nível mundial nas diferentes categorias do festival decorre até dia 21 de junho.

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Portugal teve a quinta taxa de inflação mais alta da UE em maio

  • Joana Abrantes Gomes
  • 18 Junho 2024

Efeito base do IVA Zero, que entrou em vigor em maio de 2023, explica que Portugal tenha registado a maior aceleração da inflação no mês passado. Na UE, teve a quinta taxa mais elevada (3,8%).

O Eurostat confirmou que a inflação homóloga da Zona Euro acelerou em maio pela primeira vez em cinco meses, para 2,6%, em comparação com os 2,4% registados em abril. Na União Europeia (UE), a taxa anual acelerou para 2,7%, mais 0,1 pontos percentuais face ao mês anterior, segundo os dados publicados esta terça-feira pelo gabinete estatístico.

Comparando com abril, a taxa de inflação homóloga acelerou em 14 Estados-membros da UE, manteve-se estável em dois e desacelerou em 11. Em Portugal, a variação homóloga do índice harmonizado de preços no consumidor — que permite a comparação entre os vários Estados-membros — em maio foi de 3,8%, acima quer da média dos 27, quer da média da área da moeda única, e acelerando face aos 2,3% registados no mês anterior.

As estatísticas definitivas do Eurostat confirmam assim que, dos 27 Estados-membros da UE, Portugal teve a maior aceleração da inflação homóloga face a abril, num total de 1,5 pontos percentuais. Este desempenho, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), é explicado pelo facto de, em maio de 2023 ter entrado em vigor o IVA Zero, que ajudou a controlar a espiral inflacionista no país.

Taxas de inflação homóloga (%) em maio de 2024

Fonte: Eurostat

Ainda assim, houve quatro países que registaram taxas superiores à portuguesa no mês de maio: Roménia (5,8%), Bélgica (4,9%), Croácia (4,3%) e Hungria (3,9%). Em sentido inverso, Letónia (0,0%), Finlândia (0,4%) e Itália (0,8%) tiveram as taxas anuais mais baixas.

Em termos mensais, o serviço europeu de estatísticas também confirma que os preços no consumidor subiram 0,2% em maio na Zona Euro — o que representa uma desaceleração face aos 0,6% no mês anterior –, assim como na União Europeia.

Ainda segundo o Eurostat, o maior contributo para a taxa de inflação anual da área da moeda única em maio foi proveniente dos serviços (+1,83 pontos percentuais), seguindo-se os produtos alimentares, álcool e tabaco (+0,51 pontos percentuais), os produtos industriais não energéticos (+0,18 pontos percentuais) e a energia (+0,04 pontos percentuais).

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Empresas de produção de gases renováveis têm apoio de 70 milhões do PRR

Empresas têm apoio máximo de 15 milhões de euros a fundo perdido. Verbas do PRR correspondem a 60% da despesa elegível, sendo que esta é revista depois da adjudicação do investimento.

As empresas de produção de gases de origem renovável, incluindo hidrogénio renovável, contam com um apoio a fundo perdido de 70 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). De acordo com o sistema de incentivos, que entra em vigor na quarta-feira, as empresas podem beneficiar no máximo de 60% dos custos elegíveis num limite de 15 milhões por beneficiário.

As regras do novo sistema de incentivos, publicadas esta terça-feira em Diário da República, admitem que o Fundo Ambiental possa reduzir a taxa de cofinanciamento de 60% para cumprir a meta de 77 megawatts (MW) da capacidade total instalada para a produção de hidrogénio renovável e gases renováveis prevista para este investimento do PRR. Além disso, para as mesmas despesas elegíveis, os apoios concedidos ao abrigo deste sistema de incentivos não são cumuláveis com outros auxílios ao investimento. Uma regra básica dos europeus que impede o duplo financiamento.

