Pérez-Llorca reforça M&A, Private Equity e Imobiliário com a integração de Teresa Madeira Afonso

A Pérez-Llorca acaba de integrar Teresa Madeira Afonso como sócia da área de Imobiliário no seu escritório de Lisboa. Era sócia co-coordenadora da área de Imobiliário e Turismo da PLMJ.

A Pérez-Llorca acaba de integrar Teresa Madeira Afonso como sócia da área de Imobiliário no seu escritório de Lisboa. Com esta integração, a sociedade reforça as suas competências nas áreas de M&A, private equity e imobiliário.

Teresa Madeira Afonso tem quase vinte anos de experiência profissional em sociedades de advogados nacionais e internacionais, onde se especializou na assessoria jurídica nas áreas do imobiliário, turismo e direito societário. Antes de integrar a Pérez-Llorca, foi sócia co-coordenadora da área de Imobiliário e Turismo da PLMJ. “Desejamos à Teresa o maior sucesso no desafio que se segue na sua carreira e agradecemos o contributo que deu à PLMJ”, disse fonte oficial do escritório.

A sua atividade centra-se na assessoria a clientes nacionais e internacionais, entre os quais fundos de private equity, investidores institucionais e family offices, contando com experiência na assessoria a novos operadores no mercado imobiliário português.

A advogada é especializada em todos os aspetos das transações imobiliárias comerciais, com especial destaque em fusões e aquisições imobiliárias e nos serviços relacionados, tais como aquisições indiretas e alienações, financiamentos a prazo, desenvolvimentos greenfield e brownfield, arrendamentos comerciais e contratos de gestão hoteleira. Tem ainda uma vasta experiência em private equity no setor imobiliário, incluindo joint ventures, alianças estratégicas e plataformas de investimento. Acompanhou ainda processos de reestruturação, insolvência e recuperação de empresas, bem como operações de financiamento e de loan-to-own relacionadas com os setores imobiliário e turístico.

A sua experiência abrange diversos tipos de ativos, dos setores da hotelaria, retalho e logística. Acompanhou também o desenvolvimento de projetos agrícolas de transações para o setor agroalimentar ibérico.

Gonçalo Capela Godinho, Country Chair da Pérez-Llorca em Portugal, afirmou que “é com muito orgulho que damos as boas-vindas à Teresa. O seu profundo conhecimento do mercado e a sua experiência em transações complexas reforçam a nossa abordagem de full service e constituem um impulso estratégico para a sociedade. A sua integração consolida o crescimento do nosso escritório e a nossa capacidade de assessorar os nossos clientes nos seus projetos mais importantes em Portugal”.

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Warner Bros. Discovery divide-se em duas empresas. Grupo separa streaming e estúdios da televisão por cabo

  • + M
  • 9 Junho 2025

A separação acontece numa altura em que a Warner, assim como outras empresas do setor, assistem à perda de audiências e receitas nos canais televisivos a favor do streaming.

A Warner Bros. Discovery vai dividir-se em duas empresas independentes, separando o seu serviço de streaming HBO Max e os estúdios de cinema do negócio de televisão por cabo.

Assim, uma das empresas vai incluir a CNN, a TNT, a TBS e outros vários canais por cabo propriedade da Warner Bros. Discovery. Esta entidade denomina-se, por enquanto, Global Networks e deterá uma participação de até 20% na segunda entidade, que a Warner chama de Streaming & Studios, refere o The Wall Street Journal.

Esta mudança desfaz grande parte da fusão entre a Warner Media e a Discovery Communications de 2022, separando os principais filmes e programas televisivos da Warner dos reality shows e programas de não ficção da Discovery.

Esta separação acontece numa altura em que a Warner, assim como outras empresas do setor, assistem à perda de audiências e receitas dos canais televisivos a favor do streaming.

A Warner já tinha anunciado aos investidores no final do ano passado que estava a planear uma reestruturação em duas divisões operacionais. Esta segunda-feira divulgou então a separação, defendendo que a mesma permitirá gerar valor para os acionistas e proporcionar a cada uma das empresas uma maior agilidade perante um cenário de media em rápida transformação.

