Stilwell desmente fusão da EDP com espanhóis da Naturgy

Ao Expansión, Miguel Stilwell afasta especulações sobre fusões, depois de na semana passado ter sido noticiado novo interesse da espanhola Naturgy. "A EDP tem o seu próprio caminho, sem fusões".

O CEO da EDP EDP 0,81% , Miguel Stilwell de Andrade, afastou esta segunda-feira especulações sobre fusões com empresas ibéricas, defendendo que a elétrica portuguesa tem o seu próprio caminho e projeto de crescimento.

Em entrevista ao Expansión, depois de na sexta-feira o Jornal Económico ter noticiado que a CriteriaCaixa — maior acionista da energética espanhola Naturgy, com uma participação de 26,7% — voltou a explorar a possibilidade de uma fusão com a EDP, Stilwell de Andrade recordou que a ideia de criar um “campeão ibérico” juntando a EDP e uma grande elétrica espanhola “não é nova, leva anos no mercado”. Primeiro foi a Iberdrola, depois a Endesa e agora a Naturgy, recorda o jornal espanhol.

“Não vamos entrar em especulações. E muito menos nesta altura, em que a EDP tem o seu próprio caminho”, disse o CEO. “O nosso foco como gestores é sempre a criação de valor para os nossos acionistas e ter o nosso próprio projeto industrial atrativo e em crescimento. Temos o nosso próprio roteiro, sem fusões”.

Para o CEO, a Europa, agora mais do que nunca, “deve acolher investidores estrangeiros estáveis”. Explicou que o setor da energia enfrenta grandes desafios em termos de investimento “e a Europa precisa de capital privado”, respondeu quando questionado sobre as iniciativas de grupos árabes, como a Taqa ou a sua participada Masdar, no domínio das energias renováveis.

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EDP lança campanha global com velocista Melissa Jefferson como protagonista

  • + M
  • 14 Abril 2025

A criatividade é da Havas e a produção da Garage. O planeamento de meios é da Wavemaker e abrange todos os mercados nos quais a EDP está presente. Melissa Jefferson é a protagonista.

A EDP está a lançar esta segunda-feira uma campanha institucional global focada na energia eólica, uma prioridade para acelerar a transição energética e o acesso à energia limpa e acessível em todo o mundo. O objetivo é reforçar a importância desta fonte sustentável para a construção de um futuro totalmente verde.

A velocista norte-americana Melissa Jefferson é a protagonista e, no filme, supera o seu recorde pessoal numa pista situada num parque eólico. A mensagem, explica a EDP, é que “todos somos mais rápidos quando aproveitamos a força do vento e simbolizando a urgência de adotarmos energia limpa para alcançarmos a tão necessária neutralidade carbónica“.

“Somos mais rápidos com o poder do vento” é então o mote da nova campanha, que surge no seguimento de “Acredita no Sol”, lançada em setembro do ano passado. Na altura, o objetivo era sublinhar a importância estratégica da energia solar como motor de desenvolvimento social e económico das comunidades e a campanha marcou presença em meios como Bloomberg, New York Times e Forbes.

“Como uma das maiores produtoras de energia eólica à escala global, a EDP assume um papel central na transição energética — não apenas como resposta às alterações climáticas, mas como motor de desenvolvimento económico e social. Com esta nova campanha, queremos destacar o papel transformador da energia eólica na construção de um futuro neutro em carbono. Em 2024, ultrapassámos os 12.000 MW de capacidade instalada e gerámos mais de 31.000 GWh de energia limpa a partir da força do vento. Esta é a década da ação, em que cada rotação das turbinas conta. E é com essa energia que corremos, juntos, rumo a um futuro mais verde”, destaca Vera Pinto Pereira, administradora executiva da EDP, citada em comunicado.

O conceito criativo da nova campanha foi desenvolvido pela Havas e “Somos mais rápidos com o poder do vento” foi produzida e realizada pela Garage. O planeamento de meios é da Wavemaker e abrange todos os mercados nos quais a EDP está presente. Em Portugal a campanha vai estar três semanas no digital, redes sociais e televisão. A campanha decorre também em digital e redes sociais em Espanha, Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Polónia, Bélgica e Dinamarca.

