Fisco alerta para emails e SMS fraudulentos que estão a ser enviados a contribuintes

  • Lusa
  • 17 Abril 2025

A AT alerta que os contribuintes visados são 'notificados' sobre 'irregularidades' sendo-lhes indicado que abram o link fornecido para 'acederem' ao suposto 'guia de resolução de divergências'.

A Autoridade tributária e Aduaneira (AT) alertou esta quinta-feira para a circulação de novos emails e SMS fraudulentos que estão a ser enviados a contribuintes aos quais é pedido que acedam a links maliciosos.

No caso dos emails, a AT alerta que os contribuintes visados são ‘notificados’ sobre ‘irregularidades’ sendo-lhes indicado que abram o link fornecido para ‘acederem’ ao suposto ‘guia de resolução de divergências’, sendo o email fraudulento assinado pelo ‘Diretor Regional’ da AT.

“Está também em curso uma campanha de phishing que recorre a mensagens de texto (SMS) fraudulentas”, em que “os destinatários destes SMS são induzidos maliciosamente a efetuar um pagamento para alegadamente regularizar a sua situação tributária”, refere a AT na informação divulgada no Portal das Finanças,

Para ambos as situações, o conselho da AT é de que o contribuinte deve ignorar e apagar estas mensagens, que são “falsas” e que têm por único objetivo “convencer o destinatário a aceder a páginas maliciosas carregando nos links sugeridos ou a efetuar pagamentos indevido”, o que nunca deve ser feito.

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Fim de semana de Páscoa com oito urgências fechadas no sábado e dez no domingo

  • Lusa
  • 17 Abril 2025

O dia com maiores constrangimentos de funcionamento nas urgências será no domingo de Páscoa, quando dez serviços estarão encerrados, sete de obstetrícia e ginecologia e três de pediatria.

Oito urgências vão estar fechadas no sábado e dez no domingo, a maioria de obstetrícia e ginecologia na região de Lisboa e Vale do Tejo, indica esta quinta-feira o portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

No fim de semana prolongado de Páscoa, os constrangimentos serão menores no feriado de sexta-feira, dia em que apenas estarão encerrados os serviços de urgência de obstetrícia e ginecologia dos hospitais Garcia de Orta, em Almada, e Amadora-Sintra.

De acordo com os dados atualizados no portal do SNS às 13:50, no sábado o número de urgências fechadas sobe para oito, seis das quais de obstetrícia e ginecologia, em Almada, Barreiro, Castelo Branco, Vila Franca de Xira, Aveiro e Leiria. A estas juntam-se as urgências de pediatria dos hospitais de Vila Franca de Xira e Beatriz Ângelo, em Loures.

O dia com maiores constrangimentos de funcionamento nas urgências será no domingo de Páscoa, quando dez serviços estarão encerrados, sete de obstetrícia e ginecologia e três de pediatria.

De obstetrícia e ginecologia vão estar fechadas as urgências dos hospitais Garcia de Orta, Amadora-Sintra, de Setúbal, de Vila Franca de Xira, de Santarém, de Abrantes e de Leiria, enquanto da especialidade de pediatria estarão encerradas as urgências de Vila Franca de Xira, de Loures e de Torres Vedras.

As escalas disponibilizadas no portal do SNS indicam ainda que cerca de 130 serviços de urgência estarão abertos em todo o país durante o fim de semana prolongado, a que se juntam mais de 30 de ginecologia e obstetrícia que estarão a funcionar, mas no âmbito do projeto-piloto, que implica um contacto prévio das utentes com a linha SNS 24.

Os constrangimentos dos serviços de urgência devem-se, sobretudo, à falta de médicos especialistas para assegurarem as escalas, uma situação que é mais frequente em períodos de férias, como o verão e final de ano, e fins de semana prolongados. As dificuldades de funcionamento dos serviços de urgências têm sido mais evidentes em Lisboa e Vale do Tejo, a região do país onde também mais utentes não têm um médico de família atribuído.

Esta quinta, no Porto, o diretor executivo do SNS garantiu que “ninguém deixará de ser atendido” no fim de semana de Páscoa, desvalorizando o encerramento de urgências neste período. Admitindo que Lisboa e Vale do Tejo é das regiões mais afetadas, Álvaro Almeida reconheceu que “há falta de recursos humanos nessa zona”, e que é “extremamente difícil completar escalas sobretudo em períodos de férias ou de feriados”.