Como despesa elegível consideram-se os custos de investimento totais que “comprovadamente visarem e forem estritamente indispensáveis à produção de hidrogénio renovável e ou gases renováveis”, lê-se na portaria assinada pela ministra do Ambiente. “O montante máximo do investimento elegível previsto na operação é o menor montante de entre o custo real de investimento a incorrer com a operação ou do custo-padrão máximo de investimento (CAPEX) por tecnologia elegível”, valores que serão determinados pelo Fundo Ambiental nos avisos de abertura de concurso.

Contudo, a despesa elegível a cofinanciar é revista depois da adjudicação do investimento. Além disso, as candidaturas podem incluir investimentos acessórios com armazenamento e sistemas técnicos de apoio à gestão otimizada da produção de gases renováveis, mas estes têm de estar estritamente relacionados (e ser indispensáveis) para a viabilidade técnica e/ou económica do projeto. Estes investimentos estão ainda sujeitos a um custo-padrão máximo por tecnologia que é definido nos concursos.

Este sistema de incentivos, que se aplica apenas ao território continental, visa “aumentar a capacidade de produção de hidrogénio e de gases renováveis, aumentar a contribuição do hidrogénio renovável e de outros gases renováveis no consumo de energia, reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, reduzir a dependência energética e melhorar a segurança do aprovisionamento de energia”. “O investimento público pretende apoiar tecnologias maduras com “nível de maturidade tecnológica” ou “TRL – Techonology Readiness Levels” superior a 8, incentivando não só a produção de hidrogénio renovável mas também a produção de outros gases renováveis através da recuperação energética da componente orgânica dos resíduos urbanos, lamas das estações de tratamento de águas residuais, efluentes agrícolas e industriais, entre outros (excluindo resíduos plásticos)”, explica a portaria.

Como em todos os apoios europeus as empresas têm de ter a situação regularizada em termos de fundos europeus; apresentar uma situação económico-financeira equilibrada e demonstrar ter capacidade de financiamento da operação; não podem ter salários em atraso nem ser “empresas em dificuldade”, devem ter contabilidade organizada e cumprir as regras relativas a auxílios de Estado.

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Em dia de estreia, Now foi o 14º canal televisivo mais visto no cabo

Agora com mais um canal no segmento da informação, a CNN Portugal registou na segunda-feira um share de 2,6% e uma audiência de 0,6% e a SIC Notícias um share de 1,9% e uma audiência de 0,4%.

O Now, o novo canal de informação da Medialivre, fechou o primeiro dia com um share de 0,8% e uma audiência de 0,2%. Lançado esta segunda-feira, o canal liderado por Carlos Rodrigues foi o 14ª mais visto do cabo, à frente da RTP3, que obteve um share de 0,7%, indica o relatório diário elaborado pela Dentsu com base em dados da CAEM (Comissão de Análise de Estudos de Meios).

Agora com mais um canal no segmento da informação, a CNN Portugal registou na segunda-feira um share de 2,6% e uma audiência de 0,6%, enquanto a SIC Notícias teve um share de 1,9% e uma audiência de 0,4%. A CMTV, também da Medialivre, obteve um share de 4,8% e uma audiência de 1,1%.

No acumulado do ano, indica a CAEM, a CMTV regista um share de 5,8%, a CNN Portugal de 2,4% e a SIC Notícias de 2,1%.

 

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Grupo Névoa constrói hotel de 12 milhões e 111 quartos em Braga

Grupo detido pelo empresário Domingos Névoa está a construir uma unidade hoteleira com 111 quartos perto do hospital de Braga. Abre no segundo semestre de 2024 e será explorado pela rede Holiday Inn.

A Imobiliária Névoa, pertencente ao Grupo Névoa, anunciou um investimento de mais de 12 milhões de euros na construção de nova unidade hoteleira em Braga. O hotel de cinco pisos, localizado perto do hospital, vai abrir ao público no segundo semestre de 2024 e será explorado pela rede Holiday Inn. O empreendimento vai contar com 111 quartos, salas de conferências, um centro de fitness e restaurante.