David Zaslav, CEO da Warner, será o presidente executivo da empresa de streaming e estúdios, enquanto Gunnar Wiedenfels, diretor financeiro do grupo, figurará como CEO da Global Networks.

Estamos a capacitar estas nossas marcas com o foco mais nítido e a flexibilidade estratégica de que precisam para competir de forma mais eficaz no cenário de media em evolução atual”, refere Zaslav citado em comunicado.

Uma parte significativa da dívida de aproximadamente 34 mil milhões de dólares (cerca de 29,7 mil milhões de euros) da Warner permanecerá no balanço da Global Networks, que atualmente gera mais receita e tem um fluxo de caixa mais expressivo que a Streaming & Studios, refere o Wall Street Journal. Embora a receita dos canais de televisão por cabo tenham caído 6% no último trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, estas ainda foram a maior geradora de receita da Warner.

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Indústrias, luz, gás e água com taxa de juro mais baixa no 1.º trimestre

  • Lusa
  • 9 Junho 2025

Nova série do Banco de Portugal com as taxas de juro nos novos empréstimos a empresas, por setor de atividade, mostra que a indústria e as "utilities" pagaram juro mais baixo, de 3,98%, no trimestre.

Os setores das indústrias, eletricidade, gás e água têm a taxa de juro mais baixa, para os novos empréstimos, entre as empresas não financeiras, segundo os dados que o Banco de Portugal passou esta segunda-feira a divulgar.

O BdP tem agora disponível um novo conjunto de dados que diz respeito às estatísticas de taxas de juro praticadas pelos bancos residentes nos novos empréstimos a empresas portuguesas, agregadas por setor de atividade económica.

Segundo esta informação, que será atualizada trimestralmente, foi nos setores das indústrias, eletricidade, gás e água que se praticou a taxa de juro acordada anualizada (TAA) mais baixa, de 3,98%, no primeiro trimestre do ano.

Seguiram-se as sedes sociais, com uma taxa de 4,12%, e o comércio, transportes e alojamento com 4,18%.

Já os novos empréstimos para empresas do setor da construção e atividades imobiliárias registaram uma taxa de juro de 4,25% e as restantes atividades das empresas não financeiras obtiveram uma TAA de 4,32%.

O BdP disponibiliza também dados referentes ao saldo de empréstimos a empresas não financeiras, que é mais elevado nos setores do comércio, transportes e alojamento (24,2 mil milhões de euros), de acordo com as estatísticas de abril.

É também nessa área que se verifica o maior número de devedores, atingindo os 92,6 mil em abril.

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Exportações chinesas para os EUA afundam 34,5% em maio numa queda sem precedentes desde a Covid-19

Em plena guerra comercial, as exportações da China para os EUA mergulham 35% em maio, batendo recorde negativo. A Europa, discretamente, transforma a crise sino-americana em oportunidade.

As exportações da China para os EUA registaram em maio a maior queda anual desde fevereiro de 2020 quando “rebentou” a pandemia de Covid-19, com uma correção homóloga de 35%, segundo dados oficiais divulgados esta segunda-feira pelas autoridades aduaneiras chinesas.

Este tombo representa um agravamento significativo, mesmo face à queda de 21% registada em abril, evidenciando o impacto da guerra comercial desencadeada pela Administração de Donald Trump.

Os números são particularmente significativos quando se considera que a última vez que as exportações chinesas para território americano sofreram uma contração desta magnitude foi durante os primeiros meses da pandemia, quando as cadeias de abastecimento globais ficaram literalmente paralisadas.

A guerra comercial entre os EUA e a China está a beneficiar outros parceiros comerciais da China, particularmente a União Europeia, que fica espelhada por uma subida de 2,9% das trocas comerciais entre a China e a União Europeia neste período.

Em termos absolutos, a China exportou apenas 28,8 mil de dólares para os EUA em maio, comparativamente aos 44 mil milhões de dólares no mesmo período do ano anterior.