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Há ‘cheques’ elétricos do ano passado ainda por pagar

  • ECO
  • 14 Abril 2025

Mais de metade dos apoios à compra de veículos elétricos relativos a 2024 continuam por pagar. “Cheques” do aviso deste ano podem até ser pagos primeiro.

Os incentivos à mobilidade elétrica deste ano esgotaram em poucos dias em todas as categorias, mas mais de metade dos apoios do ano passado continuam por pagar, avança o Jornal de Notícias (acesso pago). Segundo os números do Ministério do Ambiente, o Fundo Ambiental avaliou 6.179 pedidos de um total de 8.976 candidaturas, tendo enviado para pagamento 3.207. A tutela prevê terminar as avaliações até ao final de maio.

O que é caricato é que os carregadores para veículos elétricos em condomínios multifamiliares são uma das tipologias em que ainda nenhuma candidatura do ano passado foi avaliada, mas os apoios do aviso deste ano, na mesma categoria, poderão ser pagos primeiro. O ministério liderado por Maria Graça Carvalho indica que “197 candidaturas foram aprovadas e aguardam pedidos de pagamentos dos candidatos”, mas “os pagamentos serão efetuados em contínuo e à medida que os pedidos de pagamento forem submetidos pelos candidatos“.

Mesmo nas restantes tipologias, também já há centenas de veículos com o pedido de pagamento submetido, como é o caso das bicicletas elétricas (1.159), dos carros elétricos (366), das bicicletas convencionais (214) e das de carga (156). “É um sinal do interesse da população na transição para uma mobilidade sustentável e cujo processo decorreu de forma rápida e eficaz, graças a uma simplificação dos processos de candidatura e da análise das mesma”, refere fonte oficial do ministério.

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Birkenstock não abranda: o clássico Arizona ganha vida nova

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 14 Abril 2025

Da praia ao street style, das colaborações com Dior aos lançamentos de autor, a marca alemã continua a provar que conforto e luxo não são opostos. Conheça aqui em primeira mão os novos Arizona CosNy.

O verão passado decretou-o: as sandálias confortáveis deixaram de ser um capricho de insiders para se tornarem um símbolo de estilo contemporâneo. Em 2025, a Birkenstock mantém o pulso firme na vanguarda da tendência com o lançamento dos Arizona CosNy, uma reinterpretação ousada e técnica do seu modelo mais icónico.

O novo modelo, criado pelo estúdio criativo da marca em Paris – o mesmo responsável pelas colaborações com marcas de luxo – aposta num nylon italiano exclusivo, proporções amplificadas e acabamentos de alta qualidade. A paleta de cores pop e a footbed(que é como quem diz palmilha, mas com muito mais estilo) coberta em pele nappa premium confirmam o novo posicionamento: entre o utilitário e o luxo urbano.

De “ugly shoe” a it-shoe global
O modelo Arizona, lançado em 1973, percorreu um longo caminho desde a sua origem funcional. Durante décadas, foi o sapato de eleição para quem privilegiava conforto — até que o mundo da moda o acolheu. As colaborações com Manolo Blahnik, Dior ou Jil Sander, e a adoção por celebridades e criadores de estilo, fizeram dele um inesperado símbolo de elegância descontraída.

O Arizona CosNy confirma uma das maiores forças da Birkenstock: a capacidade de se reinventar sem trair a essência. As tiras acolchoadas, o fecho ajustável e a footbed anatómica garantem a familiaridade do modelo, agora envolvido por uma aura de inovação e sofisticação técnica.

Num tempo em que o consumidor valoriza tanto a qualidade dos materiais como a versatilidade e durabilidade das peças, a Birkenstock mostra que não se limita a seguir tendências — molda-as. O Arizona CosNy, com P.V.P. de 350€, estará disponível a partir de 17 de abril no site 1774.com e em pontos de venda selecionados. É melhor correr, antes que esgotem.

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“Um pequeno défice não é um problema”, diz Costa Silva

  • ECO
  • 14 Abril 2025

Sobre os apoios à economia na sequência das imposições tarifárias dos EUA, António Costa Silva destaca no imediato a necessidade de apoios à tesouraria das empresas.

