China pede que EUA respeitem regras da OMC face à ameaça de Trump

  • Lusa
  • 28 Novembro 2024

“A posição da China contra as medidas tarifárias unilaterais é consistente”, disse o porta-voz do Ministério do Comércio do país.

A China apelou esta quinta-feira aos Estados Unidos para “cumprirem as regras da Organização Mundial do Comércio”, depois de o Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ter prometido taxas adicionais de 10% sobre os produtos chineses assim que tomar posse.

O porta-voz do Ministério do Comércio chinês, He Yadong, disse em conferência de imprensa que “a posição da China contra as medidas tarifárias unilaterais é consistente“, informou a agência noticiosa oficial Xinhua.

He Yadong exortou Washington a “trabalhar com a China para promover o desenvolvimento estável e sustentável das relações económicas e comerciais entre a China e os EUA“, que devem basear-se nos “princípios do respeito mútuo, da coexistência pacífica e da cooperação benéfica”.

Esta semana, a embaixada chinesa nos EUA garantiu que “ninguém vai ganhar uma guerra comercial ou tarifária” e que “a cooperação económica e comercial China – EUA é mutuamente benéfica por natureza”.

Trump anunciou na sua plataforma, a Truth Social, que vai impor taxas alfandegárias adicionais de 10% sobre todos os produtos provenientes da China até que o país asiático pare a chegada aos Estados Unidos de fentanil, um químico pertencente à categoria dos opioides sintéticos, substâncias que causam mais de 150 mortes todos os dias naquela nação.

Enquanto candidato às eleições, o magnata nova-iorquino sublinhou a sua intenção de salvar os empregos nos Estados Unidos, impondo taxas até 20% sobre todos os produtos importados e 60% sobre os provenientes da China, país contra o qual lançou uma guerra comercial em 2018, durante o seu primeiro mandato presidencial.

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Idade da reforma sobe para 66 anos e nove meses em 2026

INE divulgou estimativa provisória da esperança média de vida aos 65 anos para o triénio terminado em 2024, o que permite calcular a idade da reforma que estará em vigor em 2026.

A idade da reforma vai fixar-se nos 66 anos e nove meses em 2026, de acordo com os cálculos feito pelo ECO com base nos dados da esperança média de vida publicados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Vai, portanto, subir face à idade de acesso à pensão que estará em vigor em 2025.

Por lei, a idade da reforma é determina com base na esperança média de vida aos 65 anos. E esta quinta-feira o INE divulgou o valor provisório desse indicador para o triénio compreendido entre 2022 e 2024: a esperança média de vida aos 65 anos situou-se para 20,02 anos, isto é, mais 0,27 anos do que o registado no triénio terminado em 2023.

A partir desses dados é possível perceber que a idade de acesso à pensão de velhice em 2026 irá fixar-se em 66 anos e nove meses.

Até 2013, a idade normal da reforma estava nos 65 anos. Em 2014, aumentou para 66 anos e, a partir daí, passou a ser atualizada em linha com os ganhos da esperança média de vida aos 65 anos.

Por exemplo, entre 2019 e 2020, a idade de acesso à pensão estacionou nos 66 anos e cinco meses, em resultado de um aumento muito ligeiro da esperança média de vida. Já por causa da mortalidade gerada pela Covid-19, a idade da reforma recuou, de forma inédita, em 2023, para 66 anos e quatro anos. E ficou estável nesse valor em 2024. Já em 2025, vai subir para 66 anos e sete meses.

Por outro lado, importa notar que aos pensionistas que contem com mais de 40 anos de contribuições é aplicada a “idade pessoal da reforma”, isto é, está previsto um desconto de quatro meses em relação à idade normal de acesso à pensão por cada de descontos que o trabalhador tiver acima dos 40.

No limite, é possível passar à pensão antes dos 65 anos, sem qualquer corte.

Os dados divulgados esta quinta-feira pelo INE permitem também calcular o corte das pensões antecipadas associado ao chamado fator de sustentabilidade. Segundo as contas do ECO, vai subir dos atuais 15,8% para 16,9% já a partir de janeiro do próximo ano.

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Blitz assinala 40 anos com edição em papel

  • Lusa
  • 28 Novembro 2024

A publicação, que "já não saía em papel regularmente desde 2017", regressa às bancas com uma edição especial de 132 páginas em papel premium, celebrando os 40 anos da Blitz e da música em Portugal.