Na terça-feira, a Direção Executiva do SNS (DE-SNS) adiantou à Lusa que estava continuamente em contacto com as Unidades Locais de Saúde (ULS) para coordenar a resposta da rede do SNS, referindo que os 10 encerramentos previstos para domingo representam 6% dos cerca de 170 serviços que compõem a rede de urgências públicas.

“A médio prazo, a DE-SNS continua a trabalhar numa solução multidimensional para resolver o encerramento temporário de algumas urgências, que passará pela criação de condições para a atração de mais médicos especialistas para as ULS onde se verifica esta dificuldade”, avançou a ainda a entidade que tem a função de gerir a rede de unidades de saúde em Portugal continental.

Na obstetrícia, área em que se verificam mais constrangimentos no próximo fim de semana, através de um contacto prévio para a Linha SNS Grávida, as utentes “são devidamente encaminhados para o serviço mais adequado à situação clínica que apresentam”, assegurou ainda a DE-SNS.

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Greve no aeroporto de Gatwick a partir de sexta-feira ameaça voos na Páscoa

  • Lusa
  • 17 Abril 2025

O sindicato prevê atrasos, cancelamentos, longas filas de espera no check-in e demoras nas entregas da bagagem entre 18 e 22 de abril, já que a empresa processa cerca de 50 voos por dia.

Centenas de voos deverão ser afetados por uma greve do pessoal de assistência em terra no aeroporto londrino de Gatwick durante o fim de semana de Páscoa, entre sexta-feira e 22 de abril, indicou o sindicato Unite.

A greve foi convocada pelos trabalhadores da empresa Red Handling, responsável pelas operações de bagagem e check-in das companhias aéreas TAP, Norwegian, Delta e Air Peace. Contactada pela Lusa, a TAP recusou comentar os eventuais do impacto desta greve na operação da companhia nacional.

Os trabalhadores da Red Handling alegam vários problemas, nomeadamente irregularidades ou falta de contribuições para o fundo de pensões privado e salários pagos em atraso. Fonte sindical afirmou à agência Lusa que uma oferta foi rejeitada na quarta-feira, pelo que a paralisação deverá concretizar-se, a não ser que as negociações sejam reabertas nas próximas horas.

O sindicato Unite prevê atrasos, cancelamentos, longas filas de espera no check-in e demoras nas entregas da bagagem em centenas de voos, já que a empresa processa cerca de 50 voos por dia. A situação deverá ser agravada pelo facto de sexta-feira e segunda-feira serem feriados nacionais no Reino Unido, pelo que esta é uma época popular para viagens ao estrangeiro.

O aeroporto de Gatwick é o segundo maior aeroporto de Londres, atrás do aeroporto de Heathrow, tendo movimentado 43,2 milhões de passageiros em 2024. Além da TAP, a Easyjet, British Airways e Wizz também operam ligações de Gatwick para Lisboa, Porto e Faro, mas não deverão ser afetadas pela greve porque usam outra companhia de assistência em terra.

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Portugueses são favoráveis a política comum de defesa, destaca PwC

"Entre as políticas públicas, a mais relevante desde 2022 é o Joint White Paper for European Defence Readiness 2030", disse esta quinta-feira Luís Rebelo de Sousa, diretor da consultora.

Os portugueses acompanham a opinião dos restantes europeus sobre a importância de a área da defesa ter uma política comum, materializada em estratégias como o Livro Branco sobre a Defesa Europeia. O diretor de Relações Institucionais da consultora PwC disse esta quinta-feira que o documento de Bruxelas é um dos “momentos-chave” dos últimos três anos.

Luís Rebelo de Sousa afirmou que foi em 2022 que a defesa entrou, em definitivo, na agenda europeia, tendo como ponto de partida a Declaração de Versalhes. “Desde então, várias políticas públicas foram implementadas, a que apelidamos de momentos-chave, sendo a mais relevante o Joint White Paper for European Defence Readiness 2030, referiu Luís Rebelo de Sousa, na terceira edição da conferência Relatório Draghi, organizada pelo ECO, e dedicada ao pilar da Defesa e Segurança.

“Estas políticas resultam de uma consensual e consistente opinião pública favorável dos europeus sobre a relevância e necessidade de uma política de defesa e segurança europeia comum. Portugal não diverge da tendência dos cidadãos da União”, sublinhou o diretor da PwC.

