Uma administração pública voltada para o futuro e devidamente escrutinada na sua acção e resultados seria a melhor forma de a aproximar ao setor privado.
A discussão dos salários da função pública constitui um capítulo que se repete ano após ano, a cada negociação do Orçamento do Estado. Os sindicatos da função pública barricam-se de um lado e o governo do outro. Os primeiros reclamando salários mais elevados, os segundos defendendo o que a circunstância política de cada momento ditar. Trata-se, a meu ver, de um processo profundamente equivocado, que tem os salários como mote dominante de uma pequena parte de uma discussão maior e que perde de vista a qualidade dos serviços prestados pela administração pública, bem como a formulação de uma estratégia de recursos humanos no Estado. Sem surpresa, o emprego público vai crescendo, mas quase sempre desprovido de qualquer estratégia para o país – somente uma estratégia (política) de compra de
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