O managing partner da CMS, José Luís Arnaut, deseja estabilidade em 2024, uma vez “só assim poderemos ter um ano minimamente positivo”.
O managing partner da CMS, José Luís Arnaut, partilhou com a Advocatus que o momento atual é de incerteza, quer do ponto de vista político, quer do ponto de vista internacional e até económico.
José Luís Arnaut recordou que a nível económico dados da Comissão Europeia revelaram que o PIB registou uma contração de 1% na zona euro no terceiro trimestre e de zero na União Europeia e que os “indicadores a curto prazo apontam para a continuação de uma fraca dinâmica económica no início do atual período”. Assim, deseja estabilidade em 2024, uma vez “só assim poderemos ter um ano minimamente positivo”.
Que reforma espera a curto prazo para Portugal em 2024?
O momento é de incerteza, incerteza e incerteza.
Incerteza de um ponto de vista político, tendo em conta os últimos acontecimentos que levaram à demissão do Governo de maioria socialista. O resultado de sair uma maioria estável das próximas eleições não está adquirido, e isso nunca é bom para o clima económico e para os níveis de investimento que o país tanto precisa.
Incerteza internacional, na medida em que temos duas guerras, cuja escalada é uma incógnita. Estes dois conflitos (Ucrânia e Médio Oriente), que para além de terem um impacto humanitário em todo o mundo, levam a um escalar de preços, nomeadamente no setor energético, e, como sabemos, o aumento de preços da energia tende a refletir-se em todos os outros setores.
Incerteza do ponto de vista económico. Sabemos, segundo dados da Comissão Europeia, que o Produto Interno Bruto (PIB) registou uma contração de 1% na zona euro no terceiro trimestre e de zero na União Europeia, e os indicadores a curto prazo apontam para a continuação de uma fraca dinâmica económica no início do atual período.
Este cenário não é o ideal, pelo que o maior desejo que devemos ter para 2024 é de que haja mais estabilidade a nível interno e externo. Só assim poderemos ter um ano minimamente positivo.
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“O maior desejo que devemos ter para 2024 é de que haja mais estabilidade”, diz managing partner da CMS
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