Com o Conselho das Finanças Públicas (CFP) a estimar que o país pode voltar aos défices já em 2026, o antigo ministro da Economia António Costa Silva considera, em entrevista à Antena 1 e Jornal de Negócios, que “ter um pequeno défice não é um problema” desde que não se deixe disparar as contas públicas e diz mesmo que o Governo anterior poderia ter usado alguma pequena parte do défice para negociar aumentos com algumas carreiras da Função Pública, tal como tem vindo a acontecer agora.

O economista questiona, a utilidade de ter excedentes orçamentais. “Qual é o propósito de termos um excesso orçamental sine die? Um superávite como teve a Alemanha, que agora está numa situação difícil? Acho que temos de respeitar e equilibrar as contas públicas, mas também ver o que é que nós podemos salvaguardar em termos do investimento, do desenvolvimento e apoio e estímulo à economia”, disse o antigo governante, apontando que “ter um pequeno défice ou ter um pequeno excedente orçamental não é o problema”. “Não podemos é deixar disparar e deixar de exercer o controlo nas contas públicas”, ressalva.

Costa Silva espera que, tal como o PS fez com o PSD, que Luís Montenegro também viabilize um Governo PS. “É fundamental, se o PS ganhar as eleições, que o PSD viabilize o Governo do PS. Se não vamos ter outras eleições”, alerta. “Espero que os dois conversem”, conclui.

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BCP dá início a programa de recompra de ações próprias de 200 milhões de euros

O programa de recompra de mais de 755 milhões de ações do BCP arranca esta segunda-feira e decorrerá até 14 de outubro, e é parte do plano estratégico 2025-28 que prevê distribuir até 75% dos lucros.

O Banco Comercial Português (BCP) BCP 1,81% dá esta segunda-feira início a um programa de recompra de ações próprias no valor de 200 milhões de euros, equivalente a 2,5% da sua capitalização bolsista de sexta-feira e a 22,1% do lucro recorde de 906,4 milhões de euros alcançado no ano passado.

Este programa, que decorrerá até 14 de outubro de 2025, marca um passo no compromisso de execução do seu plano estratégico para o período 2025-2028 que, entre outros pontos, visa reforçar a confiança dos investidores e aumentar o retorno para os acionistas, num contexto em que o banco já anunciou que pretende distribuir até 75% dos seus resultados anuais ao longo do triénio através de dividendos e programas regulares de recompra de ações.

O programa aprovado prevê a aquisição de até 755.699.497 ações ordinárias, representando até 5% do total das ações do banco. Estas ações poderão ser extintas numa eventual redução de capital, sujeita à aprovação da Assembleia Geral, lê-se no documento publicado pela CMVM a 8 de abril. A operação será conduzida pelo J.P. Morgan, que atuará como intermediário financeiro responsável pela execução das aquisições no mercado regulamentado Euronext Lisboa.

Entre as condições definidas para a aquisição das ações destaca-se que o preço de compra deverá “conter-se num intervalo de 15% para menos e para mais relativamente à cotação mais baixa e média, respetivamente, das ações do BCP transacionadas no Euronext Lisbon durante a semana imediatamente anterior à data de aquisição”, refere o banco em comunicado enviado à CMVM.

Considerando que na semana anterior as ações apresentaram uma cotação média de 49,67 cêntimos, tendo chegado a negociar num valor mínimo de 44,2 cêntimos, a recompra das ações deverá ser feita no intervalo dos 37,57 a 57,12 cêntimos.

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Este programa de recompra de ações próprias insere-se no plano estratégico do BCP para 2025-2028, que estabelece como meta prioritária a manutenção de uma posição de capital com um rácio CET1 superior a 13,5% e a distribuição de até 75% dos resultados do banco ao longo do triénio através do pagamento de dividendos e de um um programa regular de recompra de ações.

“Depois de uma década em que os acionistas suportaram o banco, é tempo de retribuir a transformação do banco, mantendo sempre um banco muito robusto”, referiu Miguel Maya, CEO do BCP, na conferência de apresentação das contas dos primeiros nove meses de 2024, que colidiu também com a apresentação do plano estratégico para o período 2025-2028. “Queremos ter uma relação com o mercado altamente positiva, que seja um título desejado para todos os portefólios de investimento”, afirmou ainda o líder do maior banco privado português.