Esta derrocada ocorre paradoxalmente num contexto em que Pequim e Washington anunciaram em maio uma trégua temporária de 90 dias no conflito tarifário, com ambos os países a acordarem reduzir substancialmente as taxas alfandegárias que se tinham escalado para níveis estratosféricos. No entanto, mesmo com este aliviar de tensão, as tarifas americanas sobre produtos chineses mantêm-se nos 30%, um patamar ainda assim historicamente elevado.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Europa beneficia da guerra comercial sino-americana

Uma análise mais abrangente dos primeiros cinco meses do ano revela como a guerra comercial entre os EUA e a China está a beneficiar outros parceiros comerciais da China, particularmente a União Europeia.

Segundo os dados oficiais chineses, a União Europeia consolidou-se como o segundo maior parceiro comercial da China entre janeiro e maio, com trocas bilaterais no valor de 2,3 biliões de yuan (cerca de 315 mil milhões de euros), representando um crescimento de 2,9%.

Mais significativo ainda é o contraste com os EUA: enquanto as exportações chinesas para a União Europeia cresceram 7,7% nos primeiros cinco meses do ano, atingindo 1,57 biliões de yuan, as exportações para os EUA contraíram 8,7%, ficando-se pelos 1,27 biliões de yuan. Esta divergência coloca os EUA apenas na terceira posição entre os parceiros comerciais da China, com um peso de 9,6% no comércio externo chinês, contra os 12,8% da União europeia, revelam os dados do Governo chinês.

Os dados sugerem que, apesar da trégua temporária anunciada e das conversações em curso em Londres durante esta semana entre representantes comerciais de ambos os países, as cicatrizes da guerra comercial podem ser mais duradouras do que inicialmente antecipado.

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Carlos Moedas pede reunião “com carater de urgência” à nova ministra da Administração Interna

  • Lusa
  • 9 Junho 2025

Carlos Moedas pediu uma reunião "com caráter de urgência" à nova ministra da Administração Interna, devido à "situação de insegurança e violência" vividas na cidade.

Devido à situação de insegurança e violência vividos nos tempos mais recentes na cidade de Lisboa, serve a presente para solicitar (…), com caráter de urgência, uma reunião”, para se encontrarem “medidas com efeitos imediatos que possam responder aos problemas de forma eficaz”, pode ler-se na missiva enviada pelo presidente da Câmara de Lisboa à nova ministra da Administração Interna.

Endereçada a Maria Lúcia Amaral, a carta de Carlos Moedas começa por felicitar a nova ministra da Administração Interna pela sua missão, considerando que, “conhecendo a sua vasta experiência”, a responsável é “uma fonte de esperança” face aos desafios que a cidade tem pela frente.

Devido à situação de insegurança e violência vividos nos tempos mais recentes na cidade de Lisboa, serve a presente para solicitar (…), com caráter de urgência, uma reunião (…).

Carlos Moedas

Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

O autarca sublinha também a necessidade para que os desafios sejam enfrentados com “uma visão humanista, mas ao mesmo tempo realista das necessidades que uma capital como Lisboa enfrenta”.

Carlos Moedas lembra ainda o facto de a autarquia, “não tendo competência direta nas questões relacionadas com a segurança”, estar disponível para colaborar em todos os aspetos que sejam necessários.

O presidente da autarquia tem alertado para a importância do policiamento de proximidade na cidade, tendo vindo a assinalar um aumento da perceção de criminalidade e pedido reforços da PSP e mais poderes para a Polícia Municipal.

Carlos Moedas chegou a pedir ao MAI anterior a instalação de vídeo proteção em zonas da cidade como Martim Moniz, Mouraria, Arroios, São Domingos de Benfica e Avenida da Liberdade.

Lisboa dispõe, atualmente, de 64 câmaras de videovigilância na cidade.

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Chega apresenta proposta para agravar penas contra “ocupas” e acelerar desocupação de imóveis

Partido propõe penas de prisão de três a cinco anos para quem ocupe um imóvel ilegalmente e acelerar a desocupação do imóvel. Em casos de flagrante delito, Chega defende desocupação imediata.

