Novo centro de incubação tecnológica quer afirmar turismo como “nuclear” na economia

  • Lusa
  • 6 Maio 2024

Instalado na Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, o Centro de Incubação de Base Tecnológica (CIBT) resulta de um investimento de 3,4 milhões de euros.

O Centro de Incubação de Base Tecnológica (CIBT), um novo equipamento do Turismo de Portugal inaugurado hoje no Estoril, pretende contribuir para afirmar o turismo como “atividade nuclear na economia portuguesa”, destacou o presidente do Turismo de Portugal.

Carlos Abade falava durante a cerimónia de inauguração do novo equipamento, um investimento de 3,4 milhões de euros localizado no campus da Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril cujo objetivo é “apoiar a criação e capacitação de novas empresas e novos modelos de negócios para o setor do turismo”.

Considerando que a inauguração do CIBT é um “momento marcante na história do turismo em Portugal”, Carlos Abade salientou tratar-se de “um compromisso do turismo com o futuro através da tecnologia e da inovação” e de um local “aberto a todo o setor” onde “se vai pensar o futuro”.

“É uma peça fundamental no mosaico que é o conjunto de instrumentos e de iniciativas que o Turismo de Portugal e o setor, em parceria, têm vindo a lançar de dinamização da economia […], mas também é uma peça fundamental num projeto que queremos e temos vindo a lançar, que é a Academia Internacional do Turismo neste campus do Estoril, e este é mais um passo nesse sentido”, afirmou.

Para o presidente do Turismo de Portugal, o CIBT é, assim, “um contributo essencial para a afirmação do turismo como uma atividade nuclear no processo de transformação e crescimento da economia portuguesa […], como uma atividade nuclear na melhoria da vida das pessoas […] e como uma atividade nuclear no reforço da coesão económica do país”.

“Está aqui demonstrado o compromisso do turismo com o futuro”, sustentou, enfatizando que se trata de “um setor irreverente, inconformado, que procura ser excelente e com o qual Portugal e os portugueses podem contar”.

Com três pisos totalmente equipados e resultante de parcerias nacionais e internacionais que o Turismo de Portugal tem vindo a desenvolver nos ramos do ensino, investigação e inovação, o CIBT será cogerido pelo NEST — Centro de Inovação do Turismo e dispõe de escritórios, espaços de cowork, salas tecnológicas, pop-up, equipamentos e laboratórios de investigação.

O Turismo de Portugal é um dos oito membros fundadores do NEST. Os restantes são a ANA Aeroportos de Portugal, Brisa Via Verde, Google, Microsoft, Millennium BCP, NOS e BPI.

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BNP Paribas Cardif Portugal oferece cursos a clientes com risco de desemprego

  • ECO Seguros
  • 6 Maio 2024

A seguradora quer "passar de um modelo de proteção de riscos para um modelo de prevenção" e quer seguir um modelo semelhante aplicado na Colômbia.

A BNP Paribas Cardif Portugal estabeleceu uma acordo com a Coursera para oferecer aos seus clientes, que subscrevem o seguro de proteção de pagamentos com cobertura de desemprego, acesso a um programas de formação online, que abrange as novas tecnologias, línguas e outras competências profissionais em Portugal e Espanha, avançou a seguradora em comunicado.

Emmanuel Pelège, CEO da BNP Paribas Cardif em Espanha e Portugal: “A proposta de valor da BNP Paribas Cardif no setor dos seguros é reforçada pela possibilidade não só de proteger os trabalhadores por conta de outrem e os trabalhadores independentes, mas também de os ajudar a crescer e a evoluir continuamente através deste ecossistema”.

Note-se que os cursos destinam-se quer a trabalhadores por conta de outrem quer a trabalhadores independentes seus clientes, que podem aceder a mais de 3.100 cursos em português.

Esta iniciativa surge alinhado com os objetivos da seguradora em “passar de um modelo de proteção de riscos para um modelo de prevenção”, lê-se no comunicado.