Durante os seis meses em que irá decorrer o programa de recompra de ações, o BCP compromete-se a divulgar regularmente as operações realizadas à CMVM de forma “pormenorizada e agregada (indicando o volume agregado e preço médio ponderado por dia), o mais tardar no final do sétimo dia da sessão de negociação subsequente à data da execução das referidas operações”, lê-se no documento.

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Hoje nas notícias: défice, ‘cheques’ elétricos e imobiliário

  • ECO
  • 14 Abril 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

António Costa Silva considera que não é problema a economia nacional registar um “pequeno défice”. Os incentivos à mobilidade elétrica deste ano esgotaram em poucos dias em todas as categorias, mas mais de metade dos apoios do ano passado continuam por pagar. O setor imobiliário e da construção vê o acórdão do Supremo Tribunal Administrativo que veio uniformizar jurisprudência em relação à aplicação da taxa reduzida de 6% nas empreitadas de reabilitação urbana como “um verdadeiro balde de água fria”. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

“Um pequeno défice não é um problema”

Com o Conselho das Finanças Públicas (CFP) a estimar que o país pode voltar aos défices já em 2026, o ex-ministro da Economia António Costa Silva questiona, em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, a utilidade de ter excedentes orçamentais. “Qual é o propósito de termos um excesso orçamental sine die? Um superávite como teve a Alemanha, que agora está numa situação difícil? Acho que temos de respeitar e equilibrar as contas públicas, mas também ver o que é que nós podemos salvaguardar em termos do investimento, do desenvolvimento e apoio e estímulo à economia”, disse o antigo governante, apontando que “ter um pequeno défice ou ter um pequeno excedente orçamental não é o problema”. “Não podemos é deixar disparar e deixar de exercer o controlo nas contas públicas”, ressalva.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Estado falha pagamento dos apoios a bicicletas e carros elétricos

Os incentivos à mobilidade elétrica deste ano esgotaram em poucos dias em todas as categorias, mas mais de metade dos apoios do ano passado continuam por pagar. Num total de 8.976 candidaturas, o Fundo Ambiental avaliou 6.179 pedidos e enviou para pagamento 3.207, segundo os números do Ministério do Ambiente. Há tipologias onde ainda nenhuma candidatura foi avaliada, como é o caso dos carregadores para veículos elétricos em condomínios multifamiliares. O Ministério liderado por Maria Graça Carvalho prevê terminar as avaliações até ao final de maio.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Fisco a recuperar IVA põe em risco projetos imobiliários

O acórdão do Supremo Tribunal Administrativo (STA) que veio uniformizar jurisprudência em relação à aplicação da taxa reduzida de 6% nas empreitadas de reabilitação urbana está a ser visto pelo setor imobiliário e da construção como “um verdadeiro balde de água fria” que pode ser uma “machadada violenta e fatal” colocando em causa vários postos de trabalho e até empresas. A decisão é de “especial gravidade” porque “pode adiar ou anular vários investimentos em curso e abre espaço a uma crescente incerteza no mercado da reabilitação urbana, comprometendo seriamente o acesso à habitação”, afirma Manuel Reis Campos, presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Só 1,4% das verbas do Fundo de Compensação do Trabalho serviram para apoiar habitação

Em 2024, 9.795 empresas portuguesas resgataram um total de 56,2 milhões de euros do Fundo de Compensação do Trabalho, um valor que representa cerca de 8,8% do total de 638,5 milhões de euros acumulados no fundo no início do ano. A maior parte deste dinheiro (63%) destinou-se à formação certificada e qualificação dos trabalhadores (35 milhões de euros), enquanto 21,2% foi para pagar parte das compensações por despedimento (11,9 milhões) e 14,9% para investimentos em equipamentos sociais realizados de comum acordo com as estruturas representativas dos trabalhadores (8,3 milhões). Para financiar despesas com habitação dos trabalhadores, em particular os que estavam empregados na construção, alojamento, restauração e comércio, as empresas usaram apenas 1,4% deste fundo, ou seja, não foram além dos 769 mil euros.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Documentos do negócio milionário da sede da FPF desapareceram