Eurobarómetro

 

Luís Rebelo de Sousa enumerou quatro realidades políticas no mundo: tensões transatlânticas (EUA criticam divergência de valores e de responsabilização para com os europeus); preocupações com a defesa europeia (alteração do comprometimento dos Estados Unidos com a NATO e divergência da noção de “interferência”); conversações de paz entre EUA e Rússia (não inclusão da Europa e preocupação com o futuro da NATO) e união da Europa em torno da defesa (pacote financeiro de 800 mil milhões de euros).

“A resposta da União Europeia é finalmente um Joint White Paper for European Defence Readiness 2030, um projeto de investimento comum, com 800 mil milhões de euros, concretizando o compromisso dos países membros da UE no aumento de entre 2 a 5% do respetivo PIB no seu orçamento anual de defesa a ser aplicados na efetivação da desejada autonomia estratégica” e na capacidade de priorizar a indústria, assinalou o especialista.

“Também relevante é a abertura dos líderes e agentes políticos europeus à possibilidade de diversificar as parcerias industriais e militares como alternativas às já estabelecidas com a NATO”, destacou Luís Rebelo de Sousa.

Luís Rebelo de Sousa, diretor da PwCHugo Amaral/ECO

O executivo da PwC listou ainda cinco tendências emergentes no setor: aumento da despesa na defesa (subida do orçamento doméstico de despesa dos países europeus); autonomia estratégica (investimento crescente nas capacidades e no crescimento da indústria de defesa europeia); reavaliação de parcerias (Europa avalia diversificação de parcerias além da NATO); tecnologias emergentes (investimento na próxima geração tecnológica como sistemas autónomos, cibersegurança e inteligência artificial) e recuperação económica através desta indústria (oportunidades de investimento na reconstrução e competitividade da indústria e economia europeias).

Por detrás do Livro Branco da Defesa estão três tipos de fontes de financiamento: ativação da cláusula de escape no Pacto de Estabilidade e Crescimento (650 mil milhões de euros), ação de segurança para a Europa (SAFE) com angariação nos mercados de capitais de até 150 mil milhões de euros e contribuições do Banco Europeu de Investimento e mobilização de capital privado em áreas prioritárias:

  • Defesa aérea e de mísseis
  • Sistemas de artilharia
  • Munições e mísseis
  • Drones e contramedidas anti-drones
  • Mobilidade militar
  • Inteligência Artificial (IA), quântica, cibernética e guerra eletrónica
  • Capacidades estratégicas e proteção de infraestruturas críticas, incluindo transporte aéreo estratégico, reabastecimento aéreo, vigilância marítima e ativos espaciais

A terceira edição da conferência ECO dedicada ao Relatório Draghi parte da declaração do ex-presidente do BCE Mario Draghi sobre defesa europeia: “A Europa tem de reagir a um mundo de geopolítica menos estável, no qual as dependências se estão a transformar em vulnerabilidades, e não pode continuar a depender de outros para a sua segurança”. Declarações proferidas meses antes da nova administração ter chegado à Casa Branca, que deu mais relevância ao tema quer numa perspetiva militar quer ao nível da independência estratégica nas matérias-primas e cadeias de abastecimento.

O relatório Draghi propõe investimentos de 750 a 800 mil milhões de euros por ano – cerca de 4,4% a 4,7% do PIB da UE em 2023 – e que 50 mil milhões de euros desse montante sejam alocados a defesa e segurança.

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El Corte Inglés acaba com Comissão Executiva que supervisionava CEO

  • Lusa
  • 17 Abril 2025

Nesta reorganização, o grupo espanhol El Corte Inglés criou um comité de acompanhamento, exclusivamente para a coordenação estratégica da empresa.

O El Corte Inglés acabou com a comissão executiva, órgão de decisão que existia há três anos e que se situava na estrutura organizativa acima do presidente executivo (CEO), segundo o Boletim Oficial do Registo Comercial (Borme).

Nesta reorganização, o grupo espanhol El Corte Inglés criou um comité de acompanhamento, exclusivamente para a coordenação estratégica da empresa. Assim, o El Corte Inglés, na sua área executiva, será dirigido pelo atual presidente executivo, Gastón Bottazzini, que responderá diretamente perante o Conselho de Administração.