O Chega apresentou um projeto de lei que visa agravar as penas para quem ocupe ilegalmente imóveis alheios e garantir que estes casos têm uma resposta mais rápida, com os processos julgados em processo sumário. O partido propõe que o Ministério Público dê aos “ocupas” um prazo de 48 horas para provar que podem permanecer no imóvel e, caso não o façam, seja dada ordem imediata de desocupação. Em casos de flagrante delito, a desocupação deve ser imediata.

“São sobejamente conhecidos os desmandos que têm sido cometidos nos últimos meses, principalmente na zona da Grande Lisboa, que puseram em evidência vários casos de total desrespeito pelo direito de propriedade sobre bens imóveis alheios“, começa por justificar o partido liderado por André Ventura, no projeto de lei que entrou esta segunda-feira na Assembleia da República.

O partido defende que “a celeridade é essencial para o combate a estas práticas criminosas” e a vítima deve apresentar queixa. “Quando fizer acompanhar a sua queixa de requerimento em que peça a imediata desocupação do imóvel, o Ministério Público notifica o ocupante para, no prazo de 48 horas, comprovar a existência de título que lhe atribua a posse do imóvel, ou comprovar que a permanência assenta no espírito de liberalidade ou na tolerância do proprietário ou possuidor real”. “Caso o não consiga fazer, a decisão condenatória deverá logo determinar a imediata desocupação do imóvel, com a correspondente emissão de mandado para o efeito”.

Nas situações em que a ocupação seja praticada em flagrante delito, ou seja, “quando a ocupação tenha tido início no período de 48 horas que antecedeu a apresentação de queixa”, o Chega propõe que o Ministério Público emita “logo o correspondente mandado para a desocupação imediata“.

“Entende o Chega que, neste tipo de crime, a rapidez do julgamento pelo Estado é essencial para criar nos cidadãos a convicção de que ocupar os bens imóveis de terceiro é um crime”, propondo assim um agravamento das penas, através de uma alteração do artigo 215.º do Código Penal.

Em primeiro lugar, o Chega propõe que os casos em que haja ocupação de imóveis alheios, por meio de violência ou ameaça grave, sejam punidos com a “aplicação de uma pena de prisão de 3 a 5 anos, ou de prisão até 3 anos, com multa em alternativa, se for levada a cabo sem violência”.

Por outro lado, o partido quer ainda introduzir dois novos artigos na lei, prevendo que “quem, sem título válido, ocupar coisa imóvel alheia que não lhe tenha ficado disponível ao abrigo de liberalidade ou de tolerância do respetivo proprietário ou possuidor real, com a intenção de exercer direito de propriedade, posse, uso ou servidão não tutelados por lei, sentença ou ato administrativo, é punido com pena de prisão até 3 anos ou de multa até 360 dias”.

Por fim, “as penas previstas nos números anteriores são agravadas em um terço, no seu limite mínimo, quando as condutas ali previstas forem praticadas com a intenção de obter vantagem patrimonial, para si ou para terceiro, ou quando o crime for praticado conjuntamente por duas ou mais pessoas”. Este novo artigo tem como objetivo desincentivas práticas em que os “ocupas” pretendam exigir dinheiro para sair do imóvel.

Nos últimos meses houve notícias de alguns casos pontuais de imóveis ocupados, o que levou a Iniciativa Liberal a entrar com uma proposta semelhante à que é agora entregue pelo Chega, em fevereiro, ainda antes da queda do Governo. O partido então liderado por Rui Rocha propunha um aumento da pena de prisão de dois para três anos ou pena de multa dos atuais 240 para 360 dias, assim como uma resposta mais rápida para os ocupantes desocuparem o imóvel.

Os “ocupas” têm sido um problema grave em Espanha, onde muitos proprietários se veem impedidos de reaver a posse dos seus imóveis, mesmo quando é comprovado que se está perante uma ocupação ilegal.

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Transformar o erro em oportunidade: Um desafio Organizacional

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  • 9 Junho 2025

Já cometeu um erro hoje?

Como se costuma dizer, errar é humano – no entanto, na maioria das situações, admitir um erro continua a ser quase um ato de coragem.

Para prosperar num cenário que exige transformação, inovação e foco na melhoria contínua, é essencial testar, experimentar e, inevitavelmente, falhar em algumas dessas tentativas. O erro deve, e faz parte de uma cultura que valoriza o desenvolvimento.

