Os obstáculos à criação de uma economia e uma sociedade mais “resilientes” não radicam na falta de dinheiro, mas, antes, na falta de projetos.
Dezasseis mil milhões para executar até 2026, o pacote financeiro do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Setenta por cento, o valor cuja execução deverá estar comprometida até ao final de 2023. Sete por cento, o valor executado até agora mais de um ano depois do anúncio da primeira medida. Muita, a preocupação do Presidente da República, do Governador do Banco de Portugal, da Oposição e da generalidade dos fautores de opinião. Grande, a descontração do primeiro ministro. As razões apontadas para a alegada lentidão são essencialmente três: A
inflação, os
problemas com cadeias de abastecimentoe a
governança e gestão dos processos. Os dois primeiros são claros: para projetos que contemplem investimento em infraestruturas assiste-se a um aumento dos custos não planeado nas
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