A Blitz lança na sexta-feira uma edição especial dos seus 40 anos, com uma tiragem de 10 mil, disse esta quinta-feira à Lusa o diretor, Miguel Cadete, que espera “ultrapassar os 6 mil exemplares” em vendas.

Esta edição, para colecionar, é “em formato XL, com um papel melhorado e que segue uma certa tendência de publicações, nomeadamente no estrangeiro, que celebram uma ocasião especial”, explicou o diretor.

Este número histórico, em formato “bookazine”, reúne 132 páginas em papel premium, celebrando os 40 anos da Blitz e da música em Portugal.

A Blitz “já não saía em papel regularmente desde 2017“, mas “temos vindo a fazer publicações com especiais”, recordou Miguel Cadete, embora as plataformas online sejam as preferenciais da marca.

Para se ter uma ideia, “no online a Blitz consegue continuadamente entre três milhões e quatro milhões de visitas por mês, isto é mais de um terço do que o Expresso consegue todos os meses”, prosseguiu o diretor, salientando que estes dados são “positivos” para o projeto. “Porque dá-nos a ideia da relevância ao fim destes anos todos”, sublinhou.

A Blitz passou por várias metamorfoses: foi jornal, revista, mensal e “agora desde há alguns anos preferencialmente no online, onde temos uma presença positiva”, reforçou.

A revista, que está nas bancas na sexta-feira, pode ser encomendada online e é enviada por via postal.

Nesta edição, os leitores encontram “Os 40 melhores discos da música portuguesa”, “a lenda dos pregões e declarações”, “as capas e as fotos que deixaram marcas”, “os concertos que ficaram para a história” e ainda uma grande entrevista ao músico Pedro Abrunhosa.

Sobre a conhecida secção pregões e declarações, Miguel Cadete apelidou-a de “uma rede social antes das redes sociais”.

E agora, depois dos 40 anos? “Agora vamos fazer o que sempre fizemos: identificar as plataformas em que faz sentido a marca Blitz estar presente“, rematou o diretor.

“Quer no online, onde temos um tráfego bastante relevante, vamos continuar aí, continuamos com os podcasts, já fizemos mais de 200 episódios do Posto Emissor, que também é um dos com melhor audiências do universo do Expresso”, prosseguiu. E “se houver ocasião regressamos à televisão”, admitiu.

Em 12 de dezembro “vamos ter a grande festa Blitz no Meo Arena com os Xutos e Pontapés, Capitão Fausto, Maro e a Gisela João. E essa é outra plataforma” que a marca “pode explorar, ou seja, produzir eventos que estejam alinhados com os valores da marca”, acrescentou.

Somos a marca de informação sobre música em Portugal e todos os veículos que possam afirmar isso vamos utilizá-los“, rematou Miguel Cadete.

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“Um terço da humanidade ainda não utiliza a internet”, revela a ONU

  • Lusa
  • 28 Novembro 2024

Embora 93% das pessoas nos países de rendimento elevado tenham utilizado a internet este ano, apenas 27% da população nos países de baixo rendimento estavam online, segundo a ONU.

O crescimento da utilização da internet em todo o mundo é lento e um terço da população mundial permanece offline, especialmente nas regiões mais pobres, destacou esta quinta-feira a ONU.

Estima-se que 5,5 mil milhões de pessoas estejam atualmente online, de acordo com as últimas estatísticas da União Internacional de Telecomunicações (UIT), citadas pela agência France-Presse (AFP).

Estes números representam um aumento de 227 milhões de pessoas em relação ao ano passado, segundo estimativas revistas para 2023 e mostra que “um terço da humanidade ainda não utiliza a internet“, frisou Cosmas Luckyson Zavazava, diretor do Gabinete de Desenvolvimento de Telecomunicações da UIT, durante uma conferência de imprensa desta agência da ONU realizada em Genebra.

Zavazava manifestou preocupação com as profundas disparidades entre as zonas urbanas e as zonas rurais remotas e lamentou que “a conectividade universal continue a ser uma perspetiva distante” em muitos países pobres.

No total, 68% da população mundial está agora online, registou a UIT, mas lamenta que “persistam fossos digitais“.

O relatório “é uma história de duas realidades digitais entre países de alto e baixo rendimento“, observou a diretora-geral da UIT, Doreen Bogdan-Martin, que aponta para “lacunas acentuadas nos principais indicadores de conectividade que impedem as pessoas mais vulneráveis de aceder à informação, à educação e às oportunidades de emprego online”.