Este acordo surge no seguimento da parceria exclusiva da BNP Paribas Cardif com a Coursera para disponibilizar aos seus clientes na Colômbia acesso à sua plataforma de aprendizagem online que foi alargada a seis países americanos onde a seguradora estava presente, nomeadamente, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru.

“Continuamos a trabalhar para tornar os seguros mais acessíveis às pessoas. A proposta de valor da BNP Paribas Cardif no setor dos seguros é reforçada pela possibilidade não só de proteger os trabalhadores por conta de outrem e os trabalhadores independentes, mas também de os ajudar a crescer e a evoluir continuamente através deste ecossistema de empregabilidade acessível e flexível que os ajuda a adquirir as competências necessárias para o seu desenvolvimento profissional”, afirmou Emmanuel Pelège, CEO da BNP Paribas Cardif em Espanha e Portugal.

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AON Portugal nomeia Alexandre Tesoni Chief Broking Office

  • ECO Seguros
  • 6 Maio 2024

Há mais de 20 anos no setor segurador, já trabalhou em gigantes do setor, como a Marsh e a Willis Tower Watson e a Marsh, já passou pela Aon Brasil.

A Aon Portugal nomeou Alexandre Tesoni para o cargo de Chief Broking Office, que passa assim a liderar a equipa e o negócio de Broking Specialties – responsável pela negociação e colocação de seguros em prol dos clientes da Aon no mercado português, avançou a corretora em comunicado.

Alexandre Tesoni, novo Chief Broking Office da AON Portugal, regressa à corretora após ter sido Risk Manager na construtora Zagope.

Há mais de 20 anos no setor segurador, Tesoni regressou a Aon Portugal em setembro de 2022 para o departamento que passa agora a liderar. Já se tinha cruzado com a corretora entre 2017 e 2020 quando lá assumiu a gestão de clientes multinacionais de grande dimensão nos setores de energia e construção.

“Assumir o cargo de Chief Broking Officer da Aon Portugal é uma honra e um desafio muito estimulante que aceito com grande entusiasmo. Com a experiência acumulada ao longo de mais de duas décadas neste setor e com o expertise de uma vasta equipa, estou convicto de que conseguiremos reforçar a visão inovadora e estratégica que caracteriza a Aon, sobretudo num ambiente que continua a evoluir com grande volatilidade. Queremos continuar a ser parceiros estratégicos e confiáveis na jornada dos nossos clientes”, refere Alexandre Tesoni.

Entretanto, entre 2020 e 2022, assumira a função de Risk Manager na Zagope – Construções e energias, sendo responsável pera estruturação do departamento de seguros da empresa e pela colocação e gestão de seguros das obras e de todas as atividades, em todos os mercados que a empresa opera a nível mundial.

Ao longo da sua carreira trabalhou em grandes seguradoras e consultoras de seguros, como a Willis Towers Watson e a Marsh e juntou-se à equipa da Aon no Brasil em 2010 ” tendo atuado vários anos na gestão de um grande portfólio de empresas multinacionais de diversos setores, nomeadamente da Construção & Infraestruturas, Logística, Indústria Mineira, Operação Portuária e Energia, fornecendo soluções e coordenando programas globais.”, refere a empresa.

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Direitos das ações da EDP Renováveis caem 25% no primeiro dia de negociação

No primeiro dia de negociação na Euronext Lisboa, os direitos de incorporação das ações da EDP Renováveis caíram até aos 0,1508 euros, após iniciarem a cota nos 0,2 euros.

Os acionistas da EDP Renováveis correram a vender os direitos de incorporação no primeiro dia de negociação dos títulos na Euronext Lisboa. De acordo com dados da Refinitiv, a cotação resvalou 24,6%, dos iniciais 0,2 euros para 0,1508 euros.

Os direitos chegaram a negociar nos 0,24 euros logo às primeiras horas da sessão, para depois manterem-se praticamente estáveis nos 0,21 euros durante todo o dia até ao fecho da sessão, quando afundaram até aos 0,1508 euros.