O El Corte Inglés está, atualmente, a elaborar um novo plano estratégico 2025-2030 e Bottazzini está à frente desta nova direção da cadeia de grandes armazéns, que opera em Portugal.

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Governo nomeia dirigentes para entidade que substitui Direção-Geral do Tesouro

  • Lusa
  • 17 Abril 2025

José Manuel de Passos Matos será o diretor-geral em regime de substituição. Maria de Lurdes Correia de Castro, Rita da Cunha Leal e Nelson Costa Santos vão ocupar os cargos de subdiretores.

O Governo nomeou, em regime de substituição, os dirigentes da nova Entidade do Tesouro e Finanças (ETF), que resulta da reestruturação da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, apontando José Manuel de Passos Matos para diretor-geral.

José Manuel de Matos Passos era desde agosto do ano passado diretor da Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Publico Empresarial (UTAM). Antes, entre 2015 e 2024, tinha sido presidente do Instituto de Gestão Financeira da Educação, de onde se demitiu, em junho, na sequência da fraude (conhecida como “fraude CEO”) de que este organismo foi alvo e que terá lesado o Estado em 2,5 milhões de euros.

De acordo com o despacho de designação dos dirigentes da ETF, publicado esta quinta-feira em Diário da República, Maria de Lurdes Correia de Castro, Rita da Cunha Leal e Nelson Costa Santos vão, por seu lado, ocupar os cargos de subdiretor-geral até à conclusão do procedimento de seleção a realizar pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap).

Os dirigentes agora nomeados em regime de substituição já desempenhavam funções nos organismos alvo de reestruturação e que resultaram na nova Entidade do Tesouro e Finanças, aprovada pelo Conselho de Ministros em 7 de março e que corresponde a uma dos “vetores” da reforma da Administração Pública encetada pelo Governo liderado por Luís Montenegro.

Maria de Lurdes Correia de Castro tinha sido nomeada em 2017 subdiretora-geral da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, cargo em que se manteve até agora.

Já Rita da Cunha Leal era coordenadora da Unidade de Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP) desde setembro de 2024 e Nelson Costa Santos era, desde setembro de 2021, técnico superior especialista em Orçamento e Finanças Públicas no Gabinete de Apoio e Coordenação do Setor Empresarial do Estado da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF).

O despacho publicado produz efeitos a 1 de abril, segundo se lê no diploma do gabinete do ministro da Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento. A Entidade do Tesouro e Finanças resulta do diploma que procedeu à reestruturação da DGTF e à extinção, por fusão, da Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Público Empresarial e da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos.

A ETF tem por missão assegurar as operações de intervenção financeira do Estado, acompanhar as matérias respeitantes ao exercício da tutela financeira do setor público administrativo e empresarial e da função acionista e assegurar a gestão integrada do património do Estado, com exceção do património imobiliário, bem como a intervenção em operações patrimoniais do setor público.

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DIAP do Porto arquivou em 2024 denúncia sobre casas de Pedro Nuno Santos

  • ADVOCATUS
  • 17 Abril 2025

O DIAP do Porto arquivou em 2024 uma denúncia anónima sobre os mesmos factos que levaram esta semana a PGR a abrir uma averiguação preventiva sobre Pedro Nuno Santos.

O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto arquivou o ano passado uma denúncia anónima que versava sobre os mesmos factos que levaram esta semana a Procuradoria-geral da República a abrir uma averiguação preventiva sobre Pedro Nuno Santos, avança o canal Now.

Segundo os procuradores, a denúncia levantava suspeitas sobre os imóveis do secretário-geral do PS e da sua mulher e chegou ao órgão antes das legislativas desse mesmo ano. Mas o DIAP do Porto acabou por arquivar, acabando por não abrir um inquérito formal.

Na quarta-feira, Pedro Nuno Santos foi alvo de uma averiguação preventiva por parte do DCIAP, “na sequência de receção de denúncias e tendo em vista a recolha de elementos”, disse fonte da PGR ao ECO.

Esta é a segunda vez que, no espaço de pouco mais de um mês, o DCIAP usa este mecanismo previsto na lei mas que raramente é usado pelo Ministério Público. A primeira foi a Luís Montenegro.

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Lisbon Digital School promove programa de formação online e gratuito para estudantes universitários

  • + M
  • 17 Abril 2025

Para além de talks, cada sessão do programa integra uma dinâmica interativa, quizzes e momentos de networking. A participação é gratuita, mas requer inscrição prévia.