Mais do que algo a evitar, o erro deve ser encarado como um catalisador da aprendizagem e da inovação. Contudo, quando acontece, tendemos a adotar uma postura defensiva e a procurar justificações, ao invés de analisarmos de forma objetiva e construtiva o que correu mal.

Sofia Navarro, Senior Consultant, People Consulting

Porque temos tanta dificuldade em aceitar o erro? Desde cedo somos condicionados a associar o erro a uma falha – um sinal de incompetência, desvio de princípios ou até falta de cuidado. O nosso sistema educativo, valoriza quem acerta, em detrimento de quem questiona, explora e experimenta.

Nas Organizações, este tipo de condicionamento ganha outra dimensão: o erro pode ser visto como uma ameaça à reputação e credibilidade de quem o comete, tornando-se um risco para a segurança profissional.

As Organizações têm, por isso, um papel fundamental na criação de ambientes onde os colaboradores se sintam seguros para levantar dúvidas, propor novas abordagens e testá-las. Isso implica que, no momento do erro, a resposta organizacional esteja alinhada com uma cultura que valoriza a aprendizagem e a melhoria contínua, reconhecendo-o como parte do progresso.

Mudar esta relação com o erro – que nos acompanha desde cedo – é um processo desafiante, mas essencial.

Que boas práticas podem as Organizações e os seus líderes adotar?

1. Redefinir o erro

Nem todos os erros são iguais, nem devem ter o mesmo peso. Segundo Amy Edmondson, professora na Harvard Business School, existem três categorias principais:

a. Erros básicos: simples, evitáveis e geralmente causados por distração.

b. Erros complexos: resultam de múltiplas causas e ocorrem em ambientes pouco claros e dinâmicos.

c. Erros inteligentes: surgem de tentativas deliberadas para alcançar um novo objetivo.

Este modelo pode ser útil para distinguir e mapear os tipos de erros que ocorrem na equipa, permitindo desenvolver uma resposta mais justa e adequada aos mesmos.

2. Falar abertamente sobre os erros

Criar espaços e rituais onde os erros possam ser discutidos abertamente ajuda as equipas a compreender o que é aceitável e o que deve ser evitado. Além disso, o Líder tem um papel fundamental na facilitação da aprendizagem relativamente ao erro e evita a repetição dos mesmos erros.

3. Implementar procedimentos de validação

Checklists e rotinas bem definidas reduzem a ocorrência de erros básicos e asseguram a maior consistência na execução das tarefas do dia-a-dia.

4. Clarificar expectativas e reforçar responsabilidade

Estabelecer claramente o que se espera de cada função reduz ambiguidades e aumenta o sentido de compromisso. Quando há clareza sobre os papéis e os limites do erro aceitável, as pessoas sentem-se mais seguras para agir com responsabilidade.

5. Liderar com autenticidade e empatia

Já pensou no impacto que tem na sua equipa quando admite os seus próprios erros? Demonstrar vulnerabilidade ajuda a reforçar a confiança e promove uma cultura de abertura, sem comprometer a autoridade. Além disso, liderar com empatia – procurando compreender as causas profundas dos erros – cria um ambiente de segurança psicológica. Nesse ambiente, as pessoas sentem-se encorajadas a partilhar, a aprender e a evoluir.

O segredo das Organizações inovadoras e competitivas não está em evitar o erro a todo o custo, mas sim em saber gerir o erro de forma construtiva. Quando o erro é tratado como uma oportunidade de crescimento — e não como motivo de punição — as pessoas sentem-se encorajadas a experimentar, a melhorar e a contribuir com todo o seu potencial. É nesse espaço de confiança e evolução contínua que a verdadeira inovação acontece.

Sofia Navarro, Senior Consultant, People Consulting.

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Mark Read abandona liderança da WPP até ao final do ano

  • + M
  • 9 Junho 2025

O CEO, que assumiu a liderança da WPP em 2018, deixa o cargo no final do ano, após mais de três décadas no grupo. O conselho de administração vai procurar um sucessor até lá.