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Os direitos de incorporação estarão a negociar na Euronext Lisboa até 20 de maio no seguimento de uma operação aprovada a 4 de abril em Assembleia Geral que permitirá aumentar o capital da EDP Renováveis até 81,3 milhões de euros.

Segundo o documento informativo que estabelece os contornos desta operação, foi entregue um direito de incorporação por cada ação detida da EDP Renováveis até 30 de abril e mantida até 3 de maio (data de registo). Posteriormente, os acionistas da empresa terão de tomar uma de três decisões:

Cada direito de incorporação terá um valor inicial de 0,20 euros, sendo que serão necessários 63 direitos para posteriormente se converter numa nova ação. Desta forma, os acionistas da EDP Renováveis terão de tomar uma de três opções:

  • Não vender a totalidade ou parte dos seus direitos de incorporação, recebendo depois as ações respetivas aos direitos detidos na proporção de 63 direitos por cada nova ação da EDP Renováveis;
  • Vender a totalidade ou parte dos seus direitos de incorporação à EDP Renováveis por 0,201 euros cada até 17 de maio. Este compromisso de aquisição por parte da EDP Renováveis aplica-se apenas aos direitos de incorporação inicialmente recebidos por cada um dos acionistas da empresa, “excluindo os adquiridos ou de outra forma adquiridos no mercado, quer pelos acionistas, quer por terceiros adquirentes”, lê-se no documento informativo da operação;
  • Vender a totalidade ou parte dos seus direitos de incorporação a terceiros no mercado regulamentado Euronext Lisboa (ou combinar qualquer uma das opções acima mencionadas conforme entenderem).

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BE ameaça com providência cautelar caso televisões avancem com frente a frente PS e AD

  • Lusa
  • 6 Maio 2024

"É para nós incompreensível que as três televisões se proponham replicar um modelo que, além de violar a lei, contraria a deliberação do regulador", afirma o BE.

O BE ameaçou avançar com uma providência cautelar caso as televisões insistam em realizar um frente a frente apenas entre PS e AD no âmbito da campanha para as eleições europeias, considerando que seria “uma manifesta ilegalidade”.

A proposta para a realização de um debate frente-a-frente entre PS e AD é inaceitável e, em nosso entender, deve ser retirada. Se assim não for, atendendo à manifesta ilegalidade confirmada por decisões anteriores da CNE [Comissão Nacional de Eleições] e da ERC [Entidade Reguladora para a Comunicação Social], o Bloco de Esquerda apresentará uma providência cautelar para que este debate seja realizado nos termos da lei”, lê-se na resposta enviada pelo BE às televisões, à qual a Lusa teve acesso.

No e-mail, os bloquistas consideram que “um modelo de debates frente-a-frente entre as diversas candidaturas seria o mais inclusivo, democrático e esclarecedor“, lamentando que PS e AD tenham recusado os 28 debates inicialmente propostos pelas televisões.

A nova proposta de debates para as eleições europeias enviada no domingo pelas televisões aos partidos prevê três debates com todas as forças com assento parlamentar e um frente-a-frente PS e Aliança Democrática (PSD, CDS-PP e PPM), disseram hoje à Lusa fontes partidárias.

Na resposta, o BE argumenta que a substituição do modelo inicial “por três debates entre as oito candidaturas, não permitindo um esclarecimento tão aprofundado das propostas eleitorais de cada partido, cumpre os princípios estabelecidos na lei”, contudo, “o mesmo não se pode dizer da proposta para a realização de um único frente-a-frente, entre PS e AD”.

Esta proposta é inaceitável, por dois motivos. Primeiro, porque restringe o debate democrático em benefício das candidaturas que inviabilizaram um modelo democrático de debates. Segundo, porque a sua realização em período eleitoral constituiria uma clara violação da lei”, é sustentado no e-mail.