Nas buscas à nova sede da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) na Cidade do Futebol, em Oeiras, em 25 de março, a Polícia Judiciária não encontrou nenhum documento do processo de venda da antiga sede da FPF. O imóvel, vendido por 11,25 milhões de euros em 2018, terá gerado, alegadamente, o pagamento de comissões ilegais de 741 mil euros. A atual direção da Federação, liderada por Pedro Proença, está a tentar reconstituir o processo de venda do prédio desde o início e já pediu ao Banco de Portugal cópias dos meios de pagamento do imóvel, bem como a cópia da escritura de compra e venda do imóvel à Conservatória do Registo Predial.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

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Miguel Farinha: “Eu tenho de estar permanentemente a criar líderes que vão ser líderes do futuro”

  • ECO
  • 14 Abril 2025

O Country Managing Partner da EY Portugal, é o 25.º convidado do podcast E Se Corre Bem?. Liderança e a forma como construiu uma carreira de 26 anos na mesma empresa foram alguns dos assuntos falados.

Miguel Farinha, Country Managing Partner da EY, partilhou neste episódio o seu percurso profissional marcado por mais de duas décadas na mesma empresa — uma decisão que não foi fruto de inércia, mas de desafios constantes. “Tenho muito orgulho do que consegui fazer neste percurso. Eu gosto permanentemente de andar a mudar o que ando a fazer e de ter desafios novos. E a EY proporcionou-me isso durante todo este tempo”, explica. Com 26 anos de casa, confessa: “Senti que fui sempre desafiado de forma diferente, na mesma casa durante 26 anos.”

Apaixonado por biologia marinha, Miguel Farinha acredita que um líder deve ter como missão criar outros líderes: “Eu tenho de estar permanentemente a criar líderes que vão ser líderes do futuro”. Sobre o futuro da própria liderança, não hesita: “Tenho claramente na minha cabeça quem poderá ser o meu sucessor. Eu gostaria de, até aos 60, fazer esta função, assumindo que tudo corre bem.”

"Ainda hoje em dia às vezes penso: Será que fui mesmo feito para estar aqui nesta profissão? Será que não estou a enganar alguém e vão perceber um dia destes?”

Miguel Farinha, Country Manager da EY

Mas nem tudo no percurso é linear. O síndrome do impostor, por exemplo, ainda o acompanha: “Ainda hoje em dia às vezes penso: Será que fui mesmo feito para estar aqui nesta profissão? Será que não estou a enganar alguém e vão perceber um dia destes?”

A cultura da EY é, para si, parte essencial do sucesso da empresa — e esse sucesso não se constrói sozinho. “Eu olho muito para o negócio da EY como o legado que estou a construir. Nenhum de nós está a criar um legacy para os seus filhos. Estamos a criar um legacy para outros.” E a forma de reter talento? “Dando-lhes as melhores condições para quererem estar aqui”, diz, salientando que o salário é importante, mas que não basta: “Tem de haver sentimento de pertença, propósito.”

A propósito das novas gerações e do equilíbrio entre vida pessoal e profissional, Miguel Farinha defende que esse equilíbrio se reflete na qualidade do trabalho: “O que entregaram ao cliente vai ter muito mais qualidade se tiverem uma vida equilibrada, do que se forem workaholics que não levantam a cabeça do computador durante uma semana”, diz.

No final, reforça o espírito de equipa e o tipo de pessoas com quem gosta de trabalhar: “Têm de acreditar no que estamos a fazer e têm de ser boas pessoas. Confiáveis, com perseverança, determinadas.” E deixa clara a sua política de proximidade: “Não tenho gabinete. Trabalho em open space. Gosto que me digam tudo — de preferência, aquilo que eu não quero ouvir.”

Este podcast está disponível no Spotify e na Apple Podcasts. Uma iniciativa do ECO, que Diogo Agostinho, COO do ECO, procura trazer histórias que inspirem pessoas a arriscar, a terem a coragem de tomar decisões e acreditarem nas suas capacidades. Com o apoio do Doutor Finanças e da Nissan.

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Analistas apoiam o plano estratégico a médio prazo da Fluidra

  • Servimedia
  • 14 Abril 2025

Os analistas que seguem a Fluidra atribuem-lhe um preço-alvo superior a 25 euros por ação, muito acima da cotação atual, que ronda os 19 euros.

