Editorial

A TAP não é uma ‘Tapezinha’ e pode vir a ser alemãpremium

Pedro Nuno Santos arriscou a sua reputação política na TAP e, para já, está a ganhar. Bruxelas exige remédios, mas permite a manutenção da companhia como a conhecemos. Falta tudo o resto.

Ao fim de um ano, a Comissão Europeia aprovou o plano de reestruturação da TAP e o melhor que se pode dizer é que não ficará uma 'Tapezinha', mantém a sua dimensão em termos de frota e, nesse sentido, continuará a ser uma companhia de 'hub' em Lisboa e com ligação para os EUA, Brasil e África. Agora, só falta mesmo vender a TAP aos alemães da Lufthansa para limitar os muitos milhões de fundos públicos que ainda estão por injetar na companhia. Pedro Nuno Santos vai cantar 'vitória'. O ministro que por vezes mais parece ser 'chavista' passa a ter um trunfo na mão: Reestruturou uma companhia aérea, saíram 2900 trabalhadores e os salários sofreram cortes entre 25% e 50% para os próximos anos. Não está mal, mas talvez o BE e o PCP não gostem muito deste 'feito' do ministro que mais defendeu a

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