O BE recua a 2021 e lembra que, nessa altura, “a TVI decidiu realizar um debate entre os candidatos do PS e PSD à Câmara Municipal de Lisboa”, respetivamente Fernando Medina e Carlos Moedas.

Na altura, a Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) deu razão às queixas da CDU e do BE contra a TVI por ter excluído estes partidos de um debate eleitoral para a Câmara de Lisboa no âmbito das autárquicas de setembro de 2021.

O BE recorda que o regulador da comunicação social deliberou, à data, que a TVI “no futuro” se deveria abster de realizar debates entre candidaturas, em período eleitoral, em violação do regime jurídico da cobertura jornalística em período eleitoral, “designadamente, privilegiando determinadas candidaturas em relação às demais, sobretudo quando estas preenchem o critério de representatividade política e social previsto na lei”.

“É para nós incompreensível que as três televisões se proponham replicar um modelo que, além de violar a lei, contraria a deliberação do regulador”, lê-se no texto.

No mesmo e-mail, o BE diz que está disponível para os debates que “cumpram as obrigações legais a que os órgãos de comunicação social estão sujeitos em período eleitoral“.

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Andrés Baltar deixa administração do Novobanco. Luís Ribeiro assume área das empresas

Luís Ribeiro, até agora responsável pela área comercial de retalho, vai assumir o segmento de crédito às empresas, a partir de 30 de junho.

O administrador do Novobanco Andrés Baltar, o atual Chief Commercial Officer para a área corporate, vai abandonar as suas funções no Conselho de Administração Executivo do banco a partir do dia 30 de junho. Luís Ribeiro é o novo líder do crédito às empresas e João Paixão Moreira é apontado como novo membro do conselho de administração.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o banco informa que “o Conselho Geral e de Supervisão (“CGS”) acordou com Andrés Baltar, a seu pedido, a cessação das suas funções no Conselho de Administração Executivo (“CAE”), em que desempenhava o cargo de Chief Commercial OfficerCorporate, com efeitos a partir do dia 30 de junho de 2024″.

O espanhol Andrés Baltar foi nomeado administrador com o pelouro comercial do crédito às empresas no final de 2020. “Em nome do Banco, agradeço ao Andrés o seu compromisso e contributos em prol do novobanco, e desejo-lhe o melhor sucesso no seu futuro”, adiantou Byron Haynes, chairman do Novobanco, no mesmo comunicado.

O Conselho Geral e de Supervisão do banco aprovou, em reunião esta segunda-feira, a nomeação de Luís Ribeiro, o atual Chief Commercial Officer – Retalho, como o próximo Chief Commercial Officer para o segmento Corporate.

Já João Paixão Moreira foi aprovado como novo membro do CAE e o próximo Chief Commercial Officer para o retalho.

“Depois de 30 de junho de 2024, e até autorização das entidades reguladoras competentes (fit
and proper) para o novo membro do CAE, Luis Ribeiro desempenhará o cargo interino de
Chief Commercial Officer – Corporate”, adianta o comunicado.

João Paixão Moreira foi Senior Partner na McKinsey & Company, onde exerceu, entre outros cargos, liderou o setor da Banca para Espanha e Portugal e como um dos líderes globais de Risco e Resiliência”, refere a mesma nota. “O CGS considerou João Paixão Moreira o candidato ideal, dado o seu significativo conhecimento e vasta experiência em processos de transformação de modelos de negócio da banca comercial e de retalho, digitalização das jornadas de cliente, melhorias na gestão de capital e aumentos de produtividade”, acrescenta o comunicado.

“Gostaria de agradecer ao Luís Ribeiro por ter redefinido e desenvolvido com sucesso, o franchise de retalho e pequenos negócios, e congratulá-lo por este novo desafio de liderar o franchise de empresas e PMEs, construindo a nossa posição de liderança no setor empresarial português”, refere Mark Bourke, o CEO do Novobanco.