Embora 93% das pessoas nos países de rendimento elevado tenham utilizado a internet este ano, apenas 27% dos seus homólogos nos países de baixo rendimento estavam online, de acordo com o relatório.

A disparidade foi quase eliminada nos países de rendimento elevado, enquanto a disparidade continua a ser grande nos países de rendimento baixo“, destacou Zavazava. “O mundo está a caminhar para o acesso universal em pequenos passos, numa altura em que deveria estar a acelerar”, acrescentou.

Pelo lado positivo, a disparidade de acesso entre géneros está a diminuir, com cerca de 70% dos homens online em comparação com 65% das mulheres. “Embora mais 189 milhões de homens do que mulheres utilizem a internet, o relatório mostra que o mundo está a caminhar para a paridade de género, exceto nos países menos desenvolvidos”, sublinhou o responsável.

As zonas rurais continuam em desvantagem, uma vez que aí vivem 1,8 mil milhões dos 2,6 mil milhões de pessoas offline.

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UE “não deve retaliar, mas sim negociar” com Donald Trump, apela Lagarde

  • Joana Abrantes Gomes
  • 28 Novembro 2024

Chefe do BCE considera que Bruxelas deve ter uma “estratégia de livro de cheques” e comprar mais produtos norte-americanos, em vez de seguir uma "retaliação pura” da qual “ninguém sai vencedor”.

Christine Lagarde considera que os líderes políticos europeus “não devem retaliar, mas sim negociar” com Donald Trump perante uma eventual aplicação de taxas alfandegárias pela futura Administração norte-americana sobre produtos provenientes da Europa.

Em entrevista ao Financial Times, a primeira que concede desde as eleições presidenciais dos EUA, a presidente do Banco Central Europeu (BCE) assinala que uma “guerra comercial generalizada” não é “do interesse de ninguém” e conduziria a “uma redução global do PIB”.

Por isso, defende que a estratégia da União Europeia (UE) para enfrentar um segundo mandato de Trump na Casa Branca deve ser com um “livro de cheques”: a UE comprar produtos fabricados nos Estados Unidos, como gás natural liquefeito e equipamento militar.

“É um cenário melhor do que uma estratégia de retaliação pura, que pode levar a um processo de retaliação em que ninguém sai verdadeiramente vencedor”, sublinhou a presidente do BCE na entrevista ao jornal britânico.

O regresso de Donald Trump à Casa Branca suscita receios em Bruxelas de que, caso o Presidente eleito decida aplicar taxas alfandegárias sobre produtos importados à UE, estas anulem o grande excedente comercial do bloco comunitário com os EUA e levem os fabricantes da região a deslocar a produção para o outro lado do Atlântico.

Lagarde considera “interessante” que o sucessor de Joe Biden tenha sugerido a introdução de tarifas entre 10% e 20% sobre as importações não chinesas, pois “o facto de colocar um intervalo mostra que está aberto a negociação“.

Não obstante, saiu em defesa do diagnóstico do seu antecessor Mario Draghi sobre a necessidade de a UE recuperar a sua competitividade económica. “Cabe-nos agora a nós, os europeus, transformar essa atitude de ameaça num desafio ao qual temos de responder“, apelou.

Quanto às consequências de uma eventual aplicação de tarifas dos EUA a produtos europeus sob a inflação da Zona Euro, a presidente do BCE argumenta que é demasiado cedo para fazer essa avaliação. Mas, a existirem efeitos, será “talvez um pouco de inflação líquida a curto prazo”, ressalva, antecipando também uma provável redução da atividade económica e oscilações nas taxas de câmbio.

Na entrevista ao jornal britânico, Lagarde exortou ainda a UE a “avançar rapidamente” na criação da União dos Mercados de Capitais, uma ideia proposta pela primeira vez em 2014, mas que tem sido sucessivamente travada por vários Estados-membros, cabendo agora a sua conclusão a Maria Luís Albuquerque, comissária com a pasta dos Serviços Financeiros. “Nunca vi um nível de compreensão e entusiasmo tão grande como agora”, diz a líder do BCE.

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Proposta da IL para cortar subvenções aos partidos permitiria poupar oito milhões em 2025

Os liberais apresentaram uma proposta para reduzir em 40% a subvenção pública dos partidos e acabar com os seus benefícios fiscais. Modelo atual prevê pagamento de 20,7 milhões em 2025.