“O investimento na construção de uma nova unidade hoteleira em Braga representa um marco significativo para o Grupo Névoa. Este projeto não só reafirma o nosso compromisso contínuo com a inovação e qualidade em todos os nossos empreendimentos, como também reforça a expansão do grupo para outros pontos do país e fomenta vários benefícios económicos para a região, através da criação de emprego e posterior valorização turística e cultural em Braga”, afirma Luís Sousa Ribeiro, diretor-geral da Imobiliária Névoa, citado em comunicado.

Além da promoção imobiliária, construção civil, centros comerciais (gestora e proprietária), ambiente (águas e resíduos), parques de estacionamento e hotelaria, o grupo detido pelo empresário bracarense Domingos Névoa atua também no setor da distribuição automóvel, com concessionários da Mercedes-Benz, Smart, Jaguar, Land Rover, Ford e XEV.

Na reta final do ano passado, o grupo Névoa comprou o Campera Outlet Shopping (Carregado) e o Ferrara Plaza (Paços de Ferreira) ao Fungepi – Fundo de Gestão de Património Imobiliário do Novobanco, sublinha na altura que estava a “reforçar o seu posicionamento no segmento do retalho em Portugal”.

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7 mil cinzeiros reutilizáveis distribuídos na noite mais festiva de Lisboa

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  • 18 Junho 2024

A Tabaqueira aliou-se à Junta de Freguesia de Santo António para promover sensibilização ambiental e combater descarte indevido de beatas

“O lugar das beatas é no lixo! E não no chão! Não nas marchas populares, não nas festas de Santo António!” é o mote para a campanha da Junta de Freguesia de Santo António, em parceria com a Tabaqueira, que permitiu distribuir mais de 7000 cinzeiros reutilizáveis na noite mais festiva de Lisboa e contou com o envolvimento de mais de 40 voluntários, que contribuíram ativamente para a recolha destes resíduos, evitando que estes acabem nas ruas de Lisboa. Os voluntários aproveitaram a oportunidade para sensibilizar os visitantes do arraial para a importância do correto descarte de beatas, no lixo indiferenciado, para posteriormente serem incineradas. No total, estima-se que mais de 20.000 visitantes foram impactados pela ação de sensibilização da Junta de Freguesia.

“É com imenso orgulho que firmamos esta parceria com a Junta de Freguesia de Santo António, um dos bairros mais emblemáticos de Lisboa, ‘casa’ das festas populares de Santo António e das marchas populares. Queremos que as pessoas se divirtam e que marchem por uma causa que é comum a todos: a proteção do meio ambiente. Todos temos um papel a cumprir neste desígnio. Estas campanhas de sensibilização e de informação são prioridades que levamos muito a sério, na Tabaqueira. Acreditamos que quantas mais pessoas sensibilizadas e informadas sobre as melhores práticas de descarte, mais vai ser possível evitar que estes resíduos acabem nas ruas, nos oceanos, rios, florestas ou praias”, refere Marcelo Nico, Diretor-Geral da Tabaqueira, em comunicado de imprensa.

“Aceitámos com gosto a disponibilidade da Tabaqueira, no âmbito da sua responsabilidade social corporativa, para reforçar a ação da Junta de Freguesia no combate determinado ao descarte incorreto das beatas. Santo António leva muito a sério a higiene urbana e a limpeza do espaço público, e nesta que é a noite mais movimentada do ano, com mais de meio milhão de pessoas na Avenida da Liberdade, toda a ajuda é bem-vinda. A vida continua no dia 13, e ao início da manhã tudo tem que estar impecável, como sempre. Combater a poluição e o lixo e incutir comportamentos responsáveis é para nós uma prioridade”, refere Vasco Morgado, Presidente da Junta de Freguesia de Santo António.