Bourke felicitou ainda João Paixão Moreira “pela sua nomeação como membro do CAE, o que permitirá ao novobanco continuar a desenvolver-se e a competir como um banco português forte e independente. O profundo conhecimento e experiência do João no sector da banca em geral, e do novobanco em particular, fazem dele uma excelente incorporação na nossa equipa de gestão”.

Notícia atualizada

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Hamas aceita cessar-fogo proposto pelo Qatar e Egito

  • ECO e Lusa
  • 6 Maio 2024

O anúncio foi feito horas após Israel ter avisado os palestinos para deixarem a cidade de Rafah, no sul de Gaza, antes de uma operação militar israelita.

O grupo militante do Hamas aceitou a proposta do Qatar e Egito para um cessar-fogo em Gaza. Segundo um comunicado citado pela Association Press, o líder do grupo, Ismail Hanayeh, transmitiu a mensagem num telefonema com o primeiro-ministro do Qatar e o ministro dos Serviços Secretos do Egito.

O anúncio foi feito horas após Israel ter avisado cerca de 100 mil palestinianos para deixarem a cidade de Rafah, no sul de Gaza, dando sinais da prometida invasão terrestre estar iminente.

As autoridades israelitas vão analisar um cessar-fogo na Faixa de Gaza, mas alegam que o plano do grupo palestiniano Hamas mudou em relação ao quadro anteriormente proposto, segundo uma fonte próxima de Telavive citada pela agência Associated Press (AP).

O plano aprovado pelo Hamas “não é o quadro proposto por Israel”, segundo a fonte, que não deu mais detalhes e que falou sob anonimato justificando que as autoridades israelitas ainda estão a elaborar uma resposta formal.

Após o anúncio do acordo, os palestinianos celebraram com aplausos nos campos de tendas à volta de Rafah, com expectativa que o acordo signifique que o ataque israelita tenha sido evitado, segundo a AP.

No entanto, a primeira resposta israelita foi avançar com uma operação militar no sul de Gaza. As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram estar a realizar ataques dirigidos a “alvos terroristas do Hamas” na zona oriental de Rafah.

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NATO diz que anúncio russo de manobras com armas nucleares é irresponsável

  • Lusa
  • 6 Maio 2024

"A retórica nuclear da Rússia é perigosa e irresponsável. A NATO permanece vigilante", disse a porta-voz da Aliança Atlântica.

A NATO classificou como “perigosa e irresponsável” a decisão da Rússia de anunciar que planeia realizar em breve exercícios militares envolvendo armas nucleares táticas. “A retórica nuclear da Rússia é perigosa e irresponsável. A NATO permanece vigilante”, disse a porta-voz da Aliança Atlântica Farah Dakhlallah, salientando que a postura coletiva dos membros da sua organização é prova da “garantia de proteção de cada centímetro de território aliado”.

A porta-voz lembrou que a Ucrânia tem direito à legítima defesa, consagrado na Carta das Nações Unidas, e insistiu que os aliados “continuarão a apoiar a Ucrânia”. O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou esta segunda-feira às Forças Armadas que realizem manobras com armas nucleares táticas, numa operação que deverá ocorrer “em breve”.

Estes exercícios, nos quais participarão a aviação e a Marinha, poderão realizar-se em território ucraniano, uma vez que o Distrito Militar Sul inclui as quatro regiões ucranianas ocupadas (Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia). O Kremlin explicou que as manobras são a resposta a declarações ameaçadoras, entre outras, do Presidente francês, Emmanuel Macron, que tem repetido não descartar o envio de tropas para território ucraniano.

Eles falaram sobre a vontade e até a intenção de enviar contingentes militares para a Ucrânia, ou seja, de colocar soldados da NATO contra os militares russos. Esta é uma nova espiral de escalada de tensão. É sem precedentes e requer uma atenção especial e medidas especiais”, disse o porta-voz presidencial russo, Dmitri Peskov, numa conferência de imprensa.

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Lidl está à procura de estudantes que queiram estagiar durante o verão

Lidl tem disponíveis estágios a tempo parcial com duração de dois meses (julho e agosto). Interessados têm até 14 de maio para apresentarem candidaturas, o que devem fazer pela via virtual.