A proposta da Iniciativa Liberal para reduzir em cerca de 40% da subvenção pública para financiamento dos partidos políticos permitiria ao Estado poupar cerca de oito milhões de euros já em 2025, conclui a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO). Trata-se de um corte de 38,6% face ao modelo atual.

“Em 2025, o valor conjunto das duas subvenções públicas a pagar aos partidos políticos irá totalizar 20,7 milhões de euros sem a medida embutida na PA [proposta de alteração]. Da comparação da regra pretendida na PA-1233C com a regra em vigor reduz, resulta uma redução de 7,9 milhões de euros no valor destas subvenções, traduzindo uma quebra de 38,6% face ao modelo em vigor”, calcula um estudo publicado esta quinta-feira pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).

A UTAO esclarece que, partindo do cenário base, “o valor total em 2025 das duas subvenções públicas a partidos políticos que concorreram ao ato eleitoral de 10/03/2025 ascenderá a 20,7 milhões de euros”. Deste montante, 20,3 milhões de euros serão para os partidos com representação parlamentar, enquanto 400 mil euros dizem respeito a subvenções para partidos que não estão representados na Assembleia da República, mas que tiveram mais de 50.000 votos nas últimas eleições, sendo o partido Alternativa Democrática Nacional (ADN) o único que se qualificou para este financiamento.

“A subvenção pública anual aos partidos políticos em 2025, se a regra atual se mantiver (20,7 milhões), traduz um agravamento de 48% face a 2021″, um agravamento justificado “pelo número de eleições legislativas entretanto havidas, com um número crescente de votantes, a par da atualização expressiva do IAS (indexante de apoios sociais)”.

A Lei de Financiamento dos Partidos Políticos e Campanhas Eleitorais prevê que os partidos políticos com e sem representação parlamentar recebam uma subvenção pública anual por voto obtido na eleição legislativa mais recente, equivalente a 1/135 do valor do Indexante dos
Apoios Sociais (IAS). A proposta dos liberais vai no sentido de reduzir a fórmula de cálculo deste valor para 1/220 do IAS, por voto obtido.

A UTAO explica que cada voto dá direito a (1/135)*IAS. Com o valor do IAS de 2024, fixado em 509,26 euros, cada voto dá direito a receber 3,77 euros numa anuidade, condicionada a ter assento parlamentar.

A proposta apresentada pelos liberais prevê também acabar com as isenções fiscais de que os partidos políticos beneficiam. Em relação a este tema, o estudo da UTAO refere que “os benefícios fiscais dos partidos políticos (excluindo IRC) por ano de tributação ente 2020 e 2024 oscilaram entre o mínimo de 235.007 euros em 2022 e o máximo de 564.684 euros estimado para 2024”, esclarecendo que estes benefícios estão disponíveis para todos os partidos.

No que diz respeito à despesa fiscal em sede de IRC, esta é excluída desta comparação interanual, uma vez que a proposta da IL “pretende manter esta vantagem fiscal dos partidos sobre a generalidade das empresas”.

“Os benefícios fiscais obtidos assim pelos diferentes partidos políticos (excluindo IRC) ascenderam a 358.388 euros em 2020, 307.764 euros em 2021, 235.007 euros em 2022 e a 454.365 euros em 2023”, aponta o mesmo estudo. Para 2024, a UTAO calcula que, tendo em conta a execução até 20 de novembro e os pressupostos indicados, estima-se um valor de 564.684 euros.

(Notícia atualizada às 10h55)

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Votações do próximo Orçamento já deverão ser eletrónicas

Quarto dia do debate sobre o Orçamento do Estado para 2025 na especialidade arranca na Assembleia da República. Aumento extra das pensões vai marcar sessão. Siga aqui.

Esta quinta-feira, os deputados na Assembleia da República dão início ao quarto dia de debate na especialidade sobre o Orçamento do Estado para 2025. À tarde, à semelhança dos dias anteriores, decorre a maratona de votações. Propostas sobre aumento das pensões vão estar no topo da agenda. Acompanhe aqui.

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Consumidores “ligeiramente” mais confiantes em novembro. Clima económico atinge máximo de março de 2019

O indicador de clima económico aumentou entre setembro e novembro, atingindo o máximo desde março de 2019.