Promovida pela Tabaqueira, esta campanha tem procurado, ao longo dos últimos 10 anos, sensibilizar a população para a necessidade da mudança de comportamentos e do correto descarte dos resíduos provenientes dos cigarros, nomeadamente beatas. Já foram distribuídos, ao abrigo destas ações, mais de 100 mil cinzeiros portáteis, sobretudo nas campanhas de limpeza que a Tabaqueira tem vindo a organizar em praias, nas florestas, em bairros, em eventos desportivos, entre outros, de Norte a Sul do país, incluindo Açores e Madeira.

“Santo António Não é um Cinzeiro” integra a campanha “Portugal Não é um Cinzeiro”, que faz parte da política global de sustentabilidade da Philip Morris International (PMI), da qual a Tabaqueira é subsidiária, que visa a sensibilização dos portugueses em prol do combate aos resíduos e apela à correta deposição das beatas. Os cinzeiros distribuídos permitiram contribuir para o descarte adequado destes resíduos de forma responsável e amiga do ambiente. A correta deposição destes resíduos, junto do lixo indiferenciado, que pode ser incinerado, é fundamental para termos ruas mais limpas. Além da distribuição de cinzeiros reutilizáveis, a campanha teve um forte cariz de sensibilização, com a presença de voluntários em ações de recolha de beatas na rua.

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Veja o calendário do concurso nacional de acesso ao Ensino Superior

Candidaturas à primeira fase decorrem de 22 de julho a 5 de agosto, já a segunda fase acontece de 26 de agosto a 4 de setembro. A terceira e última fase decorrerá entre os dias 21 e 24 de setembro.

O Governou aprovou o calendário nacional de acesso e ingresso no Ensino Superior público para o ano letivo de 2024/2025. A apresentação da candidatura à primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior arranca a 22 de julho, de acordo com um despacho publicado esta terça-feira em Diário da República. Conheça o calendário do concurso nacional de acesso ao Ensino Superior.

  • A candidatura à primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior relativo ao próximo ano letivo decorre entre 22 de julho e 5 de agosto. No caso dos candidatos ao contingente prioritário para emigrantes, familiares que com eles residam e lusodescendentes e candidatos com pedido de substituição de provas de ingresso por exames estrangeiros a primeira fase termina a 29 de julho.
  • No dia 24 de agosto será disponibilizada às instituições de ensino superior, as listas de colocação na primeira fase do concurso nacional por via eletrónica.
  • Os resultados da primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior do próximo ano vão ser divulgados a 25 de agosto.
  • De 26 a 29 de agosto decorre o período de matrícula e inscrição nas instituições de ensino superior dos candidatos colocados na primeira fase do concurso nacional. Já a apresentação das reclamações aos resultados desta fase pode ser feita entre 26 e 30 de agosto.
  • As candidaturas à segunda fase decorrem de 26 de agosto a 4 de setembro, sendo os resultados divulgados a 15 de setembro, no mesmo dia que as instituições de ensino superior recebem, por via eletrónica, as listas de colocação nesta fase do concurso nacional.
  • A matrícula e inscrição nas instituições de ensino superior dos candidatos colocados na segunda fase do concurso nacional podem ser feitas de 16 a 18 de setembro. A apresentação das reclamações aos resultados desta fase do concurso nacional decorre de 16 a 20 de setembro.
  • O prazo de candidaturas à terceira fase decorre entre os dias 21 e 24 de setembro e os resultados vão ser conhecidos a 30 de setembro.
  • A matrícula e inscrição nas instituições de ensino superior dos candidatos colocados nesta última fase do concurso nacional decorre de 30 de setembro a 2 de outubro, enquanto a apresentação das reclamações aos resultados está agendada para 4 de outubro. No mesmo dia que as instituições de ensino superior comunicam à Direção-Geral do Ensino Superior, a informação sobre os candidatos colocados na terceira fase do concurso nacional que efetivamente se matricularam.

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