Multiplicam-se as experiências de bancos centrais com moedas digitais. Querem apanhar a onda da digitalização e adaptar-se a novos hábitos, mas enfrentam o risco de destabilizar a banca comercial.
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As moedas fiduciárias, para se manterem relevantes, têm de correr também na tecnologia blockchain”. A opinião é de José Maria Brandão de Brito,
diretor de sustentabilidade e criptoativos do BCP, mas parece ser partilhada de forma alargada já que "corrida" é exatamente o que está a acontecer entre os bancos centrais para serem os primeiros a lançar moedas soberanas digitais.
China, Japão e Rússia vestem a camisola amarela, apontando os projetos piloto já para 2022. Atrás, e ainda com reservas, a Zona Euro também está a ponderar o assunto. As moedas digitais de bancos centrais (CBDC, na sigla em inglês) são
tokensou registos digitais que representam a moeda de um país ou região. É claro que a ideia surgiu
a partir da disseminação do mercado de criptomoedas, mas o objetivo é tirar o
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