Estão abertas as candidaturas para o programa de estágios de verão do Lidl. A retalhista está à procura preferencialmente de estudantes de licenciatura, oferecendo-lhes estágios a tempo parcial durante dois meses, que serão acompanhados por uma bolsa mensal.

“O programa Lidl Summer UP, dirigido preferencialmente a estudantes dos primeiro, segundo e terceiro anos de licenciatura, vai, pelo terceiro ano consecutivo, selecionar um conjunto de jovens estudantes para um estágio remunerado no Lidl Portugal, durante os meses de julho e agosto. As candidaturas estão abertas até 14 de maio“, informou esta segunda-feira a empresa, numa nota enviada às redações.

Há vagas para estágios em diversas áreas no seio do Lidl, desde os recursos humanos ao marketing, passando pela logística, tecnologia, supply chain, compras, desenvolvimento corporativo, controlling e facility management.

Os estágios decorrerão na sede do Lidl, em Sintra, a partir da primeira semana de julho, sendo que os jovens escolhidos poderão escolher entre trabalhar todas as manhãs, de segunda a sexta-feira, ou três dias completos por semana. Ou seja, estão em causa estágios a tempo parcial, que “permitem conciliar uma experiência profissional e ainda desfrutar do período de férias pela sua flexibilidade de horários”, defende a empresa.

É de notar ainda que o estágio tem início com uma semana imersiva, que dará “a conhecer várias áreas da empresa”. “Estes estagiários irão ainda conhecer a Loja e o Centro Logístico como parte do seu plano de formação”, explica o Lidl, que garante que os estagiários receberão também uma bolsa mensal. O valor não consta da nota enviada às redações, mas o ECO já questionou a retalhista.

“Ao longo de oito semanas, os estagiários terão a oportunidade de verem o seu trabalho desenvolvido em contexto real através do desenvolvimento de um projeto e serão acompanhados por um orientador de estágio, bem como desafiados a desenvolver um projeto à sua escolha que será apresentado no final do estágio”, remata o Lidl, que realça que os interessados podem avançar com a sua candidatura à distância de um clique.

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Jornalistas da RAI em greve por aumento da censura e repressão

  • Lusa
  • 6 Maio 2024

A greve ocorre poucos dias depois de a organização Repórteres Sem Fronteiras ter descido em cinco posições a Itália no índice anual de liberdade de imprensa. 

Vários jornalistas da televisão estatal italiana RAI entraram em greve esta segunda-feira para protestar contra a redução do orçamento e contra a atmosfera de censura e repressão em Itália aos meios de comunicação social sob tutela do governo italiano.

A greve de 24 horas da RAI é o mais recente protesto dos jornalistas italianos contra o que dizem ser ameaças à liberdade de imprensa e de expressão em Itália, incluindo investigações criminais a jornalistas e episódios suspeitos de censura vindos do executivo liderado pela primeira-ministra Giorgia Meloni.

Nem todos os jornalistas participaram e os noticiários da RAI continuaram a ser transmitidos, embora de forma reduzida.

A RAI, que controla os três principais canais públicos de televisão italianos, declarou que está a trabalhar para se transformar numa empresa moderna de meios de comunicação digitais e que não pode fazer novas contratações.

Num comunicado de resposta à greve, a RAI afirmou que não está a pôr em risco os direitos ou os empregos dos atuais funcionários e que está “cada vez mais empenhada em salvaguardar os valores do pluralismo e da liberdade de expressão”.

A greve ocorre poucos dias depois de a organização Repórteres Sem Fronteiras ter descido em cinco posições a Itália no índice anual de liberdade de imprensa.

No 46.º lugar de um total de 180 países, a Itália passou para a categoria de países “problemáticos”, juntamente com a Polónia e a Hungria, membros da União Europeia (UE).