O Bank of America elevou o seu preço-alvo para 26 euros e alterou a sua recomendação para comprar. “Os preços estão a impulsionar o crescimento, com as poupanças a suportarem as margens, enquanto a mudança do setor para a qualidade favorece a valorização”, explicam.

Além disso, o Programa de Simplificação que propõem para o médio prazo de 120 milhões de euros “pode impulsionar as margens acima dos 25% e a Fluidra tem um historial comprovado de execução de margens”.

A UBS, por seu lado, também recomenda a compra, com um preço-alvo de 28 euros. Na sua análise, afirmam que a sua “impressão geral do Dia do Mercado de Capitais da Fluidra é positiva, com os objetivos a médio prazo a apoiarem plenamente a nossa tese e a apontarem para um possível aumento adicional das nossas estimativas. Os resultados preliminares das vendas do primeiro trimestre demonstram a resiliência e a agilidade da Fluidra no atual ambiente de mercado”.

Os analistas estão também otimistas quanto à resposta da Fluidra para compensar o impacto das tarifas. No caso do Caixabank, referem que “a Fluidra espera compensar totalmente o impacto na sua demonstração de resultados”.

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As fábricas de hidrogénio verde Hygreen e de baterias de lítio Sermatec estarão operacionais em Málaga até ao final de 2026

  • Servimedia
  • 14 Abril 2025

O projeto visa reproduzir em Espanha as fábricas que as empresas já possuem na China.

As fábricas das empresas chinesas Hygreen, dedicada à produção de hidrogénio verde, e Sermatec, que fabrica baterias de lítio, pretendem começar a funcionar no final de 2026 na cidade de Humilladero, em Málaga.

O projeto, liderado pelo empresário malaguenho Javier Romero, fundador do fundo ChinaLink SGE, acionista de ambas as empresas, terá um investimento superior a 150 milhões de euros e iniciará a sua atividade com cerca de 350 trabalhadores, embora os seus promotores prevejam que, quando atingir o pico da sua produção, possa chegar aos 2.000 empregados, segundo o Hygreen Espanha.

Javier Romero, também presidente da Hygreen España, assegura que existe um grande entusiasmo por estes projetos em Málaga e sublinha que “ambas as fábricas serão réplicas gémeas das fábricas que estas empresas têm na China, com o mesmo nível de capacidade de produção e estarão entre as maiores da Europa no seu setor. Estas duas fábricas serão, sem dúvida, um valor acrescentado para a economia”.

Os projetos serão desenvolvidos num prazo de 18 a 24 meses a partir do início da construção. A fábrica da Hygreen produzirá componentes para a produção de hidrogénio verde (electrolisadores) e a fábrica da Sermatec será especializada no fabrico de baterias de lítio. Ambas estarão localizadas no Technopark Humilladero, com o qual já foi fechada a opção de compra de dois lotes de 18.500 e 19.000 metros quadrados que albergarão as fábricas da Hygreen e da Sermatec. Os terrenos são contíguos mas independentes, uma vez que as duas empresas são diferentes, embora partilhem o mesmo diretor em Espanha, Javier Romero.

A fábrica Hygreen, com um investimento de 78 milhões de euros, será responsável pelo fabrico de equipamentos para o posterior fabrico de hidrogénio verde noutras fábricas e terá uma produção inicial de 5.000 megawatts por ano de eletrolisador, Romero sublinha “que o hidrogénio verde beneficia segmentos como a agricultura, porque os fertilizantes feitos com este sistema oferecem um valor adicional à produção de 30%”.

A Sermatec, por seu lado, terá um investimento de 75 milhões de euros. As baterias de lítio são uma tecnologia crítica que tem como objetivo aumentar a penetração das energias renováveis na Europa. A sua produção inicial será de cinco GWh por ano e, segundo Javier Romero, “irá melhorar a entrada das energias renováveis na Andaluzia, uma vez que as baterias de lítio irão acelerar a ligação de fontes solares e eólicas que estão atualmente pendentes, uma vez que dependem da rede elétrica”.