A Lisbon Digital School volta a promover o programa “O Teu Futuro é Digital”. Na sua quinta edição, este programa gratuito de formação online dedicado a estudantes universitários de todo o país decorre ao longo de quatro sábados durante o mês de maio.

“Esta iniciativa já impactou milhares de estudantes e é, hoje, um dos projetos mais significativos da Lisbon Digital School. Ao longo destes anos, temos procurado dar ferramentas reais a quem está a dar os primeiros passos no mercado e queremos continuar a ser uma ponte entre o ensino e o mundo do trabalho digital”, diz Natacha Gama Pereira, CEO da Lisbon Digital School, citada em comunicado.

Contando com uma agenda atenta às tendências e bastante prática, o curso contempla áreas-chave como estratégia de marcas, social media, influencer marketing, dados, performance, inteligência artificial e empregabilidade, reunindo “profissionais de referência em cada uma destas áreas”, que vão “partilhar conhecimento, experiências e ferramentas com os talentos do futuro”.

No dia 10 de maio, a sessão é dedicada ao tema “As marcas: Estratégia e Branding“, com Glauco Madeira (Lisbon Digital School), Filipa Garcia (Pingo Doce), André Rabanea (Torke CC) e Alexandre Couto (Bar Ogilvy).

Na semana seguinte, a 17 de maio, Ângelo Marques (East Atlantic Engineering), Paulo Rossas (Lisbon Digital School), João Santos (WYgroup) e Pedro Caramez (LinkedIn specialist) falam sobre “As pessoas: Social Media e Influencer Marketing“.

Já no dia 24 de maioOs dados e o futuro: AI, Data e Performance” é o tema da talk que junta Pedro Gomes Mota (Grupo Brisa), Diogo Abrantes (freelancer SEO, SEA, CRO e web analytics para organizações de impacto e sustentabilidade), Eduardo Marques Lopes (Clan), Francisco Pinto e Tiago Janela (WYnova e Bliss Applications).

A última sessão, a 31 de maio, é decicada à temática “Trabalhar em Marketing Digital“, e é ministrada por Nuno Salema (psicólogo clínico e coach), Bruno Oliveira (Sumol+Compal) e Fábio Custódio (Alumni LDS).

Para além das talks, cada sessão integra uma dinâmica interativa, quizzes e momentos de networking. A participação é gratuita, mas requer inscrição prévia, a qual deve ser feita aqui.

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Fundo Ambiental pagou 80% dos apoios a compra de veículos elétricos de 2024

  • Lusa
  • 17 Abril 2025

“Arrancaram também os primeiros pagamentos do novo programa de 2025, que já recebeu 8.170 candidaturas e aprovou mais de 7.582 apoios”, adiantou o ministério do Ambiente.

O Fundo Ambiental pagou esta quinta-feira mais 1.596 candidaturas a apoio à compra de veículos elétricos, relativas a 2024, elevando as transferências feitas para 80% do total de candidaturas elegíveis, anunciou o Ministério do Ambiente.

Com os pagamentos realizados hoje, relativos a mais 1.596 candidaturas, o total de candidaturas pagas no âmbito deste aviso ascende 5.540 candidaturas, em relação a 6.871 candidaturas elegíveis”, avançou o ministério liderado por Maria da Graça Carvalho, em comunicado.

Com este novo lote de pagamentos atingiu-se 80% de candidaturas elegíveis pagas, sendo que, em março, os pagamentos feitos relativos a este aviso, que encerrou em 31 de dezembro de 2024, correspondiam a 56% das candidaturas elegíveis.

Segundo o Governo, com os pagamentos feitos esta quinta encontram-se agora pagos todos os apoios à aquisição de bicicletas de carga (tipologia 3) e 99,1% dos apoios para os veículos elétricos ligeiros de passageiros.

“Arrancaram também os primeiros pagamentos do novo programa de 2025, que já recebeu 8.170 candidaturas e aprovou mais de 7.582 apoios”, adiantou ainda o Ministério do Ambiente e Energia.

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Tarifas. CEO do grupo da Louis Vuitton é a favor de “uma zona de comércio livre” entre UE e EUA

  • Lusa
  • 17 Abril 2025

“Estas negociações são vitais para muitas empresas em França e, infelizmente, tenho a impressão de que os nossos amigos britânicos são mais concretos no progresso das negociações”, lamentou Arnault.