Os RSF citaram, entre outros, relatos de uma proposta de aquisição da agência noticiosa italiana AGI por um deputado do partido Liga, parceiro de coligação do governo de direita de Meloni. O deputado controla já três diários conservadores.

No mês passado, os jornalistas da AGI entraram em greve para protestar contra a proposta de venda da ENI, controlada pelo Estado.

Há duas semanas que os jornalistas das redações da televisão e da rádio da RAI estão a protestar contra a redução do orçamento da empresa, incluindo o congelamento das contratações, a eliminação de postos de trabalho divergências e a reorganização do pessoal.

Para os funcionários, a racionalização tem como objetivo final “reduzir a RAI para se tornar o megafone do Governo“.

“Estou muito preocupado com o que está a acontecer em Itália”, disse Daniele Macheda, secretário da União Sindical dos Jornalistas da RAI (USIGRAI).

“[O caso da AGI é] um sintoma de um sistema que não funciona e que corre o risco de pôr em causa um bem da democracia, que é a informação livre e independente”, frisou Macheda numa conferência de imprensa realizada esta segunda-feira na Associação da Imprensa Estrangeira.

A RAI foi recentemente notícia por causa de um episódio de alegada censura, quando cancelou abruptamente um monólogo de um escritor antifascista que iria para o ar no dia 25 de abril, data em que a Itália comemora a libertação do regime fascista. O texto era altamente crítico em relação a Meloni, cujo partido tem as suas origens no movimento neofascista italiano.

A RAI disse que o contrato foi cancelado por razões financeiras. A própria Meloni publicou o texto na conta pessoal do Facebook, mas também tem criticado as reportagens de investigação da RAI.

Mais recentemente, atacou publicamente a RAI por causa de um programa de investigação sobre o acordo de migração que fez com a Albânia para a construção de dois centros de processamento de migrantes no país. O acordo foi criticado por partidos da oposição de esquerda e por grupos de defesa dos direitos humanos.

“Ajudem-me a enviar a [o primeiro-ministro da Albânia] Edi Rama e ao povo albanês a nossa solidariedade por ter sido linchado por ter apenas ajudado o nosso país”, disse Meloni ao seu partido, Irmãos de Itália, num comício de campanha a 28 de abril.

Os jornalistas em Itália, incluindo os da RAI, há muito que lamentam o recurso a ameaças ou processos de difamação ou queixas-crime por parte de políticos, empresários e outros que são objeto de reportagens de investigação.

Nas últimas semanas, o diretor do jornal Domani, Emilio Fittipaldi, foi convocado para responder a perguntas dos membros da comissão parlamentar antimáfia de Itália sobre uma investigação criminal sobre a origem das fugas de informação dos meios de comunicação social sobre políticos de topo.

Três jornalistas do Domani estão atualmente a ser investigados pelo Ministério Público de Perugia (centro de Itália) pelas reportagens sobre o ministro da Defesa de Meloni e arriscam-se a ir para a prisão se forem condenados.

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Ministro da Defesa ouvido quarta-feira no parlamento sobre serviço militar como pena alternativa

  • Lusa
  • 6 Maio 2024

O ministro da Defesa Nacional disse entretanto ter vivido "24 horas de uma realidade paralela" por causa de uma "falsidade feita notícia" e negou ter proposto o recrutamento de jovens delinquentes.

O ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, vai ser ouvido na quarta-feira no parlamento sobre o serviço militar obrigatório como pena alternativa para jovens que cometam pequenos delitos, a pedido do Chega e da Iniciativa Liberal. De acordo com a página oficial da Assembleia da República na Internet, a audição do centrista Nuno Melo vai decorrer após o plenário, pelas 18:00.

Estes requerimentos foram apresentados e aprovados por unanimidade pelos deputados da comissão parlamentar de Defesa depois de Nuno Melo ter defendido no passado dia 27 de abril, na 13.ª edição da Universidade Europa, em Aveiro, que o serviço militar obrigatório poderia ser uma alternativa para jovens que cometem pequenos delitos em vez de serem colocados em instituições que, “na maior parte dos casos, só funcionam como uma escola de crime para a vida”.