O indicador de confiança dos consumidores aumentou ligeiramente em novembro, após ter diminuído no mês anterior, e o indicador de clima económico subiu, atingindo um máximo desde março de 2019, de acordo com os dados dos inquéritos de conjuntura publicados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O indicador de confiança dos consumidores aumentou ligeiramente em novembro, após ter diminuído no mês anterior.” A evolução do indicador, justifica o INE, “resultou do contributo positivo das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar e das perspetivas de evolução futura da situação económica do país“. Contudo, “as expectativas de evolução futura da situação financeira do agregado familiar e de realização de compras importantes por parte das famílias registaram um contributo negativo”, precisa o instituto de estatística.

Fonte: INE

O saldo das perspetivas relativas à evolução futura da situação financeira do agregado familiar diminuiu em novembro, após os aumentos dos dois meses anteriores, de forma ténue em outubro”, escreve o INE.

Os resultados dos “inquéritos de conjuntura às empresas e aos consumidores” indicam que o indicador de confiança dos consumidores melhorou de -14,7 pontos para -14,5 em novembro, depois de uma quebra de quase dois pontos em outubro.

Ao nível das empresas, o indicador de clima económico — sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos às empresas — aumentou entre setembro e novembro, atingindo o máximo desde março de 2019. “Os indicadores de confiança aumentaram na construção e obras públicas, nos serviços e no comércio, tendo diminuído ligeiramente na indústria transformadora”, diz o INE.

Só a indústria transformadora mantém a confiança em terreno negativo (passou de -3,7 para -3,9). “A evolução do indicador deveu-se ao contributo negativo das perspetivas de produção, tendo as apreciações relativas aos stocks de produtos acabados e as opiniões sobre a evolução da procura global contribuído positivamente”, detalha o INE. “O saldo das apreciações sobre a procura global aumentou nos últimos dois meses, de forma moderada em novembro, contrariando a diminuição verificada em setembro”, sendo que as opiniões relativas tanto à procura interna como externa recuperaram em outubro e novembro.

Os serviços são a atividade onde a confiança persiste em níveis mais elevados, com “contributo positivo de todas as componentes, perspetivas relativas à evolução da procura, apreciações sobre a atividade da empresa, e opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas, mais expressivo no último caso”.

O indicador de confiança da construção e obras públicas também aumentou em outubro e novembro, após ter diminuído em setembro, refletindo o contributo positivo das suas duas componentes (apreciações sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego). Mas o setor continua a apontar como principal fator limitativo à atividade a dificuldade em recrutar pessoal qualificado, registando-se um aumento no último mês da percentagem de empresas que referiu este obstáculo, depois da diminuição dos dois meses anteriores.

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Openbook: uma nova identidade para um futuro global

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  • 28 Novembro 2024

A empresa de arquitetura e de design Openbook apostou num rebranding que surge como consequência de um reposicionamento estratégico do Grupo.

Movidos por um profundo empenho em levar mais longe a vivência do espaço”, a empresa de arquitetura Openbook dá mais um passo em frente na sua trajetória com uma ação de rebranding que reflete a sua evolução como Grupo. O que começou como uma empresa de arquitetura é hoje uma rede de cinco empresas especializadas — Openbook Architecture, Openbook Design, Openbook Studio, Openbook Real Estate e Openbook Engineering.

Sempre com a consciência de que os espaços têm o poder de moldar as nossas vidas, influenciar comportamentos e inspirar as nossas aspirações, com este rebranding, a Openbook pretende que estas empresas possam atuar de forma independente para que consigam ter agilidade para ganhar tração nos mercados onde são especializadas, mas que possam também criar sinergias entre elas para uma oferta integrada ao cliente.

Escritórios da Galp. Projeto realizado pela Openbook

Cada empresa do grupo é especializada em criar soluções que respondem a diferentes necessidades. Desde o design intemporal da Openbook Studio, focado no mercado residencial e hoteleiro, às estratégias de branding da Openbook Design nos mais variados setores ou à visão financeira da Openbook Real Estate, o grupo garante uma abordagem 360º, capaz de transformar dar vida a diferentes ideias.

Espaços movidos pela criatividade (e não só)

A Openbook Architecture, fundada em 2007, focada na produção de espaços e edifícios movidos pela criatividade, tem expandido a sua área de atuação para oferecer uma experiência integrada aos clientes. Um dos objetivos principais é proporcionar a qualidade que vai além das tendências do momento.

No entanto, na Openbook Studio, o design de interiores não é apenas sobre estética — é uma filosofia que valoriza a atenção ao detalhe e a criação de espaços intemporais. Na Openbook Real Estate, por exemplo, são prestados serviços de análise financeira e planeamento estratégico, orientado os clientes para oportunidades de investimento. As soluções personalizadas combinam um conhecimento vasto em todos os sectores imobiliários.