O presidente executivo (CEO) da LVMH apelou esta quinta-feira para que os líderes europeus resolvam “amigavelmente” as tensões comerciais entre a União Europeia e os Estados Unidos, dizendo-se a favor de “uma zona de comércio livre” entre ambos.

“Estas negociações são vitais para muitas empresas em França e, infelizmente, tenho a impressão de que os nossos amigos britânicos são mais concretos no progresso das negociações”, lamentou Bernard Arnault à margem da assembleia-geral Anual (AGM).

O grupo LVMH, número um mundial de artigos de luxo, realizou esta quinta a assembleia-geral anual num contexto delicado de queda das vendas, enquanto esperava um acordo sobre os direitos aduaneiros e procurava tranquilizar os acionistas sobre a sucessão de Bernard Arnault. “O ano de 2025 está a ter um início atribulado, se preferirem”, afirmou o presidente executivo do grupo.

“Até ao final de fevereiro, tudo correu muito bem, depois, deparámo-nos com uma situação geopolítica e económica mundial que foi virada do avesso por potenciais direitos aduaneiros e pelo agravamento das crises internacionais”, acrescentou. O grupo francês de artigos de luxo realiza 25% das suas vendas nos Estados Unidos e na terça-feira anunciou uma queda de 2% nas vendas do primeiro trimestre, para 20,3 mil milhões de euros.

“Temos absolutamente de chegar a um acordo, tal como os dirigentes de Bruxelas parecem estar a tentar chegar a um acordo para o automóvel alemão, é vital para a viticultura francesa”, insistiu Arnault. A LVMH realiza 34% das vendas dos seus vinhos e bebidas espirituosas (Dom Pérignon, Hennessy, Krug, etc.) nos Estados Unidos.

Se “acabarmos com direitos aduaneiros elevados (…) teremos de aumentar a nossa produção americana e não podemos dizer que a culpa é das empresas, a culpa será de Bruxelas se isto acontecer”, afirmou o empresário, que assistiu na primeira fila à tomada de posse de Donald Trump, em janeiro.

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FMI espera reduções “significativas” do crescimento, mas descarta recessão

Diretora-geral do FMI alerta que tarifas levarão a menos crescimento económico e que setores de alguns países podem ser inundados por importações baratas, enquanto outros sofrerão de escassez.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) alerta que a incerteza e as tarifas custam “caro” à economia, pelo que antecipa uma desaceleração do crescimento global. Contudo, descarta um cenário de recessão. Em simultâneo, admite que a guerra comercial se irá traduzir numa subida da inflação em alguns países.

No tradicional discurso que antecede as reuniões de primavera da instituição e do Banco Mundial, a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, considerou que a resiliência é novamente testada, desta vez, por um novo capítulo no sistema global de comércio, e que este “é como a água”: “quando os países colocam obstáculos na forma de barreiras tarifárias e não tarifárias, o fluxo desvia-se“, afirmou.

Alguns setores em alguns países podem ser inundados por importações baratas, outros podem sofrer escassez. O comércio continua, mas as interrupções geram custos“, acrescentou a diretora-geral do FMI, acrescentando que o fundo quantificará esse impacto no World Economic Outlook, que será divulgado na próxima terça-feira, 22 de abril.

Georgieva adianta que “as novas projeções de crescimento irão incluir reduções significativas, mas não recessão“. Serão ainda registados “aumentos nas previsões de inflação para alguns países“.

A responsável da instituição de Bretton Woods alerta que a incerteza elevada e prolongada aumenta o risco de stress no mercado financeiro. “No início deste mês, observámos movimentos incomuns em alguns mercados importantes de títulos e moedas. Vemos como, apesar da elevada incerteza, o dólar se desvalorizou e as curvas de juros dos títulos do Tesouro dos EUA ‘sorriram’ — não é o tipo de sorriso que se deseja ver. Tais movimentos devem ser interpretados como um alerta. Todos sofrem se as condições financeiras piorarem”, referiu.

Alguns setores em alguns países podem ser inundados por importações baratas, outros podem sofrer escassez. O comércio continua, mas as interrupções geram custos.

Kristalina Georgieva

Diretora-geral do FMI

Georgieva alertou ainda que a complexidade das cadeias de abastecimento modernas implica que bens importados alimentam uma ampla gama de produtos nacionais, pelo que o custo de um produto acabado pode ser afetado por tarifas em dezenas de países.