Mark Read, CEO da WPP, anunciou esta segunda-feira que vai deixar a liderança do grupo. A saída acontece após mais de três décadas na WPP, tendo quase sete sido passados na liderança do grupo. Mark Read vai permanecer como diretor executivo do grupo até o final do ano, enquanto o conselho de administração procura o seu sucessor, refere o Financial Times.

Durante a liderança de Read, o preço das ações da WPP caia para cerca de metade, enquanto a empresa tem vindo a lutar contra o crescimento da tecnologia de IA que ajuda as empresas a automatizar a criação de anúncios. As ações da WPP estão a cair 1,43% na bolsa de Londres, para 550,6 pence.

O presidente do conselho de administração da WPP agradeceu a Mark Read as suas contribuições para o grupo “não apenas como CEO, mas ao longo de seus mais de 30 anos de liderança e serviços prestados ao grupo”. “Durante esse período, desempenhou um papel fundamental na transformação do grupo líder global em serviços de marketing, com recursos avançados de IA, dados e tecnologia, presença global e talento criativo incomparável, preparando a WPP para o sucesso a longo prazo”, diz Philip Jansen, citado em comunicado.

Por sua vez, Mark Read refere sentir que este “é o momento certo para entregar a liderança”. “Estou animado por explorar o próximo capítulo da minha vida e só posso agradecer a todas as pessoas brilhantes com quem tive a sorte de trabalhar nos últimos 30 anos e que tornaram possível o enorme progresso que alcançámos juntos. Gostaria também de agradecer ao Philip Jansen e ao restante conselho pelo apoio constante e espero apoiá-los na transição para o meu sucessor nos próximos meses”, afirma.

A WPP perdeu no ano passado o estatuto de maior grupo de publicidade a nível global, em termos de faturação, para a Publicis, ao mesmo tempo que viu as suas duas maiores rivais norte-americanas — a Omnicom e a IPG — anunciarem planos de fusão. A WPP, o maior grupo de publicidade do Reino Unido, conta com uma faturação de cerca de 15 mil milhões de libras (cerca de 17,8 mil milhões de euros) e mais de 100 mil funcionários a nível global.

Read assumiu a liderança do grupo em 2018, reformulando o grupo ao longo do seu período à frente do negócio, fundindo agências e vendendo outras. No entanto, as ações perderam mais de um quarto do seu valor só no ano passado, à medida que plataformas tecnológicas como a Google a Meta ou a Amazon se têm autonomizado e ganho predominância no setor da publicidade.

A Meta, dona do Facebook e Instagram, disse na semana passada que pretende automatizar totalmente a criação de anúncios usando inteligência artificial, até 2026, por exemplo.

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Exportações caem 5,7% em abril. Vendas para Espanha penalizam indicador

Um mês depois de Administração Trump ter imposto tarifas às exportações de aço, as vendas de Portugal para terras do 'Tio Sam' aumentaram 2,4%.

As exportações sofreram uma contração de 5,7% em abril, em termos homólogos, segundo a estimativa rápida do comércio internacional de bens do INE. A quebra das vendas de combustíveis é a grande responsável por este desempenho e Espanha é o país que mais penalizou este indicador. Um mês depois de Administração Trump ter imposto tarifas às exportações de aço, as vendas de Portugal para terras do ‘Tio Sam’ aumentaram 2,4%.

“Em abril de 2025, as exportações de bens registaram uma variação homóloga nominal de -5,7% (+0,1%, em março de 2025)”, explica o INE. É preciso recuar a março de 2024 para encontrar uma quebra mais expressiva (-13,4%), na altura também explicada pelos combustíveis. “Quando excluídas as transações TTE — ou seja, com vista a ou na sequência de trabalhos por encomenda (sem transferência de propriedade) –, o decréscimo das exportações foi superior, -7,2% face ao período homólogo (+1,2%, em março de 2025)”, explica o INE.