Já a Openbook Engineering disponibiliza serviços de gestão de projetos de engenharia desde o processo de construção, assegurando uma gestão integrada que garante desde estimativas de custos, planeamento e cumprimento de prazos e processos de certificação de qualidade. Na Openbook Design, o foco está em criar impacto com propostas de branding disruptivas e inspiradoras e proporcionar uma experiência significativa para quem visita os espaços, Environmental graphic design e sinalética.

Com uma equipa de 90 colaboradores, a Openbook registou entre 2022 e 2024 um crescimento da equipa sem precedentes na ordem dos 79%, e a faturação projetada para 2024 supera os 10 milhões de euros — um aumento de 70% face ao ano anterior. Para 2025, o grupo antecipa um crescimento adicional de até 50%, graças a um pipeline robusto e à expansão para novos mercados como Dubai, Angola, Vietname, Indonésia, Luxemburgo, Espanha e França.

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Fisco perde recurso em tribunal sobre IMI das eólicas

  • ECO
  • 28 Novembro 2024

Juízes do Tribunal Central Administrativo do Norte concluem que as turbinas eólicas devem ser consideradas como parte integrante do equipamento dos parques, pelo que não podem contar para o VPT.

O Tribunal Central Administrativo (TCA) do Norte emitiu um acórdão em que conclui que as torres eólicas devem ser consideradas como integrando o equipamento dos parques e, como tal, não podem ser contabilizadas para efeitos de apuramento do valor patrimonial tributário (VPT), que serve de base ao cálculo do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), noticia o Jornal de Negócios. Esta decisão representa uma derrota para a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), que, para determinar o VPT, considerava o parque como um todo.

O processo na base do entendimento do TCA diz respeito a um parque eólico no distrito de Viseu, com cerca de dezena e meia de aerogeradores cujo VPT — com as torres incluídas na avaliação — era de cerca de 4,4 milhões de euros. Por considerar a avaliação ilegal, a empresa contestou e ganhou na primeira instância, tendo o Fisco recorrido para o TCA, onde também acabou por sair derrotado face à conclusão de que o IMI não incide sobre equipamentos.

Outras empresas de parques eólicos ganharam na primeira instância contra o Fisco, com os juízes a considerar que a torre também integra o equipamento, bem como as pás ou restante maquinaria necessária à produção de energia. De acordo com o Jornal de Negócios, esperam-se em breve mais decisões de tribunais superiores relacionados com parques eólicos localizados um pouco por todo o país — visto que o acórdão do TCA relativo ao parque eólico de Viseu não faz jurisprudência.

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Banco de Portugal aprova fim do acordo no Novobanco. Falta ok das Finanças

  • ECO
  • 28 Novembro 2024

Banco de Portugal aprovou acordo de antecipação do mecanismo de capitalização contingente e já terá enviado carta para Ministério das Finanças se pronunciar formalmente.

O Conselho de Administração do Banco de Portugal aprovou esta semana o contrato e o acordo parassocial que formalizam a antecipação do fim do mecanismo de capitalização contingente do Fundo de Resolução, avaça o Jornal Económico (acesso pago). Esta aprovação é “condicionada” ao parecer favorável do Ministério das Finanças, que deve estar disponível em breve.

Uma vez recebida a ‘luz verde’ de Joaquim Miranda Sarmento, é assinado o contrato entre o Fundo de Resolução e o Novobanco e do Acordo Parassocial entre o Fundo de Resolução, o Novobanco e a Direção Geral do Tesouro e Finanças que tem 11,46% do banco.

O CEO do Novobanco, Mark Bourke, disse que o fim do Acordo de Capitalização Contingente pode acontecer a qualquer momento, na conferência Banca do Futuro, organizada pelo Jornal de Negócios. Isso abrirá a porta ao pagamento de dividendos e à oferta pública inicial em 2025.

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Local Summit: 12 reflexões sobre o poder local

  • Local Online
  • 28 Novembro 2024

O primeiro Local Summit reuniu líderes autárquicos e especialistas para discutir os principais desafios e soluções do futuro do poder local.

Na primeira edição do Local Summit, representantes de câmaras municipais de vários pontos do país e especialistas debateram temas como sustentabilidade, transformação digital e o papel das autarquias na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

O seguinte vídeo reúne as principais ideias e reflexões apresentadas ao longo do evento, destacando alguns dos contributos mais relevantes para o futuro do poder local.

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