“Num mundo de tarifas bilaterais, cada uma das quais pode estar a subir ou descer, o planeamento torna-se difícil. O resultado? Navios no mar sem saber para que porto navegar, decisões de investimento adiadas, mercados financeiros voláteis, poupanças preventivas em alta. Quanto mais tempo a incerteza persistir, maior será o custo”, advertiu.

A diretora-geral do FMI realçou igualmente que o aumento das barreiras comerciais afeta antecipadamente o crescimento, argumentando que as tarifas não são pagas apenas pelos parceiros comerciais. Os importadores pagam parte com lucros menores e os consumidores pagam parte com preços mais altos. Ao aumentar o custo dos bens importados, as tarifas agem antecipadamente”, assinalou, considerando também que “o protecionismo corrói a produtividade a longo prazo”, sobretudo em economias de menor dimensão.

Kristalina Georgieva, diretora-geral do FMIBanco Mundial

União Europeia “precisa de menos restrições” ao comércio interno de serviços

Kristalina Georgieva recomenda ainda que a União Europeia (UE) avance com a união bancária e a união do mercado de capitais, ao mesmo tempo que faça progressos no mercado único. “A Europa precisa de menos restrições ao comércio interno de serviços“, apontou.

Ademais, a responsável do FMI vaticinou que “a expansão orçamental assertiva da Alemanha para facilitar os gastos com defesa e infraestrutura impulsionará a procura interna, assim como as políticas em toda a UE para melhorar a competitividade através do aprofundamento do mercado único”.

“Em conjunto, a flexibilização orçamental e uma integração mais forte impulsionariam o crescimento, aumentariam a resiliência e melhorariam os equilíbrios interno e externo”, argumentou.

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Lagarde: “Prontidão e agilidade” vão determinar decisões do BCE numa altura de “incerteza excecional”

Christine Lagarde sublinhou que, mais do que nunca, o BCE terá de depender de dados para navegar neste momento de extrema incerteza causada pela guerra comercial.

Num momento de “incerteza excecional” para as perspetivas económicas, provocada pela guerra comercial lançada pelos Estados Unidos, o Banco Central Europeu estará especialmente dependente de dados fiáveis, numa postura que será determinada pela prontidão e pela agilidade, afirmou esta quinta-feira a presidente da instituição, Christine Lagarde.

“As perspetivas económicas estão ensombradas por incerteza excecional“, afirmou Lagarde numa conferência de imprensa depois de o banco central ter cortado as taxas de juro em 25 pontos base pela sexta reunião seguida.

Em relação às tarifas aduaneiras impostas pela Administração Trump, Lagarde afirmou que o BCE sabe que se trata de um choque negativo na procura: “Podemos prever que terá algum impacto no crescimento, mas o impacto líquido na inflação só se tornará mais claro com o passar do tempo.”

Questionada repetidamente pelos jornalistas sobre a estratégia do banco central da Zona Euro durante esse período, Lagarde evitou dar pistas concretas. “Não vou comentar a direção da viagem, vou comentar o destino, que — como sabem — é o nosso objetivo de 2%”, respondeu a uma das perguntas.

A presidente do BCE reconheceu que a sua constante referência à dependência dos dados para o BCE tomar decisões “pode ser irritante” para alguns, mas sublinhou que, “mais do que nunca, agora temos de ser dependentes dos dados e temos de confiar em dados seguros e fiáveis”.

“Vamos estar particularmente atentos a tudo isso neste momento, e vamos decidir reunião a reunião, o que é certo é o destino”, adiantou.

Com esses dados na mão, a posição do BCE terá de ser determinada por dois atributos fundamentais, explicou a francesa. “E o primeiro é a prontidão, temos de estar atentos a todos os desenvolvimentos e, em particular, ao desenvolvimento desses novos choques e ser capaz de tomar as decisões adequadas”, disse. “Este é o primeiro. O segundo é a agilidade.”

Lagarde confirmou que o corte de 25 pontos base, que levou a taxa de facilidade de depósito para 2,25%, o nível mais baixo desde fevereiro de 2023, foi unânime no Conselho.

“Foram debatidas opções, mas não houve ninguém que defendesse um corte de 50 pontos base, por exemplo, pelo que 25 pontos base foi definitivamente o corte de taxas com o qual todos na sala concordaram”, sublinhou.

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