As empresas garantem que o impacto ambiental na zona será positivo porque ambas as fábricas são neutras em termos de carbono e serão cem por cento auto-suficientes em energias renováveis. Num único ano de produção, evitarão a emissão de quase dois milhões de toneladas de CO2 para a atmosfera, de acordo com os seus números.

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Marrocos prepara-se para brilhar no Campeonato do Mundo de 2030

  • Servimedia
  • 14 Abril 2025

Marcará uma era sob a visão e a liderança do Rei Mohammed VI e da equipa de líderes territoriais que trabalham para o sucesso do Campeonato do Mundo.

Desde que a FIFA anunciou oficialmente, em outubro de 2023, que o Reino, juntamente com Espanha e Portugal, acolherá o evento mais importante do futebol mundial – com jogos inaugurais simbólicos no Uruguai, Argentina e Paraguai -, o país magrebino não parou de avançar com firmeza, segundo o país alauita, que acrescenta que o evento desportivo se tornou “uma alavanca para o desenvolvimento nacional, a coesão territorial e a projeção internacional”.

O Rei confiou esta missão histórica a uma equipa de responsáveis territoriais, todos eles com grande experiência, solvência e empenho no desenvolvimento das suas regiões. Cada um deles lidera projetos-chave no seu território para garantir o êxito do Campeonato do Mundo, sob uma coordenação rigorosa e direta com a Casa Real.

As cinco figuras-chave da administração territorial são: Mohamed El Yaacoubi, governador de Rabat-Salé-Kénitra, arquiteto das grandes transformações da capital, com uma visão estratégica e uma execução rigorosa; Mohamed Mehidiya, à frente de Casablanca-Settat, que assegura a continuidade dos mega-projetos na capital económica graças à sua experiência transversal; Said Amzazi, Governador de Souss-Massa, que traz um perfil académico e ministerial que impulsiona a transformação de Agadir com solidez; Benhayoun Jalal, Prefeito de Nouaceur, que encarna uma nova geração de gestores eficientes, com uma aposta no investimento e na logística; e Mohamed Alami Oudan, Prefeito de Chefchaouen, que combina firmeza administrativa e compromisso social.

As cidades de Rabat, Casablanca, Marraquexe, Agadir, Tânger e Fez estão já a ser transformadas. Além disso, os principais centros turísticos como Chefchaouen, Ouarzazate, Tetouan, Essaouira e Dakhla “garantem uma forte implantação nacional”.

O AVE marroquino (Al Boraq), as auto-estradas, os aeroportos e o parque hoteleiro estão a ser expandidos com um modelo sustentável, adaptado às normas da FIFA.

O Campeonato do Mundo de Futebol de 2030 será o primeiro a regressar a África desde a África do Sul em 2010 e o primeiro que Marrocos acolherá, juntamente com Espanha e Portugal. “Mas será também o início de uma nova era, com um reino pronto a enfrentar o desafio e a deixar a sua marca”, concluem os organizadores.

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Analistas consideram positiva a venda da filial peruana da Telefónica

  • Servimedia
  • 14 Abril 2025

Os analistas consideram positiva a venda anunciada pela Telefónica da sua filial peruana, por 900.000 euros, à Integra Tec International, da Argentina.

Para os especialistas da Golman Sachs, a transação é “positiva” porque “confirma que a simplificação da carteira da multinacional espanhola continua”.

O Santander salienta que o Peru foi, de longe, o mercado com pior desempenho da Telefónica no último ano e que é louvável que a empresa esteja a vender a um preço ligeiramente superior à avaliação dos analistas.

O CaixaBank congratula-se com o facto de a Telefónica ter vendido a divisão peruana, “após as dúvidas que existiam sobre uma eventual rutura”. “A venda da Telefónica Peru está em linha com a visão da Telefónica para a região latino-americana, que a empresa declarou não estratégica”, disse o banco.

Os analistas do Barclays descrevem a saída do Peru como “positiva”, “uma vez que a Telefónica não estava a cumprir o seu custo de capital na região e, na nossa opinião, não havia forma de o conseguir”.

O Sabadell também vê o desinvestimento como “positivo” e com um “impacto limitado”, e o Renta 4 vê-o como uma “notícia esperada”, com um preço de venda “compatível com a situação difícil que a Telefónica del Perú está a atravessar”.

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