Mas, se forem excluídas as exportações de combustíveis e lubrificantes, o decréscimo das exportações foi menor, ou seja, uma quebra de 3% (+0,3%, em março de 2025), em resultado da diminuição expressiva nas transações desta categoria de produtos”, explica o INE. A diminuição das exportações de combustíveis e lubrificantes (-32,9%) é explicada por um efeito base, mas também pela diminuição dos preços desta categoria de produtos (-13,4%).

Em cadeia, as exportações diminuíram 4,8% em abril (-6,5%, em março de 2025).

Já as importações aumentaram 2,4% em abril, em termos homólogos, segundo a estimativa rápida. Assim, o défice da balança comercial de bens agravou-se em 614 milhões de euros, face ao mesmo mês de 2024, atingindo os 3.018 milhões de euros em abril de 2025.

No entanto, “quando excluídas as transações TTE, ou seja, com vista a ou na sequência de trabalhos por encomenda (sem transferência de propriedade), as importações diminuíram 2,8% (+7,9%, em março de 2025)”, detalha o instituto de estatística. Excluindo combustíveis e lubrificantes, registou-se um acréscimo de 5,5% nas importações de abril de 2025 (+8,4%, em março de 2025) e, tal como nas exportações, os preços das importações continuam a registar uma variação negativa, -1,6%.

Face ao mês anterior, as importações aumentaram 2,3% em abril (-0,2% em março de 2025).

No capítulo das importações o destaque vai para a Irlanda porque registaram um salto de 792,2%, “evidenciando-se os fornecimentos industriais, nomeadamente produtos químicos, correspondente, em grande parte, a transações com vista a trabalho por encomenda (sem transferência de propriedade)”, explica o INE.

Em abril, e tendo em conta os principais países parceiros do ano anterior, o destaque vai para a diminuição das exportações para a Espanha (-3,1%), maioritariamente na categoria de fornecimentos industriais (-8,7%), para os Países Baixos (-15,6%), essencialmente, combustíveis e lubrificantes (-65,8%) e fornecimentos industriais (-22,2%), e para Itália (-9,5%) com a diminuição do material de transporte (-36,3%).

Já quanto aos Estados Unidos, a que o INE dedica um destaque especial, os primeiros dados de 2025 revelam que este parceiro comercial foi o destino de 6,2% das exportações (em 2024 o valor foi de 6,7%) e a origem de 2,1% das importações nacionais (2,2%, no ano passado). “Com a eleição da nova Administração dos Estados Unidos no início de 2025, a imposição de tarifas aduaneiras às transações provenientes da União Europeia, têm trazido novos desafios aos Estados-membros”, justifica o INE.

Nos últimos anos, as transações sem transferência de propriedade (TTE, com vista a ou na sequência de trabalhos por encomenda) têm apresentado aumentos significativos, em ambos os fluxos e os EUA não são exceção. No primeiro trimestre de 2025, as exportações TTE com destino aos Estados Unidos atingiram 32,2% e as importações 5,9%. “Em 2024, as TTE representaram 18,6% das exportações portuguesas para os Estados Unidos, diminuindo 2,5 p.p. face ao ano anterior (21,1%, o valor mais elevado desde 2018). Nas importações este aumento foi bastante menos expressivo, +1,7 p.p., para 3,0% em 2024”, contextualiza o INE.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Custos de construção sobem 3,7% em abril. Preço dos materiais acelera

A subida dos custos de construção de casas novas é pressionada, sobretudo, pelo aumento de 6,8% dos custos com a mão-de-obra, mas, ao contrário destes, o preço dos materiais está a acelerar.

Os custos de construção de habitação nova aumentaram 3,7% em abril, face ao mesmo mês de 2024, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo gabinete estatístico, o custo da mão-de-obra teve uma subida homóloga de 6,8%, menos 0,6 pontos percentuais do que em março.

Já os preços dos materiais apresentaram uma variação de 1,2%, acelerando face à subida de 1% registada no mês anterior.

O custo da mão-de-obra contribuiu com três pontos percentuais (3,3 no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova e os materiais registaram um contributo de 0,7 pontos percentuais (0,5 em março), explica o INE.

Os vidros e espelhos, com uma subida de cerca de 20%, foram os materiais que mais influenciaram positivamente a variação agregada do preço, seguido dos materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização e os artigos sanitários, com uma subida de cerca de 10%.