Na semana passada, em declarações aos jornalistas à margem de uma visita à feira agropecuária Ovibeja, Nuno Melo disse ter vivido “24 horas de uma realidade paralela” por causa de uma “falsidade feita notícia” e negou ter proposto o recrutamento de jovens delinquentes.

“Eu vivi 24 horas de realidade paralela, com uma falsidade feita notícia e, depois, comentários durante 24 horas a essa notícia, uma ministra confrontada com o que eu nunca propus, o presidente [da República] confrontando com aquilo que eu nunca anunciei e aqui vamos, até ao momento em que finalmente o esclarecimento acabou por ser dado”, afirmou Nuno Melo.

O governante frisou ter-se limitado a dar “uma resposta através de uma pergunta retórica a um aluno”, no âmbito daquela sessão na universidade, a propósito daquilo “que as Forças Armadas também podem fazer em relação a alunos ou a pessoas em contexto desfavorecido”. Nuno Melo disse ter ficado “muito contente” com os requerimentos apresentados na Assembleia da República para que preste esclarecimentos precisamente aí, perante o parlamento, o que realçou que fará “com muito gosto”.

“Eu próprio fui deputado e, por isso, lá estarei, com muito gosto, a dar explicações sobre tudo isto, Não agora, não agora. As explicações que darei serão aos deputados na casa-mãe da democracia”, afirmou, garantindo que responderá a todas as perguntas que os deputados lhe colocarem “sem exceção”. O ministro da Defesa Nacional defendeu ainda que, “muito mais do que justificar-se ou comentar-se” aquilo que “nunca disse”, o que “realmente deveria estar a ser avaliado é como é que o que aconteceu há 48 horas atrás pode acontecer numa democracia consolidada”.

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União Europeia prepara sanções sobre o gás natural russo

  • ECO
  • 6 Maio 2024

Estados-membros vão discutir o 14º pacote de sanções à Rússia que deverá incluir, pela primeira vez, penalizações ao gás natural liquefeito russo.

A União Europeia (UE) deverá avançar com as primeiras sanções contra o setor do gás natural liquefeito (GNL) da Rússia. De acordo com a notícia avançada pelo Politico esta segunda-feira, estas sanções, que seriam adotadas no 14º pacote, não devem afetar diretamente as importações de GNL para a União Europeia. Ao invés disso, detalha o jornal, impediria os países da UE de reexportar este combustível russo depois de recebê-lo.

Esta proposta não afeta as importações para a UE“, cita o Politico a proposta a que teve acesso. Segundo o jornal, estas restrições teriam a capacidade de afetar cerca de um quarto das receitas russas provenientes do setor do GNL.

As sanções também proibiriam o envolvimento da UE em futuros projetos de GNL na Rússia. “Tal medida limita a expansão da capacidade russa de GNL e, por conseguinte, limita as receitas da Rússia“, defende a proposta.

Caso a proposta seja adotada, esta seria a primeira vez que a União Europeia aplicaria sanções contra o gás natural russo, desde o início da guerra. A proposta deverá ser discutida entre os Estados-membros na próxima quarta-feira, 8 de maio.

Embora se registe um apoio político crescente por parte de grandes potências da UE, como a Alemanha e a Itália, para atacar o GNL russo, a decisão não deverá ser consensual entre os 27 Estados-membros. Até à data, a o bloco europeu tem-se abstido de penalizar este combustível, não só porque a Hungria considera ser uma linha vermelha, mas porque vários países da UE ainda registam alguma dependência.

Desde o início da guerra na Ucrânia, a União Europeia conseguiu reduzir a sua dependência do gás russo. Em 2023, Moscovo representou cerca de 6,1% de todas as importações de GNL, enquanto os envios de gás por gasoduto representaram 8,7%. A Noruega (30%), os Estados Unidos (19,4%) e a África do Sul (14,1%) são os principais parceiros comerciais da UE.

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