Por outro lado, as madeiras e derivados de madeira, a chapa de aço macio e galvanizada registaram uma queda de cerca de 10% face ao período homólogo.

Na comparação em cadeia, a variação dos custos de construção foi de 0,6% em abril, uma subida de 0,2 pontos percentuais face ao registado no mês anterior, tendo o custo dos materiais subido 0,6% e o da mão-de-obra 0,7%.

(Notícia atualizada às 11h52 com mais informação)

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Fusões e aquisições caem 25% até maio

Nos primeiros cinco meses do ano, registaram-se 198 operações de M&A em Portugal. A compra da francesa Verescence pela Draycott e Movendo Capital foi o negócio em destaque no mês passado.

O mercado transacional continua a cair em Portugal. Entre janeiro e maio, concretizaram-se 198 negócios de fusões e aquisições (M&A), o que representa uma queda de 25% em relação aos mesmos cinco meses de 2024.

Estas operações totalizaram 2,7 mil milhões de euros e, embora menos de metade (42%) tenha os preços publicados, significa uma diminuição homóloga de 51% no capital mobilizado, de acordo com os dados divulgados pela TTR Data.

Analisando apenas o mês passado, foram registadas 36 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, por um preço de 1,1 mil milhões de euros. Os valores representam também uma queda homóloga nas duas vertentes, tendo em conta que em maio de 2024 foram 42 negócios de 1,7 mil milhões de euros.

O negócio do mês foi a aquisição da francesa Verescence, pela Draycott e Movendo Capital, por 490 milhões de euros, segundo a escolha dos analistas da TTR Data. A compra da empresa de frascos para cremes e perfumes foi assessorada pela PLEN e Vieira de Almeida (VdA) e levou o escritório de Paula Gomes Freire a liderar o ranking em valor, sendo que em número encabeça a Cuatrecasas (17).

Mais uma vez, o setor de imobiliário mantém-se como o mais ativo em 2025, com 34 transações neste período, seguido pelo tecnológico – aqui designado de Internet, Software e Serviços de TI – com 23 operações.

No âmbito transfronteiriço (cross-border), Espanha e Estados Unidos foram os países que fizeram o maior número de investimentos em Portugal no período, contabilizando 23 e 12 transações, respetivamente. Na mesma linha, as empresas portuguesas escolheram Espanha e Estados Unidos como principal destino de investimento, com 10 e oito transações, pela mesma ordem.

Nestes primeiros cinco meses de 2025, foram contabilizadas 26 transações de private equity, representando uma contração de 10% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2024. Quanto ao capital de risco (venture capital), foram realizadas 39 rondas de investimento – menos 40% – num total de 261 milhões de euros.

No segmento de compra de ativos (asset acquisitions), houve 49 transações – número 19% inferior ao do ano passado – com um valor de 896 milhões de euros.

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Euribor cai a três meses e sobe a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 9 Junho 2025

Com as alterações desta segunda-feira, a taxa a três meses, que caiu para 1,955%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,053%) e a 12 meses (2,088%).

A Euribor voltou esta segunda-feira a cair a três meses, regressando à tendência verificada antes da última sessão, mas subiu a seis e a 12 meses. Com estas alterações, a taxa a três meses, que caiu para 1,955%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,053%) e a 12 meses (2,088%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu esta segunda-feira, ao ser fixada em 2,053%, mais 0,017 pontos. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a abril indicam que a Euribor a seis meses representava 37,61% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,46% e 25,60%, respetivamente.

  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também subiu, ao ser fixada em 2,088%, mais 0,047 pontos do que na sexta-feira.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que está abaixo de 2% desde 30 de maio passado, caiu para 1,955%, menos 0,004 pontos.

O Banco Central Europeu (BCE) reuniu-se na semana passada em Frankfurt, Alemanha, e desceu as taxas de juro em 0,25 pontos base, tendo a principal taxa diretora caído para 2%.

Esta descida foi a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, deverá ser a última deste ano.

A próxima reunião de política monetária do BCE está marcada para 23 e 24 de julho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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